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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Av. Francisco Mota, 572 – C. Postal 137 – Bairro Pres. Costa e Silva – Mossoró – RN – CEP: 59.625-900 - Tel.:
(84)3317-8312 – E.mail: nit@ufersa.edu.br

TESTUDO DA INFLUÊNCIA DO ARISCO NA FORMAÇÃO DE SALITRE EM


ARGAMASSAS NA REGIÃO DE CARAÚBAS-RN

TÍTULO DO PROJETO DO ORIENTADOR (PROJETO CADASTRADO NA PROPPG)

CÓDIGO DO PROJETO DO ORIENTADOR

NOME DO ORIENTADOR:
DEPARTAMENTO DO ORIENTADOR:

GRANDE ÁREA:
ÁREA:

MARIA ELIZA LEITE DA SILVA


2014020508, 017.008.464-77
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
BOLSA PIVIC

NÍVIA ALVES DE CASTRO


2014010287, 057.984.813-28
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
BOLSA PIVIC

INÍCIO DA BOLSA ___/___/___ TERMINO DA BOLSA ___/___/___

MOSSORÓ-UFERSA
SETEMBRO, 2017

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INTRODUÇÃO

Ultimamente, muito se tem falado em problemas relacionados a manifestação de


patologias nas construções civis. Independente dos fatores causadores ou do tempo de
ocorrência dessas patologias, os danos causados são imensuráveis tanto para as
edificações como também para os proprietários das edificações. Além de afetar a estética
das construções, estes fenômenos, podem comprometer a durabilidade delas.
Dentre as patologias que se manifestam com bastante frequência nas construções,
podemos destacar o fenômeno conhecido como salitre. Salitre é um termo utilizado para
generalizar os fenômenos de eflorescência e criptoeflorescência, estes ocorrem devido às
ações de sais solúveis cristalizados que provocam perfurações e pulverização na superfície.
Apesar de ser conhecido como um único fenômeno, ambos sucedem de formas diferentes.
A eflorescência apresenta-se como marcas de sal branco cristalizados na superfície do
revestimento, em quanto que a criptoeflorescência se apresenta sob o revestimento
causando, esforços mecânicos que degradam a argamassa, provocando o desprendimento
da alvenaria, devido a cristalização dos sais.
Na região da cidade de Caraúbas – RN foi detectado casos de ocorrência desse
fenômeno, para tanto, alguns fatores causadores foram apontados, dentre eles estão à
má impermeabilização das estruturas de fundações, o tipo de solo sobre a qual a cidade
está situada, a presença de aquíferos e a influência dos materiais de construção utilizados
nas edificações.
Dentre os materiais de construção responsáveis pela ocorrência do salitre na
região, está o uso do arisco, material extraído das proximidades do município e que é
usado como substituto da areia lavada, onde normalmente são utilizados como matéria-
prima para a fabricação da argamassa empregada em assentamentos e revestimentos das
edificações. A areia lavada é substituída pelo arisco devido a sua larga escala de
disponibilidade na região, além disso, é um agregado de fácil extração, processamento e

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transporte, o que o torna um material mais acessível e barato para os construtores.


Para Cavalcanti e Parahyba (2012) o arisco é um composto formado por areias
menos argilosas, com grãos mal selecionados, de coloração variando de creme a
esbranquiçada e que se formam nas camadas mais distantes da costa, longe das regiões
de domínio das dunas e paleodunas.
O arisco pode provocar reações salinas com a água advinda principalmente do
solo, além disso, o ambiente ao qual está exposto pode influenciar e ser responsável pelo
fenômeno indesejado que é o salitre. Por meio de análises físicas e químicas desse solo
pode-se comprovar essa ocorrência, caso seja verídica. Desta forma, o presente estudo
visa, comprovar sua influência na formação do salitre ocorrente nas construções por meio
de ensaios laboratoriais de granulometria, limites de consistência, determinação do pH,
capacidade de troca de cátions, e condutividade elétrica, contribuindo para a
compreensão do fenômeno. Levando em consideração um fator bastante importante que
é o bem estar da população, por meio deste estudo irá diminuir os prejuízos econômicos
que construtores venham a ter ao usar esse arisco como material de construção em sua
obra, tendo em vista que, o mesmo associado ao cimento Portland é um material de
grande importância no mercado da construção civil na região.

OBJETIVOS

Objetivo geral

Analisar o solo arisco, de modo a se detectar por meio de ensaios físicos e químicos
informações a respeito das suas características e composição fatores que influenciam no

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desenvolvimento do salitre nas construções civis.

Objetivos específicos

 Fazer uma comparação do solo arisco de três localidades distintas, sendo duas do
mesmo município (Caraúbas) e outra de outro município;
 Obter informações sobre o solo estudado;
 Analisar a reação desse solo quando unido a argamassa;
 Detectar substâncias estranhas que possam influenciar na característica desse solo.

METODOLOGIA (máximo 3 páginas)

 MATERIAL

O solo arisco é utilizado nas construções de forma bruta, sem passar por nenhum
tipo de processo que o beneficie.

 COLETA DAS AMOSTRAS

Serão coletadas três amostras, sendo duas delas do município de Caraúbas/RN e a


outra do município de Patu/RN. Das duas primeiras amostras, uma delas será coletada de
uma jazida próxima do lixão municipal. Obras que utilizaram o material dessa localidade,
apresentaram grande índice de salitre.

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 ANÁLISES LABORATORIAIS

Essas análises serão feitas de modo a se detectar características que possam


influenciar no fenômeno salitre, podendo comprovar ou não, a formação das
eflorescências e criptoeflorescências nas construções causadas por esse material. As
análises que serão feitas são: análise física e química.

- Análise Física
O solo será caracterizado por meio dessa análise. Antes de começar o ensaio de
caracterização, deve-se preparar a amostra que será utilizada no ensaio de compactação
e caracterização, conforme a NBR 6457/1986.
Essa análise consiste em se fazer o ensaio granulométrico e de limites de
consistência. No primeiro, será usado como orientação a NBR 7181/1984 que rege a ação
de peneirar o solo afim de reconhecer o tamanho dos seus grãos, por meio da passagem
do solo em peneiras de diâmetros diferentes. No segundo, serão utilizadas as NBR’s
6459/1984 e 7180/1984, que regem o procedimento para a obtenção dos limites de
consistência (limite de liquidez e limite de plasticidade). Por meio desse ensaio avalia-se o
comportamento de um dado material (solo) argiloso de acordo com o acréscimo no teor
de umidade. Podendo com isso passar por um estado plástico e por um estado semi-
sólido. Para se obter o limite de liquidez utiliza-se o aparelho Casagrande, que através
dele pode-se quantificar o número de golpes que serão necessários para que o solo úmido
separado por uma ranhura de um centímetro se unisse novamente. Para se obter o limite
de plasticidade utiliza-se uma placa de vidro, uma amostra úmida e tentar moldar o
material de forma a se obter uma cobrinha com diâmetro de 3mm e comprimento de 10
centímetros.

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- Análise Química

RESULTADOS ESPERADOS (máximo 1 página)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAVALCANTI, V. M. M. e PARAHYBA, R. E. R. A indústria de agregados para construção


civil na Região Metropolitana de Fortaleza
. 2012. Fortaleza: DNPM, 2011. 110p.

NBR 6457/1986 – Amostra de Solo – Preparação cara ensaios de compactação e ensaios


de caracterização.

NBR 7181/1984 – Solo – Análise Granulométrica – Método de Ensaio

NBR 6459/1984 - Solo – Determinação do Limite de Liquidez – Método de Ensaio

NBR 7180/1984 - Solo – Determinação do Limite de Plasticidade –Método de Ensaio


Salitre–Eflorescências e Criptoeflorescências – parte1. Disponível
em:http://mundodatinta.wordpress.com/2011/02/06/salitre-eflorescencias-e-criptoefloresc
encias-parte1/ Acesso em 16 de set. de 2017.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO

Duração: 10 meses
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Jun Jul
Retirada da amostra x
Análise granulométrica x
Limite de consistência x
Análise dos resultados x
Determinação do pH X

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Elaboração do relatório x X x
Capacidade de troca de x
cátions
Condutividade elétrica x
Análise dos dados x x
Elaboração final do x x X
relatório

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