SESSÃO 3: PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Avaliação e Discussão dos Resultados
dos Testes T-JTA ou Preparo com o
Casal. É essencial que o ministro continue
dando apoio e dando afirmação durante
esse segmento. Não deve empregar o
teste para enfatizar os aspectos negativos
ou debilidades no relacionamento do casal
ou da personalidade de cada indivíduo.
Isso deve ser explorado, mas apenas no
contexto geral do relacionamento. O
ministro fará bem em permanecer aberto
às respostas do casal quanto à como
entendem os resultados e suas
implicações, e não deve apressar-se a
fazer quaisquer pronunciamentos sobre as
conseqüências dos perfis. Ele deve estar
ávido por enfatizar o potencial inerente no
relacionamento. Se, contudo, os
resultados do teste de fato indicarem
alguns problemas significativos que
podem sugerir verdadeiras dificuldades
para a felicidade e satisfação conjugal,
necessita ser feita uma exploração
cuidadosa dessas questões, permitindo ao
próprio casal “tomar” o problema e decidir
o que farão com ele. Lembre-se, o objetivo
de pedir ao casal para fazer o teste é
prover alguma conscientização objetiva de
suas possibilidades e de como interagirem
um com o outro. A ênfase deve estar na
atenção, na afirmação dos pontos fortes e
no mostrar respeito pela singularidade e
diferença.
Enfrentando as Diferenças. A esta altura
do processo de aconselhamento, é
apropriado discutir com o casal como eles
enfrentarão suas diferenças de
personalidade e como se relacionarão
com os valores, tradições e expectativas
que ambos trarão para o casamento. Pode
ser de proveito explorar os cinco tipos de
diferenças.
43
* Gosto * Pensamento
* Hábitos * Temperamento
* Valores
O que deve ser destacado ao casal é que
as diferenças não destruirão o casamento
mas a forma como elas são tratadas
determinarão o resultado do casamento.
Há cinco passos para lidar com as
diferenças:
1. Conhecimento das diferenças –
(objetivamente identificadas).
2. Reconhecimento – (não negadas,
ignoradas ou suprimidas)
3. Aceitação – (não a aprovação mas
a aceitação do que pode ser
mudado).
4. Adaptação – (acordo de adaptação
um com o outro).
5. Apreciação – (ver as diferenças
como um enriquecimento do rela-
cionamento conjugal e não como
uma fonte de irritação ou problema.)
CICLO DA VIDA FAMILIAR
Pode ser também de ajuda discutir com o
casal os períodos principais de ajuste no
ciclo da vida familiar.
1. Lua de Mel – período de prazer
mútuo.
2. “Começo” e começando a
estabelecer-se – período de ajuste
mútuo.
3. Gravidez
4. Paternidade – “sendo tolhido”.
a. Pré-escola
b. Idade escolar
c. Adolescência
Esses estágios pelos quais o casal passa
no estabelecimento de sua família são
períodos que requerem ajuste. O casal
necessita estar ciente das diversas
dinâmicas que podem influenciar sua
satisfação conjugal.
Capacidades de Comunicação
A comunicação é a capacidade mais
importante para a sobrevivência humana.
É a forma como nos tornamos conhecidos
um do outro. É um comportamento
aprendido. Todos necessitamos ouvir e
compreender nosso próprio estilo e formar
a comunicação.
Os três tipos de comunicação são:
Verbal (auto-revelação)
Escrita
Não verbal (linguagem corporal)
A mensagem completa que é comunicada
um ao outro consiste de:
7% - as palavras usadas
38% - o tom da voz utilizado
55% - a linguagem corporal (não
verbal).
Diferentes níveis de comunicação:
Nível 5: Clichê - conversa rápida
Nível 4: Fatos - troca de informações
Nível 3: Idéias - partilha dos próprios
pensamentos
opiniões
Nível 2: Sentimentos - partilha das próprias
emoções (negativas
e positivas).
Nível 1: Compreensão- troca das idéias,
entendimento
sentimentos
pessoais.
Estágios no Processo de Comunicação:
Intenção: “Tenho uma idéia ou
pensamento que quero partilhar.”
Expressão: “Escolho a linguagem (verbal
ou não verbal) para expressar essa idéia.”
Receptor: Necessito que você me escute
e ouça o que estou dizendo.
Interpretação: Você entende o que eu
quero dizer?
Resposta: Por favor, confira comigo para
ver se você compreendeu corretamente o
que eu disse e quis significar.
Validação: Afirmo sua compreensão do
que eu disse.
Formas pelas quais impedimos o processo
de comunicação em quaisquer dos
estágios acima:
Dirigindo e conduzindo
Julgando e avaliando
Censurando
Sendo agressivo
Moralizando Corrigindo e predicando
Aconselhando e ensinando
Não aceitando os sentimentos dos outros
Falando indevidamente de si mesmo
Interrogando
Reafirmando e sendo indulgente
Rotulando e diagnosticando
Fazendo interpretações exageradas
Distraindo e sendo irrelevante
Fingindo atenção
Estabelecendo a pressão
Quebrando a confidencialidade
e Regras para o falar de forma eficaz
Manter um bom contato visual
Sentar-se de forma atenta
Mostrar interesse naquilo que ouve ao
e menear a cabeça, sorrir, etc.
Ouvir os sentimentos por trás das palavras
de quem está falando.
Eximir-se de julgamentos até que seu
cônjuge tenha terminado de falar.
Ter empatia por seu cônjuge e tentar sentir
os sentimentos e pensamentos pelos
quais está passando.
Formular perguntas bem feitas.
Prática das Capacidades de
Comunicação. Poderá ser permitido
44
algum tempo para o casal explorar suas pensamentos, incapacidade de
capacidades de comunicação ao revelar-se adequadamente. Estágio 3:
realizarem um ou dois dos seguintes “Sou um mau ouvinte”, e Estágio 4:
exercícios. Serão incluídos materiais “Chego muito rapidamente a uma
adicionais para o casal usar na conclusão”.
identificação de seu estilo de
comunicação. 3. Prática –
“Eu” declaração – fale por si mesmo.
1. Ouvir atentamente – praticar ouvir os “Você” – focalizando a outra pessoa.
sentimentos por trás das palavras. “Nós” – afirmação ou pressuposição.
“Ele” – conversa impessoal ou
2. Identificar que estágio no processo da acadêmica.
comunicação representa maiores
problemas para o casal (ex.: Estágio 1:
Dificuldade para organizar os próprios Avalie o enfoque e a eficácia.

45
MATERIAL:AUXILIAR:
COMUNICAÇÃO
A comunicação é para o amor o que o
sangue é para a vida. Alguma vez você
pensou nisso dessa forma? É impossível
ter qualquer tipo de relacionamento a
menos que haja comunicação. Isso é
verdade para você e seu cônjuge e para
seu relacionamento com Deus.
Defina o que é Comunicação.
Defina o que você entende por “ouvir”.
TRÊS COMPONENTES DA MENSAGEM
Em nossa comunicação enviamos
mensagens. Cada mensagem possui três
componentes: o conteúdo real, o tom da
voz e a comunicação não verbal. Com as
mudanças no tom da voz ou no
componente não verbal, é possível
expressar muitas mensagens diferentes
usando a mesma palavra, afirmação ou
pergunta. A comunicação não verbal inclui
expressão facial, postura e ações
corporais. Um exemplo de comunicação
não verbal que deve ser evitada é manter
um livro em frente do rosto enquanto fala.
Os três componentes da comunicação
devem ser complementares. Um
pesquisador sugeriu o seguinte
desdobramento da importância dos três
componentes. As porcentagens indicam o
volume da mensagem que é enviada por
meio de cada um.
Conteúdo 7%
Tom 38%
Não verbal 55%
Mensagens confusas são muitas vezes
enviadas porque os três componentes se
contradizem.
46
CINCO NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO
Em seu livro, “Why Am I Afraid to Tell You
Who I Am?”, John Powel afirma que nos
comunicamos em cinco níveis diferentes,
de clichês banais a comentários pessoais
profundos. Dificuldades como medo,
apatia ou uma auto-imagem negativa
mantém-nos no nível superficial. Se
pudermos ser libertados de nossas
restrições, podemos avançar para o nível
mais profundo, mais significativo.
Os cinco níveis da comunicação são:
NÍVEL 5
Conversação Clichê. Esse tipo de
conversa é muito segura. Empregamos
frases tais como: “Como vai você:” , “Por
onde você tem andado?”, “Gostei de seu
vestido”. Nesse tipo de conversação não
há uma troca pessoal. Cada pessoa
permanece segura por trás de suas
defesas.
NÍVEL 4
Falando de Outros. Nesse tipo de
conversação satisfazemo-nos em contar
aos outros o que alguém disse, mas não
oferecemos informação pessoal sobre
esses fatos. Informamos os fatos assim
como o noticiário das 8h. Partilhamos
fofocas e pequenas narrativas mas não
nos comprometemos quanto a como nos
sentimos sobre isso.
NÍVEL 3
Minhas idéias e opiniões. A verdadeira
comunicação começa a desdobrar-se
aqui. A pessoa está disposta a sair de seu
confinamento solitário e a arriscar-se a
contar a alguém as suas idéias e
decisões. Ela ainda está precavida. Se
sente que o que está dizendo não é
apreciado, retrai-se.

NÍVEL 2
Meus sentimentos ou emoções. Nesse
nível a pessoa partilha como se sente
sobre fatos, idéias e opiniões. Seus
sentimentos interiores são revelados. Para
que uma pessoa passe a realmente
partilhar a si mesma com outro indivíduo
deve passar para o nível da partilha de
seus sentimentos.
NÍVEL 1
Comunicação completa, emocional e
pessoal. Todos os relacionamentos
profundos devem estar fundamentados na
total abertura e honestidade. Isso pode ser
difícil de ser alcançado devido ao risco
que envolve – o risco de ser rejeitado. Mas
é vital para o crescimento do
relacionamento. Haverá momentos
quando esse tipo de comunicação não
será tão completa como deveria ser.
PENSAMENTO X SENTIMENTO
As pessoas que se comunicam
essencialmente no nível cognitivo ou do
pensamento lidam principalmente com os
dados concretos. Apreciam falar sobre
tópicos como esporte, o mercado de
ações, dinheiro, casas, trabalho, etc.,
mantendo o tema da conversação
afastado da área emocional. Normalmente
não se sentem à vontade para tratar de
questões que despertam os sentimentos,
especialmente sentimentos desagradáveis
como a ira. Por conseguinte, evitam falar
sobre temas que envolvam amor, temor e
ira. Essas pessoas têm dificuldade para
serem afetivas e para apoiarem seus
cônjuges.
Outros se comunicam mais no nível dos
sentimentos. Eles se cansam facilmente
com os dados puramente concretos e
sentem necessidade de partilhar
sentimentos, especialmente com seus
cônjuges. Sentem que a atmosfera entre
47
marido e mulher deve estar o mais isento
possível de sentimentos desagradáveis
como tensão, ira e ressentimento. Assim,
naturalmente, desejam falar de assuntos
emocionais, resolver conflitos com seu
cônjuge, esclarecer as dúvidas e manter
uma situação agradável entre si.
Naturalmente, nenhum é totalmente
cognitivo ou totalmente emocional. Um
fato surpreendente é que a assim
chamada pessoa cognitiva é controlada
por seus sentimentos da mesma forma
que a pessoa assim chamada emocional,
mas não percebem isso. Por exemplo, o
intelectual formal e rígido também possui
sentimentos profundos, mas consome
uma tremenda energia para mantê-los
sepultados pois não deseja incomodar-se
com eles. Infelizmente, eles o aborrecem.
Sempre que alguém (como a esposa ou o
filho “emocional”) está por perto pedindo-
lhe afeição e simpatia, ele não é apenas
incapaz de responder, fica irritado de que
seu precioso equilíbrio tenha sido
perturbado.
A COMUNICAÇÃO É UM PROCESSO
A comunicação é o processo de partilhar a
si mesmo, de forma verbal e não verbal,
de tal maneira que a outra pessoa possa
aceitar e compreender o que você está
dizendo.
O que é ouvir? Paul Tournier disse: “Quão
bela, grande e desprendida é essa
experiência, quando as pessoas
aprendem a ajudar uma a outra. É
impossível enfatizar demasiadamente as
tremendas necessidades humanas de ser
de fato ouvidas. Ouvir todas as conversas
de nosso mundo, entre nações como
também entre casais. Ela é, para a maioria
das partes, diálogos com surdos”.
A Bíblia Viva expressa os seguintes
pensamentos sobre ouvir: “Quem conta
uma história criticando outra pessoa
sempre parece ter razão até surgir alguém
contanto o outro lado da história”  Os atos falam mais alto do que as
(Provérbios 18:17). “Quando um rebelde é palavras.
castigado, as pessoas indecisas verão as
conseqüências do pecado e se tornarão
mais sábias; quando o sábio é corrigido, Tom da Voz
fica mais sábio ainda” (Provérbios 21:11).  Influência dos sentimentos sobre as
“Se você se apressa em dar sua opinião, funções do corpo, incluindo o tom da voz.
antes de ouvir os fatos, está mostrando  Poder do tom e da inflexão para mudar o
que é um tolo. Você devia se envergonhar” significado das palavras.
(Provérbios 18:13).
Construção de Sentenças
 A escolha e a seqüência das palavras para
“... o melhor é ouvir muito, falar pouco...”
formar sentenças.
(Tiago 1:19). Quando estamos ouvindo a  Os problemas ou sentimentos despertados
outra pessoa não pensamos no que influenciam a interpretação da mensagem.
vamos dizer quando ela pára de falar. Não
estamos ocupados formulando nossa Enfoque da Mensagem
resposta. Estamos concentrados no que  Eventos externos, idéias
está sendo dito. Ouvir é também uma total  Eu
aceitação sem julgamentos do que ou  Parceiro
como é dito. Muitas vezes deixamos de  Relacionamento
ouvir a mensagem porque não gostamos
dela ou do tom da voz. Reagimos e Afirmações nossas
perdemos o significado do que está sendo  Afirmação ou presunção?
partilhado.  Falar pelo outro – com ou sem seu
consentimento.
Por aceitação não queremos significar que
você deva concordar com tudo que está Afirmações suas
 Enfoque na outra pessoa.
sendo dito. A aceitação significa que você
 Intenções diferentes: responder, organizar,
compreende que o que a outra pessoa controlar.
está dizendo é algo que ela sente. O  Algumas das suas declarações são
verdadeiro ouvir significa que devemos ser mascaradas para parecerem perguntas.
capazes de repetir o que a outra pessoa
disse e o que pensamos que ela estava Afirmações dele
sentindo quando estava falando conosco.  Impessoal, “acadêmica”
H. Norman Wright  Limitada, auto-revelação

CANAIS DA COMUNICAÇÃO Declarações minhas

 Reconhecendo sua conscientização
Na comunicação verbal operam vários  Auto-revelação, envolve um risco
canais. Estes podem complementar ou  Promove o contato pessoal
contradizer um ao outro. A consciência de  Concreto
 Podem ser usadas para partilhar, para
si mesmo é a chave para “dizer o que
responder e para confrontar.
deseja” em todos os canais.
SENTIMENTOS
Mensagens Não Verbais
Por trás de toda comunicação pode-se
 Postura corporal  Movimento
encontrar um ou mais sentimentos. Estes
 Expressão facial  Contato visual
se unem às sensações e processos
 Gesticulação  Distância física
corporais.

48
 identificadas como sentimentos múltiplos,
Muitas pressões sociais operam para sentimentos confusos e sentimentos
negar a expressão dos sentimentos de tal ambivalentes.
forma que muitas vezes as pessoas Ajuda se os sentimentos são
perdem a consciência de seus reconhecidos:
sentimentos.
Se eles são vistos como fatos a serem
aceitos em vez de ignorados;
O comportamento é a expressão dos
sentimentos – quer sejam reconhecidos ou Se eles são afirmados como dons de Deus
não. É uma forma de “trabalhar” os – a serem utilizados e não negados;
sentimentos. Se eles são tratados como amorais – nem
moral nem imoral em si mesmos;
Se os sentimentos não são reconhecidos,
quer pela conversa com outra pessoa ou Se são aceitos em vez de rejeitados –
por conscientemente meditar neles, eles evitando o uso do “não”, “não deveria”,
encontram expressão em alguma ação “não deve”.
(reação) física. Se os sentimentos não são Uma forma de cuidar dos outros é:
expressados em atos positivos, serão
expressados em atos negativos. Pode vir Esforçar-se para conhecer seus
a ocorrer: sentimentos;
Ajudá-los a conhecerem seus
a. Internamente – na forma de dor de sentimentos;
cabeça, úlceras, alergias e problemas
cardíacos. Deixá-los saber que você sabe pelo que
b. Externamente – ferir, chutar, praguejar, estão passando.
chorar, e nervosismo. Mostrar que você pode aceitá-los e os
seus sentimentos.
Os sentimentos são algumas vezes
difíceis de identificar claramente. Eles são
Marriage Preparation Course (1981)
combinações diferentes, que podem ser Uniting Church in Australia, Qld Synod

RELAÇÃO DE PALAVRAS QUE EXPRIMEM SENTIMENTOS

Abandonado Baldado Destrutivo Feio Louco Seguro
Aborrecido Belo Desvairado Feliz Mal Sobrecarregado
Acentuado Bom Determinado Ferido Maravilhoso Sobressaltado
Aficionado Bonito Distraído Frustrado Medíocre Solene
Afortunado Briguento Dividido Furioso Miserável Solitário
Agonizante Calmo Doloroso Gozoso Nervoso Temeroso
Agradável Cansado Dominado Gratificado Obscuro Tenso
Alegre Cativado Duvidoso Histérico Odioso Tentado
Aliviado Céptico Empático Horrível Oprimido Tentativo
Amargurado Chocado Energético Ignorado Orgulho Terrificado
Amável Choroso Enfadado Imbecil Pacificador Terrível
Ambivalente Cobiçoso Enfurecido Impressionado Perseguido Tolo
Ameaçado Confuso Enganado Infantil Pesaroso Traído
Amedrontado Contrariado Enganoso Inquieto Petrificado Trapaceado
Amoroso Contrito Estonteado Insensível Piedade Triste
Anormal Cruel Estranho Inspirado Preguiçoso Ultrajado
Ansioso Culpado Estúpido Inteligente Pressionado Valente
Arrependido Deleitado Exasperado Intimidado Proveitoso Vazio
Atemorizado Desafiado Exaustado Invejoso Raivoso Vencido
Aterrorizado Desajudado Excitado Isolado Rejeitado Violento
Atribulado Desassossegado Extasiado Jubiloso Reverente Vivaz
Aturdido Descontraído Falante Justo Satisfeito Zangado
Baixo Desordenado Fascinado Livre Saudoso

49
50
AUXILIAR:
FORMAS DE BLOQUEAR O PROCESSO
DA COMUNICAÇÃO
Alguns dos bloqueios a serem evitados se
você deseja ser um bom ouvinte. Evitá-los
não significa que nunca deva empregá-los
em seu relacionamento. Você
simplesmente necessita estar ciente de
suas possíveis conseqüências negativas
antes de escolher utilizá-los.
Dirigindo e conduzindo. Assumir o controle
daquilo que seu parceiro pode falar:
“Estou interessado em seu bem e não em
seu mal”; “Gostaria que você conversasse
com sua mãe sobre nosso
relacionamento”; “Vejamos como você
age”.
Julgando e avaliando. Fazendo afirmações
que expressam julgamento, especialmente
as que indicam que seu parceiro está
abaixo de seus padrões: “Não creio que
você deveria”; “Você fez uma tremenda
confusão”; “Você tem dificuldade para se
expressar”.
Censurando. Atribuindo a Por que não me telefonou?”
responsabilidade, com o dedo em riste: “É
tudo por sua culpa”; “Foi você quem
começou”; “Estou aborrecido/a agora por
sua culpa”.
Sendo agressivo. Proferindo palavras
destinadas a ferir e depreciar o outro:
“Alguma vez você fez algo certo?”; “Você é
um tolo!”; “Idiota”.
Moralizando e predicando. Protetoramente
dizendo ao outro como ele ou ela deve
viver: “Você deveria sempre respeitar seus
pais”; “Honestidade é a melhor política”;
“O sexo não é tudo na vida”;
51
Aconselhando e ensinando. Adotar um
estilo de resposta que diz: “Sei o que é
melhor para você”, não dando espaço
para que ele ou ela chegue à sua própria
conclusão: “Meu conselho é que você
desista”; “Você precisa passar mais tempo
fora de casa”.
Não aceitando os sentimentos dos outros.
Dizendo a seu parceiro que seus
sentimentos devem ser diferentes: “Você
não deveria se sentir assim”; “Não sei
porque você está triste!”
Falando indevidamente de si mesmo.
Falando de si mesmo de forma a interferir
nas descobertas de seu parceiro: “Se você
tem problemas, deixe-me contar os meus”;
“Creio que eu sou um bom ouvinte. Muitas
pessoas me dizem isso”; “Vou contar-lhe
minha experiência para que você possa
aprender dela”.
Interrogando. Usando perguntas de tal
forma que seu parceiro se sinta ameaçado
por uma prova não desejada: “Quais são
suas fantasias?” “Fale-me de seus
relacionamentos anteriores”; “Quais são
suas fraquezas?”; “Aonde você estava?
Reafirmando e sendo indulgente.
Tentando fazer com que o parceiro se
sinta bem, mais em seu favor do que no
dele, e não reconhecendo seus
verdadeiros sentimentos. “Todos nós nos
sentimos assim algumas vezes”; “Você vai
dar um jeito. Sei que conseguirá”; “Veja,
eu o fiz rir. Não pode ser tão ruim”.
Rotulando e diagnosticando. Dando uma
de amador e rotulando ou fazendo
diagnósticos sobre seu parceiro: “Você
possui uma personalidade histérica”;
“Você é paranóico”; “Você é um verdadeiro
neurótico”.
Fazendo interpretações exageradas.
Oferecendo explicações resultado de sua POSSO TER SEGURANÇA DE FALAR
visão exterior que tem pouco que ver com COM VOCÊ?
o que seu parceiro possa estar pensando: Instruções: Usando a escala abaixo, veja
“Penso que você tem medo de mim, e é sua pontuação de acordo com sua forma
por isso que não quer fazer isso”; “Sua habitual de responder em seu
indecisão de aceitar o emprego está relacionamento com seu parceiro:
relacionada com seu temor de ficar nos
mesmos padrões de seu pai”; “O fato de Freqüentemente (2); Algumas vezes (1);
você não haver sido amado quando Nunca (0)
criança torna-lhe difícil mostrar afeição por
mim”. “NÃOS” PONTUAÇÃO
1. Dirigindo e liderando
2. Julgando e avaliando
Distraindo e sendo irreverente. 3. Censurando
Confundindo a questão ao rumar por outra 4. Sendo agressivo
direção ou criando uma cortina de fumaça. 5. Moralizando e Predicando
“Vamos para outro lugar”; “Mudemos de 6. Aconselhando e ensinando
tema”; “Você tem de falar sobre isso? Por 7. Não aceitando os sentimentos
dos outros
que não falamos de algo engraçado?”
8. Falando indevidamente de si
mesmo
Fingindo atenção. Fingir estar mais 9. Interrogando
interessado e envolvido no que está sendo 10. Reafirmando e sendo
dito do que de fato você está: “Isso é indulgente
muito interessante”; “Não poderia crer 11. Rotulando e diagnosticando
nisso”; “Verdade!” 12. Fazendo interpretações
exageradas
13. Distraindo e sendo irrelevante
Estabelecendo a pressão. Deixando seu 14. Fingindo atenção
parceiro saber que sua disponibilidade 15. Estabelecendo a pressão
para ouvir é muito limitada. “Tenho de sair
logo”; “É melhor ser breve”; “Estou muito Veja os “nãos” que você marcou “2” ou “1”, e avalie
ocupado”. as conseqüências para seu relacionamento devido
à essa forma de resposta:
O principal “não”, acima relacionado, é a
quebra da confiança. Alguém indiscreto
não é um associado bem-vindo. Todos
esses “nãos” focalizam a resposta verbal;
mas uma voz desanimada e as
mensagens corporais podem ser também
muito devastadoras. Extraído de Human Relationship Skills (1991)
Richard Nelson-Jones p. 89-91

52
 O CICLO DA VIDA FAMILIAR

ESTÁGIO TAREFA A SER ALCANÇADA

Deixar o lar Estabelecer a independência pessoal. Iniciar

a separação emocional dos pais.

Casar-se Estabelecer um relacionamento íntimo com o

cônjuge.

Aprender a viver juntos. Dividir os vários papéis conjugais de uma

forma eqüitativa.
Estabelecer um relacionamento novo e mais
independente com sua família.

Nascimento do primeiro filho Ampliar a família para incluir um novo

membro. Dividir as tarefas paternas.

Conviver com o adolescente Aumentar a flexibilidade dos limites da família

e permitir ao(s) adolescente(s) entrarem e
saírem do sistema da família.

Deixar os filhos ir: Aceitar as muitas saídas e vindas no sistema

O estágio do ninho vazio familiar. Ajustar-se ao fim do papel paterno.

Aposentadoria Ajustar-se ao fim do papel de ganhador de

dinheiro. Desenvolver novos relacionamentos
com os filhos, netos e um com o outro.

Velhice Enfrentar a diminuição das capacidades e a

maior dependência dos outros. Enfrentar a
perda de amigos de membros da família e
finalmente, a perda um do outro.

53
O quadro abaixo foi extraído do livro The Family Life Cycle: A Framework for Family Therapy de Elizabeth A. Carter e Monica McGoldrick, publicado por Gardner Press, 1980,
(pág. 17). Pode ser útil no esclarecer as pressões sobre as famílias nos vários estágios do ciclo da vida.

OS ESTÁGIOS DO CICLO DA VIDA FAMILIAR

ESTÁGIO DO CICLO PROCESSO EMOCIONAL DA MUDANÇAS DE SEGUNDA ORDEM NO STATUS DA FAMÍLIA,

DA VIDA FAMILIAR TRANSIÇÃO: PRINCÍPIOS-CHAVE REQUERIDAS PARA A CONTINUIDADE DO DESENVOLVIMENTO

Entre as famílias: Aceitar a separação dos filhos a. Diferenciação da pessoa em relação à família de origem.
Desligamento da família b. Desenvolvimento do relacionamento íntimo.
c. Estabelecimento em um trabalho.

União das famílias pelo Compromisso para com o novo sistema a. Formação do sistema conjugal.
casamento: os recém- b. Realinhamento dos relacionamentos com os parentes e amigos para
casados. incluir o cônjuge.

A família com filhos Aceitação dos novos membros na família a. Ajuste no sistema conjugal para dar espaço aos filhos.
pequenos b. Assumir os papéis da paternidade.
c. Realinhamento dos relacionamentos com a família externa para incluir
os papéis da paternidade e de avós.
a. Mudança no relacionamento pais-filhos para permitir ao adolescente
A família com Aumentar a flexibilidade dos limites da
entrar e sair do sistema.
adolescentes família para incluir a independência dos
filhos

Deixar os filhos ir Aceitar as múltiplas saídas e entradas no a. Renegociação do sistema conjugal.

sistema da família b. Desenvolvimento dos relacionamentos de adulto para adulto entre os
filhos adultos e seus pais.

A família no final da vida Aceitar a mudança dos papéis das a. Manter o próprio funcionamento e interesse e/ou do casal diante do
gerações declínio psicológico; exploração de uma nova família e opções do
papel social.
b. Dar apoio para um papel mais central da geração do meio.
c. Dar espaço no sistema para a sabedoria e experiência dos idosos,
dando apoio à geração mais velha sem sobrecarregá-la.
d. Enfrentar a perda do cônjuge, irmãos e outros parentes e amigos e
preparar-se para a própria morte. Revisão da vida e integração.
 EXERCÍCIO NA COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL
Consideremos o que os gestos ou comportamento da voz podem significar. Veja a lista
abaixo e tente dar um significado a cada comportamento.

O QUE UMA PESSOA QUER DIZER QUANDO ... DIZ ...

1. Meneia a cabeça para cima e para baixo.

2. Sorri levemente.

3. Fala asperamente em voz alta.

4. Subitamente arregala os olhos.

5. Mantém os olhos abaixados enquanto fala com você.

6. Boceja durante a conversação.

7. Balança os ombros.

8. Senta-se ereto e de forma rígida em uma cadeira.

9. Cruza os braços.

10. Aperta as mãos.

11. Empalidece.

12. Fala com uma voz baixa e monótona.

13. Afrouxa a gola da camisa.

14. Cai em uma cadeira.

15. Passa a mão na testa.

16. Fala com uma voz muito fraca e vacilante.

 EXERCÍCIO PARA OUVIR OS SENTIMENTOS
Transmitimos aos outros muito mais do que está implicado nas palavras. Por trás das
palavras muitas vezes repousam os SENTIMENTOS. Leia cada uma das seguintes
“mensagens” típicas e anote os sentimentos essenciais ou principais que você ouve. A lista
dos sentimentos encontra-se a seguir. Algumas situações podem conter mais de um
sentimento.

Orgulho Temor Culpa Mágoa

Ressentimento Gratidão Frustração Felicidade
Desencorajamento Falta de amor Inadequação Apreciação
Aborrecimento Insegurança Ira Solidão

EXEMPLO: Vá e deixe-me em paz. Nunca mais quero falar com você. Você
não se importa mesmo comigo. Ira, mágoa, ressentimento

1. Estou muito feliz por haver-me casado com você.

2. Creio que entendi, mas e se eu errar? Tenho a tendência de

fazer a coisa errada no momento certo?

3. Por que não posso comprar isso? Tenho tanto direito de

comprar algo novo quanto você!

4. Meu trabalho está muito atrasado. Nunca consigo concluí-lo.

O que farei?

5. Este foi o dia mais longo na história. Não tenho nada para
fazer.

6. O Henrique quer mudar para uma casa do outro lado da

cidade, mas eu não quero mudar.

7. Obrigado ... foi muita preocupação sua.

8. De alguma forma sinto que ninguém se importa comigo.

9. Não sei o que fazer. Deveria voltar a estudar ou conseguir um

emprego de meio período?

10. Eu não teria dito isso. É a coisa errada a ser dita.

11. Você gosta da minha roupa nova, querido? Eu mesma a fiz.

12. Tentar uma consulta médica nestes dias é tão difícil quanto
conseguir uma entrevista com o presidente.
AUXILIAR:
DIRETRIZES PARA A COMUNICAÇÃO
FAMILIAR
Provérbios 18:21; 25:11; Jó 29:2; Tiago
3:8-10; I Pedro 3:10
1. Estar pronto a ouvir e a não retrucar
até que a outra pessoa tenha acabado de
falar. Provérbios 18:13; Tiago 1:19.
2. Ser lento para falar. Pensar primeiro.
Não ser ríspido em suas palavras. Falar
de tal forma que a outra pessoa possa
compreender e aceitar o que você diz.
Provérbios 15:23, 28; 21:23; 29:20; Tiago
1:19.
3. Falar sempre a verdade, mas com
amor. Não exagerar. Efésios 4:15, 25;
Colossenses 3:9.
4. Não usar o silêncio para frustrar a
outra pessoa. Explicar porque você está
hesitando em falar agora.
5. Não se envolver em discussões. É
possível discordar sem discutir. Provérbios
17:14; 20:3; Romanos 13:13; Efésios 4:31.
6. Não responder de forma irada. Usar
uma resposta branda e amável.
Provérbios 14:29; 15:1; 25:15; 29:11;
Efésios 4:26, 31.
7. Quando estiver errado, admita-o e
peça perdão. Tiago 5:16. Quando alguém
confessa que pecou contra você, diga a
essa pessoa que você a perdoa.
Assegure-se de esquecer e de não
relembrar isso à pessoa. Provérbios 17:9;
Efésios 4:32; Colossenses 3:13; I Pedro
4:8.
8. Evite aborrecer. Provérbios 10:19;
17:9; 20:5.
9. Não censure ou critique a outra
pessoa, antes restaure-a, encorajando-a e
edificando-a. Romanos 14:13; Gálatas 6:1;
I Tessalonicenses 5:11. Se alguém o
ataca, critica ou censura verbalmente, não
responda da mesma maneira. Romanos
12:17, 21; I Pedro 2:23; 3:9.
10. Tente compreender a opinião da
outra pessoa. Faça concessões nas
diferenças. Preocupe-se com seus
interesses. Filipenses 2:1-4; Efésios 4:2.
 QUESTIONÁRIO DA COMUNICAÇÃO PRÉ-NUPCIAL
Preparado por
Millard J. Bienvenu, Sr.

Este questionário oferece-lhe uma oportunidade de fazer um estudo objetivo da

comunicação entre você e seu/sua noivo/a. Ele destina-se a ajudar os casais a aprenderem
mais sobre si mesmos ao se prepararem para o casamento; ele deverá ajudá-lo a se tornar
mais objetivo quanto à sua prontidão para o casamento.

INSTRUÇÕES

1. A palavra “noivo/a” será usada para referir-se à pessoa com quem você está
comprometido/a ou considerando como seu/sua possível cônjuge.

2. Por favor, não consulte seu/sua noivo/a ao preencher este questionário.

3. Suas respostas são confidenciais e, uma vez que você não precisará anotar seu nome
nesta página, por favor, seja o mais honesto/a possível. As respostas honestas são muito
necessárias para que este formulário tenha valor.

4. Não há limite de tempo, mas por favor, responda a cada pergunta o mais rápido que
puder, de acordo com seus sentimentos neste momento.

5. Inicie com os seguintes exemplos para praticar. Ao anotar um X em um dos espaços, na

coluna da direita, você mostra como a questão se aplica a você. Leia a pergunta e
preencha a devida coluna. Não há respostas certas ou erradas.

SIM NÃO ÀS VEZES

Seu/sua noivo/a conta-lhe seus problemas?   
Seu/sua noivo/a fica zangado/a quando você discorda dele/a?   
6. A coluna SIM é usada quando a resposta pode ser respondida como ocorrendo a maior
parte das vezes ou normalmente. A coluna NÃO deve ser usada quando a questão pode
ser respondida como raramente ou nunca.

A coluna ÀS VEZES deve ser usada quando você não pode definitivamente responder
SIM ou NÃO, e assim USE ESSA COLUNA O MENOS POSSÍVEL.

7. Leia cada pergunta cuidadosamente, mas não se demore muito. Se não puder dar uma
resposta exata, responda da melhor forma que puder, mas certifique-se de responder a
todas as perguntas.

MUITO OBRIGADO.

Copyright 1968 Millard J. Bienvenu, Sr. Todos os direitos reservados.

 SIM NÃO ÀS VEZES

1. Você e seu/sua noivo/a discutem suas diferenças?   

2. Você tem a tendência de guardar seus sentimentos para si mesmo/a?   
3. Você e seu/sua noivo/a brigam muito?   
4. Seu/sua noivo/a diz-lhe quando está zangado/a com você?   
5. Ele/a deixa de vê-la/o sem lhe dizer o porquê?   
6. Vocês alguma vez conversaram sobre sua visão do sexo no casamento?   
7. Os desacordos são resolvidos satisfatoriamente para ambas as partes?   
8. Você acha difícil conversar com seu/sua noivo/a?   
9. Você acha o tom da voz dele/a irritante?   
10. Vocês conversam suas atitudes com relação às relações sexuais pré-nupciais?   
11. Seu/sua noivo/a deixa de pedir sua opinião nos planos que envolvem a ambos?   
12. Ele/a tem a tendência de dizer coisas que seriam melhor não ser ditas?   
13. Você acha necessário “jogar na cara” de seu/sua noivo/a as suas faltas?   
14. Vocês se comunicam bem com a família um do outro?   
15. Você se incomoda indevidamente quando seu/sua noivo/a expressa suas   
crenças mesmo se elas diferem da sua?
16. Você compreende os sentimentos e atitudes dele/a?   
17. Ele/a compreende seus sentimentos?   
18. Seu/sua noivo/a o/a aborrece?   
19. Você acha que seu/sua noivo/a a/o critica muito?   
20. Seu/sua noiva permite-lhe falar tudo antes que ele/a lhe diga o que tem a dizer?   
21. Você deixa de falar algo que sabe irá apenas magoar seu/sua noivo/a ou irá   
deixar a situação pior?
22. Quando surge um problema que necessita ser resolvido, você e seu/sua noivo/a   
são capazes de discuti-lo (de forma tranqüila)?
23. Seu/sua noivo/a é muito ciumento/a?   
24. Você é muito ciumento/a?   
25. Ele/a tenta animá-la/o quando você está desanimada/o ou sem coragem?   
26. Você deixa de discordar de seu/sua noivo/a porque teme que ele/a ficará   
zangado/a?
27. Você e seu/sua noivo/a são capazes de discordar sem perder a calma?   
28. Vocês discutem como irão administrar o dinheiro após o casamento?   
29. Vocês discordam agora sobre a questão do dinheiro?   
30. Ele/a sempre diz uma coisa mas de fato quer dizer outra?   
31. Seu/sua noiva reclama que você não o/a compreende?   
32. Você ajuda seu/sua noivo/a a compreendê-la/o ao dizer-lhe o que pensa e como   
se sente?
33. Vocês discutem o que esperam um do outro em termos dos filhos futuros?   
34. Vocês deixam de discutir o que esperam um do outro em termos do papel futuro   
de marido e mulher?
35. Seu/sua noivo/a está sempre carrancudo/a e amuado/a?   
 SIM NÃO ÀS VEZES

36. Você acha que importa muito que ele/a saiba o que você está tentando dizer?   
37. Vocês discutem suas opiniões quanto à educação dos filhos?   
38. Vocês deixam de discutir suas atitudes e crenças religiosas?   
39. Vocês discutem o quanto desejam avançar nas carícias?   
40. É mais fácil confiar em um/uma amigo/a do que em seu/sua noivo/a?   

SINTONIZANDO-SE CONSIGO MESMO

Por favor, escreva a primeira coisa que vêm a sua mente quando lê as seguintes palavras ou frases.
Seja honesto/a consigo mesmo/a a fim de obter o máximo benefício dessa avaliação.

1. O que mais me preocupa quanto ao casamento é________________________________________________

2. O que mais gosto em meu/minha noivo/a é_____________________________________________________
3. O que menos gosto em meu/minha noivo/a é____________________________________________________
4. O maior ajuste que terei de fazer no casamento será______________________________________________
5. O tema mais difícil de discutir com meu/minha noivo/a é___________________________________________
6. Fico zangado/a quando_____________________________________________________________________
7. O que me deixa mais confuso/a sobre meu/minha noivo/a é________________________________________
8. Como comunicador avalio-me como: FRACO CONSIDERÁVEL MEDIANO BOM MUITO BOM
9. Voltando ao passado e considerando minha criação, minha comunicação com meus pais foi:
FRACA CONSIDERÁVEL MEDIANA BOA MUITO BOA

AO PREENCHER ESTE QUESTIONÁRIO FUI: MUITO FRANCO FRANCO NÃO MUITO FRANCO

INFORMAÇÃO GERAL

Sua idade: Idade de seu/sua noivo/a: Sexo:  Masculino  Feminino

Sua instrução: Instrução do/a noivo/a:

Sua ocupação: Ocupação do/a noivo/a:
Sua religião: Religião do/a noivo/a:

Fui criado:  Campo  Pequena cidade  Subúrbio  Metrópole

Noivo/a?  SIM  NÃO Há quanto tempo vocês estão namorando?________________________

Você já foi casado/a?  SIM  NÃO

 SESSÃO 4: RESOLUÇÃO DO CONFLITO
Peça ao casal para analisar seu
relacionamento atual e para identificar as
principais fontes de conflito (Ver folha da
análise do conflito). Escolher uma das
principais fontes de conflito e pedir ao
casal para:
1. Falar sobre um exemplo específico
desse conflito (ex.: algo que aconteceu
nesta semana e que acentuou as
questões de divergência.)
2. Indicar como eles normalmente lidam
com esse conflito.
3. Indicar como normalmente ganham a
discussão.
Discutam as cinco maneiras que as
pessoas normalmente empregam para
resolver o conflito.
1. Retraem-se (desistem).
2. Rendem-se (se dão por vencidos).
3. Vencem a todo o custo (um dos dois
tem de perder).
4. Fazem um compromisso (abdicam de
certos desejos ou vontades).
5. Resolvem adequadamente (ambos
têm suas necessidades satisfeitas).
Destaque as regras simples para a
resolução criativa do conflito.
1. Escolher a melhor hora e lugar para
discutir as diferenças.
2. Garantir a cada um o mesmo tempo
para falar. Não empreguem o “poder”.
3. Ouvir um ao outro com empatia.
4. Respeitar as diferenças de opinião,
valores e desejos.
5. Enfocar uma questão e permanecer
nesse tema.
6. Falar apenas por si mesmo. Usar suas
afirmações para falar de suas
necessidades, pontos de vista e
sentimentos.
7. Evitar usar qualquer dos 12 bloqueios
à comunicação eficaz.
8. Ouvir para chegar a uma solução.
9. Avaliar e escolher a solução mais
aceitável.
10. Concordar em implementar a decisão.
NOTA: Se seu parceiro quebrar as regras,
escolha não discutir!
Discutam as três abordagens para o
relacionamento e seus benefícios
1. Comportamento submisso – conseguir
a aprovação dos outros.
2. Comportamento agressivo – obter e
controlar aquilo que deseja.
3. Comportamento positivo –
confrontação honesta e cuidadosa,
assumindo sua própria vida, mantendo
seus direitos sem negar o dos outros.
Praticar as afirmações positivas
 ANÁLISE DO CONFLITO
A maioria das pessoas tem divergências e conflitos em seus relacionamentos. Por favor, indique
abaixo a extensão aproximada de concordância ou divergência entre você e seu parceiro para cada
item da relação abaixo:

Vez em QuandoDiscordo de

FreqüênciaComDiscordo

SempreDiscordo
SempreConcordo

SempreConcordo Quase

SempreQuaseDiscordo
1. O uso do dinheiro _____ _____ _____ _____ _____ _____
2. Atividades recreativas e de lazer _____ _____ _____ _____ _____ _____
3. Questões religiosas _____ _____ _____ _____ _____ _____
4. Demonstração de afeição _____ _____ _____ _____ _____ _____
5. Amigos _____ _____ _____ _____ _____ _____
6. Relacionamento sexual _____ _____ _____ _____ _____ _____
7. O convencional (comportamento correto) _____ _____ _____ _____ _____ _____
8. Filosofia de vida _____ _____ _____ _____ _____ _____
9. Forma de lidar com os pais _____ _____ _____ _____ _____ _____
10. Objetivos, alvos e o que é importante _____ _____ _____ _____ _____ _____
11. Quantidade de tempo passado juntos _____ _____ _____ _____ _____ _____
12. Tomada de decisões principais _____ _____ _____ _____ _____ _____
13. Tarefas domésticas _____ _____ _____ _____ _____ _____
14. Tempo para recreação, interesses e _____ _____ _____ _____ _____ _____
atividades
15. Decisões profissionais _____ _____ _____ _____ _____ _____
16. Oração e estudo da Bíblia juntos _____ _____ _____ _____ _____ _____
17. Número de filhos _____ _____ _____ _____ _____ _____
18. Os pontos na linha abaixo representam os diferentes graus de satisfação da forma como atualmente você
resolve os conflitos. O ponto central, “satisfeito” representa o grau de satisfação da maioria dos
relacionamentos. Por favor, faça um círculo ao redor do ponto que melhor descreve o grau de satisfação do
nível de resolução de seus conflitos, considerando todos os aspectos.

0 1 2 3 4 5 6
      
Extremamente Não Totalmente Um pouco Satisfeito Muito Extremamente Perfeito
Insatisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito Satisfeito

(Adaptado de Graham “Measuring Dyadic Adjustment New Scales for Assessing the Quality of Marriage and Similar Dyads ”.
Journal of Marriage and the Family, fevereiro de 1976.)
AUXILIAR: Não importa a que custo, você deve
vencer! Esse estilo normalmente reflete o
ENFRENTANDO O CONFLITO domínio; os relacionamentos pessoais
assumem o segundo lugar.
O conflito é uma parte natural do
crescimento no casamento e na vida Enquanto dirigindo por uma pista de alta
familiar. Muitos conflitos são simplesmente velocidade ou aproximando-se de uma
sintomas de algo mais. A maioria das interseção, provavelmente você percebeu
pessoas não lida abertamente com o uma placa “dê a preferência”. “Render-se”
conflito porque ninguém as ensinou as é outro estilo. Você não deseja ganhar o
formas eficazes para tratar dele. No tempo todo, tampouco deseja que a outra
aspecto positivo, o conflito de fato provê pessoa ganhe o tempo todo.
oportunidade de crescimento no
relacionamento. Os conflitos não Como você pode ver no diagrama, retrair-
resolvidos e sepultados ressurgem de se tem muito pouco valor porque a pessoa
suas sepulturas e interferem no deixa de cumprir os alvos e de
crescimento e satisfação do desenvolver o relacionamento. O
relacionamento. relacionamento é desligado. Se esse estilo
for usado temporariamente como um jato
CINCO ESTILOS de água fria para a resolução do conflito,
ele é benéfico. Há ocasiões em que a
Que escolhas tenho para lidar com o discussão está tão acalorada e fora de
conflito? James Fairfield sugeriu cinco controle que o retrair-se é o melhor. Mas é
estilos para enfrentar o conflito. importante fazer um compromisso
definitivo e específico para discutir e
Elevada Preocupação
Com o Relacionamento
resolver esse conflito.
Render-se Resolução
O método de vencer alcança o alvo mas
Baixa Elevada pode sacrificar o relacionamento. Em uma
Satisfação das Compromisso Satisfação das
Necessidades Necessidades família, o relacionamento pessoal é muito
mais importante do que o alvo. ...
Retrair-se Vencer

Baixa Preocupação
Com o Relacionamento
O primeiro é retrair-se. Se você tem a
tendência a ver o conflito como uma
fatalidade irremediável que pouco se pode
fazer para controlar, talvez você nem
mesmo tente. Você pode retrair-se
fisicamente ao sair de cena ou pode
retirar-se psicologicamente.
Se você acha que sempre deve atender a
seus próprios interesses ou seus
conceitos que são ameaçados em um
conflito, sua escolha poderá ser vencer.
O render-se funciona de maneira oposta
onde o relacionamento é mantido mas os
alvos são sacrificados.
O compromisso tenta trabalhar com
algumas necessidades, mas a barganha
envolvida pode significar que você tenha
de comprometer alguns de seus valores.
Se você possui algumas convicções
básicas sobre o tipo de jovem que sua
filha namora e você começa a
comprometer seus padrões a fim de
conseguir uma maior harmonia, o que isso
faz com você?
Naturalmente o valor ou estilo mais
elevado é a resolução porque na análise
final os relacionamentos são fortalecidos
ao buscar satisfazer as necessidades
pessoais.
COMO RESOLVER O CONFLITO
Considere a tentativa e aplicação dos
seguintes princípios:
1. Quando surgir um conflito, em vez de
exigir ser ouvido, ouça com atenção a
outra pessoa (ver Provérbios 18:13 e
Tiago 1:19). Quaisquer mudanças que
uma pessoa deseja ver na outra
devem ser ouvidas e compreendidas.
2. Escolha o momento apropriado. “Todos
gostam de dar um bom conselho e é
formidável poder dizer a coisa certa na
hora certa!” (Provérbios 15:23, BV).
3. Defina o problema. Como você o
define e como a outra pessoa o
define?
4. Defina as áreas de acordo e de
divergência no conflito.
5. Agora inicia a parte difícil. Poucos
conflitos surgem apenas de uma das
partes, pois a maioria recebe
contribuições de ambos os lados.
Identifique sua própria contribuição
para o problema. Quando você aceitar
alguma responsabilidade pelo
problema, a outra parte verá
disposição de cooperar e
provavelmente estará muito mais
aberta à discussão.
6. O próximo passo é dizer de forma
positiva que comportamentos de sua
parte poderiam provavelmente ajudar,
e estar disposto a pedir a opinião da
outra parte. Ao ele/a se abrir com você,
esteja aberta/o aos sentimentos,
observações e sugestões. Tenha
cuidado com o ficar na defensiva!
H. Norman Wright
AUXILIAR:
COMPORTAMENTO POSITIVO
O ouvir e a defesa são o yin e o yang da
comunicação – partes muito diferentes
mas complementares e interdependentes
do relacionamento. Assim como há
capacidades para desenvolver a
capacidade de ouvir, da mesma forma há
capacidades para aumentar a positividade
pessoal.
Cada indivíduo tem um espaço pessoal
que necessita defender. Da mesma forma,
cada um de nós tem uma necessidade
psicológica de criar impacto nos outros e
no mundo. O treinamento da positividade
ensina métodos construtivos de defender
o próprio espaço e de criar impacto nos
outros.
Uma forma de compreender a positividade
é fazer um contraste entre a submissão e
a agressão. Há recompensas e quando em muitas circunstância isso seria
penalidades para cada uma das formas de
relacionamento. O alvo principal do
treinamento da positividade é capacitar as
pessoas a assumirem sua própria vida.
Isso ajuda-as a evitarem a repetição da
disfunção e de estereótipos de
comportamentos a fim de que cheguem a
uma resposta adequada na situação na
qual se encontram.
O CONTÍNUO DA SUBMISSÃO-
POSITIVIDADE-AGRESSÃO
Uma maneira de compreender a
positividade é vê-la como uma forma de
defender o próprio espaço e causar
impacto na outra pessoa e sociedade de
um modo não destrutivo. Uma maneira
mais útil e comum de definir a positividade
é colocá-la em um contínuo entre a
submissão e a agressão e contrastá-la
com ambas. Devido ao contraste, algumas
das descrições da submissão e da
agressão que se seguem vem de posições
razoavelmente extremas sobre o contínuo.
Comportamento Comportamento Comportamento
Submisso Positivo Agressivo
Comportamento Submisso
As pessoas que tipicamente se
comportam de forma submissa
demonstram falta de respeito para com
suas próprias necessidades e direitos.
Elas agem assim de muitas formas.
Muitas pessoas submissas não expressam
seus sentimentos, necessidade, valores e
preocupações de forma honesta. Elas
permitem que outras pessoas violem seu
espaço, neguem seus direitos e ignorem
suas necessidades. Essas pessoas
raramente mencionam seus desejos
todo o necessário para tê-los satisfeitos.
Outras pessoas submissas de fato
expressam suas necessidades, mas
fazem isso pedindo desculpas, de uma
maneira diferente, e não são levadas à
sério. Elas acrescentam frases
qualificativas como “... mas isso de fato
não tem muita importância para mim” ou
“... mas faça o que você quiser”.
Algumas pessoas de forma habitual
convidam outros para tirarem vantagem
delas. Elas se oferecem para fazer coisas
que tornam seus relacionamentos muito
desiguais, assegurando dessa forma que
os outros irão violar seus direitos e ignorar
suas necessidades.
A pessoa submissa transmite: “Eu não me
importo. Você pode tirar vantagem de
mim. Suportarei tudo de você. Minhas
necessidades são insignificantes – as
suas são importantes. Meus sentimentos
são irrelevantes – os seus são
importantes. Minhas idéias são sem valor;
apenas as suas são significativas. Eu não
tenho direitos, mas sem dúvida você sim.
Perdoe-me por viver”.
A pessoa submissa não possui respeito
próprio e seu comportamento indica falta
de respeito também pelos outros. Isso
implica que os outros são muito frágeis
para lidarem com a confrontação e
partilharem de suas responsabilidades.
Comportamento Agressivo
Uma pessoa agressiva expressa seus
sentimentos, necessidades e idéias às
expensas dos outros. Quase sempre
vencem as discussões. As pessoas
agressivas algumas vezes parece que têm
uma índole provocadora. Elas falam alto e
podem ser abusivas, rudes e sarcásticas.
Elas censuram vendedores e garçonetes
quando não gostam do serviço, dominam
os subordinados e os membros da família
e insistem em ter a palavra final sobre
tópicos de conversação que lhes sejam
importantes.
Uma pessoa agressiva tende a dominar a
outra pessoa. Seu ponto de vista é: “É isso
o que eu quero; a sua vontade é menos
importante – ou não tem a menor
importância mesmo”.
Comportamentos Positivos
As pessoas positivas empregam métodos
de comunicação que as capacitam a
manterem o respeito próprio, a buscarem
a felicidade e a satisfação de suas
necessidades e a defenderem seus
direitos e espaço pessoal sem abusar ou
dominar a outra pessoa. A verdadeira
positividade é uma forma de ser no mundo
que confirma o valor individual e a
dignidade da pessoa e ao mesmo tempo
confirma e mantém o valor dos outros.
A pessoa positiva defende seus direitos e
expressa suas necessidades, valores,
preocupações e idéias pessoais de uma
forma direta e apropriada. Enquanto
satisfaz suas próprias necessidades, não
viola as necessidades dos outros ou
ultrapassa seu espaço pessoal.
As pessoas algumas vezes dizem que
uma determinada pessoa se tornou
“positiva além da conta”. Pela minha
definição isso é impossível. Se o
comportamento positivo é a ação que
considera os próprios direitos e o dos
outros e é apropriado para a situação, não
há como o comportamento se tornar
“agressivo”.
DESENVOLVIMENTO DE MENSAGENS
POSITIVAS
Há três partes em uma mensagem
positiva. Emitir uma mensagem positiva de
três partes parece e soa enganosamente
como algo fácil, mas na verdade a maioria
das pessoas acham isso difícil e
consumidora de muito trabalho para
chegar a uma mensagem positiva. As três
partes da mensagem positiva são:
1. Uma descrição que não julga o
comportamento que você crê seja
ofensivo, dito de forma específica em
vez de em termos obscuros.
2. Revelação dos sentimentos para que a
outra pessoa saiba como você se
sente quanto ao efeito do
comportamento dela em você.
3. Esclarecimento do efeito tangível que
o comportamento da outra pessoa tem
sobre você.
O motivo principal para a afirmação de
três partes é o descrever como o
comportamento da outra pessoa afeta o
transmissor da mensagem. Se desejo que
você voluntariamente mude um
comportamento específico, certamente
ajudará se eu fornecer-lhe um motivo
convincente para mudar. Minha
experiência é que as pessoas estão,
normalmente, dispostas a modificar seu
comportamento se puderem ver que estão
ultrapassando meu espaço ou interferindo
em meus esforços para assegurar minhas
necessidades legítimas.
 PREOCUPAÇÃO DESCRIÇÃO DO REVELAÇÃO DO EFEITO
ESPECÍFICA COMPORTAMENTO SENTIMENTO TANGÍVEL
Custa Dinheiro Quando você usa meu Sinto-me tratado de Porque eu tenho que
carro e não enche o forma injusta... gastar mais dinheiro
tanque com gasolina ... com gasolina.

Objetos estragados Quando você pediu Fiquei contrariado ... Porque elas
emprestado minhas enferrujaram e não
ferramentas e as deixou prestam mais.
fora sob a chuva...

Desperdício de tempo Quando você se atrasa Fico frustrado... Porque estou perdendo
para me apanhar no tempo enquanto o
trabalho ... aguardo.

Interfere na eficácia do Quando você me Fico tenso Porque não consigo

trabalho telefona no trabalho e fazer meu trabalho a
fala demoradamente ... tempo.

Causa trabalho extra Quando você não põe Fico irritada... Porque isso me causa
as roupas sujas no um trabalho extra
cesto... quando tenho de lavar
as roupas.

Fazendo planos Quando você faz planos Fico irritado Porque é muito tarde
comigo e os cancela no para fazer planos com
último minuto... meus amigos.

Assistir à TV Quando você faz Fico contrariado Porque não consigo me

barulho quando estou concentrar na
assistindo à TV programação.

Mensagens telefônicas Quando você não anota Fico contrariado Porque não tenho a
corretamente os informação suficiente
recados ... para devolver a
chamada que pode ser
muito importante.
Planejamento das férias Quando você não me Fico frustrado... Porque não posso fazer
dá uma resposta sobre planos para essa época.
meu pedido para
viajarmos durante o
recesso do Natal ...

Levantar cedo Quando você levanta-se Fico irritado... Porque sou obrigado a
muito cedo nos fins de despertar uma ou duas
semana e não prepara horas antes do que
seu desjejum em havia planejado.
silêncio ...

Adaptado de “People Skills” (1987)

Por Robert Bolton, pág. 123-125
Simon & Schuster, pág. 152-157
 CONTROLANDO A IRA

1. Que tipo de situações o fazem ficar irado/a?

2. É fácil para você reconhecer e expressar sua ira?

3. Tipicamente, como você se comporta quando está irado/a?

4. Quando alguém está irado contra você, como você se sente?

5. Relacione as reações típicas que você experimenta quando está irado/a?

6. Que tipos de pensamentos você tem sobre a pessoa contra quem está irado/a?

7. Que tipos de pensamentos você tem de si mesmo quando está irado/a?

 O CICLO DA IRA

CONDIÇÕES E Há experiências desagradáveis que nos são impostas (ou às pessoas que
EVENTOS nos são caras) por um mundo prejudicado pelo pecado. As condições de
ameaça, rejeição, perda e frustração tendem especialmente a nos levar a
responder de forma irada.
CONDIÇÕES A probabilidade de que a resposta incluirá sentimentos de irá aumentará
INTERNAS quando as seguintes condições internas estiverem presentes: culpa, senso de
desamparo, expectativas irrealistas e falta de objetivo.
RESPOSTAS
Sentimento de ira (temos uma escolha nesse sentido).
IMEDIATAS
Ativação física (nenhuma escolha; controlada por um sistema automático)
Decisões: 1. É raiva/ressentimento ou indignação justa?
2. Minha resposta será destrutiva ou construtiva?

OPÇÕES DESTRUTIVA CONSTRUTIVA

Raiva Ressentimento Resolução Indignação

RESPOSTA Fúria Amargura, “Primeiros Atitudes

INTENCIONAL Vingança comportamento socorros” ou construtivas para
SUBSEQÜENTE Ataque passivo-agressivo “Cura” mudar
circunstâncias
injustas.

TEM O EFEITO DE: Destruir primeiro Destruir primeiro a Melhorar as Melhorar a

a outra pessoa si mesmo e depois relações consigo sociedade;
depois a si a outra pessoa. mesmo e com os protegendo
mesmo. outros. devidamente a si
mesmo e aos
outros.

ESTILO DE VIDA Dominador, Protetor, Prevenção. Exposição

EMOCIONAL E DO hostil. desconfiado.
COMPORTAMENTO

O QUE COMANDA AS Os piores sentimentos; deterioração Os melhores sentimentos, boa auto-

CONDIÇÕES da auto-estima, confusão, falta de estima, propósitos claros na vida,
INTERNAS: resistência às futuras condições resposta emocional madura às
externas difíceis, culpa pelo ao mau futuras condições externas, maior
comportamento. confiança e senso de liberdade.

Extraído de: “Anger: Yours and Mine and

What To Do About It” (1981)
Richard P.Wells, Zondervan Books
 SESSÃO 5: VALORES E CRENÇAS DA FAMÍLIA
EXPECATIVAS QUANTO AOS PAPÉIS
Convide o casal a discutir suas
expectativas quanto aos papéis no
casamento. O auxiliar “Exploração do
Papel” ou “De Quem É a
Responsabilidade?” pode ser empregado
para facilitar esse exercício. Peça a cada
pessoa para se enquadrar nele, discutir os
itens, um a um, e esclarecer as diferenças
nas expectativas.
Procurar identificar se o casal deseja
estabelecer:
Um casamento tradicional – com os
papéis estereotipados do homem e da
mulher.
Um casamento igualitário – com
distribuição igual dos papéis.
HISTÓRIA DA FAMÍLIA
FAÇA A ÁRVORE GENEALÓGICA DA
FAMÍLIA
Discuta com o casal a história de cada
família. Peça-lhes para fazer a árvore
genealógica e indicar a informação
delineada no auxiliar “Coletando a História
de Sua Família”.
Após a conclusão da árvore genealógica
(peça-lhes para fazer isso entre as
sessões porque poderá haver a
necessidade de contatar os membros da
família para obter informações precisas),
convide-os a juntarem a árvore
genealógica de ambas famílias com uma
linha unindo ambas famílias a partir dos
nomes do casal.
Ao discutir as histórias das famílias,
explore como a família de cada um
funcionou em relação:
1. À intimidade emocional
Há um senso de segurança, de
pertencer, de fortalecimento e
intimidade em sua família? Você são
muito próximos? Quem é mais
chegado a quem entre sua parentela?
Vocês têm liberdade para agirem
independentemente ou a família
sempre age em conjunto?
2. Ruptura emocional
Há tensão entre os membros da
família? Há algum membro que
rompeu com a família ou que se
mantém distante?
3. Poder e alianças
Onde repousa o poder de sua família?
Quem decide o que acontecerá?
Alguém é dominador, submisso,
combativo, competitivo, casual, inferior,
superior? Quem é aliado de quem?
Quem administra as finanças da
família?
4. Regras e tradições da família
Que regras e expectativas há em sua
família com respeito:
 A como o conflito é resolvido.
 À expressão da afeição.
 À expressão dos sentimentos.
 A como o amor é demonstrado.
 A como os aniversários são
celebrados.
 A quem é responsável por certas
atividades domésticas.
 Ao asseio e à ordem do quarto.
 Ao culto em família.
 A como são celebrados os aniversários
de casamento e outros eventos da
família.
  À regularidade das refeições e como
se comportar à mesa.
 A como o dinheiro é influências de sua família de origem que
controlado/despendido.
 A como é gasto o tempo de lazer.
 Quem decide onde ir para passar as
férias.
5. Modelos dos papéis
Qual o grau de satisfação conjugal de
seus pais? Que qualidades no
casamento de seus pais você deseja
para o seu relacionamento conjugal?
O que você gostaria que fosse
diferente em seu casamento?
O MAPA DA SUA FAMÍLIA
Uma alternativa ou atividade adicional que
focaliza a origem de sua família é o
exercício do “Mapa da Família” (anexo).
Ao convidar o casal a identificar as origens
de sua família no mapa e onde situariam
seu relacionamento no mapa, você pode
abrir uma discussão sobre a influência da
origem da família em sua situação atual.
Você pode também explorar toda a
questão do processo da família e o tipo de
relacionamento que o casal formará no
casamento levando em conta as
trarão ao relacionamento.
LIDANDO COM OS SOGROS/
CUNHADOS
(anexo)
SITUAÇÕES FAMILIARES ATÍPICAS
O conselheiro pode necessitar ser
sensível às diferentes dinâmicas
envolvidas com a vida do casal quando
este é o segundo casamento ou um
relacionamento que envolverá uma
“combinação familiar”,
“madrasta/padrasto”, ou uma família
multicultural. As histórias do passado
podem ser dolorosas para serem
relembradas e o novo relacionamento
pode envolver a necessidade de discutir
algumas áreas que não são fáceis de falar
abertamente. No entanto, essas questões
necessitam ser discutidas (ver auxiliar
anexo).
AUXILIAR:
REUNINDO A HISTÓRIA DE SUA
FAMÍLIA
Uma forma de reunir a história de sua
família é relacionar os membros de sua
família. Relacione seus nomes, data e
local de nascimento, casamento (com
quem e a data do casamento),
separações, divórcios e óbitos. Essa
informação pode ser escrita na forma de
uma “árvore genealógica”.
Inicie como seu nome na parte inferior da
página. Use uma estrela para simbolizá-
lo/a, e passe a anotar os membros mais
novos da família.
Use um círculo para representar as
mulheres e um quadrado para os homens.
Use linhas verticais para representar os
irmãos e horizontais para representar os
casamentos.
Quando houver separação, divórcio ou
morte, faça uma interrupção na linha ao
colocar duas linhas paralelas sobre ela.
No caso de morte, pinte o símbolo que
representa essa pessoa. Algumas vezes
os filhos morrem ainda muito pequenos ou
são natimortos. Isso deve ser anotado na
árvore da família.
Há outros parentes de sangue que vivem
em seu lar? Inclua-os. Quem são as
pessoas ausentes nessa família? Onde a
família vive e que mudanças fez? Quem é
a pessoa doente na família? Qual é o grau
de instrução dos membros da família?
Qual é e/ou foi sua ocupação?
Essa informação é vital. Se não estiver
seguro ou não sabe com exatidão a
informação, para o êxito desse exercício,
faça uma estimativa.
As seguintes informações dependerão de
sua percepção. Seu irmão, irmã, pais ou
filho podem ver determinados eventos de
forma diferente de você. Isso não significa
que um esteja certo e o outro errado. Suas
percepções são certas para você. É
proveitoso partilhar suas percepções com
outra pessoa, especialmente alguém que
viu o mesmo evento com olhos diferentes.
Em sua família, quais são os eventos-
chave, os traumas, as lembranças felizes,
as tragédias, o clima? Como os papéis
são distribuídos, quais são as alianças?
Quais são os valores da família? Qual é
sua experiência e expressão religiosa?
Qual é sua experiência e expressão
política?
Há alguns fantasmas na família? (Pessoas
que ofenderam a família e de quem
ninguém fala: alcoólatras, pacientes em
hospital psiquiátrico, suicidas, criminosos,
desertores.)
Quais são os mitos da família? (Mito,
neste contexto, é algo crido e afirmado
usualmente, quer ou não contenha uma
verdade objetiva. Por exemplo, “as pes-
soas devem ser protegidas das mágoas
porque se não a família irá se desintegrar”.
Um mito pode ter duas ou três gerações.
Assim cada membro da família, nesse
caso, emprega muita energia para
proteger os demais de mágoas, crendo, de
forma equivocada, que estão mantendo a
família unida.)
Quais são os rituais de sua família? O que
sua família faz junta em total união? O que
sua família faz regularmente em um certo
tipo de seqüência?
A informação reunida deve ser de três
gerações. A geração na qual você é
filho/a, a geração de seus pais e, pelo
menos, a dos irmãos de seus avós.
Reunimos a história e as rotinas de nossa
família de origem à família de procriação e
nessa família muito tempo é despendido
negociando que rotinas específicas serão
usadas. É um exercício proveitoso para o
marido e a mulher colocarem as histórias
de suas famílias lado a lado e falarem
sobre as diferenças e estarem cientes do
que tiveram ou terão de negociar a fim de
formar sua própria família.
Na família de procriação, ou família
nuclear, será de proveito empregar
auxiliares para montar a história da
família. Por exemplo, fotos, álbuns,
diários, livro da família onde são escritas
as histórias da família e os comentários de
cada membro sobre os episódios. Em
minha família, onde meus filhos eram
muito pequenos para escreverem uma
Avós Avós
Irmão do
pai
mãe
pai
Casado
(8.6.46)
Irmãs do
pai
 Eu (10.12.48)
história, nós desenhávamos aquilo que
tivera relevância para nós na semana,
falávamos sobre isso e colávamos em um
livro.
Será proveitoso falar com outros membros
de sua família sobre a história da família.
Algumas pessoas, inicialmente, temem
falar sobre a história da família, mas se
você claramente expor seus motivos, elas
normalmente estarão dispostas a partilhar
seus pontos de vista e informações.
Após reunir as informações, poderá ser de
proveito discutir com uma pessoa que
entende a estrutura e o sistema da família
(tal como um terapeuta de assuntos da
família) a fim de receber ajuda para
compreender os padrões de sua família.
“Working with Families” (1980), Dong Pumell, pág. 88-94
Avós do 2º
casamento
Irmã da
madrasta
falecido
madrasta
Divorciada
(10.8.56)
Recasada
5.9.60
Irmão mais
Velho 8.5.48
Irmã mais
Nova (8.1.51)
AUXILIAR:
O MAPA DA FAMÍLIA
O Mapa da Família provê um método para
descrever 16 tipos de casais e de
relacionamentos familiais. Esses 16 tipos
foram desenvolvidos por uma combinação
de quatro níveis de coesão e de quatro
níveis de adaptabilidade.
A coesão e adaptabilidade da família são
consideradas dois aspectos muito
importantes nas famílias. Rapidamente
discutam o Mapa da Família e os 16 tipos
de casamentos descritos. (Ver diagrama
abaixo.)
ADAPTABILIDADE DA FAMÍLIA
(MUDANÇA)
As famílias podem ir da rigidez, com um
líder autoritário, ao caos, com uma
liderança extravagante ou limitada.
O sistema familiar rígido é aquele no qual
os pais são altamente controladores, com
conseqüências estritas e rígidas para o
mau comportamento, onde as decisões
são impostas, os papéis são estritamente
definidos e as regras não mudam e são
rigidamente forçadas.
O sistema familiar estruturado é, no geral,
menos rígido. A liderança é um tanto
autoritária e controladora, mas é partilhada
entre os pais. A disciplina é algumas vezes
democrática e as decisões são
principalmente impostas pelos pais. Os
papéis são estáveis, mas há uma certa
divisão de papéis. Há algumas mudanças
nas regras, mas não muitas.
O sistema familiar flexível é mais
democrático. A liderança é igualmente
partilhada, a disciplina é democrática, com
os filhos estabelecendo como serão
disciplinados. Os papéis são partilhados e
as regras podem ser mudadas e são
impostas de forma flexível.
O sistema familiar caótico tem uma
liderança extravagante e os pais, em
grande medida, não têm sucesso na
liderança da família. A disciplina é
inconsistente e muito tolerante. As
decisões são impulsivas e não pensadas.
Os papéis não são claros e mudam
prontamente de pessoa para pessoa. As
regras mudam muito e são impostas de
forma inconsistente.
Com base no Mapa da Família, elevados
níveis de mudança (Caótico) e baixos
níveis de mudança (Rígido) podem
representar problemas para as famílias.
Por outro lado, as famílias que têm uma
pontuação moderada (Estruturada e
Flexível) são capazes de balancear
algumas mudanças e alguma estabilidade
de uma forma mais funcional. Embora não
exista um nível absolutamente melhor
para a família, muitas famílias podem ter
problemas se sempre funcionarem em
qualquer um dos extremos do Mapa
(Rígido ou Caótico).
 Baixa COESÃO Alta

PONTUAÇÃO DA
PORCENTAG DESOBRIGADO SEPARADO UNIDO EMARANHADO
EM 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
REVISADA
100 CAÓTICAMENTE CAÓTICAMENTE CAOTICAMENTE CAOTICAMENTE
CAÓTICO DESOBRIGADO SEPARADO UNIDO EMARANHADO

90

ALTA
80
A
D
A 70
FLEXIVELMENTE
P FLEXÍVEL FLEXÍVELMENTE
SEPARADO
FLEXIVELMENTE FLEXIVELMENTE
DESOBRIGADO UNIDO EMARANHADO
T
A 60
B
IL 50
I
D
A ESTRUTURALMENTE
40 ESTRUTURALMENTE ESTRUTURALMENTE ESTRUTURALMENTE
D ESTRUTURADO DESOBRIGADO SEPARADO UNIDO EMARANHADO
E
30
BAIXA

20

10 RIGIDAMENTE RIGIDAMENTE RIGIDAMENTE RIGIDAMENTE

RÍGIDO DESOBRIGADO SEPARADO UNIDO EMARANHADO

EQUILIBRADO MÉDIO EXTREMO

COESÃO FAMILIAR
(UNIÃO)
As famílias podem ir da união ao
emaranhamento, ser muito distante ou
desobrigados uns dos outros.
O sistema familiar desobrigado tem uma
separação emocional extrema. Há pouco
envolvimento entre os membros da família
e pouca intimidade emocional, quer entre
os pais ou entre pais e filhos. Há muita
separação e independência pessoais. As
pessoas agem por si mesmas e têm
interesses separados.
O sistema familiar separado tem alguma
separação emocional mas não é tão
extrema como o sistema desobrigado. Há
algum envolvimento entre os membros da
família e alguma intimidade entre os pais e
entre pais e filhos. Embora o tempo
separados seja importante, há algum
tempo juntos e algumas decisões em
conjunto. Há interesses separados mas há
também os partilhados pela família.
O sistema familiar unido tem mais
intimidade emocional. A lealdade à família
é esperada e há muita intimidade
emocional entre os pais e entre os pais e
os filhos. Os sentimento são partilhados
com facilidade. O tempo junto é mais
importante do que o tempo separado ou
dedicado a si mesmo. Há uma ênfase na
união da família. Embora aja amigos
separados, há também muitos amigos
comuns a toda a família. Há muitos
interesses partilhados na família.
No sistema familiar emaranhado há uma
intimidade emocional extrema e é exigida
a lealdade à família. Os membros são
muito dependentes uns dos outros e
altamente reativos um ao outro. Um dos
cônjuges se posiciona ao lado do filho e
ficam contra o outro. Há uma falta geral de
separação pessoal e é permitido pouco
espaço para a privacidade. A energia da
família concentra-se principalmente no
interior da família e há poucos amigos ou
interesses individuais.
Usando a escala da pontuação é também
possível classificar a família em um dos
quatro níveis da coesão da família usada
no Mapa da Família. Os quatro níveis de
coesão são:
Desobrigado (25% ou menos)
Separado (25%-50%)
Unido (50%-75%)
Emaranhado (75% ou mais)
O Separado e Unido são dois níveis
moderados quando há um equilíbrio entre
os dois extremos.
Com base no Mapa da Família, os níveis
de elevada coesão (Emaranhado) e os de
baixa coesão (Desobrigado) podem ser
problemáticos para a família. Por outro
lado, as família que têm pontuação
moderada (Separado e Unido) são
capazes de equilibrar o estar sozinho e o
junto de uma forma mais funcional.
Embora não haja um nível melhor absoluto
para a família, algumas famílias podem ter
problemas se sempre funcionam quer em
um ou outro extremo do Mapa
(Desobrigado ou Emaranhado).
Muitas vezes tendemos a tentar recriar
nosso sistema familiar passado em nossos
relacionamentos presentes. Recriamos o
tipo de sistema familiar que tivemos
quando crianças ou reagimos fazendo
exatamente o oposto. Da mesma forma
nosso/a noivo/a.
Assim, se ambos procedem de sistemas
familiares muito diferentes, na coesão e
adaptabilidade, isso pode criar algum
conflito entre o casal.
Por exemplo a coesão, se um dos dois
procede de uma família que era unida ou
emaranhada e o outro de uma família
separada ou desobrigada, poderá haver
alguma frustração quanto ao quão próximo
ou distante seu parceiro se sente de seus
pais e de você.
Um de vocês pode sentir que o outro evita
partilhar sentimentos na medida em que
gostaria. Ou um pode sentir que o outro
espera mais união e tempo junto com a
família.
As diferenças na adaptabilidade da família
pode também criar problemas. Um dos
dois pode ter vindo de uma família rígida
ou estruturada e o outro de uma família
flexível ou caótica. Pode então haver
conflitos sobre o quão rígidos ou flexíveis
os papéis devem ser. Um pode apreciar
muita estrutura e previsão e o outro pode
achar isso sufocante e cansativo. Por
outro lado, seu parceiro pode desejar
menos previsibilidade e mais criatividade e
mudanças em seu casamento.
Contudo, se ambos procedem de sistemas
familiares parecidos, as possibilidades são
menores de haver conflitos nessas duas
dimensões. Mas isso não significa que não
haverá conflitos. Ainda terão de decidir e
negociar os níveis de intimidade (Coesão)
ou os níveis de mudança (Adaptabilidade)
que desejam em seu casamento.
Sua Família de Origem é importante para
seu futuro como casal. Você pode
deliberadamente tentar mudar o tipo de
relacionamento atual e torná-lo diferente
do sistema familiar no qual você se criou.
Há também uma tendência sob o estresse
de as pessoas se comportarem de forma
mais parecida à Família de Origem.
DISCUSSÃO SOBRE SUA FAMÍLIA DE
ORIGEM
Quanta intimidade (coesão) e
adaptabilidade (mudança) você percebe
em sua Família de Origem e qual a sua
satisfação com a coesão e adaptabilidade
da família.
A seguir encontram-se questões
proveitosas para serem discutidas com o
casal sobre sua Família de Origem.
1. No Mapa da Família, localize e
situe a sua família de Origem.
2. Falem sobre como é viver nesse
tipo de família (ex.: flexibilidade,
união).
3. De que maneiras seu tipo de
família foi satisfatória ou frustrante
para você?
4. O que você gostaria que fosse
diferente em sua família quanto à
coesão e adaptabilidade, se
pudesse mudá-la?
5. Como sua família muda na coesão
e na adaptabilidade quando está
sob estresse?
Após cada um se pronunciar, seria
proveitoso comparar as semelhanças e as
diferenças em termos da coesão e da
adaptabilidade nas duas famílias.
1. Explore as semelhanças e as
diferenças entre os dois tipos de
famílias.
2. Que nível de coesão (união) e
adaptabilidade (flexibilidade)
vocês desejam em seu
casamento?
Extraído de “Building a Strong Marriage”,
Dr. David Olson, pág. 17-22
 DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

QUEM FAZ O QUE NA CASA? POR QUÊ?

Responda às seguintes afirmações ao fazer um círculo ao redor do número que melhor

representa sua opinião. A chave para as respostas é: (1) Concordo totalmente; (2) Concordo;
(3) Não tenho certeza; (4) Discordo e (5) Discordo totalmente.

Ao concluir, comparem suas respostas e conversem sobre as áreas divergentes.

ESPOSA MARIDO

1 2 3 4 5 O marido deve ajudar regularmente a lavar a louça. 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 A esposa tem a maior responsabilidade pelos filhos. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 A esposa é quem tem a obrigação de cozinhar. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 A responsabilidade do marido é de trabalhar fora de casa e a da esposa é de 1 2 3 4 5
cuidar da casa e dos filhos.

1 2 3 4 5 O dinheiro pode ser melhor controlado por meio de uma conta conjunta. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 Nos casos de impasse, as principais decisões devem ser tomadas pelo marido. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 O marido deve cuidar dos filhos, uma vez por semana à noite, a fim de que sua 1 2 3 4 5
esposa possa sair e fazer aquilo que desejar.

1 2 3 4 5 O casal deve passar seus momentos de lazer em atividades conjuntas. 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 Está certo a esposa iniciar as relações sexuais. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 O marido e a esposa devem juntos planejar seu orçamento e administração do 1 2 3 4 5
dinheiro.

1 2 3 4 5 Nem o marido nem a mulher deve comprar qualquer item acima de R$ 15,00 1 2 3 4 5
sem consultar o outro.

1 2 3 4 5 O pai é o único responsável pela disciplina dos filhos. 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 É responsabilidade da esposa manter a casa limpa e em ordem. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 O marido deve ir com a esposa a um lugar especial, pelo menos, duas vezes 1 2 3 4 5
por mês.

1 2 3 4 5 A esposa é tão responsável pela disciplina dos filhos quanto o marido. 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 É responsabilidade do marido cuidar do quintal. 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5 As crianças se desenvolvem melhor em um lar cujos pais são estritos na 1 2 3 4 5
disciplina.

1 2 3 4 5 O marido deve decidir as áreas de responsabilidade de cada um. 1 2 3 4 5

 TESTE DO SISTEMA FAMILIAR

Indique o valor de sua pontuação entre os extremos: 1 2 3 4 5

DIVERSAS REGRAS, TRADIÇÕES E VALORES DA FAMÍLIA

Sabíamos muito sobre a saúde 1 2 3 4 5 Nada sabíamos sobre a saúde

Éramos sempre pontuais nos compromissos 1 2 3 4 5 Chegávamos atrasados.
Arrumávamos nossa cama de manhã e 1 2 3 4 5 Deixávamos as camas e a casa
sempre mantínhamos a casa arrumada. desarrumadas.
Lavávamos a louça após cada refeição. 1 2 3 4 5 Deixávamos a louça empilhar.
Raramente assistíamos à televisão. 1 2 3 4 5 Minha família é viciada na TV.
Meus pais eram abertos e positivos sobre 1 2 3 4 5 Meus pais eram inibidos e negativos
questões sexuais. quanto às questões sexuais.
Meu pai tinha uma atitude positiva e igualitária 1 2 3 4 5 Meu pai era negativo e exigente quanto
sobre o sexo. ao papel da mulher.
Minha mãe era positiva e apreciava o homem 1 2 3 4 5 Minha mãe era negativa e depreciativa
e o seu papel masculino na sociedade. dos homens e seu papel na sociedade.
O papai voluntariamente ajudava a mamãe 1 2 3 4 5 O papai nunca ajudou a mamãe nos
nos deveres domésticos. “trabalhos de mulher”.
Em nosso lar sempre recebíamos visitas e 1 2 3 4 5 Raramente recebíamos visitas e não
amigos e freqüentemente participávamos dos saíamos muito.
eventos sociais na igreja e outros.

ESTILOS AFETIVOS

Meus pais pronta e abertamente se 1 2 3 4 5 Minha mãe e meu pai não se

emocionavam e expressavam afeição um emocionavam ou expressavam afeição
pelo outro. um pelo outro.
Meus pais transmitiam-me amor e carinho 1 2 3 4 5 Meus pais não me demonstravam afeição
quando eu era criança. quando eu era criança.
Meus pais encorajavam sentimentos de valor 1 2 3 4 5 Meus pais eram críticos, negativos e
próprio mediante elogios e apreciação. refletiam uma imagem negativa quanto ao
nosso valor.
Nas crises familiares, os membros davam 1 2 3 4 5 Nas crises familiares, os membros da
apoio, atenção e eram pacientes. família eram insensíveis, desatentos e
hostis.
Minha família era muito unida e partilhávamos 1 2 3 4 5 Minha família era desunida e a maioria
nossos assuntos pessoais. das vezes guardávamos nossos assuntos
para nós mesmos.
Na minha família a afeição era expressada de 1 2 3 4 5 E minha família a afeição nunca era
forma verbal e física. demonstrada.
Na minha família os elogios e a apreciação 1 2 3 4 5 Poucos, se alguns elogios eram feitos em
eram generosamente feitos. meu lar.
 ESTILOS DE COMUNICAÇÃO
Na minha família falávamos de tudo uns com
os outros, aberta e livremente.
Meus pais estavam sempre prontos a ouvir um
ao outro.
A disposição de ânimos em nossa casa era na
maior parte do tempo alegre e pacífica.
Resolvíamos os conflitos familiares à medida
em que surgiam, embora houvesse ocasiões
em que a tensão era considerável.
Meus pais encorajavam e permitiam
expressões livres e apropriadas das emoções
tais como ira, temor, tristeza, etc.
Em nossa família encorajávamos e 1 2 3 4 5
expressávamos apreciação uns pelos outros.
Meu pai e minha mãe se envolviam totalmente
nas conversas da família.
Os membros de minha família choravam
abertamente e recebiam apoio em casa.
ESTILOS DE PODER
Meu pai e minha mãe faziam decisões
conjuntas e todos na família nos sentíamos
como uma equipe.
A disciplina era firme mas com amor.
Meus pais encorajavam minha independência
e individualidade ao permitirem-me fazer
minhas próprias escolhas.
Meus pais aceitavam e encorajavam as
diferenças individuais.
Meus pais eram definitivamente os líderes em
nosso lar.
Meus pais trabalhavam em equipe.
Cada membro da família era tratado com
igualdade.
O papai era o cabeça do lar.
Meus pais cooperavam e pareciam tomar as
decisões de foram racional.
Meus pais eram justos e abertos na tomada de
suas decisões.
1 2 3 4 5 Em nossa família havia muitos assuntos
que não podíamos discutir.
1 2 3 4 5 Meus pais não ouviam e também não
demonstravam disposição para ouvir.
1 2 3 4 5 A disposição de ânimo em casa era muito
tensa.
1 2 3 4 5 Os conflitos não eram resolvidos ou eram
tratados de forma a aumentar a tensão.
1 2 3 4 5 Meus pais procuravam ocultar, negar ou
ridicularizar ou desencorajar a expressão
das emoções como a ira, medo, etc.
Em nossa família éramos muito
criticados, as palavras eram ferinas,
haviam insultos e abuso psicológico.
1 2 3 4 5 O meu pai não se comunicava e deixava
que minha mãe conversasse conosco.
1 2 3 4 5 O choro nunca ocorria em minha família
ou era imediatamente cessado.
1 2 3 4 5 Um de meus pais tomava todas as
decisões enquanto o outro resistia ou
punha obstáculos.
1 2 3 4 5 A disciplina era severa ou não existente.
1 2 3 4 5 Meus pais exigiam que eu concordasse
quer pelo emprego de ameaças ou
castigos.
1 2 3 4 5 Meus pais dominavam minha vida quer
pela crítica ou por expectativas elevadas.
1 2 3 4 5 Os filhos governavam o lar e faziam
quase tudo o que queriam.
1 2 3 4 5 Meus pais estavam quase sempre
brigando um contra o outro.
1 2 3 4 5 Meus pais tinham seus filhos prediletos.
1 2 3 4 5 Minha mãe era a cabeça do lar.
1 2 3 4 5 Raramente meus pais concordavam em
algo e não tomavam decisões de forma
racional.
1 2 3 4 5 Muitas vezes meus pais recorriam à
chantagem e à manipulação a fim de
conseguirem o que desejavam.
 EXPLORAÇÃO DOS PAPÉIS

Em seu casamento você fará as seguintes atividades:

MARIDO

MARIDO
AMBOS

AMBOS
MULHER

MULHER
   Ganhar o sustento    Levantar primeiro.

   Manter em ordem o orçamento    Deitar por último.

familiar.
   Pagar as contas.    Expressar os sentimentos.

   Lavar a louça.    Convidar amigos.

   Planejar o cardápio.    Disciplinar os filhos.

   Preparar as refeições.    Regar as plantas.

   Aspirar e varrer a casa.    Levar os filhos ao médico.

   Colocar o lixo fora.    Iniciar o abraço.

   Limpar o/s banheiro/s    Trocar os filhos.

   Arrumar a cama.    Decidir que igreja freqüentarão.

   Alimentar os animais domésticos.    Cuidar do/s carro/s

   Cuidar do jardim.    Cuidar dos pequenos reparos da

casa.
   Fazer o supermercado.    Escolher os programas da TV.

   Guardar as compras.    Conduzir o culto da família.

   Tirar o pó dos móveis.    Determinar os passeios nas férias e

feriados.
   Lavar a roupa.    Iniciar a intimidade sexual.

   Passar a roupa.    Decidir se terão ou não filhos.

   Levar os filhos para aulas de música,    Comprar presentes de aniversários e

prática de esportes. natalinos.
AUXILIAR:
LIDANDO COM OS SOGROS E
CUNHADOS
Fatos Principais na Tensão com os Sogros
e Cunhados
1. A pessoa que mais causa conflitos,
infelizmente, é a sogra. Um estudo
revelou que ela inicia mais problemas
do que todos os demais parentes
juntos.
2. As vítimas das interferências quase
sempre são as noras. Muitas vezes a
sogra tem ciúmes da nora por dividir a
afeição com seu filho e tenta
conquistá-lo de volta à posição central
em sua vida ao separá-lo de sua
esposa.
3. A competição e conflito entre essas
duas mulheres atinge sua forma mais
violenta quando têm de viver sob o
mesmo teto.
4. A educação dos filhos é 4. Se vocês e seus sogros e cunhados
freqüentemente outra área de
interferência da sogra.
5. A sogra que age assim pode causar
muitos problemas. Porém, na verdade,
ela merece mais a sua piedade do que
a sua hostilidade. O que esse tipo de
pessoa de fato necessita é o amor
daqueles que a cercam, mas como ela
parece ser incapaz de receber isso,
tenta satisfazer suas necessidades
pela manipulação e pela intriga.
Infelizmente, de forma geral, ela não
percebe que está malogrando
totalmente seus propósitos.
casamento sólido. Os sogros e
cunhados não podem criar um abismo
entre o marido e a mulher que
permanecem firmemente unidos.
2. A melhor política é deixar claro que
vocês desejam manter a amizade e se
esforçar para que haja harmonia entre
as gerações, mas que não tolerarão
interferências não autorizadas em seu
casamento. Isso deve ficar bem claro e
sem qualquer negociação.
3. A confrontação ou discussão deve ser
seguida de verdadeiras e sinceras
tentativas de amizade e de um espírito
conciliatório. O comportamento deve
ser amável ainda que não os ame,
mas a ação tende a promover o
sentimento. Ajudará a encorajar seu
cônjuge se você fizer um verdadeiro
esforço nessa direção. A experiência
mostra que essa política pode, ao
longo do tempo, alcançar um
surpreendente grau de sucesso.
têm muito pouco em comum, visitas
breves de vez em quanto é o melhor.
5. Lembre-se que os laços da família não
podem ser quebrados e duram por
toda a vida. Mesmo se o seu
relacionamento com seus sogros e
cunhados não for muito bom agora,
poderá chegar o tempo em que você
poderá necessitar deles ou eles de
você.
Adaptado de “We Can Have Better Marriages If We
Really Want Them”, por David Mace,
Abingdon Publishers, 1974.

Princípios a Serem Seguidos com os

Sogros e Cunhados As seguintes sugestões de Landis e
Landis podem prover diretrizes para os
1. Nenhuma interferência dos sogros e casais em relação a seus sogros e
cunhados pode prejudicar um cunhados:

1. Trate seus sogros e cunhados com a
mesma consideração e respeito que
dá aos amigos.
2. Quando os sogros e cunhados têm
interesse por sua vida e lhe dão
conselhos reaja da mesma forma que
o faria se recebesse esses conselhos
de um amigo: se for bom, siga-o; se
não for bom, aceite-o graciosamente e
ignore-o.
3. Lembre-se que muitas vezes quando
os sogros e cunhados parecem muito
preocupados com sua vida, não estão
tentando interferir, mas sinceramente
interessados em seu bem-estar.
4. Procure pontos positivos em seus
sogros e cunhados.
5. Quando os visita, faça com que essa
visita seja razoavelmente breve.
6. Ao visitar seus sogros e cunhados seja
tão atencioso, cortês e útil como
quando está visitando seus outros
amigos.
7. Aceite seus sogros e cunhados como
eles são; lembre-se que
provavelmente eles também gostariam
de mudar alguns aspectos de sua
pessoa.
8. As sogras eram muito ligadas a seus
filhos antes do casamento; dê-lhes
tempo para encontrarem novos
interesses na vida.
9. Ingresse no casamento com uma
atitude positiva sobre seus sogros e
cunhados – creia que trata-se de uma
boa família e que apreciará fazer parte
dela.
10. Somente dê algum conselho a seus
sogros e cunhados se eles o pedirem;
mesmo assim seja comedido/a.
11. Discuta as faltas de seu cônjuge
somente com ele/a, não com sua
família.
12. Não mencione sua família ou a tenha
como modelo para seu cônjuge.
13. Lembre-se de que é necessário, pelo
menos, duas pessoas para criar
problemas com os sogros e cunhados.
Ninguém é totalmente errado.
Judson T. Landis & Mary g. Landis, Personal
Adjustment, Marriage & Family Living (Eaglewood
Cliffs, NJ: Prentice-Hall, Inc., 1966), págs. 238-239.
“Para que o casal trate os relacionamentos
com os pais, sogros e cunhados, de forma
positiva, eles necessitam:
1. Estar cientes de que os laços
familiares são normais, necessários e
importantes e de que uma rejeição
brusca pode apenas infelicitar a todos.
2. Fazer um processo de separação
gradual e não abrupto.
3. Aceitar as preocupações do cônjuge
quanto a seus pais.
4. Aceitar o fato de que os pais não
podem automaticamente deixar de se
interessar, de se preocupar com seus
filhos, simplesmente porque se
casaram. Além domais, a ajuda
paterna pode, algumas vezes, ser algo
maravilhoso.
5. Opor uma força unida a qualquer
tentativa dos pais ou cunhados de
interferirem; a firmeza é mais eficaz do
que a hostilidade.
Normam Lobenz & Clark Blackbum, How to Stay
Married, Nova Iorque, pág. 55-56.
AUXILIARES:
DIFERENÇAS MULTICULTURAIS QUE
AFETAM O CASAMENTO
Devido aos casamentos multiculturais
terem de enfrentar muitas diferenças nas
atitudes, valores e cultura, é vital que o
aconselhamento pastoral explores as
seguintes áreas com o casal que planeja
formar um casamento multicultural.
1. Reações da Família ao Casamento
Quais são as reações dos parentes ao
casamento? Como vocês estão
enfrentando essa situação?
a. A família exclui o casal.
b. O desejo do casal de romper com
sua família de origem, amigos e
padrões sociais.
c. Níveis de aceitação – barreias
ainda existentes para o casal.
2. Expectativas Culturais para o podem enfrentar ao crescerem
Relacionamento da Família.
Como vocês irão adaptar as
demandas culturais?
a. Expectativas do papel conjugal.
b. Expectativas do papel sexual.
c. Tamanho da família – filhos.
d. Relacionamentos com a família e
com os parentes:
-- trato com os cunhados.
-- trato com os demais parentes
-- trato com a solidariedade da
família.
e. Cuidado dos filhos
3. Herança Cultural
i. Que graus de compreensão e
respeito você sente quanto às
diferenças de:
i. Religião e práticas religiosas.
ii. Língua.
iii. Rituais da família (ex.:
celebrações, aniversários, etc.)
iv. Preferências dietéticas (ex.
alimentos).
v. Propriedade/herança.
vi. Administração do dinheiro.
b. Vocês já conversaram sobre
quaisquer diferenças de atitudes
quanto à:
i. Autoridade.
ii. Influências sociais ou políticas
na história de sua família.
iii. Identidade étnica e
estereótipos.
iv. Revelação de si mesmo e
resolução de conflito.
v. Dificuldades que os filhos
nessa cultura.
4. Motivos Pessoais para o Casamento
Ao considerar suas razões pessoais
para o casamento, o que motiva sua
decisão?
a. Rebelião contra seus pais, igreja
ou cultura.
b. Status social – aceitação ou
ascensão.
c. Um parceiro muito acima da
realidade.
d. Verdadeiro compromisso de um
para com o outro.
e. Outros motivos.
AUXILIAR:
QUESTÕES SOBRE O AJUSTAMENTO - Parece estar bem organizado e
APÓS O DIVÓRCIO funcionando bem, porém reveses
graves podem quebrar as esperanças.
ESTÁGIOS PARA A RECUPERAÇÃO
- Resolução do cuidado dos filhos.
Estágio 1: Transição (8-10 meses)
- Adaptação à confusão e destruição do
Questões: divórcio – capaz de identificar o que
aprendeu?
- Desorganização – depressão –auto-
estima baixa – solidão. - Novamente a aceitação de
responsabilidades.
- Ainda envolvido no processo de tristeza
– choque, negação, ira, tristeza, pesar, - Planejamento concreto para o futuro.
perda de conexão, “deixar ir”.
- Problemas:
- Busca caótica para fugir do sofrimento.
- Como restabelecer o senso
- Um tempo para esgotar as emoções comunitário.
intensas sem empregar - Como encontrar outra pessoa.
excessivamente a família ou os amigos. - Devo buscar aconselhamento.
- Acharei trabalho (se anteriormente
- As questões desintegradas da vida não trabalhava)?
ainda não integradas – alvos ou
compromissos de destaque. Questões:

- Entusiasmo com a nova liberdade e 1. Onde você se encontra em seu

com as novas possibilidades. relacionamento anterior – o que está
resolvido?
Estágio 2: Recuperação (2-3 anos)
2. Qual é seu nível atual de
funcionamento? (estável/instável)
Questões:
3. Você possui uma rede de apoio?
- Menos vulnerável à depressão e às 4. Você está assumindo suas
mudanças de humor. responsabilidades?
- Recuperação da auto-estima. 5. Quais seus motivos para um novo
casamento?
- Restabelecimento de um padrão de 6. Qual é seu status como membro da
vida estável e de uma identidade igreja?
coerente mas ainda não firmemente
integrada. 7. Qual o nível de aceitação de seu/s
filho/s ao novo pai/mãe?
MATERIAL: 2. Divórcio
ENFRENTANDO UM SEGUNDO - Necessidade de 8-10 meses para
CASAMENTO reajustar-se e para lidar com a ira e
a negação.
Um terço de todos os casamentos envolve - Período de transição –
o novo casamento de alguém separado. recuperação emocional, da
autonomia e da independência.
O novo casamento envolve:
3. Nova Associação
- estrutura familiar diferente. 2-4 anos para a resolução emocional
- conceito diferente do casamento e da quanto à perda e pesar anterior.
vida familiar.
- regras diferentes (ex.: inventar novas 4. Formação da Segunda Família
regras para reger a vida familiar).
a. Um segundo casamento é diferente
Quatro Sub-sistemas Familiares do primeiro.
Diferentes Diferenças da segunda família:
- Pré-fundamentada na perda.
1. Casal - Completo com histórias de caso.
2. Ex-cônjuge - Precede os “laços do casal”.
3. Pai e filhos naturais - Há um pai biológico em outra
4. Acesso ao pai/mãe e filhos parte.
- Os filhos pertencem a outra
Nota: 1. Haverá, inevitavelmente, casa (segunda).
conflito entre os sub-sistemas. - Não há relacionamento legal
2. Muitos indivíduos são para os filhos do/a
membros de mais de um sub- padrasto/madrasta.
sistema. - Existência de quatro sub-
3. Há muitas regras/limites sistemas.
competindo.
b. Questões:
Quatro Estágios no Estabelecimento de
um Segundo Casamento i. Filhos: A questão principal e
muitas vezes a maior fonte de
1. A Dissolução da Primeira Família dificuldade.

a. A questão do deixar ir – censura, - com quem eles ficarão? (pais

culpa, perda. biológicos ou novo cônjuge?)
b. Problemas de desenvolvimento ou - quem terá o acesso e a
pessoais levado para o próximo custódia?
relacionamento (ex.: continuidade - como será a atitude paterna?
da disfunção anterior.) Atender as expectativas
c. O segundo cônjuge é, muitas paternas.
vezes, como o primeiro. - crianças disputadas no
relacionamento conjugal.
 - inveja dos filhos (seus &
meus).
- ressentimentos por causa
dos filhos.
ii. Problemas com o Cônjuge:
- Recuperação do casamento
anterior. A tentação de fazer
comparações.
- Quão bem entramos nesse
novo relacionamento:
- Comunicação, tomada de
decisão.
- Planejamento financeiro.
iii. Problemas com os filhos
- Enfrentar a continuidade e
manutenção dos
relacionamentos com os
pais biológicos.
- Como estabelecer um
relacionamento com o primeira família nuclear comum.
padrasto/madrasta ou novo
pai.
- Relacionamento com a rede
familiar.
Indícios de Problemas para o Segundo
Casamento
1. Grandes diferenças nos estágios do
ciclo da vida familiar para cada
pessoa.
2. Negação da perda anterior.
3. Ocupação anterior com um dos ex-
cônjuges.
4. Não conseguir resolver o
relacionamento anterior.
5. Incapacidade de desistir da primeira
família.
6. Falta de limites claros em torno da
nova família.
7. Agir de forma semelhante a uma
8. Baixo nível de adaptação dos filhos.
9. A clareza com respeito aos
novos/velhos papéis de paternidade
do casal.