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56ª fase da Lava Jato apura

superfaturamento na construção de
sede da Petrobras em Salvador
Nova etapa ocorre nesta sexta-feira (23). São 68
mandados de busca e apreensão, 14 de prisão
temporária e oito de prisão preventiva.
Por José Vianna, Thais Kaniak e Alana Fonseca, RPC Curitiba G1 PR
23/11/2018 07h28 Atualizado há 6 minutos

Força-tarefa da Lava Jato cumpre mandados na 56ª fase da operação


Bom Dia Brasil
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Força-tarefa da Lava Jato cumpre mandados na 56ª fase da operação

A 56ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta sexta-


feira (23), apura superfaturamento na construção da sede da
Petrobras em Salvador (BA), de acordo com a Polícia Federal (PF).
Até o momento, seis pessoas foram presas em São Paulo.
Esta nova etapa foi autorizada pela juíza substituta Gabriela Hardt e
por Sérgio Moro. A autorização dos juízes ocorre depois de o
Ministério Público Federal (MPF) pedir à Justiça permissão para que
os mandados sejam executados. Com a ida de Moro para o Ministério
da Justiça, Gabriela Hardt ficará à frente da Operação Lava Jato até 30
de abril de 2019.
O G1 apurou que Marice Correa, cunhada do ex-tesoureiro do Partido
dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, é uma das pessoas
presas em São Paulo. A prisão dela é temporária.
Mario Cesar Suarez, da OAS, foi preso preventivamente na capital
baiana. Já Wagner Pinheiro Oliveira, ex-presidente da Petros e
Correios, foi alvo de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
22 mandados de prisão
Os policiais federais estão nas ruas para cumprir os 68 mandados de
busca e apreensão, 14 de prisão temporária e oito de prisão
preventiva – que é por tempo indeterminado. As ordens judiciais são
cumpridas nos seguintes estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e Bahia.
56ª fase da Lava Jato apura superfaturamento na construção de sede da
Petrobras na BA
G1 PR
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56ª fase da Lava Jato apura superfaturamento na construção de sede da
Petrobras na BA

Os nomes dos demais alvos ainda não foram divulgados.


Conforme a PF, também houve superfaturamento nos contratos de
gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de
arquitetura e de engenharia.
O nome da sede da Petrobras, em Salvador, é Torre Pituba. O prédio
foi construído pela OAS e pela Odebrecht – ambas já investigadas
anteriormente pela Lava Jato
Os valores eram direcionados, segundo o PF, para viabilizar o
pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da
Petrobras, do PT e dirigentes da Petros.
O esquema de contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens
indevidas aconteceu entre 2009 a 2016, de acordo com o MPF.
O G1 tenta contato com os citados.
Corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta de fundo de pensão,
lavagem de dinheiro e organização criminosa estão entre os crimes
investigados nesta fase.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF, em Curitiba.
Polícia Federal cumpre mandados da operação Lava-Jato
GloboNews em Ponto
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Polícia Federal cumpre mandados da operação Lava-Jato

Como funcionava o esquema


Em resumo, de acordo com a PF, o Fundo Petrobras de Seguridade
Social – Petros, mediante parceria com a Petrobras, investiu na
execução da obra para alugar o prédio à empresa estatal por 30 anos.
Ainda conforme a PF, porém, com o direcionamento da execução das
obras para uma empresa ligada e outras duas empreiteiras já
conhecidas da Lava Jato, o valor da execução ficou muito acima do
que deveria, assim como o valor de aluguel a ser pago.
Diante disso, ainda conforme a Polícia Federal, os investigados
direcionavam parte dos valores obtidos para o pagamento das
propinas, ocultando e dissimulando a origem deles.
As penas somadas podem chegar ao total de 50 anos de prisão e
multa.
Esta fase da operação foi batizada de "Sem Fundos" por conta da
perda do Fundo de Pensão da Petrobras e pelo fato de os crimes
investigados parecerem revelar um "saco sem fundos".
Veja mais notícias da região no G1 Paraná.

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