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Dimensão da Gestão Escolar

Gestão Administrativa/Financeira
Introdução Lei 8.666/93 - Licitação

• A licitação é o antecedente necessário do contrato administrativo.


• Por qual motivo? R: Art. 37, XXI da CF/88:

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente
permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

• É, nas palavras de Hely Lopes Meirelles, “é o procedimento administrativo mediante


o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato
de seu interesse”.
• Como procedimento, desenvolve-se através de uma sucessão ordenada de atos
vinculantes para a Administração e para os licitantes, o que propicia igual
oportunidade a todos os interessados e atua como fator de eficiência e moralidade
nos negócios administrativos.
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Obrigatoriedade
• Quem está obrigado a licitar?

• Os órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as


fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia
mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela
União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

• Também estão obrigadas a licitar as corporações legislativas (Câmaras de


Vereadores, Assembleias Legislativas, Câmara dos Deputados e Senado
Federal), bem como o Poder Judiciário e os Tribunais de Contas.
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Obrigatoriedade

• Apesar de as empresas estatais possuírem


personalidade jurídica de direito privado e terem
regulamento próprio, estas também ficaram sujeitas às
normas gerais da Lei nº 8.666/93. (Art. 119)
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Finalidade - art. 3º
Destina-se a garantir:

• Observância ao princípio constitucional da isonomia: as regras e condições


estipuladas no instrumento convocatório (edital ou convite) deverão propiciar a
participação dos interessados do ramo pertinente ao objeto licitado.

• Tais condições não poderão estar direcionadas a uma determinada especificação


(marca) ou fornecedor (licitante), nem tampouco frustrar o caráter competitivo do
processo.

• Promoção do desenvolvimento nacional sustentável (decorrente da Lei nº 12.349


de dezembro de 2010).
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Finalidade - art. 3º
Seleção da proposta mais vantajosa: a proposta selecionada deverá estar
de acordo (em 100%) com as especificações e demais condições
estabelecidas no instrumento convocatório e conjuntamente ofertar o
melhor preço apresentado entre as concorrentes.

• Tal requisito visa garantir que a Administração exerceu o direito


indisponível de guardiã da finalidade e interesse público manifestada
naquela contratação ao propiciar a melhor destinação possível dos
recursos públicos.
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Finalidade - art. 3º

Inserção da possibilidade de margens de preferências que


favorecem produtos manufaturados e serviços nacionais que
atendam a normas técnicas brasileiras, além de novos critérios de
desempate favoráveis às empresas brasileiras e aos bens
produzidos no Brasil.

Tais como: Serviços nacionais resultantes de desenvolvimento e


inovação tecnológica realizados no País.
Obrigatoriedade, Finalidade e Importância

Importância

A licitação, por ser meio legal de se contratar bens,


serviços e obras, é o instrumento de acompanhamento e
controle social sobre a gestão de recursos públicos.
Princípios
Princípios - Infraconstitucionais
• A Lei nº 8.666/93, em seu art. 3º ao conceituar a licitação, define que o
procedimento deve ser julgado e processado em estrita conformidade com
os princípios básicos:
• da legalidade;
• da impessoalidade;
• da moralidade;
• da probidade administrativa; (honesto – seguir as regras – fiel – moral aos
atos)
• da igualdade;
• da publicidade;
• da vinculação ao instrumento convocatório; e
• do julgamento objetivo e dos que lhe são correlatos.
Princípios

Princípios - Constitucionais

Pela sua importância, a Constituição Federal, em seu art. 37, caput,


também arrola os princípios inerentes à Administração Pública.
Planejamento
Planejamento
As aquisições da Administração Pública devem estar em
conformidade com prévio planejamento. Assim, os bens, obras e
serviços somente poderão ser adquiridos e/ou contratados se:

• Previstos recursos orçamentários que assegurem o pagamento


das obrigações assumidas.
• Executados no exercício financeiro em curso.
• Em consonância com o respectivo cronograma, previamente
elaborado e aprovado pela autoridade competente.
Planejamento
Planejamento
Acórdão 73/2003 Segunda Câmara
• Realize o planejamento prévio dos gastos anuais, de modo a evitar o
fracionamento de despesas de mesma natureza, observando que o valor
limite para as modalidades licitatórias é cumulativo ao longo do exercício
financeiro, a fim de não extrapolar os limites estabelecidos nos artigos 23,
§ 2°, e 24, inciso II, da Lei n° 8.666/1993. Adote a modalidade adequada de
acordo com os arts. 23 e 24 da Lei n° 8.666/1993, c/c o art. 57, inciso II, da
Lei n° 8.666/1993, de modo a evitar que a eventual prorrogação do
contrato administrativo dela decorrente resulte em valor total superior ao
permitido para a modalidade utilizada, tendo em vista a jurisprudência do
Tribunal (Vide também Acórdãos 842/2002 e 1725/2003, da Primeira Câmara
e Acórdãos 260/2002, 1521/2003, 1808/2004 e 1878/2004, do Plenário).
Tipos de Licitação

Tipos
• Os tipos de Licitação previstos no Art. 45, § 1º, incisos I a IV são os seguintes:

• Menor Preço.
• Melhor Técnica.
• Técnica e Preço.
• Maior Lance ou Oferta.

• Tipo licitatório é a forma como será julgada a licitação.

• Desde logo, cabe ressaltar que a modalidade concurso não será combinada com
nenhum desses tipos licitatórios, pois tal modalidade tem regramento
específico detalhada no artigo 52 do Estatuto de Licitações
Tipos de Licitação

Menor Preço

• Regra!

• Ocorre quando o critério de seleção requerer


apresentação de proposta de acordo com as
especificações do Edital ou Convite e ofertar o Menor
Preço.
Tipos de Licitação

Melhor Técnica
• Critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração tem
por base fatores de ordem técnica onde o órgão contratante estabelece,
no ato convocatório, o valor máximo que se propõe a pagar pelo bem ou
serviço, assim como a exigência de critérios técnicos mínimos, e negocia
com os licitantes tecnicamente classificados, tendo por limite o menor
preço dentre os ofertados por estes.
• O que a Administração busca neste caso são produtos de natureza
intelectual (elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão,
gerenciamento e consultoria), que demandam maior eficiência,
aperfeiçoamento, rapidez, tecnologia e adequação aos objetivos de
determinado empreendimento (art. 46 da Lei n° 8.666/1993).
Tipos de Licitação
Técnica e Preço
A seleção da melhor proposta se faz pela média ponderada das notas
atribuídas à proposta técnica (PT) e à proposta de preço (PP), o que
implica dizer que nem sempre a proposta vencedora é a de menor
preço, visto que o critério preponderante recai sobre os quesitos
Técnicos.
Por exemplo: PT: peso 6,5; PP: peso 3,5.
OBS: É uma forma de a Administração avaliar dois critérios
concomitantemente. O critério da onerosidade e o critério da
qualidade.
Tipos de Licitação
Maior Lance ou Oferta
Quando utilizado o tipo de licitação maior lance ou oferta, o vencedor será, dentre os
licitantes qualificados, aquele que apresentar a proposta mais vantajosa para a
Administração – o maior lance ou a maior oferta.

Miranda, ao analisar o Art. 45, § 1º, da Lei nº 8.666/93, conclui que a Licitação por Maior
Lance ou Oferta ocorre apenas nas hipóteses de:

• alienação de bens imóveis recebidos em pagamento;


• alienação de bens móveis inservíveis;
• alienação de bens móveis legalmente apreendidos;
• concessão de direito real de uso.
(MIRANDA, Henrique Savonitti. Licitações e contratos administrativos. 4.ed. Brasília: Senado Federal, 2007. pp. 146- 51)
Modalidades de Licitação
Quadro Resumo
Tipo Modalidade Valor
Acima de R$15.000,00
Convite
Até R$ 150.000,00

Obras e Serviços de Acima de R$ 150.000,00


Tomada de Preços
Engenharia Até R$ 1.500.000,00

Concorrência Acima de R$ 1.500.000,00

Acima de R$ 8.000,00
Convite
Até R$80.000,00
Compras e outros serviços Acima de R$ 80.000,00
Tomada de Preços
Até 650.000,00
Concorrência Acima de R$ 650.000,00
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856, DE 17 DE JULHO DE 2018.

Atualiza a resolução 3670/2017

• Art. 12 - O convite é a modalidade de licitação entre


interessados, escolhidos e convidados em número mínimo de
três, tendo em vista o valor estimado da contratação nos
seguintes limites:
• I - compras e serviços – até R$ 176.000,00 (cento e setenta
e seis mil reais);
• II - obras e serviços de engenharia – até R$ 330.000,00
(trezentos e trinta mil reais).
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856, DE 17 DE JULHO DE 2018.

Atualiza a resolução 3670/2017

• Art.13 - A Tomada de Preços é a modalidade de licitação entre interessados, tendo em


vista o valor estimado da contratação nos seguintes limites:
I - compras e serviços – até 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil);
II - obras e serviços de engenharia – até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil
reais).
Parágrafo único. Para as tomadas de preços acima de R$ 500.000,00 (quinhentos mil
reais), a caixa escolar deverá também publicar o extrato do edital no Diário Oficial do
Estado.
Parágrafo único. Para a modalidade de Concorrência, a caixa escolar, obrigatoriamente,
deverá publicar o extrato do edital no Diário Oficial do Estado.
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856, DE 17 DE JULHO DE 2018.

Atualiza a resolução 3670/2017

• Art. 14 - Concorrência é a modalidade de licitação entre


quaisquer interessados, tendo em vista o valor estimado da
contratação nos seguintes limites:
I - compras e serviços acima de 1.430.000,00 (um milhão,
quatrocentos e trinta mil);
II - obras e serviços de engenharia – acima de R$
3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais).
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856, DE 17 DE JULHO DE 2018.

Atualiza a resolução 3670/2017

• DA DISPENSA E DA INEXIGIBILIDADE
• Art. 19 - A licitação poderá ser dispensada:
• I - nas aquisições e prestações de serviços cujo valor integral não ultrapasse até
10% (dez por cento) do limite previsto no inciso I do artigo 12 (R$ 17.600,00) , para
o exercício do ano corrente e desde que não se refiram a parcelas de um mesmo
serviço ou compra de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez desde que
não se refiram a parcelas de um mesmo serviço ou compra;
• I – A - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do
limite previsto no inciso II do artigo 12 (R$ 33.000,00) , desde que não se refiram a
parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma
natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e
concomitantemente.
Modalidades de Licitação
Concorrência
Participantes
• Qualquer pessoa - física ou jurídica - pode participar, desde que:
• Preencha as condições estabelecidas no edital.
• Tenha sido habilitada na fase inicial.
Limite de Valor
• De acordo com o Art. 23, caput, incs. I (c) e II (c) , da Lei 8.666/93, a modalidade Concorrência é obrigatória para licitações
com valores acima de:
• R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), em caso de obras e serviços de engenharia.
• R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), em caso de compras e outros serviços. VER ATUALIZAÇÃO DA
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856,
A Concorrência não possui valor máximo para sua utilização. DE 17 DE JULHO DE 2018.

Embora obrigatória para os casos previstos no art. 23 inc. I, alínea “c” e inc. II, alínea “c”, a Concorrência também pode ser
utilizada para as faixas de preços inferiores (Tomada de Preços e Convite), conforme preceitua o Art. 23, § 4° da Lei 8.666/93.
Prazo
Quando se tratar de:
• “melhor técnica”, “técnica e preço” ou obras de engenharia em regime de execução de “empreitada integral”, o prazo
será de 45 dias;
• “compras” ou “outros serviços”, o prazo será de 30 dias.
Modalidades de Licitação
Participantes
Tomada de Preços
Conforme o Art. 22, § 2º , da Lei 8.666/93, a Tomada de Preços é a modalidade de licitação entre
interessados qualificados:
• Devidamente cadastrados ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.
Limite de Valor
• O Art. 23, caput, incs. I (b) e II (b) , da Lei 8.666/93 prevê que a Tomada de Preços pode ser
realizada até o valor limite máximo de:
• R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), em caso de obras serviços de engenharia.
• R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais), em caso de compras e outros serviços.
Prazo VER ATUALIZAÇÃO DA
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856, DE 17
DE JULHO DE 2018.
Quando se tratar de:
• “melhor técnica” ou “técnica e preço”, o prazo será de 30 dias.
• para outros tipos de tomada de preços ou leilão, o prazo será de 15 dias.
Modalidades de Licitação
Convite
Participantes
• Convite é a modalidade de licitação entre os interessados do ramo pertinente ao seu objeto,
cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade
administrativa.
Limite de Valor
• Segundo o Art. 23, caput, incs. I (b) e II (b) , da Lei 8.666/93, o Convite pode ser realizado até o
valor limite máximo de:
• R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), em caso de obras e serviços de engenharia.
• R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), em caso de compras e outros serviços.
VER ATUALIZAÇÃO DA
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856,
Prazo DE 17 DE JULHO DE 2018.

• A partir da data do recebimento da carta-convite, o interessado tem 5 dias úteis para


apresentar a sua proposta, em conformidade com as exigências apresentadas, segundo o Art.
21, § 2º, inc. IV , da Lei 8.666/93.
Modalidades de Licitação
Concurso
O Art. 21 , da Lei 8.666/93, determina que o Concurso deve ser divulgado por meio de Edital.
Além disso, conforme preceitua o Art. 52 § 1º, I, II, III, o Concurso deve ser precedido de
regulamento próprio no qual devem ser especificados:

• a qualificação dos participantes.


• as diretrizes e a forma de apresentação do trabalho.
• as condições de realização do Concurso.
• os prêmios a serem concedidos.

Participantes

• É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,


científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.
Modalidades de Licitação
Leilão
Segundo o Art. 22, § 5º. , da Lei 8.666/93, o Leilão é a modalidade de
licitação, entre quaisquer interessados, para a:

• venda de bens móveis inservíveis para a Administração Pública.


• venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados.
• alienação de bens imóveis prevista no artigo 19 a quem oferecer o
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade
Dispensa
O Art. 37 da CF/88 fala que é obrigatória, no entanto a própria Lei prevê exceções.

Administração Pública não necessita tomar qualquer atitude para se ver desobrigada da realização
do certame licitatório. Basta ocorrência de uma das hipóteses previstas nos dois incisos do art. 17 do
Estatuto Federal Licitatório para desencadear um ato administrativo vinculado de não licitar.

Bens Imóveis:

a) dação;
b) doação;
c) permuta;
d) investidura;
e) venda: venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública de qualquer esfera de governo;
f) alienação, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens
imóveis residenciais;
g) legitimação de posse;
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade

h) alienação, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de


bens imóveis comerciais;
i) alienação e concessão de direito real de uso de terras públicas rurais da União na
Amazônia Legal;

Bens Móveis:

a) doação: permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua
oportunidade e conveniência socioeconômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;
b) permuta: permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;
c) venda de ações: venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação
específica;
d) venda de títulos: venda de títulos, na forma da legislação pertinente;
e) venda de bens: venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da
Administração Pública, em virtude de suas finalidades;
f) venda de materiais e equipamentos: venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou
entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.

*Verificar a Ação Direta de institucionalidade de nº 927-3


Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade
Dispensabilidade
• Os casos de dispensabilidade de licitação são aqueles que se enquadram em situações
relevantes e, por essa razão, a lei autoriza a exceção ao certame. Esses casos constam do rol do
artigo 24, incs. de I a XXXIII da Lei Federal nº 8.666/93.

• Cabe à Administração Pública avaliar caso a caso, a conveniência e oportunidade da


contratação sem licitação.
VER ATUALIZAÇÃO DA
RESOLUÇÃO SEE Nº 3.856,
Exemplos: DE 17 DE JULHO DE 2018.

• Para as obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea “a” do inciso
I do art. 23 da Lei nº 8.666/93 (R$ 150.000,00), desde que não se refiram a parcelas de uma
mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que
possam ser realizadas conjunta e concomitantemente.
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade
Dispensabilidade
• Para outros serviços e compras de valor até 10% do limite previsto na alínea “a” do inciso II do
art. 23 da Lei nº 8.666/93 (R$ 80.000,00) e para alienações, nos casos previstos na lei, desde que
não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa
ser realizada de uma só vez;

• Nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

• Nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de


atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas,
obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens
necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e
serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos
contratos
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade
Dispensabilidade

• Quando não acudirem interessados à licitação anterior, e esta, justificadamente,


não puder ser repetida sem prejuízo para a administração, serão mantidas, neste
caso, todas as condições preestabelecidas; (Licitação Deserta ou Fracassada);

• Na contratação de associação de portadores de deficiência física sem fins


lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da
Administração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão de
obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;

• Na contratação do fornecimento ou suprimento de energia elétrica com


concessionário, permissionário ou autorizado, segundo as normas da legislação
específica.
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade

Inexigibilidade
A Licitação é inexigível quando houver inviabilidade de
competição, quer pela natureza do negócio envolvido, quer
pelos objetivos sociais almejados pelo Poder Público.

A inviabilidade de competição, a que se refere a lei, contempla


tanto as hipóteses nas quais o fornecedor é exclusivo (inciso
I), quanto aquelas em que o contratado é o único que reúne as
condições necessárias à plena satisfação do objeto do
contrato (incisos II e III)
Dispensa, Dispensabilidade e Inexigibilidade
Inexigibilidade
Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por
produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo
a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do
comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação
ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular,
com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;

III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de


empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
Edital
Como fazer um edital bem elaborado?

O edital deve conter todas as exigências dispostas no art. 40 da Lei nº


8.666/93, as quais veremos a seguir.

O edital deve conter no seu preâmbulo:

• o número de ordem em série anual;


• o nome da repartição interessada e de seu setor;
• a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação;
• a menção de que será regida pela Lei nº 8.666/93;
• o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como
para início da abertura dos envelopes.
Edital
E ainda, o edital deve indicar, obrigatoriamente:

• objeto da licitação, em descrição sucinta e clara;


• prazo e condições para assinatura do contrato ou retirada dos
instrumentos, como previsto no art. 64 da Lei nº 8.666/93, para
execução do contrato e para entrega do objeto da licitação;
• sanções para o caso de inadimplemento;
• local onde poderá ser examinado e adquirido o projeto básico;
• se há projeto executivo disponível na data da publicação do edital de
licitação e o local onde possa ser examinado e adquirido.
Habilitação dos Interessados

Documentação para Habilitação

• Art. 27 da Lei 8.666/93:

• Habilitação Jurídica; (art. 28)


• Qualificação Técnica; (art. 30)
• Qualificação Econômico-Financeira; (art. 31)
• Regularidade Fiscal e Trabalhista; (art. 29)
• Cumprimento do Disposto no Inciso XXXIII do art. 7o da
Constituição Federal.
Pregão

Características do Pregão
• Lei 10.520/2002

• Forma presencial ou eletrônica

Objetivo: Administração Pública seleciona a melhor oferta, visando à contratação de bens e serviços comuns.

Vantagens:

• Menor custo no procedimento licitatório;


• Maior agilidade, desburocratização;
• Melhor gerenciamento das despesas públicas;
• Publicidade e transparência do procedimento;
• Ampliação da disputa entre os fornecedores e Prestadores de serviço;
• Maiores vantagens econômicas;
• Não sofrer limitação de ordem econômica (Fracionamento da Despesa);
• Consegue alcançar sensíveis reduções de preços.
Impugnação
Prazos
• Deverá ser motivado por escrito e direcionado ao Presidente da Comissão de Licitação ou no
caso de Pregão ao Pregoeiro.

• Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar um edital de licitação por irregularidade na
aplicação da Lei 8666/1993 , e se tratando das modalidades Carta Convite, Tomada de Preços
e Concorrência devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para
a abertura dos envelopes de habilitação.

• A Administração deverá julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem
prejuízo da faculdade prevista no §1º do artigo 113.

• Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a


administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a
abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com
as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as
falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá
efeito de recurso.
Impugnação
Prazos
Na modalidade Pregão Presencial o prazo limite para protocolar o pedido de
impugnação é de até 2 (dois) dias úteis antes da data fixada para recebimento
das propostas e caberá ao pregoeiro, decidir sobre a petição no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas. (Decreto 3.555/2000, artigo 12.)
No caso do Pregão Eletrônico, o prazo para protocolar o pedido também é de 2
(dois) dias úteis contados antes da data fixada para abertura da sessão pública
Decreto 5.450/2005 artigo 18 e caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável
pela elaboração do edital, decidir sobre a impugnação no prazo de até 24 (vinte e
quatro) horas.
A Impugnação feita pelo licitante dentro do prazo estabelecido pela Lei, não o
impedirá de participar do processo de licitação até o trânsito em julgado da decisão
a ela pertinente. No caso de acolhimento ao pedido de impugnação contra o edital, a
Administração definirá e publicará nova data para realização do certame licitatório.
1. Faça pelo menos 3 refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as
refeições.
2. Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas
e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais
natural.
3. Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de
frutas nas sobremesas e lanches.
4. Coma feijão com arroz todos os dias ou , pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma
combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
5. Consuma diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura
aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
6. Consuma, no máximo, 1 porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.
7. Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas
como regra da alimentação.
8. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
9. Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das
refeições.
10.Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas
alcoólicas e o fumo.
Chamada Pública para atender PNAE
A Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, determina que no
mínimo 30% do valor repassado a estados, municípios e
Distrito Federal pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE) deve ser utilizado na compra de gêneros
alimentícios diretamente da agricultura familiar e do
empreendedor familiar rural ou de suas organizações,
priorizando-se os assentamentos da reforma agrária, as
comunidades tradicionais indígenas e as comunidades
quilombolas. A aquisição dos produtos da Agricultura
Familiar poderá ser realizada por meio da Chamada Pública,
dispensando-se, nesse caso, o procedimento licitatório.
Grupos formais: detentores de Declaração de Aptidão ao
Pronaf (DAP jurídica) – cooperativas e associações de
agricultores familiares devidamente formalizadas.
agricultores
familiares
podem Grupos informais: grupos de agricultores familiares
participar detentores de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP
como física), que se articulam para apresentar o projeto de
fornecedores
venda.
da
alimentação
escolar Fornecedores individuais: agricultores familiares
detentores de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP
física).
Os preços
apresentados na
Chamada Pública são
previamente definidos
pela Entidade
Executora, e são esses
os preços que serão
praticados no âmbito
dos contratos de
aquisição de produtos
da agricultura
familiar. Ou seja, o
preço não é critério de
classificação. Nesse
sentido, os projetos de
venda devem conter os
mesmos preços
apresentados na
Chamada Pública.
• Grupos formais: • Grupos informais:
- Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa - Prova de inscrição no Cadastro de Pessoa Física
Jurídica – CNPJ; – CPF;
- Extrato da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP - Extrato da Declaração de Aptidão ao Pronaf
jurídica) para associações e cooperativas, emitido nos (DAP física) de cada agricultor familiar
últimos 60 dias; participante, emitido nos últimos 60 dias;
- Prova de regularidade com a Fazenda Federal, - Projeto de venda com assinatura de todos os
relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia
agricultores participantes;
por Tempo de Serviço – FGTS;
- Declaração de que os gêneros alimentícios a
- Cópias do estatuto e ata de posse da atual diretoria da
entidade registrada no órgão competente; serem entregues são produzidos pelos
- Projeto de venda assinado pelo seu representante agricultores familiares relacionados no projeto de
legal; venda;
- Declaração de que os gêneros alimentícios a serem - Prova de atendimento de requisitos previstos
entregues são produzidos pelos associados/cooperados; em lei específica, quando for o caso.
- Declaração do seu representante legal de
responsabilidade pelo controle do atendimento do limite
individual de venda de seus cooperados/associados;
- Prova de atendimento de requisitos previstos em lei
específica, quando for o caso.
ORDEM DE PRIORIDADE

Critérios de seleção 1) Assentamentos de reforma agrária, comunidades


tradicionais indígenas e comunidades quilombolas, não
Após o recebimento dos projetos de
havendo prioridade entre estes
venda, a entidade executora deverá,
inicialmente,
2) Fornecedores de gêneros alimentícios certificados como
dividir os projetos nos seguintes
orgânicos ou agroecológicos, segundo a Lei nº 10.831, de 23
grupos: de dezembro de 2003
Grupo 1 – projetos locais;
Grupo 2 – projetos do território rural;
3) Grupos formais (organizações produtivas detentoras de
Grupo 3 – projetos do estado;
Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP jurídica) sobre os
Grupo 4 – projetos do país. grupos informais (agricultores familiares, detentores de
Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP física, organizados
em grupos) e estes sobre os fornecedores individuais
ALIENAÇÃO DE BENS INSERVÍVEIS
NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADODE
EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
Os bens públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da
Administração Pública direta e indireta e tem como característica, a
inalienabilidade, a impenhorabilidade e a imprescritibilidade.

Os bens públicos em regra são inalienáveis, porém, é possível a alienação


em casos específicos estabelecidos em lei. A alienação é toda transferência
de propriedade, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, permuta,
doação, dação em pagamento, investidura, legitimação de posse ou
concessão de domínio.

O art. 17 da Lei nº 8666/1993 (que institui normas para licitações e


contratos da Administração Pública), estabelece que os bens públicos
móveis podem ser alienados desde que haja avaliação prévia e licitação.
Sendo reservado neste caso o Leilão como a modalidade de licitação para a
venda de bens móveis inservíveis pela administração, art. 22, §5º da Lei nº
8666/1993.
O leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a
venda de bens móveis inservíveis, irrecuperáveis e antieconômicos para a
Administração, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da
avaliação.
Para fins deste manual, em que se fará menção sempre à alienação,
atribuiremos ao gênero alienação o sentido da modalidade específica venda
pela modalidade Leilão.
Para realização da alienação, na modalidade Leilão, é necessário que seja
observado as regras dispostas nas normas que regem o assunto: 1) Lei nº
8.666/1993; 2)Decreto Estadual nº 45.242/2009, 3) Resolução SEPLAG nº.
37/2010; e, especificamente, 4) Resolução SEE nº 2075/2012.
DOS BENS PASSÍVEIS DE ALIENAÇÃO
Nos termos do estabelecido no Decreto nº 45.242/2009 e Resolução SEE nº
2075/2012 são passíveis de alienação os bens inservíveis, antieconômicos e
irrecuperáveis, exceto veículos:

Material inservível - é o que não mais possa ser utilizado para o fim a que se
destina, em virtude da perda de suas características, de sua obsolescência devido à
modernização tecnológica, independentemente do seu valor de mercado;

Material antieconômico - é o que possui manutenção onerosa ou rendimento


precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo;

Material irrecuperável - material com defeito e que não pode ser utilizado para o
fim a que se destina, em razão da inviabilidade econômica de sua recuperação.
Frisa-se: apenas se o bem for absolutamente irrecuperável ou se
orçada a sua recuperação em preço igual ou superior a quarenta por
cento do valor do bem (semelhante ou equivalente) novo, poderá a
comissão decidir pela alienação.
Portanto, antes de proceder à alienação, deverá a comissão
responsável avaliar a conveniência da alienação, verificando e
atestando nos autos ou a absoluta impossibilidade de recuperação
dos bens objeto da alienação ou o orçamento do conserto dos
mesmos em valor igual ou superior a quarenta por cento do valor do
bem novo.
DA COMISSÃO
A comissão de alienação deve ser composta de, no mínimo, três
servidores efetivos, efetivados ou detentores de cargo em comissão do
órgão ou entidade, nos termos da Resolução SEE nº 2075/2012.

O dirigente da unidade é o responsável por nomear a comissão,


nomeando seus membros por ato específico, dando-lhe publicidade,
quando o leilão for realizado no âmbito da SRE deverá a nomeação ser
publicada no Diário Oficial. No ato da nomeação será indicado o
leiloeiro oficial que procederá à condução da sessão pública do leilão.
Essa é a única atuação do dirigente da unidade em relação ao
processo, visto que todos os trabalhos e conclusões ficam a cargo da
comissão instituída.
São competentes para nomear a comissão:

a) escola: cabe ao diretor da escola instituir a comissão que será


composta por três servidores, efetivos ou em cargo em comissão,
lotados na escola;

b) SRE: cabe ao diretor da SRE instituir a comissão que será composta


por três servidores, efetivos ou em cargo em comissão, lotados na SRE;

c) unidades do Órgão Central: cabe ao diretor da unidade instituir a


comissão que será composta por três servidores, efetivos ou em cargo
em comissão, lotados na respectiva unidade.
No caso de escolas, a exemplo de escolas na zona rural, se não houver
número suficiente de servidores que preencham as características
exigidas, deverá o dirigente solicitar ao dirigente da unidade de SRE
que designe servidor de seu quadro para compor a comissão.
Conforme estabelecido na Resolução SEE nº 2075/2012, são atribuições
da comissão:

1) autuar o processo de leilão;


2) Agrupar os itens do material em lotes;
3) Avaliar cada lote, atribuindo-lhe valor mínimo para o lance inicial;
4) Elaborar o edital de leilão;
5) Providenciar a publicidade do edital de leilão;
6) Executar, acompanhar e supervisionar todas as atividades do leilão;
7) Liberar os bens arrematados, mediante a comprovação do
pagamento.
PASSO A PASSO DO PROCESSO DE ALIENAÇÃO

A realização da alienação, na modalidade leilão, deve rigorosamente


obedecer às normas que regem o assunto: 1) Lei nº 8.666/1993; 2)Decreto
Estadual nº 45.242/2009, 3) Resolução SEPLAG nº. 37/2010; e,
especificamente, 4) Resolução SEE nº 2075/2012.

Para tanto é imprescindível que os responsáveis e envolvidos no processo


de alienação leiam às normas que regem o procedimento.

A fim de detalhar as etapas de realização da alienação, foi realizado um


passo a passo explicativo com os principais atos da alienação e o trâmite
necessário que deverá percorrer o processo:
1. Autorização e Nomeação da Comissão de Alienação

Ao dirigente compete, após avaliada a conveniência administrativa, autorizar a alienação,


mediante leilão, de bens móveis reavaliados e classificados como inservíveis, antieconômicos
e irrecuperáveis e constituir a comissão, nomeando seus membros por ato específico.

A nomeação da comissão deverá ser realizada pelos dirigentes competentes, conforme


estabelecido no art. 3º da Resolução SEE nº 2075/2012 e constante no Capítulo 3 deste
Manual.

No ato da nomeação será indicado o leiloeiro oficial que procederá à condução da sessão
pública do leilão.

Deverá constar a descrição do cargo e o número do MASP dos servidores para comprovar
que se trata de servidores efetivos, efetivados ou detentores de cargo em comissão do órgão
ou entidade, nos termos da Resolução SEE nº 2075/2012.
2. Relacionar e identificar todos os bens inservíveis que serão alienados
A comissão irá relacionar os bens inservíveis passíveis de alienação em
uma planilha, que deverá conter a identificação dos bens, o número do
patrimônio, o valor contábil e a classificação (inservível, antieconômico,
irrecuperável).

Deverá a comissão juntar os laudos técnicos que comprovam a situação do


bem (inservível, antieconômico e/ou irrecuperável).

O número do patrimônio é essencial para identificação do bem. Caso não


seja identificado ou não exista, a comissão deverá realizar declaração
neste sentido.

As plaquetas patrimoniais dos bens deverão ser retiradas e juntadas nos


autos.
3. Relacionar os bens inservíveis identificados, agrupando-os em lotes e atribuindo-
lhes valor mínimo aceitável para alienação

Elaborar planilha com os bens separados por lote com a identificação dos bens, o
número do patrimônio, o valor contábil, a classificação (inservível, antieconômico,
irrecuperável), o valor mínimo de avaliação e os valores ao final somados e separados
por lotes.

A comissão deverá realizar a avaliação, com valores atualizados, em conformidade


com os preços praticados no mercado.

A comissão agrupará os bens em lotes, conforme a natureza dos itens de material e a


conveniência administrativa. Devido a maior atratividade, sugerimos sempre que
sejam montados lotes mistos com material de informática e demais mobiliários.
5. Dar publicidade ao edital, com prazo mínimo de 15 dias antes da realização do leilão
A comissão deverá dar publicidade afixando o edital na unidade escolar, em lugares públicos,
como em igrejas, prefeituras, supermercados, escolas etc..
Facultativamente, a publicidade poderá ser realizada por avisos em jornais, sítios eletrônicos
e rádios locais.
Deverão ser juntadas nos autos a certidão e as provas de publicidade do edital. A
comprovação da publicidade poderá ser por meio de foto, protocolo de entrega no
estabelecimento onde ocorreu a publicidade, etc.
A comissão deverá, ainda, elaborar uma certidão informando que a publicidade foi realizada
de acordo com o estabelecido pela legislação no prazo mínimo de 15 dias antes da realização
do leilão.
O princípio da publicidade possui previsão Constitucional e legal (Lei 8.666/93), sendo ato
essencial não podendo ser afastado no procedimento licitatório, podendo acarretar nulidade
do leilão.
6. Realizar a sessão pública do Leilão e elaborar Ata que contenha o relatório sobre a
execução do leilão

As vendas serão efetuadas a quem maior lance oferecer, não inferior ao preço mínimo
estipulado.

Os bens serão vendidos no estado em que se encontram, sendo de responsabilidade do


arrematante a retirada dos lotes em sua totalidade.

É Importante mencionar que não poderá participar do leilão, como arrematante, servidor do
Estado de Minas Gerais. Para tanto, deverá ser informado no início do leilão tal vedação. Os
arrematantes deverão assinar declaração de que não são servidores na esfera estadual, que
deverá ser juntada nos autos.

A comissão deverá elaborar a Ata do leilão. A Ata é um documento em que se registram, de


forma sucinta e metódica, os acontecimentos e as decisões que ocorreram em uma reunião,
sessão, assembleia, etc.
7. Elaborar o Auto de Arrematação

Na realização da sessão pública do leilão, o arrematante assinará o


Auto de Arrematação e retirará o Documento de Arrecadação
Estadual - DAE para depósito. O Auto de Arrematação deverá ser
realizado para cada lote separadamente, constando a descrição dos
bens, a data e assinatura do arrematante e da comissão.
8. Proceder a emissão do Documento de Arrecadação Estadual - DAE para o Arrematante

A Comissão deverá emitir o DAE em nome do arrematante que deverá efetuar o pagamento
do preço do lote mediante o pagamento da guia, no prazo máximo de até dois dias úteis
após o encerramento do leilão.

Na emissão do DAE deverá ser descrito no campo “Informações Complementares”, o Lote


correspondente ao pagamento e o nome da Escola.

Deverá ser feito um DAE para cada lote, mesmo quando um arrematante arrematar vários
lotes, para que haja maior clareza no processo e na conferência dos valores recolhidos.

A inadimplência gerará penalidades ao arrematante como a proibição de participação em


novo leilão, bem como o ajuizamento da ação judicial para ressarcimento de eventuais
prejuízos causados à Administração Pública.
9. Recibo do arrematante (s) devidamente datado e assinado

Após o pagamento do DAE e apresentação do comprovante de pagamento, o arrematante


deverá retirar todos os bens dos lotes arrematados. Os bens deverão ser retirados em até 5
(cinco) dias úteis, após efetuado o pagamento, conforme previsto no art. 15 da Resolução
SEE nº 2075/2012.

A comissão deverá emitir o recibo de entrega dos bens, datado e assinado pelo
arrematante.

O DAE e o comprovante de pagamento, originais e cópias, também deverão ser juntados nos
autos.

Para que não haja o risco do abandono dos bens pelo arrematante, recomendamos que seja
autorizada a retirada dos mobiliários (sucata das carteiras, cadeiras, armários, etc) antes da
retirada dos bens eletrônicos e de informática.
10. Entregar os autos do processo ao dirigente da unidade

Após o encerramento dos autos a comissão deverá entregar os autos para o


dirigente da unidade para que este tome ciência dos atos praticados no
processo.

Nos casos dos processos originados na SRE, o dirigente encaminhará o


processo para Diretoria de Patrimônio – DPAT.

11. Encaminhar os autos para a SRE (se proveniente de Escola)

O dirigente da unidade deverá encaminhar os autos para SRE para avaliação e


futuro encaminhamento para Unidade Central, Diretoria de Patrimônio – DPAT.
Dispõe sobre a transferência,
utilização e prestação de
contas de recursos financeiros
DECRETO Nº
repassados às caixas escolares
45.085, DE 8 DE
ABRIL DE 2009.
vinculadas às unidades
estaduais de ensino, para fins
de sistematização das normas
e regulamentos pertinentes.
I - ato constitutivo, com o devido registro no cartório cível de pessoas
jurídicas;
Art. 2º Somente
poderão receber II - comprovação de regularidade no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica -
recursos da SEE CNPJ, junto à Receita Federal do Brasil, com os dados cadastrais
as caixas devidamente atualizados;
escolares que
apresentarem, III - parecer do Conselho Fiscal de que trata o §1º do art. 3º;
anualmente, até
31 de março do IV - balanço patrimonial do exercício anterior ou demonstrativo financeiro
ano anual evidenciando o total de receitas e despesas;
subsequente, a
seguinte V - comprovantes de regularidade fiscal e tributária, em especial quanto à
documentação Relação Anual de Informações Sociais - RAIS, Imposto de Renda da Pessoa
atualizada: Jurídica - IRPJ e Declaração de Créditos e Débitos de Tributos Federais -
DCTF; e

VI - regulamento próprio de licitação aprovado pela Assembleia Geral.


Parágrafo único. Para fins deste Decreto, o ato constitutivo da caixa escolar não poderá
conter cláusulas que permitam:

I - adquirir e locar imóveis;

II - executar construções, reformas, ampliações no prédio da escola sem aprovação prévia do


Art. 2º Somente projeto básico pela SEE;
poderão receber
III - alugar ou ceder dependências físicas, móveis e equipamentos da unidade escolar,
recursos da SEE
ressalvadas as previsões constantes em legislação específica;
as caixas
escolares que IV - conceder ou contrair empréstimos, dar garantias em aval, fiança ou caução, sob qualquer
apresentarem, forma;
anualmente, até
V - adquirir veículos;
31 de março do
ano subsequente, VI - empregar subvenções, auxílios ou recursos de qualquer natureza em desacordo com suas
a seguinte finalidades estatutárias;
documentação
atualizada: VII - complementar vencimentos ou salários dos servidores da unidade de ensino a que está
vinculada ou de servidor de qualquer outra esfera da administração pública;

VIII - contratar pessoal com vínculo empregatício permanente ou para atividades inerentes às
atribuições da escola, salvo em caráter eventual de serviços temporários que não
caracterizem vínculo empregatício para realização de projetos e atividades específicas; e

IX - que, em caso de encerramento de suas atividades, seu patrimônio seja destinado a órgão
distinto da SEE ou por ela indicado.
LEI 11942, DE 16/10/1995 § 1º - O espaço físico a ser cedido pelas unidades de
ensino compreende salas de aulas, auditórios,
Assegura às entidades que menciona o quadras poliesportivas, salas de reuniões, pátios e
direito à utilização do espaço físico demais dependências adequadas ao evento a ser
das unidades de ensino estaduais e dá realizado.
outras providências. § 2º É vedada a utilização de que trata este artigo
para atividade que:
§ 3º - Excluem-se da utilização I - tenha objeto ilícito;
permitida neste artigo a II - interfira nas atividades regulares da escola;
biblioteca escolar, os III - tenha caráter político-partidário, permitidas
laboratórios, as dependências reuniões e convenções de partido político
reservadas à Diretoria, à registrado nos termos do art. 51 da Lei nº 9.096, de
Secretaria, à despensa e à 19 de setembro de 1995.
guarda e conservação de
equipamentos, tais como Art. 4º - O representante legal da entidade
aparelhos de áudio, de vídeo e cessionária será o responsável pelo bom uso do
patrimônio da unidade de ensino, bem como pelos
de som em geral, copiadoras e
eventuais danos a ele causados durante o período
outros, classificados como de
de sua utilização, obrigando-se, em nome da
uso restrito às atividades
entidade, ao ressarcimento dos prejuízos.
didático-pedagógicas.
CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

Art. 5º As transferências financeiras realizadas pela SEE por intermédio de


termos de compromisso são decorrentes da descentralização da execução de suas
ações, caracterizando-se como transferências voluntárias, beneficiando as caixas
escolares com critérios universais de cálculo ou repasse de valores específicos de
acordo com o projeto aprovado.

Art. 6º A transferência financeira dos recursos somente poderá ocorrer após


assinado o respectivo termo de compromisso.
Art. 7º As transferências financeiras realizadas pela SEE em decorrência da assinatura de
termos de compromisso deverão ocorrer em contas bancárias específicas indicadas pela
unidade beneficiária, após comprovação de regularidade quanto à utilização de recursos
anteriormente recebidos do Poder Público Estadual, mediante consulta ao Sistema Integrado
de Administração Financeira do Estado de Minas Gerais - SIAFI-MG.
Art. 18. A não apresentação do processo de prestação de contas no prazo estipulado no
termo de compromisso, ou a não aprovação da prestação de contas ensejará as seguintes
providências pela SEE:

I - bloqueio no SIAFI-MG, ficando a caixa escolar impedida de receber novos recursos


públicos estaduais até a completa regularização;
II - promoção de tomada de contas especial, caso frustradas as demais alternativas de
regularização do processo de prestação de contas;
III - encaminhamento do processo, no caso de comprovação de dano ao erário, à Auditoria
Geral do Estado - AUGE e à Advocacia-Geral do Estado - AGE para que se proceda,
respectivamente, à abertura de processo administrativo contra o agente público que deu
causa à irregularidade e, se for o caso, às medidas judiciais cabíveis; e
IV - estabelecimento de mecanismos alternativos de atendimento aos educandos
vinculados à escola cuja caixa escolar esteja impedida de receber novos recursos, evitando
assim prejuízos ou interrupção do atendimento educacional.
Parágrafo único. Será imputada responsabilidade administrativa ao ordenador de
despesas que ordenar liberação de recursos para caixas escolares que se encontrem em
situação de irregularidade junto ao Poder Público Estadual.

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