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Cartas de Controle

Material Complementar Exclusivo


Índice
Conceitos Básicos 05
Por que um Gráfico de Controle é importante? 07
Quando um processo está fora de controle? 09
Qual a aparência de uma Carta de Controle? 11
Etapas de construção e utilização de uma Carta de Controle 13
Passo a passo no Software Minitab 14
Interpretações de um Gráfico de Controle 16
Planejamento para construção de uma carta de controle 20
Problemas da suposição de normalidade 21
Limites de controle vs Especificação 22
Planilha QFD 24

Cartas de Controle 2
Apresentação
Carlos Sander, responsável pelos cursos de Seis Sigma e Lean
Manufacturing no EAD da CAE Treinamentos, é Engenheiro formado
pela UNESP, estudou Business and Management na University of
Arkansas (Fayetteville, EUA). Decidiu pela criação dos cursos
especializados em Seis Sigma e Lean Manufacturing para preencher o
gap existente entre a formação teórica das universidades e as
"Acreditamos que capacitar-se da
aplicações práticas no dia-a-dia das organizações.
melhor forma possível tornou-se
uma necessidade no mercado
Somos uma empresa formada por engenheiros e professores que
atual. Estamos dispostos a
buscam expandir o conhecimento de seus alunos e capacitá-los, cada
contribuir para alavancar e
vez mais, para o mercado de trabalho.
impulsionar ainda mais sua
carreira.”
Nessa busca de excelência, utilizamos as ferramentas mais utilizadas
em diversas multinacionais, sempre de forma dinâmica e atual, com Carlos Sander
foco na necessidade do cliente. Diretamente ligada com a implantação Professor CAE Treinamentos.
e treinamento de Lean Seis Sigma em empresas, a CAE Treinamentos
proporciona treinamentos sólidos, aplicação teórica e desenvolvimento
de práticas visando a melhor capacitação.

Cartas de Controle 3
Introdução

Conceitos Básicos
Conceitos Básicos de Cartas de Controle

É de conhecimento geral que todos os processos apresentam uma determinada variabilidade. Quando fabricamos
qualquer produto (ou realizamos uma prestação de serviço), as características desse produto vão sofrer uma variação
inevitável.
Logo, surge a necessidade de controlarmos a variabilidade no produto final, nas características que ele vai apresentar.
Daí a importância e a grande utilização da ferramenta “Cartas de Controle”.

“ As cartas de controle conseguem verificar a estabilidade de um processo e portanto, são


ferramentas que vai nos ajudar a monitorar as variabilidades.

Para entendermos melhor as variabilidades e conseguirmos verificar a estabilidade do nosso processo, precisamos
destacar que existem dois tipos de causas para a variação na qualidade dos produtos:
• Causas Comuns ou também conhecidas como Aleatórias;
• Causas Especiais ou também conhecidas como Assinaláveis;

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As variações causadas por causas comuns são
inerentes ao processo e estará presente mesmo que
todas as operações e procedimentos sejam
executados como o planejado e de forma
padronizada. Ora, quando apenas causas comuns Por que o Gráfico de Controle é
estão atuando no processo, nós então denominados importante?
que o nosso processo está sob um determinado
controle estatístico. O comportamento de um Um gráfico (carta) de controle vai nos permitir a
processo sob controle estatístico é previsível.
visualização do que é causa comum e do que é causa
Quando um processo apresenta causas especiais de
especial. Consequentemente, conseguimos saber se
variação devido a alguma situação particular em
alguma etapa do processo, devemos esperar um o processo está ou não sob controle estatístico.
deslocamento no seu nível de qualidade. Essa
situação, onde causas especiais estão atuando e
influenciando nosso sequenciamento de etapas faz
com que nosso processo esteja fora do controle
estatístico.

Cartas de Controle 6
Um gráfico de controle não vai te demonstrar quais Um gráfico de controle vai ser sempre uma
são as causas que irão resultar nas variabilidades do representação visual de uma característica da
seu processo, mas vai apontar o momento que ela qualidade medida ou calculada para uma amostra de
ocorreu. Dessa forma, torna-se mais fácil uma itens, grafada em função do número da amostra.
investigação precisa de toda variabilidade ocorrendo
em nosso processo. Quais os componentes de um Gráfico de Controle?

O gráfico (carta) de controle é composto por quatro componentes:

• Uma linha media (LM);

• Limite de controle superior (representado por uma linha acima da linha media - LSC);

• Limite de controle inferior (representado por uma linha abaixo da linha média - LIC);

• Valores da característica da qualidade traçados no gráfico, ponto a ponto.


Se... Você utiliza uma contagem, como por exemplo,
Quando um processo quantidade de peças boas, representando uma
característica de interesse (atributo), devemos utilizar
está fora de controle? cartas de controle para atributos.

Quais os gráficos mais utilizados para cada tipo de carta


A linha média de um gráfico de controle representa o valor de controle?
média da característica da qualidade correspondente à
Para atributos:
situação do processo sob controle, isto é, sob a atuação de
apenas causas de variação aleatórias. Os valores da • Gráfico da proporção de defeituosos p. (Carta P)
característica da qualidade traçados no gráfico indicam • Gráfico de números de defeitos c. (Carta C)
então uma situação do processo no que diz respeito ao Para variáveis:
controle estatístico. Em suma, um processo vai ser • Gráfico da média Xbarra.
considerado fora do controle quando:
• Gráfico da amplitude R.
• Pontos caem fora dos limites de controle;
• Gráfico do desvio padrão (s).
• Pontos apresentam alguma configuração especial
• Gráfico de medidas individuais (x).
(configuração não aleatória).

Ainda podemos citar que existe dois tipos de cartas de


controle que são amplamente utilizadas: gráfico de controle
para variáveis e para atributos. As cartas de controle são
consideradas as ferramentas mais
Quais são as características de cada gráfico de controle?
efetivas para controle estatístico de
Bem, se você tem uma medida (ou uma característica) que
é expressa por um número uma escala contínua, deve-se um processo!
utilizar carta de controle para variáveis.

Cartas de Controle
Esse material vai focar na construção e
utilização da carta de controle Xbarra-R.

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Qual a aparência de uma carta de controle?

Cartas de Controle 10
Perceba que, nós não iremos entrar nos detalhes do cálculos dos limites de controle. Essa teoria foi desenvolvida por
W. A. Shewhart e baseia-se na ideia de que, sendo o processo estudado estável, então uma estatística qualquer
calculada com base nos dados fornecidos terá uma probabilidade próxima a um de estar no intervalo de mais ou
menos três desvios-padrões, a partir da média da população.
Se o valor observado for como o indicado na figura abaixo, *fora dos limites de controle* podemos assumir que esse
processo já não apresenta estabilidade estatística (há presença de causas especiais na amostra)

*CAUSA ESPECIAL ATUANDO NO PROCESSO

* Ponto encontra-se fora dos limites de controle, indicados pela linha vermelha. Dessa forma, assumimos
que nosso processo não apresenta estabilidade. Precisamos atuar no sistema para determinar a provável
causa raiz da variabilidade.

Cartas de Controle 11
como:
Quais as etapas de Título, tamanho da amostra, período de coleta, nome do
processo e do produto, método de medição, etc.
construção e utilização 11. Interpretar os gráficos construídos.
12. Verificar se o estado de controle alcançado é adequado,
das cartas de controle? tendo em vista as considerações técnicas e econômicas.
13. Rever periodicamente os valores dos limites de controle.
As etapas de construção dessa ferramenta estatística
seguem a seguinte ordem:
1. Escolher a característica da qualidade que deve ser Felizmente, nós podemos contar com o Software
controlada. Minitab® e não vamos precisar nos ater com os cálculos
manuais das cartas de controle.
2. Coletar os dados:
Coletar n amostras (subgrupos racionais), cada uma É importante ter conhecimento de como é o passo a passo,
contendo m observações da característica da qualidade porém, para esse material, vamos focar na aplicação
de interesse. prática da ferramenta.
Coletar em intervalos sucessivos e registrar as
observações na ordem em que foram obtidas.
3. Calcular a média de cada amostra.
4. Calcular a média global.
5. Calcular a amplitude R de cada amostra. Você já consegue imaginar quantas
6. Calcular a amplitude média.
interpretações são possíveis em
7. Calcular os limites de controle.
8. Traçar os limites de controle. uma carta de controle?
9. Marcar os pontos no gráfico.
10. Registrar todas as informações importantes no gráfico

Cartas de Controle 12
Passo a passo no Software Minitab®
1. Abra o arquivo que se deseja construir o gráfico de carta de controle;
2. Clique em “Estat”;
3. Clique em “Cartas de Controle”;
4. Clique em “Cartas de Variáveis para Subgrupos”
5. Clique em “Xbarra-R...”;

Cartas de Controle 13
5. Selecionar a opção “Todas as observações de uma carta estão em uma coluna:”
6. Selecionar com dois cliques, na coluna da esquerda, qual a variável que será mostrada no gráfico;
7. Em “Tamanhos dos subgrupos:”, escreva o tamanho da amostra;
8. Clique em “OK”.

A CARTA DE CONTROLE DEVERÁ SER APARECER NA TELA PRINCIPAL

Cartas de Controle 14
Quais as interpretações de um Gráfico de
Controle?
• Pontos fora dos limites de controle

Essa é a indicação mais evidente de falha e falta no controle de um processo. Exige uma investigação imediata da

causa de variação assinalável responsável pela sua ocorrência.

Muitas vezes a ocorrência de pontos fora dos limites de controle pode ser o resultado de erros de registros de

dados, de cálculo ou de medição. Essa falta de controle do processo também pode ocorrer, por exemplo, em

consequência da utilização de algum instrumento descalibrado ou problemas de medição.

• Periodicidade

A periodicidade está presente quando a curva traçada no gráfico de controle apresenta repetidamente uma

tendência para cima ou para baixo, em intervalos de tempo que têm aproximadamente a mesma amplitude.

Alguns exemplos de causas especiais que podem provocar o surgimento da periodicidade são mudanças

sistemáticas nas condições ambientais, cansaço do operador, rotatividade regular de operadores e máquinas, etc.

Cartas de Controle 15
• Sequência

Uma sequência é uma configuração em que vários pontos consecutivos do gráfico de controle aparecem em apenas

um dos lados da linha média. O número de pontos nessa situação é denominado comprimento da sequência.

Apresentamos a seguir os tipos de sequências considerados anormais,, de acordo com Kume,H.:

Uma sequência de SETE ou MAIS PONTOS;

Uma sequência de menos de sete pontos;

Dessa interpretação, podemos citar: pelo menos 10 de 11 pontos consecutivos aparecem de um mesmo lado da

linha média, 12 de 14 pontos consecutivos aparecem de um mesmo lado ou 16 de 20 pontos consecutivos aparecem

de um mesmo lado.

Uma sequência indica uma mudança no nível do processo. Essas mudanças podem resultar, por exemplo, da

introdução de novos operadores, matérias primas, etc.

Cartas de Controle 16
• Tendência

Consiste em um movimento contínuo dos pontos do gráfico de controle em uma direção (ascendente ou

descendente). A ocorrência de uma tendência constituída por sete ou mais pontos consecutivos ascendentes ou

descendentes é uma indicação de falta de controle do processo.

As tendências são geralmente provocadas pelo desgaste ou deterioração graduais de ferramentas ou de

equipamentos, mas também podem ser devidas a fatores humanos.

• Aproximação dos limites de controle

A aproximação dos limites de controle corresponde à ocorrência de dois de três pontos consecutivos fora dos

limites 2Sigma, apesar dos pontos estarem dentro dos limites 3Sigma. É importante ressaltar que algumas vezes

esse tipo de configuração pode resultar do excesso de controle (superajuste), quando os operadores fazem

reajustes no processo muito frequentemente, em lugar de responder apenas às variações resultantes da atuação de

causas especiais.

Cartas de Controle 17
• Aproximação da linha média

Podem indicar erros de cálculo nos limites de controle ou que os subgrupos racionais (amostras) foram formados de

maneira inadequada. A aproximação da linha média não significa um estado de controle, mas pode estar indicando

a mistura de dados provenientes de populações distintas em um mesmo subgrupo (aumentando os limites de

controle).

Portanto, são critérios indicativos para a falta de controle:


• Pontos fora dos limites;
• Periodicidade;
• Sequência;
• Tendência;
• Aproximação dos Limites de Controle;
• Aproximação da linha média.

Cartas de Controle 18
O que devemos planejar Quanto a determinação da amostra para a construção do
gráfico das amplitudes, é importante destacar que, quando
para construir uma carta são empregadas pequenas amostras, o gráfico R é
relativamente pouco sensível para mudanças que ocorram
de controle? no desvio padrão do processo.
Para n = 5 (número de amostras igual a 5), temos 40% de
Quando estamos planejando um gráfico de controle Xbarra- chance de que seja detectada uma mudança no desvio
R, devemos especificar dois itens padrão do processo de Sigma para 2Sigma. No entanto,
Título, tamanho da amostra, período de coleta, nome do sabemos que a amplitude amostral R perde muito de sua
processo e do produto, método de medição, etc. eficiência como estimador do desvio padrão Sigma à
1. Tamanho da amostra; medida que o tamanho n da amostra aumenta.
2. A frequência da amostragem. Por isso, que para amostras maiores que 10, provavelmente
Para especificar esses dois pontos importantes devemos devemos utilizar a carta de controle Xbarra-S.
possuir informações detalhadas sobre as características
estatísticas do processo e os fatores econômicos que Outro ponto importante é considerar o tamanho da amostra
afetam o problema (custo de amostragem, custo da e a frequência de coleta. Sobre isso, pode-se recomendar:
investigação, etc.). • Coletar pequenas amostras extraídas com elevada
frequência ou;
Em relação à determinação do tamanho da amostra para o • Grandes amostras extraídas com baixa frequência.
gráfico das médias, é possível dizer que, para detectar
mudanças moderadas ou grandes na média do processo,
pequenas amostras (4, 5 ou 6) já são suficientes. Por
consequência, para detectar ocorrência de pequenas
mudanças talvez seja necessário coletar valores amostrais
maiores (15 à 20).

Cartas de Controle 19
O que acontece quando supomos a
normalidade dos dados?
Nessa situação, estaremos interessados em conhecer os efeitos dos desvios da normalidade sobre os gráficos de

controle Xbarra-R. É possível mostrar que:

• Os limites de controle são pouco afetados pela violação da suposição de normalidade e podem ser empregados a

não ser que a população seja extremamente diferente da normal.

• Na maioria dos casos, subgrupos racionais de tamanhos 4 ou 5 já são suficientes para garantir que a distribuição

amostral de Xbarra possa ser bem aproximada por uma distribuição normal, para efeito de construção dos gráficos

de controle.

Cartas de Controle 20
Limites de Controle vs Especificação

Cartas de Controle 21
Como podemos perceber na imagem anterior, o processo pode se enquadrar em quatro situações:

• Está sob controle e produz itens defeituosos;

• Está sob controle mas não produz itens defeituosos;

• Não está sob controle e produz itens defeituosos;

• Não está sob controle mas não produz itens defeituosos.

A terceira situação representa o pior resultado que pode ser obtido já que o processo não está sob controle e ainda por

cima, produz vários itens defeituosos. A segunda situação é a que deve ser buscada por todos os processos dentro da

empresa.

Os limites de controle permite avaliação se o processo está ou não sob controle estatístico. Os limites de especificação

por sua vez, nos permitem avaliar se o processo produz ou não itens defeituosos.

Cartas de Controle 22
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Cartas de Controle 23
CAE Treinamentos
Formação e Consultoria Especializada em Lean Seis Sigma

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