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m Resenha RobertoMangabeira Unger. A segundavia: presente efuturodo Brasil, ‘Sto Paulo: Bomtempo, 2001. 255 paginas. Ivanaldo Oliveira dos Seatos* Roberto Mangabeira Unger professorda Universidade de Harvard, nos BUA. Econsiderado,pormuitosespecilists,umdosmaisrespetados filsofos politicos da sociedade contempordinea. Ele tem, a0 longo de sua vida académica,procurado desenvolver um pensamento filofico- politico que tenha como principal expoente a peiferia do mundo, ou Sef, os patses que fo compdemo circulo do mundo desenvolvido. Para tanto, procura apreender a dinémica cultural e as vérias formas de organizagao social que foram e sto construidas no chamado: terceiro ‘mundo, especialmente em patses como o Brasil, India, China, Rissia- {ps0 fim do comunismo - ea Indonésia, pois neleso potencial para a experimentagao, enquanto ferramenta da construsio filosética, institucional ¢ edrica nao entrou em processo de esmorecimento € pata frente aos novos desafios do mundo atual Este esmorecimento do pensar filos6fico, segundo Unger, é encontrado nos EUA e, prineipalmente, na Europa, nos paises desenvolvidos desse continent, ois os governos ea propria populagio desses pafses abandonaram a via da construgio de novas experiéncias filos6ficas e de renovagdo da realidade. Este posicionamento se deve a fato do chamado “primeiro mundo" ter feito a op¢o em manter o resto do planeta numa torrente de consumo desenfreado sem o aperfeigoamento da democracia e, por ‘onseguinte, das conquistas sociais que dela emanam. Noseumais nove livro: segunda via: presente e futuro do Brasil ‘qual € uma coletinea de artigos publicados ao longo do periodo de 1979 a 2000 sobre a vida politica e filos6fica brasileira com seus centravesepossbilidades coneretas de construgio de um novo projetode desenvolvimento para o pats - Unger faz uma exegese e também um cexorcismo das correntes que regeram e regem tanto vida académica como também as dreirizes e agdes dos governantes, das oposigSes. arupos de intelectuas, sndicalisas, religiosos e outros. Essas corentes * Licenciado e Especialista em Filosofia, mestrando em Ciéacias Socials pela UFRN, ccboksita CAPES. € mal: vataldosantor@rpmail.com.tr PriocipiosUFRN Nall v8.9 pHIL-113.—_janjun 2001 112 silo a doutrina escoldstica que ¢ ensinada principalmente nos cursos de dirito okeynesianismodespolitizadoqueospensadores norte-americanos articularam no pés-guerra ¢ exportaram para paises como, por exemplo, © Brasil, 0 positivismo que vistumbrava, como uma profecia. 0 triunfo da ciencia sem perceber os perigos efetivados em seu interior,o marxismo revolucionario que jé nao tem propostas para resolver 0s problemas ‘econdmico-culturais do homem e caiu num saudosismo com relagio a0 triunfo da revolugdo de Outubro de 1917 na Rissa. A tese do livro € a de que o Brasil, atualmente, 6 um dos paises ‘chamados e com perfeitas condigdes de reconciliar 0 ideal pagdo da ‘gandeza com o ideal crstio do amor, pois "ndo pode haver ambigio, pes- soal cu politica, maior do que essa. Trata-se da relagao entre os dois problemas centrais da existéncia" (p. 37). Para defender esta tese ele langa mao da segunda via, isto €, da proposta do desenvolvimento democratizante a ser eonquistado pela renovagio das insttuig6es que definem a democracia representativa, a economia de mercado € @ sociedade civil livre. Esse desenvolvimento € contraposto is propostas do pensamento da filosofia politica classica, especialmente da social-

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