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O PODEROSO TESTEMUNHO DA IGREJA

Por Rodrigo Gonçalez

Texto base:​​ ​Apocalipse 11.3-13

INTRODUÇÃO

Apocalipse é um livro a ser lido, estudado e admirado pela Igreja, pois é a


revelação do próprio Senhor Jesus Cristo à nós (1.1). Essa revelação foi
concedida a Jesus Cristo por Deus Pai, que o transmitiu ao seu anjo. Este,
entrega a mensagem a João, o apóstolo amado, enquanto preso na ​Ilha de
Patmos​ por causa da perseguição do Evangelho.

Lemos nos versículos 1:12,13,20 e 5:5 deste livro que tanto a igreja como a
história estão sob total o controle de Jesus Cristo. A história não caminha
para o caos nem está dando voltas cíclicas, mas caminha para um fim glorioso
da vitória completa de Cristo e da sua amada Igreja.

Este livro trata das coisas que em breve hão de acontecer. Entendemos aqui
que no decorrer do livro a narrativa percorre o passado, o presente e o futuro
da Igreja. Do passado porque ele resgata o nascimento, a morte e a
ressurreição do Senhor Jesus. Isso significa que o Apocalipse é um livro
contemporâneo (para ontem, hoje e amanhã), que se aplica em todas as eras.
Assim, o presente e o futuro são construídos sobre o sólido fundamento do
futuro da Igreja.

E a própria revelação do livro nos incentiva no seu terceiro versículo:


“Bem-aventurados [felizes] aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras
da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo”
(1.3). Grifemos o adjetivo “felizes”, e os verbos consecutivos “leem”, “ouvem” e
“guardam”, tudo isso por um motivo: “o tempo está próximo”.

Apesar do que as pessoas dizem, ele é um livro bastante simples, e geralmente


sua mensagem deseja ser simples, assim como a mensagem condescendente
dos evangelhos e das cartas de Paulo. Isso não nos exime do estudo
aprofundado, banhado de muita oração e devoção.

Ele é um livro de otimismo e alegria, trazendo para a igreja uma mensagem de


esperança para a Noiva do Cordeiro. Para isso, o livro utiliza-se de uma
linguagem poética, que deve ser lido e entendido de forma figurada. Por
exemplo: os 7 espíritos de Deus, as 7 igrejas, 7 taças da ira, os 144 mil salvos, o
milênio, e os dias são utilizados em linguagem simbólica, e devem ser
entendidos dessa forma.

O tema do livro de Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua igreja sobre


Satanás e seus seguidores. O seu propósito é mostrar que as coisas não são
como parecem ser, ou seja, o diabo, o mundo, o anticristo, o falso profeta e
todos os ímpios perecerão, mas a igreja triunfará. Cristo é sempre
apresentado como o supremo Vencedor e conquistador. Ele triunfa sobre a
morte, o inferno, o dragão, a besta, o falso profeta, a babilônia e os ímpios. A
igreja que tem sido perseguida ao longo dos séculos, mesmo suportando
martírio também é vencedora juntos com o seu Rei. Os juízos de Deus
mandados para a terra são uma resposta de Deus às orações dos santos.

Um detalhe importante: o livro do Apocalipse é dividido em 7 partes


diferentes (chamadas de seções paralelas), que conta a mesma história sob 7
diferentes aspectos, as quais estão divididas em dois grandes períodos (1-11) e
(12-22). A primeira descreve a perseguição do mundo e ímpios e a segunda a
perseguição do dragão e seus agentes.

Sintetizemos:

1) Primeira Seção (1-3) - Os sete candeeiros: Cristo tem o controle da


igreja em suas mãos, Ele morre, ressuscita e promete retorno;

​ risto tem o controle da história


2) Segunda Seção (4-7) - Os sete selos: C
em suas mãos; esta é uma reiteração da primeira seção. Sua revelação vai do
princípio ao fim dos tempos, ao juízo final.

3) Terceira Seção (8-11) - As sete trombetas: A igreja vingada,


protegida e vitoriosa. A ira de Deus contra o mundo pecador.

4) Quarta Seção (12-14) - A tríade do mal: novamente voltamos ao


início, ao nascimento de Cristo. Depois vem a perseguição do Dragão a Cristo
e à igreja. Ele levanta a besta e o falso profeta. Finalmente, vem a cena do
juízo final.
5) Quinta Seção (15-16) - As sete taças da ira: representando a
visitação final da ira de Deus sobre os que permanecem impenitentes.

6) Sexta Seção (17-19) -​ A derrota dos agentes do Dragão.

7) Sétima Seção (20-22) - o Reinado de Cristo com as almas do santos no


céu e não o milênio na terra depois da segunda vinda, uma vez que
entendemos que o milênio é o reinado do Senhor Jesus Cristo. Nosso Deus
reina eternamente!

1. O PERÍODO DE TEMPO

O capítulo 11 é um interlúdio entre a sexta e a sétima trombeta.

Essas duas testemunhas não são duas pessoas. Alguns julgam ser Moisés e
Elias (representando a lei e os profetas), mas isso não é verdade. Todo o
esforço de identificar possíveis profetas é vão e falacioso. Elas representam a
Igreja. Esta, testemunha e confessa por meio da pregação da Palavra de Deus
e da ministração dos sacramentos que, na Nova aliança, constituem o Batismo
e a Ceia do Senhor.

A Igreja Universal (Católica), simbolizada pelas duas testemunhas, é invisível,


e consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que
ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça. Uma vez
reunidos sob a autoridade do Senhor Jesus, essa igreja é alimentada e
sustentada pela pregação da Palavra e ministração dos sacramentos.
Constitui-se como casa e família de Deus, a qual traz a realidade do Reino de
Cristo ao mundo. Este Reino não é físico, mas espiritual. Não é comida, e nem
bebida: mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 14.17).

A Igreja Visível, aquela perceptível por meio de congregações, possuem


membros da Igreja Invisível. Porém, elas estão sujeitas à contaminação do
erro. Algumas têm se degenerado a tal ponto de não serem mais igrejas de
Cristo, mas sinagogas de Satanás. Apesar disso, sabemos o joio cresce em
meio ao trigo. Portanto, mesmo em meio à corrupção, a Igreja Triunfante
adora ao Senhor por intermédio do poder do Espírito Santo, é santificada e
limpa pela Palavra e recebe alimento espiritual também pela ministração do
sacramento da Ceia.

Segundo o texto da profecia, esta Igreja poderosa e triunfante profetiza por


1.260 dias, um período de tempo simbólico, longo, em que a Palavra de Deus
é pregada e anunciada ao mundo todo. Esse período é entre a primeira e a
segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. Em outras partes do livro, o profeta
João faz a citação desse mesmo período referente a 42 semanas, ou em outra
passagens “dois tempos, um tempo e metade de um tempo”. No livro do
Apocalipse, por vezes o tempo completo da reinado da Igreja é descrito como
“meia semana”, ou “três dias e meio”. Durante esse tempo, a Igreja tem
grande autoridade, dada pelo Senhor Jesus Cristo, que entregou as chaves do
Reino dos céus para ela.

Ao constituir a sua própria Igreja, o Senhor Jesus lançou os seus alicerces


sobre uma afirmação poderosa, conforme o texto:

“​Indo Jesus para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos:


Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem:
João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas
vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro,
disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou:
Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to
revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és
Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno
não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que
ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá
sido desligado nos céus”​ (Mateus 16.13-19).

Essa é a autoridade do próprio Cristo, que tem toda autoridade nos céus e na
terra. A ineficácia do Evangelho, portanto, está em não pregá-lo. Pregar o
Evangelho é garantia de sucesso. Se nós queremos ver um Evangelho sem
poder, basta nos calarmos. Nada acontecerá. Mas, a partir do momento que o
poderoso Evangelho é anunciado, pregado e ensinado, o Reino de Deus é
estabelecido poderosamente. A Palavra alcança os eleitos pelo poder do
Espírito Santo. A Igreja triunfa e avança.

Quando pregamos o Evangelho de forma ineficaz, acrescentando ou


suprimindo verdades nele contidas, estamos adulterando e pervertendo a
Verdade de Deus. Isso torna toda a mensagem inútil e vazia de significado. O
grande problema da igreja brasileira hoje é exatamente que estamos nos
embriagando com uma mensagem que contém mentira misturada com a
verdade. Mas, será que nós beberíamos um copo de água com apenas uma
ínfima gota de veneno? Creio que não. Mas, fazemos isso, domingo a
domingo, culto após culto, em muitas igrejas de nossa nação. Vale ressaltar
que, na grande maioria dessas igrejas, é “meio copo de água para meio de
veneno”. Por isso, somos tão ineficazes como uma nação cristã, assolada pela
violência, corrupção e menosprezo pela verdade do Evangelho.

2. A IGREJA INDESTRUTÍVEL

A Igreja do Senhor Jesus. a Noiva imaculada do Cordeiro de Deus, é


indestrutível até cumprir cabalmente a sua missão (11.7). Nesse sentido, ela é
indestrutível até completar o seu trabalho. Ninguém poderá destruir a igreja
de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada, mas, não
desamparada. As testemunhas são preservadas até concluírem o seu
testemunho (11.5 - 7).

A proclamação do evangelho da graça de Deus é aquilo que mantém a igreja


de pé. A sua vocação é adorar a Deus (santuário) e proclamar a palavra
(testemunha). Enquanto a igreja prega a salvação somente pela graça de
Deus, somente por intermédio da fé em Cristo Jesus somente, ela é poderosa
e triunfante, gloriosa em sua existência, apesar de sua aparência externa
muitas vezes ser fraca.

Satanás não pode deter o avanço da igreja, que os eleitos sejam salvos. O
valente está amarrado. As testemunhas seguem proclamando.

3. PERSEGUIÇÃO E AFLIÇÕES

Ao fim dessa primeira semana longa, ou seja, 3 dias e meio ou 1260 dias, a
Besta que se levanta do abismo, descrita em Apocalipse 13, vai matar as 2
testemunhas. Ou seja, nesse tempo, a igreja perecerá. O testemunho cessará.
O mundo estará em grande e triunfante festa, uma vez que a Igreja que
atormentava o mundo está em silêncio, não mais chamando o homem ao
arrependimento de pecados.

A maior alegria deste mundo não é a sua larga e aprazível prosperidade, ou a


sua amarga corrupção. Não se encontra no layout de suas artes vazias, ou na
brutalidade de suas guerras. Seu gozo não pousa nos braços de sua fútil
filosofia ou nos mares de conhecimento de suas universidades. Não está no
abraço fraterno, ou no beijo apaixonado. A alegria deste mundo está na morte
da Igreja! Por isso, a alegria do mundo é o combustível inflamado da ira de
Deus. O gozo do humanismo secular desembainha a espada do soberano
Senhor.
A cidade espiritual de Sodoma é o retorno cíclico da devassidão abundante. A
devassidão moral e a profanação intelectual se espalham pelo mundo,
corrompendo os adoradores do diabo. Inclui todos os povos de todas as
línguas, tribos e nações. O silêncio da Palavra de Deus causa transtornos
terríveis ao mundo, que é entregue ao seu próprio pecado.

O mundo sempre teve a pretensão de destruir a igreja de Cristo. As


perseguições desde o começo visaram banir a igreja e calar a sua voz. Os
homens ímpios odeiam a Palavra de Deus. Muitas terríveis e várias
perseguições intentaram acabar com a igreja. Por exemplo, em 1572 na Noite
de São Bartolomeu na França. Em 1789 na Revolução Francesa. Na Revolução
Russa de 1917. Durante o período de ditadura comunista chinesa. Muitas
vezes o mundo pensou que a igreja estava morta (Inglaterra século XVIII).
Era como um cadáver na praça. Ezequiel 37 fala de um vale de ossos secos.

4. A RESSURREIÇÃO DAS TESTEMUNHAS.

Acontecimento da sétima trombeta, o derramar do cálice da ira de Deus sobre


o mundo. Com a ressurreição da Igreja, e sua ascenção ao seu Noivo, o mundo
recebe o duro e findo terrível juízo de Deus. Aqui temos o juízo Final, o
terrível e temível dia do Senhor. Dia de escuridão e trevas, em que a terra é
esmagada pelo fogo e seus elementos são destruídos pela fúria de um Deus
irado contra o pecado.

Em conexão com a segunda vinda de Cristo, serão restituídos à igreja vida,


honra, poder e influência, mas para o mundo a hora da oportunidade terá
passado para sempre. A vinda de Cristo e a ascensão da igreja serão visíveis
para o mundo. Não há aqui menção de um arrebatamento secreto. Cristo
desce e a igreja sobe na mesma nuvem de glória.
Isso está de acordo com o ensino de I Ts 4:16-17 e 1 Co 15:52. Todos os santos
e mártires têm sido encorajados com a certeza da ressurreição, do
arrebatamento e da glória celestial. Esta é a nossa bendita esperança.

APLICAÇÕES

1. Será que nós, como Igreja, temos atormentado o mundo? Será que o mundo
nos odeia, a ponto de nos ver calados por completo? Nós atormentamos esse
mundo quando anunciamos o poderoso Evangelho da graça de Deus. O
Evangelho transforma a vida dos eleitos de Deus, resgatando-os do lamaçal de
pecado desse mundo corrompido e destruído. A pregação do Evangelho é
poderosíssima!

2. Devemos ter esperança em meio ao caos. Nós triunfaremos mesmo em


meio a duras e severas perseguições. A morte física, a enfermidade, os
problemas na família, não é o fim. O Senhor tem preparado algo maravilhoso
para os seus eleitos.

3. Devemos ter grande senso de seriedade e responsabilidade, entendendo


que o tempo é abreviado. Não temos muito tempo para vivermos uma vida
dissoluta e imprudente. O Senhor nos adverte sobre o arrependimento e o
perdão dos nossos pecados.

Soli Deo Gloria!

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