“De fácil armazenamento, expansivo e É usado com cinturão de segurança
confortável, pode ser usado em todo tipo tipo paraquedista. de ambiente. A vantagem é a maciez e a O deslizante é acoplado a uma linha adaptação a qualquer forma e tamanho de vida vertical e se desloca em uma A audição do trabalhador requer ESPECIAL de ouvido”. O Ministério do Trabalho exige o uso As ferragens (argolas, fivelas, mosque- linha de ancoragem flexível ou rígida. A proteção sempre que o nível de pressão de Equipamentos de Proteção Contra tões) podem ser de aço forjado, aço flexível pode ser composta de cabo de sonora equivalente ultrapassar 85 dBA, TIPO PRÉ-MOLDADO Quedas sempre que a atividade for inoxidável ou de ligas metálicas. Segue aço ou de corda de material sintético, e quando o protetor auditivo deve ser realizada acima de dois metros do solo a NBR 15835 e deve ser marcado com o a rígida por um trilho de aço. utilizado durante todo o período de e houver risco de queda. Um sistema de pictograma. O retrátil é composto por cabo de aço exposição. proteção contra queda, formado por “Permite o posicionamento entre o usuá- ou fibra, que se estende ou se retrai. Ao Atenuar o ruído e proporcionar confor- ancoragem, elemento de conexão e rio e a área de trabalho a uma distância sofrer um impacto, o dispositivo trava to é uma equação que os fabricantes cinto de paraquedista garante a adequada na manutenção em postes de automaticamente. procuram solucionar. proteção efetiva. eletricidade, telefonia, TV a cabo, torres, “Para trabalhos em fachadas de prédio, Em função da anatomia individual do Protetor não linear com sistema de Também se molda ao canal auditivo e A ancoragem é o ponto do qual o corte ou poda de árvores”. “Sustenta o andaimes, cadeiras, escadas tipo canal auditivo, da orelha e do crânio, o filtro acústico ou eletrônico. Possibilita é chamado de plugue. Deve ser sistema será fixado e pode ser constituí- trabalhador na posição vertical ou na marinheiro, telhados, usa-se trava- conforto pode ser relativo. baixa atenuação nas frequências inferio- colocado firmemente para ser eficiente. da de um ponto ou de uma linha de vida situação estática e seu uso deve ser quedas deslizante. Para atividades com Outro aspecto a ser considerado na res a 2 kHz e permite a passagem da Produzido em borracha, elastômero fixa a este ponto. Com talabarte ou associado ao cinto paraquedista”. movimentação vertical ou horizontal, escolha do tipo de protetor é o nível de frequência da voz humana. sintético e silicone. Reutilizável ou trava-quedas, o elemento de ligação com auxílio de troles usa-se trava- exposição, as condições ambientais e a “Ideal para situações que necessitam de descartável. executa a união entre a ancoragem e o CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO quedas retrátil”. necessidade de comunicação que a sua melhores condições de comunicação e “Usado em todo o tipo de ambiente, a cinto. Já o cinto de paraquedista envol- PARAQUEDISTA atividade requer. nos casos de níveis altos de ruído de higienização deve ser diária e pode ser ve o corpo do trabalhador de forma TALABARTE Modelos diferenciados; desde prote- trânsito. Eficazes para ambientes com lavado com água e sabão. É preciso ter ergonômica e possui ponto para cone- tores tipo concha acopláveis ao capace- ruído de altas frequências”. atenção à perda de elasticidade devido xão ao sistema. te a protetores descartáveis estão às lavagens periódicas”. O mercado de proteção em altura tem disponíveis no mercado. Há ainda op- COM CONTROLE AUDITIVO dado destaque aos sistemas de traba- ções voltadas para ambientes climatiza- MOLDÁVEL PERSONALIZADO lho, como restrição de movimentação, dos ou com baixa temperatura. Dividem- posicionamento no trabalho, retenção se em: concha (circum-auriculares, de queda e acesso por corda. Cada um Faz a ligação ao ponto de fixação supra-aurais ou abafadores); inserção deles supre uma demanda específica Segue a NBR 15836. Quando fixado seguro. Cordas, fitas, cabos de aço (intra-auriculares ou plugues) e de trabalho, a partir da análise de ao corpo do trabalhador distribui as providos de ganchos fazem a conexão especiais. riscos. Outra tendência é o conforto, forças de sustentação e de parada sobre entre cinturão e ponto de ancoragem. É como o acolchoamento dos cinturões as coxas, cintura, peito e ombros. Assim, obrigatório o absorvedor de energia Protetor do tipo plugue que quando pata talabartes de retenção de queda TIPO CONCHA abdominais e equipamentos com absor- proporciona o mínimo de impacto ao bem colocado chega a ser comparável maiores do que 90 cm. Utilizado para atenuar ruídos acústi- vedor ou desacelerador, que atenuam o corpo do usuário. Possibilita a fixação do ao tipo concha. Isso porque possui alta “Ligam os usuários ao ponto de anco- cos, possibilita alta atenuação nas impacto da queda. talabarte de proteção de queda à argola atenuação de ruídos. Feito em borracha ragem, possibilitam que se posicionem baixas frequências. Possui tecnologia de das costas ou do peito, conforme o de silicone, pode não ser tão confortável ou se locomovam adequadamente num controle ativo com sistemas micropro- CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO modelo. É fabricado em material por ser mais duro. estrutura. Podem ser reguláveis ou cessados. Favorece a comunicação em ABDOMINAL sintético como o nylon e o poliéster. O “Utilizado por trabalhadores com não”. ambientes ruidosos, mas têm alto custo. uso do polipropileno está proibido. Deve dificuldade de adaptação a outros tipos “Boa proteção para ambientes de ruído atender a ensaios dinâmicos e estáticos de protetores do tipo inserção. Por ser de baixa frequência. Ideal para o setor que simulam uma queda dentro da pior confeccionado através de molde do aeronáutico”. situação possível. canal auditivo tem alto custo”. Formado por duas conchas ate- nuadoras de ruído e por um arco tensor TIPO MOLDAVEL TRAVAS-QUEDAS A proteção efetiva contra quedas que cobre o pavilhão auricular. As inclui outros equipamentos, além dos bordas são revestidas com material Não protege contra quedas, mas limi- EPIs. É o caso de andaimes, platafor- macio. A atenuação está relacionada, ta distância e posicionamento. O cintu- mas elevatórias, cadeirinhas, linhas de em parte, á pressão que o protetor rão tem fitas com comprimento ajustável ancoragem horizontal, sistemas de rede exerce sobre a cabeça. CA Por ser feito de espuma, molda-se ao por meio de fivelas. É fabricado em do tipo forca, redes horizontais e siste- canal auditivo quando inserido nele. É O processo de certificação dos couro ou em material sintético como mas de espera de ancoragem. Esses “Recomendado para áreas não impas e protetores auditivos segue ainda pelo descartável. Pode ser feito de espuma poliéster. Fixado ao corpo do usuário, é últimos devem ser utilizados em para trabalhadores que circulam por sistema antigo, ou seja, não é feito polimerizada, algodão Parafinado, es- dotado de, no mínimo, duas argolas nas edifícios com altura superior a 12 zonas ruidosas e silenciosas, permitindo dentro do programa de certificação do puma plástica, PVC e tipos especiais de partes laterais. Essas servem para metros e com carga de 1.500 kgf. a remoção com mais facilidade. Possui Inmetro. a opção de acoplar ao capacete”. fibra de vidro. fixação do talabarte. Proteção da cabeça Proteção contra quedas Capacete sem aba (Tipo III) “Os modelos visam diferentes situ- ações: para pintura e limpeza de facha- das, em que o trabalhador necessita de A função do capacete é proteger a “O capacete foi o primeiro EPI a ser frente livre; para espaços confinados; CABOS DE AÇO E CORDAS “Há diferentes opções de andaimes: com alavanca para controlar a descida; cabeça do trabalhador, reduzindo os incluído no sistema de avaliação e Utilizados nas cadeiras suspensas, apoiados, fachadeiros, móveis, em efeitos do impacto de objetos e a certificação do Inmetro”. Para que o para tipos de cordas ou cabo de aço.” guinchos e trava-quedas seguem balanço e, em alguns casos, nas possibilidade de ferimentos. É composto produto receba o selo Inmetro fabrican- especificações da NR 18. Para evitar montagens industriais.” por casco e suspensão. O primeiro tes e importadores devem ser submeti- PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS Como não tem aba, protege apenas a deformações permanentes e formação geralmente é produzido em polietileno dos a uma auditoria realizada por um cabeça. Possui casco e suspensão e a de nós fechados, devem ser enrolados e LINHA VIVA de alta densidade ou ABS. Já suspen- OCP (Organismo de Certificação de mesma variedade de materiais para o desenrolados corretamente. são tem a carneira, em geral, de Produto) acreditado pelo Inmetro, para casco dos Tipos I e II. Possibilita ter “Servem para sustentação da cadeira polietileno de baixa densidade, e coroa, emissão do certificado de conformidade. uma visão acima da cabeça. suspensa ou como cabo-guia para do mesmo material ou de tecido. Com esse certificado em mãos “Recomendado para trabalhos em atura fixação do trava-quedas e cinturão de O mercado oferece cada vez maior fabricantes e/ou importadores podem (redes elétricas) e em espaços segurança tipo paraquedista ou como conforto ao usuário proporcionando solicitar a CA (Certificado de Aprovação) confinados. A suspensão deve ser com elemento de ligação ao cabo-guia”. Dotadas de uma estação de trabalho suspensões com ajustes tipo catraca. ao Ministério do Trabalho e Emprego. jugular, para segurar o capacete na (cesto ou plataforma) e sustentadas em Outra tendência é o desenvolvimento de “Após a emissão do CA, para sua cabeça. Também podem ser usados por Os processos para a certificação dos sua base por haste metálica (lança) ou Denominada de linha de ancoragem modelos específicos para os diferentes manutenção, fabricantes e importado- praticantes de alpinismo e trabalhadores cinturões e dispositivos trava-quedas e tesoura. Esse equipamento móvel, horizontal, são cada vez mais utilizadas ambientes de trabalho. Ainda há a res devem passar anualmente por uma de áreas florestais.” talabartes serão diferenciados em breve. autopropelido ou não, atinge ponto ou devido à autonomia de movimentação possibilidade de adquirir um “sistema de auditoria de manutenção da certificação, Eles já tiveram o RAC (Regulamento de local de trabalho elevado, até 45 metros que dão ao trabalhador. Fixas ou móveis proteção à cabeça” com protetores realizada pelo OCP.” Avaliação de Conformidade para Com- de altura. Podem ser articuladas, indi- são horizontais, constituídas de trilho, faciais e auditivos acoplados. ponentes dos Equipamentos de Prote- viduais, elétricas, no formato tesoura ou cabo de aço ou corda, com resistência, A escolha requer avaliação dos riscos Capacete com aba frontal (Tipo II) ção Individual para Proteção Contra telescópica. em qualquer ponto, a uma carga de, no e conforto desde que observadas duas Quedas com Diferença de Nível – Cintu- “Necessárias para a realização de mínimo, 1.500 kg. classes: capacetes Classe A que não rão de Segurança, Dispositivo Trava- alguns tipos de trabalho em altura na “Fixa – em fachadas com cadeira sus- serve para trabalhos com energia Quedas e Talabarte de segurança) indústria, como serviços de pensa, em beirais de fachadas, em elétrica, e os capacetes Classe B que enviado para consulta pública. manutenção, e na construção civil.” atividades que exijam boa movimenta- são aptos para atividades energizadas ção do trabalhador. por serem submetidos ao ensaio de ANDAIMES Móvel – em telhados, em beirais e ram- rigidez dielétrica e tensão elétrica pas com corda. É um sistema temporá- aplicada. As classes se subdividem em: A aba está na parte frontal do capacete rio, montado rapidamente a partir de aba total (Tipo I), aba frontal (Tipo II) ou protegendo o rosto e os olhos de escor- pontos de ancoragem.” sem aba (Tipo III). rimento de líquidos, de contatos com energia elétrica e radiações solares. CADEIRA SUSPENSA Também composto por casco e suspen- Capacete com aba total (Tipo I) são, possui a mesma variedade de material do Tipo I. “Utilizado na construção civil, serviços de manutenção e indústria em geral, São dimensionados para suportar a como, químicas e petroquímicas, carga de trabalho. O piso deve ser nive- alimentícia, bens de consumo. Sempre lado, antiderrapante, seguro e resisten- em situações em que há risco de bater a te. Também precisam ter sistemas de cabeça ou para proteger da queda de guarda-corpo. Os andaimes tubulares e objetos.” suspensos tiveram várias mudanças. Fabricada em aço, possui assento A aba se estende por todo o conforto Por exemplo, a identificação do fabrican- anatômico. Deve ser usada com trava- do casco protegendo todo o perímetro te, do lote de fabricação e o respectivo quedas e cinturão para quedista. A co- da cabeça e o rosto. É composto por ano dos tubos e pisos. Já os sistemas nexão do cabo de aço da cadeira ao casco pode ser em plástico rígido, de catracas usados em andaimes sus- ponto de ancoragem deve usar cabo de resinas prensadas com tecidos (Cele- pensos pesados, a partir de cinco anos aço independente, corrente, mosquetão ron), fibra de vidros com poliéster ou da Portaria publicada, não poderão ser ou manilha. Já o de sustentação da ligas de alumínio. utilizados para edificações com mais de cadeira deve ser independente do ponto “Usado em indústrias como a side- oito pavimentos. Outra novidade é a de ancoragem do cabo do trava-que-das rúrgica e a elétrica. Protege contra exigência do duplo talabarte com mos- e resistir a, no mínimo, 1.500 kg. Este escorrimento de líquidos, contatos com quetões, com abertura de 50 mm, para equipamento, só deve ser usado quando energia elétrica e radiações solares.” serviços em montagem e desmontagem for impossível o uso de andaimes de andaimes. suspensos leves. Proteção da pele Proteção das mãos Para agentes biológicos: impede o crescimento microbiano. Reduz o risco de infecção por bactérias e protege contra os demais agentes químicos. A finalidade dos cremes de proteção é Para a obtenção do certificado de LUVAS NO MERCADO Pode ser usado por baixo de luvas. proteger a pele do usuário de agentes aprovação (CA) para luvas de seguran- químicos como os derivados de petró- ça, com exceção das luvas isolantes de CERTIFICAÇÃO leo, colas, tintas, vernizes, ácidos, borracha e das luvas de procedimento Couro (raspa/vaqueta) ou tecido bases, cimentos, detergentes, solventes cirúrgico e não cirúrgico, os fabricantes (lona/algodão): A luva composta por Todo creme protetor só pode ser em geral; agentes físicos como radiação e/ou importadores devem encaminhar o couro tem resistência térmica e comercializado como Equipamento de UVA e UVB, e agentes biológicos como material em questão para um dos labo- mecânica (abrasão e escoriantes). Já a Proteção Individual, mediante o Certifi- bactérias e fungos. Eles formam uma ratórios credenciados pelo MTE para a de tecidos protege contra os riscos Óleo-resistente – Grupo 2: Pode ser cado de Aprovação (CA) emitido pelo camada protetora sobre a pele e impe- realização dos ensaios. mecânicos. removido com água, mas não é Ministério do Trabalho. Os cremes pro- dem o contato com o agente agressor. A Os testes são feitos com base nas Malha de aço, de aramida (*): Usada quando há contato com agentes removido da pele na presença de óleos tetores devem também possuir o tendência é que o mercado desenvolva normas técnicas EN420 (requisitos ge- Com resistência mecânica pesada, abrasivos e escoriantes. Por exemplo, ou substâncias apolares. Com registro junto à Anvisa. cada vez mais cremes que possibilitem rais), EN388 ou MT11 (riscos químicos) protege contra agentes cortantes. Deve operações em máquinas e manuais propriedades hidratantes e emolientes, Para obtenção do Certificado de Apro- proteção contra os diferentes agentes. e EN407 (riscos térmicos). Com o laudo ser inoxidável sem a possibilidade de como corte, transporte, manuseio e protege contra diversos agentes vação é necessário que os fabricantes Devem apresentar características como: do ensaio em mãos, deve-se juntar ao corrosão. O aço também deve ser de lixamento de chapas metálicas, coleta químicos. Pode ser com silicone ou comprovem a capacidade de proteção não irritabilidade ou sensibilização da processo, memorial descritivo, ilustra- boa qualidade, aliando resistência e de lixo e outras operações. sem. do creme através de ensaio realizado pele do usuário; facilidade de aplicação ção, certificado de origem e encaminhar menor peso, e seus elos devem ser Os cremes de regeneração com por laboratório qualificado e garantam e compatibilidade com diversos tipos de ao MTE para solicitação do CA. trançados e soldados. Para-amida e polietileno: Possui alta propriedades emolientes e capacidade que o creme não cause irritação/sensibi- pele. A certificação das luvas isolantes de Usada em abatedouros, açougues, resistência mecânica: Podem ser de reposição da hidratação da pele para lização na pele do usuário, e nem O uso dos cremes evita a ocorrência borracha e para procedimentos cirúrgi- frigoríficos e peixarias no contato com usadas sozinhas ou em conjunto com serem usados após o trabalho podem provoque ação reagente quando em de dermatoses ocupacionais alérgicas cos e não cirúrgicos já está integrada ao os discos de cortes, afiação de facas e outras fibras, como fio de aço inoxidável estar associados aos cremes do Grupo contato com as substâncias a que se ou irritativas proporcionando ainda novo sistema Inmetro de certificação. desossa da carne. ou elástico. Protege de riscos de corte, 2, porém, não são EPIs. destina proteger. hidratação e emoliência. São divididos Para que recebam o selo do Inmetro, (*) Ou fibra de vidro revestida em abrasão ou dilaceração. O bloqueador solar é recomendado em água-resistente, óleo-resistente e fabricantes e importadores devem enca- polietileno. Com fio elástico permite precisão dos Com silicone: proteção contra graxa, para proteger a pele dos que trabalham especiais. A escolha deve ser feita a minhar seu EPI para um OCP (Organis- movimentos, como na linha de monta- óleos, solventes, gasolina, cal, cola, a céu aberto e estão expostos à partir da avaliação dos riscos do mo de Certificação de Produto) acredita- gem de pequenas peças eletrônicas. verniz, pós e produtos químicos que não radiação solar. Também protege contra ambiente de trabalho. do pelo Inmetro, para emissão do Com fio de aço inoxidável, usada em contenham água em sua fórmula. a radiação dos arcos elétricos da solda. Certificado de Conformidade. Com este trabalho com lâminas ou chapas cortan- Por enquanto não é considerado EPI certificado fabricantes e/ou importadores tes. Sem silicone: Para agentes que não pela NR6, mas a NR 31 já exige podem solicitar o CA ao Mte. contenham água em sua fórmula, em “medidas especiais que protegem os Proteger as mãos dos trabalhadores Couro ou fibras com material interno setores em que não é permitida a trabalhadores contra a insolação contra riscos mecânicos (abrasão, corte em polímero (palma): Possui polímero presença de silicone, como áreas de excessiva”. Não sai com água e tem Couro tratado, fibras aramidas, e perfuração), riscos químicos, riscos especial do lado interno para isolar as pintura e colagem. Ideal para tintas e diferentes níveis de proteção, conforme tecidos mistos (para-aramida e térmicos (calor e frio) e riscos biológicos vibrações. Externamente a luva é em solventes. o FPS. carbono), cerâmicos: (fungos e bactérias) é a função das vaqueta ou fibra. Água-resistente – Grupo 1: Não é luvas de segurança. Para a seleção do Quando há exposição a tempera-turas Protege contra vibrações de equipa- facilmente removido com água e/ou na material é essencial avaliar riscos, extremas, impede ocorrência de mentos como motosserras, usadas nos presença de substâncias apolares. atividades e o tamanho das mãos do queimaduras. Por exemplo, no cortes de árvores, e marteletes, na Protege a pele contra diversos agentes usuário. manuseio de peças aquecidas. construção pesada. químicos diluídos ou não em água. Tem Materiais e texturas diversas estão Utilizadas em trabalhos com fornos, Em PCV, nitrílica, natural, neo-prene, propriedades hidratantes e emolientes. disponíveis no mercado, mas as princi- fundição, injetoras de plástico, padarias, Cremes Especiais – Grupo 3: São viton e outros: recomendadas para pais novidades estão mais voltadas para estufas, soldagens, quando há contato trabalho com produtos químicos. indicados para usos específicos, confor- Pode ser com silicone ou sem. os tipos de construções da luva do que com agentes térmicos – exposição ao me recomendação do fabricante. Prote- Devem-se respeitar as tabelas químicas Com silicone: proteção contra graxa, necessáriamente a novos materiais. O calor a partir de 48Cº. gem a pele contra a ação de tintas, dos fabricantes, que indicam as óleos, gasolina, solventes, argamassas, aspecto ergonômico e a associação ácidos e agentes biológicos. Cremes substâncias a ser manuseadas. cimentos, detergentes, colas, entre diferentes tipos de proteção como Borracha com chumbo (plumbífera): protetores contra agentes químicos e Usadas em diversos setores como na hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, mecânica e química são fatores consi- Confeccionada em borracha equivalente com capacidade fotoprotetora, por indústria farmacêutica, tintas e vernizes, produtos solúveis ou não em água. derados. Um exemplo é o desenvolvi- a chumbo de 0,50 mm PB. Possibilita exemplo, são considerados EPIs pelo adesivos, cosméticos e petroquímicos, mento de luvas que favorecem o manu- total movimento e conforto ao usuário. sempre que se manipula um produto Ministério do Trabalho. Sem silicone: utilizado em empresas ou seio de pequenas peças e ao mesmo Protege de radiações ionizantes exis- Para produtos ácidos: oferece barreira químico. setores em que não é permitida a tempo protejam da contaminação quími- tentes em estabelecimentos de saúde, contra meios ácidos e alcalinos (bási- PVA( Álcool Polivínilico): Boa opção presença de silicone, como áreas de ca. Busca-se aliar durabilidade, conforto principalmente na atividade dos técni- cos), além da proteção contra os demais para o contato com solventes orgânicos pintura e colagem. e um melhor dimensionamento do custo- cos e acompanhantes de raios-x. agentes químicos. concentrados pois é hidrossolúvel. benefício. Proteção de máquinas Proteção para o corpo Baseado em câmara
Há dois anos e meio em vigor, a nova As vestimentas de uso profissional
NR 12 considera todo o ciclo de vida útil protegem o corpo do trabalhador ou do equipamento desde o projeto até o parte dele contra riscos mecânicos, seu sucateamento. Ainda exige que as térmicos, químicos, elétricos, radioativos fases sejam documentadas com proce- O processo de trabalho na máquina é ou umidade. dimentos de segurança e manutenção. fotografado e comparado com uma A NR6 determina como EPIs: maca- Esse histórico contribui para a preven- imagem do procedimento executado cão de segurança, conjunto de seguran- ção de acidentes. corretamente. Se uma situação inade- ça, vestimenta de corpo inteiro, colete à A proteção de máquinas é uma barrei- quada acontecer ou algum objeto prova de balas, perneiras, capuz e ra mecânica ou eletroeletrônica que estranho for detectado, a máquina para meias. impede o acesso às zonas de perigo. As de funcionar. Eletricidade: A NR 10 pede vesti- Os riscos e a atividade exercida partes do corpo ficam protegidas de um É usado, por exemplo, em dobradeira, mentas adequadas às atividades na Móvel: Dotada de intertravamento precisam ser analisados para se contato com as áreas que oferecem quando grava as dobras realizadas em área elétrica, sendo que uma das princi- elétrico, é um tipo de proteção que pode escolher a combinação adequada de procedimento seguro e as compara com pais inovações é a obrigatoriedade de riscos e a integridade física dos traba- ser aberto sem utilizar ferramentas. tecidos e tecnologias. Alia-se, assim, a as imagens das prensagens seguintes, roupas que contemplem: condutibili- lhadores é preservada. Geralmente é ligada por elementos proteção ao maior conforto possível. O podendo detectar, por exemplo, a dade, inflamabilidade e influências É importante não permitir burlas e ter mecânicos à estrutura da máquina ou a mercado já oferece opções com maior intrusão de dedos. eletromagnéticas (210.023-1/l=4). É categoria de segurança conforme aná- um elemento fixo próximo. conforto e menor gramatura. possível proteger contra a condução de lise de riscos e de acordo com as nor- O acesso à zona de perigo é requerido Uma alternativa que pode auxiliar na mas técnicas em vigor. Os trabalhado- Certificação escolha da roupa específica é adquirir eletricidade, mesclando fibras de uma ou mais vezes por turno: aramida (proteção térmica) e aço res devem ser capacitados. a) quando a abertura da proteção não um programa de vestimentas de prote- Não existem sistemas de segurança modificado (condutibilidade). Outras As proteções (fixas ou móveis) e os possibilitar o acesso antes da elimina- ção que realiza projetos diferenciados certificados pela NR 12 – Proteção de combinações protegem contra chamas e dispositivos de segurança interligados ção do risco, a proteção deve estar para a realidade de cada empresa. Para Máquinas. A conformidade é demonstra- arco-elétrico. devem considerar as características associada a um dispositivo de intertra- proteger o trabalhador, deve-se relacio- técnicas e operacionais da máquina e da através da aplicação de análise de nar o risco à matéria-prima utilizada na vamento; do processo. Também são para inte- risco e do atendimento às normas vestimenta, o modo como o material é b) quando a abertura da proteção possi- grante das máquinas e equipamentos, nacionais (NRs, NBRs) especificadas no confeccionado, o tipo de fio e a bilitar o acesso antes da eliminação do não podendo ser considerados itens corpo da NR e, na sua ausência, pelas gramatura. risco, deve estar associada a um dispo- opcionais. normas internacionais aplicáveis. sitivo de intertravamento com bloqueio. No quesito durabilidade, no caso da Mecânica proteção fixa, devem ser observados Resistência ao calor irradiado: Eletroeletrônica ambientes corrosivos, pintura degradada Materiais como para-aramida, meta- As proteções mecânicas do tipo grade e ferrugem. Para a proteção móvel, os aramida e couro tratado protegem com- se dividem em: componentes eletrônicos precisam de tra esse risco presente nas siderúrgicas, manutenção preventiva. O mesmo metalúrgicas, mineradoras. Sistema de ocorre com a proteção eletroeletrônica e dupla aluminização por filmes termoes- a que utiliza câmeras. Algumas normas táticos, combinados com tecidos de auxiliam na especificação do tempo Antichamas: As vestimentas anti- carbono préoxidado, fibra de vidro e necessário de performance dos siste- chamas protegem dos agentes térmicos para-aramida ou tecido base em 100% mas de segurança eletrônicos com a provenientes de calor e chamas provo- Rayon PRF, camada dupla com tecidos As proteções eletroeletrônicas, utiliza- ISO 13849 e a IEC 62061. cados pela exposição ao fogo repentino, de aramida são algumas opções. das em todas as áreas de risco, compre- arco elétrico ou respingos de metal endem as áreas de trabalho, de Veja AQUI a NR 12 atualizada, ou fundidos. Resistência a produtos químicos: A ISO transmissão de movimento ou de acesse o link: 16602 prevê seis níveis de proteção. Há Fixa: Mantida em sua posição, perma- http://www.norminha.net.br/Normas/Arqu roupas contra agentes químicos em movimento. Resistência aos agentes biológicos: nece fechada, de maneira permanente ivos/nr_12_dez_2011.pdf estado gasoso, líquido ou sólido, com Há diversos tipos como cortina de luz, Existem diversas combinações para a ou por meio de elementos de fixação. A opções variadas, desde um avental à sensores, travas de segurança, sempre proliferação de bactérias. remoção ou abertura só é possível com encapsulada. Também há variedade de o uso de ferramentas específicas. monitoradas por redes de segurança É o caso de polietilenos, polivínilicos, com a categoria, nível de performance mistos com acabamento antimicrobial, materiais: Tychem® e Tyvek®, PVC, As proteções fixas têm a aplicação teci-dos em algodão 100% ou mistos, (PI) ou nível de integridade de seguran- Tyvek®, poliéster e algo-dão com limitada em função da frequência de tratados com hidrorrepelentes, ara- ça (SIL) especificados pela análise de acabamento antimicrobial. Para a acessos requeridos à zona de perigo por midas. Deve-se observar a indicação do risco. escolha adequada, é preciso entender o ela protegida. produto químico e concentração. risco e realizar testes de permeação. Proteção dos pés Proteção ocular e facial Outros materiais poderão ser utilizados na forração e palmilhas para melhorar o resultado na forração e palmilhas para Os calçados de uso profissional melhorar o resultado dos ensaios. Não se pode imaginar um ambiente protegem os pés dos trabalhadores dos Usados em ambientes com altas tempe- com partículas volantes multidirecio- riscos existentes nas diversas atividades raturas ou em setores com temperatura nais, respingos de líquidos, luminosida- laborais. baixa (frigoríficos e câmarasfrias). Po- de intensa e radiações ultravioleta e No mercado há variedades de mode- derá atender a outros riscos desde que infravermelha sem que a visão do los, matérias e soluções. A escolha deve testados e comprovados pelo CA. usuário esteja preservada. Óculos de Agentes cortantes e perfurantes Protetores faciais considerar o campo de uso, a necessi- segurança, protetores faciais e Máscaras de solda Devem possuir palmilhas antiper- Proteger a face do usuário contra dade de proteção e o conforto. máscaras de solda protegem olhos ou Protegem olhos, face, orelhas e a furantes e anticortantes em aço ou outro impactos, poeiras, respingos químicos e Os calçados devem estar em confor- face contra este tipo de situação. parte frontal do pescoço contra material resistente. Pode ser em couro, radiações ópticas é função do protetor midade com os requisitos estabelecidos O conforto é essencial e, por isso, é radiações ópticas e fagulhas geradas laminado sintético, PVC, PU ou facial. O visor articulado se ajusta ao pelas normas ABNT NBR ISO, que preciso estar atento à variedade de pelo processo de soldagem. Deve ser borracha. usuário por meio de uma carneira. A seguem a classificação: modelos existentes procurando adequá- usadas com óculos de segurança e Usado em ambientes onde existe mate- maioria das viseiras é em policarbonato. - ABNT NBR ISO 20.345:2008 – los aos diferentes formatos de rosto e produzidas em material resistentes ao riais perfurantes e cortantes (construção Quando há riscos de impactos podem Calçado de Segurança (possuem biquei- Agentes de energia elétrica preferências do usuário. Além do confor- calor. Os visores tendem a ser cada vez civil, serviços de limpeza urbana, cerve- ser transparentes. Para ambientes de ras que protegem contra energia de O cabedal pode ser em couro e o to, é necessário considerar os riscos a maiores melhorando o campo de visão jarias e indústrias). Poderá também calor intenso, podem ser aluminizadas. impacto de até 200 Joules e resistência solado em PU, que proporcione re- que o usuário está em contato em sua do trabalhador. Os filtros de radiação atender a outros riscos desde que Em operações de solda, podem ser em à compressão de até 15 kN); sistência elétrica ou com borracha atividade e testar os produtos. variam conforme o tipo de luminosi- testados e comprovados pelo CA. Celeron ou outros materiais - ABNT NBR ISO 20.346:2008 – específica para o risco. Há calçados O tipo de lente ideal para cada ativida- dade. Podem ter o visor fixo ou termoplásticos. Deve-se usar a Calçado de Proteção (possuem biquei- impermeáveis emborracha ou elasto- de também deve ser avaliado conside- articulado, com autoescurecimento ou tonalidade correta dos filtros de luz, de ras que protegem contra energia de mérico. Pode atender a outros riscos rando a diversidade de materiais com não. Há o tipo de escudo para acordo com o tipo de solda e a impacto de até 100 Joules e resistência (exceto umidade) desde que atestados e tratamento e cristal. processos mais simples, e o capacete amperagem do equipamento. à compreensão de até 10 kN); comprovados pelo CA. para os mais complexos. “recomendamos quando a projeção de - ABNT NBR ISO 20.347:2008 – “Usadas em toda operação de solda- partículas volantes oferece maior risco, Calçado Ocupacional (não possuem - Condutivo: para alta tensão – linha gem em diferentes setores: indústria como no caso de operadores de equipa- biqueiras de proteção, mas devem Impacto de quedas de objetos viva (linhas de transmissão até 500Kv). automobilística, de autopeças, mecâni- mentos em madeireiras, em serralhe- atender a pelo menos outro requisito de Possuem biqueiras em aço ou - Antiestático: para dissipação de car- ca, forjaria, ferroviária, construção e rias, no setor de bebidas; na aplicação proteção). composite que resistem à energia de gas eletrostáticas induzidas ao usuário naval”. de defensivos; apicultura; jateamento; Os tipos de calçados de segurança impacto de até 200 Joules e à em áreas de abastecimento e concen- Óculos de segurança atendimento a emergência por bombei- conforme a NR 6 EPI, são: compressão de até 15 kN (calçado de tração de gases. Proteger os olhos de impactos e ros; riscos químicos e biológicos”. segurança), ou a energia de impacto de - Isolante: resistente à passagem de radiações ópticas é a principal função até 100 Joules e a compressão de até corrente elétrica para trabalhos em dos óculos de segurança. Aliar proteção, 10 kN (calçado de proteção). Pode ser instalações elétricas de baixa voltagem. beleza e vedação da cavidade ocular é em couro, laminado sintético, PVC, PU um desafio para o design moderno. ou borracha. Quando são do tipo ampla visão, co- Usado em ambientes com risco de brem toda a região em torno dos olhos e impactos devido à queda de objetos protegem também contra respingos sobre os artelhos. Poderá proteger de químicos e poeiras. O material predomi- outros riscos desde que testados e nante é o policarbonato, que possibilita comprovados pelo CA. resistência a impactos e diversidade de Umidade modelos. Também variam quanto à ar- Devem ser hidrofugados (resistentes à mação, lente, composição de materiais, penetração e absorção de água) ou tratamentos de superfície, como antirris- impermeabilizados (resistentes ao Respingos de produtos químicos co e antiembaçante, e tonalidade de vazamento). Quando há exposição A degradação, permeação e tem-po lentes. maior à água, recomenda-se calçado de resistência devem ser consi-derados impermeabilizado inteiro em borracha ou na hora da escolha. Calça-dos em couro “O uso é indicado quando há riscos de Agentes térmicos emborrachado com solado em PU. inteiro polimérico. partículas volantes multidirecionais, pós Para latas temperaturas pode ser em Para trabalhadores que tenham contato Usado em ambientes com uso de e poeiras, gases, respingos de líquidos, couro com solado de borracha nitrílica com substâncias químicas em indústrias água ou áreas alagadas. Poderá tam- calor, luminosidade intensa, radiações ou em fibra de carbono. e laboratórios. Poderá também atender bém a- tender a outros riscos (exceto o ultravioletas e infravermelhas e especí- Para baixas temperaturas pode ser em a outros riscos desde que testados e risco elétrico) desde que testados e ficas como raio X e laser. Exemplos: couro, PVC ou PU, com solado de comprovados pelo CA. comprovados pelo CA. siderurgia, metalurgia e construção ci- borracha natural. vil”. Proteção respiratória OBS: Para a obtenção do certificado de Aprovação (CA), os fabricantes e/ou importadores devem encaminhar seus O mercado tem desenvolvido respira- equipamentos de proteção respiratória dores cada vez mais leves e confortá- para um dos laboratórios credenciados veis aos usuários, com maior resistência pelo Mte para a realização dos ensaios. Linha de ar comprimido de demanda Peça semifacial filtrante química aos contaminantes e vida útil Os testes são feitos com base nas com pressão positiva e cilindro Possui material filtrante e tirantes. mais longa. Os respiradores devem ser normas técnicas mencionadas no item auxiliar de escape Pode ter válvulas de exalação. Com a usados quando os controles de D, Anexo II da Portaria nº 121, de 30 de No interior da cobertura facial, a revisão da NBR 13696, os filtros engenharia não forem suficientes para Setembro de 2009. Após juntar ao pressão é maior do quem a do ambien- químicos FBC1 para proteção contra Respirador com peça facial inteira e reduzir a exposição aos agentes nocivos processo, memorial descritivo do mate- te. A diferença é que possui cilindro baixas concentrações de vapores filtros substituíveis a níveis seguros. Eles protegem o rial, ilustração, certificado de origem auxiliar para escape. orgânicos deixaram de ser ensaiados. A peça facial cobre os olhos, a boca e trabalhador da inalação de contaminan- entre outros documentos e encaminhar “Utilizado em atmosfera considerada Os filtros FBC2 continuam e passaram a o nariz. Permite adaptadores para lentes tes gerados por agentes químicos como ao MTE para solicitação do CA. IPVS, seja devido á presença de ser chamados de FBC. corretivas na parte interna. Pode ter poeiras, névoas, fumos, gases e “PFF1 – para poeiras e névoas em diafragma de voz que facilita a Linha de ar comprimido de demanda contaminantes ou à deficiência de vapores, e também agentes biológicos concentração de até 10 vezes o LE.” comunicação oral. com pressão positiva e peça oxigênio. Os cilindros com autonomia de na forma de aerossóis. Dividem-se em “PFF2 – para poeiras, névoas e fumos O uso se dá em ambientes contaminan- semifacial ou facial inteira três, cinco e dez minutos podem ser dois tipos: purificadores de ar ou adução metálicos em concentração de até 10 tes por gases e vapores ou particulados Uma mangueira de suprimento liga o utilizados somente para escape”. de ar. As indicações do Programa de vezes o LE.” em concentrações abaixo de 100 vezes Proteção Respiratória da Fundacentro usuário à fonte de ar comprimido. A “PFF3 – para condições anteriores e o LE. Também para escape em atmos- devem ser seguidas para uma pressão no interior da peça, durante a contaminantes altamente tóxicos, quan- feras IPVS, desde que haja oxigênio orientação mais adequada sobre a inalação, permanece acima da pressão do o LE do contaminantes altamente suficiente (18% ou 19,5%) e se tenha a escolha do tamanho correto para cada do ambiente. O risco de penetração do tóxicos, quando o LE do contaminantes certeza de que o filtro não vai saturar usuário através do ensaio de vedação e contaminante diminui. é menor que 0,05 mg/m3, (concentra- durante a fuga. a realização de treinamento. “Recomendado para atmosferas com ção abaixo de 10 vezes o LE).” concentração do contaminante não Respiradores de Adução de Ar IPVS e em ambientes com deficiência de oxigênio não IPVS. A concentração Linha de ar comprimido de fluxo Uma cobertura das vias respiratórias – máxima de uso é limitada pelo Limite de contínuo com peça semifacial ou semifacial, facial inteira ou capuz – é Exposição x Fator de Proteção Atribuído facial inteira interligada por meio de mangueira ao do respirador”. O ar chega de forma contínua à sistema de fornecimento de ar. O ar cobertura das vias respiratórias. Possui inalado vem se fora do ambiente regulador de vazão de ar. contaminado ou então é transportado “Usado em ambientes com deficiência Respirador com peça semifacial e em cilindros (máscaras autônomas). de oxigênio não IPVS e para atmosferas filtros substituíveis No caso dos respiradores tipo facial com concentração do contaminante A peça facial pode ser de borracha, inteira, o diafragma de voz é um abaixo da concentração IPVS, desde Respirador purificador de ar silicone ou outro plástico. Tem tirantes diferencial de alguns modelos, para que seja menor que o valor calculado motorizado com capuz ajustáveis, válvulas de inalação, exala- facilitar a comunicação. Máscara autônoma pelo produto do limite de exposição do A cobertura das vias respiratórias ção e suporte para filtros particulados, O suprimento de ar respirável ou contaminante e o fator de Proteção pode ser do tipo: peça facial, capuz, químicos ou combinados substituíveis. oxigênio (nas de circuito fechado) é Atribuído do respirador (Instrução Nor- capacete, touca ou protetor facial. O ar Filtro P1 – para poeiras e névoas em levado pelo usuário. A demanda com mativa nº 1, de 11/04/94, e no PPR da passa por filtros pela ação de concentração de até 10 vezes o LE pressão positiva ou sem é de- Fundacentro”. ventoinhas, movida por motor elétrico, Filtro P2 – para poeiras, névoas e fumos finida pelo modo como o ar chega à alimentado por bateria. metálicos em concentração de até 10 cobertura das vias respiratórias. Já Respiradores Purificadores de Ar Utilizado em ambientes com oxigênio vezes o LE. existe modelo com possibilidade de uso O ar contaminado é filtrado antes de acima de 18% (ambientes abertos) ou Filtro P3 – para situações anteriores e por um carona. ser inalado pelo usuário. Podem ser não 19,5% (espaços confinados). Os quando o LE é menor que 0,05 mg/m3, motorizados, com peça semifacial ou modelos com capuz e com filtros desde que a concentração esteja abaixo “Usada em atmosfera considerada IPVS facial inteira; ou moto-rizados, com peça adequados servem para ambientes de 10 vezes o LE. devido à presença de contaminantes ou facial, capuz, capacete, touca ou contaminados por gases e vapores ou à deficiência de oxigênio. Possibilita protetor facial. Protegem o trabalhador particulados em concentrações abaixo mobilidade, mas o volume e o peso de subs-tâncias que apresentam boas de 1.000 vezes o LE. dificultam a entrada em aberturas estrei- pro-priedades de alerta. Nos casos em tas. Conta com modelos para combate a que as substâncias não satisfaçam essa incêndio.” condição, somente devem ser usados os respiradores de adução de ar. Instrumentação Apresenta ruma amostra ou o resulta- O uso depende dos riscos ambientais do de uma medição que permita estimar presentes no trabalho. O ruído, por o risco para a saúde dos trabalhadores exemplo, está presente em quase todas é a principal característica da instrumen- as atividades, assim como a iluminação tação no âmbito da Higiene ocupacional. deve ser adequada em qualquer local de Os instrumentos determinam níveis, in- trabalho. tensidades, concentrações e volumes Monitor de IBUTG (Índice de Bulbo Medidores de vibração humana dos agentes físicos, químicos e biológi- Úmido e Termômetro de Globo) Usados para medir as vibrações cos. Bomba para amostragem de gases e Conhecido também como Medidor de transmitidas às mãos, braços e ao corpo Os valores obtidos na avaliação ambi- poeiras Stress Térmico, possibilita a avaliação inteiro. Ferramentas pneumáticas ental quantificam a exposição de traba- Possibilita a coleta de gases, vapores, das condições de exposição ao calor, (materletes, lixadeiras, serras, etc) lhadores e são comparados aos limites névoas, neblinas, poeiras de uma forma diretamente ou através de software, transmitem vibrações localizadas – às permissíveis ou aceitáveis. Os equipa- geral, incluindo fumos metálicos. As gráficos e relatórios. O IBUTG ou WBGT mãos e braços, enquanto veículos como mentos devem ser portáteis para amostras coletadas são encaminhadas (original em inglês) é uma das metodolo- empilhadeiras, tratores e grandes acompanhar todos os movimentos da aos laboratórios para as analises gias para determinar o risco de elevação máquinas fora de estrada são avaliados Anemômetros da temperatura interna do corpo. A pessoa avaliada. Também é importante químicas, com base em métodos do ponto de vista do corpo inteiro. Medem a velocidade do ar nos locais de preferência é por instrumentos eletrôni- que os dados de leitura sejam memo- analíticos, para quantificação das trabalho. cos ao invés dos velhos tripés ou rizados, pois o deslocamento está as- respectivas concentrações. sociado á mudança de intensidade ou “árvores” de termômetros. Muitos apa- concentração. relhos têm recursos de armazenamento Algumas novidades estão surgindo de dados e outras vantagens da infor- como medidores de partículas voltados mática, mas deve-se tomar cuidado com para a nanotecnologia, capazes de as medições feitas com termômetros de caracterizar tamanho e distribuição de globo de diâmetro inferior a seis polegadas. Isso em razão dos erros de Explosímetro aerodispersóides na ordem de 1 bilhão leitura que podem ser introduzidos em Para analisar atmosferas que possam de vezes menores do que metro. Outro Detector de gás ambientes com velocidade do ar e latas conter misturas inflamáveis ou destaque é o desenvolvimento de Medem diferentes gases e vapores cargas radiantes. explosivas (misturas de um gás ou dosímetros com microfones especiais presentes no ambiente de trabalho, vapor com o ar em proporções para medir os níveis de ruído do canal Dosímetro como metano, propano e outros gases perigosas). auditivo. Permite a medição de ruído com o combustíveis ou explosivos, monóxido Muitos aparelhos possuem alarmes de carbono, sulfeto de hidrogênio, gases cálculo automático da dose, duran-te um para serem disparados quando for nitrosos, oxigênio, entre outros. Podem tempo pré-determinado. Com uso atingido um nível pré-definido de explo- TIPOS: O mercado oferece instru- pessoal do trabalhador, avalia a dose de ser instrumentos de leitura direta, com sividade. São para determinar o mentos de medição para a maioria dos ruído a que está submetido durante a sensores eletroquímicos. Deve-se con- percentual do limite inferior de gases e agentes físicos, químicos e biológicos. jornada de trabalho. É um medidor siderar que cada gás ou vapor tem Decibelímetro ou Medidor de Nível de vapores inflamáveis ou explosivos. Se o Percebe-se uma necessidade de atuali- integrador dos níveis de ruído, que necessidade de um sensor específico e Pressão Sonora equipamento for multiuso terá um zação dos métodos analíticos utilizados oferece os resultados na forma de dose calibrado para o fim desejado. Os modelos mais modernos possuem Explosímetro e um oxímetro, e/ou detec- na quantificação dos agentes químicos, (percentual) da exposição acumula-tiva Aparelhos com um detector multi- memória para armazenamento de da- tores para gases específicos. especialmente os do NIOSH. aos sons, tendo como base um ou mais função necessitam de correções de dos, enquanto os mais simples ou Os instrumentos de avaliação podem critérios de exposição pre-viamente leitura e devem ser calibrados para cada antigos oferecem apenas leituras instan- ser analógicos e digitais. Avaliam os configurados no aparelho. É o tipo mais uso. tâneas dos níveis de ruído. É composto riscos físicos como ruído, vibrações, adeuqado para avliar a exposição calor, frio, radiações ionizantes e não por microfone, atenuador, circuitos de ocupacional ao ruído pela Nr 15. ionizantes, iluminância; químicos como frequências, circuitos de equalização, gases, vapores, poeiras, névoas, circuito integradores e painel mostrador Outros medidores: O mercado o-ferece neblinas, fumos; e biológicos, como graduado em dB. Opera geralmente outras opções de medidores. São fungos e bactérias. entre 30 e 140 dB. O uso para avaliar a Calibradores de bombas medidores de qualidade de ar; bombas Uma grande quantidade de agentes exposição ocupacional ao ruído é Permitem a calibração das bombas com para avaliação de fungos e bactérias; ambientais pode ser medida com uma limitado uma vez que obriga o usuário a a vazão desejada. medidores de campo eletromagnético; Luxímetro: Mede os níveis de variedade de equipamentos de leitura. calcular a dose manualmente, uma vez medidores de luz ultravioleta, entre iluminamento ou a iluminância (em Lux), Neste guia, está apenas uma amostra que a NR 15 prevê esta medição. Deve Higrômetro: Usado para medir a outros ou seja, a luz distribuída em uma dos tipos de instrumentos. ter o calibrador como equipamento umidade relativa do ar. superfície ou área. acessório. Produtos ergonômicos AMBIENTES ADMINISTRATIVOS
Os produtos ergonômicos nos ambien- Cadeiras
tes administrativos foram criados para Para atender à NR 17 – Ergonomia e suprir as deficiências de design do proporcionar conforto e segurança ao mobiliário do posto de trabalho, possibi- usuário, a primeira recomendação para Cinturão abdominal lombar, protetor litando a adequação postural e biome- Apoio de punho para uso de teclado e escolher uma boa cadeira é utilizar um de ombro, suporte para punho e cânica no uso dos equipamentos. A sua mouse modelo adequado ao tipo de tarefa e ao protetor de braço adoção minimiza o desconforto e o Os apoios almofadados para o punho usuário do posto de trabalho. Um bom O objetivo é melhorar as condições de eventual risco de doenças ocupacionais no uso do teclado e mouse são modelo deve ter assento e encosto com trabalho com transporte, levantamento e Durabilidade e conservação decorrentes da má postura ou de movi- utilizados para evitar o uso destes altura ajustável de forma independente, carregamento de pesos. Os cinturões Qualquer produto ergonômico neces- mentos biomecânicos desnecessários equipamentos sem flexionar o punho e em espuma revestida com tecido ou abdominais lombares, por exemplo, sita de manutenção e cuidados para sua ou que provocam constrangimentos facilitar a irrigação sanguínea e a couro, possuir cinco patas e rodízios, e trazem benefícios para a coluna. Eles conservação. apoio de braços com regulagem de Banqueta semi-sentada e tapete podem reduzir a sobrecarga tensional físicos ao trabalhador. consequente oxigenação dos músculos, A higienização é muito importante, altura. A forma de assento e encosto antifadiga sobre os músculos eretores da coluna e bem como ficar com o punho apoiado especialmente pro se tratarem de em superfície macia, proporcionando deve ter desenho antropomórfico (ana- conferir um efeito proptetor ajudo, equipamentos com os quais mantemos tomicamente adequado) para permitir a Utilizada nas atividades em que o gerando mais conforto e minimizando melhor conforto. Manter o mouse pad e contato manual ou corporal direto. acomodação das costas e das nádegas trabalhador permanece em pé e parado. riscos. Outro problema comum é a teclado próximo à borda da mesa e do Uma almofada de apoio de punho ou sem compressão dos vasos sanguíneos. O trabalho em pé causa fadiga para o compressão nos ombros, joelhos e/ou corpo evita a carga muscular nos um mouse pad sujo é extremamente Uma boa cadeira deve ainda atender à trabalhador e dores nos pés, tornozelos, braços com atividades de carregamento ombros e braços, preferencialmente nocivo à saúde. O mesmo acontece com NBR 13962 de classificação de joelhos e coluna. Os bancos altos ou sobre os ombros, a posição de joelhos e com o braço apoiado na mesa ou no uma cadeira senão higienizada ade- características físicas e dimensionais, bancos semi-sentados são utilizados o apoio em quinas de bancadas. Os Suportes para monitor apoio de braço de cadeira (se a mesa quadamente. A higienização deve ser bem como à NBR 14110 que trata da para permitir alternância postural confor- membros podem ser protegidos com Os suportes para monitores são permitir). pelo menos semanal, em alguns casos estabilidade, resistência e durabilidade. me recomenda a Nota Técnica 60 de protetores desenvolvidos especifica- recomendados para possibilitar que a deve ser diária. 2001 da Comissão nacional de mente para estas atividades. tela do monitor possa ficar posicionada A limpeza pode ser efetuada com AMBIENTES INDUSTRIAIS Ergonomia. A escolha de um ou outro dentro do campo visual do trabalhador pano macio e seco ou úmido, sem modelo deve ser feita em função da (cone de visão primária) permitindo a utilização de produtos. Os produtos ergonômicos nos tarefa, do posto e do usuário. O uso de leitura sem flexionar a coluna cervical. É Geralmente, pode-se usar água e ambientes industriais são usados nos um tapete antifadiga também reduz a fundamental que os suportes tenham sabão neutro. processos de produção. fadiga e proporciona conforto e aumento regulagens de altura e inclinação (no Já a durabilidade do produto depende Abrangem, assim, postos de trabalho, da produtividade. caso de monitores CRTs ou LCDs fixos) da qualidade técnica do equipamento, para que possam ser utilizados por máquinas operatrizes, bancadas de da forma como ele é utilizado e da sua indivíduos de diferentes estaturas e montagem em linhas ou células de manutenção. também evitar os reflexos de Suportes para notebooks produção ou o tipo de atividade que o Alguns fabricantes oferecem trei- luminosidade nas telas. Os suportes para notebooks são operador realiza. Também ajudam o namentos aos funcionários dos clientes. recomendados de forma a possibilitar usuário a minimizar problemas postu- que a tela o monitor ou do notebook rais, esforços físicos riscam de possa ficar posicionada dentro do acidentes ou de doenças ocupacionais. campo visual do trabalhador (cone de Há grande variedade de opções no visão primária) para permitir leitura na mercado. Carrinho de manutenção com ajuste tela sem flexionar a coluna cervical. É pneumático, banco com regulagens Apoio para os pés fundamental que os suportes tenham de altura São recomendados para pessoas de regulagens de altura e inclinação de O carinho pneumático é recomen- estatura baixa (normalmente inferior forma a possibilitar o uso por indivíduos dado para áreas de manutenção ou 1,65m) que não conseguem apoiar os de diferentes estaturas e também, evitar quando houver necessidade de se pés no chão quando sentadas na os reflexos de luminosidade nas telas. manter numa postura forçada. Lo-cais cadeira de sua estação de trabalho. É Deve-se utilizar teclado e mouse de difícil acesso forçam a uma postura aconselhável que o apoio tenha área independentes desconfortável. A análise da atividade e suficiente para apoiar ambos os pés o uso de produtos que permitam apoiar separados, angulação regulável e altura a coluna e outras partes do corpo ajustável ao comprimento de perna do reduzem a contração estática e a fadiga trabalhador, atendendo a estatura do dos trabalhadores. usuário.