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Nessa aula estudaremos sobre quem criou o termo semiótica, quais foram as bases
de suas teorias e compreenderemos me lhor sobre o que é um fenômeno. O termo foi
criado por Jonh Locke (1632 -1704) , na época era ³semiotické´ e a partir disso Charles
Sanders Pierce (1839 -1914) estudou a semiótica sob a perspectiva da lógica,
consagrando-a como ciência, ou melhor, como teoria moderna dos signos. Por isso
Pierce é conhecido como grande fundador da Semiótica.

Para criar a Semiótica, Pierce obteve uma base científica e filosófica, porém não
sobressaiu (se destacou) nesse campo por se aprofundar muito na ética, somente
tempos depois ficou conhecido como fundad or de uma teoria. Se na
contemporaneidade já é difícil ter vez e voz para falar e relacionar idéias, na época de
Pierce era muito mais difícil falar sobre suas idéias sem ser criticado injustamente,
pois a comunidade científica é muito exigente.

Pierce foi muito questionado por criar uma ciência a partir da Filosofia, viu -se na
necessidade de criar terminologias para seus estudos. Então criou três termos
partindo de três bases : á  (característica da coisa em si) ex: a qualidade do
apagador é ser apagador, apesar de ter outras qualidades como ter base de feltro,
plástica e unidas com cola, essas qualidades como feltro, plástico e cola são muito
comuns, para ser apagador não necessita ser de feltro ou plástico, basta ser
apagador.

A segunda base é a 


, relacionar o objeto com outras coisas para linkar e
comunicar. Linko a água mineral ao gás, linko ela a quantidade que terá se dividi -la em
copos, linko ela com minha sede e com a vontade de bebê -la.


acontece entre a qualidade e a relação. É o mesmo que entender e
interpretar, dar conceitos.

Após isso surgem as ferramentas de análise:  ,   e


. A terceiridade não funciona sem as outras duas. Muitos estudiosos da
semiótica são repetitivos pois não conseguem excluir as nomenclaturas de Pierce.
Essas ferramentas indicam que não se precisa entender tudo em primeira instância,
Pierce quer que as pessoas utiliz em as duas ferramentas primeiro, a terceira
ferramenta nem é tão importante visto por esse ângulo.

Os estudos e viabilidade da marca e campanha pa ssam por esse processo semiótico,


por essas ferramentas. A PUC tinha slogan Conhecimento que transforma em que
aparecia um regador e um deserto, mas fora da região onde há seca, poucas pessoas
decifravam a idéia, po r isso foi uma comunicação falha.
 

Parte do princípio de que para que exista a dúvida deve existir a coisa, perceba que
em um local onde não há luz não se pode enxergar, a luz seria a solução que só vem
quando se tem dúvida.

O que faz existir as ferramentas e a semiótica é a dúvida, a semiótica p ode ser


entendida como a dúvida pois não há ciência se não existe dúvida. Para que pesquisar
aquilo que já entendemos?

Primeiridade é tudo aquilo que é, assim como é, ou seja, um primeiro, independente


do segundo ou terceiro.

Quando olho um objeto logo pensarei no que estou vendo. Se vejo um calçado, sei
que é um calçado, independente da marca e da cor, antes dele ser marrom ou da
Nike, ele é um calçado, a condição necessária de existência dele é ser um calçado,
ele é um signo independente do que eu for relacioná -lo.

Outro exemplo: Se olho para porta logo percebo que estou vendo uma porta, não me
interessa em primeiro momento se é de madeira se é azul, se é chegada ou se é a
saída. Primeiridade então ser ia a primeira imprensão .

O ventilador tem como função ventilar, apesar disso sua qualidade é apenas ser
ventilador, outras objetos podem ventilar, mas não podem ser ventiladores. A
qualidade do armário é ser armário, e as coisas só existem quando consigo
reconhecê-las, é como o amor, quem nunca amou não sabe falar de amor, quem
nunca amou não conhece esse signo, a coisa só existe ao interpretar. O mau humor
pode estar na pessoa, m as se não interpreto o estado de espírito dela não perceberei
que ela está mau humorada.

 

É tudo aquilo que é, somente em relação a um segundo, mas de certa maneira


independente de um terceiro. Tem o predomínio das ideias de causa e reação,
diferenciação e existência.

Exemplo: O azul no céu. Quando identifico que o azul está no céu, é um signo que
encontrei (localizei) dentro de outro, estou tratando de secundidade pois não fiz
nenhuma relação ainda, apenas identifiquei que há um signo em outro signo. Se digo
O azul do céu tratarei de terceiridade pois começo a relacionar o céu com a cor azul.

Se identifico o azul (cor pura) = Primeiridade

Se vejo que existe um azul no céu = Secundidade

Se vi que o céu tem seu próprio azul (azul do céu) = Terceiridade

A partir de agora ao criar algo não justifique com base na tonalidade das cores mas
pense no porquê. Ao criar uma peça publicitária não posso apenas dizer que usei o
azul porque é uma cor fria, mas sim porque ele representa algo naquele lugar onde o
usei.

Lembre-se que semiótica tem u  (r  


        
                        
                   .)



(]                ]   
     !"   # $   ]       
   "  ) u=   %        
"        "      &    
       ' ?



É tudo aquilo que é o que é, em função de um segundo e um terceiro, mas


independente de um quarto.

A terceiridade predomina nas idéias de continuidade, representação e generalidade.

 
não é algo espetacular, é aquela característica da coisa que ocorreu que
constitui o pensamento e a forma de pensar das pessoas, podendo ser coletivo
também. Dar aulas é um fenômeno, estuda r comunicação ou qualquer outra área é um
fenômeno, navegar na internet é um fenômeno pois fenômeno O    
    

A arte tem linguagem visual, ao vê -la vou refletir sobre o que aquela imagem
representa no meu inconsciente. Ao ver determinada obra de arte ou escultura eu
rapidamente encontrei indícios e intenções de seu criador, ao ler Rainer Maria Rilke
cada pessoa terá uma interpretação diferente. Quando eu olho para alguém eu
também o interpreto.

Signos artísticos são representações de metáfora (comparação) aos nosso sentidos, é


o que podemos ver na música Metáfora de Gilberto Gil. O objeto artístico é ele próprio
uma metáfora por resgatar surpresas em nossas vidas, o poeta cria a partir de figuras
de linguagem por isso não são poucas as vezes em que relaciono uma música com
um acontecimento que vivi.

  
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Uma lata existe para conter algo


Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível

Uma meta existe para ser um alvo


Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso, não se meta a exigir do poeta


Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível
Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora

Se a arte é linguagem ela também tem seus códigos pois não se cria nada por
consequência ou por sopro artístico. Cada linguagem da arte tem códigos, o artista
desvenda infinitas combinações e produz sua linguagem na própria linguagem da arte.
Jean Michel Basquiat fez obras artísticas (signos) na caverna de New York .

02/09/2010 = Exercício valendo 20 pontos

23/09/2010 = Análise semiótica 20 pontos

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