Sei sulla pagina 1di 3

Autos do Processo n°: xxxxxxx

GEANDRO xxxxxxx, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe,


vem respeitosamente, por intermédio de seus advogados xxxxxx, apresentar

ALEGAÇÕES FINAIS

Aduzindo, para tanto, o que se segue:

Pretende a autora com a presente demanda o reconhecimento da


maternidade sócioafetiva e a regulamentação de visitas como consta nos autos.

Entretanto, diante das alegações feitas em audiência pelo requerido e a


avó do menor, a requerente não está cumprindo o regime de visitação
pontualmente, asseverando sua ausência por motivos de saúde. Ora, se esta
não está cumprindo nem com as visitações ao menor como acordado em
audiência não há que se falar em reconhecimento de maternidade sócioafetiva
somente para assegurar que a requerente mantenha o vínculo com a criança
como foi aduzido por parte desta.

Ainda, deve ser observado e aplicado o princípio do melhor interesse da


criança em causas como esta. Ressalta-se a alegação feita pela avó do menor
às fls. 158/158v, que o menor não está querendo ir para a casa da requerente
nos dias de visita, o que demonstra a falta de vínculo da criança com a
requerente, o que contradiz o que esta alega no decorrer da ação. Assim,
entende-se que a relação de filiação é o vínculo mais importante da união e
aproximação das pessoas. O que constitui um liame que nasce instintivamente
e se prolonga ao longo da vida dos seres humanos, e tais laços jamais
desaparecem, porquanto se revelam mais perenes e profundos que qualquer
outro relacionamento. Entretanto, o que constata-se na presente ação é que não
há uma real união e aproximação entre a criança e a requerente, pois esta depois
da separação como aduzido nos autos passou 2 (dois) anos sem manter contato
com a criança, vindo requerer o vínculo afetivo somente depois, tanto que a
criança demonstra vínculo afetivo somente com a avó paterna que é com quem
convive.

Por fim, destaca-se o fato, ainda, que a requerida não cumpre o exercício
do Poder Familiar contribuindo materialmente, intelectualmente e afetivamente,
depois que ocorreu a separação entre o casal. Deixando a total responsabilidade
com a criança referentes ao sustento, formação e educação com o pai e a avó
que o cria. Pois se houvesse algum interesse por parte desta em fazer o papel
de mãe na vida do menor, mesmo após a separação esta deveria ter o feito
independente de qualquer motivo. Deste modo, demonstra que não há um real
interesse da requerida em ter um vínculo afetivo com o menor e tão somente o
seu nome na certidão de nascimento deste.

Assim, em razão de todo o exposto, deve a presente ação ser julgada


improcedente, mantendo o registro do menor Rhuan Miguel nos termos atuais,
visto que não estão presentes os pressupostos para ser reconhecida a
maternidade socioafetiva.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Local/data
ADVOGADO ...

OAB/...

Potrebbero piacerti anche