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C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 1

Sistemas Lineares – Análise


Combinatória – Probabilidade – Módulos
17 – Discussão de um sistema linear 25 – Permutações
18 – Discussão de um sistema linear 26 – Combinações simples
19 – Sistema linear homogêneo
27 – Arranjos, permutações e
20 – Fatorial e número binomial
21 – Propriedades combinações: exercícios
dos números binomiais 28 – Arranjos completos e
22 – Binômio de Newton – combinações completas
Desenvolvimento de (x + y)n 29 – Probabilidade – definição
23 – Binômio de Newton –
30 – União de eventos
Desenvolvimento de (x + y)n
24 – Análise combinatória – 31 – Intersecção de eventos
Princípio da contagem e arranjos 32 – Lei binomial de probabilidade
Blaise Pascal
(19/06/1623 – 19/08/1662)
Criação da Teoria das probabilidades

Discussão de
17 e 18 um sistema linear
• Matrizes do sistema
• Característica • Incógnitas

1. Teorema de Rouché-Capelli p  q ⇔ S é Impossível


Seja o sistema linear:
p = q = n ⇔ S é Possível e Determinado


a11x1 + a12x2 + ................... a1nxn = b1
a21x1 + a22x2 + ................... a2nxn = b2
p = q < n ⇔ S é Possível e Indeterminado
(S) ...................................................................
am1x1 + am2x2 + ................... amnxn = bm No Portal Objetivo
A Matriz Incompleta associada ao sistema é Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL

 
a11 a12 … a1n OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
a21 a22 … a2n digite MAT2M201
M.I. = e a Matriz Completa é
...............................
am1 am2 … amn
2. Como resolver

 
a11 a12 … a1n b1
a21 a22 … a2n b2 um sistema determinado
M.C. = ......................................... .
Se S é Possível e Determinado, a solução única
am1 am2 … amn bm
pode ser obtida usando a Regra de Cramer ou qualquer
Chamando de p a característica da M.I., de q a outro método, observando que:
característica da M.C. e sendo n o número de incógnitas, a) Se o número de incógnitas (n) for igual ao número
o teorema de Rouché-Capelli afirma que: de equações (m) então o sistema S será normal.

MATEMÁTICA 1
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b) Se o número de incógnitas (n) for menor que o mas incógnitas.


número de equações (m), devemos resolver o sistema b) Atribuir valores arbitrários às incógnitas que foram
normal S’ obtido de S abandonando m – n equações para o segundo membro.
convenientes. c) Resolver o sistema S’ utilizando a Regra de Cra-
mer ou qualquer outro processo.
3. Como resolver
um sistema indeterminado 4. Grau de indeterminação
Para obter as infinitas soluções de um sistema S, O grau de indeterminação de um sistema possível e
possível e indeterminado, devemos: indeterminado é a diferença entre o número de incóg-
a) Retirar de S um novo sistema normal S’ com p nitas e a característica da matriz. É, portanto, o número
equações e p incógnitas, abandonando algumas n – p e corresponde ao número de incógnitas
equações e passando para o segundo membro algu- escolhidas arbitrariamente.

Exercícios Resolvidos – Módulos 17 e 18


x + y=1
c) p = 2, q = 3 ⇒ p  q ⇒ o sistema não tem
 Discutir o sistema 2x – y = 1
solução. pois
1 2 3
=0
3x + 2y = 5 1 –1 0
Resolução  Discutir e resolver o sistema 2 1 3
a) A característica p da matriz


x + 2y = 3

 
1 1 c) p = q = n = 2 ⇒ sistema possível deter-
1 1 x– y=0
MI = 2 –1 é 2 pois 0 minado.
2 –1 2x + y = 3
3 2
Resolução
a) A característica p da matriz d) Abandonando a terceira equação, resolve-se
b) A característica q da matriz
o sistema

 
1 2

  
1 1 1 1 2 x + 2y = 3
MC = é 3 pois MI = 1 –1 é 2 pois 0
2 –1 1 1 –1
2 1 x– y=0
3 2 5
b) A característica q da matriz

 
1 1 1 1 2 3 e) Resolvendo por substituição ou por elimi-
2 –1 1 0 MI = 1 –1 0 é2 nação ou pela Regra de Cramer obtém-se
3 2 5 2 1 3 x = y = 1.

Exercícios Propostos – Módulo 17


Nas questões de  a , discutir e resolver (se tiver solução)

2x + 3y = 8
cada sistema.
 3x – y = 1
5x + 2y = 9
  2xx ++ 3yy == 17 RESOLUÇÃO:
n=2
RESOLUÇÃO:


2 3
 
2 3 = – 11 ≠ 0
n=2 MI = 3 –1 ⇒ 3 –1
5 2
2  ⇒  det MI = – 5  0
1 3 p=2
MI =
1 p=2


det MC = 0


2 3 8
 ⇒


1 3 MC = 3 –1 1 2 3 ≠0⇒q=2
= 5 0
2 ⇒
1 3 1
MC = 2 1 5 2 9 3 –1
1 7
q=2
p = q = n ⇒ SPD
p = q = n ⇒ SPD 3 . II + I ; 11x = 11 ⇒ x = 1
(– 2) . I + II : – 5y = 5 ⇒ y = – 1 y = – 1 + 3x ⇒ y = 2
x = 1 – 3y ⇒ x = 4 V = {(1, 2)}

V = {(4, – 1)}

2 MATEMÁTICA
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 (ENEM) – O mapa abaixo representa um bairro de deter-



2x + 3y = 8
 3x – y = 1 minada cidade, no qual as flechas indicam o sentido das mãos
5x + 2y = 4 do tráfego. Sabe-se que esse bairro foi planejado e que cada
quadra representada na figura é um terreno quadrado, de lado
RESOLUÇÃO: igual a 200 metros.
n=2


2 3

 
2 3
= – 11  0
MI = 3 –1 ⇒ 3 –1
5 2 p=2


2 3 8

 
2 3 8
3 –1 1 = 55  0
MC = 3 –1 1 ⇒
5 2 4
5 2 4
q= 3

p = 2, q = 3 ⇒ p ≠ q ⇒ S.I. ⇒ V = Ø

Desconsiderando-se a largura das ruas, qual seria o tempo, em


minutos, que um ônibus, em velocidade constante e igual a
40 km/h, partindo do ponto X, demoraria para chegar até o
ponto Y?
a) 25 min. b) 15 min. c) 2,5 min.
  2x + y +
x + y + 2z = 9
d) 1,5 min. e) 0,15 min.
z=8
RESOLUÇÃO:

RESOLUÇÃO:
n=3


1 1 = –1  0
 ⇒
1 1 2
MI = 2 1
2 1 1
p=2

 ⇒

1 1 2 9 1 1 = –1  0
MC =
2 1 1 8 2 1
q=2

p = q < n ⇒ SPI

Fazendo-se z = α, temos:
x + y = 9 – 2α I
 2x + y = 8 – α II Considerando o menor dos percursos possíveis, partindo de X, o
ônibus deverá seguir o percurso assinalado no diagrama acima,
(–1) . I + II : x = α – 1 percorrendo 5 quadras de 200 metros cada uma.
α – 1 + y = 9 – 2α ⇒ y = 10 – 3α O tempo t gasto nesse percurso é tal que:
V = {(α – 1, 10 – 3α, α), ∀α ∈ ⺢} 5 x 200m 1 km 1 1
t = ––––––––––– = ––––––––– = –––– . h = –––– . 60 min ⇒
40 km/h 40 km/h 40 40

3
⇒ t = ––– min = 1,5 min
2

Resposta: D

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Exercícios Propostos – Módulo 18

 (MAUÁ) – Para que valores de k o sistema abaixo é  (UNIP) – O sistema


 2x + 4y = b
x + ay = 3 nas incógnitas x e y,
possível e determinado?


kx + 3y = 2 tem infinitas soluções. O valor de a . b é:
2x – y = 0 a) 2 b) 6 c) 8 d) 12 e) 16

RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:

 x2x++ay4y==3b  x(4+–ay2a)=.3y = b – 6

n=2 ⇔

2 
k 3
MI =
–1 Para que o sistema tenha infinitas soluções devemos ter:

S.P.D. ⇒ det MI  0 ⇔ – k – 6  0 ⇔ k  – 6
 4b –– 2a
6=0
=0
⇔  ab == 26 ⇒ a . b = 12

Resposta: D

 (ENEM) – O gráfico a seguir mostra a evolução, de abril de


2008 a maio de 2009, da população economicamente ativa
para seis Regiões Metropolitanas pesquisadas.

 (FATEC) – Para que o sistema linear


x + my + z = 0
mx + y – z = 4
x –z=2

seja possível e determinado, é necessário que


a) m = 2 ou m = – 1 b) m = – 2 ou m = 1
c) m = 2 ou m ≠ – 1 d) m ≠ 2 e m = – 1
e) m ≠ 2 e m ≠ – 1

RESOLUÇÃO: Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de Trabalho e Rendimento.


Pesquisa mensal de Emprego.
n=3
Disponível em: www.ibge.gov.br

 
1 m 1
MI = m 1 –1
1 0 –1 Considerando que a taxa de crescimento da população
economicamente ativa, entre 05/09 e 06/09, seja de 4%, então
S.P.D. ⇒ det MI  0 ⇔ – 1 – m – 1 + m2  0 ⇔
o número de pessoas economicamente ativas em 06/09 será
⇔ m2 – m – 2  0 ⇔ m  2 e m  – 1
igual a
Resposta: E a) 23.940. b) 32.228. c) 920.800.
d) 23.940.800. e) 32.228.000.

RESOLUÇÃO:
Se a população economicamente ativa em 05/09 é 23.020.000 e a
taxa de crescimento entre 05/09 e 06/09 é 4%, então o número de
pessoas economicamente ativas em
06/09 é 104% . 23.020.000 = 23.940.800
Resposta: D

4 MATEMÁTICA
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19 Sistema linear homogêneo • Solução trivial

Seja S um sistema linear homogêneo com m É chamada solução trivial.


equações a n incógnitas e sejam p e q as características
das matrizes incompleta e completa, respectivamente. Assim sendo:


a11x1 + a12x2 + ...................... + a1nxn = 0 a) Todo sistema linear homogêneo é possível
a21x1 + a22x2 + ...................... + a2nxn = 0 pois p = q sempre.
S
.......................................................................... b) Todo sistema linear homogêneo admite pelo
am1x1 + am2x2 + ...................... + amnxn = 0 menos a solução trivial (0, 0, ...,0).
c) Se p = n o sistema é determinado e a única
Sendo nula a última coluna da matriz completa con- solução é a trivial.
clui-se que p = q.
Sendo nulos os segundos membros de todas as d) Se p < n o sistema é indeterminado e, admite
equações conclui-se que a ênupla (0, 0, ..., 0) é solução outras soluções, além da trivial.
de qualquer sistema linear homogêneo.

 Discutir e resolver o sistema 



b) Sendo p = q = 2 < n = 3 concluímos que o Determinar m para que o sistema
2x + y + z = 0 sistema é possível e indeterminado.


x – y – 4z = 0 2x + y + 3z = 0
c) Fazendo z = k e abandonando a última 3x + 2y + z = 0 tenha apenas a solução
4x – y – 7z = 0
equação temos: 5x + 3y + mz = 0
Resolução
trivial.
  y = – 3k
a) A característica p da matriz 2x + y – k x=k
⇔ Resolução
x – y = 4k

 
2 1 1
2 5
1 –1 –4 é 2 pois 0e a) Só a solução trivial ⇔ S.P.D. ⇔ p = n = 3
3 7 d) Se x = k, y = – 3k e z = k então
4 –1 –7 V = {(k, – 3k, k)}, k ∈ ⺢. 2 1 3
b) p = 3 ⇒ 3 2 1 ≠0⇔m≠4
2 1 1
1 –1 –4 =0 e) Observe que (0; 0; 0), (1; – 3; 1), (2; – 6; 2), 5 3 m
4 –1 –7 são algumas das infinitas soluções do sis-
tema. Resposta: m ≠ 4

Nas questões

  2x + 3y = 0
3x + 4y = 0
 a , discutir e resolver cada sistema.
  x + y + 2z = 0
3x + y + z = 0
4x + 2y + 5z = 0

RESOLUÇÃO:
1 1 2
RESOLUÇÃO: 1o.) 3 1 1 = 5 + 12 + 4 – 8 – 2 – 15 = – 4 ≠ 0
2 3 4 2 5
1o.) = – 1 ≠ 0; logo, p = q = n = 2 (S.P.D.)
3 4 p = q = n = 3 (S.P.D.)
2o.) A única solução possível é a nula: x = y = 0 2o.) A única solução possível é a nula: x = y = z = 0
S = {(0; 0)} S = {(0; 0; 0)}

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 3x + y – 5z = 0  (ENEM) – A música e a matemática se encontram na


 4x – 3y + 2z = 0
representação dos tempos das notas musicais, conforme a
figura seguinte.
x – 4y + 7z = 0

RESOLUÇÃO:
3 1 –5
1o.) 4 – 3 2 = 0, pois L2 = L1 + L3
1 –4 7

Logo, o sistema admite outras soluções além da trivial. (S.P.I.)

2o.) Abandonando a equação (2) e fazendo z = α, temos:


x=α
  y = 2α
3x + y = 5α

x – 4y = – 7α

Logo: S = {(α, 2α, α), α ∈ ⺢}

Um compasso é uma unidade musical composta por deter-


minada quantidade de notas musicais em que a soma das
durações coincide com a fração indicada como fórmula do

 6x + ay = 0
1
3x + 2y = 0 compasso. Por exemplo, se a fórmula de compasso for ––– ,
 2

poderia ter um compasso ou com duas semínimas ou uma


RESOLUÇÃO: mínima ou quatro colcheias, sendo possível a combinação de
Observando que 3 2 = 0 ⇔ 3a – 12 = 0 ⇔ a = 4 diferentes figuras.
6 a
Um trecho musical de oito compassos, cuja fórmula é
concluímos que:
3
––– , poderia ser preenchido com
a) Se a  4, então o sistema será possível e determinado e a única 4
solução é a trivial ⇒ S = {(0, 0)}.
a) 24 fusas.
b) Se a = 4, então o sistema será possível e indeterminado e as b) 3 semínimas.
c) 8 semínimas.
soluções são do tipo
d) 24 colcheias e 12 semínimas.


x=k e) 16 semínimas e 8 semicolcheias.
  k, – ––––
2  
3k ;k∈⺢
⇒S=
3k
y = – ––––
2 RESOLUÇÃO:
24 colcheias e 12 semínimas =
1 1 3
24 . — + 12 . — = 3 + 3 = 6 = 8 . —
8 4 4
Resposta: D

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20 Fatorial e número binomial • Número natural • Fatorial

1. Fatorial 2. Número binomial


O fatorial de um número natural n, representado Sendo n e k dois número naturais, o número
pelo símbolo n! (lê-se: n fatorial ou fatorial de n), é um binomial de ordem n e classe k, ou simplesmente o
número definido por:
k , é
n
binomial n sobre k, representado pelo símbolo
0! = 1
n! = n . (n – 1)!
, ∀n ∈ ⺞* um novo número natural definido por:

Observe que é uma definição por recorrência, ou



n n!
seja: cada fatorial é calculado com a utilização do fatorial = ––––––––––– , se n ⭓ k
anterior. Assim: k k! (n – k)!
0! = 1
1! = 1 . 0! = 1 . 1 = 1


2! = 2 . 1! = 2 . 1 n
=0 , se n < k
3! = 3 . 2! = 3 . 2 . 1! = 3 . 2 . 1 k
4! = 4 . 3! = 4 . 3 . 2! = 4 . 3 . 2 . 1
n! = n . (n – 1)! = n . (n – 1) . (n – 2)! = ... Exemplos
5 .4 . 3/ !
De um modo geral, pois, temos:
a)  
5
3
5! 5!
= –––––––– = –––––– = –––––––– = 10
3!(5 – 3)! 3! 2! / 2 .1
3!
n! = n . (n – 1) . (n – 2) ... 3 . 2 . 1
7 . 6 . 5 . 4/ !
Exemplos
1. Calcular 5!
b)  
7
4
7!
= ––––– = –––––––––––– = 35
4!3! / . 3 . 2 .1
4!
Resolução
5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
6!
2. Calcular –––
No Portal Objetivo
4!
Resolução Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
6! 6 . 5 . 4!
––– = ––––––––– = 6 . 5 = 30 digite MAT2M202
4! 4!

 (ESPM – MODELO ENEM) – A expressão = 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 5 . 2 . 7 . 13! = 12 . 11 . 10 . 9 . 8 . 7!


= ––––––––––––––––––––– = 792
= 16 . 15 . 14 . 13! = 16!
2! . 8! .13! 5 . 4 . 3 . 2 . 1 . 7!
––––––––––––– equivale a Resposta: E
4!
 Calcule o valor de cada número binomial     = 792
12 12! 12
a) 4 . 13! b) 4! . 13! c) 15! b) = ––––––– =
d) 16 . 13! e) 16! dado a seguir. 7 7! 5! 5

       
Resolução 12 12 5 5
 
a) b) c) d) 5 5!
2! . 8! . 13! 5 7 0 5 c) = ––––––– = 1
–––––––––––––– = 0 0! 5!
4!
Resolução:

 
2 . 1 . 8 . 7 . 6 . 5 . 4! . 13! 5 5!

 
= ––––––––––––––––––––––––––– = 12 12! d) = ––––––– = 1
4! a) = ––––––– = 5 5! 0!
= 2 . 1 . 2 . 2 . 2 . 7 . 6 . 5 . 13! = 5 5! 7!

MATEMÁTICA 7
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 O valor de 6! é:  88  = Resposta: 1
a) 120 b) 720 c) 5040
d) 2520 e) 1440
  63  = Resposta: 0
RESOLUÇÃO:
6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
Resposta: B
(ENEM) – As figuras a seguir exibem um trecho de um
quebra-cabeças que está sendo montado. Observe que as
peças são quadradas e há 8 peças no tabuleiro da figura A e 8
7! peças no tabuleiro da figura B. As peças são retiradas do
 O valor de ––– é:
tabuleiro da figura B e colocadas no tabuleiro da figura A na
5!
a) 7 b) 210 c) 40 d) 42 e) 60 posição correta, isto é, de modo a completar os desenhos.

RESOLUÇÃO:
7! 7 . 6 . 15/!
––– = ––––––––– = 42
5! /
15!

Resposta: D

 (n + 1)!
Simplificando –––––––––––––– , com n ∈ ⺞*, obtemos:
(n + 1) . (n – 1)!
a) n+1 b) n c) n – 1
Disponível em http://pt.eternityii.com. Acesso em: 14 jul. 2009
d) n(n – 1) e) (n + 1) . n
É possível preencher corretamente o espaço indicado pela
RESOLUÇÃO: seta no tabuleiro da figura A colocando a peça
(n + 1)! ( n + 1) . n . (n – 1)! a) 1 após girá-la 90° no sentido horário.
–––––––––––––––– = –––––––––––––––––––– = n
(n + 1) . (n – 1)! ( n + 1) . (n – 1)!
b) 1 após girá-la 180° no sentido anti-horário.
c) 2 após girá-la 90° no sentido anti-horário.
Resposta: B
d) 2 após girá-la 180° no sentido horário.
e) 2 após girá-la 270° no sentido anti-horário.

Nas questões de  a , calcular os números binomiais. RESOLUÇÃO:


É possível preencher corretamente o espaço indicado pela seta da
4
 2 = figura A utilizando a peça 2, após girá-la de 90° no sentido anti-ho-
rário, conforme mostra o destaque

RESOLUÇÃO:
4! / / =6
24 . 3 . 2!
––––––––– = ––––––––––
2!(4 – 2)! / /
12 . 1 . 2!

  37  =
RESOLUÇÃO:
7! / ! 7 . 6/ . 5
7 . 6 . 5 .4
––––––––– = –––––––––––– = –––––––––– = 35
3!(7 – 3)! /!
3! . 4 3.2.1

Resposta: C

  07  = Resposta: 1

8 MATEMÁTICA
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Propriedades dos
21 números binomiais
• Triângulo de Pascal • Linhas
• Colunas • Diagonais

1. Binomiais complementares Demonstração

n n–1 n–1 (n – 1)! (n – 1)!


Os números binomiais k e
( n –n k ) , chamados  k – 1 +  k 
= ––––––––––––––– + ––––––––––––– =
(k – 1)! (n – k)! k!(n – k – 1)!
complementares, são iguais.
k . (n – 1)! + (n – k) . (n – 1)!
Simbolicamente, supondo n ⭓ k: = –––––––––––––––––––––––––– =
k!(n – k)!
n n
 k  = n – k  [k + (n – k)] . (n – 1)!
= –––––––––––––––––––– =
k!(n – k)!
Demonstração n . (n – 1)! n! n
n n!
= ––––––––––– = ––––––––– =
k!(n – k)! k!(n – k)! k
 k  = ––––––––––––
k!(n – k)! Observação

n n! n!
 n – k  = (n––––––––––––––––––– = –––––––––
– k)![n – (n – k)]! (n – k)!k A principal aplicação da Relação de Stifel é na
construção do Triângulo de Pascal, como vere-
n n mos no item 5.
⇒ k  = n – k 
Consequência da propriedade
3. Relação de FERMAT
Se n ∈ ⺞, k ∈ ⺞ e n ≥ k então:
Se os números naturais n, k e p forem tais que
n ⭓ k e n ⭓ p então:
k  k +n 1 
n n–k
. ––––––– =
 nk  =  np  ⇔ k = p ou k + p = n k+1

Exemplo Demonstração
Resolva a equação n n–k
a) k . –––––– =
 2x + 1  =  7 – x   0
17 17 k+1

n! n–k n!
Resolução = ––––––––– . ––––– = ––––––––––––––––
k!(n – k)! k+1 (k + 1)!(n – k– 1)!

 2x + 1  =  7 – x   0
17 17 ⇔
n n!
b)  k + 1 = –––––––––––––––––
(k + 1)! (n – k – 1)!
⇔ 2x + 1 = 7 – x ou 2x + 1 + 7 – x = 17 ⇔
⇔ x = 2 ou x = 9 c) De (a) e (b), concluiu-se que:
O número 9 não é raiz pois para x = 9 o número n n–k n
7 – x não é natural. k  . ––––– =
k+1  k + 1
Resposta: V = {2}
Observação

2. Relação de STIFEL A Relação de Fermat permite calcular, de uma


Se n ∈ ⺞*, k ∈ ⺞* e n ⭓ k então: maneira muito simples, os coeficientes do
desenvolvimento de (x + y) n. É o que veremos
k – 1    
n–1 n–1 n
+ = no item 2.d do módulo 22.
k k

MATEMÁTICA 9
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 10

n e n Observe que os binomiais da relação


4. Binomiais do tipo    
0 n  kn –– 11  +  n k– 1 =  nk  , dispostos no Triângulo de
n n
 0 = 1 e  n = 1 , ∀n ∈ ⺞ Pascal, sugerem que

Demonstração 0
0
n n! n!
a) 0  = –––– = ––––– = 1
0!n! 1 . n! 1 1
0 1
n n! n!
b) n  = –––– = ––––– = 1
n!0! n! . 1
2
0
2
1
2
2
.
.
5. Triângulo de Pascal .
n–1 n–1 n–1 ... n–1 n–1 ...
Definição 0 1 2 k–1
+
k
É uma tabela formada por números binomiais, do =
n
tipo  k  , dispostos de tal forma que os binomiais de n n n n n
... ... .
mesmo n, situam-se na mesma linha e os de mesmo k 0 1 2 k–1 k
na mesma coluna.
somando-se dois números binomiais consecutivos de
 
0 uma mesma linha, o resultado encontra-se abaixo do
0 binomial da direita.

0  1 
1 1
n–1 n–1
+
k–1 k
0  1  2 
2 2 2
n–1 + n–1
= n ⇔ =
k–1 k k
0  1  2  3 
3 3 3 3 n
k

0  1  2  3  4 
4 4 4 4 4 Observe a sequência da construção do triângulo
a) 1 b) 1

1 1 1 + 1
         … 
n n n n n n =
0 1 2 3 4 n 1 1 1 2 1
1 1 1 1
Construção do Triângulo de Pascal
1 1 1 1
.
Uma maneira de construir o Triângulo de Pascal é .
.

k 
n
calcular os números pela definição. Pode-se, en- c) 1 d) 1
tretanto, construir sem calcular cada um dos binomiais. 1 1 1 1
Basta notar que: 1 + 2 1 1 2 + 1
= =
a) O primeiro e o último elemento de cada linha são 1 3 1 1 3 3 1
sempre iguais a 1 pois
1 1 1 1

  
0
0
=
1
0
=
2
0
= ... =
n
0 
= 1, ∀n ∈ ⺞ e) 1
1 1
  
0
0
=
1
1
=
2
2
= ... =
n
n 
= 1, ∀n ∈ ⺞ 1 2 1 etc.
1 + 3 3 1
b) Os demais elementos de cada linha são obtidos =
1 4 1
usando a Relação de Stifel.

10 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 11

6. Propriedades do triângulo de Pascal


a) Em qualquer linha, a partir da segunda, dois bi- Exemplos
nomiais equidistantes dos extremos são iguais, pois
 0  + 0  + 0  +  0  +  0  =  1 
0 1 2 3 4 5
são binomiais complementares.
Exemplo
 2  + 2  +  2  =  3 
2 3 4 5
A linha do triângulo correspondente a n = 5 é:
1 5 10 10 5 1 Generalizando:

kk  + k k+ 1  + k k+ 2  +…+ nk  = nk ++ 11 


b) A soma de todos os binomiais da linha n é 2n.
d) A soma dos binomiais de uma diagonal (“para-
lela” ao lado oblíquo do triângulo), a partir do primeiro, é
 0  + 1  +  2  + … + n  = 2
n n n n n
igual ao binomial abaixo do último binomial somado.

Exemplo 0
0
 50  +  51  +  52  +  53  +  54  +  55  = 2 5= 32
1
+
1
0 1
+
c) A soma dos binomiais da coluna k, a partir do
2 2 2
primeiro, é igual ao binomial localizado na próxima linha 0 1 2
e na próxima coluna do último binomial somado. + +
3 3 3 3
0 1 2 3
0 + +
0
4 4 4 4 4
+ 0 1 2 3 4
1 1 = =
0 1 5 5 5 5 5 5
+ 0 1 2 3 4 5
2 2 2 Exemplos
0 1 2

 0  + 1  + 2  +  3  +  4  =  4 
+ + 0 1 2 3 4 5
3 3 3 3
0 1 2 3
 0  + 1  +  2  =  2 
2 3 4 5
+ +
4 4 4 4 4
0 1 2 3 4 Generalizando:
= =
5
0
5
1
5
2
5
3
5
4
k0  + k 1+ 1  + k 2+ 2  +…+  n n– k  =  nn +– 1k 

 1417  +  1517  =  1518  , temos:  15


18
 +  16
18
 =  16
19
=
      
17 17 18 =
Calcular
+ +
14 15 16
19! 19.18.17
Resolução      
17
14
+
17
15
+
18
16
=
= ––––––– = ––––––––– = 969
16!.3! 3.2.1
Observando, pela Relação de Stifel, que Resposta: 969

MATEMÁTICA 11
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 12

4
 ∑   103 
n+7
07 + 81 + 92 + 103  + 114  = 124 
Calculando obtém-se
n=0 n =

a) 120 b) 464 c) 495 (soma na diagonal do triângulo de Pascal) 114 


d) 792 e) 912 =
 07 
Resolução
124 
4  
8

124  = 12–––––––––––––
1 . 11 . 10 . 9

n=0
 n+7
n  =
2
9 4.3.2.1
= 495

Resposta: C

RESOLUÇÃO:
 Resolver, em ⺪, a equação   
11
x
=
11
2x – 10
 0.

RESOLUÇÃO:
x = 2x – 10 ⇔ x = 10
ou
x + 2x – 10 = 11 ⇔ x = 7
S = {7; 10}

 O triângulo de Pascal é uma tabela de números binomiais,


dispostos como segue:

 00 
 10   11 
 20   12   22  Nas questões de  a , completar:

 30   13   32   33    72  +  73  =
 40   14   42   34   44  RESOLUÇÃO:

Reescreva o triângulo substituíndo cada número binominal pe-  27  +  37  =  83  = 8!
––––––––– = ––––––––––––
3! (8 – 3)!
/ = 56
8 . 7 . 6 . 5!
/
3 . 2 . 1 . 5!
lo seu valor e em seguida verifique as seguintes propriedades:
dos binomiais equidistantes dos extremos, das linhas, das
colunas e das diagonais.

  60  +  61  +  26  +  36  +  46  +  65  +  66  =
RESOLUÇÃO:

      +  36  +  46  +  56  +  66  = 2
6
0
+
6
1
+
6
2
6 = 64

12 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 13

 (ENEM) – Em Florença, Itália, na Igreja de Santa Croce, é


  33  +  43  +  35  +  36  +  73  = possível encontrar um portão em que aparecem os anéis de
Borromeo. Alguns historiadores acreditavam que os círculos
RESOLUÇÃO: representavam as três artes: escultura, pintura e arquitetura,

      +  36  +  37  =  48  =
3 4 5 pois elas eram tão próximas quanto inseparáveis.
+ +
3 3 3
8! 8 . 7 . 6 . 5 . 4!
= ––––––––– = –––––––––––––– = 70
4!(8 – 4)! 4! . 4 . 3 . 2 . 1

  30  +  41  +  25  +  36  +  74  =
RESOLUÇÃO:

      +  36  +  47  =  84  = 70
3
0
+
4
1
+
5
2 Scientific American. ago. 2008.

Qual dos esboços a seguir melhor representa os anéis de


Borromeo?

8
O valor Σ 8p  é:
p=1

a) 256 b) 255 c) 128 d) 127 e) 142

RESOLUÇÃO:

8
Σ  p8  =  18  +  28  +  38  +  48  +  85  +  86  +
p=1 RESOLUÇÃO:
Acompanhando a figura, nota-se que o anel esquerdo está na
+  78  +  88  = 2 –  80  =
8 frente do anel superior e atrás do anel direito. Nota-se também
que o anel direito está atrás do anel superior. Desta forma, o
melhor esboço para os anéis de Borromeo é
= 28 – 1 = 256 – 1 = 255

Resposta: B

Resposta: E

MATEMÁTICA 13
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 14

Binômio de Newton –
22 e 23 Desenvolvimento de (x + y)n
• Termo geral
• Coeficientes • Expoentes

1. Desenvolvimento de (x + y)n
Observando as identidades
(x + y)0 = 1
(x + y)1 = 1 . x + 1 . y
(x + y)2 = 1 . x2 + 2 . xy + 1 . y2
(x + y)3 = 1 . x3 + 3 . x2y + 3 . xy2 + 1 . y3

nota-se que, nas parcelas de cada desenvolvimento:


a) as potências de x aparecem com expoentes em ordem decrescente;
b) as potências de y aparecem com expoentes em ordem crescente.
c) os coeficientes numéricos coincidem com os elementos das linhas do Triângulo de Pascal.
A partir destas considerações induz-se uma maneira genérica de desenvolver (x + y)n. É o Teorema do Binômio de
Newton.

2. Teorema do Binômio de Newton


a) Sendo x e y dois números reais e n um número natural, demonstra-se que:

0 . xn . y0 + 1  . xn – 1 . y1 +  2 . xn – 2 . y2 + … + k . xn – k . yk + … n . x0 . yn


n n n n n
(x + y)n =

T1 T2 T3 Tk + 1 Tn + 1

b) Utilizando o símbolo de somatória pode-se também escrever:


n
(x + y)n = ∑  nk  . xn – k . yk
k=0

c) Número de parcelas: o desenvolvimeto de (x + y)n tem n + 1 parcelas.

d) Cálculo dos coeficientes


n n n n
Os coeficientes numéricos  0  ,  1  ,  2  , ...,  n  podem ser calculados pela definição de Número Binomial

ou então podem ser obtidos diretamente de cada linha do Triângulo de Pascal. A maneira mais prática de calcular os
coeficientes, porém, é lembrar que o primeiro é sempre igual a 1 e que os demais são obtidos a partir do anterior
n n–k n
pela Relação de Fermat que é  k  . –––––
k + 1
=  k + 1 . Observe:
n n
 k . (n – k) ÷ (k + 1) =  k + 1
cada coeficiente . expoente de x ÷ expoente de y aumentado de 1 = coeficiente seguinte

e) Observando que (x – y)n = [x + (– y)n] e que (– y)0 = y0, (– y)1 = – y1, (– y)2 = y2, (– y)3 = – y3, etc., temos:
n n n n
(x – y)n = 0  . xny0 –  1  . xn – 1y1 +  2  . xn – 2y2 –  3 xn – 3y3 + ...
14 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 15

3. Termo geral
Como

0 . xn . y0 + 1  . xn – 1 . y1 +  2 . xn – 2 . y2 + … + k . xn – k . yk + … n . x0 . yn


n n n n n
(x + y)n =

T1 T2 T3 Tk + 1 Tn + 1

podemos concluir que o termo de ordem k + 1 do desenvolvimento de (x + y)n, feito segundo os expoentes
decrescentes de x é:
n
Tk + 1 =  k  . xn – k . yk
É importante observar que, no desenvolvimento de (x + y)n feito segundo expoentes crescentes de x, o termo de
ordem k + 1 é:
n
Tk + 1 = k  . xk . y n – k
4. Soma dos coeficientes
A soma dos coeficientes numéricos do desenvolvimento de (ax + by)n, com a e b constantes, se obtém fazendo
x = y = 1. A soma vale, portanto, (a . 1 + b . 1)n ou seja (a + b)n.

Exercícios Resolvidos – Módulos 22 e 23

 O quarto termo do desenvolvimento de  Considerando o desenvolvimento do binô- b) Tk + 1 =


10k  (x ) 2 10 – k . (– x – 3)k =
10

 
(2x + y)8, feito segundo os expoentes decres- 1
mio x2 – –––– , calcule
x3
10k  . x
centes de x é igual a: 20 – 2k
= . (– 1)k . x – 3k =
a) o termo médio.
a) 56x5y3 b) 36x3y5 c) 1792x5y3
b) o termo independente de x.
d) 1792x3y5 e) 2240x4y4 Resolução
a) Como o desenvolvimento tem 10 + 1 = 11
= (– 1)k .
10k  x 20 – 5k

Resolução
termos, o termo médio é o sexto. 20 – 5k = 0 ⇒ k = 4

Como Tk + 1 =  
n n–k k
k
x y para (x + y)n temos: Tk+1 =
  n
k
x n – k . yk O termo independente de x é

 
10
(x2)10 – 5 . (– x – 3)5 =
(– 1)4 .
104  x 0 = 210.
 
8 T6 =
T4 = (2x)5 . y3 = 56 . 32x5y3 = 1792x5y3 5
3
252 252
Resposta: C = – 252 . x – 5 = – ––––– Respostas: a) – ––––– b) 210
x5 x5

Exercícios Propostos – Módulo 22


Nas questões de  a , desenvolver:  (x + y)6 = x6 + 6x5y + 15x4y2 + 20x3y3 + 15x2y4 + 6xy5 + y6

 (x + y)0 = 1
(x – y)6 = x6 – 6x5y + 15x4y2 – 20x3y3 + 5x2y4 – 6xy5 + y6
 (x + y)1 = x+y
 (2x + 3y)5 = 1 . (2x)5 . (3y)0 + 5 . (2x)4 . (3y)1 + 10 . (2x)3 . (3y)2
 (x + y)2 = x2 + 2xy + y2 + + 10 . (2x)2 . (3y)3 + 5 . (2x)1 . (3y)4 +

 (x + y)3 = x3 + 3x2y + 3xy2 + y3 + 1 . (2x)0 . (3y)5 = 32x5 + 240x4y +

 (x + y)4 = x4 + 4x3y + 6x2y2 + 4xy3 + y4 + 720x3y2 + 1080x2y3 + 810xy4 + 243y5

MATEMÁTICA 15
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:02 Página 16


(ENEM) – Rotas aéreas são como pontes que ligam a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba.
cidades, estados ou países. O mapa a seguir mostra os b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Salvador.
estados brasileiros e a localização de algumas capitais c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho.
identificadas pelos números. Considere que a direção seguida d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro.
por um avião AI que partiu de Brasília – DF, sem escalas, para e) Goiânia, e em seguida embarcou para Manaus.
Belém, no Pará, seja um segmento de reta com extremidades
RESOLUÇÃO:
em DF e em 4.

Conforme o trajeto apresentado no mapa acima, Carlos fez


conexão em Belo Horizonte (13) e, em seguida, embarcou para
Salvador (9).
Resposta: B
SIQUEIRA. S. Brasil Regiões. Disponível em
www.santiagosiqueira.pro.br
Acesso em 28 jul 2009 (adaptado).

Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião


AII, que seguiu a direção que forma um ângulo de 135 graus no
sentido horário com a rota Brasília – Belém e pousou em
alguma das capitais brasileiras. Ao desembarcar, Carlos fez
uma conexão e embarcou em um avião AIII, que seguiu a
direção que forma um ângulo reto, no sentido anti-horário, com
a direção seguida pelo avião AII ao partir de Brasília-DF.
Considerando que a direção seguida por um avião é sempre
dada pela semirreta com origem na cidade de partida e que
passa pela cidade destino do avião, pela descrição dada, o
passageiro Carlos fez uma conexão em

Exercícios Propostos – Módulo 23


 Calcular o quarto termo do desenvolvimento de  Calcular o terceiro termo do desenvolvimento de (2x + y)7
(x + 2y)10 feito segundo os expoentes decrescentes de x. feito segundo os expoentes crescentes de x.

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:

( )
Tk + 1 = 10 . x10 – k . (2y)k
k Tk + 1 =
7
( )
k
. (2x)k . (y)7 – k

T4 = Tk + 1 → k = 3
T3 = Tk + 1 → k = 2

10!
T4 =
( )
10
3
. x10 – 3 . (2y)3 = –––––– . x7 . 23 . y3 =
3! . 7!
T3 =
( )
7
2
7!
. (2x)2 . (y)7 – 2 = –––––– . 22 . x2 . y5 =
2! . 5!

10 . 9 . 8 . 7! 7 . 6 . 5!
= –––––––––––– . x7 . 8y3 = 960x7y3 = ––––––––– . 4x2 . y5 = 84x2 . y5
3 . 2 . 1 . 7! 2 . 1 . 5!

16 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 17

 Calcular o termo de grau 9 no desenvolvimento de  (ENEM) – Para cada indivíduo, a sua inscrição no Cadastro
12 de Pessoas Físicas (CPF) é composto por um número de 9
x 
2
1
+ ––– algarismos e outro número de 2 algarismos, na forma d1d2, em
x3
que os dígitos d1 e d2 são denominados dígitos verificadores.
Os dígitos verificadores são calculados, a partir da esquerda, da
RESOLUÇÃO: seguinte maneira: os 9 primeiros algarismos são multiplicados
k pela sequência 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 (o primeiro por 10, o se-
k ( )
1o. ) Tk + 1 = 12 . (x2)12 – k .
( )1
–––
x3 gundo por 9, e assim sucessivamente); em seguida, calcula-se
o resto r da divisão da soma dos resultados das multiplicações

k ( ) ( )
Tk + 1 = 12 . x24 – 2k . x– 3k = 12 . x24 – 5k
k
por 11, e se esse resto r for 0 ou 1, d1 é zero, caso contrário
d1 = (11 – r). O dígito d2 é calculado pela mesma regra, na qual
Logo, 24 – 5k = 9 → 5k = 15 → k = 3 os números a serem multiplicados pela sequência dada são
contados a partir do segundo algarismo, sendo d1 o último
algarismo, isto é, d2 é zero se o resto s da divisão por 11 das
3 ( ) 12!
2o. ) T4 = 12 . x9 = ––––––
3! . 9!
12 . 11 . 10 . 9!
. x9 = ––––––––––––– . x9 = 220x9
3 . 2 . 1 . 9!
somas das multiplicações for 0 ou 1, caso contrário,
d2 = (11 – s). Suponha que João tenha perdido seus documen-
tos, inclusive o cartão de CPF e, ao dar queixa da perda na
delegacia, não conseguisse lembrar quais eram os dígitos ve-
rificadores, recordando-se apenas que os nove primeiros al-
garismos eram 123.456.789. Neste caso, os dígitos verifica-
dores d1 e d2 esquecidos são, respectivamente,
a) 0 e 9. b) 1 e 4. c) 1 e 7.
 Calcular o termo independente de x no desenvolvimento d) 9 e 1. e) 0 e 1.

x 
10
4 1
de + –– RESOLUÇÃO:
x
Os dígitos verificadores de 123.456.789 são 0 e 9.

RESOLUÇÃO: 1) Dígito d1
k
1 x 10 + 2 x 9 + 3 x 8 + 4 x 7 + 5 x 6 + 6 x 5 +
k ( )
1o. ) Tk + 1 = 10 . (x4)10 – k .
( )1
–––
x + 7 x 4 + 8 x 3 + 9 x 2 = 210
11
( ) ( )
Tk + 1 = 10 . x40 – 4k . x– k = 10 . x40 – 5k
k k
210
100 19
1
Logo, 40 – 5k = 0 → 5k = 40 → k = 8
Como o resto na divisão de 210 por 11 é 1, então d1 = 0.
5
10 . 9
8 ( ) 2 ( )
2o. ) T9 = 10 . x0 = 10 = ––––––– = 45
2. 1
2) Dígito d2
2 x 10 + 3 x 9 + 4 x 8 + 5 x 7 + 6 x 6 + 7 x 5 +
1
+ 8 x 4 + 9 x 3 + 0 x 2 = 244

244 11
24 22
2
Como o resto na divisão de 244 por 11 é 2, então d2 = 9
Resposta: A
 A soma dos coeficientes dos termos do desenvolvimento
de (2x + y)6 é:
a) 81 b) 7776 c) 729 d) 2048 e) 243

RESOLUÇÃO:
Fazendo x = y = 1, temos: (2 + 1)6 = (3)6 = 729
Resposta: C

MATEMÁTICA 17
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 18

Análise combinatória –
24 Princípio da contagem e arranjos • Contagem • Sequências

1. Príncipio Um estudante, ao se inscrever no Concurso para


Vestibular, deve escolher o Curso e a Faculdade que
fundamental da contagem deseja cursar. Sabe-se que existem cinco cursos pos-
Os problemas de Análise Combinatória são, basica- síveis: Engenharia, Medicina, Odontologia, Arquitetura e
mente, problemas de contagem. A abordagem destes Direito. Cada curso pode ser feito em três faculdades
problemas é baseada num fato, de fácil comprovação,
possíveis: Estadual, Federal e Particular. Qual é o
denominado Príncipio Fundamental da Contagem ou,
simplesmente, Regra do Produto, que enunciaremos e número total de opções que o estudante pode fazer?
exemplificaremos a seguir.
Resolução
Enunciado De acordo com o Príncipio Fundamental da Conta-
Um acontecimento é composto de dois estágios su- gem, o número total de opções que o estudante pode
cessivos e independentes. O primeiro estágio pode ocor- fazer é 5x3, ou seja, 15. Podemos ilustrar estas 15 op-
rer de m modos distintos; em seguida, o segundo estágio ções com o auxílio da árvore de possibilidades, obser-
pode ocorrer de n modos distintos. Nestas condições, vando que para cada um dos cinco cursos possíveis (E,
dizemos que “o número de maneiras distintas de ocor- M, O, A, D) existem três faculdades possíveis (E, F, P).
rer este acontecimento é igual ao produto m . n”.
Generalizações
Exemplo
Quando um acontecimento for composto por k está-
Escolha Escolha gios sucessivos e independentes, com, respectivamente,
do Curso da Faculdade Resultado
n1, n2, n3, ..., nk possibilidades cada, o número total de
maneiras distintas de ocorrer este acontecimento é
E EE n1 . n2 . n3 . ... . nk.

E F EF 2. Técnicas de contagem
P EP Seja A = {a; b; c; d; ...; j} um conjunto formado por 10
elementos distintos, e consideremos os “agrupamentos
E ME ab, ac e ca”.
Os agrupamentos ab e ac são considerados sempre
M F MF
distintos, pois diferem pela natureza de um elemento.
P MP Os agrupamentos ac e ca, que diferem apenas pela
ordem de seus elementos, podem ser considerados
E OE distintos ou não.
Se, por exemplo, os elementos do conjunto A fo-
O F OF rem pontos, A = {A1, A2, A3, ..., A10}, e ligando estes
P
pontos desejarmos obter retas, então os agrupamentos
OP
A1A2 e A2A1 são iguais, pois representam a mesma
E AE reta.
Se, por outro lado, os elementos do conjunto A
A F AF forem algarismos, A = {0, 1, 2, 3, ..., 9}, e com estes
algarismos desejarmos obter números, então os agru-
P AP
pamentos 12 e 21 são distintos, pois representam
números diferentes.
E DE
Do que foi exposto, podemos concluir que:
D F DF a) Existem problemas de contagem em que os agru-
pamentos, a serem contados, são considerados distin-
P DP tos, apenas quando diferem pela natureza de pelo

18 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 19

menos um de seus elementos. É o caso em que ac = ca. n – 1 possibilidades na escolha do 2o. elemento,
Neste caso, os agrupamentos são chamados pois um deles já foi usado.
combinações. n – 2 possibilidades na escolha do 3o. elemento,
Caso típico
pois dois deles já foram usados.
O conjunto A é formado por pontos e o problema é
saber quantas retas esses pontos determinam. n – (k – 1) possibilidades na escolha do ko. ele-
b) Existem problemas de contagem em que os mento, pois k – 1 deles já foram usados.
agrupamentos, a serem contados, são considerados
distintos, quando diferem tanto pela natureza como Pelo Princípio Fundamental da Contagem, represen-
também pela ordem de seus elementos. É o caso em tando com o símbolo An, k o número total de arranjos
que ac  ca. simples dos n elementos de A (tomados k a k), temos:
Neste caso, os agrupamentos são chamados
An,k = n . (n – 1) . (n – 2) . ... . (n – k + 1)
arranjos.
Caso típico (é o produto de k fatores)
O conjunto A é formado por algarismos e o proble- Multiplicando e dividindo por (n – k)!.
ma é contar os números por eles determinados. n(n – 1) (n – 2) . ... . (n – k + 1) . (n – k)!
An,k = –––––––––––––––––––––––––––––––––––––,
3. Arranjos simples (n – k)!
e notando que n(n – 1)(n – 2) . ... . (n – k + 1) . (n – k)! = n!
Definição podemos também escrever
Seja A um conjunto com n elementos e k um n!
natural menor ou igual a n. An,k = ––––––––
(n – k)!
Chamam-se arranjos simples k a k, dos n
elementos de A, aos agrupamentos, de k elementos
distintos cada, que diferem entre si ou pela natureza
ou pela ordem de seus elementos. No Portal Objetivo
Cálculo do número de arranjos simples
Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL
Na formação de todos os arranjos simples dos n
OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
elementos de A, tomados k a k, temos:
digite MAT2M203
n possibilidades na escolha do 1o. elemento.

 (UNESP – MODELO ENEM) – Uma rede


tantes. O primeiro algarismo pode ser
escolhido entre os 8 restantes e o segundo
Resolução
a) Se P e S forem coloridos com cores dis-
de supermercados fornece a seus clientes um
entre os sete restantes. Desta forma, o tintas, existem
cartão de crédito cuja identificação é formada
por 3 letras distintas (dentre 26), seguidas de número de cartões é 25 . 24 . 8 . 7 = 33 600 4 maneiras de escolher a cor de P,
4 algarismos distintos. Uma determinada Resposta: A 3 maneiras de escolher a cor de S,
cidade receberá os cartões que têm L como 2 maneiras de escolher a cor de Q e
terceira letra, o último algarismo é zero e o pe-  (UNESP) – Dispomos de 4 cores distintas 2 maneiras de escolher a cor de R,
núltimo é 1. A quantidade total de cartões dis- e temos de colorir o mapa mostrado na figura portanto, 4 . 3 . 2 . 2 = 48 maneiras de
tintos oferecidos por tal rede de supermer- com os países P, Q, R e S, de modo que países colorir o mapa.
cados para essa cidade é cuja fronteira é uma linha não podem ser
a) 33 600. b) 37 800. c) 43 200. coloridos com a mesma cor. b) Se P e S forem coloridos com a mesma cor,
d) 58 500. e) 67 600. P Q existem
Resolução 4 maneiras de escolher a cor de P e de S,
R S 3 maneiras de escolher a cor de Q e
A numeração dos cartões dessa cidade é do
tipo Responda, justificando sua resposta, de quan- 3 maneiras de escolher a cor de R,
tas maneiras é possível colorir o mapa, se portanto, 4 . 3 . 3 = 36 maneiras de colorir o
a) os países P e S forem coloridos com cores mapa.
distintas?
A primeira letra pode ser escolhida entre as 25 b) os países P e S forem coloridos com a mes- Respostas: a) 48 maneiras
restantes e a segunda letra entre as 24 res- ma cor? b) 36 maneiras

MATEMÁTICA 19
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 20

 Quantos elementos tem o conjunto  (FUVEST) – Uma caixa automática de banco só trabalha
A = {1936, 1937, 1938,…, 1949}? com notas de 5 reais e 10 reais. Um usuário deseja fazer um
saque de 100 reais. De quantas maneiras diferentes a caixa
RESOLUÇÃO: eletrônica poderá fazer esse pagamento?
a) 5 b) 6 c) 11 d) 15 e) 20
1949 – 1935 = 14
1, 2, 3, …, 1935, 1936, 1937, …, 1949 RESOLUÇÃO:
1935 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
5 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
1949
10 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Resposta: C

 Num avião, uma fila tem 7 poltronas dispostas como na


figura abaixo.  Quantos números, diferentes e de três algarismos
distintos, podem ser formados com os algarismos 1, 2,
corredor corredor 3, 5, 7 e 8?
Os modos de João e Maria ocuparem duas poltronas
dessa fila, de modo que não haja um corredor entre eles, RESOLUÇÃO:
são em número de: Algarismos ⇒ C D U
a) 6 b) 7 c) 8 d) 10 e) 12 Total de ↓ ↓ ↓
possibilidades ⇒ 6 . 5 . 4 = 120 = A6,3

RESOLUÇÃO:

J M

M J

J M
 Quantos números diferentes e de três algarismos
M J distintos, existem no sistema decimal de numeração?
J M
M J RESOLUÇÃO:
Condição: O algarismo das centenas deve ser diferente de zero.
J M
Algarismos ⇒ C D U
M J
Total de ↓ ↓ ↓
M J possibilidades ⇒ 9 . 9 . 8 = 648
ou
J M
A10,3 – A9,2 = 10 . 9 . 8 – 9 . 8 = 9 . 8(10 – 1) = 648
10 modos
Resposta: D

20 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 21

 (ENEM) – O código de barras, contido na maior parte dos


direita para a esquerda, desconsiderando-se todas as barras claras
ou todas as escuras é 6, pois:
produtos industrializados, consiste num conjunto de várias 1) As barras A,B,C,D,E podem estar preenchidas com cor escura
barras que podem estar preenchidas com cor escura ou não. ou não, ou seja, 2 possibilidades cada.
Quando um leitor óptico passa sobre essas barras, a leitura de
uma barra clara é convertida no número 0 e a de uma barra
escura, no número 1. Observe a seguir um exemplo simplifi-
cado de um código em um sistema de código com 20 barras.

2) – A e E devem estar preenchidas com a mesma cor: 2 possibili-


dades.
Se o leitor óptico for passado da esquerda para a direita – B e D devem estar preenchidas com a mesma cor: 2 possibi-
irá ler: 01011010111010110001 lidades.
– C tem 2 possibilidades de preenchimento.
Se o leitor óptico for passado da direita para a esquerda
irá ler: 10001101011101011010 3) Assim, existem 2.2.2 = 8 códigos com leitura da esquerda para
No sistema de código de barras, para se organizar o a direita igual à da direita para a esquerda, das quais 2 têm
processo de leitura óptica de cada código, deve-se levar todas as barras claras ou todas escuras.
em consideração que alguns códigos podem ter leitura Logo, a resposta é 8 – 2 = 6.
Resposta: D
da esquerda para a direita igual à da direita para a esquer-
da, como o código 00000000111100000000, no sistema
descrito acima.
Em um sistema de códigos que utilize apenas cinco bar-
ras, a quantidade de códigos com leitura da esquerda para
a direita igual à da direita para a esquerda, descon-
siderando-se todas as barras claras ou todas as escuras, é
a) 14 b) 12 c) 8 d) 6 e) 4

RESOLUÇÃO:
Se um sistema de códigos utiliza apenas cinco barras, a quan-
tidade de códigos com leitura da esquerda para a direita igual à da

25 Permutações • Permutar • Trocar

1. Definição = n.(n – 1).(n – 2) . ... . 1 = n!

Seja A um conjunto com n elementos. Os arranjos Logo: Pn = n!


simples n a n, dos n elementos de A, são chamados
permutações simples de n elementos.
Observe que, de acordo com a definição, todas as 3. Permutações com
permutações têm os mesmos elementos: são os n ele-
mentos de A. Assim sendo: duas permutações dife-
elementos repetidos
rem entre si apenas pela ordem de seus elementos. Sejam α elementos iguais a a, β elementos iguais
a b, γ elementos iguais a c, ..., λ elementos iguais a ᐉ,
2. Cálculo do número num total de α + β + γ + ... + λ = n elementos.
Representando com o símbolo Pnα, β, γ, ..., λ o número
de permutações simples de permutações distintas que podemos formar com os n
Representando com o símbolo Pn o número total de elementos, temos:

permutações simples de n elementos e fazendo k = n na n!


fórmula An,k = n(n – 1).(n – 2) . ... . (n – k + 1), temos:
P n, β, γ, ..., λ = –––––––––––––––––
! . β! . γ! . ... . λ!
Pn = An,n = n(n – 1).(n – 2) . ... . (n – n + 1) =

MATEMÁTICA 21
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 Quantos anagramas tem a palavra PAI?  Quantos anagramas tem a palavra P6 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720
PALMITO?
Resolução Resolução  Quantos são os anagramas da palavra
P3 = 3! = 3 . 2 . 1 = 6
P7 = 7! = 7 . 6 . 5. 4 . 3 . 2 . 1 = 5040 MACACA?
Resolução
 Quais os anagramas da palavra PAI?  Quantos são os anagramas da palavra Das 6 letras da palavra MACACA, 3 são iguais
Resolução PALMITO começados com a letra P? a A, 2 são iguais a C. Logo:
Os 6 anagramas da palavra PAI são: Resolução
3,2
6!
P6 = –––––– = 60
PAI, PIA, AIP, API, IAP, IPA P
3! 2!

 Quantos são os anagramas da palavra BONITA?  Quantos anagramas da palavra BONITA têm as letras B, I
e O juntas?
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
P6 = 6! = 6 . 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 720

B I O

P3

P4

 Quantos são os anagramas da palavra REPITO que pos- P4 . P3 = 4! . 3!= 144


suem a letra R em terceiro lugar?

RESOLUÇÃO:

R
1 . P5 = 5! = 120

 Quantos são os anagramas da palavra POROROCA?


 Quantos anagramas da palavra BONITA começam com
RESOLUÇÃO:
vogal e terminam com consoante?
2;3 8! 8 . 7 . 6 . 5 . 4 . 3!
RESOLUÇÃO: P = ––––– = –––––––––––––––––– = 3 360
8
2!3! 2 . 1 . 3!
O B
I N
A T
↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓
3 . 4 . 3 . 2 . 1 . 3 =

P4

= 3 . P4 . 3 = 9 . 4! = 216

22 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 23

 A figura mostra a medalha


a) Qual o número total de anagramas da palavra CIDADE? utilizada na premiação dos
b) Quantos são os anagramas da palavra CIDADE em que as atletas. Nela estão estam-
vogais aparecem juntas? pados 5 pássaros distintos.
c) Quantos são os anagramas da palavra CIDADE que Suponha que cada pássaro
começam com vogal? pudesse ser colorido com
uma cor diferente (verde,
RESOLUÇÃO: amarelo, azul, branco e ver-
melho). O número de com-
2 6! IAE
a) P6 = –––– = 360 b) CDD posições distintas que po-
2! dem ser formadas na dis-
2 4!
P4 . P3 = –––– . 3! = 72
2! tribuição das cores entre os
2 5! cinco pássaros é
c) 3 . P5 = 3 . –––– = 180
2! a) 25. b) 40. c) 60. d) 120. e) 240.

RESOLUÇÃO:
O número de composições distintas que podem ser formadas na
distribuição das cinco cores entre os cinco pássaros é dado por:
P5 = 5! = 5 . 4 . 3 . 2 . 1 = 120
Resposta: D
(UFABC – MODELO ENEM)

A América em busca de ouro

No mês de julho, a cidade do Rio de Janeiro sediou a 15a.


edição dos Jogos Panamericanos, a maior competição espor-
tiva das Américas. Numa participação recorde na história do
evento, mais de 5500 atletas de 42 países disputaram as
medalhas de ouro, prata e bronze.

26 Combinações simples • Escolher • Conjuntos

1. Definição Assim sendo:

Seja A um conjunto com n elementos e k um natural


menor ou igual a n. Chamam-se combinações simples An,k
k a k, dos n elementos de A, aos agrupamentos, de k Cn,k . Pk = An,k ⇔ Cn,k = –––––
elementos distintos cada, que diferem entre si apenas Pk
pela natureza de seus elementos.

2. Cálculo do número de Lembrando que An,k =


n!
–––––––– , Pk = k! e
combinações simples (n – k)!

Representando com o símbolo Cn,k o número total n n!


de combinações simples dos n elementos de A, toma-  k  = –––––––––
k!(n – k)!
, podemos também escrever:
dos k a k, temos:
a) permutando os k elementos de uma combina- An,k n! n
ção k a k obtemos Pk arranjos distintos.
b) permutando os k elementos das Cn,k combina-
Cn,k = ––––– = ––––––––– =
Pk k!(n – k)! k  
ções k a k obtemos Cn,k . Pk arranjos distintos.

MATEMÁTICA 23
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 24

? Saiba mais
Permutando os 3 elementos das 4 combinações obte-
mos todos os arranjos 3 a 3:
Seja A = {a, b, c, d} um conjunto com 4 elementos
distintos. Com os elementos de A podemos formar abc abd acd bcd
4 combinações de três elementos cada:
acb adb adc bdc
abc abd acd bcd
bac bad cad cbd

Permutando os 3 elementos de uma delas, por bca bda cda cdb


exemplo abc, obtemos P3 = 6 arranjos distintos: cab dab dac dbc
abc abd acd bcd
cba dba dca dcb
acb
bac
Assim sendo,
bca
cab (4 combinações) x (6 permutações) = 24 arranjos e,
cba portanto, C4,3 . P3 = A4,3

 (ESPCEX) – A equipe de professores de


Resolução eliminatórios; depois de cada partida, apenas o
vencedor permanece no torneio. Logo, o
C5,3 . C4,2 . C4,3 = 10 . 6 . 4 = 240
uma escola possui um banco de questões de
número de jogos necessários até que se apure
matemática composto de 5 questões sobre Resposta: C
o campeão do torneio é:
parábolas, 4 sobre circunferências e 4 sobre a) 39 b) 41 c) 43 d) 45 e) 47
retas. De quantas maneiras distintas a equipe  (FUVEST) – Participam de um torneio de Resolução
pode montar uma prova com 8 questões, voleibol 20 times distribuídos em 4 chaves, de Na primeira fase, foram realizados
sendo 3 de parábolas, 2 de circunferências e 3 5 times cada uma. Na 1a. fase do torneio, os
4 . C5,2 = 4 . 10 = 40 jogos; na segunda fase,
times jogam entre si uma única vez (um único
de retas? 4 jogos; na terceira fase, 2 jogos e na final,
turno), todos contra todos em cada chave,
sendo que os 2 melhores de cada chave pas- 1 jogo. Total de jogos = 40 + 4 + 2 + 1 = 47
a) 80 b) 96 c) 240 d) 640 e) 1280
sam para a 2a. fase. Na 2a. fase, os jogos são Resposta: E

 Calcular:
RESOLUÇÃO:

9! 9.8.7!
 2  = –––––
C9,2 = 9 = ––––––– = 36
2!7! 2!.7!

 2  = 45
10
a) C10;2 =


 3  = 120
Num plano são dados dez pontos, três a três não colinea- 10
b) C10;3 =
res. Pergunta-se:
a) qual o número total de retas determinadas por esses pon-
tos?
b) qual o número total de triângulos com vértices nestes pon-
tos?

24 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 25

 (UFU – MODELO ENEM) – Cada seleção participante da  (MODELO ENEM) – Doze times se inscreveram em um
copa do mundo de futebol inscreve 23 jogadores, sendo torneio de futebol amador. O jogo de abertura do torneio foi
necessariamente três goleiros. Em cada partida, dois jogadores escolhido da seguinte forma: primeiro foram sorteados 4 times
de cada seleção são escolhidos entre os 23 inscritos para o para compor o Grupo A. Em seguida, entre os times do Grupo
exame anti-doping, mas são descartadas as possibilidades de A, foram sorteados 2 times para realizar o jogo de abertura do
que os dois jogadores escolhidos sejam goleiros. De quantas torneio, sendo que o primeiro deles jogaria em seu próprio
maneiras diferentes estes dois jogadores podem ser campo, e o segundo seria o time visitante.
escolhidos?
A quantidade total de escolhas possíveis para o Grupo A e a
RESOLUÇÃO: quantidade total de escolhas dos times do jogo de abertura
C23,2 – C3,2 = 253 – 3 = 250 podem ser calculadas através de

a) uma combinação e um arranjo, respectivamente.


b) um arranjo e uma combinação, respectivamente.
c) um arranjo e uma permutação, respectivamente.
 Num plano são dados dez pontos distintos, contidos em e) duas combinações.
duas retas paralelas, conforme a figura ao lado. Qual o número e) dois arranjos.
total de triângulos com vértices nestes pontos?
RESOLUÇÃO:
Na escolha dos 4 times para compor o Grupo A, a ordem de
escolha desses times não influencia no grupo formado; portanto,
trata-se de um caso de combinação simples.
Na escolha dos 2 times que fariam o primeiro jogo, a ordem
influencia, pois o primeiro time a ser escolhido terá o “mando de
jogo”. Neste caso, temos um arranjo simples.
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
Devemos escolher 1 ponto da reta r e 2 da reta s ou 1 ponto da
reta s e 2 pontos da reta r.
C4;1 . C6;2 + C6;1 . C4;2 = 4 . 15 + 6 . 6 = 96

ou

C10,3 – C4,3 – C6,3 = 120 – 4 – 20 = 96

Arranjos, permutações e
27 combinações: exercícios

 (MODELO ENEM) – Uma família com 5 pessoas possui


um automóvel de 5 lugares. Se apenas uma pessoa dirige, de
quantas maneiras diferentes os passageiros podem se
acomodar no carro para uma viagem?
a) 6 b) 12 c) 24 d) 36 e) 120

RESOLUÇÃO:
P4 = 4! = 4 . 3 . 2 . 1 = 24
Resposta: C

MATEMÁTICA 25
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 26

 (UEPA – MODELO ENEM) – Para a formação de uma  (UNIFESP – MODELO ENEM) – O corpo clínico da
equipe de trabalho, uma empresa realizou um concurso para pediatria de um certo hospital é composto por 12 profissionais,
preenchimento de vagas em seu setor de informática, sendo 2 dos quais 3 são capacitados para atuação junto a crianças que
vagas para Analista de Sistemas e 3 para Técnico. O primeiro apresentam necessidades educacionais especiais. Para fins de
colocado no cargo de analista de sistemas terá função de assessoria, deverá ser criada uma comissão de 3 profissionais,
coordenador da equipe e os aprovados no cargo de técnico de tal maneira que 1 deles, pelo menos, tenha a capacitação
terão funções idênticas. Todos os aprovados no concurso serão referida. Quantas comissões distintas podem ser formadas
chamados juntos, independente da classificação de cada um. nestas condições?
Inscreveram-se 5 pessoas para concorrer ao cargo de analista a) 792. b) 494. c) 369. d) 136. e) 108.
de sistemas e 6 ao cargo de técnico. Então o número máximo
de maneiras distintas que essas 5 vagas podem ser RESOLUÇÃO:
preenchidas, para a formação da equipe de trabalho, pelos
candidatos é: Existem 3 possibilidades:
a) 200 b) 400 c) 800 d) 1200 e) 2400
I) A comissão é formada por 1 especialista e 2 outros profissio-
RESOLUÇÃO: nais. Assim, tem-se: C3,1 . C9,2 = 3 . 36 = 108
A5,2 . C6,3 = 20 . 20 = 400
Resposta: B II) A comissão é formada por 2 especialistas e 1 outro profissional.
Assim, tem-se: C3,2 . C9,1 = 3 . 9 = 27

III)A comissão é formada por 3 especialistas. Assim, tem-se:


C3,3 = 1
 (MODELO ENEM) – Quantas comissões, de apenas 5
pessoas cada, podemos formar com um grupo de 10 rapazes, O total de comissões possíveis de se formar é: 108 + 27 + 1 = 136
de modo que em cada uma existam um presidente, um Outra maneira:
secretário e três conselheiros?

 3  –  3  = 220 – 84 = 136
12 9
C12,3 – C9,3 =
RESOLUÇÃO:

Resposta: D
P S C C C

A10,2 . C8,3 = 90 . 56 = 5040

Arranjos completos e
28 combinações completas • Elementos repetidos

1. Arranjos completos 2. Combinações completas


Arranjos completos de n elementos, tomados k a Combinações completas de n elementos, tomados
k a k, são combinações de k elementos NÃO NECESSA-
k, são os arranjos de k elementos NÃO NECESSARIA-
RIAMENTE DISTINTOS.
MENTE DISTINTOS.
Ao calcular as combinações completas, portanto, de-
Ao calcular os arranjos completos, portanto, deve- vemos considerar tanto as combinações com elemen-
mos considerar tanto os arranjos com elementos dis- tos distintos (que são as combinações simples) como
tintos (que são os arranjos simples) como também também aquelas com elementos repetidos.
aqueles com elementos repetidos. O número total de combinações completas de n
O número total de arranjos completos de n elemen- elementos, tomados k a k, e representado pelo símbolo
tos, tomados k a k, e representado pelo símbolo A*n,k, é C*n,k, é dado por:
dado por:

 
n+k–1
A* = nk C*n,k = Cn + k – 1, k =
n,k k

26 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 27

a) 59 b) 9 x 84 c) 8 x 94
 Numa cesta existem peras, maçãs, laran-
6.5.4
b) C*4,3 = C4 + 3 – 1,3 = C6,3 = ––––––––– = 20
jas e bananas. Existem pelo menos três de 3.2.1 d) 85 e) 95
cada tipo e as frutas de mesmo tipo são todas
Observe quais são as 20 maneiras possíveis: Resolução
iguais.

De quantas maneiras diferentes é possível O número de possibilidades para cada “po-


PPP PLL MMM MLB sição” dos algarismos no número é
escolher:

a) três frutas de tipos diferentes? PPM PBB MML LLL dezena de milhar: 9 (não pode ser o 0)
b) três frutas? milhar: 9 (não pode ser o anterior)
PPL PLB MMB LLB
Resolucão centena: 9 (não pode ser o anterior)
PPB PLM MLL LBB dezena: 9 (não pode ser o anterior)
4.3.2
a) C4,3 = ––––––––– = 4
3.2.1 unidade: 9 (não pode ser o anterior)
PMM PMB MBB BBB
Observe quais são as 4 maneiras possíveis: Assim sendo, pelo Princípio Fundamental de
Contagem, resulta
PML PMB PLB MLB
 (FUVEST) – Quantos são os números
9 . 9 . 9 . 9 . 9 = 95.
inteiros positivos de 5 algarismos que não têm
algarismos adjacentes iguais? Resposta: E

 Quantos números de três algarismos distintos podemos  (MODELO ENEM) – A “onda” de desvios de valores de
formar com os algarismos do conjunto {1, 2, 3, 4, 7}? correntistas de bancos via Internet é grande no Brasil. Durante
o mês de outubro, várias pessoas foram presas no Pará,
RESOLUÇÃO: acusadas desse tipo de crime. Os bancos tentam evitar que
seus clientes sofram com esse tipo de furto, alertando sobre
cuidados na manipulação de de informações de suas contas
↓ ↓ ↓ bancárias. Atualmente, para maior segurança, alguns bancos
5 . 4 . 3 = 60 estão adotando senhas em que o correntista tem de digitar
quatro algarismos seguidos de três letras. Dessa forma, um
cliente de um desses bancos, ao criar sua senha, resolveu
utilizar uma das permutações dos algarismos do ano do
nascimento de sua filha e, também, o nome dela. Sabendo que
sua filha nasceu em 1998 e seu nome é Isabel, então o número
de opções distintas para criação de sua senha será:
a) 240 b) 480 c) 920 d) 1440 e) 2592
 Quantos números de três algarismos podemos formar
com os algarismos do conjunto {1, 2, 3, 4, 7}
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
2 * 4!
P .A = –––– . 63 = 2592
4 6,3
2!
↓ ↓ ↓
5 . 5 . 5 = 53 = 125 Resposta: E

MATEMÁTICA 27
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 28

 De quantas maneiras diferentes uma oficina pode pintar 3  (FGV – MODELO ENEM) – Uma senha de acesso a uma
automóveis iguais, recebendo cada um tinta de uma única cor, rede de computadores é formada por 5 letras escolhidas entre
sabendo que a oficina dispõe de apenas 5 cores diferentes e as 26 do alfabeto (a ordem é levada em consideração).
não quer misturá-las? a) Quantas senhas existem com todas as letras distintas, e que
comecem pela letra S?
RESOLUÇÃO: b) Quantas senhas são possíveis, de modo que haja pelo me-
nos duas letras iguais?
C*5;3 = C5 + 3 – 1;3 = C7;3 = 35
Observação: o resultado pode ser deixado indicado, não sendo
Outra maneira: necessário fazer as contas.
I) Se os 3 automóveis receberem cores distintas, existem
C 5,3 = 10 maneiras. RESOLUÇÃO:
II) Se 2 automóveis receberem a mesma cor e o outro uma cor a) S
diferente desta, existem 2 . C5,2 = 2 . 10 = 20 maneiras.
III) Se os 3 automóveis receberem a mesma cor, existem C5,1 = 5 A25,4 = 25 . 24 . 23 . 22 = 303 600
maneiras. b) É o número total de senhas (podendo repetir letras) menos
Assim, o total de possibilidades é 10 + 20 + 5 = 35 aquelas formadas por 5 letras distintas.
Assim: A*26,5 – A26,5 = 265 – 26 . 25 . 24 . 23 . 22 =
= 11 881 376 – 7 893 600 = 3 987 776
Respostas: a) 303 600 b) 3 987 776

29 Probabilidade – definição • Espaço amostral


• Evento • Possibilidade

Numa experiência com vários resultados possíveis, Na prática costuma-se dizer que a probabilidade é o
todos com a “mesma chance”, dizemos que: quociente entre o número de casos favoráveis que é
a) Ponto Amostral é qualquer um dos resultados n(A) e o número de casos possíveis que é n(S).
possíveis.
b) Espaço Amostral (representado por S) é o con- Exemplo 1
junto de todos os resultados possíveis.
c) Evento (representado por A) é qualquer subcon-
junto do espaço amostral.
d) n(S) é o número de elementos de S e n(A) é o
número de elementos de A.
A probabilidade de ocorrer o evento A, representada
por P(A), de um espaço amostral S  Ø, é o quociente
entre o número de elementos de A e o número de
elementos de S. Na experiência de jogar um dado honesto de seis
faces, numeradas de 1 a 6 temos:
Simbolicamente:
a) O ponto amostral é a face numerada ou apenas o
n(A) número.
P(A) = –––––– b) O espaço amostral é S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6.
n(S)
c) O evento “número ímpar” é A = {1,3,5} e n(A) = 3.

28 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 29

d) A probabilidade de obter um “número ímpar” é Na experiência de retirar uma carta de um baralho


comum de 52 cartas, temos:
n(A) 3 1
P(A) = –––––– = ––– = ––– a) O ponto amostral é a carta.
n(S) 6 2
b) O espaço amostral é o conjunto S de todas as
cartas do baralho e, portanto, n(S) = 52.
e) O evento “número menor que 3” é A = {1, 2} e
n(A) = 2. c) O evento “dama” é formado por 4 cartas e, por-
tanto, n(A) = 4.
f) A probabilidade de obter um “número menor que
d) A probabilidade de obter uma dama é
3” é:
n(A) 4 1
n(A) 2 1 P(A) = –––––– = –––– = ––––
P(A) = –––––– = ––– = ––– n(S) 52 13
n(S) 6 3
e) O evento “carta de copas” é formado por 13 car-
Exemplo 2 tas e portanto n(A) = 13.

f) A probabilidade de obter uma carta de copas é

n(A) 13 1
P(A) = –––––– = –––– = –––
n(S) 52 4

No Portal Objetivo

Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL


OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
digite MAT2M204

 (UNESP) – Numa pesquisa feita com 200


do dado B estão marcadas com 1, 2, 4, 4, 5 e
1 2 3 3 5 6
6.
homens, observou-se que 80 eram casados,
Considere que os dados A e B são honestos no 1 2 3 4 4 6 7
20 separados, 10 eram viúvos e 90 eram
sentido de que a chance de ocorrência de cada
solteiros. Escolhido um homem ao acaso, a 2 3 4 5 5 7 8
uma de suas faces é a mesma. Se os dados A
probabilidade de ele não ser solteiro é e B forem lançados simultaneamente, a
4 5 6 7 7 9 10
a) 0,65. b) 0,6. c) 0,55. probabilidade de que a soma dos números
d) 0,5. e) 0,35. obtidos seja ímpar é igual a 4 5 6 7 7 9 10

Resolução 5 6 7 8 8 10 11
5 1 4
Dos 200 homens, 110 não são solteiros e a a) ––– . b) ––– . c) ––– .
9 2 9 6 7 8 9 9 11 12
probabilidade pedida é, portanto
1 2 Notando que dentre as 36 possibilidades, a so-
110 d) ––– . e) ––– .
––––– = 0,55 = 55% 3 9 ma obtida é ímpar em 20 possibilidades,
200
conclui-se que, a probabilidade de que a soma
Resposta: C Resolução dos números obtidos seja ímpar é:
A partir do enunciado, as possibilidades das 20 5
P = —–– = —– .
 (FGV) – As seis faces do dado A estão somas dos números obtidos, está represen- 36 9
marcadas com 1, 2, 3, 3, 5, 6; e as seis faces tada na tabela a seguir Resposta: A

MATEMÁTICA 29
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 30

 Joga-se, ao acaso, um dado “honesto” de seis faces b) A probabilidade de que a soma obtida seja 10.

numeradas de 1 a 6 e lê-se o número da face voltada para cima. RESOLUÇÃO:


Calcular a probabilidade de obter: O evento “soma 10” é A = {(4; 6), (6; 4), (5; 5)}
a) o número 1 b) um número par 3 1
P(soma 10) = ––– = –––
c) um número maior que 4 d) um número menor que 7 36 12
e) um número maior que 6

RESOLUÇÃO:
O espaço amostral é S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
1 c) A probabilidade de obter dois números iguais.
a) P{(1)} = ––
6
3 1 RESOLUÇÃO:
b) P{(2, 4, 6)} = –– = ––
6 2
O evento “números iguais” é
2 1
c) P{(5,6)} = –– = –– A = {(1; 1), (2; 2), (3; 3), (4; 4), (5; 5), (6; 6)}
6 3
6 1
6 P(IGUAIS) = ––– = –––
d) P{(1, 2, 3, 4, 5, 6)} = –– = 1 (evento certo) 36 6
6

e) P(Ø) = 0 (evento impossível)

 Numa urna existem 4 bolas numeradas de 1 a 4 que


diferem apenas pela numeração. Retiram-se duas bolas ao  (ENEM) – Um time de futebol amador ganhou uma taça ao
acaso e simultaneamente. Qual a probabilidade de obter bolas vencer um campeonato. Os jogadores decidiram que o prêmio
com números que têm soma par? seria guardado na casa de um deles. Todos quiseram guardar a
taça em suas casas. Na discussão para se decidir com quem
RESOLUÇÃO: ficaria o troféu, travou-se o seguinte diálogo:
O espaço amostral é S = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 3), (2, 4), (3, 4)}
O evento “soma par” é A = {(1, 3), (2, 4)} Pedro, camisa 6: – Tive uma idéia. Nós somos 11 jogadores e
nossas camisas estão numeradas de 2 a 12. Tenho dois dados
n(A) 2 1
Então, n(S) = 6 e n(A) = 2, logo: P(A) = ––––– = ––– = ––– com as faces numeradas de 1 a 6. Se eu jogar os dois dados,
n(S) 6 3
a soma dos números das faces que ficarem para cima pode
variar de 2 (1 + 1) até 12 (6 + 6). Vamos jogar os dados, e quem
tiver a camisa com o número do resultado vai guardar a taça.

Tadeu, camisa 2: – Não sei não… Pedro sempre foi muito


esperto… Acho que ele está levando alguma vantagem nessa
proposta…

 Lançam-se dois dados “honestos” com faces numeradas Ricardo, camisa 12: – Pensando bem… Você pode estar certo,
de 1 a 6. Pede-se : pois, conhecendo o Pedro, é capaz que ele tenha mais chances
a) O espaço amostral desta experiência. de ganhar que nós dois juntos…
1 2 3 4 5 6
Desse diálogo conclui-se que
1 (1,1) (1,2) (1,3) (1,4) (1,5) (1,6) a) Tadeu e Ricardo estavam equivocados, pois a probabilidade
2 (2,1) (2,2) (2,3) (2,4) (2,5) (2,6) de ganhar a guarda da taça era a mesma para todos.
b) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois, juntos,
3 (3,1) (3,2) (3,3) (3,4) (3,5) (3,6)
tinham mais chances de ganhar a guarda da taça do que
4 (4,1) (4,2) (4,3) (4,4) (4,5) (4,6) Pedro.
c) Tadeu tinha razão e Ricardo estava equivocado, pois, juntos,
5 (5,1) (5,2) (5,3) (5,4) (5,5) (5,6)
tinham a mesma chance que Pedro de ganhar a guarda da
6 (6,1) (6,2) (6,3) (6,4) (6,5) (6,6) taça.

30 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 31

d) Tadeu e Ricardo tinham razão, pois os dois juntos tinham  (ENEM) – As 23 ex-alunas de uma turma que completou o
menos chances de ganhar a guarda da taça do que Pedro. Ensino Médio há 10 anos se encontraram em uma reunião
e) Não é possível saber qual dos jogadores tinha razão, por se comemorativa. Várias delas haviam se casado e tido filhos. A
tratar de um resultado probabilístico, que depende distribuição das mulheres, de acordo com a quantidade de
exclusivamente da sorte. filhos, é mostrada no gráfico abaixo.
Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-alunas.
RESOLUÇÃO:
A tabela a seguir mostra a soma dos números das faces que A probabilidade de que a criança premiada tenha sido um(a)
ficaram para cima no lançamento de dois dados. filho(a) único(a) é

Dado I
1 2 3 4 5 6
Dado II

1 2 3 4 5 6 7

2 3 4 5 6 7 8

3 4 5 6 7 8 9

4 5 6 7 8 9 10 a) 1/3. b) 1/4. c) 7/15.


5 6 7 8 9 10 11 d) 7/23. e) 7/25.

6 7 8 9 10 11 12 RESOLUÇÃO
A partir da distribuição apresentada no gráfico, temos:
5
A probabilidade da soma ser 6 (Pedro ficar com a taça) é –––– . 8 mulheres sem filhos, 7 mulheres com 1 filho,
36
6 mulheres com 2 filhos e 2 mulheres com 3 filhos.
A probabilidade da soma ser 2 ou 12 (Tadeu e Ricardo juntos
2 Como as 23 mulheres têm um total de 25 filhos, a probabilidade
ficarem com a taça) é –––– . de que a criança premiada tenha sido um(a) filho(a) único(a) é
36

Assim, Pedro tinha mais chance de ficar com a taça do que Tadeu 7
igual a P = ––– .
e Ricardo juntos e ambos tinham razão em seus comentários. 25
Resposta: D Resposta: E

30 União de eventos • Eventos exclusivos


• Eventos exaustivos

a) Dados dois eventos A e B de um espaço amostral Se A e B forem dois eventos de um espaço amostral
S  Ø, a probabilidade de ocorrer A ou B é: S, então n(A  B) = n(A) + n(B) – n(A  B)

P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)


Dividindo ambos os membros por n(S) temos:
Demonstração

n(A  B) n(A) n(B) n(A  B)


–––––––––– = ––––– + ––––– – ––––––––– ⇔
n(S) n(S) n(S) n(S)

⇔ P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B)

MATEMÁTICA 31
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 32

b) Se A  B = Ø então A e B são chamados eventos c) Se A  B = Ø e A  B = S então A e B são cha-


mutuamente exclusivos. mados eventos exaustivos.
Neste caso P(A  B) = 0 e portanto Neste caso além de P(A  B) = 0 temos também
P(A  B) = P(S) = 1. Logo:

P(A  B) = P(A) + P(B) P(A  B) = P(A) + P(B) = 1

Resolução
 Retirando uma carta de um baralho
4 13 1 16 4
= –––– + –––– – –––– = –––– = ––––
9
comum de 52 cartas, qual é a probabilidade de 52 52 52 52 13
I) P(números ímpares) = –––
36
ocorrer uma dama ou uma carta de ouros?
 Dois dados perfeitos e distinguíveis são 15
Resolução II) P(soma maior que 7) = –––
lançados ao acaso. A probabilidade de os dois
Se A for o evento “dama” e B o evento “carta 36
números obtidos serem ímpares ou terem 3
de ouros” temos: III) P(ímpares e soma maior que 7) = –––
soma maior que 7 é:
36
n(A) = 4, n(B) = 13, n(A  B) = 1 e n(S) = 52. 7 1 17
a) ––– b) ––– c) ––– IV) P(ímpares ou soma maior que 7) =
18 2 36 7
9 15 3 21
Assim sendo: = ––– + ––– – ––– = ––– = –––
4 7 36 36 36 36 12
d) ––– e) –––
P(A  B) = P(A) + P(B) – P(A  B) = 9 12 Resposta: E

 Retirando ao acaso uma carta de um baralho comum de 52  Um grupo de 100 pessoas apresenta a seguinte compo-
cartas, qual a probabilidade de obter: sição:
a) uma dama b) um rei
c) uma carta de copas d) um rei ou uma dama Loiras Morenas Total
e) um rei ou uma carta de copas
Olhos azuis 10 20 30
RESOLUÇÃO:
Olhos castanhos 30 40 70
4
a) P{(D0, Dp, Dc, De)} = ––– 1
= –––
52 13 Total 40 60 100
4 1 Marcando-se um encontro com uma delas, escolhendo seu
b) P{(R0, Rp, Rc, Re)} = ––– = –––
52 13
nome ao acaso, qual a probabilidade de sair:
13 1 a) Uma loira?
c) P(copas) = ––– = –––
52 4
b) Uma loira de olhos castanhos ou uma morena de olhos
1 + 1 = 2
d) P{(D, R)} = P(D) + P(R) = ––– azuis?
––– –––
13 13 13
RESOLUÇÃO:
e) P{(R, C)} = P(R) + P(C) – P(R  C) =
40 2
4 + 13
= ––– 1 16 4 a) P(L) = –––– = ––
––– – ––– = ––– = ––– 100 5
52 52 52 52 13
30 20 50 1
b) P(LC  MA) = P(LC) + P(MA) = ––– + ––– = ––– = ––
100 100 100 2
2 1
Respostas: a) ––– b) –––
5 2

32 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 33

 (FUVEST) – Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa Outros dados da pesquisa são apresentados nos quadros
percebeu que a face “6” saía com o dobro da frequência da abaixo.
face “1” e que as outras faces saíam com a frequência espe-
rada em um dado não viciado. Qual a frequência da face “1”?
1 2 1 2 1
a) –– b) –– c) –– d) –– e) –––
3 3 9 9 12

RESOLUÇÃO:

1
I) P(1) = x, P(2) = P(3) = P(4) = P(5) = –– e P(6) = 2x
6

II) P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) + P(6) = 1 ⇒

1 1 1 1
⇒ x + –– + –– + –– + –– + 2x = 1 ⇔
6 6 6 6
Isto é, 7/5/2008, p. 21 (com adaptações).
4 2 1 1
⇔ 3x + –– = 1 ⇔ 3x = 1 – –– ⇔ 3x = –– ⇔ x = ––
6 3 3 9
No universo pesquisado, considere que P seja o conjunto das
pessoas que vivem na rua por motivos de alcoolismo/drogas e
Resposta: C Q seja o conjunto daquelas cujo motivo para viverem na rua é
a decepção amorosa.

Escolhendo-se ao acaso uma pessoa no grupo pesquisado e


supondo-se que seja igual a 40% a probabilidade de que essa
pessoa faça parte do conjunto P ou do conjunto Q, então a
probabilidade de que ela faça parte do conjunto interseção de
P e Q é igual a

a) 12%. b) 16%. c) 20%. d) 36%. e) 52%.

RESOLUÇÃO:
Sendo P(P), P(Q), P(P  Q) e P(P  Q) as probabilidades de uma
pessoa pertencer aos conjuntos P, Q, P  Q e P  Q, respectiva-
mente, temos:
1) Pela tabela, P(P) = 36%, P(Q) = 16%
2) Pelo enunciado, P(P  Q) = 40%
3) P(P  Q) = P(P) + P(Q) – P(P  Q) ⇒
⇒ 40% = 36% + 16% – P(P  Q) ⇔
⇔ P(P  Q) = 36% + 16% – 40% = 12%
Resposta: A

 (ENEM)

A vida na rua como ela é

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à


Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pesquisa
nacional sobre a população que vive na rua, tendo sido ouvidas
31.922 pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levan-
tamento, constatou-se que a maioria dessa população sabe ler
e escrever (74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que,
entre os moradores de rua que ingressaram no ensino superior,
0,7% se diplomou.

MATEMÁTICA 33
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 34

31 Intersecção de eventos • Eventos dependentes


• Eventos independentes

1. Probabilidade condicionada n(A  B)


–––––––––
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral S, n(A  B) n(S) P(A  B)
P(B/A) = ––––––––– = ––––––––––– = ––––––––––
finito e não vazio, chama-se probabilidade de B con- n(A) n(A) P(A)
dicionada a A, a probabilidade de ocorrer B sabendo –––––
n(S)
que já ocorreu A.

Representa-se por P(B/A). Assim sendo:

Assim: P(A  B) = P(A) . P(B/A)

n(A  B) Analogamente, demonstra-se que:


P(B/A) = –––––––––
n(A) P(A  B) = P(B) . P(A/B)

3. Eventos independentes
a) Definição
Dois eventos A e B de um espaço amostral S, finito
e não vazio, são independentes se, e somente se:

P(A/B) = P(A) P(B/A) = P(B)

b) Propriedade
2. Intersecção de eventos Dados dois eventos A e B de um espaço amostral
S  Ø, dizemos que:
Dados dois eventos A e B de um espaço amostral
n(A  B) A e B são independentes ⇔ P(A  B) = P(A) . P(B)
S  Ø, sabemos que P(B/A) = ––––––––– . Divindo nu-
n(A)
A e B são dependentes ⇔ P(A  B) ≠ P(A) . P(B)
merador e denominador do 2º membro por n(S) temos:

 (VUNESP) – Para uma partida de futebol,


 (FEI) – Numa competição, há três equipes 4 5 7 140
a probabilidade de o jogador R não ser escalado p1 = ––– . ––– . ––– = ––––– = 0,14.
formadas por homens (h) e mulheres (m), co- 10 10 10 1000
é 0,2 e a probabilidade de o jogador S ser es-
mo segue: Equipe A: 4h e 6m; Equipe B: 5h e
calado é 0,7. Sabendo que a escalação de um
5m e Equipe C: 7h e 3m. De cada equipe, es-
deles é independente da escalação do outro, a b) A probabilidade de serem 3 mulheres é
colhe-se aleatoriamente um atleta.
probabilidade de os dois jogadores serem
6 5 3 90
escalados é: p2 = ––– . ––– . ––– = ––––– = 0,09.
A probabilidade de que os três sejam do mesmo 10 10 10 1000
a) 0,06 b) 0,14 c) 0,24
sexo é:
d) 0,56 e) 0,72
a) 0,09 b) 0,23 c) 0,14 A probabilidade pedida é
Resolução
d) 0,023 e) 0,005
A probabilidade de os dois jogadores serem p = p1 + p2 = 0,14 + 0,09 = 0,23.
escalados é 0,8 . 0,7 = 0,56. Resolução
a) A probabilidade de serem 3 homens é Resposta: B
Resposta: D

34 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 35

 Retirando uma carta de um baralho comum, de 52 cartas,  Uma urna tem apenas 10 bolas, sendo 7 pretas e 3 bran-
e sabendo-se que saiu uma carta de ouros, qual é a probabili- cas. Retirando duas bolas, ao acaso e com reposição da primei-
dade de ser uma dama? ra antes de retirar a segunda, qual é a probabilidade de obter
duas bolas brancas.
RESOLUÇÃO:
Das 13 cartas de ouros, apenas uma é dama. Logo: RESOLUÇÃO:
1 3 3 9
P(dama/ouros) = ––– P(B) = –––– . –––– = –––– = 9%
13 10 10 100

 Joga-se um dado “honesto” de seis faces numeradas de  (UFSCar – MODELO ENEM) – Gustavo e sua irmã
1 a 6. Qual é a probabilidade de obter: Caroline viajaram de férias para cidades distintas. Os pais reco-
a) o número 1 sabendo que saiu um número ímpar? mendam que ambos telefonem quando chegar ao destino. A
b) um número par sabendo que saiu um número maior que 3? experiência em férias anteriores mostra que nem sempre
Gustavo e Caroline cumprem esse desejo dos pais. A
RESOLUÇÃO: probabilidade de Gustavo telefonar é 0,6 e a probabilidade de
a) no. ímpar: n(A) = 3; n(B) = 1 Caroline telefonar é 0,8. A probabilidade de pelo menos um dos
1 filhos contactar os pais é:
n(A  B) = 1 ⇒ P(B/A) = –––
3 a) 0,20 b) 0,48 c) 0,64 d) 0,86 e) 0,92
b) no. > 3: n(A) = 3; n(B) = 2
2 RESOLUÇÃO:
n(A  B) = 2 ⇒ P(B/A) = –––
3 p = 1 – 0,4 . 0,2 = 1 – 0, 08 = 0,92 ou
p = 0,6 . 0,8 + 0,6 . 0,2 + 0,4 . 0,8 = 0,48 + 0,12 + 0,32 = 0,92

 Numa urna existem 6 bolas laranjas e 4 bolas verdes que Resposta: E


diferem pela cor ou pela numeração. As laranjas estão nume-
radas de 1 a 6, e as verdes de 1 a 4.

 (UNICAMP – MODELO ENEM) – Ao se tentar abrir uma


porta com um chaveiro contendo várias chaves parecidas, das
quais apenas uma destranca a referida porta, muitas pessoas
acreditam que é mínima a chance de se encontrar a chave
certa na 1a. tentativa, e chegam mesmo a dizer que essa chave
Retirando uma bola ao acaso, os eventos “bola laranja” e só vai aparecer na última tentativa. Para esclarecer essa
“número par”, são dependentes ou independentes? questão, calcule, no caso de um chaveiro contendo 5 chaves,
a) a probabilidade de se encontrar a chave certa depois da
RESOLUÇÃO: 1a. tentativa;
Bola laranja: n(A) = 6; n(S) = 10 b) a probabilidade de se acertar na 1a. tentativa;
no. par: n(B) = 5; n(A  B) = 3
c) a probabilidade de se acertar somente na última tentativa.

n(A) 6 3 RESOLUÇÃO:
I) P(A) = ––––– = –––– = –––
n(S) 10 5
1 4
n(A  B) 3 a) 1 – ––– = ––– = 0,8 = 80%
II) P(A/B) = ––––––––– = ––– 5 5
n(B) 5
1
b) ––– = 0,2 = 20%
n(B) 5 1 5
III) P(B) = ––––– = ––– = –––
n(S) 10 2
4 3 2 1 1
c) ––– . ––– . ––– . ––– . 1 = ––– = 0,2 = 20%
n(A  B) 3 1 5 4 3 2 5
IV) P(B/A) = ––––––––– = ––– = –––
n(A) 6 2

V) P(A/B) = P(A) e P(B/A) = P(B)


Logo, os eventos são independentes.

MATEMÁTICA 35
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 36

32 Lei binomial de probabilidade • Combinações


• Binômio de Newton

Considere uma experiência que é realizada várias


vezes, sempre nas mesmas condições, de modo que o ou seja: pk . (1 – p)n – k
resultado de cada uma seja independente das demais.
Considere, ainda, que cada vez que a experiência é c) As k vezes em que ocorrem o evento A são
realizada ocorre, obrigatoriamente, um evento A cuja quaisquer entre as n vezes possíveis. O número
– de maneiras de escolher k vezes o evento A é,
probabilidade é p ou o complemento A cuja proba-
pois, Cn,k.
bilidade é 1 – p.

Nestas condições, propõe-se o seguinte problema: d) Existem, portanto, Cn,k eventos diferentes, todos
com a mesma probabilidade pk . (1 – p)n – k, e
Realizando-se a experiência descrita exatamente assim sendo a probabilidade procurada é:
n vezes, qual é a probabilidade de ocorrer o evento A
só k vezes? Cn,k . p k . (1 – p)n – k

Resolução do problema
Observações
a) Se ocorrer apenas k vezes o evento A, deverá

ocorrer n – k vezes o evento A , pois a experiência a) Fala-se em lei binomial de probabilidade por-
é realizada exatamente n vezes. que a fórmula representa o termo Tk do desenvol-
+ 1
b) A probabilidade de ocorrer k vezes o evento A e vimento de [p + (1 – p)]n.

n – k vezes o evento A, numa certa ordem, é

p . p . ... . p . (1 – p) . (1 – p) . ... . (1 – p) b) O número Cn, k pode ser substituído por Cn, n – k


k, n – k k, n – k
ou Pn já que Cn, k = Cn, n – k = Pn
k fatores (n – k) fatores

 (AFA) – Uma urna contém 12 peças boas


Como as duas boas podem ocorrer nas
a) Qual é a probabilidade de o carteiro não
e 5 defeituosas. Se 3 peças forem retiradas retiradas 1 e 2 ou 1 e 3 ou 2 e 3, num total de
3 = C3,2 hipóteses diferentes, concluímos que acertar nenhuma caixa de correspondência?
aleatoriamente, sem reposição, qual a proba-
a probabilidade a ser calculada é b) Qual é a probabilidade de o carteiro acertar
bilidade de serem 2 (duas) boas e 1 (uma)
exatamente uma caixa de correspondência?
defeituosa?
12 11 5 Resolução
P = ––– . ––– . ––– . C3,2 =
17 16 15 a) A probabilidade de o carteiro não acertar
1 3 33 33
a) ––– b) ––– c) ––– d) –––
12 17 68 34 nenhuma caixa de correspondência é
12 11 5 33
= ––– . ––– . ––– . 3 = –––
17 16 15 68 2 1 1 1
Resolução ––– . ––– . ––– = –––
3 2 1 3
12 Resposta: C
1) boa na 1a. retirada: –––
17 b) A probabilidade de o carteiro acertar exata-
mente uma caixa é
11
2) boa na 2a. retirada: –––  (FGV) – Um carteiro leva três cartas para 1 1 1 1
16 três destinatários diferentes. Cada destinatário ––– . ––– . ––– . 3 = –––
3 2 1 2
tem sua caixa de correspondência, e o carteiro
5 coloca, ao acaso, uma carta em cada uma das 1 1
3) defeituosa na 3a. retirada: ––– Respostas: a) ––– b) –––
15 três caixas de correspondência. 3 2

36 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 37

 Joga-se, 5 vezes consecutivas, um dado “honesto” de  Só uma menina.


seis fases, numeradas de 1 a 6. Calcular a probabilidade de:
RESOLUÇÃO:
a) obter 5 vezes o número 4.
  .  –––
2 
3 1
1 1 1
b) obter 5 vezes um número diferente de 4. P = C4;1 . ––– = 4 . ––– = –––
2 16 4
c) obter o número 4 só nas duas primeiras jogadas.
d) obter o número 4 só nas duas últimas jogadas.
e) obter o número 4 só duas vezes.

RESOLUÇÃO:

 –––
6 
1 1 1 1 1 1 5
a) P(4) = ––– . ––– . ––– . ––– . ––– =
6 6 6 6 6

 –––
6 
5 5
b) P =
 (UFF) – Búzios são pequenas conchas marinhas que em outras
1 1 5 5 5 53 épocas foram usadas como dinheiro e hoje são empregadas como
c) P = ––– . ––– . ––– . ––– . ––– = –––
6 6 6 6 6 65 enfeites, inclusive em pulseiras, colares e braceletes ou como amule-
tos ou em jogos de búzios.
5 5 5 1 1 53
d) P = ––– . ––– . ––– . ––– . ––– = –––
6 6 6 6 6 65
2 . 54
 –––
6 
.  ––– 
1 2
5 3
e) P = C5;2 = ––––––
6 65

Nas questões  a  considere um casal “normal” que tem


4 filhos. Calcule a probabilidade de serem:

 Quatro meninos.
No jogo de búzios se considera a hipótese de que cada búzio
RESOLUÇÃO: admite apenas dois resultados possíveis (abertura para baixo –
búzio fechado – ou abertura para cima – búzio aberto).
 –––
2 
1 1 1 1 1 4
1
P = ––– . ––– . ––– . ––– = = ––– Suponha que 6 búzios idênticos sejam lançados simultanea-
2 2 2 2 16
mente e que a probabilidade de um búzio ficar fechado ao cair,
ou ficar aberto, é igual a 1/2. Pode-se afirmar que a proba-
bilidade de que fiquem 3 búzios abertos e 3 búzios fechados ao
cair, sem se levar em consideração a ordem em que eles
 Meninos só os dois primeiros. tenham caído, é igual a:
5 9 15 9 3
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) –––
RESOLUÇÃO: 16 32 64 64 32
1 1 1 1 1
P = ––– . ––– . ––– . ––– = –––
2 2 2 2 16
RESOLUÇÃO:
3 3

    = 20 . –––8 . –––8 = –––


1 1 1 1 5
A probabilidade é p = C6,3 . ––– . –––
2 2 16
 Só dois meninos. Resposta: A

RESOLUÇÃO:

 –––
2 
.  ––– 
2 2 3
1 1 1
P = C4;2 . = 6 . ––– = –––
2 16 8

MATEMÁTICA 37
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 38

Geometria Plana e Métrica – Módulos


17 – Relações métricas 25 – Ângulos na circunferência e
no triângulo retângulo potência de ponto
18 – Relações métricas 26 – Área dos quadriláteros
no triângulo retângulo 27 – Área dos triângulos
19 – Natureza dos triângulos 28 – Área das figuras circulares
20 – Lugares geométricos 29 – Área dos polígonos
21 – Pontos notáveis do triângulo 30 – Área de figuras semelhantes
22 – Pontos notáveis do triângulo 31 – Prismas
23 – Ângulos na circunferência 32 – Prismas
24 – Potência de ponto
Pitágoras de Samos – Matemático
Grego (nasceu c. 580 a. C.-572 a. C.)
(morreu c. 500 a. C.-490 a. C.)

Relações métricas
17 e 18 no triângulo retângulo
• Hipotenusa • Cateto
• Altura • Projeção

No triângulo retângulo ABC da figura, sendo BC = a,


AC = b; AB = c; AH = h; BH = m e CH = n, valem as se-
(hipotenusa)2 = (cateto)2 + (cateto)2
guintes relações: • O quadrado da “altura” (relativa à hipotenusa) é
igual ao produto das “projeções” (ortogonais) dos cate-
tos na hipotenusa.

(altura)2 = projeção x projeção


• O produto da “hipotenusa” pela “altura” (relativa
à hipotenusa) é igual ao produto dos “catetos”.
hipotenusa x altura = cateto x cateto
Assim,
c2 = a . m
• O quadrado de um “cateto” é igual ao produto da
“hipotenusa” pela “projeção” (ortogonal) desse cateto
na hipotenusa.
b2 = a . n  Relações de Euclides

(cateto)2 = hipotenusa x projeção


a2 = b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)

h2 = m . n
• O quadrado da “hipotenusa” é igual à soma dos
quadrados dos catetos. a.h=b.c

38 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 39

Exercícios Resolvidos – Módulos 17 e 18


 Observe a figura:
Resolução a) 18,8 m

b) 19,2 m

c) 19,6 m

d) 20 m

e) 20,4 m

Resolução
A menor distância do atacante à trajetória da
bola está na perpendicular à trajetória e essa
perpendicular contém a posição do atacante.
Na figura seguinte, é a medida do segmento

AP. Assim, considerando os dados da figura em
metros, temos:
1) No triângulo LMB, retângulo em M,
Depois de tirar medidas de uma atleta, o fotó- (LM)2 + (MB)2 = (LB)2 ⇒
(CB)2 = (AB)2 + (AC)2 ⇒ (1+ x)2 = 12 + 22 ⇒
grafo resolveu fazer uma brincadeira:
⇒ 162 + 122 = (LB)2 ⇒ LB = 20
– 2 +

20
___ ⇒ x2 + 2x – 4 = 0 ⇒ x = ––––––––––– ⇒ 2) Da semelhança dos triângulos LPA e LMB,
1o.) esticou uma linha AB , cujo comprimento é 2
metade da altura dela; ⇒ x = – 1 +

5 ⇒ x = 1,2 AP AL AP 32
–––– = –––– ⇒ –––– = –––– ⇔
2o.) ligou B ao seu pé no ponto BM BL 12 20
___ C; Resposta: D
3o.) fez uma rotação de BA___ com centro B, 96
⇔ AP = –––– ⇔ AP = 19,2
obtendo o ponto D sobre___ ;
BC  (FUVEST) – Um lateral L faz um lança- 5
4o.) fez uma rotação de ___ CD com centro C, mento para um atacante A, situado 32 m à sua
determinando E sobre AC . frente em uma linha paralela à lateral do campo
de futebol. A bola, entretanto, segue uma
Para surpresa da modelo, CE é a altura do seu trajetória retilínea, mas não paralela à lateral e
umbigo. quando passa pela linha de meio do campo
Tomando AB como unidade de comprimento está a uma distância de 12 m da linha que une
o lateral ao atacante. Sabendo-se que a linha de
e considerando

5 = 2,2, a medida CE da al-
meio do campo está à mesma distância dos
tura do umbigo da modelo é:
dois jogadores, a distância mínima que o
a) 0,9 b) 1,0 c) 1,1 atacante terá que percorrer para encontrar a
d) 1,2 e) 1,3 trajetória da bola será de: Resposta: B

Exercícios Propostos – Módulo 17

 Calcular a medida de uma das diagonais de um quadrado


de lado “ᐉ”.

RESOLUÇÃO:

Aplicando Pitágoras, temos;

D2 = ᐉ2 + ᐉ2 ⇔ D = ᐉ

2

MATEMÁTICA 39
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 40

 Calcular a altura de um triângulo equilátero de lado “ᐉ”.

RESOLUÇÃO:

 Dado o triângulo abaixo, onde AB = 5 e AH = 2



5, calcule AC.

Aplicando Pitágoras no ΔMAC, temos:


2


h2 + ( ––2ᐉ ) 3
= ᐉ2 ⇔ h = –––––
2
RESOLUÇÃO:

 No triângulo retângulo da figura ao lado, calcule a, h,


m e n.

I. Pitágoras no Δ ABH: m2 + (2

5 )2 = 52 ⇔ m =

5

II. 52 = a . m ⇔ 52 = a .

5 ⇔ a = 5

5

III. a . h = b . c ⇔ 5

5 . 2

5 = 5 . b ⇔ b = 10
AC = 10

RESOLUÇÃO:

I. Aplicando Pitágoras no ΔABC, temos: a2 = 32 + 42 ⇔ a = 5


II. 42 = 5 . n ⇔ n = 3,2

III. 32 = 5 . m ⇔ m = 1,8

IV.h2 = 3,2 . 1,8 ⇔ h = 2,4


a = 5; m = 1,8; n = 3,2; h = 2,4

No Portal Objetivo

Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”, digite
MAT2M205

40 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 41

 (PUC-SP – MODELO ENEM) – Uma estação de


x2 = (800 – x)2 + 6002

tratamento de água (ETA) localiza-se a 600m de uma estrada x2 = 640 000 – 1600x + x2 + 360 000
reta. Uma estação de rádio localiza-se nessa mesma estrada, a 1600x = 1 000 000
1000m da ETA. Pretende-se construir um restaurante, na
estrada, que fique à mesma distância das duas estações. A 1 000 000
x = –––––––––– = 625
distância do restaurante a cada uma das estações deverá ser 1 600
de: Resposta: C
a) 575 m b) 600 m c) 625 m
d) 700 m e) 750 m

RESOLUÇÃO:

Exercícios Propostos – Módulo 18

 Na figura, o triângulo ABC é equilátero e cada um de seus ᐉ



3 8

3
–– I. hΔ = ––––– ⇔ hΔ = ––––– ⇔ hΔ = 4

3 cm
lados mede 8 cm. Se AD é uma altura do triângulo ABC e M é 2 2
–– –––
o ponto médio de AD, então a medida CM é:

II. MD = –––– ⇒ MD = 2

3 cm
2

III. Pitágoras no Δ MDC:

(CM)2 = (DC)2 + (MD)2 ⇔ (CM)2 = 42 + (2



3 )2 ⇒ CM = 2

7 cm

Resposta: D

1

3
a) ––– cm b) ––– cm c)

7 cm
2 2

d) 2

7 cm e)


2
––– cm
2
RESOLUÇÃO:

MATEMÁTICA 41
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 42

 Considere três circunferências de centros A, B e C, de  (PUC-SP) – No esquema abaixo, a reta AB representa a


mesmo raio R, duas a duas tangentes exteriormente e as retas trajetória de um navio e ponto I localiza-se uma ilha. Quando o
paralelas r e s tangentes às circunferências conforme a figura navio se encontra no ponto A, AI = 60 km e quando o navio
a seguir. Calcule a distância entre as retas r e s em função de está em B, BI = 48 km. Se BI é a menor das distâncias do navio
R. à ilha, quando o navio estiver C, a distância dele à ilha será, em
quilômetros:

a) 40
b) 60
c) 80
d) 100
e) 120

RESOLUÇÃO:

RESOLUÇÃO:


Como BI é a menor das distâncias do navio a ilha, podemos
— — —
concluir que BI é perpendicular a AC e, portanto, BI é altura rela-

tiva à hipotenusa do triângulo retângulo IAC.

I) No ΔABI temos:
(AI)2 = (AB)2 + (BI)2 ⇔ 602 = (AB)2 + 482 ⇒ AB = 36 km⇔
II) No ΔAIC temos:
I. O Δ ABC é equilátero de lado 2R. Sua altura é dada por:
(AI)2 = (AC) . (AB) ⇔ 602 = (AC) . 36 ⇒ AC = 100 km⇔


3 3
2R

h = –––––– ⇔ h = ––––––– ⇔ h = R

3 III)No ΔAIC temos:
2 2
(AC)2 = (AI)2 + (CI)2 ⇔ 1002 = 602 + (CI)2 ⇒ CI = 80 km⇔
II. d = h + 2R ⇔ d = R

3 + 2R ⇔ d = R(2 +

3) Assim, quando o navio estiver em C, a distância dele à ilha será
80 km.
Resposta: C

42 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 43

 Calcular o comprimento da tangente exterior, comum a Aplicando Pitágoras, temos:


duas circunferências tangentes externas de raios 4 cm e 9 cm. x2 + 52 = 132 ⇒ x = 12 cm

RESOLUÇÃO:

19 Natureza dos triângulos • Retângulo


• Acutângulo • Obtusângulo

Sejam a, b, e c respectivamente as medidas dos Lembrando que, num triângulo, ao maior lado se
–– –– –– ––
lados BC, AC e AB do triângulo ABC da figura. opõe o maior ângulo e sendo BC o maior lado do triân-
gulo, temos:
^
• a2 = b2 + c2 ⇔ A = 90° ⇔ ΔABC é retângulo
(Teorema de Pitágoras).
^
• a2 < b2 + c2 ⇔ A < 90° ⇔ ΔABC é acutângulo,
pois o maior ângulo é agudo.
^
• a2 > b2 + c2 ⇔ A > 90° ⇔ ΔABC é obtusângulo,
pois o maior ângulo é obtuso.

Exercícios Resolvidos
 (FUVEST) – Uma folha de papel ABCD de 3

5 7

5 3

5
Como os triângulo AEF e GEF são congruentes,
temos: AF = GF = x e EA = EG = 3.
a) ––––– b) ––––– c) –––––
formato retangular é dobrada em torno do 2 8 4 – –
— Sendo EH ⊥ BC, temos HB = 3 e HG = 3 – 1 = 2
segmento EF de maneira que o ponto A ocupe
a posição de G, como mostra a figura. Se 3

5

5
d) ––––– e) –––
5 3 Assim, no triângulo EHG, temos:
AE = 3 e BG = 1, então a medida do segmento
— Resolução
AF é (EH)2 + 22 = 32 ⇔ EH =

5

Logo, FB =

5 – x e portanto, no triângulo FBG,
temos:
(GF)2 = (FB)2 + (BG)2 ⇔
⇔ x2 = (

5 – x)2 + 12 ⇔

⇔ x2 = 5 – 2

5x + x2 + 1 ⇔

⇔ 2

5x = 6 ⇔
3

5
⇔ x = –––––
5
Resposta: D

MATEMÁTICA 43
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 44

 (FUVEST) – Um banco de altura regulável, Resolução


cujo assento tem forma retangular, de
comprimento 40cm, apóia-se sobre duas
barras iguais, de comprimento 60 cm (ver
figura 1). Cada barra tem três furos, e o ajuste
da altura do banco é feito colocando-se o
parafuso nos primeiros, ou nos segundos, ou
nos terceiros furos das barras (visão lateral do
banco, na figura 2).

1) A altura mínima é obtida com a configura-


ção esboçada na figura.
2) Considerando-se o triângulo retângulo de ca-
tetos de medidas 20 e h1 e hipotenusa de
medida 25, obtém-se
2
h 1 + 202 = 252 ⇒ h1 = 15
A menor altura que pode ser obtida é:
h1 25
3) Por semelhança de triângulos: ––– = –––
h2 35
a) 36 cm b) 38 cm Para h1 = 15 ⇒ h2 = 21
c) 40 cm d) 42 cm Portanto, a altura mínima será
e) 44 cm h1 + h2 = 15 + 21 = 36
Resposta: A

Exercícios Propostos

 Classificar os triângulos das figuras, quanto aos ângulos. b)

a)

RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
(

85)2 = 85 102 = 100

72 + 62 = 85 52 + 82 = 89
102 > 52 + 82 (obtusângulo)
(

85)2 = 72 + 62 (retângulo)

44 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 45

c)  (USF-Modificado) – A figura seguinte representa como 5


sabonetes cilíndricos, tangentes uns aos outros e às paredes
da caixa de secção quadrada, poderiam ser dispostos. Sendo
16 cm o comprimento do lado do quadrado, então o raio do
sabonete cilíndrico central, em centímetros, mede:

RESOLUÇÃO:

(

115)2 = 115

42 + 102 = 116

(

115)2 < 42 + 102 (acutângulo)

a)

2–1 b) 2

2–2 c) 4

2–2

d) 4

2–4 e)

2

RESOLUÇÃO:


^
Determinar para que valores inteiros de x, o ângulo A do
triângulo ABC é obtuso.

Seja r, a medida em centímetros, do raio do sabonete cilíndrico


RESOLUÇÃO:
central.
x2 > 52 + 82 x2 > 89
 x<5+8  x < 13  x < 13
x > 9,4
⇒ ⇒ ⇒ 9,4 < x < 13 4 + r + r + 4 = 8

2 (diagonal do quadrado ABCD)

Assim:
Logo, x ∈ {10, 11, 12}
8

2–8
8 + 2r = 8

2 ⇔ 2r = 8

2 – 8 ⇔ r = ––––––––– ⇔ r = 4

2–4
2

Resposta: D

MATEMÁTICA 45
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 46

––
 Calcular a altura AH do triângulo ABC da figura

RESOLUÇÃO:

 (8 – x)
x2 + h2 = 49
I. ⇒ (8 – x)2 + 49 – x2 = 65 ⇒
2 + h2 = 65

⇒ 64 – 16x + x2 + 49 – x2 = 65 ⇒ – 16x = – 48 ⇒ x = 3

 ⇒ h =

x2 + h2 = 49
II. 49 – 9 ⇒ h =

40 ⇒ h = 2

10
x=3

20 Lugares geométricos • Circunferência


• Mediatriz • Bissetriz

1. Distância entre duas figuras 2) Retas paralelas

Dadas duas figuras pla-


nas F1 e F2, a distância d entre
elas é a medida do menor
segmento de reta que se
pode obter, tomando um
ponto em cada figura.
3) Retas concorrentes

Exemplos
1) Ponto e reta 4) Ponto e circunferência

46 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 47

5) Reta e circunferência é o par de retas paralelas à reta r e a uma distância k da


mesma.

Observe que qualquer ponto de uma das retas do


2. Definição de lugar geométrico par de paralelas está a uma distância k da reta r, e que
Uma figura é um lugar geométrico se, e somente se, qualquer ponto do plano que está a uma distância k da
todos os seus pontos e apenas eles possuem uma reta r, é elemento de uma das retas do par de paralelas.
certa propriedade. Apresentaremos, a seguir, os prin-
cipais lugares geométricos. 5. Mediatriz
A mediatriz é o lugar geométrico dos pontos de um
3. Circunferência
plano que equidistam dos extremos de um segmento
A circunferência é o lugar geométrico dos pontos de deste plano.
um plano, cujas distâncias a um ponto fixo O deste plano
é uma constante r dada.

Assim, qualquer ponto da mediatriz mAB do seg-


––
mento de reta AB da figura equidista de A e B, e
qualquer ponto do plano que equidista de A e B pertence
a mAB.

6. Par de retas perpendiculares

O ponto O é o centro da circunferência e a constante


r é a medida do raio.
Observe que, qualquer ponto da circunferência está
a uma distância r do ponto O e que qualquer ponto do
plano que está a uma distância r do ponto O pertence à
circunferência.

4. Par de paralelas O lugar geométrico dos pontos de um plano, que


equidistam de duas retas concorrentes deste plano, é um
O lugar geométrico dos pontos de um plano, que par de retas perpendiculares entre si e que contém as
distam uma constante k dada de uma reta r desse plano, bissetrizes dos ângulos formados pelas concorrentes.

MATEMÁTICA 47
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 48

Exercícios Resolvidos
 (FGV-SP – MODELO ENEM) – Usando
O triângulo ABC, retângulo em A, tem hipo-
tenusa AB = 5 cm e catetos AC = 4 cm e
Resolução
A figura a seguir ilustra uma possível distribui-
régua e compasso, procedemos à seguinte
BC = 3 cm. ção das cidades A, B, C e D, de acordo com os
construção: dados do enunciado.
I. segmento de reta AB de comprimento —
Como CE é a altura relativa à hipotenusa, te-
5 cm (com a régua);
mos:
II. circunferência λ1 de centro A e raio 4 cm
(com o compasso); AB . CE = AC . BC ⇒ 5 . CE = 4 . 3 ⇒
III. circunferência λ2 de centro B e raio 3 cm ⇒ CE = 2,4 cm
(com o compasso); Resposta: A
IV. reta r ligando os pontos C e D de intersec-
ção de λ1 e λ2, e intersectando o segmento  (FGV – MODELO ENEM) – A cidade D
AB em E (com a régua). localiza-se à mesma distância das cidades A e
Na construção realizada, a medida do segmen- B, e dista 10 km da cidade C. Em um mapa
to CE, em cm, é igual a rodoviário de escala 1:100 000, a localização
a) 2,4. b) 2,5. c) 2,6. das cidades A, B, C e D mostra que A, B e C
d) 2,8. e) 3,2. não estão alinhadas. Nesse mapa, a cidade D
Resolução I. A cidade D equidista das cidades A e B e,
está localizada na intersecção entre
a) a mediatriz de AB e a circunferência de portanto, está na mediatriz do segmento
centro C e raio 10 cm. AB.
b) a mediatriz de AB e a circunferência de II. A cidade D dista 10km = 1.000.000 cm da
centro C e raio 1 cm. cidade C. Assim, em um mapa de escala
c) as circunferências de raio 10 cm e centros 1 : 100 000, a cidade D está na circunfe-
rência de centro C e raio 10 cm.
A, B e C.
^ ^ III. De I e II, conclui-se que a cidade D está
d) as bissetrizes de C AB e CBA e a circun-
localizada na intersecção entre a mediatriz
ferência de centro C e raio 10 cm.
^ ^ de AB e a circunferência de centro C e raio
e) as bissetrizes de CAB e CBA e a circun- 10 cm.
ferência de centro C e raio 1 cm. Resposta: A

Exercícios Propostos

 Defina Lugar Geométrico.  O lugar geométrico dos pontos de um plano equidistantes


de duas retas concorrentes desse plano é:
RESOLUÇÃO: a) uma circunferência;
Definição de lugar geométrico: uma figura é um lugar geométrico b) uma mediatriz;
se, e somente se, todos os seus pontos e apenas eles possuem
uma certa propriedade.
c) duas retas concorrentes e não perpendiculares;
d) duas retas concorrentes e perpendiculares;
e) uma semirreta (bissetriz).

RESOLUÇÃO:

 Dê exemplos de quatro lugares geométricos planos.

RESOLUÇÃO:
Circunferência, par de paralelas, mediatriz e par de retas Resposta: D
perpendiculares.

48 MATEMÁTICA
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 Considere duas retas r e s paralelas distintas e uma reta t  Na figura sguinte, o ponto A representa uma árvore e a reta
transversal às duas. O número de pontos do plano das parale- r representa um riacho. Um tesouro está escondido a
las equidistantes das retas r, s e t é: 10 m da árvore e a 2 m do riacho. Se a distância do riacho até
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 a árvore é 8 m, a quantidade de pontos onde pode estar escon-
dido o tesouro, é:
RESOLUÇÃO: a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5

RESOLUÇÃO:

Resposta: B

O tesouro está escondido num ponto que pertence à intersecção


da circunferência de centro em A e raio 10 m com o par de retas
r1 e r2 paraleas à reta r e distantes 2 m da mesma.
A reta r1 intercepta a circunferência nos pontos P e Q e r2
tangência a circunferência em R.
Resposta: C

21 e 22 Pontos notáveis do triângulo • Baricentro • Incentro


• Circuncentro • Ortocentro

1. Incentro
Incentro é o ponto de intersecção das bissetrizes
internas do triângulo.
O incentro equidista dos lados do triângulo e é o
centro da circunferência inscrita (circunferência tan-
gente aos lados) no triângulo.

MATEMÁTICA 49
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 50

2. Circuncentro 4. Ortocentro
Ortocentro é o ponto de intersecção das retas su-
portes das alturas do triângulo.
É importante saber que:
a) O ortocentro do triângulo acu-
tângulo é sempre um ponto da região
interior do triângulo.

b) O ortocentro do triângulo obtu-


sângulo é sempre um ponto da região
exterior do triângulo.
Circuncentro é o ponto de intersecção das media-
trizes dos lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e
c) O ortocentro do triângulo re-
é o centro da circunferência circunscrita (que contém tângulo é o vértice do ângulo reto.
os vértices) ao triângulo.
É importante saber que:

a) O circuncentro do triângulo
acutângulo é sempre um ponto da re- 5. Particularidades
gião interior do triângulo. a) No triângulo isósceles, os quatro pontos notá-
veis são alinhados.
b) O circuncentro do triângulo ob-
tusângulo é sempre um ponto da
região exterior do triângulo.

c) O circuncentro do triângulo re-


tângulo é o ponto médio da hipote-
nusa.

3. Baricentro
Baricentro é o ponto de intersecção das medianas
do triângulo.

b) No triângulo equilátero, os quatro pontos notá-


veis são coincidentes.

O baricentro é o centro de gravidade do triângulo e


divide cada mediana na razão 2 : 1.

PB QB RB 2
Assim, –––––– = –––––– = –––––– = –––
BMP BMQ BMR 1

50 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 51

Exercícios Resolvidos – Módulos 21 e 22


 (VUNESP) – Sejam A, B, C pontos distin-
Um dos lados do triângulo inscrito no círculo
contém o circuncentro C e, portanto, esse triân-
Resolução
tos no interior de um círculo, sendo C o centro
gulo é necessariamente retângulo.
do mesmo. Se construirmos um triângulo ins-
Resposta: B
crito no círculo com um lado passando por A,
outro por B e outro por C, podemos afirmar que
este triângulo:  Três canos de forma cilíndrica e de mesmo
a) é acutângulo; raio r, dispostos como indica a figura adiante,
b) é retângulo; devem ser colocados dentro de outro cano
c) é obtusângulo; cilíndrico de raio R, de modo a ficarem presos
d) não é isósceles; sem folga. Expresse o valor de R em termos de
e) pode ser equilátero. r para que isso seja possível.
Resolução
R = OC + r ⇔
2 2r

3
⇔ R = ––– . –––––– + r ⇔
3 2

2

3 r + 3r r(3 + 2

3)
⇔ R = ––––––––––– ⇔ R = –––––––––––
3 2

r(3 + 2

3)
Resposta: R = –––––––––––
2

Exercícios Propostos – Módulo 21

 Defina Baricentro, Incentro, Circuncentro e Ortocentro de  Sendo I o incentro do triângulo, determine o valor do
um triângulo. ^
ângulo BAC.

RESOLUÇÃO:
I) Baricentro é o ponto de intersecção das medianas do triângulo.
O baricentro é o centro de gravidade do triângulo e divide cada
mediana na razão 2 : 1.
II) Incentro é o ponto de intersecção das bissetrizes internas do
triângulo.
O incentro equidista dos lados do triângulo e é o centro da cir-
cunferência inscrita.
III)Circuncentro é o ponto de intersecção das mediatrizes dos
lados do triângulo.
O circuncentro equidista dos vértices do triângulo e é o centro
da circunferência circunscrita.
IV)Ortocentro é o ponto de intersecção das retas suportes das
alturas do triângulo.

RESOLUÇÃO:

MATEMÁTICA 51
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I. α + β + 100° = 180° ⇔ α + β = 80° O perímetro do triângulo CDE é dado por:


II. x + 2α + 2β = 180° ⇔ x + 2(α + β) = 180° ⇔ CD + DO + OE + EC = CD + DA + BE + EC = CA + BC = 12 + 10 = 22
⇔ x + 2 . 80° = 180° ⇔ x = 20° Resposta: D

 Na figura, sendo B o baricentro, determine AB.

 Na figura seguinte, o centro O da circunferência inscrita no



triângulo ABC pertence ao segmento DE, que é paralelo ao
— — —
lado AB. Se AB, BC e CA medem, respectivamente, 8 cm,
10 cm e 12 cm, então o perímetro do triângulo CDE é igual a:

RESOLUÇÃO:

a) 15 cm b) 18 cm c) 20 cm

d) 22 cm e) 24 cm I) B é baricentro do triângulo, então, AM é mediana (segmento

que liga o vértice ao ponto médio do lado oposto).


RESOLUÇÃO:
→ ^ II) (AM)2 = 32 + 22 ⇔ (AM)2 = 13 ⇒ AM =

 AO é bissetriz de CAB 13 cm
O é incentro do ΔABC ⇒ → ^
BO é bissetriz de ABC 2
III)AB = ––– . AM (propriedade do baricentro)
3

2

13
AB = –––––– cm
3

assim: DA = DO e OE = BE

52 MATEMÁTICA
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Exercícios Propostos – Módulo 22

 Assinale a afirmação falsa.  (PUC-MG) – Na figura, o triângulo ABC é eqüilátero e está


a) Os pontos notáveis de um triângulo equilátero são coin- circunscrito ao círculo de centro O e raio 2 cm. AD é altura do

cidentes. triângulo. Sendo E ponto de tangência, a medida de AE, em
b) O incentro de qualquer triângulo é sempre um ponto in- centímetros, é
terno.
c) O ortocentro de um triângulo retângulo é o vértice do ângulo
reto.
d) O circuncentro de um triângulo retângulo é o ponto médio
da hipotenusa.
e) O baricentro de qualquer triângulo é o ponto médio de cada
mediana.

RESOLUÇÃO:
O baricentro de qualquer triângulo não é o ponto médio de cada
mediana, pois o baricentro, invariavelmente, divide cada mediana
na razão 2:1.
Resposta: E

a) 2

3 b) 2

5 c) 3 d) 5 e)

26

RESOLUÇÃO:
1o.) OD = OE = 2
2o.) OA = 2 . OD ⇔ OA = 4

 Considere um triângulo equilátero de lado 2


3 cm. Deter- 3o.) (AE)2 = (OA)2 – (OE)2

mine: Assim: (AE)2 = 4 2 – 22 ⇔ (AE)2 = 12 ⇔ AE =



12 ⇔ AE = 2

3
Resposta: A
a) o raio da circunferência inscrita nesse triângulo.
b) o raio da circunferência circunscrita a esse triângulo.

RESOLUÇÃO:  Com os dados da figura, determine o valor de x.

ᐉ.

3 2.
3.
3
I) h = –––––– = ––––––––– = 3 cm
2 2
RESOLUÇÃO:
II) O centro da circunferência inscrita (incentro), o centro da cir-
cunferência circunscrita (circuncentro) e o baricentro de um triân-
gulo equilátero são coincidentes, assim:
1 1
a) r = –– . h = –– . 3 = 1 cm
3 3
2 2
b) R = –– . h = –– . 3 = 2 cm
3 3

I. htriâng.equil. = 3 . r ⇔ h = 3 . 6 ⇔ h = 18

II. x + 10 = 18 ⇔ x = 8

MATEMÁTICA 53
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 Na figura a seguir, B é o baricentro do triângulo PQR, cujo
I) Sendo M o ponto médio do lado QR e B o baricentro do
2
— — triângulo PQR, então PB = ––– . PM
perímetro é 21 cm. Sabendo-se que ST é paralelo a QR, 3
determine o perímetro do triângulo PST. — —
II) Como ST // QR, os triângulos PQR e PST são semelhantes pelo
critério AA~, assim:


2
PS = ––– . PQ
3
2
ST = ––– . QR
3
2
PT = ––– . PR
3

III)O perímetro do triângulo PST é:


2p = PS + ST + PT
RESOLUÇÃO: 2 2 2
2p = ––– . PQ + ––– . QR + ––– . PR
3 3 3
2
2p = ––– . (PQ + QR + PR)
3
2
2p = ––– . 21 = 14 cm
3

23 Ângulos na circunferência • Central • Inscrito • Excêntrico

1. Elementos da circunferência c) Arco


Numa circunferência de centro O e raio r, define-se: Arco de circunferência é cada uma das partes em
que fica dividida uma circunferência quando tomamos
a) Corda
dois pontos distintos na mesma.
Corda de uma circunferência é qualquer segmento
de reta cujas extremidades são pontos distintos da cir-
cunferência. d) Semicircunferência
b) Diâmetro Semicircunferência é todo arco cujas extremi-
dades são também extremidades de um diâmetro da cir-
Diâmetro de uma circunferência é qualquer corda
que passa pelo centro da circunferência. cunferência.
A medida do diâmetro da circunferência é o dobro do
raio.

54 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 55

2. Posições relativas u é secante à circunferência;


de reta e circunferência dist (O; u) < r

Tangente v é externa à circunferência;


dist (O; v) > r
Toda reta com um único ponto em comum com uma
circunferência é chamada reta tangente ou simples-
mente tangente à circunferência.
3. Ângulos na circunferência
Se a reta t é tangente à circunferência de centro O e Ângulo central
––
raio r no ponto T então t é perpendicular a OT e a distân-
Ângulo central de uma circunferência é todo ângulo
cia do ponto O à reta t é igual a r.
que tem o vértice no centro da circunferência.

––
t ⊥ OT e dist (T; O) = r


Na figura, AB é o arco correspondente ao ângulo
^
central AOB.
Se tomarmos para unidade de arco (arco unitário), o
arco definido na circunferência por um ângulo central
^
unitário, teremos a medida do ângulo AOB igual à me-
Secante 짰
dida do arco AB .
Toda reta que possui dois pontos em comum com 짰
uma circunferência é chamada reta secante ou simples- Assim, α = AB
mente secante à circunferência.
A distância do centro da circunferência a uma reta Ângulo inscrito
secante é menor que o raio.
Ângulo inscrito numa circunferência é todo ângulo
que tem o vértice na circunferência e os lados secantes
Externa a ela.
Toda reta que não possui ponto em comum com
uma circunferência é chamada reta externa ou sim-
plesmente externa à circunferência.
A distância do centro da circunferência a uma reta
externa é maior que o raio.

A medida do ângulo inscrito é a metade da medida


do arco que ele determina na circunferência. Assim,

AB
α = ––––
2

MATEMÁTICA 55
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 56

^
Ângulo de segmento Na figura, o ângulo APB é excêntrico interior e deter-
짰 ↔ ↔
mina na circunferência o arco AB. As retas PA e PB inter-
Ângulo de segmento é todo ângulo que tem como
ceptam a circunferência nos pontos C e D, respectiva-
vértice um ponto da circunferência, sendo um dos lados 짰
mente, determinando o arco CD.
secante e o outro tangente à circunferência.
^
A medida do ângulo APB é a metade da soma dos
짰 짰
arcos AB e CD .
짰 짰
AB + CD
Assim, α = ––––––
––––––
2

Ângulo excêntrico exterior


Ângulo excêntrico exterior é todo ângulo que tem
Na figura, α é um ângulo de segmento e ele deter- como vértice um ponto da região exterior de uma circun-

mina na circunferência o arco AB. ferência e lados secantes ou tangentes à circunferência.

A medida do ângulo de segmento é a metade da


medida do arco por ele determinado.


AB
α = ––––
2

Ângulo excêntrico interior


Ângulo excêntrico interior é todo ângulo que tem
como vértice um ponto (distinto do centro) da região ^
Na figura, o ângulo APB é excêntrico exterior e deter-
interior de uma circunferência. 짰 짰
mina na circunferência os arcos AB e CD.
^
A medida do ângulo A PB é a metade da diferença
짰 짰
entre os arcos AB e CD, por ele determinados.

짰 짰
AB – CD
Assim, α = ––––––
––––––
2

Exercícios Resolvidos
 (MACKENZIE) – Percorrendo uma estrada
a) 12 seg b) 18 seg c) 15 seg Admitindo que a trajetória do veículo seja a

de 20 m de largura, um veículo inicia um d) 25 seg e) 22 seg representada na figura, concluímos que o



retorno em um ponto A, utilizando a trajetória Resolução comprimento do arco AB, em metros, é
circular da figura, cujo raio é 20 m. Se nessa
rotatória a velocidade máxima permitida é de 300° 5
d = –––––– . 2π . r ⇒ d = ––– . 2π . 20 ⇒
20 km/h, o menor tempo necessário para que 360° 6
esse veículo percorra o arco AB é: (adote π = 3)
⇒ d = 100 m, (para π = 3)

20 000 m
Então, 100 m = ––––––––– . t ⇔ t = 18 s
3600 s

Resposta: B

56 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 57

 (FUVEST) – Na figura abaixo, ABCDE é Resolução


um petágono regular. A medida, em graus, do Como α é um ângulo inscrito, que determina na
ângulo α é: circunferência de centro O, circunscrita ao pen-

tágono regular, o arco CD, temos:

짰 360°
CD = ––––– = 72°
5


CD 72°
Assim: α = ––––– = ––––– = 36°
2 2

a) 32° b) 34° c) 36° Resposta: C


d) 38° e) 40°

Exercícios Propostos

 Na figura ao lado, o ponto O é o centro da circunferência.  Determine x na figura a seguir:



AB RESOLUÇÃO:
Demonstrar que α = –––– .
2 112°
x = ––––– ⇔ x = 56°
2

짰 짰
AB + CD
 Com os dados da figura, provar que α = –––––––––– .
RESOLUÇÃO: 2

RESOLUÇÃO:
α=x+y
β = 2x + 2y } β
⇒ β = 2α ⇒ α = –––
2

CD
x = ––––
2 짰 짰
짰 AB + CD
짰 AB ⇒ α = ––––––––––
짰 AB y = –––– 2
Como AB = β, temos: α = –––– 2
2
α=x+y

MATEMÁTICA 57
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 58

짰 짰 RESOLUÇÃO:
AB – CD
 Com os dados da figura, provar que α = –––––––––– .
2
110° – 40° 70° ⇔ x = 35°
x = –––––––––– ⇔ x = ––––
2 2

RESOLUÇÃO:

 (FUVEST) – A, B, C e D são vértices consecutivos de um


hexágono regular. A medida, em graus, de um dos ângulos
— —
formados pelas diagonais AC e BD é:
a) 90 b) 100 c) 110 d) 120 e) 150

RESOLUÇÃO:


AB
x = –––––
2 짰 짰
짰 AB – CD
CD ⇒ α = –––––––––
y = ––––– 2
2
α+y=x⇔α=x–y

짰 짰
AD + BC 180° + 60°
θ = ––––––––––– ⇔ θ = ––––––––––– ⇔ θ = 120°
2 2
Resposta: D

 Determine x na figura a seguir:

58 MATEMÁTICA
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24 Potência de ponto • Secante • Tangente

1. Potência de um ponto em relação a uma circunferência


Dados um ponto P e uma circunferência λ, consideremos uma reta r que passa por P e intercepta λ nos pontos
A e B.
–– ––
Chama-se potência do ponto P em relação a λ, o produto das medidas dos segmentos PA e PB.

Potência de P em relação a λ = PA . PB

É importante observar que:


a) Se P é um ponto de λ, temos PA = 0 ou PB = 0 e portanto a potência é nula.
b) Se P ∉ λ e r é tangente a λ, temos A = B = T e portanto a potência do ponto, em relação à circunferência, é
PA . PB = PT . PT = (PT)2.

2. Propriedade da potência de ponto


A potência é uma característica do ponto em relação à circunferência, e portanto não depende da reta escolhida,
desde que intercepte a circunferência.
É importante destacar, pois:

MATEMÁTICA 59
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Exercícios Resolvidos
 As estradas representadas pelas retas r, s
representa uma estátua de 3,6 m sobre um
pedestal BC de 6,4 m, a distância OC, para que
e t da figura seguinte, tangenciam o lago λ nos
o ângulo AÔB de visão da estátua seja máximo,
pontos P, Q e R. Se AB = 14 km, BC = 16 km
é
e AC = 18 km, então, a distância do ponto A até
o ponto P mede:
a) 10 m.
a) 6 km b) 7 km c) 8 km
b) 8,2 m.
d) 9 km e) 10 km
c) 8 m.
d) 7,8 m.
e) 4,6 m.

Resolução:
Calculando a potência
do ponto C em relação
Como BC = 16 km, temos: à circunferência da figu-
18 – x + 14 – x = 16 ⇒ – 2x = – 16 ⇒ x = 8 km ra, tem-se:
(CO)2 = CB . CA
Resposta: C

 (UNIFESP) – Na figura, o segmento AC é


perpendicular à reta r. Sabe-se que o ângulo
Assim, (OC)2 = 6,4 . 10 ⇔
AÔB, com O sendo um ponto da reta r, será
máximo quando O for o ponto onde r tangencia ⇔ (OC)2 = 64 ⇔ OC = 8
Resolução

Sendo x a medida de AP, temos: uma circunferência que passa por A e B. Se AB Resposta: C

Exercícios Propostos

 Com os dados da figura abaixo, provar que: De acordo com os dados das figuras, calcular x nos exercícios
PA . PB = PM . PN  a , associando com:
a) 4 b) 12 c) 5

7 d) 15 e) 20


RESOLUÇÃO:
x . 9 = 12 . 3 ⇔ x = 4
Resposta: A

RESOLUÇÃO:

짰 RESOLUÇÃO:
^ ^ BM , temos: 2x . x = 32 . 25 ⇔ x2 = 16 . 25 ⇔ x = 20
Como MAP = BNP = ––––
2 Resposta: E
PA PM
ΔPAM ~ ΔPNB ⇔ –––– = –––– ⇔ PA . PB = PM . PN
PN PB

60 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 61

  (UNESP – MODELO ENEM) – Em uma residência, há uma


área de lazer com uma piscina redonda de 5 m de diâmetro.
Nessa área há um coqueiro, representado na figura por um
ponto Q.

Se a distância de Q (coqueiro) ao ponto de tangência T (da



piscina) é 6 m, a distância d = QP, do coqueiro à piscina, é:
a) 4 m. b) 4,5 m. c) 5 m. d) 5,5 m. e) 6 m.
RESOLUÇÃO:
x . x = 25 . 9 ⇔ x = 15 RESOLUÇÃO:
Resposta: D

QP . QR = (QT)2 ⇒ d . (d + 5) = 36 ⇒
⇒ d2 + 5d – 36 = 0 ⇒ d = 4 m, pois d > 0
Resposta: A

Ângulos na circunferência
25 e potência de ponto

Exercícios Propostos

 (FUVEST – MODELO ENEM) – Os pontos A, B e C perten-


RESOLUÇÃO:
^ ^
Se o ângulo A BC mede 18°, então o ângulo central A OC desse
cem a uma circunferência γ e AC é lado de um polígono regular
^ polígono regular mede 36°. Assim, sendo n o número de lados
inscrito em γ. Sabendo que o ângulo A BC mede 18°, podemos
concluir que o número de lados do polígono é igual a: 360°
desse polígono regular, tem-se: n = –––––– ⇔ n = 10
36°
Resposta: D

a) 5 b) 6 c) 7 d) 10 e) 12

MATEMÁTICA 61
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 62

 Determine x na figura a seguir:  (UFMA – MODELO ENEM) – De um ponto exterior a uma


circunferência, são traçadas uma tangente e uma secante, con-
RESOLUÇÃO: —
forme a figura seguinte. A tangente AB mede 10 m e as
360° – 200° — —
x = –––––––––––– ⇔ x = 80° medidas de AC e CD são iguais. Assim, o comprimento da
2 —
secante AD é igual a
a) 10 m

b) 5

2m

c) 10

2m
 (PUC) – O ângulo x, da figura a seguir, mede
d) 15

2m
a) 60°
e) 15 m
b) 80°
c) 90° RESOLUÇÃO:
d) 100°
e) 120°

RESOLUÇÃO:

(AB)2 = AC . AD
x
102 = –– . x ⇔ x2 = 200 ⇔ x =

200 ⇔ x = 10

2
2
Resposta: C

x = 70° + 90°
–––––––– ⇔ x = 80°  Na figura abaixo, t1, t2 e t3 são retas tangentes à circun-
2
ferência nos pontos A, B e C, respectivamente:
Resposta: B

 Na circunferência da figura abaixo os comprimentos das


–– ––
cordas AB e CD são, respectivamente,

a) 5 e 4
b) 5 e 5
c) 4 e 5
d) 4 e 3
Se AP = 12 cm, o perímetro do triângulo PQR:
e) 3 e 6 a) é 24 cm b) é 30 cm c) é 32 cm d) é 36 cm
e) não pode ser determinado por falta de dados.

RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: I. PA = 12 cm
I. AM . MB = CM . MD ⇔ (x – 1) . 2x = (3x – 4) . x ⇔
QA = QC
 ⇒ PQ + QC = PA
⇔ 2x2 – 2x = 3x2 – 4x ⇔ x2 – 2x = 0 ⇒ x = 2
II. PB = PA = 12 cm
II. AB = 3x – 1 ⇔ AB = 5
RB = RC
 ⇒ PR + RC = PB
CD = 4x – 4 ⇔ CD = 4
Resposta: A III. 2p = PR + RC + PQ + QC = PA + PB = 24 cm
Resposta: A

62 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 63

26 Área dos quadriláteros • Base • Altura

1. Definição
Área de uma figura é um número, associado à sua
superfície, que exprime a relação existente entre esta
superfície e a superfície de um quadrado de lado unitário.
Dizemos que duas superfícies são equivalentes
quando possuem a mesma área.

2. Área do retângulo Assim, S=b.h


A área S de um retângulo é o produto das medidas
a e b de dois de seus lados consecutivos. 5. Área do losango
O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos
retângulos congruentes. O losango PQRS cujas diago-
nais medem D e d é composto por quatro desses triân-
gulos. A área S do losango é, portanto, a metade da área
do retângulo.

Assim, Assim,

S=a.b D.d
S = –––––––
2

3. Área do quadrado
Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a
área S de um quadrado de lado ᐉ é S = ᐉ . ᐉ.
6. Área do trapézio
O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja
altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR.
A união dos dois trapézios é o paralelogramo
PQP’Q’, cuja base mede B + b e a altura mede h.
A área S do trapézio PQRS é, portanto, a metade da
área do paralelogramo.

Assim,

S = ᐉ2

4. Área do paralelogramo
Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo Assim,
critério LAAo e, portanto, são equivalentes.
O paralelogramo PQRS e o retângulo UQRT ambos (B + b) . h
de base b e altura h possuem, portanto, a mesma área S = –––––––––––
S.
2

MATEMÁTICA 63
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 64

Exercícios Resolvidos
 (ENEM) – Em uma empresa, existe um 1o. ) S1 + S2 + S3 + 20 = 11 . 10 ⇔
galpão que precisa ser dividido em três depó- ⇔ S1 + S2 + S3 = 90
sitos e um hall de entrada de 20 m2, conforme
a figura abaixo. Os depósitos I, II e III serão
S1 S2 S3
construídos para o armazenamento de, respec- 2o. ) –––– = –––– = ––––– =
tivamente, 90, 60 e 120 fardos de igual volume, 90 60 120
e suas áreas devem ser proporcionais a essas
capacidades. S1 + S2 + S3 90 1
= –––––––––––––– = –––– = ––– a) 15,80 b) 18,75 c) 20,84
90 + 60 + 120 270 3
d) 23,15 e) 26,03
A largura do depósito III dever ser, em metros,
igual a: S3 1 Resolução
3o. ) –––– = ––– ⇔ S3 = 40
120 3
a) 1.
b) 2. 4o. ) S3 = b . 10
c) 3.
Assim: b . 10 = 40 ⇔ b = 4
d) 4.
Resposta: D
e) 5.

 (UNISINOS) – Um homem deixou como


herança para seus dois filhos um terreno que
(45 – x + 30 – x)20
tem a forma de um trapézio retângulo (con- SAEFD = SEBCF x . 20 = ––––––––––––––––– ⇔
2
Resolução forme figura a seguir). Para que a parte de cada
⇔ 2x = 75 – 2x ⇔ 4x = 75 ⇔
Sendo S1, S2 e S3 as áreas, em metros qua- um tivesse a mesma área, os dois filhos re-
drados, dos depósitos I, II e III, respectiva- solveram dividir o terreno, traçando uma para- 75
— ⇔ x = –––– ⇔ x = 18,75
mente e b a largura, em metros, do depósito lela ao lado AD. A que distância do ponto D, em 4
III, tem-se: metros, deve ser traçada esta paralela? Resposta: B

Exercícios Propostos

 Calcular a área de um quadrado cuja diagonal mede  Num trapézio isósceles, as bases medem 8 cm e 18 cm e
os lados transversos medem 13 cm cada um. Determinar a
2

7 cm.
área do trapézio.

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
I. ᐉ2 + ᐉ2 = (2
7 )2
2ᐉ2 = 4 . 7
ᐉ2 = 14

II. A = ᐉ2 = 14 cm2

I. h2 + 52 = 132 ⇒ h = 12 cm

(B + b) . h ⇔ A = (18 + 8) . 12 ⇔ A = 156 cm2


II. A = ––––––– ––––––––
2 2

64 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 65

 A medida de uma das diagonais de um losango é 6 cm.


I. h = 4 m

Calcular a área do losango, sabendo-se que ele tem 20 cm de (B + b) . h (8 + 5) . 4


II. A = –––––––––– ⇔ A = –––––––––– ⇔ A = 26 m2
perímetro. 2 2

RESOLUÇÃO: Resposta: A
I. 4ᐉ = 20
ᐉ=5

II.

52 = x2 + 32 ⇒ x = 4 cm
D.d 8.6
III. A = –––––– ⇒ A = –––––– = 24 cm2  Determinar a área do paralelogramo da figura abaixo.
2 2

RESOLUÇÃO:

 (MODELO ENEM) – Uma escola de educação artística


tem seus canteiros de forma geométrica. Um deles é o tra- h
3 h
pézio retângulo com as medidas indicadas na figura. A área do I. sen 60° = ––– ⇔ –––– = ––– ⇔ h = 2
3 cm
4 2 4
canteiro representado pela figura é:
a) 26 m2 II. A = b . h ⇒ A = 10 .
3 . 2 .
3 ⇔ A = 60 cm2
b) 13 m2
c) 6,5 m2
d) 52 m2
e) 22 m2

RESOLUÇÃO:

MATEMÁTICA 65
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 66

27 Área dos triângulos • Equilátero • Semiperímetro

1. Em função da base e da altura =


a+b+c
 –––––––
a+b+c
 . r = p . r, onde p = ––––––––– é o semi-
2 2
O triângulo PQR, cuja base mede b e a altura h, é
equivalente ao triângulo RQ’P. perímetro. Assim, S=p.r
A área S do triângulo PQR é, portanto, a metade da
área do paralelogramo PQRQ’, cuja base mede b e a
altura mede h. 4. Em função de dois
lados e do ângulo entre eles
Assim,
b.h Sejam a e b as medidas de dois lados de um triân-
S = –––––– gulo ABC e α a medida do ângulo entre eles.
2

2. Triângulo equilátero
Seja ABC um triângulo equilátero cujo lado mede ᐉ,
a altura h e a área S.
Lembrando que
A altura h relativa ao lado a é dada por h = b . sen α

3 ᐉ.h
h = ––––– e S = ––––– , Assim, a área S do triângulo ABC é:
2 2
temos: a . b . sen α
S = –––––––––––––
2
ᐉ2 .

3
S = ––––––––
4 5. Em função do raio da
circunferência circunscrita
3. Em função do raio da Sendo S a área do triângulo ABC, cujos lados
circunferência inscrita medem a, b e c e cujo raio da circunferência circunscrita
mede R, temos:
Seja S a área do triângulo ABC, cujo raio da circun-
ferência inscrita mede r.
Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo
ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos
triângulos BOC, COA e AOB. a.b.c
S = –––––––––
4R

No Portal Objetivo

Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL


Assim,
a.r b.r c.r OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
S = SBOC + SCOA + SAOB = –––– + –––– + –––– = digite MAT2M206
2 2 2

66 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 67

6. Em função dos lados Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo


ABC de área S, temos:

S =

p . (p – a) . (p – b) . (p – c)

(Fórmula de Hierão)

a+b+c
onde p = –––––––– é o semiperímetro.
2

Exercícios Resolvidos
 (ENEM) – Um terreno com o formato
folha de papel de boa qualidade, recortou e
pesou numa balança de precisão, obtendo 40g.
mostrado na figura foi herdado por quatro
Em seguida, recortou, do mesmo desenho,
irmãos e deverá ser dividido em quatro lotes de
uma praça de dimensões reais 100m x 100m,
mesma área.
pesou o recorte na mesma balança e obteve
Um dos irmãos fez algumas propostas de divi-
0,08g. Com esses dados foi possível dizer que
são para que fossem analisadas pelos demais
Dos esquemas apresentados, onde lados de a área da cidade, em metros quadrados, é de,
herdeiros.
mesma medida têm símbolos iguais, o único aproximadamente,
em que os quatro lotes não possuem, neces-
sariamente, a mesma área é:
Resolução
Nos esquemas (A), (B), (C) e (D) cada um dos
1
quatro lotes desenhados tem exatamente ––
4
da área do terreno original.
No esquema (E) os quatro lotes desenhados só
terão a mesma área se os lados indicados pelo
1 a) 800. b) 10000. c) 320000.
símbolo –––
/ tiverem exatamente –– do com-
4 d) 400000. e) 5000000.
primento da base do paralelogramo configu- Resolução
rado pelo terreno original. A planta da área da cidade pesou 40g. A praça
Assim sendo, os quatro lotes do esquema (E) tem dimensões 100 m por 100 m. A área é de
não possuem, necessariamente, a mesma 10 000 m2 e o recorte da planta pesou 0,08g.
área.
Logo, a área da cidade é de 5 000 000 m2, pois
Resposta: E
A 10 000
—– = ———— ⇒ A = 5 000 000
 (ENEM) – Um engenheiro, para calcular a 40 0,08
área de uma cidade, copiou sua planta numa Resposta: E

Exercícios Propostos

 (FGV-SP) – Na figura plana abaixo, os triângulos ABC e


RESOLUÇÃO:
Sendo S a área do quadrilá-
CDE são equiláteros.
tero ABDE, em centímetros
quadrados e supondo A, C
e E alinhados, temos:

S = SABC + SCDE + SBCD =

42

3 62

3 4 . 6 . sen60°
= –––––––– + –––––––– + ––––––––––––– = 4

3 + 9

3 + 6

3 = 19

3
4 4 2

Os lados medem 4 cm e 6 cm respectivamente. Resposta: A área do quadrilátero ABDE é 19



3 cm2

Calcule a área do quadrilátero ABDE.

MATEMÁTICA 67
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 68

 Calcular a área de um triângulo cujos lados medem  (ENEM) – O tangram é um jogo oriental antigo, uma es-
5 cm, 6 cm e 7 cm. pécie de quebra-cabeça, constituído de sete peças: 5 triân-
gulos retângulos e isósceles, 1 paralelogramo e 1 quadrado.
RESOLUÇÃO: Essas peças são obtidas recortando-se um quadrado de acordo
5+6+7 com o esquema da figura 1. Utilizando-se todas as sete peças,
I. p = –––––––– ⇒ p = 9 cm
2 é possível representar uma grande diversidade de formas,
como as exemplificadas nas figuras 2 e 3.
II. A =

p(p – a)(p – b)(p – c) ⇔ A =

9 . 4 . 3 . 2 ⇒ A = 6

6 cm2

Se o lado AB do hexágono mostrado na figura 2 mede


2 cm, então a área da figura 3, que representa uma “casinha”,
 O raio da circunferência inscrita no triângulo da questão
é igual a
anterior mede:
a) 4 cm2. b) 8 cm2. c) 12 cm2.


6 d) 14 cm .2 e) 16 cm . 2
a) 3

2 cm b) 2

3 cm c) –––– cm
2
RESOLUÇÃO:


6 2

6 Se o lado AB do hexágono mostrado na figura 2 mede
d) –––– cm e) –––––
3 cm 2 cm, então, na figura 1, teremos as seguintes medidas:
3

RESOLUÇÃO:
2

6
A = p . r ⇔ 6

6 = 9 . r ⇒ r = –––––– cm
3
Resposta: E

 O raio da circunferência circunscrita ao triângulo descrito


na questão  mede, em centímetros: A área das três figuras é a mesma e todas são iguais à área de um
quadrado de lado 2
2 cm) 2 = 8 cm 2.
2 cm, que é (2

5

6 25

6 35

6 Resposta: B
a) 4 b) ––––– c) –––––– d) ––––– e) 6
4 18 24
RESOLUÇÃO:

a.b.c a.b.c 6.5.7 35



6
A = –––––––– ⇔ R = ––––––– ⇔ R = –––––––– ⇒ R = ––––––– cm
4R 4A 4 . 6

6 24

Resposta: D

68 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 69

28 Área das figuras circulares • Círculo • Coroa circular


• Setor circular • Segmento circular

1. Área do círculo ᐉ ᐉ.R


S = –––––– . π R2 ⇒ S = ––––––
2π R 2
Sendo S a área do círculo de raio R, temos:

S = π . R2

Observação
O comprimento da circunferência de raio R é dado
por C = 2π R , onde π ≅ 3,1416.
4. Área do segmento circular
A área S do segmento circular limitado pela corda
–– 짰
2. Área da coroa circular AB e pelo arco AB é obtida da diferença entre a área do
Sendo S a área da coroa circular de raios R e r, te- setor circular AOB e a área do triângulo AOB.
mos: S = π R2 –π .
r2

Assim,

S = π . (R 2 – r 2)

Assim,
3. Área do setor circular ᐉ.R R.h R
S = ––––– – ––––– ⇔ S = ––– . (ᐉ – h)
Sendo S a área do setor circular de raio R limitado 2 2 2
por um arco de comprimento ᐉ, temos:

Exercícios Resolvidos
^
 (FGV – MODELO ENEM) – Em uma cida-
Resolução dianos, do ângulo central AOB e S a área do
setor circular correspondente, temos
de do interior, a praça principal, em forma de
um setor circular de 180 metros de raio e 200 20
–––– rad –––––––– S m2
metros de comprimento do arco, ficou lotada 18
no comício político de um candidato a prefeito.
Admitindo uma ocupação média de 4 pessoas 2π rad –––––––––––– π . 1802 m2
por metro quadrado, a melhor estimativa do 20
–––
número de pessoas presentes ao comício é: 18 S 10 . 1802
––––– = –––––––– ⇔S= ––––––––– =18000 m2
2π π . 1802 18
a) 70 mil b) 30 mil
O número estimado de pessoas no comício é:
c) 100 mil d) 90 mil
200 20
Sendo α = ––––– = –––– a medida, em ra- 4 . 18 000 = 72 000 pessoas
e) 40 mil 180 18 Resposta: A

MATEMÁTICA 69
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 70

 (ENEM) – Uma empresa produz tampas


As sobras de material da produção diária das
tampas grandes, médias e pequenas dessa
Em metros quadrados, as sobras SI, SII e SIII
circulares de alumínio para tanques cilíndricos a das tampas grandes, médias e pequenas são,
empresa são doadas, respectivamente, a três
partir de chapas quadradas de 2 metros de la- entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem respectivamen-te, tais que:
do, conforme a figura. Para 1 tampa grande, a do material. A partir dessas informações, pode-
empresa produz 4 tampas médias e 16 tampas se concluir que
SI = 4 – π . 12 = 4 – π
pequenas.
a) a entidade I recebe mais material do que a 2
entidade II.
b) a entidade I recebe metade de material do
SII = 4 – 4 . π .  
1
––
2
=4–π

que a entidade III.


2


c) a entidade II recebe o dobro de material do 1
que a entidade III. SIII = 4 – 16 . π . –– =4–π
4
d) as entidade I e II recebem, juntas, menos
material do que a entidade III.
Supondo que as quantidades de chapas
e) as três entidades recebem iguais quanti-
dades de material. quadradas usadas diariamente para produzir as
tampas grandes seja a mesma para as tampas
Resolução médias e para as tampas pequenas, as sobras
Os raios das tampas grandes, médias e peque-
serão iguais, pois SI = SII = SIII.
1 1
nas são, respectivamente, 1 m, –– m e –– m.
2 4 Resposta: E

Exercícios Propostos

 Calcular a área da superfície assinalada:  (FUVEST) – Na figura seguinte, estão representados um


quadrado de lado 4, uma de suas diagonais e uma semicir-
cunferência de raio 2. Então a área da região hachurada é
π +2
a) ––
2

b) π + 2
c) π + 3
d) π + 4
e) 2π + 1

RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
Acirc. A__semicircunferência e a diagonal
S = Aquad. – ––––– ⇔ AC passam pelo centro O do
4
quadrado ABCD de lado 4.
π42 ⇒ Assim, a área S da região hachu-
⇔ S = 42 – ––––
4 rada é igual à soma das áreas do
triângulo retângulo MOA e do
⇒ S = 4(4 – π) cm2 setor circular MOB, ou seja,
2.2 1
S = ––––– + –– . π . 22 ⇔
2 4
⇔S=π+2
Resposta: B

70 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 71

 (UELON) – Na figura a seguir, têm-se a reta r tangente à  (UNAERP – MODELO ENEM) – Uma pista de atletismo
circunferência de centro C e o triângulo equilátero ABC, cujo tem a forma de coroa circular, e a maior distância que pode ser
lado mede 8
3 cm. percorrida em linha reta nessa pista é 40 m. A área da pista, em
metros quadrados, é:
a) 200π b) 300π c) 400π
d) 1600π e) 2000π

RESOLUÇÃO:

A área da região sombreada é, em centímetros quadrados,


a) 52π b) 48π c) 36π d) 30π e) 24π

RESOLUÇÃO:
A região sombreada é um setor circular de 60° e raio

8

3 .

3
R = –––––––––– = 12
2
R2 = r2 + 202 ⇔ R2 – r2 = 400
60°
Assim, S = ––––– . π . 122 ⇔ S = 24π Scoroa = π(R2 – r2) = π . 400
360°
Scoroa = 400π cm2
Resposta: E
Resposta: C

29 Área dos polígonos • Apótema • Polígono regular

1. Polígonos circunscritos De fato:

Dizemos que um polígono é circunscritível quando S = SO A + SO A + … + SO A + SO A ⇒


1 A2 2 A3 n–1 A n n A1
ele admite uma circunferência inscrita.
A área S de um polígono circunscrito a uma circun- a1 . r a2 . r an . r
⇒ S = ––––– + ––––– + … + ––––– =
ferência de raio r é: 2 2 2
S=p.r a1 + a2 + … + an
= –––––––––––––––– . r ⇒ S = p . r
onde p é semiperímetro do polígono. 2
Se o polígono for regular então o raio da circunferên-
cia inscrita recebe o nome de apótema e é representado
por a.

2. Área dos polígonos regulares


A área S de um polígono regular de perímetro 2p e
apótema a é, portanto:

S=p.a

MATEMÁTICA 71
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 72

3. Triângulo equilátero a) Diagonal: d = ᐉ



2
Sendo ᐉ a medida do lado do triângulo equilátero da
figura, temos:

b) Apótema: a = –––
2

c) Raio da circunferência circunscrita:

d ᐉ

2
R = –– ⇒ R = –––––
2 2

d) Área: S = ᐉ2



3
5. Hexágono regular
a) Altura: h = –––––
2 Sendo ᐉ a medida do lado do hexágono regular da
figura, temos:
1 ᐉ

3
b) Apótema: a = –– h ⇒ a = –––––
3 6

c) Raio da circunferência circunscrita:

2 ᐉ

3
R = –– h ⇒ R = –––––
3 3

2


3
d) Área: S = ––––––
4

e) O raio da circunscrita é o dobro do raio da inscrita:

R = 2r

4. Quadrado


3
Sendo ᐉ a medida do lado do quadrado da figura, a) Apótema: a = ––––– (altura do triângulo
temos: 2

equilátero AOB)

b) Raio da circunferência circunscrita: R=ᐉ

(lado do triângulo equilátero AOB).

3ᐉ 2

3
c) Área: S = 6 . SΔAOB ⇒ S = –––––––
2

72 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 73

Exercícios Resolvidos
 (FUVEST) – A figura representa sete
Se k é a área do hexágono, a soma das áreas
desses dois triângulos é igual a:
hexágonos regulares de lado 1 e um hexágono
a) k. b) 2k. c) 3k. d) 4k. e) 5k.
maior, cujos vértices coincidem com os centros
Resolução
de seis dos hexágonos menores. Então a área
do pentágono hachurado é igual a

Assim:
12 .

3

3
S = 2 . ––––––– ⇔ S = ––––
4 2
Resposta: E Na figura, o triângulo ABC e o triângulo DEF
estão divididos em 9 triângulos equiláteros
 (UNIFESP) – O hexágono cujo interior menores, dos quais o hexágono ocupa seis
aparece destacado em cinza na figura é regular deles. Desta forma, se SABC, SDEF e k, são as
e origina-se da sobreposição de dois triângulos áreas, respectivamente, dos triângulos ABC,
3

3 equiláteros. DEF e do hexágono regular então:
a) 3

3 b) 2

3 c) –––––
2 SABC SDEF 9
–––––– = –––––– = ––– ⇒
k k 6
d)

3 e)


3
–––– 3
2 ⇒ SABC = SDEF = ––– k
2
Resolução:
A área S do pentágono hachurado é igual à 3 3
e SABC + SDEF = ––– k + ––– k = 3k
soma das áreas de dois triângulos equiláteros 2 2
congruentes de lado 1. Resposta: C

Exercícios Propostos

 O apótema de um hexágono regular inscrito numa  (UNESP – MODELO ENEM) – Um salão de festas na
circunferência de raio 8 cm, vale em cm: forma de um hexágono regular, com 10 m de lado, tem ao
a) 4 b) 4

3 c) 8 d) 8

2 e) 12 centro uma pista de dança na forma de um círculo, com 5 m de
raio.
RESOLUÇÃO:

A área, em metros quadrados, da região do salão de festas que


não é ocupada pela pista de dança é:
a) 25 (30

3 – π) b) 25 (12

3 – π) c) 25 (6

3 – π)

d) 10 (30

3 – π) e) 10 (15

3 – π)

RESOLUÇÃO:
A área do salão não ocupada pela pista de dança é de


3 8

3
a = hΔ eq ⇔ a = ––––– ⇔ a = ––––– ⇔ a = 4

 
3 cm
2 2 6 . 102 .

3
–––––––––––– – π . 52 m2 = (150

3 – 25π) m2 =
Resposta: B 4

= 25 . (6

3 – π) m2

Resposta: C

MATEMÁTICA 73
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 74

 (MACKENZIE – MODELO ENEM) – Na figura, ABCDEF é  (MACKENZIE) – Na figura, um octógono regular e um qua-
um hexágono regular de lado 1 cm. A área do triângulo BCE, drado estão inscritos na circunferência de raio r =

2. A área
da região sombreada é:
em cm2, é

2
a) ––––
3


3
b) ––––
2

c) 3

2

d) 2

3

e)

3

RESOLUÇÃO:


2
a) 4 . (

2 – 1) b) ––––
2
+1

4 . (

2 + 1) 8
2
c) –––––––––––––
5 d) ––––
7


2 + 11
e) –––––––––
8

RESOLUÇÃO:
Sendo SOBC, SOCD e SODE, respectivamente, as áreas dos triân-
gulos OBC, OCD e ODE, equiláteros de lado medindo 1cm, a área
S do triângulo BCE é tal que

1 1
S = SOBC + ––– . SOCD + ––– SODE =
2 2

12

3 1 12

3 1 12

3
3
= ––––––– = ––– . ––––––– + ––– . ––––––– ⇔ S = ––––– cm2
4 2 4 2 4 2

Resposta: B


2 .
2 . sen 45°
1) Soctógono = 8.SΔOCD = 8 . ––––––––––––––––– = 4

2
2


2 .
2
2) Squadrado = 4.SΔAOB = 4 . ––––––––– = 4
2

Assim, a área S da região sombreada é:

S = Soctógono – Squadrado = 4

2 – 4 = 4(

2 – 1)

Resposta: A

74 MATEMÁTICA
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 75

30 Área de figuras semelhantes • Razão de semelhança

A razão entre as áreas de duas figuras semelhantes Sendo S1 e S2 as áreas dos polígonos ABCDE e
é igual ao quadrado da razão de semelhança. PQRST, respectivamente, temos:
Exemplo
Os polígonos ABCDE e PQRST são semelhantes e a a b c d e
razão de semelhança é k. ––– = ––– = ––– = ––– = ––– = k
a’ b’ c’ d’ e’

S1
–––– = k2
S2

Exercícios Resolvidos

 SΔADE 2 Resolução
 
(MODELO ENEM) – O terreno plano ABC 40 – x 1
––––––– = ––––––– = –––
da figura seguinte tem 760 metros quadrados SΔABC 40 2
de área e o muro da divisa BC tem 38 metros
de comprimento. Seu proprietário resolveu
Assim:
dividi-lo em dois terrenos menores de mesma
área, construindo o muro DE paralelo ao muro 40 – x
2
BC. Considerando
2 = 1,4, pode-se afirmar ––––––– = –––––– ⇔
40 2
que a distância entre os muros paralelos DE e
BC, em metros, é aproximadamente igual a: ⇔ x = 40 – 20
2 ⇔ x ≅ 40 – 28 = 12

Resposta: A
a) 12 b) 16 c) 18 d) 20 e) 28

 (MODELO ENEM) – No terreno ABC da Sendo SAMN, SABC e SL, respectivamente,


figura, uma pessoa pretende construir uma
as áreas, em m2, dos triângulos AMN,
residência, preservando a área verde da região
assinalada. ABC e a área livre, tem-se:

Se BC = 80 m, AC = 120 m e MN = 40 m, a
área livre para a construção, em metros quadra- 80 . 120 . sen 30°
dos, é de: 1) SABC = ––––––––––––––––– = 2400
2

2) ΔAMN ~ ΔABC ⇔
Resolução
SAMN 2

 –––––
BC 
MN
⇔ ––––––– = ⇔
SABC

SAMN 2

 ––––
80 
40
⇔ ––––––– = ⇔
2400

⇔ SAMN = 600
a) 1400 b) 1600 c) 1800 3) SL = SABC – SAMN = 2400 – 600 = 1800
d) 2000 e) 2200
Resposta: C

MATEMÁTICA 75
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 76

Exercícios Propostos

 (UNIFESP – MODELO ENEM) – Você tem dois pedaços


RESOLUÇÃO:

de arame de mesmo comprimento e pequena espessura. Um Os triângulos ADE e ABC são semelhantes pelo critério (AA~).
deles você usa para formar o círculo da figura I, e o outro você Assim,
corta em 3 partes iguais para formar os três círculos da

( )
2
figura II. SΔADE AD 1 (AD)2
–––––––– = ––––– ⇔ ––– = ––––– ⇔
SΔABC AB 2 82

⇔ (AD)2 = 32 ⇔ AD =

32 ⇔ AD = 4

2

Resposta: A

Se S é a área do círculo maior e s é a área de um dos círculos


menores, a relação entre S e s é dada por
a) S = 3s. b) S = 4s. c) S = 6s.
d) S = 8s. e) S = 9s.

RESOLUÇÃO:
Sendo R o raio do círculo de área S e r o raio de cada círculo menor
de área s, de acordo com o enunciado, tem-se:
 (MACKENZIE) – O triângulo ABC da figura foi dividido em

R
1) 2πR = 2πr + 2πr + 2πr ⇔ R = 3r ⇔ ––– = 3 duas partes de mesma área pelo segmento DE, que é paralelo
r
2 —
— BC
 
S R
2) ––– = ––– a BC. A razão ––––

vale
s r DE
S
Assim: ––– = 32 ⇔ S = 9.s a) 2
s
Resposta: E 3
b) –––
2
5
c) –––
2

d)

2
 (FUVEST) – No papel quadriculado da figura abaixo, ado- 3

2
ta-se como unidade de comprimento o lado do quadrado ha- e) ––––––
— — 2
churado. DE é paralelo a BC. Para que a área do triângulo ADE

seja a metade da área do triângulo ABC, a medida de AD, na
unidade adotada, é RESOLUÇÃO:
Os triângulos ABC e ADE são semelhantes e como a área do
triângulo ADE é igual à área do trapézio DECB, pode-se concluir
que a área do triângulo ABC é igual ao dobro da área do triângulo
ADE.

( )
2
BC BC
Assim: –––– = 2 ⇔ –––– =

2
DE DE
Resposta: D

a) 4

2 b) 4 c) 3

3

8

3 7

3
d) ––––– e) –––––
3 2

76 MATEMÁTICA
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 A razão entre a área do círculo inscrito e a área do círculo Consideremos o hexágono regular do lado “ᐉ”.
circunscrito a um mesmo hexágono regular é igual a: ᐉ

3
I. r = hΔeq ⇔ r = –––––
2
1 1 3 2 4
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– 3π ᐉ2
4 2 4 3 5 ᐉ2 . 3
II. A1 = π r2 ⇔ A1 = π . –––––– ––––––
4 A1 4 3
RESOLUÇÃO: ⇒ –––– = –––––––– = –––
III. R = ᐉ A2 πᐉ 2 4
IV. A2 = π R2 ⇔ A2 = π ᐉ2

Resposta: C

31 e 32 Prismas • Base • Face • Aresta

1. Definição de prisma Os segmentos A1A2 , A2A3, … An – 1An, AnA1, B1B2,

Sejam α e β dois planos paralelos distintos. B2B3,…Bn – 1Bn, BnB1 são chamados arestas das bases.
Consideremos uma região poligonal com n lados contida
A1A2B2B1, A2A3B3B2, … são paralelogramos chama-
em α e uma reta r que intercepta os planos α e β nos
pontos A e B respectivamente. Chama-se prisma a dos faces laterais.
união de todos os segmentos paralelos ao segmento de A distância h, entre os planos que contêm as bases
––
reta AB, com uma extremidade na região poligonal e a do prisma, é chamada altura do prisma.
outra extremidade em β.
3. Classificação
Prisma reto é todo prisma cujas arestas laterais são
perpendiculares aos planos que contêm as bases.
Prisma oblíquo é todo prisma cujas arestas laterais
são oblíquas aos planos que contêm as bases.
Prisma regular é todo prisma reto cuja base é um
polígono regular.

2. Elementos
A1A2A3 … An e B1B2B3 … Bn são polígonos
côngruos e paralelos chamados de bases.
–––– –––– ––––
A1B1, A2B2 , … AnBn são segmentos côngruos e
paralelos chamados arestas laterais.

MATEMÁTICA 77
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 78

4. Nomenclatura Assim, sendo Aᐉ a área lateral de um prisma, Ab a


área de uma das bases e At a área total, temos:
Os prismas são chamados triangulares, quadran-
gulares, pentagonais etc., conforme as bases sejam At = 2 . Ab + Aᐉ
triângulos, quadriláteros, pentágonos, etc.

6. Volume
Definição
Volume de um sólido é um número, associado a ele,
que exprime a razão existente entre o espaço por ele
ocupado e o espaço ocupado por um cubo de aresta
unitária.
Volume dos prismas
O volume V de um prisma com área da base Ab e
altura h é dado por:

5. Áreas
Área de uma face lateral é a área de um dos
polígonos que constitui uma face lateral do prisma.
Se o prisma for regular, todas as faces laterais terão V = Ab . h
mesma área.
Área lateral é a soma das áreas de todas as faces
laterais de um prisma.
Área total é a soma das áreas de todas as faces do
prisma.

Exercícios Resolvidos – Módulos 31 e 32

 (MODELO ENEM) – Uma piscina de forma retangular tem 15 m


de comprimento, 8 m de largura, 1 m de profundidade num de seus
extremos e 2 m de profundidade no outro extremo, sendo seu fundo
um plano inclinado. Quantos litros de água são necessários para encher
completamente essa piscina?
a) 60 000 b) 90 000 c) 120 000
d) 150 000 e) 180 000
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo – 13/10/01
Resolução
Se o pedaço de madeira na fatia tem a forma de um prisma regular
triangular, cuja aresta da base mede 6 cm, o volume de madeira do
V = Ab . h pedaço equivale a que porcentagem do volume do tampo da mesa?
(Use

3 =1,7)
(20 + 10) . 150
V = –––––––––––––– . 80 dm3 a) 0,2125% b) 0,425% c) 2,125% d) 4,25% e) 21,25%
2 Resolução
Sejam VT e VP, respectivamente, os volumes do tampo da mesa e do
V = 180 000 litros
pedaço de madeira, em centímetros cúbicos. Supondo que o tampo da
Resposta: E mesa tem a forma de um paralelepípedo reto retângulo, temos:
a) VT = 90 . 80 . 2 = 14400
62

3
 (PUC) – Suponha que o bolo mostrado na tira a seguir apóie-se b) VP = –––––– . 2 = 9 . 1,7 . 2 = 30,6
4
sobre um suporte circular feito de chocolate que, por sua vez,
Assim, o volume de madeira do pedaço equivale a
encontra-se sobre uma mesa de madeira de tampo retangular, cujas
dimensões são 0,90 m de comprimento, 0,80 m de largura e 0,02 m de 30,6
––––––– = 0,002125 = 0,2125% do volume do tampo da mesa.
espessura. Assim, a parte dura que o Cebolinha mordeu diz respeito 14400
apenas a um pedaço do tampo da mesa.
Resposta: A

78 MATEMÁTICA
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Exercícios Propostos – Módulo 31

 (VUNESP – MODELO ENEM) – Se dobrarmos convenien-


2o. ) Cálculo da altura h do prisma
V = Ab . h ⇔ 48 . h = 528 ⇔ h = 11
temente as linhas tracejadas da figura abaixo, obteremos uma
Resposta: B
figura espacial cujo nome é:
a) pirâmide de base pentagonal
b) paralelogramo
c) octaedro
d) tetraedro
e) prisma
 Calcular a área lateral e a área total de um prisma hexa-
RESOLUÇÃO:
gonal regular cujas arestas da base medem 2 cm e cuja altura
mede 5 cm.

RESOLUÇÃO:
I) Aᐉ = 6 . Aretângulo

Resposta: E Aᐉ = 6 . 2 . 5
Aᐉ = 60 cm2

II) At = Aᐉ + 2AB

 Calcular a área lateral e a área total de um prisma triangular At = 60 + 2 Ahexágono


regular cujas 9 arestas medem 2 cm cada.
22

3
At = 60 + 2 . 6 . –––––
RESOLUÇÃO: 4
I) Aᐉ = 3 . A At = 60 + 12
3

Aᐉ = 3 . 2 . 2 At = 12(5 +

3) cm2
Aᐉ = 12 cm2
II) At = Aᐉ + 2AB
At = 12 + 2AΔ

22

3
At = 12 + 2 . –––––
4
 O volume, em cm3, do prisma da questão anterior é igual
At = 12 + 2

3
a:
At = 2(6 +
3 )cm2 a) 60 b) 120 c) 120

3 d) 30

3 e) 40

3

RESOLUÇÃO:
V = AB . h

 (UFRN) – Um triângulo isósceles cujos


V = Ahexágono . h

lados medem 10 cm, 10 cm e 12 cm é a 22



3
V = 6 . –––––– . 5
base do prisma reto de volume igual a 4
528 cm3, conforme a figura ao lado.
Pode-se afirmar que a altura h do prisma é V = 30

3 cm3
igual a: Resposta: D
a) 8 cm b) 11 cm
c) 12 cm d) 13 cm

RESOLUÇÃO:
1o.)

No Portal Objetivo

Para saber mais sobre o assunto, acesse o PORTAL


12 . 8
Ab = –––––– cm2 = 48 cm2 OBJETIVO (www.portal.objetivo.br) e, em “localizar”,
2
digite MAT2M207

MATEMÁTICA 79
C2_2oA_MAT_Rose_2013 24/09/12 10:03 Página 80

Exercícios Propostos – Módulo 32

 (VUNESP – MODELO ENEM) – O volume do ar contido  Calcular a altura e o volume de um prisma oblíquo cuja
em um galpão com a forma e dimensões dadas pela figura base é um quadrado de lado 3 m e cuja aresta lateral de 4 m
abaixo é: forma ângulo de 60° com o plano da base.

a) 288 RESOLUÇÃO:
h
I) sen 60° = ––– ⇔
b) 384 4
c) 480
3 h
⇔ ––– = ––– ⇔
d) 360 2 4
e) 768
⇔ h = 2

3m
II) V = AB . h

V = 32 . 2

3

V = 18 .
3 m3

RESOLUÇÃO:
V = AB . h ⇒ V= AB . 12 ⇒ V = 2 . Atrapézio . 12
(5 + 3) . 4
V = 2 . –––––––––– . 12
2  (MACKENZIE) – A base de um prisma reto é um triângulo
V = 2 . 16 . 12 que possui um ângulo de 60° formado por dois lados de
V = 384 medidas 5 cm e 10 cm. Se a altura desse prisma é o dobro da
Resposta: B altura relativa ao maior lado da base, então seu volume, em
cm3, vale
a) 750 b) 187,5 c) 500

3
d) 250
3 e) 750

3
 A área lateral de um prisma regular hexagonal é o triplo da
área da base desse prisma. Calcular o seu volume, sabendo RESOLUÇÃO:
que a base do prisma tem 12 cm de perímetro.

RESOLUÇÃO:
I) AB = 6 . AΔ

22

3
AB = 6 . –––––
4

AB = 6

3 cm2
II) Aᐉ = 3 . AB

Aᐉ = 3 . 6 . AΔ

22

3 h 5

3
Aᐉ = 18 . ––––– 1) sen 60° = ––– ⇒ h = –––––– cm
5 2
4

Aᐉ = 18

3 cm2 10 . 5 . sen 60° 25

3
2) Ab = –––––––––––––– ⇒ Ab = ––––––– cm2
2 2
3

3
III) Aᐉ = 6 . A ⇒ Aᐉ = 6 . 2 . h ⇒ 18

3 = 12h ⇒ h = ––––– cm
2 25

3 5

3
3) V = Ab . 2h = –––––– . 2 . ––––––
IV) V = AB . h 2 2
3

3
V=6.
3 . ––––– Assim V = 187,5 cm3
2
V = 27 cm3 Resposta: B

80 MATEMÁTICA

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