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Jornalismo e ditadura em
Florianópolis: sobre o jornal O
20/03/2014
Aprovado em
30/04/2014
LEANI BUDDE
Universidade Federal de
Estado
Santa Catarina -
leani8@yahoo.com.br
Graduada em Psicologia
Leani Budde e Alexandre Fernandez Vaz
pela Universidade do
Resumo
Vale do Itajaí (1994)
e em Jornalismo pela O regime militar no Brasil teve entre suas características o domínio ideológico e o
Universidade Federal de controle social, exercido através dos meios de comunicação. Com o apoio explícito
Santa Catarina (1985). de jornais, rádios e TVs, ou por meio da censura às informações divulgadas, o regime
Mestrado em Literatura se consolidou e permitiu o fortalecimento de monopólios na área de comunicação.
(2007) e Doutorado
Em Florianópolis, apesar do apoio inicial ao regime, o jornal O ESTADO passa por
Interdisciplinar em
Ciências Humanas (2012), reformulações gráficas e editoriais justamente no período de maior recrudescimento
ambos pela Universidade da ditadura, atingindo então, contraditoramente, o período mais expressivo em
Federal de Santa Catarina. termos jornalísticos. Deixa de ter a preferência como porta-voz dos militares, que
Bolsista Capes. optam pela RBS – Rede Brasil Sul de Comunicações, do Rio Grande do Sul, ao
conceder ao grupo a outorga da concessão de TV, que também era disputada por O
ALEXANDRE ESTADO.
FERNANDEZ VAZ
Universidade Federal de
Palavras-chave
Santa Catarina –
alexfvaz@uol.com.br Ditadura militar, monopólio comunicacional, jornalismo impresso.
Doutor em Ciências
Humanas e Sociais Abstract
(Leibniz Universität The military government in Brazil was characterized by ideological domination and
Hannover, Alemanha).
social control, exercised through the media. Through explicit support of newspapers,
Professor dos Programas
de Pós-graduação em radio and TV, or through the censure of information disseminated, the government
Educação e Interdisciplinar was consolidated and enabled the strengthening of monopolies in the communication
em Ciências Humanas/ area. In Florianopolis, despite the initial support to the government plan, the
UFSC, Coordenador newspaper O ESTADO is being reformulated graphic and editorial precisely at a
do Núcleo de Estudos
time of resurgence of dictatorship, reaching then, in other hand, the most significant
e Pesquisas Educação e
Sociedade Contemporânea period in journalistic terms. Break off to be preferred as the representative of the
(UFSC/CNPq). military, who opting for RBS - Network Communications Southern Brazil, from Rio
Pesquisador CNPq. Grande do Sul, and give to the group the Concession TV, which was also disputed by
O ESTADO.
Keywords
Military oppression, communication monopolies, printed journalism.
Estudos em Jornalismo
e Mídia
Vol. 11 Nº 1
Janeiro a Junho de 2014
ISSNe 1984-6924
interesses
Bornhausen) e parte do PSD (Ramos) se
aglutinam em torno da ARENA. Ou seja,
197
Na mesma capa do jornal, foto legenda controvérsias políticas da cidade e do
com protesto liderado pelo Partido dos estado.
Trabalhadores contra aumento da tarifa
de ônibus. Além disso, na política local, a
Um jornal versus um
manchete: “Empreguismo na prefeitura é
denunciado” – Armando Lisboa, suplente
conglomerado: a chegada
de vereador do PMDB que assumira por da RBS muda a imprensa e
Aloizio Piazza ter se tornado prefeito, fez a cidade
a denúncia. Uma segunda “invasão” de gaúchos
Pode-se observar que além de tentar na redação ocorreria em 1985, conforme
evidenciar uma postura democrática, informação do próprio O ESTADO, em
o jornal aproveita para “alfinetar” o matéria retrospectiva no aniversário de 76
PMDB, adversário histórico do então anos. A chegada destes jornalistas coincide
PDS. As manchetes em destaque e as com o período de redemocratização do
notas de coluna indicam como ainda país e a eleição do candidato de oposição,
eram presentes no jornal naquele período Edson Andrino (PMDB), para prefeito,
as questões políticas, os cargos públicos, que teve apoio de setores do PT, inclusive
os interesses partidários. “Governo com nomes no secretariado do governo
nega boicote a Florianópolis”, e “Cai o municipal. É um momento de renovação
nível na Assembléia”, por briga entre política e cultural na cidade. Além disso,
peemedebistas, também eram manchetes a RBS iniciava a implantação do projeto
naquele mês. de instalação de seu jornal, trazendo
O governo estadual era do PDS, sigla também profissionais do estado vizinho.
9- Informação verbal afinada com o jornal, e a prefeitura São fatores que contribuem, entre outros,
destacada pelo jornalista fora recém assumida pelo PMDB. Ao para as mudanças em curso que começam
Moacir Pereira em pa-
lestra em evento alusivo mesmo tempo, alguns dias depois, via- a ser mais visíveis na cidade. Talvez se
aos 30 anos da novem- se em destaque matéria sobre pobreza possa dizer que se instalara uma nova
brada realizado no
auditório do CFH/UFSC em Florianópolis, dizendo que havia onda de transformações, depois daquele
dias 29 e 30/11/2009. “1.500,00 famílias sem casa” e que ocorrida nos anos 1970 com a chegada
10- Conforme Fer-
nandes (1998 p. 87) “Crescem invasões”. Em manchete da Eletrosul e a consolidação da UFSC.
“no ano do retorno das secundária, “Leste da Ilha teme poluição Vigorava, na pequena cidade de então, uma
eleições para o governo
do Estado, o posicio- desenfreada”. Uma grande reportagem no outra concepção empresarial e comercial.
namento político do segundo caderno de um fim de semana Nessa perspectiva quase ingênua para
jornal fica explícito em
seu apoio a Esperidião tratava do lixo urbano. os atuais padrões concorrenciais,
Amin”, do PDS (Ex- Num outro dia do mesmo mês, também o jornal sequer era visto como um
Arena). Aguiar (1991)
analisou os editoriais no segundo caderno, a manchete: empreendimento comercial11. Ou seja,
do jornal e constatou “Florianópolis, um misto de beleza, para o jornal O ESTADO, o propósito
que o candidato Amin
não teve nenhuma insalubridade e grandes deficiências”. ainda era de informar/formar os leitores,
referência desfavorável, Alguns meses depois, em novembro, numa expectativa da imprensa como
enquanto o candidato
da oposição, Jaison reportagens especiais tratam da miséria. missão. A empresa concorrente já vem
Barreto, era classi- O jornal tentava contemplar assuntos com uma nova perspectiva de negócio12
ficado como “radical”
e “despreparado”. (p. de interesse econômico e social embora e de jornal, tendo como pressuposto
238 e 241). mantivesse também o espaço para as o leitor como consumidor, a lógica do
198
jornal feito para dar lucro13. Ou seja, foram sendo afastados do poder
pelos “modernos”, representados
enquanto o Diário Catarinense adotava 11- Em entrevista, o
pela grande indústria e pela grande
uma perspectiva comercial, da imprensa empresa. (CRUZ, 1994, p. 63 e 66). último proprietário do
jornal diz explicita-
como meio publicitário, O ESTADO A análise de Cruz mostra como mente que o objetivo
ainda tinha como primazia ser um veículo iniciou uma nova fase da imprensa do jornal era primei-
ramente político e que
de informação jornalística, sendo a área em Florianópolis e em Santa Catarina, não visava lucro, como
comercial uma complementação e não o passando a dominar a partir de então o era o caso de outras
empresas da família,
objetivo principal. conceito de mercado14 da comunicação. sendo o bastante que se
A diferença entre os dois estilos é Até então, rádios e jornais da cidade sustentasse economica-
mente.
que a RBS utilizava práticas de gerência eram vistos e atuavam basicamente 12- Cruz (1994, p. 137))
corporativas e industriais condicionadas como integradores da sociedade, numa cita os valores cobra-
dos pela RBS TV para
pela racionalidade fordista e pós-fordista perspectiva ingênua e artesanal de fazer inserção comercial em
de acumulação (FONSECA 2005). Cruz comunicação. Naquela década de 1970, sua programação de
horário nobre, cujo
(1994) analisa, a partir do conceito de a Rede Globo se expandiu em todo país, montante se equivale
Indústria Cultural, desenvolvido por por meio de cadeia de emissoras de TV, a soma das três outras
redes de TV local.
Theodor Adorno, as estratégias do numa perspectiva de interiorização Baseada nos custos op-
grupo RBS para implantar-se em Santa do Brasil apoiada pelo regime militar. eracionais, a empresa
teria como meta faturar
Catarina. Essa autora apresenta detalhes Conforme Ortiz (1991), ocorreu então a 30 vezes mais do que as
de como a empresa, usando o discurso convergência de interesses dos militares, outras emissoras.
13- Segundo Lissoni
de ser “apolítica”, conseguiu convencer que instalaram a infraestrutura de (2006) “A empresa
os políticos a avalizarem sua entrada no telecomunicações, e do empresariado trata o lucro como
condição para a
estado. Segundo ela, Maurício Sirotsky nacional: os primeiros queriam unificar existência da atividade
Sobrinho e seu filho Nelson procuraram consciências, e os donos de TV e empresarial, onde todo
o esforço que, segundo
o governador de Santa Catarina, Antonio outros negócios queriam integração os entrevistados, é feito,
Carlos Konder Reis, e pediram para que de mercados. Assim como a expansão deve convergir para
resultados. Ao mesmo
não vetasse a indicação do grupo para da Rede Globo levou à decadência as tempo, os entrevistados
a concessão, caso fosse aprovada em TVs que existiam localmente em São afirmam que a visão
de longo prazo tem
Brasília: Paulo e Rio de Janeiro, a chegada da sido um diferencial
RBS, inicialmente com seu sistema competitivo da RBS.”
Konder Reis disse que não tinha 14- Entende-se que
veto a fazer. Para Nelson Sirotsky, de televisão e rádio e posteriormente mercado denomina
essa postura representou um com jornal impresso, significou o fim negócio, objetivo de
grande trunfo: tinham obtido lucro monetário como
em Santa Catarina “a isenção do do “amadorismo” na comunicação em prioridade de atuação.
poder político. Não o apoio, mas a Florianópolis. Conforme Fernandes É uma relação de troca
muito difícil isenção.” Em Brasília (1998, p. 74), de bens materiais ou
a estratégia foi a mesma, de acordo simbólicos, sendo que
Até o final dos anos 1970 o volume na perspectiva do ma-
com Nelson Sirotsky. O argumento
rketing, os vendedores
da capacidade técnica e profissional de capital investido no mercado
são vistos como consti-
foi usado para contrapor às alianças de produção cultural na capital era tuindo uma indústria e
políticas existentes [...] Em termos muito baixo. Nesse período os gastos os compradores como o
mais amplos, a escolha de um com publicidade começavam a mercado. No mercado
grupo não partidário em SC parece migrar do rádio e dos jornais para a da comunicação, as
ter coincidido com a mudança da televisão. Contudo, a televisão ainda empresas da área são a
relação do governo federal com o não havia desenvolvido formas indústria e o público é
empresariado, em uma nova aliança, próprias de gestão de seus espaços o mercado, os poten-
mais adequada aos termos do grande publicitários, limitava-se a assimilar ciais consumidores dos
as mesmas formas de operação da produtos exibidos pelos
capital, onde os setores “tradicionais”
meios.
199
publicidade e de relacionamento enaltecida a transformação urbana pela
com os anunciantes utilizadas pelas qual a cidade passava, ao substituir
rádios e pelos jornais locais.
gradativamente no centro o casario
A entrada do grupo gaúcho de
açoriano por prédios verticalizados, o
comunicação demarca um novo
jornal permitiu a crítica a esse modelo,
estilo de visão empresarial na cidade,
sendo o principal porta voz o colunista
introduzindo a perspectiva do marketing
Beto Stodieck, frequentemente lembrado
e da publicidade profissional. O modo
por defender a importância do patrimônio
de produção e de difusão da informação
histórico, e tratar com ironia personagens
muda e, deste período em diante, o
de destaque político e social da cidade.
crescimento imobiliário e populacional da
A contemplação de discursos
cidade se acentua. A concorrência passará
antagônicos demonstra uma forma de se
a se estabelecer no mercado e não mais
15- Conforme Lis- mostrar um jornal pluralista, ao mesmo
soni (2006), A RBS majoritariamente no plano da política e da
tempo em que se preocupava em não
conta com 6 jornais, camaradagem. Em Santa Catarina, a RBS
26 emissoras de se descuidar das questões que eram
rádio, um portal de
tornou-se quase que uma voz única15 ao
de interesse do regime autoritário e da
internet, 2 emissoras dominar todas as áreas da comunicação,
locais de televisão, legenda ARENA, a qual pertencia o ex-
tendo o controle das principais emissoras
uma gravadora, uma governador Aderbal Ramos da Silva,
operação voltada de rádio e TV, comprado os impressos
dono do periódico. Mesmo assim, o jornal
para o segmento Jornal de Santa Catarina e A Notícia, e
rural e uma empresa deixou de ter prestígio junto às autoridades
de logística. Possui ter contribuído para a falência do jornal
ligadas ao regime militar, talvez porque o
ainda 18 emissoras O ESTADO. Tudo isso sob o controle de
de TV afiliadas à genro de ARS, José Matusalém Comelli,
uma só família (Sirotsky) foi considerado
Rede Globo – trata- que estava a frente do impresso em seu
se da maior rede monopólio comunicacional pelo Sindicato
regional de TV da
melhor período, tivera atuação na UNE-
dos Jornalistas de Santa Catarina que
América Latina. União Nacional dos Estudantes, nos anos
[...] possui aproxi- apresentou denúncia ao Ministério
1960. Esse “desgaste” na relação entre o
madamente 5 mil Público Federal, em 2006, em processo
funcionários, com então governador do estado e o jornal
um faturamento que
que foi posteriormente arquivado.
propiciaram a chegada e o fortalecimento
em 2005 chegou à
do grupo RBS a Santa Catarina. Com a
casa de R$ 1 bilhão,
sendo franqueado
Considerações finais chegada do principal concorrente, Diário
como o terceiro
Catarinense (1986), O ESTADO passou
maior grupo de Nos jornais, em geral, moderno significa
mídia do Brasil. (p. a ser conhecido como “o mais antigo”,
74 -75) Em 2012, o que está na vanguarda, na moda, o
numa referência à sua quase centenária
somente em Santa que é atual. Seria a oposição a antigo, a
Catarina a RBS existência, mas que também já era uma
ultrapassado. A própria modernização
possui cinco jornais: indicativa de ultrapassado, superado.
Diário Catarinense do jornal O ESTADO, no início dos anos
(Florianópolis,
Havia sido preterido pelos militares, que
1970, é um marco do período em que
1986) Jornal de optaram pela RBS desde 1977, numa
Santa Catarina mais se destacou, justamente no momento
estratégia a serviço do fortalecimento
(Blumenau, 1992) em que o país vivia sob ditadura militar.
A Notícia (Joinville, do capital monopolista em todo o país.
2006) Hora de Santa
Em suas páginas, além de defender as
Frente a esse novo quadro concorrencial
Catarina (Flori- bandeiras do antigo PSD, em diversos
anópolis, 2006) e Sol O ESTADO foi perdendo espaço junto
períodos, há artigos em favor do moderno
Diário (Balneário ao público, resistindo ainda por 20 anos,
Camboriú, 2012) e da modernidade na cidade e no próprio
até deixar de circular completamente, no
além de sete emis- jornal. Ao mesmo tempo em que era
soras de TV e mais começo de 2009.
de uma dezena de
emissoras de rádio.
200
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COMELLI, José Matusalem de Carvalho. Depoimento em entrevista concedida a
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em meio digital em 24/10/2011, 13 p.
disponíveis em https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo
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