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Este Manual é um produto da Rede Eletrobrás Procel Solar, sendo proibida sua reprodução total ou
parcial sem prévia autorização da Eletrobrás Procel.
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Sumário
Sumário ............................................................................................................................................... 3
1 SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL (HIS) .................. 5
PROGRAMA PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL ...................................................................... 6
COMPONENTES DO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR ................................................................... 7
Reservatório Térmico (RT)................................................................................................................... 9
Caixa Redutora de Pressão .................................................................................................................. 9
Suportes e Dispositivo de fixação ..................................................................................................... 10
Tubulação .......................................................................................................................................... 11
Isolamento térmico ........................................................................................................................... 12
Dispositivo anticongelamento........................................................................................................... 14
Sistema de Aquecimento Auxiliar ..................................................................................................... 15
Respiro, Suspiro ou Eliminador De Ar ............................................................................................... 15
Misturadores ..................................................................................................................................... 16
Como funciona um SAS? ................................................................................................................... 17
2 PLANEJAMENTO DA INSTALAÇÃO SOLAR ..................................................................................... 21
Introdução ......................................................................................................................................... 22
Leitura de manuais práticos de instalação ........................................................................................ 22
Ferramentas Usuais........................................................................................................................... 22
Equipamentos para o Trabalho em altura ........................................................................................ 29
Segurança para o trabalho em altura................................................................................................ 32
Avaliação do local e planejamento do SAS ....................................................................................... 34
Verificar ponto de abastecimento de água ....................................................................................... 35
Verificar a orientação do telhado ..................................................................................................... 35
3. INSTALAÇÃO DE AQUECIMENTO SOLAR PARA HIS ....................................................................... 43
Detalhamento da instalação ............................................................................................................. 44
3.1. Base do reservatório para fixação ..................................................................................... 44
3.2. Gabarito com a inclinação do telhado .............................................................................. 46
3.3. Passo a passo para a instalação do sas ............................................................................. 47
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Estudar sempre!
E, mãos a obra!!!
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Capítulo 1
Programa HIS
Em sua primeira fase, o programa entregou mais de 1 milhão de moradias até 2010. Dessas,
mais de 41 mil unidades habitacionais contam com o sistema de aquecimentos solar instalado. O uso
do aquecimento solar foi tão bem aceito pelos usuários que, em Julho de 2011, o governo decidiu
tornar obrigatório o uso deles em todas as edificações unifamiliares entregues pelo Programa. Na
segunda fase, o programa entregou mais de 414 mil unidades habitacionais até janeiro de 2013.
Dessas, mais de 116 mil já contam com o sistema de aquecimentos solar instalado.
Para garantir que esses equipamentos e sua instalação tenham qualidade, a Caixa
Econômica Federal criou um Termo de Referência, que no momento é atualizado periodicamente,
para que os construtores e responsáveis tenham um parâmetro. No site da Caixa econômica é
possível fazer o download do arquivo mais atual, através do link:
http://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/desenvolvimento_urbano/gestao_ambiental/tr_s
as_mcmv2.pdf
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COMPONENTES DO SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR
2.1 COLETOR SOLAR: tem por objetivo aquecer a água através da energia solar. A Figura 1.3
ilustra esse equipamento.
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Aletas: são feitas de chapas metálicas que são pintadas de preto e recebem os raios
solares. Através delas, todo o calor que chega ao coletor é passado para os tubos. Observe: todas as
aletas são pintadas de cor preta, porque cores escuras absorvem melhor o calor que cores claras!
VOCÊ SABIA?
Vedação: é o que tampa os espaços entre o vidro e a caixa externa, sendo um dos itens
mais importantes a serem avaliados na manutenção. Ela evita que a água entre no coletor e estrague
todos os seus componentes, além de evitar a formação de gotículas no vidro que dificultam a
passagem dos raios solares.
Isolamento térmico: isola o fundo e as laterais do coletor para que ele não perca o calor
para o meio-ambiente.
IMPORTANTE!
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Reservatório Térmico (RT)
O reservatório térmico tem por objetivo armazenar a água que foi aquecida pelo
coletor. Ele se comporta como uma garrafa térmica: com seu isolamento, ela mantém a sua bebida
quente por mais tempo do que se, a mesma bebida estivesse exposta no ambiente. Nos sistemas de
aquecimento para habitações de interesse social, esse reservatório tem volume de 200 litros e pode
ser instalado na horizontal ou vertical. O RT está ilustrado na figura 1.4.
VOCÊ SABIA?
Essa caixa visa diminuir a pressão da água que vem da rua antes dela entrar no sistema
de aquecimento solar. Para os aquecedores instalados nos Programas HIS ela é fundamental, pois
sem ela a pressão da água da rede pode estourar as conexões do reservatório térmico causando
vazamentos. Por isso o Termo de Referência da Caixa exige sua instalação. O volume da caixa
redutora deve ser de, no mínimo, 10 litros. Esse componente está ilustrado na Figura 1.5.
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Suportes e Dispositivo de fixação
Já o suporte só é utilizado para corrigir a posição do coletor solar, quando ele não
estiver direcionado para o Norte de forma a aproveitar a maior quantidade de Sol durante todos os
dias do ano. A Figura 1.6 ilustra esse elemento.
Observe atentamente a Figura 1.7 a seguir. Nela, as águas do telhado onde os coletores
estão instalados estão voltados para o Oeste. Para resolver essa dificuldade, o sistema foi instalado
sobre um suporte, de modo a garantir que os coletores fiquem voltados para o Norte.
IMPORTANTE
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Tubulação
Os materiais indicados para a tubulação de água quente são o cobre, CPVC, PPR e EPDM,
sendo que o cobre é opcional nas tubulações de água quente do Programa Minha Casa Minha Vida.
As Figuras a seguir ilustram alguns desses materiais.
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Figura 1.10 – Tubos de PPR
Isolamento térmico
Toda a tubulação do circuito primário por onde circule água quente – ou seja, aquela
que sai dos coletores para o reservatório térmico e retorna aos coletores – deve ser termicamente
isolada. O isolamento dificulta que a água dentro da tubulação se resfrie. No caso do circuito
secundário, ou seja, para a tubulação que conecta o reservatório térmico ao chuveiro o isolamento
será feito apenas se o cobre for utilizado, segundo o Termo de Referência da Caixa. Isso porque para
os outros materiais (PPR, CPVC e EPDM) o isolamento só é necessário quando o comprimento do
tubo for muito grande, o que não é o caso das instalações de Programas HIS em conjuntos
horizontais.
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Figura 1.12 - Tubulação interna isolada.
Fonte: Renan Cepeda/GIZ
Para essa proteção podem ser usadas a folha de alumínio corrugado e a fita aluminizada,
que protegem o isolamento dos raios UV (ultravioleta) do Sol, da chuva e dos ventos. Nas Figura 1.
14 e 1.13 observamos um isolamento que já possui um material que o protege.
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Dispositivo anticongelamento
14
IMPORTANTE
Em dias nublados ou de chuva, pode acontecer de o coletor solar não conseguir aquecer
a água o suficiente para um banho confortável. Então é necessária a utilização de um aquecimento
auxiliar. No PMCMV, há duas modalidades de aquecimento auxiliar: o chuveiro elétrico ou
aquecimento a gás (como mostrado na Figura 1.17). Enquanto a água estiver numa temperatura
adequada, o sistema auxiliar permanece desligado. Se o usuário desejar tomar um banho mais
quente, basta ele ligar o chuveiro ou o aquecedor.
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aumento da pressão, como na saída de água quente para o consumo, apesar do Termo de Referência
da Caixa exigir apenas sua instalação no reservatório térmico.
Misturadores
Quando uma residência utiliza água aquecida por um sistema de aquecimento solar, no
chuveiro deve chegar uma tubulação de água quente vinda do aquecedor solar e outra de água fria.
Então se faz necessário ter um dispositivo que misture essas águas, para que o usuário possa
escolher a temperatura mais confortável para o banho. No PMCMV somente são utilizados os
misturadores internos, aqueles que ficam dentro da parede, como mostra a figura 1.19.
Para que a água seja misturada corretamente, a Caixa também exige a instalação de um
misturador do tipo Y, conforme ilustrado na Figura 1.1920.
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Figura 1.20 – Misturadores embutidos na alvenaria
VOCÊ SABIA?
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Figura 1. 21 - Sistema de aquecimento solar operando em circuito por termossifão.
A caixa é conectada até o reservatório térmico, levando a água fria até ele. Essa ligação
é feita entre os pontos (1) e (2). A retirada de água fria da caixa deve ser realizada por um ponto
baixo, como mostra o ponto (1).
Isso para garantir que mesmo com a caixa vazia, ainda será possível retirar água. Se a
saída da água estivesse localizada em um ponto muito alto, logo que a caixa diminuísse seu nível, não
seria mais possível realizar a retirada de água, caso houvesse falha no fornecimento de água pela
rede.
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PASSO 3: ENTRADA DA ÁGUA FRIA NO COLETOR
A saída de água fria do reservatório para abastecer o coletor deve ser sempre da parte
de baixo do reservatório, como mostra o ponto (3). Isso deve acontecer, pois é na parte de baixo que
se encontra a parte fria da água dentro do reservatório e é essa água fria que deve ser aquecida pelo
coletor.
Essa água fria deve entrar no coletor solar sempre pela parte de baixo do mesmo, como
mostra o ponto (4).
Assim, o coletor terá água mais fria na parte de baixo.
A água quente torna-se menos densa (ou “mais leve”), ficando sempre acima da água
fria. À medida que os raios solares vão aquecendo a água no interior do coletor, a água fria da parte
de baixo do coletor será aquecida e assim irá iniciar o efeito termossifão: a água da parte de baixo do
coletor começa subir até a parte mais alta do coletor, enquanto a água fria, vinda do reservatório,
ocupa seu lugar.
Com o tempo, na parte de cima do coletor haverá uma água mais quente que a da parte
de baixo. Por isso a saída de água do coletor deverá ser feita pela parte de cima, no ponto (5).
Essa água quente deverá entrar no reservatório pela parte de cima, no ponto (6).
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Assim, dentro do reservatório térmico, haverá água fria na parte de baixo e água
quente na parte de cima. Na prática, essa água quase não se mistura, pois a diferença de
temperatura garante a que a água fria fique bem separada da água quente, naturalmente.
A saída da água para o uso deve ser feita pelo ponto (7), que deve ser um ponto alto no
reservatório, para garantir a utilização da água mais quente possível.
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Capítulo 2
2 PLANEJAMENTO DA
INSTALAÇÃO SOLAR
Equipamentos de proteção
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Introdução
Neste capítulo, vamos estudar, desde a leitura dos projetos, as ferramentas utilizadas e
tudo o que se precisa conhecer para uma adequada instalação de um sistema de aquecimento solar
(SAS).
Uma boa instalação é uma das partes mais importantes para o bom funcionamento do
aquecedor solar!
É importante estudar o manual do coletor solar e dos seus componentes. Esse manual
acompanha o coletor solar. Muitas vezes o coletor tem umas peculiaridades que só podem ser
verificadas no manual do mesmo.
Ferramentas Usuais
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Para cada tipo de material da tubulação existe um conjunto de ferramentas que o instalador usará
para seu corte, conexão e instalação nos componentes do sistema de aquecimento solar. Para
facilitar sua leitura, verifique na tabela 2.1 as ferramentas relacionadas com o material da tubulação.
Fita de vedação
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Esquadro: permite que o instalador verifique o posicionamento do encontro de duas tubulações e
sua angulação. O esquadro geralmente possui um ângulo de 90° e dois de 45°, assim ele poderá
instalar as curvas corretamente;
Arco de serra: permite a realização de cortes em tubos ou peças de madeira com segurança e
precisão. O instalador poderá fazê-lo após a medição do comprimento desejado com o auxílio da
trena e do lápis de marcação;
Morsa: é uma ferramenta que auxilia o instalador quando estiver realizando um corte no tubo, já que
lhe garante a firmeza necessária para efetuar seu trabalho, sem que o corte fique torto;
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Lixa ou lima: após a realização do corte será necessário lixar a superfície para eliminar imperfeições
no material e facilitar a conexão tanto nos tubos de cobre (conexões rígidas) como nos tubos de
CPVC, PPR e PVC (conexões de encaixe);
Maçarico: é a ferramenta que permitirá a execução da solda nos tubos de cobre. Sem essa
ferramenta não é possível realizar as conexões nos tubos desse material;
Papel absorvente ou estopa: esse material permite que a superfície seja limpa após a realização do
corte e aplicação da lixa. É muito importante usá-la para que o primer ou solda para PVC tenham boa
adesão no material, garantindo que a conexão seja bem sucedida;
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Figura 2.7 - Estopa.
Fonte: Rotibril. Disponível em:www.rotibril.com.br.
Ferro de Solda: será esse o instrumento responsável por unir os tubos metálicos que se deseja
conectar. É necessário utilizar o ferro de solda para derreter a solda propriamente dita e um sugador
de solda, para retirar o excesso de material;
Pincel: essa ferramenta é necessária para a aplicação do primer nos tubos antes da realização da
soldagem;
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Chave de grifo: auxilia o instalador a realizar
conexões nos tubos garantindo a estabilidade do
conjunto;
Corta tubos: permite que o instalador realize cortes nos tubos de maneira prática e precisa;
Lápis: objeto fundamental para o instalador do início ao fim da instalação, já que permite a marcação
de pontos de corte em tubos e pontos de fixação no telhado para o reservatório térmico e coletor
solar;
Trena: também é de grande importância para o instalador. É com essa ferramenta que ele irá checar
os comprimentos da tubulação e dos equipamentos;
Alicate: é uma ferramenta de grande utilidade que permite a realização de cortes, garante firmeza no
encaixe de pequenas conexões, entre outros;
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Figura 2.13 - Alicate
Nível: permite verificar se dois pontos estão nivelados. Na instalação deve ser usado quando os furos
no telhado forem realizados para a fixação das bases do reservatório térmico. Também deve ser
usado quando os tubos da caixa redutora de pressão e reservatório forem corrigidos com o auxílio do
gabarito do telhado (veja com mais detalhes no Capítulo 3);
Chaves de fenda: são usadas para fixação de parafusos, como exemplo temos a fita de fixação da
caixa redutora de pressão que é aparafusada na estrutura do reservatório térmico;
Furadeira: permitirá que o instalador efetue furos no telhado para a instalação do sistema e
passagem dos tubos. O instalador deverá escolher o tamanho adequado para cada elemento
específico.
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Figura 2.16 - Furadeira
Serra copo: é um acessório que é adaptado à furadeira, que permite furos de tamanhos maiores que
os tamanhos das brocas.
Serrote: com essa ferramenta o instalador poderá serrar materiais que precisarem ser cortados. Ela
será utilizada quando os caibros auxiliares forem instalados no telhado para fixação do reservatório
(veja mais no Capítulo 3);
Martelos: são usados para a fixação de pregos e ajuste de outros elementos, como os caibros
auxiliares instalados sob o telhado.
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Figura 2.18 - A empresa é obrigada a fornecer os EPIs. Fonte:
amconstrucaolocadora.blogspot.com.br
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Figura 2.20 - Trabalhador devidamente equipado.
Fonte: Energia Solar na TV
O trava-quedas
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A Figura 2.22 a seguir mostra um instalador com o cabo de segurança.
• As luvas impedem que ocorram cortes nas mãos, já que no canteiro de obras é muito
comum que existam materiais cortantes próximos da área de trabalho;
A segurança do instalador deve vir sempre em primeiro lugar. Então utilize todos os
equipamentos de proteção e tenha muita atenção para evitar acidentes! Seguem algumas regras
importantes!
LEMBRE-SE:
A EMPREGADORA (CONSTRUTORA/
PRESTADORA DE SERVIÇOS) É
OBRIGADA A FORNECER O
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL AO INSTALADOR! É SEU
DIREITO TRABALHAR COM
SEGURANÇA!
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• Para trabalhar em cima do telhado, é necessário ter um curso de treinamento para
trabalho em altura. O empregador é responsável por promover programa para capacitação dos
trabalhadores. Nesse curso deve ser aprendido sobre os riscos do trabalho em altura, equipamentos
importantes e como agir em situações de emergências. É importante que esse treinamento aconteça
no mínimo duas vezes por ano, como exige a Norma Regulamentadora sobre Trabalho em Altura, NR
35, 2012.
• Não deixar sobras de material sobre o telhado após a execução do serviço, pois as
sobras podem cair do telhado e causar acidentes;
• O instalador deve estar preso ao telhado, usando o cinto de segurança que está
ligado a um trava-queda também ligado a um cabo de segurança (ou linha de vida). A Figura 2.23
mostra esses equipamentos de segurança.
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Figura 2.23 - Segurança no telhado. (1) Linha de vida e (2) Trava quedas retrátil.
Fonte: Gulin
Antes de efetuar a subida até o telhado, é importante verificar no projeto onde o coletor
irá ser instalado e identificar esse local no telhado. Isso deve ser feito antes que os equipamentos
sejam previamente preparados. A Figura 2.24 mostra um conjunto habitacional em que os telhados
das casas tem orientações diferentes.
34
Verificar ponto de abastecimento de água
LATITUDE
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23o, etc. Para você ter uma ideia, cada 1o de latitude corresponde a cerca de 111 km. Então, Belém se
encontra a 111 km da linha do Equador; Aracaju, que está a 10o de latitude (veja a Figura 2.26), está a
1110 km; e, pelo mesmo raciocínio, Belo Horizonte está a 2220 km. E assim por diante. A tabela 2.1
ilustra a latitude de algumas cidades.
Cidade Latitude
Belém 1°
Belo Horizonte 20°
Brasília 15°
Florianópolis 27°
Rio de Janeiro 22°
Salvador 13°
São Paulo 23°
Mas, o que a latitude tem a ver com a posição do coletor? O Sol não está no céu do
mesmo jeito para todo mundo?
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Muitas pessoas pensam assim, mas isso está errado! De acordo com a latitude da
cidade, o Sol passa mais tempo durante o ano, mais ao Sul ou mais ao Norte. Então, para que a
captação de calor seja a maior possível, é fundamental que o coletor esteja posicionado
corretamente.
Condição 1. A instalação está numa cidade entre 0o e 10o de latitude (Exemplo: Belém
– Pará)
Nessas regiões, não é necessário fazer qualquer adaptação ou correção. O instalador
deve procurar a água do telhado menos sombreada.
Figura 2.27 - Suporte para instalação de SAS que não esteja voltado para o Norte
IMPORTANTE
37
Os exemplos a seguir o ajudarão a compreender cada uma dessas situações.
Exemplo 1: Você tem que fazer uma instalação do Programa Minha Casa Minha Vida em
Manaus, em uma casa como a ilustrada abaixo. Em que água do telhado você tem que colocar os
SAS? (Nesta Figura 2.28, a janela da frente está exatamente voltada para o Norte).
Neste caso, tanto faz! Como Manaus está a 5o de latitude, em qualquer água do telhado,
a captação de calor por parte dos coletores será suficiente para um aquecimento adequado da água.
Agora a situação muda. Como Brasília está a 15o de latitude, o sistema TEM que ser
instalado voltado para o Norte. Assim, os coletores deveriam ser instalados na água do telhado
virada para frente, onde está o Norte na nossa. Observe a situação a seguir. A Figura 2.29 ilustra
corretamente a situação.
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IMPORTANTE
Como foi dito anteriormente, antes de fazer a instalação, o instalador deve determinar
onde fica o Norte. Se colocar os coletores na água do telhado voltada para o Sul, eles passarão a
maior parte do ano recebendo pouca luz solar, diminuindo muito o rendimento do sistema de
aquecimento. Por isso é tão importante determinar para onde fica o Norte antes de iniciar a
instalação!
Exemplo 3. E nos casos em que nenhuma das águas do telhado estiver voltada para o
Norte, em cidades de latitudes maiores que 10o (como Belo Horizonte, São Paulo ou Porto Alegre)?
Como devem ser instalados os coletores?
Nesses casos, o Termo de Referência estabelece que os coletores sejam montados sobre
suportes, adequadamente voltados para o Norte. São admitidos desvios de até + ou - 30o (ou seja,
para um lado ou para o outro) em relação ao Norte. Também é possível instalar um coletor adicional,
mas essa condição será escolhida pelo projetista do sistema.
IMPORTANTE
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Caso seja necessária a instalação de suportes, além de estar voltado para o Norte
(desviado de, no máximo, 30o), a inclinação do suporte deve obedecer à Tabela 2.3 abaixo:
Inclinação da placa
Cidade Latitude
(latitude + 10°)
Belém 1° 11° 19%
Belo Horizonte 20° 30° 58%
Brasília 15° 25° 47%
Florianópolis 27° 37° 75%
Rio de Janeiro 22° 32° 62%
Salvador 13° 23° 42%
São Paulo 23° 33° 65%
A placa voltada para o Norte indica que os raios do Sol irão incidir sobre ela a maior
parte do dia. A soma da latitude ao valor de 10° nos dará a posição que durante o período do Inverno
a quantidade de sol que chega ao coletor será a maior possível. Como usamos muita água nessa
estação essa regra é muito usada!
LOCALIZANDO O NORTE
A sequência a seguir vai te ajudar a localizar o Norte, onde quer que você esteja. Se você
tiver uma bússola e souber usá-la, será mais fácil. Entretanto, vamos tentar entender como fazer isso
dos dois jeitos, com e sem uma bússola. Vamos lá.
Sem bússola
Você deve localizar o lado onde o Sol nasce. Este é o Leste. Então, você deve colocar seu
corpo virado para frente, de modo que seu braço direito esteja voltado para o Leste. Veja a Figura
2.30 a seguir:
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Observe que esta operação pode ser realizada com facilidade no início da manhã. Se
você precisar definir o Norte na parte da tarde, basta localizar o Oeste, aonde o Sol vai se pôr, e se
posicionar com seu braço ESQUERDO virado para este lado. Com o braço direito virado para o
nascente, ou com o direito virado para o poente, você estará olhando para o Norte.
ATENÇÃO
Com bússola
Se você dispuser de uma bússola e souber utilizá-la, você pode determinar para onde
fica o Norte com agilidade, independentemente do horário do dia ou da noite e, ainda, se o tempo
está aberto ou fechado. Vamos lá!
1º passo: posicione a bússola (Figura 2.31) em uma superfície plana e horizontal (pode
ser a palma da sua mão);
2º passo: depois que a bússola estiver estabilizada, gire-a lentamente, de modo que a
letra N (de Norte), coincida com a posição da agulha;
VOCÊ SABIA?
A BÚSSOLA É UM INSTRUMENTO
MAGNÉTICO. ELA É, NA VERDADE, UM
PEQUENO ÍMÃ, QUE SEMPRE SE
ORIENTA PARA O NORTE DA TERRA. POR
ISSO ELA PERMITE QUE VOCÊ SE
ORIENTE, MESMO SEM O SOL!
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3º passo: pronto! Com a agulha da bússola coincidindo com o N da bússola, você pode
determinar qualquer ponto cardeal da Terra, principalmente o Norte, que é para onde os coletores
devem estar voltados.
Na maioria dos lugares a bússola não aponta diretamente para o Norte. Isso acontece
graças a um fenômeno chamado DECLINAÇÃO MAGNÉTICA. Esse fenômeno obriga o usuário da
bússola a fazer uma correção, pois, em geral, a bússola acaba apontando para uma direção
ligeiramente afastada do Norte Verdadeiro ou Geográfico. Observe a tabela a seguir: ela mostra a
correção a ser feita em várias cidades do país.
Na tabela 2.3, o sinal negativo significa que o Norte está, na verdade, à direita da
direção apontada pela bússola. Por exemplo, em Brasília, o Norte Verdadeiro, ou Geográfico, está 20o
à direita do Norte magnético, que é para onde a bússola aponta. Veja a Figura 2.32:
42
Capítulo 3
3. INSTALAÇÃO DE
AQUECIMENTO SOLAR PARA
HIS
43
Detalhamento da instalação
A seguir será descrito, passo a passo, as etapas para uma correta instalação do sistema.
O reservatório térmico não pode ser apoiado diretamente sobre as telhas, devido ao seu
peso elevado. O correto é prender o reservatório nos caibros do telhado ou em estrutura auxiliar,
furando as telhas. A Figura 3.2 a seguir mostra a fixação do reservatório aos caibros.
44
Figura 3.2 - Furação dos caibros e das telhas.
Fonte: VERT/GIZ
Para fixar o reservatório aos caibros, é necessário uma base para o reservatório. Essa
base pode ser de um perfil metálico (Figura 3.3).
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Um exemplo da base fixada ao caibro está ilustrado na Figura 3.4 a seguir:
Antes da subida ao telhado é necessário adiantar várias etapas, ainda no chão. Todas as
tubulações devem ser previamente encaixadas e vedadas, de modo a minimizar o trabalho em altura.
46
O gabarito do telhado é uma peça que pode ser utilizada para facilitar o trabalho do instalador. Ele
tem a mesma inclinação do telhado e pode ser fornecido pelo Construtor ou confeccionado pelo
responsável pela instalação do aquecedor solar.
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Figura 3.7 - Alinhamento das tubulações do RT e da caixa.
Fonte: Adaptação TR 2 da CEF
48
Figura 3.9 - Fixação da Caixa redutora de pressão ao Reservatório Térmico.
Fonte: Vídeo Energia Solar na TV
Com a caixa já fixada, deve-se instalar a boia no seu interior, através da abertura
superior. A função da boia é controlar o nível de água fria dentro da caixa redutora de pressão.
Depois, é preciso encaixar a tubulação da boia pelo lado de dentro da caixa, no orifício lateral
superior. A Figura 3.10 a seguir ilustra esse procedimento. Lembre-se: todos esses procedimentos
devem ser realizados em solo!
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PASSO 3 - Pré-instalação das tubulações
Após a correta fixação da caixa redutora e da instalação de sua boia, é possível instalar
as tubulações entre a caixa redutora e o reservatório, que podem ser fixadas com a utilização de
abraçadeiras devidamente parafusadas quando seu material for plástico, como o exemplo do EPDM.
Ainda em solo pode-se instalar, no reservatório, a tubulação que será conectada aos
coletores. A primeira ligação deve ser realizada entre a saída da água quente que vem do coletor
solar até o reservatório. A água quente sairá da parte de cima do coletor e entrará na parte de cima
do reservatório térmico. Essa tubulação poderá ser curta, pois ela será ligada na parte de cima dos
coletores. Aqui é fundamental que o tubo seja isolado termicamente, conforme vimos nos capítulos
anteriores. A Figura 3.12 ilustra essa instalação.
50
Figura 3.12 - Entrada de água quente no reservatório.
Fonte: Vídeo Energia Solar na TV
A segunda ligação é a saída de água fria do reservatório. Ela deve ser feita da parte de
baixo do reservatório, pois é lá que se encontra a água fria. Essa tubulação deve ser longa, pois ela
será ligada a parte de baixo dos coletores. Essa tubulação também precisa de isolamento térmico. A
Figura 3.13 ilustra essa instalação.
51
Ligação 2: parte de cima do reservatório até a parte de cima do coletor;
É preciso utilizar a bússola para encontrar o polo Norte Magnético da Terra. Depois
disso, basta descontar o valor da declinação e assim encontrar o polo Norte geográfico, ou polo
Norte Verdadeiro. (No capítulo 2 é possível aprender mais sobre como fazer isso detalhadamente).
Após identificar quais são as orientações de cada água do telhado, basta verificar no projeto em qual
deles o sistema deverá ser instalado. Como vimos nos capítulos anteriores o projetista vai escolher o
telhado com melhor orientação, ou seja, o Norte Verdadeiro, para cidades cuja Latitude esteja acima
de 10°. A Figura 3.14 ilustra uma água do telhado orientada para o Norte Verdadeiro.
Se o coletor não está orientado para o Norte, em boa parte do ano o coletor não
receberá os raios do Sol. Assim, ele não aquecerá a água o suficiente para um banho confortável,
comprometendo a economia de energia que ele pode gerar. Para corrigir essa falha há duas
soluções. A primeira solução é inserir mais coletores, pois mesmo que eles não estejam na melhor
orientação, juntos eles recebem maior quantidade de luz solar, aquecendo mais a água. Essa solução
nem sempre é interessante, pois aumenta significativamente o custo da obra. A segunda solução é
mais simples e, principalmente, mais barata. Consta em inserir um suporte metálico para direcionar
o coletor para o Norte, como mostra a Figura 3.15.
52
Figura 3.15 – Aquecedor solar instalado com suportes
IMPORTANTE
Existem vários tipos de suportes no mercado, cada um com uma forma diferente de
instalação. Durante a instalação do suporte é necessário verificar alguns pontos:
• No caso de suporte que precise furar as telhas para firmar nos caibros do
telhado, é necessário seguir os detalhes de furação e vedação que estão
detalhados no próximo passo;
• Verifique se o suporte está bem nivelado;
• Verifique se todas as peças estão firmes.
Para subir ao telhado, devem-se observar alguns detalhes como explicados no Capítulo 2
desse manual.
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• Conectar o cinto de segurança a um trava-queda que esteja ligado a um cabo de
segurança (ou linha de vida) fixo ao telhado;
• Identificar o lugar onde será instalado o SAS indicado no projeto.
Somente depois de ter verificado todos esses itens pode-se passar para o próximo
passo.
Figura 3.16 - Local onde deve ser instalado os pés do reservatório térmico.
Fonte: Stepping forward. Disponível em: <http//www.steppingforwardpt.blogspot.com.br>.
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LEMBRE-SE
Figura 3.17 - Instalação da base do reservatório nos caibros. Fonte: Vídeo Energia
Solar na TV
Caso a distância entre os caibros seja maior que a distância entre os pés do reservatório,
será necessário colocar caibros auxiliares, para diminuir o espaçamento entre os caibros iniciais. A
Figura 3.18 ilustra esses elementos e as demais partes do telhado para sua melhor compreensão.
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Figura 3.18 - Partes do telhado. Fonte: Casa e construção. Disponível em:
<http//www.cec.com.br>. Acesso em: 23 Jul. 2013.
Os caibros auxiliares devem ser inseridos entre os caibros do telhado original e devem
ser instalados com a distância exata entre os pés do reservatório (os pés estarão acoplados na base
do reservatório). A Figura 3.19 a seguir mostra a instalação dos caibros auxiliares.
O Reservatório Térmico deve ser parafusado aos caibros. Para isso, segue um
detalhamento desse procedimento, de acordo com o Manual aquecedor Belosol:
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3. Faça os furos nos caibros. A Figura 3.20 ilustra essa furação;
4. Marque a telha que ficará sobre o furo. Depois fure-a;
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PASSO 9 - Vedação dos furos
Todos os furos deverão ser adequadamente vedados, para evitar que a água entre na
residência. Recomenda-se o uso de manta asfáltica aluminizada ou poliuretano (Figura 3.22). A
manta deve circular toda a haste.
VOCÊ SABIA?
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PASSO 11 – Subida do Reservatório Térmico
A Figura 3.24 a seguir mostra a forma certa para amarrar um reservatório a ser
levantado até o telhado. Note que foram amarradas duas cordas, puxadas por dois instaladores em
cima do telhado. Essa amarração mantêm o reservatório deitado e impede que os outros
componentes como a caixa redutora de pressão se desloquem no momento dessa subida.
O coletor solar pode ser instalado diretamente sobre as telhas e a sugestão é que se use
um perfil metálico abaixo das telhas e preso na estrutura do telhado para prendê-lo. Isso evita que as
telhas sejam furadas para a fixação do coletor. A Figura 3.25 ilustra a instalação do perfil metálico.
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Figura 3.25 - Perfil metálico para fixação do coletor.
Fonte: TR_2 CEF (adaptado pelos autores)
IMPORTANTE!
Para colocar esses perfis você terá que medir a distância que elas ficarão espaçadas.
Essa distância pode ser de 70 centímetros ou o suficiente para segurar a parte de baixo do coletor.
Para marcar o local onde eles serão instalados você precisará seguir alguns passos:
1. Meça o comprimento do coletor solar com a trena. Essa medida será a distância que
você terá que marcar a partir do reservatório térmico. Faça uma marcação nesse local, que pode ser
um X ou um ponto a lápis na própria telha;
2. Agora precisamos marcar a distância de 70 cm que vimos antes. Então serão dois
pontos e neles colocaremos o perfil metálico;
3. Passe o perfil metálico por baixo das telhas selecionadas, como mostra a Figura 3.26;
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Distância entre perfis = 70 cm
4. Agora você terá que acessar o interior da casa, onde verá parte do perfil por dentro do
telhado. Aqui você já pode dobrá-lo e aparafusá-lo na estrutura do telhado, conforme
Figura 3.27.
Os coletores têm sua cobertura de vidro e dessa forma são muito frágeis. É preciso ter
cuidado para que durante a subida dos equipamentos, o coletor não tombe e muito menos caia.
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A Figura 3.28 a seguir mostra a forma certa para amarrar um coletor a ser levantado até
o telhado. Note que o nó no cruzamento das cordas se dá na parte de cima do coletor, acima do
centro do coletor, mantendo o coletor em pé. Se o nó estiver no centro do coletor, ele pode tombar
e assim, pode bater nas paredes e se quebrar.
IMPORTANTE!
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PASSO 15 – Colocação do coletor
Com os perfis já fixados, basta colocar cuidadosamente o coletor nesse suporte, como
mostra a Figura 3.29.
Aqui o coletor deve ser tampado novamente e o próximo passo é iniciar a instalação das
tubulações no coletor.
A primeira conexão é da água quente que sairá da parte de cima do coletor e entrará na
parte de cima do reservatório térmico. Essa tubulação é curta, pois ela será ligada na parte de cima
dos coletores.
A segunda conexão é a saída de água fria do reservatório. Ela liga a parte de baixo do
reservatório até a parte de baixo dos coletores. Essa tubulação é longa.
Essas duas conexões deverão sempre estar em lados contrários. Então, se você instalou
a tubulação longa do lado esquerdo do coletor, a curta deverá ser instalada no lado direito.
Para tubulações plásticas as conexões devem ser rígidas, por isso sugere-se a utilização
de abraçadeiras. A Figura 3.30 mostra essa fixação.
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Figura 3.30 - Fixação da tubulação com o uso de abraçadeiras.
Fonte: Energia Solar na TV
VOCÊ SABIA?
A válvula deve ser instalada na parte de baixo do coletor solar, na extremidade que não
está ligada a nenhuma tubulação. A Figura 3.31 a seguir mostra essa instalação.
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Figura 3.31 – VAC Instalada.
Fonte: Soletrol. Disponível em: <http//www.soletrol.com.br>.
Esse elemento também pode ser instalado em solo, antes da subida dos equipamentos
para o telhado, o que facilita a atividade do instalador no telhado e diminui o tempo que ele fica por
lá.
Agora que todo o sistema de aquecimento solar já está montado, basta fazer as ligações
dele à residência. São duas ligações a serem feitas:
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Entrada da água fria na caixa redutora de pressão
A primeira ligação é a entrada de água fria que vem da rua até a caixa redutora de
pressão. Como nessa tubulação passará apenas água fria, não há a necessidade de isolamento
térmico, apenas de proteção UV. A Figura 3.33 ilustra essa ligação.
A segunda ligação é a saída de água quente do reservatório térmico até a tubulação que
liga ao chuveiro, no banheiro da residência. A saída de água quente do reservatório será realizada
pela parte de cima do reservatório, pois é lá que irá ficar a parte da água mais quente. Essa tubulação
deve ser resistente à água quente e deve ter isolamento térmico.
Para fazer a ligação com a tubulação da casa é necessário furar a telha mais uma vez. A
Figura 3.354 mostra a ligação dessa tubulação.
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Depois de passada essa tubulação deve-se isolar o furo da telha, para evitar infiltração
na residência.
Pelo lado de dentro do telhado, deve-se fazer a ligação do tubo que veio do telhado até
a entrada da tubulação do banheiro. A Figura 3.35 ilustra essa ligação.
Deve-se ter cuidado e fazer a ligação por dentro do telhado sempre com o uso de uma
tubulação de maior diâmetro, para evitar vazamentos.
Agora que o SAS já está instalado, é possível verificar se ele estará funcionando. Para
isso é preciso que o chuveiro elétrico esteja instalado. O chuveiro deve ser instalado normalmente,
inclusive a conexão elétrica deve ser feita. O único detalhe após a instalação é verificar se o chuveiro
encontra-se na opção “desligado”. Pois assim é possível garantir que quando sair água quente do
chuveiro, ela estará vindo do SAS. No caso de ocorrerem vários dias sem Sol, ou após uma noite
muito fria, que façam com que a água do reservatório não permaneça quente o suficiente, o usuário
pode ligar o chuveiro. Um ponto muito importante é realizar o aterramento do fio terra
corretamente, evitando futuros choques elétricos nos usuários.
Com o sistema já instalado é possível abrir o registro que dá acesso à água fria para a
casa e que irá encher a caixa redutora de pressão, o reservatório térmico e depois todo o coletor.
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Somente nesse instante deve-se destampar o coletor solar. Nesse momento todo o
sistema deve ser verificado:
•Para retirar o ar de toda a tubulação e preenchê-la com a água basta abrir o registro do
chuveiro no interior da casa. Isso deve levar alguns minutos;
•Limpe e organize o local de instalação. Certifique que não haja nenhum resto de
tubulação e nenhuma ferramenta em cima do telhado.
Pronto! Após um tempo de insolação, o sistema estará fornecendo água quente sem a
necessidade de se gastar energia elétrica com o chuveiro!
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