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UNIJALES

CENTRO UNIVERSITARIO DE JALES


CURSO DE PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES

A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENCÕES NO AMBITO


ESCOLAR

UNIJALES-SP

2017
2

ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES

A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENÇÕES NO ÂMBITO


ESCOLAR

Monografia requisitada como exigência

Obrigatória para obtenção de Título de

Especialista em Psicopedagogia

Institucional da UNIJALES-Centro

Universitário de Jales sob a orientação da

Prof.ª Drª Janaina da Silva Gonçalves

Fernandes

UNIJALE-SP

2017
3

ANA CRISTINA DO NASCIMENTO ALVES

A PSICOPEDAGOGIA E SUAS INTERVENÇÕES NO AMBITO ESCOLAR

Monografia requisitada como exigência

Obrigatória para obtenção de Títulos de

Especialista em Psicopedagogia

Institucional da UNIJALES-Centro

Universitário de Jales sob a orientação da

Prof.ª Drª Janaina da Silva Gonçalves

Fernandes

Data de aprovação: ______/_______/ 2017.

Janaina da Silva Gonçalves Fernandes, Doutora e Mestre em Psicopedagogia Educacional


UNIJALES- Centro Universitário de Jales – Orientadora
4

DEDICÁTORIA

Dedico este trabalho primeiramente a


Deus e segunda aos meus familiares, graças a eles eu consegui
terminar minha graduação de Pedagogia e após graduação em
Psicopedagogia. Dedico também a todos os professores de graduação
que fizeram parte desse curso de pedagogia e agradeço minha
orientadora do curso de Psicopedagogia acrescentar em minha vida
profissional pessoal.
5

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me dar forças e determinação para concluir uma nova
etapa da minha vida. Agradeço também a minha família e principalmente minha filha
Camila com Deficiência Intelectual moderada, pois através dela tive força para concluir essa
etapa para buscar meio mais eficaz para educá-la.

Agradeço também a todos os professores que fizeram parte dessa jornada de muita luta e
dedicação. Sou grata a minha orientadora Dr ª Janaina da Silva Gonçalves Fernandes pela
sua excelência.

Enfim, a todos por me dar oportunidade de transferir meus conhecimentos.


6

EPÍGRAFE

A Ética não é uma etiqueta que a


agente põe e tira. É a luz que projeta
para segui - lá com os nossos pés, do
modo que pudermos, com acertos e
erros, sempre, e sem hipocrisia. A
partir da ética é possível formular os
cincos princípios concretos da
democracia: igualdade, diversidade,
participação, solidariedade.

Herbert José de Souza (Betinho)


7

RESUMO

A presente monografia tem como objetivo analisar a atuação da Psicopedagogia na


atuação escolar e suas contribuições e intervenções pedagógicas na perspectiva
escolar. O trabalho também ressalta a importância da aprendizagem dos
profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem e as dificuldades
encontradas dentro do âmbito escolar. Trata-se de um estudo histórico bibliográfico
sob a luz de autores sobre a área da Educação e da Psicopedagogia com finalidade
de definir o conceito e os fundamentos teóricos da Psicopedagogia Institucional no
contexto escola, família e sociedade. A questão central da monografia e analisar o
desenvolvimento profissional dos educadores e suas discussões necessárias para
atuações e intervenções nas instituições educacionais. A grande importância dos
professores e profissionais na instituição tem como objetivo discutir e analisar as
dificuldades encontradas e auxiliar no processo ensino e aprendizagem pelos
educadores e os aspectos que envolvem as relações e valores aluno-professor. O
estudo vem analisar o contexto histórico das dificuldades encontradas nas
instituições pensando em novas estratégias e metodologia que favoreçam os
professores e os educando a lidar melhor com as diversidades. Este trabalho mostra
a extrema importância do Psicopedagogo (a) dentro da instituição escolar, visando
não somente as dificuldades dos educandos e sim o despreparo dos profissionais
em relação às deficiências encontradas dentro da sala de aula. A questão desse
trabalho e analisar o contexto geral da atuação da Psicopedagogia na instituição
escolar, visando suas intervenções, agregando-o novos valores, levando-os
apensarem em novas metodologia e estratégias que favoreçam os alunos
acreditarem que todos são capazes de aprender. Destacando- se que a
Psicopedagogia institucional tem como base fundamental planejar suas ações
direcionadas para o educando, ou seja, o sujeito-aluno com um ser constituído por
várias dimensões: afetiva, cognitiva e social. Dessa forma a psicopedagogia procura
contribuir no processo de ensinar e aprender, proporcionando ao educando uma
forma gratificante e prazerosa de acontecer a aprendizagem, a autonomia e
emancipação. O papel do psicopedagogo (a) e as intervenções no contexto escola é
um dos assuntos muito discutido. Uma grande demanda de alunos com dificuldades
de aprendizagem tendo foco de esse trabalho analisar os problemas encontrados
8

em sala de aula e as dificuldades encontradas pelos professores quando deparam


com um aluno com deficiência, problemas ou hipótese. Segundo “Bossa” (2007), de
fato o trabalho psicopedagógico na instituição é essencialmente preventivo, pois é
na escola que manifesta e tornam-se visíveis as chamadas dificuldades de
aprendizagens, sendo ainda o lugar onde estas possam ser ocasionado, pois
acreditamos que as grandes partes da dificuldade de aprendizagem acontecem
devido à inadequada pedagogia escolar Sendo assim vemos a necessidade da
Psicopedagogia no âmbito escolar, o olhar do psicopedagogo (a) é essencial na
busca de resposta para várias perguntas no ambiente educacional, não são
perguntas fáceis de serem resolvidas, mas com possibilidades de serem
respondidas, e vemos o que não está visível, temos que ter ideias nunca usadas é
um trabalho árduo e permanente para que haja evolução na aprendizagem do
educando e mudanças na visão dos docentes em relação as dificuldades dos
alunos, havendo assim uma harmonia nessa aprendizagem e construindo a
autonomia desses educando.

Palavra-chave: Psicopedagogia. Professor. Escola.

ABSTRACT

This paper aims to analyze the performance of the PSYCHOPEDAGOGY in the


school institution and their contributions and educational interventions in school
perspective. The study also highlights the importance of professionals involved in the
process of teaching and learning and the difficulties encountered within the school
environment. This is a bibliographic study history in the light of authors about the
area of education And Psychopedagogy with the purpose to define the concept and
the foundations of the PSYCHOPEDAGOGY INSTITUTIONALLY in the school
context, family and society. The central issue of the monograph, and analyze the
professional development of educators and their discussions necessary for the
actions and interventions in educational institutions. The great importance of training
within the institution has as objective to discuss and analyze the difficulties
encountered and assist in the teaching and learning process by educators and the
aspects involving the relations and student-teacher values.
9

The study will examine the historical context of the difficulties encountered in the
institutions thinking of new strategies and methodologies that encourage teachers.
Learners to better cope with the diversity.
The work shows the extreme importance of Psychopedagogue (a) within the school
institution, aiming not only the difficulties of educating and yes, the Unpreparedness
of He professionals in relation to the deficiencies found within the classroom. The
question of work and analyze the context of the performance of the Psychopedagogy
in the school institution, aiming their interventions, adding new values, leading them
to think in new methodologies and strategies that encourage students to believe that
they are all able to learn. Underlining that the Psychopedagogy Institutional
Framework has as a fundamental base to plan their actions directed to the learner,
i.e., the subject-student as being composed of several dimensions: affective,
cognitive and social. In this way, the Psychopedagogy seeks to contribute to the
process of teaching and learning, giving the student a rewarding and enjoyable place
to learning, autonomy and emancipation. The Role of the Psychopedagogue (a) and
its interventions in the school context is one of the much-discussed issues. A great
demand for students with learning difficulties having focus of this work and analyze
the problems encountered in the classroom and the difficulties encounters by
teachers when faced with a student with disabilities, problem and hypothesis. Second
“Bossa” ( 2007), in fact the work psycho in the institution is essentially preventive,
because it is the school that manifests and become visible calls learning difficulties,
still being the place where these can be caused, because we believe that a large part
of the difficulty of learning happens due to inadequate pedagogy of the school. This
we see the necessity of Psychopedagogy in scholastic, the gaze of the
Psychopedagogue (a) is essential in search of answers to several questions in the
educational environment, are not easy questions to be resolved, but with the
possibility of being answered, we must see what is not visible, we have ideas never
used is a hard work and permanent for that evolution in the learning of students and
changes vision of teacher in relation to educating, there is a harmony that learning
than building the autonomy of learners.

Keywords: Psichopedagogy, Teacher, School


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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÂO----------------------------------------------------------------------------
2 - AS ORIGENS DA PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL-------------------
2.1 - Psicopedagogia na Argentina-----------------------------------------------------------
2.2 - A Psicopedagogia no Brasil----------------------------------------------------------
3 - O PAPEL DO PROFESSOR NP PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
4- O OLHAR PSICOPEDAGOGICO NO ÂMBITO ESCOLAR ----------------------
5 - O PAPEL DA ESCOLA -------------------------------------------------------------------
6 - A TEORIA DE WALLON E A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA
RELAÇÃO ENSINO APRENDIZAGEM----------------------------------------------------------
7 - CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS-------------------------------------------------------------------------------
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1 INTRODUÇÃO

A Psicopedagogia Institucional é fundamentalmente reconhecida e compreendida


como um método de estudo do desenvolvimento humano, trata-se de um método
que contribui ações necessárias juntamente com a psicanálise, pedagogia e a
psicopedagogia para solucionar alguns problemas da dificuldade de aprendizagem
que surgem no contexto escolar.
A psicopedagogia surgiu no intuito de ajudar os indivíduos com problemas de
dificuldades de aprendizagem, e prevenir algumas ações necessárias no contexto
educacional.
Esse trabalho a princípio procurou explorar e compreender um pouco sobre a
importância e a necessidade da contribuição psicopedagógica dentro do âmbito
escolar buscando uma resposta para os conflitos existente na instituição. Pois o
trabalho do psicopedagogo (a) na escola promove meios que facilitam os trabalhos
dos profissionais envolvidos procurando estabelecer vínculos positivos e negativos a
esse tratamento. Também precisa estar preparado para construir estratégias de
superação de obstáculos na aprendizagem do aluno, construindo meio eficaz para o
desenvolvimento educacional. Pois é importante compreender que as diversas áreas
do conhecimento citadas nas áreas pedagógicas não devem ser trabalhadas
isoladamente, pois o indivíduo deve ser compreendido como um ser social e
complexo.
A psicopedagogia institucional trata-se da construção do próprio sujeito, ou seja,
busca fundamentos necessários para realizar a passagem de um pré-saber para
sabê-la então, não basta sistematizar a experiência, é necessário um processo
epistemológico. Esse trabalho tem como objetivo levantar algumas definições
complementares que buscam resgatar uma visão globalizante dos problemas
decorrentes no processo de ensino e aprendizagem: busca facilitar a construção do
sujeito (eu), facilitar o processo de construção do conhecimento do sujeito
(professor) e alguns procedimentos relevantes encontrados na escola.
12

A psicopedagogia na atuação escolar impõe uma reflexão crítica com uma visão
expansiva buscando uma ação de construção do sujeito e de sua autonomia. Essa
metodologia consiste no desenvolvimento das práticas pedagógicas de maneira de
contribuir com o desempenho da aprendizagem humana. Esse trabalho pretende
desenvolver algumas reflexões relevantes sobre a Psicopedagogia Institucional e
alguns fatores relacionados às problemáticas que levam o aluno ter dificuldades no
ensino e aprendizagem. Além disso, os autores enfatizam o seu caráter
interdisciplinar, e suas especificidades enquanto área de estudos
O Trabalho mostra também as importâncias de uma metodologia diferenciada,
permitindo que os professores tenham um olhar diferenciado em relação ao
ensino/aluno. Sobretudo, a contribuição pedagógica dentro do âmbito escola e de
suma importância diante de todos os problemas relacionados às práticas
pedagógicas. Além disso nos trabalhos questionam-se algumas discussões
relevantes que devem ser compreendidas diante do trabalho e projetos para
qualificar os princípios na aprendizagem do educando.

2 AS ORIGENS DA PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

A psicopedagogia surge a partir da grande maioria de crianças com dificuldade de


aprendizagem e procuram entender o porquê, dessas dificuldades de aprendizagem
nas escolas, e juntamente com outras áreas de conhecimentos Psicopedagógicos,
Medicina, Fonoaudióloga, linguística e outras.
A psicopedagogia na literatura brasileira tem um fenômeno gradualmente repetitivo,
desenvolvendo na abordagem humana e nas interdisciplinaridades. Nasceu da
necessidade de um conhecimento cientifico para uma melhor compreensão do
processo de aprendizagem. A instituição escolar deve assegurar meios para que o
aluno desenvolva seus conhecimentos afetivos garantindo a inclusão de todos.
A psicopedagogia institucional é um
campo de estudo que vem de
desenvolvendo como ação preventiva de
muita importância, mas é vista como
ameaçadora, pois tem por objetivo
fortalecer a identidade do grupo e
transformar a realidade escolar. Torna-se
ameaçadora, pois em muitos casos, o
psicopedagogo poderá propor mudanças
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para que determinadas crianças


aprendam, mas, infelizmente, muitos
educadores resistem essas mudanças e
interpretam o que lhes foi dito como se
não estivessem dando conta do papel que
exercem. (VERCELLI, 2012, p.73).

Nesse contexto, segundo Vercelli afirma que é necessária a colaboração do


professor na integração do ensino-aprendizagem do aluno, para que o aluno volte a
ter prazer em aprender com estímulos. Portanto a psicopedagogia tem uma
conceituação ausente muito difícil de ser definida, mas busca uma fundamentação
qualitativamente diferente. A psicopedagogia possui como objeto de estudo a
aprendizagem humana. Nasceu da necessidade de compreender o melhor o sujeito
e suas respectivas dificuldades que interferem no processo de ensino e
aprendizagem. Além disso, a psicopedagogia procura sistematizar um corpo teórico
próprio e defini seu objeto de trabalho de atuação com os profissionais envolvidos.
Bossa (2007) O objeto de estudo da psicopedagogia tem o enfoque preventivo e
terapêutico “ (p.22), o sujeito em desenvolvimento enquanto educável com um
dispositivo biológico de forma afetivo que interferem no meio cognitivo, afetivo e
social do indivíduo.
A psicopedagogia cada vez vem criando sua própria identidade e conquistando
novos campos de atuação. Esse campo de estudo realiza diversas áreas de
conhecimentos: da psicologia, da pedagogia, da psicanálise, da medicina, da
linguística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia e da filosofia
humanístico-existencial. A psicopedagogia é lançada como uma área de
possibilidades de minimizar as dificuldades de aprendizagem dos alunos, e tem um
caráter preventivo de contemplar a escola como um todo. (Bossa 1999).
Os conceitos de anormalidade aos poucos iam normalizando, as crianças das
escolas que não conseguiam aprender eram chamadas de “ anormal” sua causa era
atribuída de anomalia anatomofisiológica. Dessa forma as crianças iam sendo
deslocadas para os centros psiquiátricos
A psicopedagogia surge a partir da grande maioria de crianças com dificuldade de
aprendizagem e juntamente com as outras áreas de conhecimentos procura
entender o porquê dessas dificuldades de aprendizagens
14

A preocupação e os profissionais que


atendiam essas pessoas os médicos, em
primeira instancia e, em seguida
Psicólogos e Pedagogo que pudessem
diagnosticar os déficits. “Os fatores
orgânicos eram responsabilizados pelas
dificuldades de aprendizagem na chamada
época “patologizante”A criança ficava
rotulada e a escola e o sistema a que ela
pertencia, se eximiam de suas
responsabilidades: “ Ela (a criança) tem
problemas. (Bossa, 2002, p, 42).

Segundo Visca (1987) a Psicopedagogia é área que estuda o processo de


aprendizagem humana. Portanto, a psicopedagogia envolve vínculos por meios de
interações, estratégias e tem por finalidades compreender os padrões evolutivos
normais e patológicos do processo de aprendizagem.

A psicopedagogia foi uma ação


subsidiária da medicina e da psicologia
perfilou-se como um conhecimento
independente e complementar possuidora
de um objeto de estudo o processo de
aprendizagem e de recursos diagnósticos,
corretores e preventivos próprios! (VISCA,
2007, p.23)

A psicopedagogia estuda as características da aprendizagem humana: prioriza o


processo de reeducação no processo de aprendizagem, como se aprende? Como
se produz as alterações das aprendizagens e de vários fatores que envolvem nesse
processo de construção do sujeito.
O objeto de estudo da psicopedagogia se entende a partir de duas vertentes:
Primeiramente uma voltada para a prevenção, e a segunda para o trabalho
terapêutico. Hoje a psicopedagoga trabalha com uma concepção de aprendizagem,
influenciada pelas condições socioculturais do sujeito e do seu meio. A
psicopedagogia institucional é realizada dentro do âmbito escola, com o objetivo de
prevenir as dificuldades de aprendizagem. Portanto, a psicopedagogia tem o papel
de trabalhar auxiliando os professores (pedagogos), os pais e os profissionais da
escola, assim cabe ao psicopedagogo (a) junto com a equipe a função de avaliar os
fatores que interferem na aprendizagem do educando e as suas causas.
15

O nascimento da psicopedagogia de deu na Franca no final do século XX, e em


torno da década de 1940, devido uma grande proporção de criança com dificuldades
de aprendizagem, tanto no cognitivo ou social, alguns profissionais buscaram
pressuposto teóricos da psicanálise na educação infantil. E a partir daí, deram-se a
origem a psicopedagogia clínica.
Uns dos principais objetivos do
surgimento da Psicopedagogia foram
investigar as questões da aprendizagem
ou do não aprender em algumas crianças.
Por um longo período atribuía-se
exclusivamente a criança patologia do
não – aprender. Foi na Europa no século
XIX, que os médicos, pedagogos e
psiquiatras levantaram questões sobre o
não-aprender, entre eles: Maria
Montessori, Decroly e Janini.
(GASPARIAN, 1997, p.15)

Em paris no ano de 1946, foram fundados por J.Boutonier e George Mauco os


primeiros centros médicos-psicopedagógicos e os primeiros Centros médicos
Psicopedagógicos, na França ganharam forças e multiplicaram até o início de 1960
agregando equipes de trabalhos composta por médicos, psicólogos, psicanalistas e
reeducadores de psicomotricidade e a escrita. (PERES, p.41)
Na Europa no século XX deram origem aos primeiros problemas de dificuldades
aprendizagens. Nessa época o avanço do capitalismo industrial era existente e os
ideais burgueses de igualdade e fraternidade ficavam mais distante de uma
sociedade justa e igualitária para todos. Através das concepções teóricas e os
avanços cientifico surge a necessidade de justificar as desigualdades das
sociedades das classes sociais. No decorrer do século XIX as teorias surgem
devidamente relacionadas à ciência e a teoria evolutiva de Charles Darwin que
enquadra no esquema da evolução biológica, anulando as linhas das ciências
naturais, humanas e sociais. (BOSSA, 2007)
Através dos conhecimentos e pensamentos dos Psicólogos e cientistas, as escolas
começaram a desenvolverem testes que procuraram explicar as diferenças de
rendimentos dos alunos de diversos graus de escolaridade. Assim, a base dos
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pensamentos dos psicólogos e educadores daquela época foi através dos


conhecimentos científicos
No século XIX, Janine apontou diferentes sensoriais e depois surgiram os
educadores como Pestalozzi, Pereira, Itard e Seguin, começaram a se dedicar
debilidade às crianças que apresentavam problemas de aprendizagem. O educador
Jean Itard realizou estudos sobre percepção e retardo mental, Pestalozzi inspirado
por Rosseu fundou na Suíça um Centro de educação onde abrigava crianças
pobres. O método de Pestalozzi era intuitivo e natural e estimulava a percepção.
Seguin fundou na França a escola de redução com o método fisiológico de
educação em 1837, fundou uma escola criança com deficiência mental. Portanto,
esses educadores foram pioneiros no tratamento dos problemas de aprendizagem,
O Termo psicopedagogia passar a ser definido no ano de 1948, esse termo tem como
objetivo de atender crianças e adolescentes sem capacidade de adaptação.
Objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento de sintoma e a
possibilidade de o sujeito aprender normalmente em condições melhores enfatizando
a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, que o sujeito seja o agente
da sua própria aprendizagem e que se aproprie do conhecimento” (PAIN apud Bossa
2007, p.21)
O construtivismo na relação social do indivíduo é essencial para o desenvolvimento;
pois ela orienta o sujeito na construção do conhecimento. (MARTINI, 1994, p4).
2.1 A Psicopedagogia na Argentina
Em 1948 “a definição “– “ pedagogia curativa”, Segundo Bossa (2011 p60), poderia
ser dirigida individualmente ou em grupos, a pedagogia curativa tinha um método de
readaptação pedagógica, possibilitando que o indivíduo busca solucionar seus
conhecimentos e autoconfiança.
Na Argentina os profissionais da educação e da saúde eram administrados pelos
centros- médicos – psicopedagógicos, a junção dessas áreas tinha como
fundamento diminuir o fracasso escola na busca de sanar os problemas de
aprendizagem das crianças.
Na Argentina essa área de conhecimento já estava consolidada e valoriza no
contexto educacional, porem os primeiros pedagogos rapidamente evoluíram e se
desenvolveram ganhando status de ciência
17

A realização da psicopedagogia na
Argentina se baseia nas áreas de
educação sendo que [...] a função do
psicopedagogo na área educativa é
diminuir o fracasso escolar, seja
instituição, seja do sujeito ou, o que e
mais frequente de ambos[...]Quanto a
área da função é reconhecer e atuar
sobre as alterações da aprendizagem
sistemática/ou assistemática. Procura- se
reconhecer as alterações da
aprendizagem sistemática [...] busca
descobri como o sujeito aprende.
Utilizam-se no diagnostico testes para
conhecer melhor p paciente e sua
problemática. (BOSSA 2007, p 22)

Segundo Bossa, a psicopedagogia está relacionada a uma área de atuação


profissional que busca uma identidade que requer uma formação de nível
interdisciplinar “ (p.22)
Buenos Aires foi a primeira cidade Argentina a oferecer o curso de graduação de
Psicopedagogia (apud BOSSA, 2007, p42-43) oferecidos com duração de três anos,
logo em 1969 o curso modifica a grade curricular e passa para quadro anos, devido
à demanda de mais matérias do título de psicopedagogia.
Müller (1995) aborda em seu artigo novas tendências do sistema educativo na
Argentina “Perspectivas de psicopedagogia em El comienzo Del mileno” para melhor
distribuição de recursos econômicos e humanos, os cursos de psicopedagogia eram
atribuídos em ciclos propondo uma carreira de quadros anos
No ano de 1956, a psicopedagogia na Argentina constituiu o curso de
Psicopedagogia com duração de três anos, formando os docentes capazes de
atuar na psicopedagogia aplicada à educação. A psicopedagogia não chega à pós-
graduação, especialização, mestrado ou doutorado na universidade (ANDRADE,
2004).
Os tais cursos eram oferecidos por terciários sem autorização do ministério local.
Sobretudo os Argentinos ganharam uma larga experiência consolidada e seus
trabalhos de elaboração teórica ganham forças.
18

Segundo Visca (1987), a Psicopedagogia Argentina se origina como uma ocupação


empírica pela necessidade de atender as crianças com necessidades na
aprendizagem, cujas causas eram estudadas pela medicina e psicologia. (p.33)
Jorge Visca é um dos profissionais da literatura considerado o “pai da
psicopedagogia”
2.2 A Psicopedagogia no Brasil
O surgimento da psicopedagogia no Brasil remete à grande influência Argentina
devido ao acesso fácil a literatura e as ideias das práticas Argentina. Antigamente no
Brasil os problemas de aprendizagem eram atrelados como fatores orgânicos, e
determinava uma forma de tratamento
Os primeiros cursos de especialização de psicopedagogia no Brasil surgem na
década de 1970, na perspectiva de complementar a formação dos educadores
envolvidos nessas perspectivas de solucionar fracasso escolar e solucionar certos
problemas (fracasso escolar). Através desses cursos surgiram alguns grupos de
médicos e professores profissionais para atuar na problemática de aprendizado no
sentido de organizar os núcleos de estudo. A psicopedagogia procura sistematizar
seu próprio corpo teórico, e definir seu objeto de estudo juntamente com outros
profissionais como psicólogo, fonoaudiólogos e outros.
Em 1970 no Brasil e em outros países, os problemas de aprendizagem eram ditos
como problemas orgânicos ou psicológicos, essas disfunções neurológicas não
detectavam em exames médicos, apesar de não haver um diagnóstico médico, as
famílias procuravam outros profissionais especializados para obter um laudo.
Devido a uma resposta ao grande fracasso escolar com sintomas das dificuldades
de aprendizagem, desatenção, desinteresse, lentidão, astenia e outras. Sendo
assim, o objetivo de remediar estes sintomas dentro dessa concepção, a dificuldade
de aprendizagem seria apenas um mau desempenho, um produto a ser tratado. No
Brasil a psicopedagogia exerceu uma influência fundamental, tendo como o “modus
faciendi psicopedagógico “ do que uma conceituação da psicopedagogia trabalha

A psicopedagogia trabalha e estuda


aprendizagem do sujeito que aprende
aquilo que ele está apontando como a
escola em seu conteúdo sociocultural. É
uma área da Ciência humana que se
19

dedica aos estudos dos processos de


aprendizagem. Podemos hoje afirmar que
a psicopedagogia é um espaço
transdisciplinar, pois se constitui a partir
de uma nova compreensão acerca da
complexidade dos processos de
aprendizagem e dentro dessas
perspectivas, das suas deficiências.
(FABRICIO, 200, p.35)

A psicopedagogia e baseada numa epistemologia convergente, sua conceituação


denomina a aprendizagem e suas dificuldades e integram por assimilação
recíprocas das suas contribuições das escolas de psicanalíticas, piagetiana e
psicologia social de E.Pichon Riviere. Visca (1987)
No Brasil, a psicopedagogia tem um caráter diferenciado da Argentina, pois na
Argentina é permitida a aplicação de testes como: provas de inteligência, testes de
(Q.I). Sendo que no Brasil os psicopedagogos com formação em Psicologia podem
aplicar e fazer usos destes tipos de testes.
No Brasil não é permitido ao
psicopedagogo recorrer a muitos dos
instrumentos que de uso psicólogo. O
psicopedagogo, que não tem formação
em Psicologia, quando a situação requer,
solicita ao psicólogo ou dependendo do
caso, a outros profissionais
(neurologistas,fonoaudiólogos,psiquiatras)
, habilitados e de sua confiança, as
informações necessárias para completar o
seu diagnóstico. (BOSSA ,2007, p.100)

As primeiras iniciativas Psicopedagogicas no Brasil deram início na década de 60.


Neste período as causas dos problemas de aprendizagem eram associadas a uma
disfunção neurológica e cerebral mínima.

Segundo Peres (1998) a primeira experiência no Brasil ocorreu:

No ano de 1958, surge no Brasil o


serviço de Orientação Psicopedagógica
da Escola Guatemala (Escola
Experimental do INEP – Instituto de
Estudos e Pesquisas Educacionais do
MEC), situado no Estado do Rio de
20

Janeiro (na Guanabara) com objetivo


principal a melhoria da formação entre a
relação professor-aluno e criar um clima
mais receptivo para a aprendizagem
(p.43)

No ano de 1970 no Brasil, alguns profissionais da educação preocupados com o


grande índice de evasão escolar e com as problemáticas das dificuldades de ensino
e aprendizagem, trouxeram da França para a Argentina os aportes teóricos sobre a
psicopedagogia. Nessa época, os problemas causados devido a uma disfunção
neurológica não detectavam em exames clinico, desta forma os pais e professores
sem terem antes um diagnosticam dos médicos adotaram o rotulo (DCM) para
qualquer problema de aprendizagem.
Entretanto, essas contribuições trazidas para o Brasil com intuito de fortalecer essas
experiências pscopedagógicas que sofreu muitas influenciam, trouxeram novas
descobertas cientificas e movimentos sócias voltadas à educação no Brasil.
Na cidade de São Paulo surge primeiro curso pioneiro de pós-graduação em
Psicopedagogia no Instituto Sedes Sapientiae. A retomada das raízes do curso de
formação em Psicopedagogia gera mudança de projetos como a construção da
Associação de Psicopedagogia em São Paulo. Fagali (2007, p.19-20). O primeiro
encontro da psicopedagogia em São Paulo foi em novembro de 1984 com Clarissa
Golbert e Sonia Kiguel cujas desenvolveram trabalhos relacionados às atividades
dos psicopedagogos (as) de Porto Alegre. Através desses eventos foi fundado o
grupo de Estudos em Psicopedagogia.
Nesta mesma época vários cursos e enfoques psicopedagógicos surgiram no âmbito
escolar, esses cursos eram oferecidos para professores, pedagogos e profissionais
da área com objetivo de conter conhecimentos específicos para atuar com os alunos
em sala de aula.
O objetivo dos cursos e valorizar a ação do educador com o espaço para refletir na
mudança de conceber o problema de fracasso escolar e a busca da identidade do
professor brasileiro a praticar a psicopedagogia.
No estado de SP e RS, os profissionais em psicopedagogia foram grandes pioneiros
nos cursos de escolarização e mestrado em Educação, como a PUC-SP e na
UFRGS no RS. Esses cursos de especialização em aconselhamento
21

psicopedagógico no programa de pós-graduação na FACED vêm sendo


desenvolvidos destes 1984
Partindo da década de 90, os cursos de especialização em Lato Sensu,
multiplicaram surgindo cursos em outros estados brasileiros. A Associação Brasileira
de Psicopedagogia (ABP) existe há treze anos, órgão responsável pela organização
de eventos de dimensão nacional. Os temas retratam as preocupações e tendências
na área, refletem a trajetória da atuação psicopedagogia dos primórdios até os dias
de hoje. Dessa forma a associação visa como principal objetivo tornar conhecido o
campo de atuação de um psicopedagogo (a). De acordo com Bossa (2007), “ a
psicopedagogia no Brasil é a área que estuda e lida com o processo de
aprendizagem e suas dificuldades” (56).
O estudo da psicopedagogia no pensamento de Golbert apud Bossa (2007), diz “ o
objeto de estudo da psicopedagogia deve ser entendido entre dois enfoques:
preventivo e o terapêutico” (p.22). O enfoque preventivo concretiza como objeto de
estudo da psicopedagogia, o ser humano em constante construção no seu processo
de desenvolvimento. E o enfoque terapêutico o objeto de estudo a identificação,
analise, elaboração de uma metodologia de diagnóstico.

3 O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O processo de ensino-aprendizagem característica pela transformação progressiva


das capacidades dos conhecimentos e habilidades e a aplicação do sujeito
(educando). Relativamente, o processo de dificuldades de aprendizagem não está
relacionado somente à deficiência intelectual (mental) do aluno, ou distúrbios
parecidos, e sim engloba fatores orgânicos.
A ação pedagógica busca a forma de pensar do sujeito e não propriamente o que o
sujeito aprende, e tem como base o pensar de forma no qual o sujeito produz
conhecimento em relação ao grupo e sua reação frente a este. Desta forma, o
aprender não está vinculada aos fatores orgânicos, e sim no estado emocional e no
afetivo e cognitivo que transpassa todo tipo de relação social educacional ou não.
22

Afirma (Scoz 2002, p22) que os problemas de aprendizagem não é a única causa
que abrangem os fatores orgânicos, e preciso compreender a partir de um fenômeno
multidimensional, que abrange os fatores orgânicos, cognitivos afetivos e sociais.
Para favorecer as novas condições de ensino dos alunos, o professor pode ampliar
seus conteúdos teóricos,
No processo de escolarização o indivíduo desenvolve suas exigências e afetivas nas
relações sociais; oi seja a afetividade vai ganhando complexidade. Segundo Dantas
(1993) a afetividade surge de formas diferentes de demonstrar a cognição e afeição.
O professor tem a função de mediar, de intervir novas estratégias e exercer sua
habilidade de mediador das construções de conhecimento.

A participação do professor, por inteiro


(corpo, organismo, inteligência e desejo)
nessa relação na sala de aula, no
processo ensino-aprendizagem demanda
a participação dos alunos também por
inteiro. O organismo transversalizado pela
inteligência e o desejo, irá se mostrado
em um corpo, e é deste modo que
intervém na aprendizagem, já corporizado
Segundo Fernandez (1991).

Cada indivíduo tem sua forma única de criação tem uma serie de talentos,
capacidades, e maneira diferentes de se expressar suas (FERNANDEZ, 1990, p62.)
modalidades, seus meios, limites para conhecer.
Entretanto tarefa do professor mediador é construir um vínculo afetivo, estimular e
suscitar as atividades mobilizando as atividades físicas e mentais garantido à
didática de forma construtivista. Todo professor tem a missão de acompanhar seus
alunos a buscar alternativas construtivistas para conduzir no processo de construção
de um cidadão critico, consciente, capaz de atuar dentro e fora dos muros escolares.
O professor contribui com o crescimento do processo de aprendizagem para que a
jornada seja prazerosa e surpreendente. Desde então, quando o professor não é
capaz de superar seus desafios, podem ocasionar vários fatores, levando a
defasagens, desarmonia, problemas afetivos e emocionais. Portanto o aluno
necessita de uma estrutura emocional controlada para ser capaz de tolerar as
cobranças impostas pela escola.
23

[...]. Sentimentos básicos de


alegria e tristezas, sucesso e fracasso e
experimentos em relação aos objetos e
situações também serão experimenta-
dos futuramente, em relação às próprias
pessoas, o que dará origem aos
sentimentos interindividuais. (SISTO,
2001, p.102)

Dessa forma, para que aconteça a aprendizagem, é importante estabelecer


vínculos afetivos que possibilitam o desenvolvimento do sujeito em seu meio social.
Para Sisto (1996) essa alternância da afetividade, deixando alguns fatores
intelectuais de lado são os problemas de aprendizagem que podem ser apenas
umas desordens mentais, não necessariamente um distúrbio.
Portanto, o insucesso do aluno pode levá-lo ao fracasso escolar e
consequentemente ao abandono escolar. Percebe-se que o processo de ensino e
aprendizagem é um conjunto de ações coerentes e articuladas permitindo as
intervenções pedagógicas. Porém, essas ações promovem um ensino de qualidade
diversificado e necessita da colaboração de todos os profissionais: professores,
pedagogos, coordenador, orientador educacional e outros, onde cada um atua em
diferente contexto, mas cada um contribuindo com seus conhecimentos para um
desempenhando transformador no ambiente escolar.
O professor possui um papel importante e essencial de mediador no processo de
ensino e aprendizagem, e através das relações afetivas entre ambos, o aluno e o
professor constroem um vínculo afetivo transformando o seu meio social.
A função do professor é conhecer o
aluno valorizá-lo para despertar seu
interesse em busca o seu próprio
conhecimento não importa o
conhecimento. Portanto o insucesso do
aluno pode levá-lo ao fracasso escolar.
(ZAGALA, 2002, p46).

Contribuindo com o elo construtivo de confiança em conjunto é necessário que os


profissionais da educação juntamente com os familiares estejam envolvidos
integrados na escola para auxiliarem nas respectivas dificuldades de aprendizagem
ou no afetivo.
24

Os professores atuantes nas escolas enfrentam muitas dificuldades e resistências


para lidar com os alunos que possuem algumas dificuldades nas aprendizagens.
Através, desta resistência o professor precisa ser interventor na resolução de
problemas na sala de aula e desenvolver um trabalho que seja consciente, promova
a aprendizagem do aluno de forma harmoniosa.
No âmbito escolar podemos observar principalmente no ensino básico, que alguns
alunos apresentam dificuldades de aprendizagens na oralidade e na escrita, muito
até conseguem lerem alguns textos, mas não conseguem interpretar. Através de
uma orientação pedagógica a comunicação entre a escola e a família e essencial
para um bom desempenho escolar, esse conjunto nem sempre e harmônico, pois
deparamos com muitas situações conflitantes, tensas e poucas produtivas.
Diante desse contexto acima, observamos a fragilidade das práticas pedagógicas
em relação ao ensino do educando, assim muitos professores necessitam a
presença de um psicopedagogo (a) na escola para mediar novos projetos e desafios
encontrados em sala de aula.
Portanto, cria-se um plano de diagnostico, preventivo no qual se avalia os currículos
juntamente com os professores para que não repitam transtorno, prevenindo o
aparecimento de outros (BOSSA, 1994, p102).
Sendo assim, os professores envolvidos têm que ter uma reflexão individual ou
grupal sobre as estratégias, métodos e didáticas passadas para um melhor
desempenho dos alunos, assim a escola é um lugar que deve ter condições
favoráveis, satisfatória, um ambiente adequado para que todos os alunos possam se
sentir bem acomodado.
O papel do professor no processo ensino-aprendizagem tem como objetivo relatar
sua relevante presença na produção do conhecimento em parceria com o aluno.
Freire (1996, p.42) enfatiza que:
“A tarefa coerente do educador que pensa certa é,
exercendo como ser humano a irrecusável pratica de Inteligir, desafiar o educando
com quem se comunica produzir sua compreensão do que vem sendo
comunicado”. Não há inteligência que não seja comunicação e intercomunicação e
que não se funde na dialogicidade o pensar certo por isso é dialógico e não
polêmico.
25

O processo de ensino-aprendizagem dentro da sala de aula, não pode ser


considerado como algo isolado e único, faz necessário que o trabalho educacional
transpasse os muros da escola e sua praticas pedagógicas entrelace no contexto
social do aprendiz.
Diante disso, a prática pedagógica não pode ser omissa diante dos fatos sócio
históricos locais e mundiais, necessita entender não apenas a disciplina colocada,
mas também da política da ética da família, para que o processo de ensino-
aprendizagem seja concluído de forma plena dentro da realidade do aluno.

Os educadores, apesar das suas


dificuldades, são insubstituíveis, porque a
gentileza, a solidariedade, a tolerância, a
inclusão, os sentimentos altruístas, enfim
todas as áreas da sensibilidade não
podem ser ensinadas por maquinas, e sim
por seres humanos.
Cury (2003, p.65)

4 O OLHAR PSICOPEDAGÓGICO NO AMBITO ESCOLAR.

A psicopedagogia Institucional atua no âmbito escolar e tem como foco de estudo a


aprendizagem humana, busca compreensão do educando, resgata as raízes da
escola e revela um trabalho de caráter preventivo no contexto educacional. Além
disso, visa a fortalecer a identidade do sujeito e ao mesmo tempo procura sintonizar
com a realidade vivenciada no momento atual.
Na instituição escolar o psicopedagogo (a) tem a função de auxiliar os professores
nas dificuldades encontradas na sala de aula, ou seja, o psicopedagogo (a) vai
realizar um trabalho de averiguar a formação dos professores, mediarem o currículo
que está passando aos alunos que possui alguma dificuldade de aprendizagem.
Através desta orientação psicopedagógica a comunicação entre a escola e a família
é essencial para um bom desempenho escolar, esse conjunto nem sempre é
26

harmônico, ainda deparamos com muitas situações conflitantes, tensas e poucas


produtivas.
A psicopedagogia implica num processo de certas estratégias e instrumentos
específicos que difere da avaliação do professor, mas, ambas trabalham juntos
proporcionando um olhar diferente nas decisões que possam melhorar o
desempenho do aluno.
O psicopedagogia está sempre relacionada com o próprio sujeito, isto indica que o
psicopedagogo (a) sempre estará comprometido com qualquer modalidade de
ensino e aprendizagem, não só exercida na instituição e sim nas etapas da vida.
O Trabalho do psicopedagogo (a) na instituição escolar tem a ênfase de trabalhar a
construção de conhecimento do sujeito de forma preventiva, sempre tendo em
mente evitar possíveis problemas relacionados à aprendizagem, ou algumas
situações que possam comprometer o processo educativo.

Muitas aprendizagens estão relacionadas


por uma simples imitação ou integração
social, outras adquirem por meios de
situações estruturadas que exigem a
participação e mediação de um adulto
culturalmente preparado. (FONSECA
1995).

A psicopedagogia institucional e realizada dentro do âmbito escolar com objetivo de


prevenir as dificuldades de aprendizagem encontradas. Portanto a psicopedagogo
(a) tem o papel de auxiliar os professores, os pais e os profissionais da escola no
processo social do sujeito.
Então cabe ao psicopedagogo (a) a tarefa de fortalecer a instituição escolar junto
com a equipe profissional a função de avaliar os fatores que interferem na
aprendizagem do educando e suas causas. Desta forma o psicopedagogo (a) tem a
tarefa de fortalecer a instituição escolar, resgatar suas raízes, vivenciar o histórico
atual e adequar-se às relações professor-aluno.
Portanto, a psicopedagogia trabalha de forma preventiva buscando reconhecer a
dinâmica envolvida no ato de ensinar e aprender. A atuação psicopedagogia está
inserida nas competências gerais atreladas a habilidades metacognitivas.O
psicopedagogo (a) dentro da escola pode atuar de várias maneiras em diferentes
27

enfoques. (PONTES, p 418). A atuação do trabalho do psicopedagogo na escola


implica num trabalho preventivo, ou seja, o psicopedagogo (a) do suporte aos alunos
que possuem algumas dificuldades de aprender e aos professores que deparam
com alunos que possuem algumas dificuldades sejam elas físicas, cognitivas ou
intelectuais.
O trabalho da instituição escolar
apresenta duas naturezas: O primeiro diz
respeito a uma psicopedagogia voltada
para o grupo de alunos que apresentam
dificuldades na escola. O seu objetivo é
reintegrar e readaptar o aluno a situação
de sala de aula, possibilitando o respeito
as necessidades e ritmos. Tendo como
meta desenvolver as funções cognitivas
integradas ao efetivo desbloqueando e
canalizando o aluno gradualmente dos
conceitos conforme os objetos da
aprendizagem dos conceitos conforme os
objetos da aprendizagem formal. O
segundo tipo de trabalho refere-se à
assessoria junto a pedagogos
orientadores e professores. Tem como
objetivo trabalhar as questões pertinentes
as relações vinculares professor-aluno e
redefinir os procedimentos pedagógicos,
integrando o afetivo e cognitivo, através
da aprendizagem dos conceitos e as
diferentes áreas do conhecimento.
(SANTOS, 2006, p.02)

Na escola o psicopedagogo (a) busca possibilidade de compreender o processo de


aprendizagem do sujeito inserindo no contexto sociocultural e junto com os
professores procura avaliar os currículos escolares. E também visa compreender a
história da educação junto com o sujeito com necessidades especiais e com
dificuldades de aprendizagens e a relação aluno-professor.
A psicopedagogia trabalha e estuda a
aprendizagem do sujeito que aprende
aquilo que ele está apontando como a
escola em seu conteúdo sociocultural. É
uma área da Ciência Humana que se
dedica aos estudos dos processos de
aprendizagem. Podemos hoje afirmar que
a Psicopedagogia é um espaço
28

transdisciplinar, pois constitui a partir de


uma nova compreensão acerca da
complexidade dos processos de
aprendizagem e dentro dessa
perspectiva, das suas deficiências.
(FABRICIO, 200, p.35)

O psicopedagogo (a) atuante na instituição não vai sanar todos os problemas


existentes na escolar, pois é necessário que os professores da escola estejam
engajados a trabalhar em equipe movendo uma transformação necessária no âmbito
escola.
Segundo Feldmann (2006) a intervenção psicopedagogia busca utilizar várias
estratégias para trabalhar em conjunto com toda a equipe escolar, mobilizando
oportunidades e condições adequadas para a construção de novas estratégias.
Entretanto, a intervenção psicopedagogia é de suma importância acontecer na
aprendizagem

A intervenção psicopedagógica focaliza o


sujeito na sua relação com a
aprendizagem. A meta do psicopedagogo
é ajudar aquele que, por deferentes
razoes, não consegue aprender formal ou
informalmente, para que consiga não
apenas interessar-se por aprender, mas
adquirir ou desenvolver habilidades
necessárias para tanto [...] (RUBINSTEIN,
2001, p.25)

Para auxiliar no trabalho dos professores nas práticas pedagógicas é necessário o


papel do psicopedagogo (a) dentro da instituição escolar, pois é necessária uma
intervenção que reeduque essas práticas para acontecer uma melhoria no processo
ensino-aprendizagem.
A ação pedagógica é promover momentos de reflexão priorizar o papel de
reconstrução da figura do aluno/professor, aluno/família no aspecto afetivo, cognitivo
e biológico. Nesse contexto, o trabalho do psicopedagogo na escola oferece
resultado mais eficaz, pois juntamente com a equipe pedagógica e familiares ira
favorecer melhores avaliações, orientação direcionada a aprendizagem dos
29

professores. A intervenção psicopedagógica irá atuar para solucionar os problemas


pertinentes nas relações professor-aluno, além de transformar os procedimentos
pedagógicos e definir os conceitos e adotar decisões compartilhadas em relação ao
ensino-aprendizagem.
Sendo assim, o trabalho do psicopedagogo (a) na instituição escolar, visa a
colaboração de todos os profissionais, com o objetivo de identificar os pontos de
conflitos, as estratégias os planos de trabalho realizados. Portanto o psicopedagogo
(a) deve estar sempre atento nas realizações de seus projetos, nas suas práticas e
aberto ao diálogo promissor.
A psicopedagogia institucional conceitua a metodologia e a forma de intervenção
com objetivo de facilitar e desobstruir tal processo. A psicopedagogia vem crescendo
no âmbito escolar, auxilia na qualidade do ensino atendendo em especial os
problemas de educação no Brasil. Na instituição escolar o psicopedagogo utiliza
instrumentos específicos de avaliação e estratégias capazes de atender os alunos
em sua individualidade, auxilia os alunos diante das tarefas e vínculos com o objeto
de conhecimento, resgatando assim o ato de aprender.
Cabe o professor assessorar a escola no
sentido de alertá-la para o papel que lhe
compete, seja redimensionando o
processo de aquisição e incorporação do
conhecimento dentro do espaço escolar
seja reestruturando a atuação da própria
instituição junto a alunos e professores ou
seja, encaminhado a alunos e outros
professores” (BOSSA, 2007p. 67)

O trabalho do psicopedagogo pode ser desenvolvido em diversos níveis, propondo


aos educadores conhecimentos para reconstruir seus próprios modelos de
aprendizagem do desenvolvimento evolutivo dos alunos, além disso, preparar um
diagnóstico, intervir na melhoria da qualidade do ambiente escolar. Portanto na
área da psicopedagogia envolvem diversificados profissionais e alguns enfrentam
dificuldade de construir sua identidade por ser recente na área de estudos. Por isso
se torna fundamental para o psicopedagogo (a) compreender como acontece a
aprendizagem.

De acordo com a LDB 9394/96, artigo 2º.


30

A educação, dever da família e do Estado,


inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem
por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualidade para o
trabalho. (LDB,1996 p.2)

Segundo Baptista [...] O psicopedagogo deve ser capaz de investir em sua formação
pessoal de maneira continua e significativa, estando apto a desenvolver um papel
profissional inovador, no qual quem ensina deve ter aprendido e vivenciado o que
vai ensinar. “ Trata-se de um compromisso ético entre aqueles que propuserem a
experiência de inclusão e aqueles que devem experimentá-la no cotidiano difícil de
uma sala de aula. (2002, p.75).
As ações psicopedagógicas, visam às intervenções que faz mediação entre os
alunos e seus objetos relacionados, pois é importante trabalhar as relações pessoais
e interpessoais, estimulando a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno numa
ação preventiva para contribuir no processo educacional buscando compreende-lo,
explicá-lo, ou modificá-lo buscando introduzir novos elementos a conduzi-lo a quebra
de paradigmas antes estabelecidos.

5 O PAPEL DA ESCOLA

A escola é conhecida como um ambiente que transmite e constrói conhecimentos,


é um dos espaços fundamental privilegiado no qual se inicia e promove a
socialização das de crianças e adolescentes para que sejam cidadão de direitos e
deveres, assim nela se aprende a construir sua autonomia, respeito, normas e
regras para lidar com meio social; é um lugar onde os alunos deixam de pertencer à
família para integrarem-se numa comunidade mais ampla, com suas obrigações de
viver num espaço em comum.
A escola e um espaço de convivência social e de construção de relação entre o meio
social, ou seja, a escola é um lugar onde a informação é produzida de conhecimento
intelectual e moral. O educado reconhece sua identidade através dos conhecimentos
e competências adquiridos dentro do âmbito escolar.

Segundo Libâneo (1998, p.45)


31

A formação de atitudes e valores,


perpassando as atividades de ensino,
adquire, portanto, um peso substantivo na
educação escolar, por que se a escola
silencia valores, abre espaço para os
valores dominantes no âmbito social.

A escola é um espaço privilegiado para formação exclusiva; tem uma grande


participação na formação e na socialização do ser humano, tem a importante função
de socializar os conhecimentos definíveis de aluno, e de promover o
desenvolvimento cognitivo e a construção de normas e condutas através de projetos
sociais. Entende-se que a escola passa a ser um espaço social depois da família,
que o aluno aprende conteúdos, aprender ensinar, dialogar e socializar-se e
começam a ter relações com diferentes raças, cor, etnia, religião e cultura. Cada vez
mais aprende a ser um cidadão do mundo.
Para Libâneo, (2009, p339), a escola não é só um espaço físico, é um espaço que
tem como foco analisar o papel ativo do sujeito na estruturação dos espaços,
tempos e atividades escolares, concedendo uma boa relação com a instituição
escolar juntamente com a sociedade. Além disso, a escola possui uma capacidade
de produzir e transformar este profissional para contribuir na construção do ser
social dos alunos. Na escola cada profissional presente possui uma função
especifica, no qual suas ações devem estar em pleno acordo com o projeto
pedagógico, mas juntamente com os demais profissionais da escola desenvolve sua
organização interna geralmente no regime escolar “ Legislação estadual ou
municipal. Para o autor, toda a instituição escolar também existe uma Hierarquia
entre as funções, no qual elas estão estabelecidas dessa forma: gestor
administrativo, gestor pedagógico, gestor educacional, o professor e aqueles outros
que integram nas escolas com outras funções. Portanto, o autor afirma que não é
qualquer pessoa que pode exercer a profissão da educação; é necessário que os
profissionais sejam formados de cursos reconhecidos e que estejam dentro das
atribuições estabelecidas por lei. Os professores antes da reforma da lei LDB, os
professores da educação tinham a formação em nível magistérios, após a reforma,
essas modalidades foram modificadas, os professores para atuar na educação
infantil e no ensino fundamental são necessários a formação de nível superior.
32

Além dos professores, todos os funcionários e profissionais que trabalham na escola


são responsáveis pelo desenvolvimento escolar dos alunos.
Segundo Canivez (1991, P.33): [...] A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o
lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente à família para
integrarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos
não por vínculos de parentescos ou de afinidade, mais pela obrigação de viver em
comum. A escola institui, em outras palavras, a coabitação de seres diferentes sob
autoridade de uma mesma regra.
Para o Autor Chechia e Andrade (2202, p1) destaca que é de grande importância a
participação dos pais na vida escolar dos filhos.
A importância da participação dos pais na
vida escolar dos filhos tem apresentado
um papel importante no desempenho
escolar. O diálogo entre a família e a
escola, tende a colaborar para um
equilíbrio no desempenho escolar, o que
é possível considerar que a criança e os
pais trazem consigo uma ligação intima
com o desempenho.

Diante desse contexto acima, os autores consideram que os aspectos psicológicos


da família, alteram resultados na educação escolar dos filhos, ou seja, os reflexos
tanto podem ser positivos ou negativos. Desde então, o aluno que dentro do âmbito
familiar vive em constantes perturbações, provavelmente esse aluno transmitira esse
reflexo para dentro da escola.
Segundo Novais(2001), no contexto das escolas públicas o profissional do Serviço
Social deverá desenvolver várias atividades, entre elas estão: pesquisa de natureza
sócia econômica e familiar para a caracterização da população escolar; elaboração
e execução de programas de orientação sócios familiar; participação em equipe
multidisciplinar para elaboração de programas; articulação com instituições pública,
privadas, assistenciais e organizações comunitárias locais; empreender e executar
as demais atividades pertinentes ao Serviço Social.
No âmbito educacional, o trabalho do assistente social vai além do segmento
estudantil, pois envolve outros fatores:
Ações junto às famílias, aos professores e
professoras, ao demais trabalhadores da
33

educação, aos gestores e gestoras dos


estabelecimentos públicos e privados,
aos/ as profissionais e as redes que
compõem as demais políticas sociais, as
instâncias de controle social e aos
movimentos sociais, ou seja, ações não
só de caráter individual, mas também
coletivo, administrativo-organizacional, de
investigação, de articulação, de formação
e capacitação profissional. (CFESS, 2001,
p.38).

Portanto, uma inserção de uma equipe multidisciplinar (Assistente Social, Psicólogos


e outros) nas instituições escolar é de suma importância no contexto educacional,
portanto os profissionais especializados têm uma bagagem teórico-metodológica
capaz de lidar com os problemas relacionados às expressões sociais e culturais
vivenciadas na vida do aluno; e de seus familiares.
Schneider G.M; Hernandorena (2012) afirmam que estes profissionais
especializados ocupam na sociedade uma posição tão dinâmica quanto as relações
sociais, ou seja, acaba acompanhando as mudanças no contexto social.
Cavalcante (1998), diz que quando se há uma parceria com a família e a escola,
provavelmente há uma progressão no processo de educar; essa parceria
proporciona um resultado positivo no desenvolvimento social do aluno: em seu
comportamento individual ou coletivo; convivência familiar entre outros fatores que
ocorre no cotidiano do aluno.
Portanto, a instituição escolar é responsável pela inserção social, possui um papel
fundamental no desenvolvimento do ser humano.
Para Moreira Candau (2003) a contribuição escola não está somente na relação ao
saber cientifico onde visa à construção e a desconstrução do conhecimento; ela está
relacionada também com outros meios importantes: com a cultura e a ideologia de
um país, lugar, grupo ou da sociedade. Dessa forma, a escola prepara o sujeito para
viver no mundo social adulto.
Dessa forma é se suma importância que a instituição escolar age de forma concreta
e analise e observa profundamente as possíveis causas de perturbações no
processo de ensino-aprendizagem, composto por funções biológicas, cognitivas e
afetivas. As escolas enfrentam grandes desafios para lidar com as dificuldades de
34

aprendizagem, é um espaço concebido para realização do processo/aprendizagem


do conhecimento historicamente construído. Portanto a escola não é um lugar
perfeito, existem vários problemas que precisam ser analisados e resolvidos por
gestores, ou seja, no espaço escolar existem demandas sociais que serão
solucionadas.
É essencial nas relações entre a produção escolar e as vivencias reais nas
sociedades das diversas classes sociais. A escola torna-se responsável por grande
parcela significativa da formação do ser humano, a escola tem o dever de cumprir
com a importante função de socializar os conhecimentos existentes, promover o
desenvolvimento cognitivo e a construção de normas e condutas inseridas num
projeto social. Assim, a escola como mediadora do processo de socialização.
Charlot (Nova Escola, p.18) afirma “ a escola ideal é aquela que se faz sentido para
todos, e na qual o saber é fonte de prazer”. Diante dessa afirmação a escola que se
deseja é a que promova saberes que o aluno entenda.

6 A TEORIA DE WALLON E A IMPORTANCIA DA AFETIVIDADE NA RELAÇÃO


ENSINO - APRENDIZAGEM

O objetivo central desse contexto é apresentar umas das principais teorias de


Walloniana seguindo uma discussão sobre a importância da afetividade no
processo ensino e aprendizagem, favorecendo a compreensão da relação cognitiva
e afetividade nas suas implicações educacionais.
Wallon enfatiza a importância da afetividade em relação com o ensino-
aprendizagem e na construção do sujeito e do objeto. No ponto de vista de Wallon,
a construção do sujeito e do objeto depende da alternância entre a afetividade, ou
seja, o sujeito vai se relacionar com o objeto de estudo com o seu cotidiano,
interagindo ativamente com o professo estabelecendo uma relação intima com o
professor. E a inteligência caracteriza pelo processo de cognição do aluno.
(Dantas, 1992). Além disso, Wallon valoriza a escola como elemento fundamental
na construção social da relação professor-aluno. Dessa forma, a teoria traz
grandes contribuições da relação professor-aluno, além disso situa a escola a
35

principal fonte de desenvolvimento social desses sujeitos. [...] “A noção dos


“domínios funcionais” entre os quais vai se distribuir o estudo das etapas que a
criança percorre, portanto, os da afetividade, do ato motor, do conhecimento e da
pessoa” (WALLON, 1995, p.117).
Portando, de acordo com as contribuições enriquecedoras de Wallon, ele
enfatiza a importância da afetividade em relação com o ensino e aprendizagem e
está relacionada a uma teoria psicogenética no processo cognitivo do ser humano.
Wallon tem uma concepção psicogenética dialética do desenvolvimento, engloba a
afetividade, a cognição e os níveis biológicos e socioculturais e suas contribuições
para o processo ensino-aprendizagem. Sendo assim,
O desenvolvimento da criança se constitui
no cotidiano no entrelaçamento de suas
condições orgânicas e de suas condições
de existência cotidiana, encravada numa
dada sociedade, numa dada cultura,
numa dada época. (MAHONEY, 2004,
p.14).

Para Wallon, o fator importante do processo de desenvolvimento é a integração de


dois sentidos: integração organismo-meio e integração cognitiva, afetiva e motora.
Além disso, ele acreditava que o estudo eficaz era necessário levar em conta os
vários aspectos funcionais: afetividade, conhecimento, cognição, inteligência e
motricidade. E através dessa integração entre aluno-professor que se dá entre
estímulos- resposta é o resultado da experiência das emoções e sentimentos. Dessa
forma, a reciprocidade caracteriza vários fatores que estão ligados ao estágio
impulso-emocional, emoção e a razão são interdependentes e se dá ao
desenvolvimento da inteligência.
Portanto, queira ou não, o professor é um modelo na sua forma de expressar: suas
emoções, seus valores, seus problemas, seus conflitos, além de se relacionar com o
próprio aluno, vai relacionar com o próprio objeto de estudo no seu cotidiano,
respeitando as possibilidades orgânicas e neurológicas do momento e das
condições do aluno dentro do âmbito escolar.
Além disso, Wallon valoriza a escola como elemento fundamental na construção
social da relação professor-aluno. Dessa forma, o teórico enfatiza a questão do meio
na formação humana, além disso situa a escola a principal fonte de desenvolvimento
36

social desses sujeitos. [...] “A noção dos “domínios funcionais” entre os quais vai se
distribuir o estudo das etapas que a criança percorre, portanto, os da afetividade, do
ato motor, do conhecimento e da pessoa” (WALLON, 1995, p.117).
São elementos teóricos que ajudam na construção dos processos de
desenvolvimentos. Nesse sentido, o aluno forma-se um cidadão ajustado
responsável e comprometido. Sem dúvida, a educação está comprometida aos
valores, a ética, e moral que ajudam a orientar nos dias de hoje.
Os profissionais da educação buscam meios para conduzir sua ação e prática
voltada para as boas relações de ética, moral e valores. A função do professor é
organizar seus conflitos no espaço escolar, buscando coerência em sua postura e
atitudes. Desta forma, a relação professor-aluno reflete aluno/aluno.
Wallon (1968 p.48) o autor estabelece uma distinção entre a afetividade e emoção e
define como, “ o sistema de atitudes que corresponde cada uma determinada
espécie de situação, esses estados subjetivos, componentes orgânicos tem a
origem na função tônica. A timidez, por exemplo: é uma emoção hipotônica, pois
revela característica de hipotonia no qual relata hesitação na execução dos
movimentos e na postura adotada.
Possivelmente os alunos associam as emoções positivas gerando assim uma
resposta positivas através das motivações. Diante dessa emoção o professor-
orientador usara sua própria capacidade emotiva para captar essa emoção e
estabelecer uma troca afetiva entre o aluno. As emoções têm um papel
preponderante no desenvolvimento social da pessoa, por meio dessas emoções se
manifestam sensações ao universo.
Na teoria de WALLON, as emoções são altamente orgânicas, altera os tônus
musculares tem um papel importante no desenvolvimento da pessoa, por meios dela
que se exteriorizam desejos, vontades, raiva, alegria, medo, tristezas e os
sentimentos mais profundos. A emoção e a tonalidade estão interligadas, pois tem
mesma origem, as mesmas emoções ambas estão vinculadas a função postural ou
Tônica. Enfim essas manifestações na relação professor-aluno se constituem
elementos inseparáveis no processo de construção do conhecimento, por isso a
qualidade da mediação pedagógica deve ser transmitida com muita primazia.
37

Dessa forma, o professor e aluno estão acuados em espaços que facilitam uma
movimentação que possa causar atritos entre os dois. Então a emoção está ligada
ao ser humano no seu ambiente, professor deverá captar essa emoção e
estabelecer uma troca afetiva possibilitando a capacidade de transmitir seu aspecto
emocional na aprendizagem.
Segundo WALLON 1995. Uma relação antagônica entre emoção e atividade
intelectual entre professor-aluno, diz que quando não satisfeitas às necessidades
afetivas, tanto do aluno e do professor, o processo de ensino/aprendizagem
resultam barreiras. Portanto esses conflitos são essenciais ao desenvolvimento da
personalidade do indivíduo.
O professor sendo um profissional de educação tem que ter um olhar cuidadoso
para trabalhar os valores culturais com os alunos, tem que ter cautela para lidar com
as diversidades e situações difíceis do cotidiano vivido.
A construção da autoestima e da autoimagem é essencial na construção social do
aluno. O professor tem o papel importante de mediar seus conhecimentos, organizar
suas aulas, métodos e técnicas para gerar emoções de bem-estar e criar
perspectivas, estímulos que provoquem respostas emocionais positivas, ou seja; ele
é a parte principal no processo de construção do ensino/aprendizagem e da
construção da autoestima e autoimagem.
O educador enquanto facilitador tem o objetivo de analisar o vínculo afetivo do
sujeito, investigando o afeto e autoestima. Devem-se valorizar as potencialidades do
ser que aprende e do ser que ensina, proporcionando um caminho para a
autoestima, internalizando a afetividade em busca do aprender e do ensinar
Diante dos limites da instituição escolar espera-se que os profissionais da educação
tenham competência e habilidades para buscar coerência em suas práticas e
atitudes, pois a importância da troca afetiva, da emoção no contexto escolar se faz
necessário aprender e escudar.
Relativamente, os valores estão presentes na educação e deparamos com uma
imensa complexidade e dificuldade diante das ações nas diversas fases de
desenvolvimento. Então, os professores da educação diante desses valores ajudam
dar sentidos a vida, a formarem pessoas responsáveis, ajustada comprometida.
38

A importância da afetividade na relação aluno-professor enquanto mediador


potencializa um vínculo afetivo para a construção e contribuição positivas no
processo ensino-aprendizagem, refletem nas habilidades, desempenhos e
crescimento do aluno. Portanto, a cognição e a afetividade são elementos
fundamental na psicogênese da pessoa completa, sendo que seus
desenvolvimentos constantes estão relacionados às bases biológicas em suas
constantes interações com o meio.
Assim, a afetividade e a cognição são elementos principais da psicogênese da
pessoa completa, seu desenvolvimento se relaciona com as bases biológicas em
constante interação quando do surgimento da inteligência. E suas constantes
interações com o meio. Pensar sobre as origens orgânicas da inteligência, Wallon
(2008, p.117) destaca: [...] O que permite a inteligência esta transferência do plano
motor para o aluno especulativo não pode evidentemente ser explicado, no
desenvolvimento do indivíduo, pelo simples fato de suas experiências motoras
combinarem-se entre si para melhor adaptar-se exigências múltiplas e instáveis do
real. O que está em jogo é as aptidões da espécie, particularmente as que fazem do
homem um ser essencialmente social.
Assim Wallon dentro das suas diversas teorias, potencializa a cognição e a
afetividade como o fator primordial para o desenvolvimento social, e o fator da
linguagem como fator primordial da cognição aparece das estranhas orgânicas e
através da complexidade e da diferenciação na relação dialética com o meio social.
Esses comparativos de avanços cognitivos presentes em crianças e macacos estão
presentes nos estudos de Kellog e sua esposa.
Segundo Wallon, O domínio funcional cognitivo oferece um conjunto de funções que
permite: “ [...] identificar e definir [...] significações, classificá-las, dissociá-las, reuni-
las, confrontar suas relações lógicas e experimentais, tentar reconstruir por meio
delas qual pode ser a estrutura das coisas” (WALLON, 2007, p.117).
Na teoria de Wallon a afetividade, brota das estranhas orgânicas e vai adquirindo
complexidades peculiares na relação dialéticas com o meio social. Uma das
contribuições centrais de Wallon está em estabelecer uma conceituação diferencial
sobre a emoção, sentimentos e paixão, umas dessas manifestações como um
desdobramento de um domínio funcional mais abrangente: a afetividade. A
39

afetividade apresenta várias e diferente manifestação que irão dificultar ao longo do


desenvolvimento exterioriza-se uma base iminente orgânica até alcançarem
relações dinâmicas com a cognição. Wallon aponta a base orgânica da afetividade
como a principal união entre o corpo e o meio-social.
As sensações agradáveis e desagradáveis no mundo interno e externo referem-se à
capacidade de afetividade do indivíduo. Ou seja, por sensações que constrói um
conjunto de manifestações mais amplas que compreende a emoção, o sentimento e
a paixão. Tassoni (2008)
Segundo Almeida (2001), refere que a natureza antagônica da relação aluno-
professor oferece riquíssima possibilidade de crescimento e que o conflito faz parte
da natureza, da vida das espécies, porque somente ele e capaz de romper
estruturas prefixadas, limites predefinidos e atingir os planos sociais, morais,
intelectuais e orgânicos.
Sendo assim, o professor com mediador do processo – ensino-aprendizagem
precisa desenvolver um trabalho consciente e investigativo para promover a
aprendizagem de forma favorável para que o aluno possa desenvolver sua prática e
sentir bem acomodado na escola.
As teorias relacionadas influenciam nas concepções psicopedagógicas, porem deve
ser considerado umas das áreas de conhecimento mais responsáveis pela
composição da pedagogia.
No ponto de vista de Wallon, a construção do sujeito e a construção do objeto
dependem da alternância entre afetividade com o modo do sujeito irá relacionar com
o objeto de estudo no seu cotidiano, interagindo com o professor, a inteligência
caracteriza pelo processo de cognição do aluno (Dantas, 1992).
....Dessa forma, para que aconteça a aprendizagem, é importante estabelecer
vínculos afetivos que possibilitam o desenvolvimento do sujeito em seu meio social.
Além disso o professor e um ser em constante modificação tem que estar atento ao
seu contexto de relação em grupos culturais. Pois, é por meio do processo de ensino
que aprendizagem O aluno dentro do âmbito escolar necessita de uma estrutura
emocional controlada para cumprir suas atividades, seus anseios, suas experiências
e expectativas para construir sua autonomia e respeito para um futuro promissor.
[...] Sentimentos básicos de alegria e
tristeza, sucesso e fracasso
40

experimentados em relação aos objetos e


situações bem serão experimentados,
futuramente, em relação às próprias
pessoas, o que dar origem os sentimentos
interindividuais. (SISTO 2001, p, 102)

Através de várias dificuldades encontradas em relação ao aluno dentro do âmbito


escolar, pode se manifestar um baixo desempenho escolar ou várias dificuldades de
aprendizagem, e diante do insucesso do aluno consequentemente leva ao abandono
escolar. Nesse caso, os professores devem levar em conta a totalidade de
frustrações envolvidas; a desarmonia e os problemas afetivo-emocionais, ou seja,
essa influência positiva e negativa quando não é capaz de superar seus desafios e
anseios dentro da sala de aula, o aluno poderá ter condutas e posturas de
personalidades com menor e maior estabilidade. Portanto, é necessário que o
professor tenha mais cautela ao analisar os erros e acertos e averiguar a estrutura
curricular que está sendo passada. Para que esses meios necessários promovam
momentos de reflexão: priorizando o progresso e o sucesso do aluno na construção
dos seus conhecimentos na sala de aula.
Por isso, nessa linha de pensamento, o educador (professor) deve esperar que o
aluno assuma suas ações de pensamento para gerar um conhecimento mais amplo,
pois a aprendizagem não depende do aluno, depende também da atitude do
professor e a teoria que será transmitida. (MOREIRA, 2009, p 56).
Os dados revelam que a aproximação entre o professor e o aluno entre diversas
integrações afetivas, influenciam sobre a aprendizagem do aluno, ou seja, o
ambiente de ensinar e aprender devem ser harmoniosas, enriquecidas por práticas
pedagógicas afetuosas, somente assim é possível atingir o processo de ensino-
aprendizagem mais eficaz. Portanto, é por meio da emoção que o aluno constrói
seus conhecimentos e atinge suas dependências, suas personalidades, como um
sujeito ativo.

7 CONCLUSÃO

O trabalho desenvolvido conduz uma reflexão pertinente na área educacional,


mostra uma realidade vivida nas instituições escolares. Tendo o objetivo de relatar a
41

importância da presença de psicopedagogo no âmbito escolar. Busca-se relatar uma


grande preocupação com a problemática do fracasso escolar, a qualidade
educacional e o despreparo dos professores atuantes nas escolas. Além disso, o
desenvolvimento da psicopedagogia no âmbito escolar é se suma importância,
estimula as relações interpessoais ajudando o aluno a superar os obstáculos dentro
da escola.
Historicamente, esse assunto está em decorrente discussão apesar de todos seus
desafios apresentados, vem conquistado um espaço no cenário educacional. Esse
trabalho pauta-se a possibilidade de desenvolver as práticas relacionadas capaz de
torna-se um aluno crítico e consciente ativo no seu próprio processo de
aprendizagem.
Portanto, a intenção desse trabalho e valorizar os elementos teóricos que viabilizam
uma praticam em constante construção e reformulação do conhecimento da
psicopedagogia institucional. Visando um olhar diferenciado sobre a causa da
dificuldade encontrada do sujeito, no grupo e em cada contexto, portanto a
intervenção deve ser consciente e reflexiva, pois as práticas é se suma importância
em constante transformação no meio do indivíduo. Teoricamente a psicopedagogia
atua no contexto escolar formatando sobre as diferencias demandas que surgem no
âmbito escola. E seu trabalho pauta-se na possibilidade de desenvolver meios mais
conscientes. O trabalho desenvolvido conduz uma reflexão pertinente na área
educacional, mostra uma realidade vivida nas instituições escolares. Tendo o
objetivo de relatar a importância da presença de psicopedagogo no âmbito escolar.
Busca-se relatar uma grande preocupação com a problemática do fracasso escolar,
a qualidade educacional e o despreparo dos professores atuantes nas escolas. Visa
uma intervenção consciente e reflexiva das práticas em constante transformação da
realidade educacional.
Historicamente, esse assunto está em decorrente discussão apesar de todos seus
desafios apresentados, vem conquistado um espaço no cenário educacional.
Portanto, a intenção desse trabalho e valorizar os elementos teóricos que viabilizam
uma praticam em constante construção e reformulação do conhecimento.
Com o estudo bibliográfico e suas teorias levantamos uma gama de conhecimentos
sobre a história e suas principais influenciam na atuação da área de psicopedagogia
42

no contexto educacional. Contudo isso é relevante afirmar que não se esgotam aqui
as possibilidades sobre o assunto citado. Pois a complexidade humana é algo em
constante mudança e recheada de diversidade.
43

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