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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS


DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
LITERATURA ALAGOANA

FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA

ANÁLISE CRÍTICA

ARAPIRACA, AL
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
LITERATURA ALAGOANA
SETEMBRO - 2018
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALAGOAS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
LITERATURA ALAGOANA

FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA

ANÁLISE CRÍTICA

Trabalho apresentado ao Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas –
IFAL, da Universidade Aberta do Brasil - UAB,
como requisito parcial de avaliação da
disciplina de Literatura Alagoana do Curso
Superior de Licenciatura em Letras
Português, sob a orientação da Professora:
Aurineide Profírio Barros Correia.

ARAPIRACA, AL
SETEMBRO - 2018
ANÁLISE CRÍTICA

O artigo “O riso de Heliônia” de Roberto Sarmento Lima, analisa a forma


como a escritora alagoana expõe em algumas de suas obras os comportamentos
sociais, em especial, no conto “Pergunte a outra pessoa”.
Lima relata que a autora em seus contos manifestou um sentimento no qual
se denomina de ironia-consciência, que seria a consciência de dupla dissimulação.
Um fingimento presente na sociedade, onde os indivíduos têm determinadas
atitudes comportamentais diante de situações que são lhes impostas, e que são
tomadas, meramente, para atender as conveniências da sociedade.
O conto analisado narra a história de uma mulher que tem pressa em deixar o
metrô, porque ao chegar a sua casa, precisa preparar o jantar para um casal de
amigos antes de eles irem ao cinema.
Até aí nada de mais, contudo Lima chama a atenção para as atitudes da
mulher com um desconhecido e com os amigos. O fato que ele destaca, trazido
pela escritora, é o seguinte: a senhora no vagão do metrô é ríspida com alguém que
lhe pergunta as horas. No entanto, ao pensar na recepção com os amigos, já
começa a imaginar o que eles irão falar ao encontrá-la e o que responderá somado
a sua aparência física, bem vestida, penteada e saudável. Ou seja, com os seus
pares, ela precisa ser gentil, agradável e mostra-se bem, mesmo que não queira.
Fica comprovado quando a mulher desce do metrô e diz que precisa entrar
no dia e continuar a ri. Esse momento é o ponto que a máscara precisa ser
colocada. A senhora do conto nos representa, porque temos a ânsia de sermos
aceitos socialmente, de pertencer a um grupo.
No metrô quando alguém a abordou com uma simples pergunta, ela foi
grossa, haja vista que aquela pessoa não traria nenhum benefício a ela. No entanto,
para os indivíduos do seu círculo de convivência, ela precisa ter atitudes cordiais,
colocar o verniz para ser inclusa, consequentemente terá o sentimento de
pertencimento.
Dessa forma, o autor mostra que a literatura não é um retrato da realidade,
pois as pessoas não são realmente legítimas em seus comportamentos. Elas agem
de acordo com as normas sociais. Assim, é possível interpretar que o título do artigo
“O riso de Heliônia” queira dizer que a sociedade ri, mesmo que não esteja feliz,
aqui, o riso é sinônimo de fingir.
REFERÊNCIAS:

CERES, Helionia. PERGUNTE A OUTRA PESSOA. In: _________. Olho de


besouro. Curitiba; Maceió: HD Livros, 1997. Disponível em:
<http://moodle.ifal.edu.br/mod/resource/view.php?id=289416>. Acesso em
03/09/2018.

LIMA, R. S. O riso de Heliônia. Suplemento Saber do Jornal Gazeta de Alagoas, Maceió, p. 6


- 6, 04 jul. 2009. Disponível em: <http://moodle.ifal.edu.br/mod/resource/view.php?
id=289417>. Acesso em 03/09/2018.

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