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Notas de Aula - Noções de Probabilidade

Prof.a Ma. Walkiria M. O. Macerau

UEM - Departamento de Estatística

4 de outubro de 2016

Prof.a Ma. Walkiria M. O. Macerau (UEM


Notas
- Departamento
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 1 / 90
Introdução

Um pouco de história
As probabilidades nasceram na Idade Média com os tradicionais jogos
de azar que se faziam na Corte.
A verdadeira teoria surgiu das correspondências entre Pascal e Fermat.
O italiano Jerónimo Cardano (1501-1576) escreveu um trabalho
notável sobre probabilidades - ”Libar de ludo aleal” (Livros sobre jogos
de azar), que só apareceu impresso em 1663.

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 2 / 90
Introdução

Um pouco de história
Laplace (1749-1827) comentou as teorias de Pascal do seguinte modo:

”A teoria das probabilidades no fundo não é mais do que o bom senso com
exatidão aquilo que as pessoas sentem por uma espécie de instinto. É
notável que tal ciência, que começou nos estudos sobre jogos de azar,
tenha alcançado os altos níveis do conhecimento humano”.

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Introdução

Um pouco de história
Laplace também enunciou pela primeira vez a definição clássica de
probabilidade. Porém, foi Gauss (1777-1855) que utilizou as aplicações
do cálculo de probabilidade decisivamente. Gauss criou a teoria dos
erros de observação, Theoria combinationis observatorium erroriluns
minimis obnoxia, 1809, e justificou o emprego na teoria dos erros da
lei que designou por ”normal” hoje conhecida como lei de Gauss.

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Introdução

Experimentos
Existem dois tipos de experimentos
Determinísticos;
Não determinísticos.
- Os experimentos determinísticos, são aqueles que quando repetido várias
vezes o resultado sempre é o mesmo, em geral, são usuais na física, por
exemplo, ao aquecer a água ela entre em ebulição a 100◦ , independente do
seu volume.
- Já os fenômenos não determinísticos apresentam resultados diferentes,
mesmo quando mantida inalteradas as realizações do experimento, por
exemplo, coletar uma amostra de sangue de um paciente e verificar o tipo
sanguíneo.

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Definição:

Espaço amostral
O conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório é
chamado de espaço amostral do experimento.

O espaço amostral é denotado por Ω.

Espaços amostrais discreto e contínuo


Um espaço amostral é discreto se ele consiste em um conjunto finito
ou infinito contável de resultados.
Um espaço amostral é contínuo se ele contém um intervalo (tanto
finito como infinito) de números reais.

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Espaço amostral

Exemplo 1: Lançamento de um dado.


Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Exemplo 2: Coletar sangue de um paciente e verificar o tipo sanguíneo.


Ω = {00 A00 ,00 B 00 ,00 AB 00 ,00 O 00 }

Exemplo 3: Sabe-se que um certo tipo de folha de planta tem entre 10 e


11 milímetros de espessura.
Ω = {x; 10 < x < 11}

Exemplo 4: Observar o tempo de reação de uma droga.


Ω = {t; t > 0}

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Espaço amostral

Exercício 1: Construa os seguintes espaços amostrais:

(a) Lançar uma moeda e observar a face voltada para cima.


(b) Possíveis genótipos do cruzamento Aa x Aa.
(c) Lançar uma moeda três vezes e observar a face voltada para cima.
(d) Realizam-se a contagem do número de bactérias em uma placa de
Petri.
(e) Um experimento que consiste em submeter ratos a um determinado
estímulo e medir o tempo de reação em minutos.

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Definição:

Evento
Um evento é um subconjunto do espaço amostral de um experimento
aleatório.

Um evento pode ser:

discreto
contínuo.

Os eventos são denotados por letras maiúsculas de nosso alfabeto, por


exemplo, A, B e C.

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Eventos

Exemplo 5: Jogar um dado e sair a face 4.


A = Sair a face 4 no lançamento de um dado.
A = {4}

Exemplo 6: Coletar sangue de um paciente e ele possuir sangue tipo 00 O 00 .


B = O paciente possui sangue tipo 00 O 00 .
B = {00 O 00 }

Exemplo 7: Selecionar por sorteio uma folha e ela ter menos que 10,5mm de espessura.
C = A folha da planta tem menos que 10,5mm.
C = {x; 10 < x < 10, 5}

Exemplo 8: Observar o tempo de reação de uma certa droga e ele ser inferior à 20
minutos.
C = O tempo de reação da droga é inferior à 20 minutos.
C = {t; 0 < t < 20}

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Definição:

Evento impossível
O evento impossível é quando o evento não pode ocorrer.

Denotamos o evento impossível pelo conjunto vazio, .

Exemplo 9: Jogar um dado comum e sair a face 7.


A = Sair a face 7 no lançamento do dado.
A=

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Definição:

Evento certo
O evento certo é quando o resultado do experimento é o próprio espaço
amostral.

Denotamos o evento certo pelo próprio espaço amostral, Ω.

Exemplo 10: Coletar sangue de um paciente e ele possuir sangue ou tipo


00 A00 ,
ou 00 B 00 , ou 00 AB 00 , ou 00 O 00 .
B = {00 A00 ,00 B 00 ,00 AB 00 ,00 O 00 }
B=Ω

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Eventos

Exercício 2: Descreva os seguintes eventos, considerando os espaços


amostrais do Exercício 1.

(a) A: sair a face cara.


(b) B: a ocorrência de um resultado que apresente pelo menos um A.
(c) C: sair no máximo uma coroa.
(d) D: a placa de Petri possui no mínimo três bactérias.
(e) E: o tempo de reação ser superior a 10 minutos.

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Teoria de conjuntos - Propriedades relacionadas ao eventos:
(1)A ∪ B, será o evento que ocorrerá, se e somente se A ou B, ou ambos ocorrem

(2)A ∩ B, será o evento que ocorrerá, se e somente se A e B ocorrem

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Teoria de conjuntos - Propriedades relacionadas ao eventos:
(3) Ac , será o evento que ocorrerá, se e somente se o evento A não ocorrer

Definição: Os eventos que não puderem ocorrer juntos, ou seja, A ∩ B = , são


denominados excludentes ou disjuntos ou eventos mutuamente exclusivos.

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Teoria de conjuntos - Propriedades relacionadas ao eventos:

Exemplo 11: Lance um dado, construa o espaço amostral e considere os


seguintes eventos:
A: ocorrência de um número impar
B: ocorrência de um número par
C : ocorrência de um número maior que 3
Obtenha:

(a) A ∪ B; (f) B ∩ C ;
(b) A ∪ C ;
(g) Ac ;
(c) B ∪ C ;
(h) B c ;
(d) A ∩ B;
(e) A ∩ C ; (i) C c ;

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Notas
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Teoria de conjuntos - Propriedades relacionadas ao eventos:

Solução:
Ω : {1, 2, 3, 4, 5, 6}
A = {1, 3, 5}
B = {2, 4, 6}
C = {4, 5, 6}

(a) A ∪ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} = Ω (f) B ∩ C = {4, 6}


(b) A ∪ C = {1, 3, 4, 5, 6}
(g) Ac = {2, 4, 6} = B
(c) B ∪ C = {2, 4, 5, 6}
(h) B c = {1, 3, 5} = A
(d) A ∩ B =
(e) A ∩ C = {5} (i) C c = {1, 2, 3}

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Teoria de conjuntos - Propriedades relacionadas ao eventos:

Exercício 3: Lance dois dados honestos, construa o espaço amostral e


considere os seguintes eventos:
A: ocorrência de valores pares
B: ocorrência de valores maiores que 3
C : ocorre soma igual a 11
Obtenha:

(a) A ∪ B; (f) B ∩ C ;
(b) A ∪ C ;
(g) Ac ;
(c) B ∪ C ;
(h) B c ;
(d) A ∩ B;
(e) A ∩ C ; (i) C c ;

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Definições de Probabilidade

Definição Clássica de Probabilidade:


Consideremos um espaço amostral Ω com N eventos equiprováveis, ou seja,
eventos com a mesma chance de ocorrência. Seja A um evento de Ω
composto de m eventos. A probabilidade do evento A ocorrer, que
denotaremos por P(A), é definida por

m n(A) número de casos favoráveis a A


P(A) = = = . (1)
N n(Ω) número de casos possíveis(Ω)

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Probabilidade

Exemplo 12: Considerando o Exemplo 11, lançamento de um dado,


vamos calcular as seguintes probabilidades.
(a) Qual a probabilidade da ocorrência de um número ímpar?
(b) Qual a probabilidade da ocorrência de um número par?
(c) Qual a probabilidade da ocorrência de um número maior que 3?

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 20 / 90
Probabilidade

Solução: Ω : {1, 2, 3, 4, 5, 6}

A: ocorrência de um número impar ⇒ A = {1, 3, 5}


n(A)
P(A) = n(Ω) = 36 = 12

B: ocorrência de um número par ⇒ B = {2, 4, 6}


P(B) = n(B) 3 1
n(Ω) = 6 = 2

C : ocorrência de um número maior que 3 ⇒ C = {4, 5, 6}


P(C ) = n(C ) 3 1
n(Ω) = 6 = 2

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Notas
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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 21 / 90
Probabilidade

Exercício 4: Considerando o Exercício 3, lançamento de dois dados,


vamos calcular as seguintes probabilidades.

(a) Qual a probabilidade da ocorrência de valores pares ou maiores que 3?


(b) Qual a probabilidade da ocorrência de valores pares e maiores que 3?
(c) Qual a probabilidade da ocorrência de valores maiores que 3 ou soma
igual a 11?
(d) Qual a probabilidade da ocorrência de valores pares e soma igual a 11?
(e) Qual a probabilidade da não ocorrência de valores pares?

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 22 / 90
Definições de Probabilidade

Definição Axiomática de Probabilidade:


Probabilidade é uma função P definida no espaço amostral, Ω, que satisfaz
as seguintes condições:
1 0 ≤ P(A) ≤ 1, para todo evento A ∈ Ω;
2 P(Ω) = 1;
3 P(A ∪ B) = P(A) + P(B), Se A e B forem eventos mutuamente
exclusivos.

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 23 / 90
Definição Axiomática de Probabilidade

Propriedades:
De acordo com as definições apresentadas, temos as seguintes
propriedades:
1 P( ) = 0;
2 P(Ac ) = 1 − P(A) ou P(A) = 1 − P(Ac );
3 P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B), se A e B são dois eventos
quaisquer;
4 Se A ⊂ B, então P(A) ≤ P(B).

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 24 / 90
Probabilidade

Exemplo 13: Considere um paciente que deseja saber o seu tipo sanguíneo
quanto ao grupo ABO.
(a) Qual a probabilidade do sangue do paciente ser tipo A?
(b) Qual a probabilidade do sangue do paciente ser tipo A ou B?
(c) Qual a probabilidade do sangue não ser tipo O?

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 25 / 90
Probabilidade

Solução:
Ω : {A, B, AB, O}
A:o sangue do paciente é do tipo ”A”.
B:o sangue do paciente é do tipo ”B”.
C :o sangue do paciente é do tipo ”O”.

(a) Qual a probabilidade do sangue do paciente ser tipo A?


P(A) = 14 .

(b) Qual a probabilidade do sangue do paciente ser tipo A ou B?


P(A ∪ B) = P(A) + P(B) − P(A ∩ B) = 14 + 14 − 0 = 24 = 12 .
Neste caso, temos que P(A ∩ B) = 0, pois A e B são mutuamente exclusivos.

(c) Qual a probabilidade do sangue não ser tipo O?


P(C c ) = 1 − P(C ) = 1 − 14 = 34

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 26 / 90
Probabilidade

Definição de Probabilidade Condicional


A probabilidade de um evento A ocorrer, dado que outro evento B tenha
ocorrido é chamado de probabilidade condicional, e é denotada por

P(A ∩ B)
P(A|B) = , com P(B) > 0. (2)
P(B)

Nesses casos estamos interessados na parte de A que ocorrerá em B, que é


A ∩ B.

OBS: Também podemos escrever


P(A ∩ B) = P(B) · P(A|B)

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 27 / 90
Probabilidade Condicional

Exemplo 14: Suponha que o seguinte quadro represente uma possível


divisão dos alunos matriculados nos cursos de Farmácia, Biomedicina e
Medicina.

Tabela 1: Classificação dos alunos segundo o gênero e o curso.

Curso Gênero Total


Masculino Feminino
Farmácia 35 50 85
Biomedicina 92 43 135
Medicina 80 50 130
Total 207 143 350

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 28 / 90
Probabilidade Condicional

Calcule a probabilidade de:


(a) o aluno fazer o curso de Biomedicina e ser do sexo masculino;
(b) o aluno fazer o curso de Biomedicina ou ser do sexo feminino;
(c) o aluno não fazer o curso de Biomedicina;
(d) o aluno fazer o curso de Biomedicina dado que ele é do sexo feminino;

Solução:
Sorteando um aluno ao acaso, vamos considerar os seguintes eventos:
M: o aluno é do sexo masculino.
F: o aluno é do sexo feminino.
FA: o aluno cursa de Farmácia.
BI: o aluno cursa de Biomedicina.
ME: o aluno cursa de Medicina.

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 29 / 90
Probabilidade Condicional

(a) P(do aluno fazer o curso de Biomedicina e ser do sexo masculino)=


92
P(BI e M)=P(BI ∩ M) = 350 .

(b) P(do aluno fazer o curso de Biomedicina ou ser do sexo feminino)=


P(BI ou F)=P(BI ∪ F ) = P(BI ) + P(F ) − P(BI ∩ F )=
135
350
+ 143
350
43
− 350 = 135+143−43
350
= 235
350

(c) P(do aluno não fazer o curso de Biomedicina)=


P(BI ) = 1 − P(BI ) = 1 − 135
350
= 215
350

(d ) P(do aluno fazer o curso de Biomedicina dado que ele é do sexo feminino)=
P(BI ∩F ) 43
P(BI |F ) = P(F )
= 143

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 30 / 90
Probabilidade Condicional

Exercício 5: Considerando o Exemplo 14, calcule as seguintes probabilidades:

(a) P(FAc )=
(b) P(BI ∪ M)=
(c) P(BI |M) =
(d) P(F ∩ FA)=
(e) P(FA ∩ BI ∩ ME )=
(f) P(F |ME )=
(g) P(M ∪ ME )=
(h) P(BI ∪ F )=
(i) P(M|FA)=
(j) P(BI ∩ F )=

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 31 / 90
Independência Estatística

Definição:
Dois eventos A e B dizem-se independentes se e somente se

P(A ∩ B) = P(A) · P(B). (3)

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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 32 / 90
Probabilidade Condicional e Independência Estatística

Exemplo 15: Uma urna contém 3 bolas brancas e 4 bolas amarelas. Duas
bolas são retiradas, uma após a outra. Qual a probabilidade de que ambas
sejam amarelas?

Os eventos para este exemplo são:


A: A primeira bola retirada é amarela.
B: A segunda bola retirada é amarela.

Vamos considerar duas situações:


1a as retiradas são com reposição.
2a as retiradas são sem reposição.

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 33 / 90
Probabilidade Condicional e Independência Estatística

1a Situação (com reposição)


P(ambas as bolas serem amarelas)=P(A primeira bola retirada ser amarela e a segunda
bola retirada ser amarela)=P(A e B)=P(A ∩ B).
Temos que P(A) = 74 e P(B) = 74 , então
P(A ∩ B) = 47 · 47 = P(A) · P(B)
Pois os eventos A e B são independentes.

2a Situação (sem reposição)


P(ambas as bolas serem amarelas)=P(A primeira bola retirada ser amarela e a segunda
bola retirada ser amarela)=P(A e B)=P(A ∩ B)
Temos que P(A) = 74 e P(B) = 63 , então
P(A ∩ B) = 47 · 36 = P(A) · P(B|A)
Pois o evento B depende do evento A.

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 34 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Teste clínico
Em um teste de diagnósticos, o pesquisador utiliza dois grupos muitos
específicos, sendo um grupo portador da doença perfeitamente
caracterizada e outro grupo são de pacientes sem a doença em questão.
O diagnóstico, deve ser feito por meio diferente do teste em estudo, o
chamado padrão ouro.
Os resultados desta etapa da pesquisa podem ser resumidos na forma da
Tabela 2, a seguir.

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 35 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Tabela 2: Esquema padrão da síntese dos dados


para verificação da qualidade de um teste clínico.
Doença Teste Total
Positivo Negativo
Presente a b a+b
Ausente c d c +d
Total a+c b+d n =a+b+c +d

T+ corresponde a teste positivo;


T− corresponde a teste negativo;
D+ corresponde a indivíduo portador da doença;
D− corresponde a indivíduo não portador da doença;

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 36 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Sensibilidade:
é a probabilidade de o teste ser positivo, sabendo-se que o paciente que
está sendo examinado é doente.
P(T+ ∩ D+ ) a
s = P(T+ |D+ ) = = (4)
P(D+ ) a+b

Especificidade:
é a probabilidade de o teste ser negativo, sabendo-se que o paciente que
está sendo examinado não é portador da doença.

P(T− ∩ D− ) d
e = P(T− |D− ) = = (5)
P(D− ) c +d

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 37 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Exemplo 16: A Tabela 3 apresenta os resultados da aplicação do teste


ergométrico de tolerância a exercícios em 1465 pessoas.

Tabela 3: Resultado da aplicação do teste ergométrico


Doença Teste ergométrico Total
coronariana Positivo Negativo
Presente 815 208 1023
Ausente 115 327 442
Total 930 535 1465

Calcule a sensibilidade e a especificidade.

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 38 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

A sensibilidade, ou seja, a probabilidade do teste ergométrico ser positivo,


sabendo-se que o paciente possui doença coronariana é dada por

P(T+ ∩ D+ ) 815
s = P(T+ |D+ ) = =
P(D+ ) 1023

A especificidade, ou seja, a probabilidade do teste ergométrico ser negativo,


sabendo-se que o paciente que está sendo examinado não possui doença
coronariana é dada por

P(T− ∩ D− ) 327
e = P(T− |D− ) == =
P(D− ) 442

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 39 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Risco relativo:
O risco relativo (RR) é uma medida de efeito da exposição ao fator, e seu
valor estimado é dado por
a
P̂1 a+c
RR = = b
(6)
P̂0 b+d

OBS: Entre os pacientes expostos P̂1 é a proporção dos pacientes que


desenvolveram a doença e P̂0 é a proporção de pacientes que não
desenvolveram a doença, em que essas proporções são amostrais.

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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 40 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Razão de chanches:
A razão de chanches (RC) é a chance de se desenvolver a doença entre dos
expostos dentre os não expostos, e seu valor estimado é dado por
P̂1 a/(a+c)
Q̂1 c/(a+c) ad
RC = = b/(b+d)
= . (7)
P̂0 bc
Q̂0 d/(b+d)

OBS: Lembrando que entre os pacientes expostos P̂1 é a proporção dos


pacientes que desenvolveram a doença e P̂0 é a proporção de pacientes que
não desenvolveram a doença. Entre os pacientes não expostos Q̂1 é a
proporção de pacientes que desenvolveram a doença e Q̂0 é a proporção de
pacientes que não desenvolveram a doença, em que essas proporções são
amostrais.
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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 41 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Utilizando os dados do Exemplo 16, temos que o risco relativo (RR) é


dado por
a 815
a+c 0, 88
RR = b = 930208
= = 2, 26. (8)
b+d 535
0, 39
O risco de quem tem teste ergométrico positivo é de 226% de desenvolver
doença coronariana. Já a razão de chanches (RC) é dada por
a/(a+c)
c/(a+c) ad (815)(327) 266505
RC = b/(b+d)
= = = = 11, 14. (9)
bc (208)(115) 23920
d/(b+d)

A chance de desenvolver doença coronariana em pacientes com teste


ergométrico positivo é de 1.114%.

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 42 / 90
Qualidade de testes diagnósticos

Exercício 6: A Tabela 4 apresenta os resultados da tomografia


computadorizada em 67 pacientes com metástase e 83 sem metástase de
carcinoma hepático.

Tabela 4: Resultado da tomografia computadorizada


Metástase de Tomografia computadorizada Total
carcinoma hepático Positivo Negativo
Presente 52 15 67
Ausente 9 74 83
Total 61 89 150

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 43 / 90
Qualidade de testes diagnósticos
Calcule:

(a) a probabilidade um paciente possuir metástase de carcinoma hepático.


(b) a probabilidade um paciente possuir resultado de tomografia negativo.
(c) a probabilidade um paciente não possuir metástase de carcinoma
hepático e possuir resultado de tomografia positivo.
(d) dado que um paciente não possui metástase, qual a probabilidade do
resultado da tomografia ser positivo.
(e) dado que um paciente possui resultado da tomografia negativo, qual a
probabilidade desse paciente não possuir metástase.
(f) a sensibilidade do teste.
(g) a especificidade do teste.
(h) o risco relativo.
(i) a razão de chanches.

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 44 / 90
Variáveis aleatórias

Definição
Seja E um experimento aleatório e Ω um espaço amostral associado ao
experimento. Uma função X que associa a cada elemento ωi ∈ Ω um
número real X (ωi ) é denominado variável aleatória.

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 45 / 90
Variáveis aleatórias
Exemplo 17: Seja X a variável aleatória (v.a.) que representa o número de meninos em
uma família com duas crianças.
Solução:
X: número de filhos meninos
F: a criança é do sexo feminino.
M: a criança é do sexo masculino.

Tabela 5: Distribuição da v.a. número de meninos


em uma família com duas crianças.
Resultados possíveis de Ω Número de meninos (x)
{F , F } 0
{F , M} 1
{M, F } 1
{M, M} 2

Neste caso a v.a. X assume os valores 0, 1 e 2.


X: 0,1,2
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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 46 / 90
Variáveis aleatórias

O passo fundamental para se entender uma variável aleatória é associar a


cada valor que a variável aleatória X pode assumir uma probabilidade,
obtendo o que denominamos de distribuição de probabilidade caso a
variável aleatória seja discreta ou função densidade de probabilidade
caso a variável aleatória seja contínua, ou seja, uma função que associa a
cada valor x que a variável aleatória pode assumir à uma probabilidade.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 47 / 90
Distribuição de probabilidade

Definição:
Seja X uma variável aleatória discreta e sejam x1 , x2 , x3 , ... os valores que
ela assume, dispostos em ordem crescente de magnitude. Suponha também
que seja atribuídos a esses valores probabilidade dadas P(X = x) = p(x).
Para que uma função p(x) seja uma distribuição de probabilidade, as
seguintes condições devem ser satisfeitas
1 p(x) ≥ 0;
Pn
i=1 p(xi ) = 1;
2

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 48 / 90
Distribuição de probabilidade

Exemplo 18: Utilizando o Exemplo 17, vamos construir a distribuição de


probabilidade p(x) da v.a. número de meninos em uma família com duas
crianças.

Tabela 6: Distribuição de probabilidade do número de meninos


em uma família com duas crianças.
Resultados possíveis (Ω) Número de meninos (x) P(X = x)
{F , F } 0 1/4
{F , M} 1 1/4
{M, F } 1 1/4
{M, M} 2 1/4

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 49 / 90
Distribuição de probabilidade

Tabela 7: Distribuição de probabilidade da v.a. X .


Pn
X 0 1 2 i=1 p(xi )
P(X=x) 1/4 2/4 1/4 1

Representação gráfica da distribuição de probabilidade P(X = x) = p(x)

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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 50 / 90
Função de distribuição de uma v.a. discreta

Definição:
Definimos função de distribuição, ou função acumulada, ou função de
repartição, de uma v.a. X no ponto x, como sendo a probabilidade de que
X assuma um valor menor ou igual a x, ou seja,

F (x) = P(X ≤ x) = P(−∞ ≤ X ≤ x). (10)

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 51 / 90
Função de distribuição de uma v.a. discreta

Exemplo 19: Construa a distribuição acumulada F (x) para a v.a. número


de meninos em uma família com duas crianças (Exemplo 17).

Solução:
Para encontrar a função acumulada, temos que calcular a F (x) nos pontos
0, 1 e 2.
F (x) = P(X ≤ x)
1
F (0) = P(X ≤ 0) = P(X = 0) =
4
1 2 3
F (1) = P(X ≤ 1) = P(X = 0) + P(X = 1) = + =
4 4 4
1 2 1 4
F (2) = P(X ≤ 2) = P(X = 0) + P(X = 1) + P(X = 2) = + + = =1
4 4 4 4

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 52 / 90
Função de distribuição de uma v.a. discreta
Logo, a função de distribuição acumulada é dada por


 0 se x < 0,
 1 se

0 ≤ x < 1,
F (x) = 4
3
 se 1 ≤ x < 2,
 4


1 se x ≥ 2.

Representação gráfica da F (x)

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 53 / 90
Distribuição de probabilidade e Função de distribuição

Exercício 7: Um casal deseja ter três filhos. Seja X a variável aleatória


que representa o número de meninos nos nascimentos, obtenha:

(a) o espaço amostral.


(b) a distribuição da variável aleatória X .
(c) verifique se p(x) é uma distribuição de probabilidade.
(d) construa o gráfico da p(x).
(e) construa a função de distribuição acumulada e faça a sua
representação gráfica.

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 54 / 90
Esperança Matemática de uma v.a. discreta

Definição:
A média de uma v.a. X é também chamada de valor esperado, ou
esperança matemática, ou simplesmente esperança de X .
A esperança de uma v.a. discreta representada por E [X ] é definida por
n
X
µX = E [X ] = xi p(xi ). (11)
i=1

ou seja,
n
X
µX = E [X ] = xi p(xi ) = x1 · p(x1 ) + x2 · p(x2 ) + · · · + xn · p(xn )
i=1

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 55 / 90
Esperança Matemática de uma v.a. discreta

Exemplo 20: Calcule a esperança do Exemplo 17.

Tabela 7: Distribuição de probabilidade da v.a. X .


Pn
X 0 1 2 i =1 p(xi )
P(X=x) 1/4 2/4 1/4 1

Calculando a esperança, temos


n
X
µX = E [X ] = xi p(xi ) = x1 · p(x1 ) + x2 · p(x2 ) + · · · + xn · p(xn )
i=1

1 2 1 2 2 4
E [X ] = 0 ·
+1· +2· =0+ + = =1
4 4 4 4 4 4
Se um casal deseja ter dois filhos, espera-se que um dos filhos seja do sexo
masculino.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 56 / 90
Esperança Matemática de uma v.a. discreta

Propriedades:
Se a e b são constantes e X é uma v.a. discreta, então
1 E [a] = a;
2 E [bX ] = bE [X ];
3 E [X + a] = E [X ] + E [a] = E [X ] + a;
4 E [a + bX ] = E [a] + E [bX ] = a + bE [X ]

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 57 / 90
Esperança Matemática de uma v.a. discreta

Exercício 8: Um pronto socorre mantém registros dos atendimentos de


acidentados diários de certa cidade. O quadro abaixo a seguir dá o número
X de acidentes em uma semana e a respectiva probabilidade p(x).

X 0 1 2 3 4 5
p(x) 0.1 0.1 0.2 0.3 0.2 0.1

Qual o número esperado de acidentes?

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 58 / 90
Variância de uma v.a. discreta

Definição:
Assim, como a média ou a esperança é uma medida de posição de uma
v.a., é natural que se procure por uma medida que verifique a variabilidade
da variável aleatória, com relação à média, dispersão essa que chamamos
de variância e representamos por σX2 , a qual é definida por
h i
σX2 = Var [X ] = E (X − µ)2 = E X 2 − [E (X )]2 ,
 
(12)

em que a E [X 2 ] é dada por


n
  X
E X2 = xi2 p(xi ) = x12 · p(x1 ) + x22 · p(x2 ) + · · · + xn2 · p(xn ).
i=1

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 59 / 90
Desvio padrão de uma v.a. discreta

Definição:
O desvio padrão, σX , é a raiz quadrada da variância.
Tem sobre esta última medida a vantagem de expressar a dispersão na
mesma unidade de medida da v.a.
O desvio padrão, σX é dado por
q p
σX = σX2 = Var [X ]. (13)

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de Probabilidade 4 de outubro de 2016 60 / 90
Variância e desvio padrão de uma v.a. discreta

Exemplo 21: Calcule a variância e o desvio padrão do Exemplo 17.

Tabela 7: Distribuição de probabilidade da v.a. X .


X 0 1 2 Total
P(X=x) 1/4 2/4 1/4 1

Calculando a esperança ao quadrado, temos


E X 2 = ni=1 xi2 p(xi ) = x12 · p(x1 ) + x22 · p(x2 ) + · · · + xn2 · p(xn )
  P

E X 2 = 02 · 41 + 12 · 24 + 22 · 14 = 0 · 14 + 1 · 42 + 4 · 14 = 0 + 24 + 44 = 6
 
4
= 1.5

Var [X ] = E X 2 − [E (X )]2 = 1.5 − (12 ) = 1.5 − 1 = 0.5


 

A variância do número de filhos do sexo masculino é de 0.5 meninos2 .


p √
dp [X ] = Var [X ] = 0.5 = 0.7
Se um casal deseja ter dois filhos, espera-se que um dos filhos seja do sexo masculino,
com um desvio padrão de aproximadamente um menino.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 61 / 90
Variância e desvio padrão de uma v.a. discreta
Propriedades da Variância:
Se a e b são constantes e X é uma v.a. então
1 Var [X ] > 0;
2 Var [bX ] = b 2 Var [X ];
3 Var [X + a] = Var [X ];
4 Var [a + bX ] = b 2 Var [X ].

Propriedades do desvio padrão:


Se a e b são constantes e X é uma v.a. então
1 dp[X ] > 0;
2 dp[bX ] = |b|dp[X ];
3 dp[X + a] = dp[X ];
4 dp[a + bX ] = |b|dp[X ].

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 62 / 90
Variância e desvio padrão de uma v.a. discreta

Exercício 9: Calcule a variância e o desvio padrão do Exercício 8.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 63 / 90
Função densidade de probabilidade

Função densidade de probabilidade


A distribuição de uma v.a. contínua pode ser encarada como um
refinamento de uma distribuição discreta.
Uma variável aleatória contínua pode tomar todos os valores de um
dado intervalo.
Pertencem a esse tipo de variáveis as medidas de grandeza física com
coordenadas espaciais, peso, tempo e etc.
A medida que aumenta a precisão das medidas pode-se trabalhar com
um número cada vez maior de classes até que, no limite, tem-se uma
curva contínua f (x), que é chamada de função densidade de
probabilidade.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 64 / 90
Função densidade de probabilidade

Definição:
Uma variável aleatória X é contínua em R, se existir uma função f (x), tal
que
1 f (x) ≥ 0;
R +∞
−∞ f (x)dx = 1, a área total sob a função densidade é 1.
2

A função f (x) é chamada de função densidade de probabilidade


(f.d.p.).

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 65 / 90
Função densidade de probabilidade

Probabilidade:
A probabilidade de uma variável aleatória X estar no intervalo [a, b] é dada
por
Z b
P (a ≤ X ≤ b) = f (x)dx = F (b) − F (a), (14)
a
corresponde à área delimitada pela função f (x), ou seja, área sob a curva
de função densidade de probabilidade entre os pontos a e b.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 66 / 90
Função densidade de probabilidade

Exemplo de uma função densidade de uma v.a. X .

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 67 / 90
Modelos probabilísticos

Modelos probabilísticos
Um modelo probabilísticos constitui-se numa família de distribuições,
porque dependem de um ou mais parâmetros, que quando determinados
especificam o modelo completamente.

Temos modelos probabilísticos discretos e os contínuos, aqui veremos


apenas os modelos discretos de Bernoulli e Binomial, e o modelo contínuo
Normal.

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 68 / 90
Modelos probabilísticos discretos

Distribuição de Bernoulli
Seja E um experimento e Ω o espaço amostral com duas possibilidades:
sucesso ou fracasso.
Seja X a v.a. que representa o sucesso por meio do 1 (um) e o fracasso por
meio do 0 (zero).
X : 0, 1
P(sucesso) = P(X = 1) = p
P(fracasso) = P(X = 0) = (1 − p) = q

P(X = x) = p x q 1−x . (15)

E [X ] = p e Var [X ] = pq
Notação: X ∼ Ber (p)

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 69 / 90
Distribuição de Bernoulli

Exemplo 22: Uma gaiola contém 10 ratos machos e 40 ratas fêmeas. Ao


acaso retiramos um animal com reposição.
Convenciona-se como sucesso a ocorrência do rato ser fêmea.

Ω : {10M, 40F }
X : 0, 1
P(sucesso) = P(X = 1) = 4050 = p
P(fracasso) = P(X = 0) = 1050 = q = (1 − p)
4
E [X ] = p = 5
Var [X ] = pq = p(1 − p) = 45 · 15 = 25
4

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Notas
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de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 70 / 90
Modelos probabilísticos discretos
Distribuição de Binomial
Suponha E um experimento realizado n − vezes, sendo que a probabilidade
de sucesso, p, permanece constante qualquer que seja a realização.
Seja X a v.a. que representa o número de sucessos ocorridos nas
n-realizações.
X : 0, 1, 2, ..., n
P(X = 0) = q × q × q × · · · × q = q n
P(X = 1) = n1 p 1 q n−1


Então, para x sucessos temos


 
n x n−x
P(X = x) = p q . (16)
x
E [X ] = np e Var [X ] = npq Lembrete:
n n!

Notação: X ∼ Bin(n, p) k = k!(n−k)!
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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 71 / 90
Distribuição Binomial

Exemplo 23: A probabilidade dos pais de certo tipo de olhos


azuis-castanho terem um filho com olhos azuis é de 14 .
Se uma família desse tipo tem 4 filhos, qual a probabilidade de:
(a) exatamente um filho ter olhos azuis.
(b) no máximo um filho ter olhos azuis.
(c) qual o valor esperado de filhos com olhos azuis?

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 72 / 90
Distribuição Binomial
p = 14 então q =1−p =1− 1
4
= 3
4
e n=4
P(X = x) = xn p x q n−x


(a) exatamente um filho ter olhos azuis.


x =1
 1 3 4−1  1 3 3
P(X = 1) = 41 14 = 41 14 1 27 108

4 4
=4· 4
· 64
= 256

(b) no máximo um ter olhos azuis.


x ≤1
P(X ≤ 1) = P(X = 0) + P(X = 1)
4 1 0 3 4−0 4 1 0 3 4 81 81
     
P(X = 0) = 0 4 4
= 0 4 4
=1·1· 256
= 256

81 108 189
P(X ≤ 1) = P(X = 0) + P(X = 1) = 256
+ 256
= 256

(c) qual o valor esperado de filhos com olhos azuis?


E [X ] = np = 4 · 14 = 44 = 1
Espera-se em média numa família com quatro filhos, que um dos filhos
tenha olhos azuis.
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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 73 / 90
Distribuição Binomial

Exercício 10: A probabilidade de um paciente possuir determinada


característica é de 10%. Uma amostra de 10 pacientes é selecionada.
Calcule a probabilidade de:

(a) exatamente quatro pacientes apresentarem a característica.


(b) pelo menos três pacientes apresentarem a característica.
(c) quantos pacientes são esperados com essa certa
característica.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 74 / 90
Modelos probabilísticos contínuos

Distribuição normal
Uma v.a. contínua X terá distribuição normal se a sua função densidade de
probabilidade for dada por
1 1 x−µ 2
f (x) = √ e − 2 ( σ ) , −∞ < x < +∞. (17)
σ 2π

E [X ] = µ e Var [X ] = σ 2

Notação: X ∼ N(µ, σ 2 )

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 75 / 90
Distribuição normal

Gráfico da distribuição normal

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 76 / 90
Distribuição normal

Distribuição normal padronizada


Entretanto, pela complexidade temos que para uma v.a. contínua X com
média µ e desvio padrão σ, podemos tomar uma variável padronizada, ou
reduzida, correspondente definida como
X −µ
Z= . (18)
σ
Podemos observar que Z = X quando a média µ = 0 e o desvio padrão
σ = 1.

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 77 / 90
Distribuição normal

Distribuição normal padronizada


Esta variável reduzida Z encontra importante aplicação no estudo da
distribuição normal, sua a função densidade de fZ (z) é dada por

1 1 2
fZ (z) = √ e − 2 (z) , −∞ < z < +∞. (19)

E [Z ] = 0 e Var [Z ] = 1
Notação: Z ∼ N(0, 1)

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 78 / 90
Distribuição normal

Gráfico da distribuição normal padronizada

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Notas
- Departamento
de Aula - Noções
de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 79 / 90
Distribuição normal

Propriedades da distribuição normal padronizada:


1 fZ (z) é simétrica em relação à origem Z = 0;
2 fZ (z) possui ponto de máximo em Z = 0;
3 fZ (z) tende a zero quando Z → ±∞;

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Notas
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de Estatística)
de Probabilidade 4 de outubro de 2016 80 / 90
Distribuição normal

Observações:
1 A função fZ (z) não depende dos parâmetros, então podemos tabelar
os valores de fZ (z);
2 P(−3 ≤ Z ≤ 3);
3 A medida usada para a conversão da normal padrão é o score, dado
por
X −µ
Z= .
σ

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Notas
- Departamento
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Distribuição Normal Padronizada

Exemplo 24: Determine:


(a) a área sob a curva normal padronizada à esquerda de 1,72.
(b) a área sob a curva normal padronizada abaixo de -0,53.
(c) a área sob a curva normal padronizada estar entre 0,70 e 1,35.
(d) a área sob a curva normal padronizada maiores que 1,80.

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Distribuição Normal Padronizada

Solução:
(a) Determine a área sob a curva normal padronizada à esquerda de 1,72.
Consultado a tabela, vê-se que Z=1,72 corresponde à área (probabilidade) 0,9573 ou
P(Z < 1, 72) = 0, 9573

(b) Determine à área sob a curva normal padronizada abaixo de -0,53.


Na tabela, a Z=-0,53, corresponde a área 0,2981 ou
P(Z < −0, 53) = 0, 2981

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Distribuição Normal Padronizada

Solução:
(c) Determine a área sob a curva normal padronizada estar entre 0,70 e
1,35.
A área (probabilidade) é a diferença entre à área à esquerda de 1,35 e a área à esquerda
de 0,70 ou
P(0, 70 < Z < 1, 35) = P(Z < 1, 35) − P(Z < 0, 70) = 0, 9115 − 0, 7580 = 0, 1535

(d) Determine a área sob a curva normal padronizada maiores que 1,80.
Podemos verificar que à área correspondente para Z maior é a mesma que toda à área
menos a área para Z menor
P(Z > 1, 80) = 1 − P(Z < 1, 80) = 1 − 0, 9641 = 0, 0359
ou por simetria, a área acima de 1,80 é igual a área à esquerda de -1,80, ou seja,
P(Z > 1, 80) = P(Z < −1, 80) = 0, 0359

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Distribuição normal

Exercício 11: Determine as seguintes áreas sob a curva normal


padronizada:

(a) P(Z < 1.11) =


(b) P(Z < −0.8) =
(c) P(Z > 1.93) =
(d) P(Z > −0.35) =
(e) P(0 < Z < 1) =
(f) P(−2.55 < Z < 1.2) =

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Exemplo 25: O tempo de reação de certo medicamento é de 180


segundos (µ = 180) com um desvio padrão de 60 segundos (σ = 60).
Determine a probabilidade do tempo de reação ser:
(a) menor que 170 segundos;
(b) maior que 230 segundos;
(c) entre 200 e 250 segundos.
(d) Quantos segundos deve ter o tempo de reação para
escolhermos os 10%, dos tempos de reação mais demorados?

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Distribuição normal

Neste caso, a variável aleatória precisa ser padronizada ⇒ Z = X −µ


σ
(a) P(X < 170) =?
P Z < X −µ = P Z < 170−180
 
σ 60
= P(Z < −0, 17) = 0, 4325
A probabilidade do tempo de reação ser menor que 170 segundos é de 43,25%.

(b) P(X > 230) =?


P Z > X −µ = P Z > 230−180
 
σ 60
= P(Z > 0, 83) = P(Z < −0, 83) = 0, 2033
A probabilidade do tempo de reação ser maior que 230 segundos é de 20,33%.

(c) P(140 < X < 250) =?


P X −µ < Z < X −µ = P 140−180 < Z < 250−180
 
σ σ 60 60
= P(−0, 67 < Z < 1, 17) =
P(Z < 1, 17) − P(Z < −0, 67) = 0, 8790 − 0, 2514 = 0, 6276
A probabilidade do tempo de reação estar entre 140 e 250 segundos é de 62,76%.

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Distribuição normal
(d ) X =?
Z = X −µ
σ
Zσ = X − µ
Zσ + µ = X
X = µ + Zσ

P(Z > z0 ) = 0, 10 ou
P(Z < z0 ) = 0, 90
z0 = 1, 28
X = 180 + 1, 28 · 60
X = 180 + 76, 8
X = 256, 8

A quantidade de tempo em segundos, em que estão os 10% dos tempos de reação mais demorados é a partir de 257

segundos aproximadamente.

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Distribuição normal

Exercício 12: As alturas dos alunos do curso de Biomedicina da UEM


são normalmente distribuídos com média 1,60m e desvio padrão de 0,30m.
Encontre a probabilidade de um aluno medir:

(a) menos de 1,48m.


(b) mais de 1,75m.
(c) entre 1,50 e 1,80m.
(d) Qual deve ser a medida mínima para escolhermos os 5% dos
alunos mais altos?
(e) Supondo que o número de alunos matriculados no curso de
Biomedicina fosse de 200 alunos. Quantos alunos teriam
altura maior que 1,70m?

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Referências

BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A.; (2003); Estatística Básica.


Editora Saraiva, São Paulo-SP, 5a Edição.
DANTAS, C. A. B.: (1997); Probabilidade: Um Curso
Introdutório. Editora EDUSP, São Paulo-SP, 1a Edição.
MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P.; (2010); Noções de
Probabilidade e Estatística. Editora EDUSP, São Paulo-SP, 7a
Edição.

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