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Sthefanny Moreira dos Santos – OAB/PA 19.820
I – QUANTO AO DESPACHO:
A autora fora instada a Emendar a inicial, nos termos do art. 321 do NCPC, onde,
no decisum, determinou-se de sorte a:
III – Informar acerca da localização e área do imóvel rural, bem como apresentar
documentos do imóvel e declaração do proprietário explicitando a natureza jurídica da relação
laboral e o lapso temporal de permanência no imóvel;
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Portanto, com o escopo de evitar transtornos futuros, a parte autora informa sua
correção, uma vez que tal defeito, no entanto, não enseja qualquer nulidade, devendo ser sanado.
Quanto ao grupo familiar, informa a parte autora que tão somente residem e
domiciliam na propriedade elencada a requerente e seu cônjuge:
Nesta senda, a autora desde pais a avós, em conjunto com o cônjuge e filhos,
sempre trabalharam e supriram suas necessidades e sobrevivência, através da lavoura,
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Desse período a autora permanece no imóvel rural, desde o ano de 2000, sendo
que a autora e o cônjuge, ainda continuam praticando o labor no imóvel rural, pois de fato é
LAVRADORA.
Isto é, o fato da parte não possuir alguns daqueles documentos, não significa
dizer que estar ela fadada a não ter direito ao benefício.
É evidente que não, pois esse dispositivo descreve os documentos que por si só
comprovam a atividade desenvolvida. A relação, entretanto, não é “numerus clauses”, sendo certo
que outros documentos e/outras provas poderão demonstrar a atividade laboral rural.
Deve ser ressaltado Exa., que o art. 143 da Lei n.º 8.213/91 prevê a possibilidade
do trabalhador rural requerer aposentadoria por idade, desde que comprove o exercício, ainda
que de forma descontínua, pelo período de quinze anos, o que restou cabalmente comprovado
pelos documentos inclusos.
V – DA CONCLUSÃO
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