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SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL: CARACTERÍSTICAS E

CONSEQUÊNCIAS

Ana Lúcia Evangelista da Costa; Weber Lúcio Rosa de Andrade 1; Alcilene Lopes de
Amorim Andrade2

RESUMO

Entende-se por síndrome da alienação parental, o transtorno causado pela interferência na


formação psicológica da criança ou do adolescente por um dos genitores mediante
estratégias de forma a transformar a consciência do filho com o objetivo da obstrução ou
destruição de seus vínculos com o outro genitor. Por meio de pesquisa bibliográfica,
revisando publicações no período de 2010 a 2013, este trabalho tem por objetivo
caracterizar a alienação parental e suas consequências para a criança. Os achados da
revisão de literatura apontam que o processo de alienação parental consiste na obstrução
do contato, utilizando-se dos mais variados meios o afastamento do genitor não guardião
com a proibição de visitas, a interceptação de ligações, denegrecimento da imagem do outro
genitor, críticas demasiadas com a finalidade de implantar falsas memórias. O rompimento
conjugal desses genitores, muitas vezes acaba por projetar toda a frustração do guardião
nessa criança, colocando-a dentro de um conflito o qual já seria muito doloroso, pelo
simples fato de separá-la do convívio familiar. Através de uma reação de medo do guardião,
a própria criança passa a distanciar-se afetivamente de um genitor amoroso, por conta de
uma falsa compreensão da realidade. O genitor alienador, confidencia a seu filho com
riqueza de detalhes, seus sentimentos negativos e as más experiências vividas com o
genitor ausente. A criança absorve a negatividade do genitor guardião e sente-se no dever
de protegê-lo. Consequentemente essa alienação pode levar a criança a desenvolver
problemas como transtorno de conduta, através de comportamentos inadequados de
violação de regras relacionadas à idade, como ameaças, lutas corporais, crueldade com
animais, e não voltar pra casa no horário; o transtorno de ansiedade, com resistência de ir à
escola por medo da separação do guardião; o transtorno dissociativo, através de alterações
na memória, identidade e percepção, comuns após períodos de persuasão e coerção, como
a lavagem cerebral; além do transtorno de ajustamento, como humor deprimido, ansiedade,
alterações de condutas e emoções. Ao desenvolver tais transtornos a criança passa por
diferentes estágios, desde o nível leve , se sentindo desajeitada no momento em que os
genitores se encontram, passando pelo nível moderado, onde mostra-se indecisa e
conflituosa nas suas atitudes, chegando até ao nível mais grave apresentando-se doente,
perturbada ao ponto de compartilhar todos os sentimentos do guardião passando também a
desmoralização do outro genitor, neste estágio as visitas são impossíveis. No Brasil a Lei
12.318 de 26 de agosto de 2010, dispõe sobre os atos da alienação parental que fere o
direito fundamental da criança e do adolescente de uma convivência familiar saudável. O
tratamento da síndrome da alienação parental depende do momento em que ela ocorre, isto
é, do nível de desenvolvimento do problema, exigindo tempo e trabalho sistemático. É
decisivo para o sucesso do tratamento que haja uma eficácia e rápida intervenção naquele
processo destrutivo, interrompendo-o. Portanto, o grande desafio é detectar quando a
1
Acadêmicos do segundo período do curso de Direito UNIPAC TO analu3005@hotmail.com

2
Psicóloga, Pós-graduada em Psicologia Clínica, Mestre em Educação, Professora de Psicologia
Aplicada ao Direito e Psicologia Jurídica UNIPAC TO alcileneaguia@hotmail.com
síndrome está realmente presente, sendo identificada, é imprescindível que o filho não se
afaste do genitor não guardião, mesmo que a princípio o mesmo não queira essa
aproximação, porque o distanciamento poderá comprometer o tratamento. Trata-se de uma
situação grave, sendo essencial que todos os profissionais que lidam com as rupturas
familiares como advogados, juízes, promotores de justiça, psiquiatras , psicólogos e
assistentes sociais estejam atentos, a fim de perceberem os primeiros sintomas para que o
caso não tomem proporções absurdas. A questão é muito delicada, pois toca na estrutura
familiar, mas precisa ser enfrentada com muita coragem e cautela. Para que se possa ter
uma sociedade mais humana, é de suma importância que todos contribuam de forma a
minimizar os sofrimentos de crianças e adolescentes dentro da organização familiar.

Palavras-chave: Criança e adolescente. Convivência Familiar. Síndrome de Alienação


parental.

REFERÊNCIAS

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