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Curso de NR 10

Segurança com
eletricidade
SEGMED – SEGURANÇA E
MEDICINA DO TRABALHO
Bom dia
Ricardo Carraro
Zamberlan
Tec. em Eletrotécnica
Eng. Eletricista
Eng. Segurança do Trabalho
eng.zamberlan@gmail.com
43 99987-4100
2
Conteúdo Programático
1.Introdução à segurança com eletricidade

2.Riscos em instalação e serviços com


eletricidade

3.Medidas de Controle do risco elétrico

3
1.
INTRODUÇÃO À
SEGURANÇA
COM
ELETRICIDADE
p.03
GERAÇÃO, TRANSMISSÃO
E DISTRIBUIÇÃO

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GERAÇÃO, TRANSMISSÃO
E DISTRIBUIÇÃO

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2.
RISCOS EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE
p.11
2.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM
ELETRICIDADE

1. Choque elétrico

2. Queimaduras

3. Campos magnéticos

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CHOQUE ELÉTRICO

O choque elétrico é um estímulo no corpo humano,


ocasionado pela passagem da corrente elétrica.
Essa corrente circulará pelo corpo onde ele tornar-se
parte do circuito elétrico, onde há uma diferença de
potencial suficiente para vencer a resistência
elétrica oferecida pelo corpo.

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CHOQUE ELÉTRICO - EFEITOS

O choque elétrico pode ocasionar contrações


violentas dos músculos, a fibrilação ventricular do
coração, lesões térmicas e não térmicas, lesões como
efeito indireto de quedas e batidas.

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CHOQUE ELÉTRICO - EFEITOS
Morte por asfixia, corrente elétrica acima de 30 mA
e circular por um período de tempo relativamente
pequeno.
A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se
houver de corrente da ordem de 15mA que circulem
por períodos de tempo superiores a um quarto de
segundo (0,25 s).

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CHOQUE ELÉTRICO - EFEITOS
Podemos ter queimaduras tanto superficiais, na pele,
como profundas, inclusive nos órgãos internos.
O choque elétrico poderá causar simples contrações
musculares que, muito embora não acarretem de
uma forma direta lesões, fatais ou não.

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FATORES DETERMINANTES
DA GRAVIDADE

▪ percurso da corrente elétrica;


▪ características da corrente elétrica;
▪ resistência elétrica do corpo humano.

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PERCURSO DA CORRENTE ELÉTRICA

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CARACTERISTICA DA CORRETE ELÉTRICA
▪ Corrente Contínua (CC)
▪ Corrente Alternada (CA)
• Entre 20 e 100 Hertz
• Intensidade da Corrente
Corrente elétrica (mA)- 60Hz
Efeitos
Homens Mulheres

Limiar de percepção 1,1 0,7


Choque não doloroso, sem perda do controle
musculare 1,8 1,2

Choque doloroso, limiar de largar 16 10,5


Choque doloroso e grave contrações musculares,
dificuldade de respiração 23 15
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RESITENCIA ELÉTRICA DO CORPO HUMANO

▪ Resistencia adicional;
▪ Camada externa da pele;
▫ 100.000 a 600.00 ohms
▪ Umidade;
▫ Ex:
Pele Seca Pele Molhada

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CAUSAS DETERMINANTES
▪ Contato com um condutor nú ou partes energizadas
▫ Falha na isolação elétrica
▫ Calor e Temperaturas Elevadas
▫ Umidade
▫ Oxidação
▫ Radiação
▫ Produtos Químicos
▫ Desgaste Mecânico

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QUEIMADURAS
▪ queimaduras por contato;
▪ queimaduras por arco voltaico;
▪ queimaduras por radiação (em arcos produzidos por curtos-
circuitos);
▪ queimaduras por vapor metálico.

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CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios


condutores.

Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas


que possuem em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca
passo, aparelhos auditivos, dentre outros

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3.
MEDIDAS DE
CONTROLE DO
RISCO ELÉTRICO
p.20
3.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO
a) DESENERGIZAÇÃO
b) ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN/TT/IT), DE PROTEÇÃO E TEMPORÁRIO
c) EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
d) SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO
e) DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA
f) EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV E PELV
g) BARREIRAS E INVÓLUCROS
h) BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
i) OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
j) ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS
k) ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
l) COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE
m) SEPARAÇÃO ELÉTRICA

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Seccionamento
▪ Impedimento de reenergização
▪ Constatação da ausência de tensão
▪ Instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos
▪ Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada
▪ Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Seccionamento

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Impedimento de reenergização

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Constatação da ausência de tensão

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada

▫ Define-se zona controlada como, área em torno da parte condutora


energizada, segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de
acordo com nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a
profissionais autorizados
▫ Podendo ser feito com anteparos, dupla isolação invólucros, etc.

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DESERNEGIZAÇÃO
▪ Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

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ATERRAMENTO FUNCIONAL
(TN/TT/IT), DE PROTEÇÃO E
TEMPORÁRIO
▪ Definição
▫ Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas podem
fluir.

▪ O aterramento pode ser:


▫ Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.
▫ Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores
estranhos à instalação.
▫ Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância
intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e
mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.

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ATERRAMENTO FUNCIONAL
(TN/TT/IT),
▪ Primeira letra — Situação da alimentação em relação à terra:
▫ T = um ponto diretamente aterrado;
▫ I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de impedância;
▪ Segunda letra — Situação das massas da instalação elétrica em relação à terra:
▫ T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de
um ponto da alimentação;
▫ N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto
aterrado é normalmente o ponto neutro);
▪ Outras letras (eventuais) — Disposição do condutor neutro e do condutor de
proteção:
▫ S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
▫ C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor
PEN).

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ATERRAMENTO TN
▪ O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, sendo as
massas ligadas a esse ponto através de condutores de proteção.

Esquema TN-S Esquema TN-C Esquema TN-C-S

condutor neutro e o condutor de as funções de neutro e de proteção são as funções de neutro e de proteção são
proteção são distintos combinadas em um único condutor combinadas em um único condutor

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ATERRAMENTO TT
▪ O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as
massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s)
do eletrodo de aterramento da alimentação

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ATERRAMENTO IT
▪ No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da
alimentação é aterrado através de impedância, figura abaixo. As massas da
instalação são aterradas,

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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
▪ O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados
pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção

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ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
▪ O aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados
pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção

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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
É o procedimento que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os
fins desejados.

Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores


de proteção.

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA
ALIMENTAÇÃO
O princípio do seccionamento automático da alimentação, sua relação
com os diferentes esquemas de aterramento e aspectos gerais
referentes à sua aplicação e as condições em que se torna necessária
proteção adicional.

▪ O seccionamento automático é de suma importância em relação a:


▫ proteção de contatos diretos e indiretos de pessoas e animais;
▫ proteção do sistema com altas temperaturas e arcos elétricos;
▫ quando as correntes ultrapassarem os valores estabelecidos
para o circuito
▫ proteção contra sobre tensões.

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA
Esse dispositivo tem por finalidade desligar da rede de fornecimento
de energia elétrica, o equipamento ou instalação que ele protege, na
ocorrência de uma corrente de fuga que exceda determinado valor,
sua atuação deve ser rápida, menor do que 0,2 segundos (Ex.: DDR), e
deve desligar da rede de fornecimento de energia o equipamento ou
instalação elétrica que protege.

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EXTRA BAIXA TENSÃO: SELV E PELV
SELV (do inglês “separated extra-low voltage”): Sistema de extra baixa
tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de
tal modo que a ocorrência de uma única falta não resulta em risco de
choque elétrico.
B. PELV (do inglês “protected extra-low voltage”): Sistema de extra
baixa tensão que não é eletricamente separado da terra mas que
preenche, de modo equivalente, todos os requisitos de um SELV.

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BARREIRAS E INVÓLUCROS
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes
energizadas das instalações elétricas.

Ex.: Telas de proteção com parafusos de fixação e tampas de painéis,


etc.

O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica,


destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas.

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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um
dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a
impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados.

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OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes
vivas, mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e
voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo.

Os obstáculos devem impedir:


▪ A. Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;
▪ B. Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações
sobre o equipamento, estando o equipamento em serviço normal.

Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou chave, mas


devem ser fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária.

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ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS
São elementos construídos com materiais que têm por objetivo isolar
condutores ou outras partes da estrutura que esta energizadas, para que os
serviços possam ser executados com efetivo controle dos riscos pelo
trabalhador.

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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
Este tipo de proteção é normalmente aplicado a equipamentos portáteis, tais
como furadeiras elétricas manuais, os quais por serem empregados nos mais
variados locais e condições de trabalho, e mesmo por suas próprias
características, requerem outro sistema de proteção, que permita uma
confiabilidade maior do que aquela oferecida exclusivamente pelo aterramento
elétrico.

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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE
Neste item estaremos tratando das distâncias mínimas a serem obedecidas nas
passagens destinadas a operação e/ou manutenção, quando for assegurada a
proteção parcial por meio de obstáculos.

Considera-se que duas partes são simultaneamente acessíveis quando o


afastamento entre elas não ultrapassa 2,50 m.

Define-se como “zona de alcance normal o volume indicado na figura abaixo”.

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SEPARAÇÃO ELÉTRICA
▪ Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR
5410/2004, é a chamada "separação elétrica." Ao contrário da proteção
por seccionamento automático da alimentação, ela não se presta a uso
generalizado. Pela própria natureza, é uma medida de aplicação mais
pontual.
▪ A separação elétrica, como mencionado, é uma medida de aplicação
limitada. A proteção contra choques (contra contatos indiretos) que ela
proporciona repousa:
▫ numa separação, entre o circuito separado e outros circuitos, incluindo o
circuito primário que o alimenta, equivalente na prática à dupla isolação;
▫ na isolação entre o circuito separado e a terra; e, ainda,
▫ na ausência de contato entre a(s) massa(s) do circuito separado, de um lado, e
a terra, outras massas (de outros circuitos) e/ou elementos condutivos, de
outro.

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OBRIGADO!
Ricardo Carraro Zamberlan
eng.zamberlan@gmail.com
43 99987-4100

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