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DIREITO ADMINISTRATIVO

PROFª. GIOVANA GARCIA

Aula 2

ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLIVA

Temos que tirar a idéia que a adm pública se divide em direita e indireta. A adm pública é uma
coisa só, pois só dividimos em direta e em indireta para efeitos meramente didáticos.

A adm pública podemos chamá-la de DIRETA e INDIRETA.

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETA – Decreto –lei 200/67 – Art. 4º - Diz que é


composta por todos os serviços integrados à Presidência da República (no âmbito federal), ou
seja, Chefia do Executivo (nos demais âmbitos).

Esse conceito é muito restritivo pq ele está restringindo a adm pública direta ao âmbito do poder
executivo e, no Brasil não + adotamos esse critério a muitos anos. Na verdade a adm pública
direta é composta por toda a estrutura orgânica do ESTADO, que significa que no âmbito
do executivo, legislativo e judiciário, tribunal de contas, MP, (todos os órgãos que personificam
funções estatais independentes e + todos aqueles que se desdobram no executivo), todos os
elementos orgânicos que compõe o ESTADO são considerados adm pública.

Assim, onde eu digo adm pública direta temos que incluir os órgãos representativos dos outros
poderes. Ex: Casa Legislativa, Tribunais, tribunal de contas, MP. Dentro dos órgãos temos os
agentes diretamente integrados a um ente federativo, isto é, temos a UNIÃO, ESTADOS, DF e
Municípios, e todos os seus órgãos e agentes.
Neste quadro acima, ao lado da chefia do executivo acrescentamos CASA LEGISLATIVA,
TRIBUNAIS, MP e TRIBUNAL DE CONTAS.

Abaixo do chefe do executivo nós temos SECRETARIAS (em âmbito estadual e municipal) e
MINISTÉRIOS (em âmbito federal).

Classificação dos órgãos

1) quanto ao posicionamento hierárquico podem ser:

ÓRGÃOS INDEPENDENTES – Não se submetem a ninguém, ou seja, estão no ápice da


pirâmide. São os órgãos que personificam funções estatais independentes. Abaixo temos:

ÓRGÃOS AUTONOMOS – Em âmbito federal: os Ministérios. Em âmbito Estadual e


Municipal: as Secretarias. Abaixo temos:

ÓRGÃOS SUPERIORES – Fica difícil identificar o nome exato do ato, pq cada estrutura
administrativa tem as suas peculiaridades. Desta forma, todos aqueles órgãos que guardarem
poder decisório sobre as atividades serão considerados superiores.

ÓRGÃOS SUBALTERNOS - Órgãos de mera execução.

2) quanto a composição (estrutura):

SIMPLES - Pode ser formado por uma única estrutura. Ex: Protocolo do TJ

COMPOSTO- Integrado por várias estruturas (vários outros órgãos)

Ex: Tribunal de Justiça (é o órgãos que personifica o Poder Judiciário em seu Estado), dentro
dele temos a Presidência, vice-presidência, órgãos especiais, câmara cíveis, varas, corregedoria,
central de mandados. É um órgãos composto pq ele é integrado por várias estruturas. Quanto +
alto na hierarquia maior a probabilidade de ele ser composto, pq ele precisa de todo um sub-
sistema para ele realizar a sua atividade que é muito grande.

3) quanto a atuação (somente para órgãos simples), pode ser:

SINGULAR ou INDIVIDUAL- pq quem decide por aquele órgão é 1 agente

COLEGIADO – as decisões são deliberações consensuais. Ex: órgão especial do TJ, mesa da
Casa legislativa.

ÓRGÃO
CONCEITO DE ÓRGÃO - Lei 9784/99 - Art. 1 § 2º, I - órgão - a unidade de atuação
integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

É uma unidade de atuação que integra uma pessoa jurídica, isso sign que ele não tem
PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA. O fato dele não ter personalidade jurídica
acarreta as seguintes conseqüências:

1ª – Não tem capacidade processual – não tem legitimidade para figurar em juízo, pq se ele não
tem personalidade jurídica em regra ele não tem capacidade processual.
Ele pode ter capacidade processual quando a lei reconhecer para um ato específico, por ex,
artigo 103 da CF, que reconhece a legitimidade da MESA DIRETORA DA CASA
LEGISLATIVA para propor ADI.

2ª – Não tem patrimônio, pois todo patrimônio é da pessoa jurídica que eles integram

3ª – Não pode celebrar contrato.

OBS: ÓRGÃOS INDEPENDENTES – são os órgãos de envergadura constitucional que


personificam função estatal independente. Esses órgãos estão no topo da cadeia alimentar. Se eu
tiver um conflito entre eles como será resolvido? É diferente, por exemplo, conflito entre o
Ministério de Minas e Energia e o Ministério do Trabalho, pois estes tem um órgãos acima deles
que resolve esse conflito.

Já se eu tiver um conflito entre a Casa Legislativa e a Chefia do Poder Executivo, por ex, em
âmbito estadual, a governadoria e a Assembléia legislativa. Se resolve Judicialmente pq
administrativamente não tem solução, pq eu não tenho nenhum órgão acima capaz de dirimir
esse conflito.

Ocorre que o órgão não tem personalidade jurídica, quem vai a juízo é a pessoa jurídica que ele
integra, aí vai Estado x Estado? Assim, quando os órgãos estiverem na defesa de suas
prerrogativas e competências é reconhecida a capacidade processual desses órgãos
independentes, consoante a doutrina e a jurisprudência e majoritária, que interpreta que nesses
casos essas prerrogativas e competências são interpretadas como direito próprio, significa que
qq um que tenha direitos próprios tem legitimidade para defendê-los em juízo. Não são todos os
órgãos, só os independentes e aqueles a quem a lei atribuiu.

Ex: vc é atropelado por um carro da Assembléia Legislativa. Vc não vai cobrar dela pq ela é um
órgão e o objeto desta demanda não diz respeito a competência e prerrogativas da Assembleia
legislativa, pois é uma ações de reparação de danos. Desta forma, é vc demandando contra o
Estado do RJ.

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA

Às vezes a administração pública não quer ou não pode manter uma atividade no âmbito da sua
adm pública direta, aí ela constitui uma pessoa jurídica, com personalidade jurídica própria
para desempenhar uma atividade específica, que são as chamadas ENTIDADES
ADMINISTRATIVAS, que podem ser: (art. 4, II, dl 200/67)

AUTARQUIA

FUNDAÇÃO

EMPRESA PÚBLICA

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

CONSÓRCIO – na modalidade Associação Pública, previsto na lei 11107/05


Ao definir órgãos disse que eles eram uma unidade de atuação s/ personalidade jurídica própria
que integram a adm pública direta e indireta, ou seja, dentro das Entidades adm tb temos os
órgãos.

OBS1: Apesar de os órgãos não terem patrimônio próprio eles tem dotação orçamentária e
ficam responsáveis pela adm de todos os bens públicos necessários ao desempenho de sua
atividade. Ele não tem patrimônio + titulariza a adm de determinado patrimônio, tanto bens
quanto verbas públicas, para viabilizar o exercício das suas funções e atividades.

OBS2: O órgão como não tem personalidade jurídica não pode celebrar contratos, pois não pode
contrair direitos e obrigações + a CF no art, 37, parágrafo 8º diz que poderão celebrar contratos
com o Poder Público estabelecendo metas e ampliando-lhes a autonomia, que é chamado de
CONTRATO DE GESTÃO. Ao regulamentar esse parágrafo, o decreto regulamentador não
contemplou contratos de gestão com órgãos, só entre autarquias e fundações públicas e o Poder
Público. O próprio Celso Antônio Bandeira de Melo quando comenta esse artigo diz que houve
um equivoco, pq isso não seria contrato, pq seria um contrato da adm com ela mesma, faltando
bilateralidade, uma vez que a adm e o Poder Público são a mesma coisa.

Como é sabido, os órgãos são centros de competências que não possuem personalidade jurídica
e, logo, não têm vontade própria para exercer direitos e contrair obrigações. A capacidade de ser
titular de direitos e obrigações pertence apenas às pessoas, físicas ou jurídicas.

Assim, houve um equívoco dos criadores da Emenda Constitucional 19/98 quanto ao teor do art.
37, §8º, ao prever uma impossibilidade jurídica como são os “contratos” firmados entre órgãos.

Nesse sentido, leciona Celso Antônio Bandeira de Mello que é “juridicamente inexeqüível um
contrato entre órgãos, pois estes são apenas repartições internas de competências do próprio
Estado... Só pode contratar quem seja sujeito de direitos e obrigações, vale dizer: pessoa.
Portanto, nem o Estado pode contratar com seus órgãos, nem eles entre si, que isto seria um
contrato consigo mesmo – se se pudesse formular suposição tão desatinada”

*No âmbito da administração pública direta temos uma relação VERTICAL DE


SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA e no âmbito da administração púbica indireta temos uma
relação HORIZONTAL DE VINCULAÇÃO HIERÁRQUICA.

Assim, no âmbito da administração pública indireta, cada entidade administrativa está vinculada
a um ministério – parágrafo único do artigo 4º, DL 200/67, ou seja, cada entidade se vincula a
um ministério (órgão autônomo) onde se enquadra a sua principal atividade.

Ex: INSS está vinculado ao Ministério da Previdência

Fundação Oswaldo Cruz está vinculado ao Ministério da Saúde

BNDS vinculado ao Ministério do Planejamento

PETROBRAS está vinculada ao Ministério de Minas e Energia


*CONCEITO DE ENTIDADE – art. 1º, parágrafo 2º, II da lei 9784/99 – é Tb uma unidade de
atuação, assim, como o órgão, só que a entidade tem personalidade jurídica própria que pode ser
de direito público ou de direito privado, pq varia de entidade para entidade.

*REGIME JURÍDICO DAS ENTIDADES ADMINISTRATIVAS:

DECRETO LEI 200/67 - ART. 5º PARA OS FINS DESTA LEI, CONSIDERA-SE:

I - AUTARQUIA - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio
e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

a)Personalidade Jurídica: É pessoa jurídica de direito público, pq o cc/02 diz no artigo


41.Assim, seu regime jurídico é de direito público.

b)Bens: públicos –(art. 98 a 103 cc/02) impenhoráveis, imprescritíveis, indisponíveis e não


onerosos. Seo bem público é impenhorável, trás para a adm pública algumas

c)Prerrogativas processuais:

-se o bem é impenhorável a execução contra a autarquia é pelo art. 730 CPC, pg por precatório
ou por requisição de pequeno valor, art. 100 CF;

-art. 188 CPC e 27 do CPC

-art.475 – duplo grau obrigatório – Súmula 620 do STF foi superada pela lei 9649/98, art. 10,
diz que aplica-se o duplo grau.

- prazo para cobrar – é o mesmo que vc tem para reivindicar créditos da Fazenda Pública –
Decreto 20910/32 – qüinqüenal – 5 anos, SALVO RESPONSABILIDADE CIVIL, pq é art. 206
do cc/02 – 3 anos. Pois neste caso o prazo previsto para a adm é + benéfico do que o previsto no
decreto 20910/32.

d) Regime Tributário:

Art. 150 parágrafo 2º c/c art. 150, VI,a – Imposto não é a mesma coisa que tributo, pois imposto
é uma espécie de tributo . A CF diz que não pode instituir e nem cobrar Impostos uns dos
outros, ou seja, reciprocidade. A vedação diz respeito a imunidade ou isenção? A diferença é
que Imposto é igual chuva, é feito pra cair na cabeça de todo mundo de forma igual. A lei pode
te dar um guarda chuva, ou seja, vc é ISENTO. A CF pode fazer alguém nascer na área de sol.
Originalmente a CF fez nascer na área de sol a União, Estado, DF e Município e depois disse
que se estendem Tb as autarquias e fundações, ou seja, quer dizer que não há possibilidade de
se formar chuva na cabeça deles, ou seja, eles não podem sofrer com a INSTITUIÇÃO do
impostos, sendo IMUNES. Assim, as autarquias e fundações desfrutam de IMUNIDADE
RECÍPROCA RELATIVA AOS IMPOSTOS.

e) Regime de Pessoal – Em regra o regime é estatutário, é em regra pq tivemos um lapso entre


1998 e 2007 onde era possível contratar celetistas na adm direta autarquias e fundações. ADI
2135:
MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PODER
CONSTITUINTE REFORMADOR. PROCESSO LEGISLATIVO. EMENDA CONSTITUCIONAL 19,
DE 04.06.1998. ART. 39, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. SERVIDORES PÚBLICOS.
REGIME JURÍDICO ÚNICO. PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO, DURANTE A ATIVIDADE
CONSTITUINTE DERIVADA, DA FIGURA DO CONTRATO DE EMPREGO PÚBLICO. INOVAÇÃO
QUE NÃO OBTEVE A APROVAÇÃO DA MAIORIA DE TRÊS QUINTOS DOS MEMBROS DA
CÂMARA DOS DEPUTADOS QUANDO DA APRECIAÇÃO, EM PRIMEIRO TURNO, DO
DESTAQUE PARA VOTAÇÃO EM SEPARADO (DVS) Nº 9. SUBSTITUIÇÃO, NA ELABORAÇÃO
DA PROPOSTA LEVADA A SEGUNDO TURNO, DA REDAÇÃO ORIGINAL DO CAPUT DO ART.
39 PELO TEXTO INICIALMENTE PREVISTO PARA O PARÁGRAFO 2º DO MESMO
DISPOSITIVO, NOS TERMOS DO SUBSTITUTIVO APROVADO. SUPRESSÃO, DO TEXTO
CONSTITUCIONAL, DA EXPRESSA MENÇÃO AO SISTEMA DE REGIME JURÍDICO ÚNICO DOS
SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. RECONHECIMENTO, PELA MAIORIA DO
PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DA PLAUSIBILIDADE DA ALEGAÇÃO DE
VÍCIO FORMAL POR OFENSA AO ART. 60, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RELEVÂNCIA
JURÍDICA DAS DEMAIS ALEGAÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
REJEITADA POR UNANIMIDADE. 1. A matéria votada em destaque na Câmara dos
Deputados no DVS nº 9 não foi aprovada em primeiro turno, pois obteve apenas 298
votos e não os 308 necessários. Manteve-se, assim, o então vigente caput do art. 39,
que tratava do regime jurídico único, incompatível com a figura do emprego público. 2.
O deslocamento do texto do § 2º do art. 39, nos termos do substitutivo aprovado, para
o caput desse mesmo dispositivo representou, assim, uma tentativa de superar a não
aprovação do DVS nº 9 e evitar a permanência do regime jurídico único previsto na
redação original suprimida, circunstância que permitiu a implementação do contrato de
emprego público ainda que à revelia da regra constitucional que exige o quorum de três
quintos para aprovação de qualquer mudança constitucional. 3. Pedido de medida
cautelar deferido, dessa forma, quanto ao caput do art. 39 da Constituição Federal,
ressalvando-se, em decorrência dos efeitos ex nunc da decisão, a subsistência, até o
julgamento definitivo da ação, da validade dos atos anteriormente praticados com base
em legislações eventualmente editadas durante a vigência do dispositivo ora suspenso.
4. Ação direta julgada prejudicada quanto ao art. 26 da EC 19/98, pelo exaurimento do
prazo estipulado para sua vigência. 5. Vícios formais e materiais dos demais
dispositivos constitucionais impugnados, todos oriundos da EC 19/98, aparentemente
inexistentes ante a constatação de que as mudanças de redação promovidas no curso
do processo legislativo não alteraram substancialmente o sentido das proposições ao
final aprovadas e de que não há direito adquirido à manutenção de regime jurídico
anterior. 6. Pedido de medida cautelar parcialmente deferido.

f) Competência para Julgar: vc quer demandar em face de uma autarquia essa ação será
julgada dependendo de quem a autarquia está vinculada, se for a UNIÃO será Justiça Federal,
(Art. 109, CF), se for os outros entes será Justiça Estadual – Vara de Fazenda Pública.

g) Licitação: É obrigatória, salvo as hipóteses de dispensa e inexigibilidade. Art. 37, XXI CF,
art. 1ª, parág. Único e 2º da lei 8666/93.

h) Controle pelo Tribunal de Contas: art. 70 e 71 CF/88 em âmbito Federal. Em âmbito


Estadual Assembléia Legislativa com auxílio dos Tribunais de Conta. Em âmbito Municipal,
Câmara e Tribunal de Contas.

i) Atos e Contratos: Em regra são administrativos stricto sendo, quer dizer que na sua maioria a
atuação das autarquias é marcada pela supremacia da administração, pela existência de
prerrogativas que caracteriza os atos e contratos administrativos típicos regidos pelo regime
jurídico de direito público.

j) Responsabilidade Civil: Em regra a resp é OBJETIVA, fundada no art. 37, parágrafo 6º da


CF. Esse em regra significa que é em caso de AÇÃO e OMISSÃO ESPECÍFICA pq se for em
caso de omissão prevalece o entendimento, que a resp é SUBJETIVA.
l) Atividade: desempenham atividade típica do Estado, que é serviço público, polícia (poder de
polícia), fomento (incentivo) e intervenção (intervenção do Estado na propriedade privada e no
domínio econômico).

m) Criação – art. 37, XIX –criadas por lei, significa que a personalidade jurídica nasce a partir
da vigência da lei. Não sendo preciso estar instalada, sediada, pode não estar estruturada, mas a
pessoa jurídica já existe a partir da vigência da lei.

OBS: Se a Entidade administrativa é criada por autorização legal, como a empresa pública, não
é a lei que cria efetivamente, pois a lei autoriza a criação, pq a empresa pública não existe pq
empresa tem que ter forma empresarial, ou será uma ltda. ou uma S.A, assim para se criar uma
empresa está na legislação civil. Certo que a lei não é suficiente para criá-la, pois a partir da lei
é preciso tomar algumas providências.

Não se pode constituir os atos de uma empresa pública antes da lei, pq é a lei que autoriza a
fazer isso, pq é adm pública não tem vontade própria, pois só pode fazer o que a lei permite.

A fundação, originariamente, depende de inscrição no Cartório do Registro Civil das Pessoas


Jurídicas, ou seja, a lei não cria, a lei autoriza a criação. Já no caso das fundações autárquicas
elas se igualam as autarquias inclusive na criação.

OBS: Esse regime jurídico Tb é dos CONSÓRCIOS PÚBLICOS pq as associações públicas são
consideradas pela doutrina autarquias, só que em vez de está vinculada a um único ente
federativo, as associações estão vinculadas a vários entes federativos.

FUNDAÇÕES PÚBLICAS

OBS: Esse regime jurídico Tb vale para as FUNDAÇÕES AUTÁRQUICAS

Fundação é um tipo de instituto que existe tanto em âmbito público (Carvalhinho chama de
fundação governamental) como em âmbito privado. As fundações públicas podem ter:
personalidade de jurídica de direito publico como de direito privado.

Fundação é a personificação de um patrimônio. (Ex: eu tenho dinheiro e dou a ele personalidade


jurídica aplico-o diretamente em uma atividade de natureza assistencial). Se vc quer aplicar a
sua fortuna e ajudar uma entidade assistencial pode fazer art. 61 a 69 cc/02, sendo uma
fundação privada não tem nada haver com a pública, como o Instituto Xuxa Meneguel.

As fundações públicas antes da CF/88 não havia dúvida sobre a natureza jurídica delas pq o
decreto lei 200/67 diz :

IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado,


sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de
atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia
administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento
custeado por recursos da União e de outras fontes.

O problema é que a CF/88 deu a elas um tratamento muito diferente e citou a administração
pública fundacional (depois até mudou o artigo), se referindo a elas a fundações públicas de
direito público dando um tratamento diferenciado. Com esse novo tratamento conferido pels CF
a doutrina passou a discutir se as fundações públicas teriam personalidade jurídica de direito
público ou de direito privado. Depois de muitos anos de discussão o STF disse que fundação
pública instituída pelo Poder Público pode ter personalidade jurídica de direito público ou
personalidade jurídica de direito privado. Assim, conforme o STF se for:

FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PÚBLICO – ela vai ser igual a uma autarquia,
verdadeira espécie do gênero autarquia, que é o que chamamos de FUNDAÇÃO
AUTÁRQUICA.

FUNDAÇÃO PÚBLICA DE DIREITO PRIVADO – É um ser esquisito pq segundo a doutrina


majoritária ela desfruta de um regime jurídico híbrido, qual seja:

a) Personalidade Jurídica – Pessoa Jurídica de direito Privado

b) Regime de bens – bens privados

c) Prerrogativas Processuais – não possui nenhuma

d)Regime Tributário – é igual as autarquias, pq quando a CF no §2º do art. 150 disse que a
vedação do art. 150, VI, “a” se estendia as autarquias e fundações não especificou qual o tipo de
fundação.

e) Regime de Pessoal – Celetistas – obrigado a observar que estão submetidos ao art. 37, II, XI e
XVI, ou seja, estão sujeitos a concurso público, teto remuneratório e não podem cumular cargos
remuneradamente.

f) Competência para julgar - Sempre será Justiça Estadual.

g) Licitação – igual

h) Controle pelo Tribunal de Contas – igual

i) Atos e contratos – diferente, sem supremacia, pq em regra os atos são da administração, ou


seja, desprovidos das características próprias dos contratos administrativos. Aqui se tem uma
igualdades de condições entre as partes.

j) Responsabilidade CIvil – igual

l) Atividade: Vimos que as autarquias desempenham atividade típica do Estado, que é serviço
público, polícia (poder de polícia), fomento (incentivo) e intervenção (intervenção do Estado na
propriedade privada e no domínio econômico). Já as fundações pública de direito privado,
porém a professora não sabe qual é a atividade, pq o artigo 37, XIX diz que estabelecer as
atividades dela ficará a cargo da lei complementar, onde a doutrina entendeu que esse artigo se
referia as fundações públicas de direito privado. Essa lei complementar não existe, assim usa-se
as diretrizes do cc/02 em relação as fundações privadas.

m) Criação – é diferente pq dependem de registro civil.

AGENCIAS REGULADORAS

É uma autarquia só que de regime especial, ou seja, além de todas as características das
autarquias elas ainda têm mais prerrogativas que dão a elas maiores autonomias. Elas são
aquelas autarquias incumbidas de fazer regulamentação de uma outra atividade, não são como
as autarquias em geral que presta serviço, as agencias reguladoras REGULAMENTAM,
FISCALIZAM e FOMENTAM um determinado serviço ou atividade.Ex: tudo que começa com
a – ANAC – ANATEL - ANVISA, tem 2 que não começam com “a” – Banco Central e
Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Essas 2 eram consideradas autarquias diferentes até
que as agencias reguladoras surgissem e fossem equiparadas. Só que o BC e CVM não
desfrutam nem todas as características atuais das agencias reguladoras.

a) Atividade – Regulamentação, fiscalização e fomento de uma determinada atividade.

b) legitimidade – possui legitimidade para fazer a regulamentação técnica do serviço, ou seja,


elas editam RESOLUÇÕES, e na matéria técnica quem manda é a resolução. Isso se chama
deslegalização, ou seja, a matéria foi deslegalizada e passou a ser de competência da
agência reguladora que irá fazer a regulamentação técnica do serviço.

c) Composição - É dirigida por um corpo colegiado e não por um dirigente. Esse corpo
colegiado é nomeado para ficar por um prazo determinado mediante aprovação do legislativo.
Esse período determinado é chamado de mandato administrativo. Durante o período deste
mandato eles não podem ser exonerados sem motivação, certo que isso dá uma maior segurança
e autonomia administrativa, pq eles tem estabilidade durante o período chamado de mandato
adm.

d) Recurso - Em regra não cabe recurso hierárquico impróprio de decisão de natureza técnica
das agencias reguladoras. Ex: Se vc reclama de uma decisão de uma agencia reguladora e essa
decisão é de matéria técnica, se vc chegar no topo da autoridade máxima dessa agencia, dali só
cabe a vc uma ação judicial, pois vc não vai poder fazer + nada em âmbito administrativo, pq
em matéria técnica quem manda nisso administrativamente é a agencia reguladora. Se matéria
não for técnica caberia ainda recurso ao Ministro da pasta que se chama recurso hierárquico
impróprio, já que quem pode decidir é pessoa “estranha” a agencia. Se esse recurso é técnico
não cabe o recurso hierárquico impróprio, a não ser que haja previsão legal expressa. Ex: Na lei
que estabelece a ANVISA diz que caberá recurso das suas decisões ao Ministro da Pasta.

OBS: AGENCIAS EXECUTIVAS – Elas são qualificações das às autarquias e fundações, onde
elas serão consideradas agencias executivas quando celebrarem contrato de gestão (art. 37
parágrafo 8)

EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

No art. 170 da CF diz que a ordem econômica é fundada no princípio da livre iniciativa e na
valoração do trabalho humano. Neste momento a CF estabeleceu o regime capitalista fundado
na livre iniciativa, ou seja, todo mundo pode desempenhar atividade de natureza econômica e
deve ser garantida a igualdade de condições entre aquelas que disputam o mercado.

Porém no art. 173 a CF diz que se for casos necessários aos IMPERATIVOS DA
SEGURANÇA NACIONAL ou de RELEVANTE INTERESSE COLETIVO é possível que a
própria adm desempenhe diretamente atividade de natureza econômica. Quando ela diz
diretamente, pode ser pelos órgãos da adm direta ou da adm indireta.

O problema é que para não ferir o artigo 170 a adm pública ao desempenhar atividade
econômica diretamente deve revestisse de cunho empresarial, ou seja, deve constituir uma
entidade que possa se comportar em igualdade de condições com os particulares no mercado
para não ofender o princípio da livre iniciativa e da livre concorrência. Daí surgem as
EMPRESAS PÚBLICAS e as SEM que segundo a CF podem ser criadas para a prestação de
serviço público ou para o desempenho de atividade econômica, sempre com fins lucrativos,
atuando no mercado de forma empresarial, só quando for IMPERATIVO DA SEGURANÇA
NACIONAL ou de RELEVANTE INTERESSE PÚBLICO, não podendo ser por qualquer
motivo.

II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com


patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por forma de contingência ou de conveniência
administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito


privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da
Administração Indireta.

Características Idênticas:

1) Regime jurídico: EP - personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO

SEM- personalidade jurídica de DIREITO PRIVADO

2) Constituição – Ambas são criadas, conforme art. 37, XIX CF, por autorização legal, ou
seja, não basta a vigência da lei, pois uma vezque a lei entra em vigor a pesssoa jurídica
não está criada é preciso tomar outras providencias para que a pessoa jurídica passe a
existir.

3) Regime de Bens: Ambas com bens privados. Em tese seus bens podem ser penhorados,
entendimento do STJ. O STF tem um posicionamento + ponderado, conforme seguem
as exceções abaixo:

1ª - EP e SEC atuando em igualdade de condições com as outras no mercado os bens


podem ser penhorados + se deve resguardar aqueles bens que são necessários ao
desenvolvimento da atividade fim, cuja penhora não paralisa as atividades.

2ª - o sentido de não conferir privilégios a ambas é de não ferir o princípio da livre


iniciativa e livre concorrência. Suponha que essa pessoa jurídica (EP ou SEM) está
desempenhando uma atividade em caráter de exclusividade ou monopólio significa
que ela não tem concorrência não havendo que se falar em não dar prerrogativas, pois
não estará ferindo ninguém se protegê-la. Ex: Correios e Infraero são EP exclusivas na
área de atuação, consoante entendimento do STF. Se está nesta situação de
exclusividade ou monopólio pagará os seus débitos por precatório judicial e os bens não
serão levados a penhora.

4) Regime Tributário: Salvo quando desempenhar a atividade em caráter de exclusividade


ou monopólio que tem imunidade Tributária aos Impostos, a regra é a do art. 173 §2º
da CF, onde elas não podem ter nenhum privilégio que não seja igual ao do setor
privado.

5) Regime de Pessoal: Empregados Públicos: São regidos pelo regime celetista, devem
fazer concurso público, não tem estabilidade (TST – Súmula 390, II), podem ser
dispensados imotivadamente (TST), as ações cujo objeto seja o contrato de trabalho é
Justiça do Trabalho.

OBS: os dirigentes das EP e SEM não são considerados Empregados Públicos eles são
COMISSIONADOS. Ex: Diretor da Petrobras – que são indicados pelo Presidente
diretamente ou pelo Ministro da Pasta. Se é cargo ou emprego comissionada o doutrina
diverge um pouco. Celso Antonio Bandeira de Mello diz que são empregos
comissionados.

6) Atos e Contratos: Em regra os atos e contratos das EP e SEM são de GESTÃO


EMPRESARIAL que são chamados de ATOS DA ADM, ou seja, são praticados pelo
administrador em igualdade de condições com o particular, são sendo ATOS ADM
TÍPICOS e por isso não são controlados por MS em regra, conforme art. 1º, parágrafo
2º da lei 12016/09. Assim, o empregado público não é considerado autoridade
administrativa para efeito de MS, porém temos exceção dos ATOS
ADMINISTRATIVOS TÍPICOS DAS EP e SEM, ou seja, atos próprios do Poder
Público, onde eles equiparam-se a autoridade adm para efeito de MS quando promovem
licitação, concurso público e prestação de contas e nesse caso pode ser controlados
por MS, art. 1º, parágrafo 1º da lei 12016/09.

7) Licitação: Ambas precisam licitar, art. 37, XXI CF, art. 1º, parág. Único e art. 2º da lei
8666/93 e o art. 173 da CF diz que podem ter um regulamento próprio de licitação, isso
significa que a União tem a legitimidade para legislar em regras gerais sobre licitação,
art. 22, XXVII da CF, ou seja, ela poderia criar uma lei geral de licitações
estabelecendo o procedimento licitatório para as EP e SEM, essa lei não existe, então
eles devem licitar pela lei 8666/93, o detalhe é que eles não precisam licitar
atividade fim, somente atividade meio, ou seja, para comercializar o seu produto
final não precisam de licitação + para atividade meio precisam. Ex; Para vc abrir uma
conta no BB vc não precisa participar de procedimento licitatório, pq o BB está
vendendo para vc o seu produto final. Já se o BB quiser constituir uma nova sede ou
nova agencia precisa licitar a obra, bem como para comprar computadores.

OBS: PETROBRÁS – Efetivamente a Petrobrás tem um regulamento próprio de


licitação. Isso não é plenamente aceito, o TCU não achou isso nada legal, tanto é que
existe uma ADI sobre esse regulamento que é o decreto 2745/98. O STF teve
oportunidade apreciar liminarmente dessa ADI + não julgou o mérito, aduzindo que até
o julgamento do mérito a Petrobrás pode utilizar o regulamento e considerou válidas
todas as modalidades de licitação que ela realizou até o julgamento da liminar.

8) Controle: pelo Tribunal de Contas, art. 70 e 71 da CF/88

Características DIFERENTES:

1) Capital: * EP - exclusivo da UNIÃO – Esse capital exclusivo da União já foi


relativizado pelo art. 5º do DL 900/69 – onde diz que o capital da EP precisa ser todo
público + não precisa ser todo da mesma pessoa. Quando esse decreto diz que o capital
é exclusivo da União é pq se trata de um decreto lei federal, podendo aplicá-lo
simetricamente os E, M e DF. Assim, se o capital for a maioria daquele ente federativo
que a criou, por ex, EP Federal onde a maior parte do capital é da União o resto do
capital pode ser integralizado por outras pessoas da adm pública. Desta forma, isso quer
dizer que o capital é todo público + que não precisa ser todo da mesma pessoa.

* SEM- Capital Misto – As ações com direito a voto pertencem a sua maioria à
União ou a entidade da adm indireta, isto é, a SEM tem capital misto, porém
majoritariamente público, onde 50% + 1 das ações com direito a voto devem pertencer
ao ente federativo que criou a entidade o resto pode ser de capital aberto, onde qualquer
um pode comprar.

2) Forma: A EP pode revestir-se de qq das formas admitidas em direito, pu seja, ela


pode ser S.A, LTDA, não importa. Já a SEM só pode ser criada na forma de S.A.

3) Legitimidade ou Competência para julgar as demandas judiciais:

a) Empresa Pública da:

União: a competência é da Justiça Federal, art. 109, I da CF/88.

E, M e DF: competência da Justiça Estadual.

b) Sociedade de Economia Mista: seja federal, estadual, municipal ou distrital a


competência será da justiça estadual, eis que a CF no art. 109 não a elenca, sendo,
portanto a competência residual.

TERCEIRO SETOR

ENTES DE COOPERAÇÃO OU COLABORAÇÃO / “PARAESTATAIS”

 Conceito: São pessoas jurídicas de direito privado, sociedades civis sem fins lucrativos,
não pertencentes à Administração Pública, com patrimônio e renda própria, que prestam
serviços de utilidade pública e o Estado reconhece como válidos e importantes. Não
estão dentro da Administração Pública, estão ao lado do Estado, por isso
paraestatais, tb chamado de 3º setor.

EXEMPLOS

 serviços sociais autônomos (chamado sistema “S”) - SENAI - DL 4048/42; SENAC


– DL 8621/46; SESI – DL 9403/46; SESC – DL 9853/46; SEBRAE – Lei 8029/90;
SENAR – Lei 8315/91; SENAT – Lei 8.106/93;

Recebem contribuição citada no Art. 240 CRFB/88, que são as contribuições


compulsórias sobre a folha de salários destinadas as entidades ligadas ao sistema
sindical de capacitação profissional, que são justamente os serviços sociais autônomos
conhecidos como sistema “s”.

Estão sujeitas ao controle pelo Tribunal de Contas, justamente por essa contribuição
Submetem-se ao princípio da licitação obrigatória. O TCU disse apenas que eles não
precisam licitar pela lei 8666/93, podem licitar por regulamento próprio.

 organizações sociais (sistema “OS”) – Lei 9.637/98; Ser uma OS não é nascer assim, é
receber uma qualificação de OS, e só recebe se pedir, ou seja, pede a qualificação de OS
e administração dá se quiser, pois ainda que vc cumpra todos os requisitos legais a adm
pode lhe negar a classificação, sendo um ATO DISCRICIONÁRIO.

Elas celebram com o Poder Público o chamado Contrato de gestão (art. 5 e ss) e a
licitação pode ser dispensada na hipótese do Art. 24, XXIV, Lei 8666/93.

A OS celebra com a adm pública o contrato de gestão, onde fica estabelecido os termos
da cooperação entre as entidades, diz qual vai ser a área que vai cooperar. Ao final
dessa lei tem um quadro anexo que diz qual será uma OS. Ex: Cincontron que tinha por
área iluminação pública. Desta forma, quando das festividades dos 50 anos de Brasília,
o Poder Público queria fazer uma iluminação diferente nos prédios, eis que estes são
verdadeiras obras de arte arquitetônica. Em vez de abrir licitação, como tinha um
contrato de gestão com essa OS a licitação é dispensada, na forma do art. 24, XXIV da
lei 8666/93.

 organizações da sociedade civil de interesse público chamadas de OSIP– Lei


9.790/99.

A qualificação não é ato discricionário e sim é ato vinculado, ou seja, uma vez que a
organização cumpra todos os requisitos legais não pode deixar de conferir a
qualificação.

Termo de parceria é o que celebra com o Poder público

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