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Associação dos Geógrafos Brasileiros

AGB - Seção Local de Curitiba


Editora Letra das Artes
REVISTA PARANAENSE DE GEOGRAFIA Nº 7 ISSN 1413-8155

SUMÁRIO

1. EDITORIAL - Romulo Antonio Fontana

Artigos

1. Evolução paleogeográfica da planície costeira de Jericoacoara, litoral oeste cearense


[Paleogeographic evolution of coastal plain of Jericoacoara, west littoral cearense]
- Antonio Jeovah de Andrade MEIRELES, Jordi SERRA I RAVENTOS & Carlota MONTORI BLANCH
2. Ocupação do território e fragmentação territorial: a formação da malha municipal paranaense
[Ocupation of the territory and territorial fragmentation: the formation of the municipal mail paranaense]
- Adilar Antonio CIGOLINI
3. Estudo comparativo preliminar entre a motivação de operários e a infra-estrutura municipal do município
de Quatro Barras-Paraná
[Preliminary comparative study between the motivation of workmen and the infra-structure municipal of
the municipality of Quatro Barras - Paraná]
- Thaisa Maria NADAL & Uraci Castro BOMFIM
4. O professor de geografia: sua prática profissional, sua prática social
[The geography professor: a professional pratic, a social pratic]
- Silvana de ABREU
5. Desenvolvimento sustentável e influências sócio-econômicas geradas no município de Três Barras do
Paraná, devido a construção da Hidrelétrica de Salto Caxias - Paraná - Brasil
[Defensible development and economics-associates influences generates in the municpality of the Três
Barras do Paraná, because of the contruction of the hydreletric of Caxias Jump - Paraná - Brasil]
- Júlio César Vaz NITSCHE
6. As metodologias científicas especiais e as metodologias de ensino
[Special Scientific methodologies and the teaching methodologies]
- Antonio Lineu CARNEIRO & Sônia Maria Marchiorato CARNEIRO
7. Os investimentos agroindustriais no centro-oeste brasileiro
[The industrial-agriculturals investiments in the Brazilian middle-west]
- Carlos José ESPÍNDOLA
8. Intermediando entre o mundo acadêmico e o mundo real: sentido e utilidade da geografia para professores
do magistério
[Mediation between academic and real world: meaning and utility of geography for schoolteachers without
university diploma]
- Jörn SEEMAN
9. Algumas considerações sobre a participação das cooperativas agropecuárias no setor agroindustrial para o
Estado do Paraná: o caso da COCAMAR
[Some considerations about the rural cooperatives participation in agroindustrial activities in the Paraná
State: the case of COCAMAR Cooperative]
- Sérgio FAJARDO

Espaço e Memória

1. Milton, gente brasileira


[Milton, brazilian people]
- Zeno Soares CROCETTI
2. Técnica, tempo, espaço
[Tecnic, time, space]
- Milton SANTOS
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PARTICIPAÇÃO DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
NO SETOR AGROINDUSTRIAL PARA O ESTADO DO PARANÁ: O CASO DA COCAMAR

Sérgio FAJARDO [*]

Recebido em março de 2001

resumo

As cooperativas agropecuárias do Estado do Paraná estiveram inicialmente articuladas com a


comercialização da produção agrícola e, após o processo de modernização da agricultura, iniciaram a
produção agroindustrial. Este artigo estuda as mudanças ocorridas nas últimas décadas, quanto à
expansão agroindustrial e estratégias adotadas pelas cooperativas, tendo como exemplo o caso da
“COCAMAR”.

Palavras-chave: cooperativas agropecuárias, setor agroindustrial, agroindústrias cooperativas

1 INTRODUÇÃO

Atualmente as transformações sócio-econômicas e tecnológicas atingem tal nível de evolução


que não se pode mais pensar em qualquer atividade econômica sem uma visão empresarial. Nas
atividades agropecuárias o profissionalismo, indispensável em todas as etapas de produção e
comercialização é uma realidade no Brasil, apesar de muitos agricultores estarem excluídos de uma
produção capitalista e longe do processo de modernização no campo.

As empresas cooperativas que, ao contrário das demais empresas privadas, não tem como
principal objetivo remunerar o capital investido pelos associados, mas sim distribuir as sobras de maneira
proporcional, encontram dificuldades para a formação de um volume de capital que atenda as
necessidades de investimento. A forma mais comum tem sido a retenção das sobras, desse modo cria-se
um capital para reinvestimento na própria empresa.

Uma cooperativa que comercializa produtos agropecuários tem dificuldades para ampliação da
rendados associados, e a estratégia principal adotada nesse sentido está na agregação de valor através da
expansão vertical, isto é, a agroindustrialização é vista como uma das melhores alternativas de
crescimento da empresa.

Quando se torna agroindústria, uma cooperativa passa a participar mais ativamente da cadeia de
produção a qual faz parte. A cooperativa amplia seu caráter empresarial e dirige-se à expansão e
conquista de mercados (MÜLLER, 1990, p.53-54). concomitantemente a organização cooperativa fica
exposta às mesmas condições de competição das outras empresas.

Dentro da cooperativa, a agroindústria passa a ser um setor chave. As operações de


armazenagem, beneficiamento e comercialização, têm na agroindústria o principal fator de agregação de
valor ao produto, por isso concentram aí os esforços da cooperativa.

“Do ponto de vista técnico da produção e de eficiência gerencial e mercadológico, a agroindústria


de uma cooperativa deve-se equiparar à agroindústrias de capital. Não é por ser cooperativa que uma
agroindústria pode ser menos eficiente que qualquer outra forma de empresa, que opera nos mesmos
mercados e com a qual deve competir”. (KONZEN, 1998, p.112).

Quanto ao produtor associado, este, que ao pertencer à organização cooperativa já segue sua
orientação, passa a ser comandado, muitas vezes de maneira direta via contratos, à lógica da
agroindústria. A luta pelo aumento de sua renda está condicionada aos preços dos produtos.
Como empresa e instituição, a cooperativa fomenta a produtividade, a qualidade (para conquista
de mercados e obtenção de melhores preços) e o maior retorno à cooperativa e aos cooperados com a
participação nos resultados. A COCAMAR é um caso representativo do que significou o ingresso
cooperativista no segmento agroindustrial, passando a atuarem mercados altamente competitivos.

2 A AGROINDUSTRIALIZAÇÃO E A DIVERSIFICAÇÃO DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS

No Estado do Paraná, as cooperativas tiveram um papel decisivo na difusão de tecnologias e


modernização da agricultura (HESPANHOL & COSTA, 1995, p.373). Para tal fato contribuíram a
própria estrutura organizacional cooperativa, que abrange todo o Estado e possui uma forma de atuação
regionalizada. Deve-se levar em conta também a influência exercida pelas cooperativas nos agricultores
que facilmente aceitam as decisões da cooperativa (ou de sua diretoria).

A introdução da modernização, no caso paranaense, se deu, sobretudo com a soja e as inovações


tecnológicas do chamado “pacote norte-americano”da “Revolução Verde”, baseado em mecanização
intensa, insumos químicos e biológicos, sementes selecionadas, etc. O Norte do Paraná foi caracterizado
pela substituição, principalmente, da cafeicultura por culturas chamadas modernas como é o caso da
soja. Nesse processo as cooperativas tiveram papel decisivo (FAJARDO & MORO, 2000, p.93).

O processo de modernização agropecuária foi o primeiro passo para a agroindustrialização das


cooperativas. Para adentrarem no processo de verticalização imperou o poder decisório das diretorias.

Em muitas cooperativas a agroindustrialização foi possível com o auxílio estatal, com crédito
oficial subvencionado. Colaboraram para a iniciativa as facilidades encontradas pelas mesmas como o
controle da matéria-prima (OCEPAR, 1990, p.17). Com o estímulo governamental houve o
investimento tecnológico necessário, viabilizando a implantação de unidades agroindustriais.

A cooperativa, enquanto agroindústria, acaba introduzindo mudanças tecnológicas na atividade


agropecuárias e em muitos casos também na estrutura de distribuição (CARVALHO, BRITO &
PEREIRA, 1993, p.43).

Uma questão que se coloca diante da atividade agroindustrial, está na relação entre a demanda
de matéria-prima (ligada à capacidade instalada de processamento) e a demanda do produto para o
mercado. Como afirmaVEIGA (1980, p.320): ... “da mesma forma que é indispensável a compreensão
das relações agricultura-indústria através da oferta, é também fundamental o conhecimento da interação
indústria-consumo através da demanda.”

O conhecimento do mercado é um dos fatores principais para o ingresso em atividades


agroindustriais. As cooperativas agropecuárias não encontraram grandes dificuldades em superar essa
barreira, pois já atuavam em várias cadeias com a comercialização dos produtos, e foi uma questão de
tempo para que, através de pesquisas e investigação, com a ajuda de órgãos públicos, conseguissem
adentrar no mercado com significativa participação.

A diversificação na produção agroindustrial resulta também, em muitos casos, na diversificação


da produção agropecuária. Nos anos de 1980, as cooperativas que já haviam se industrializado,
caminham para um processo de diversificação nas suas atividades, o que implica em novos investimentos
e, conseqüentemente, requer uma capacidade de endividamento para se conseguir novos créditos.

No Norte do Paraná, o chamado “complexo soja” é representativo. Iniciando com a introdução


da cultura (sobretudo na década de 1970) em grande escala, o processamento e a produção de óleo bruto.
A agroindustrialização foi atravessando etapas de desenvolvimento (como ocorreu com a COCAMAR)
chegando à produção para o consumo final. Como afirmam ASSUMPÇÃO, GALINA &
CONSONI (1990, p.136):
“ A participação das cooperativas na agroindústria avançou significativamente no sentido de
completar a verticalização no processo produtivo. Assim, sua atuação vem se estendendo, desde o
fornecimento de insumos e produção de matéria-prima, até a elaboração de bens de consumo final. O
exemplo típico e de maior importância na economia regional é o do óleo de soja refinado.”

Os autores referidos (ASSUMPÇÃO, GALINA E CONSONI, 1990, P.136), identificam a


existência de um novo padrão desenvolvimento agroindustrial que, diferentemente do que
predominava até então, desvincula a instalação de agroindústrias da existência prévia de matéria-prima
abundante. O que ocorre é a diversificação agropecuária em função da agroindústria. Como exemplo
pode-se citar a sericicultura estimulada pela COCAMAR.

Nos anos de 1990, as cooperativas adotam estratégias “modernas”, típicas do período de grande
competitividade (interna e internacional) por mercados. Tais estratégias envolvem parcerias, fusões,
novas aquisições e terceirização de atividades e funções. LOURENÇO (1998, p. 6) cita alguns casos
em que estas estratégias são exemplificadas:

...a COCAMAR promoveu abertura de capital; a Cooperativa Central de Laticínios do Paraná


(C.C.L.P.), marca Batavo, transferiu 51% do seu controle acionário para a multinacional Parmalat,
constituindo a Batávia; a fusão entre a CLAC [1] e a Witmarsum resultou na CENTRALPAR; e a
COAMO e a COCAMAR firmaram acordo estabelecendo transferência do excedente de produção de
soja da primeira para processamento na segunda.

A articulação entre as cooperativas é um fator importante e decisivo para a pretensão das mesmas
em manterem um nível de eficiência produtiva, adequando-se aos condicionantes impostos pelo
mercado. Assim o setor cooperativista se fortalece com capacitação tecnológica e ampliação da base
comercial (FONSECA & COSTA, 1995, p.369).

As cooperativas agropecuárias são estruturadas de modo a pretender um modelo democrático nas


suas decisões. Esta especificidade ... “gerada por seu objetivo e por seu modelo organizacional e que
propicia assim as condições para que os produtores a ela associados se articulassem de forma a realizar
seus objetivos individuais” (FLEURY, 1983, p.32).

Na relação com os associados, uma agroindústria cooperativa estabelece o vínculo do


fornecimento da matéria-prima pelos produtores, e, em contrapartida, oferece a possibilidade de
participação nos resultados obtidos com a geração de valor.

Se a dinâmica das cadeias industriais dependem do desempenho das agroindústrias, uma


cooperativa agroindustrializada tem nestas concentrados seus objetivos de ampliação dos ganhos.

No Paraná ... “a agroindustrialização da produção agropecuária se apresenta como a mola


propulsora para a transformação do Estado de exportador de matérias-primas em exportador de bens
de consumo aproveitando o potencial disponível” (OCEPAR, 1997, p.10). Nesse sentido, o papel das
cooperativas contribuiu para a realização de grandes investimentos agroindustriais no Estado.

3 A COCAMAR E A AGROINDUSTRIALIZAÇÃO

A Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de Maringá (COCAMAR) foi constituída em


1963, num período em que a atividade econômica hegemônica no Norte do Paraná era a cafeicultura, e
esta atravessava um momento de crise. Como observa SERRA (1995, p.59-60):

O cooperativismo surgiu como instrumento de defesa dos produtores, em uma época bastante adversa, de profundas
dificuldades na comercialização das safras. A expectativa era de que as cooperativas permitissem visualizar uma solução
de curto prazo, que resolvesse o problema dos excedentes de café e que gerasse o equilíbrio do mercado e a retomada dos
preços. Diante desse quadro não se pode dizer que houve algum tipo ou forma de conscientização dos produtores quanto à
prática associativista e suas vantagens.
Cabe ressaltar o papel fomentador o Estado através de estímulos diretos, via, sobretudo, a
participação do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC) na implantação das cooperativas. Por outro
lado, estímulos governamentais foram dados nos anos de 1970 para que fosse iniciada a modernização
agropecuária, com a substituição de culturas tradicionais (como o café) por “modernas” como a soja.
Assim um intenso processo de transformação aconteceu no Paraná, sendo muito mais perceptível no
Norte do Estado, onde a erradicação quase completa dos cafezais, antecipada pela geada em 1975,
provocou uma “corrida” por novas culturas, sobretudo a soja. Tal busca tornou-se quase uma
imposição aos produtores.

As cooperativas foram instrumentos de difusão das inovações tecnológicas. Políticas fiscais e de


crédito, através do financiamento da produção e política de preços mínimos, motivaram as cooperativas
a esta espécie de aliança com Estado.

Uma vez completada a transição na agricultura, o Norte do Paraná já tinha em produtos como
soja e trigo uma realidade integrante da atividade rural. E as cooperativas entravam na etapa em que a
prioridade estava na diversificação e verticalização, por meio da agroindustrialização. Foi o caso da
COCAMAR, como na afirmação de MEDEIROS (1997, p.6): Assim,

o procedimento seguinte da COCAMAR foi o processamento desses produtos, através de atividades


agroindustriais. Como resultado do ingresso na comercialização de grãos e, a partir de 1977, na
industrialização da soja, a COCAMAR passou a fazer parte de dois mercados altamente competitivos.
O mercado de commodities, e o mercado de agribusiness. Este último, dinâmico e competitivo, impõe
alguns padrões de conduta no mercado, constituindo o processo de inovação e diferenciação de
produtos, mecanismos utilizados como barreiras ao ingresso nessa indústria e permanência no
mercado.

A participação da COCAMAR no mercado agroindustrial foi significativa. Esta permaneceu


por alguns anos entre as empresas líderes. No entanto, uma fase de instabilidade operacional e
financeira, resultou no final de um ciclo de dinamismo econômico.

Porém essa cooperativa resistiu, refinanciando dívidas, conseguindo créditos para novos
investimentos em parceria com outras cooperativas. A diversificação inclui um conjunto de novas
unidades de processamento, como uma moderna indústria de fios de seda. Desse modo, a COCAMAR
conseguiu em 1997 um faturamento de R$ 300 milhões (OCEPAR, 1998, p.22).

Recentemente, a COCAMAR teve a iniciativa da abertura de capital, isto é, transformando


unidades agroindustriais em sociedade anônima. Ainda não se pode dizer qual a conseqüência desse fato
para o futuro da cooperativa e dos cooperados. Porém se sabe que trata de uma ação visivelmente
contraditória aos princípios cooperativistas, pois o objetivo maior passaria a ser a remuneração do capital
dos acionistas.

A situação da COCAMAR como entidade e empresa cooperativa certamente se modificará,


sofrerá impactos ainda imprevisíveis. Talvez o retorno econômico desta decisão venha até mesmo a
favorecer os cooperados, mas com certeza descaracteriza-a como organização cooperativa plena.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A consolidação das cooperativas agropecuárias paranaenses, como grandes empresas


agroindustriais, permitiu uma liderança das mesmas nas iniciativas dos investimentos agroindustriais
(FAJARDO, 2000, p.31). Da mesma forma, as cooperativas vêm conseguindo manter um nível de
participação no recebimento e processamento de produtos agropecuários considerável.

A agroindústria cooperativa oferece certas vantagens ao produtor, como a relação de


“compromisso” com a possibilidade de participação nos resultados. Quando bem viabilizada pode
maximizar aos agricultores o apoio e benefícios com a distribuição dos excedentes (LAUSCHNER,
1993, p.276). As possibilidades de inserção de pequenos e médios produtores no mercado agroindustrial
se ampliam numa cooperativa.

A geração de maiores rendas aos associados e o desenvolvimento rural será possível, no entanto,
de acordo com a eficiência da empresa cooperativa. Ainda deve-se considerar a capacidade técnica e
administrativa da organização cooperativa. Como agroindústria, a cooperativa atua de forma “híbrida”,
no caso da COCAMAR vejamos a observação de MEDEIROS (1997, p.24):

... a COCAMAR embora se tenha transformado em uma cooperativa agroindustrial, continuou a


operar na comercialização de grãos, o que a caracterizou em uma empresa híbrida, ou seja, ela
possui uma estrutura operacional de base Rochdaleana, embora comercialize commodities, e outra
estrutura operacional em bases capitalistas de um oligopólio. Assim entende-se que nessa estrutura
híbrida se concentra o fundamento de sua fragilidade estrutural, que contribui sobremaneira para o
esgotamento do ciclo de negócios.

Quando inicia uma abertura de capital, a COCAMAR busca uma alternativa econômica de
manter-se no mercado, apesar de ferir os princípios doutrinários do cooperativismo. Somente o tempo
dirá os resultados dessa decisão. Mas se estimulada uma participação acionária majoritária dos
produtores rurais nas agroindústrias, se poderia amenizar o “choque” desse tipo de iniciativa e o
significado para o futuro da cooperativa.

abstract

The agricultural cooperatives of the Brazilian state of Paraná were linked initially to the
commercialization of the agricultural production; after the modernization of agriculture process, they
began the production agroindustrial. This article studies changes happened in last decades, with
relationship to the expansion agroindustrial and strategies adopted by the cooperatives, utilizing the case
of ‘COCAMAR’ cooperative.”

Key words: rural cooperatives, agroindustrial actvities, cooperatives agroindustry

REFERÊNCIAS

1. ASSUMPÇÃO, A. G. de; GALINA, L. A.; CONSONI, R. Mudanças no padrão de


desenvolvimento agroindustrial: o caso do norte do Paraná. Revista de Economia e Sociologia
Rural, 28 (4), 133-142, 1990 - voltar
2. CARVALHO, J. M.; BRITO, M. J.; PEREIRA, V. G. O cooperativismo e a dinamização
tecnológica e empresarial da agricultura brasileira. Caderno de Administração Rural, 5 (1-2),
39-50, 1993 - voltar
3. FAJARDO, S. & MORO, D. A. O complexo agroindustrial e a atuação das cooperativas agrícolas
no Norte Central do Estado do Paraná. Boletim de Geografia, 18 (1), 85-112, 2000 - voltar
4. _____. Dinâmica sócio-espacial das cooperativas no contexto do complexo agroindustrial:
o caso da COCARI, Mandaguari – PR. Maringá, UEM, 2000 - voltar
5. FONSECA, S. R.; COSTA, V. M. H. M. As transformações recentes no setor agroindustrial
brasileiro: uma abordagem da atividade cooperativista. Boletim de Geografia Teorética, 25
(49-50), 363-372, 1995 - voltar
6. HESPANHOL, A. N.; COSTA, V. M. H. M.; A importância das cooperativas no processo de
modernização da agricultura paranaense. Boletim de Geografia Teorética, 25 (49-50), 373-384,
1995 - voltar
7. KONZEN, A. N.; COSTA, V. M. H. M. O cooperativismo agroindustrial perante o desafio da
agricultura hoje. Programas e Anais da 6a Reunião Especial da SBPC – Sociedade Brasileira
Para o Progresso da Ciência, 109-113, 1998 - voltar
8. LAUSCHNER, R. Agribusiness, cooperativa e produtor rural, São Leopoldo, UNISINOS,
1993 - voltar
9. LOURENÇO, G. M. Cenários do agronegócio no Paraná: restrições e oportunidades. Análise
Conjuntural, 20 (7-8), 3-9, 1998 - voltar
10. MEDEIROS, N. H. A competição schumpeteriana e a organização cooperativa: o caso da
COCAMAR. Texto para discussão – Dep. de Economia – UEM, 30, 1997 - voltar
11. _____. O mercado agro-industrial cooperativo norte-paranaense e o (novo) padrão competitivo
da década. Texto para discussão – Dep. de economia – UEM, 32, 1997 - voltar
12. MÜLLER, G. Observações sobre a economia política da agricultura brasileira. Rascunho, 14,
1-65, 1997 - voltar
13. OCEPAR – Sindicato e organização das cooperativas os estado do Paraná. Banco de Dados
Cooperativista, 22. 1998 - voltar
14. _____. Cooperativismo e agroindústria no Paraná, 2. ed., Curitiba, OCEPAR, 1990 - voltar
15. _____. Projeto de investimento agroindustrial das cooperativas do Paraná. Curitiba,
OCEPAR, 1997 - voltar
16. SERRA, E. Um pouco da história do cooperativismo agrícola no Paraná. Boletim de Geografia.
13, 55-62, 1995 - voltar
17. VEIGA, A. Condicionantes do desenvolvimento agroindustrial. Revista de Economia Rural,
18 (2), 317-326, 1980 - voltar

Notas:

[*] Mestre em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá-PR - Professor colaborador do Departamento de Geografia
da Universidade Estadual do Paraná -sfajardo@cwnet.com.br - voltar

[1] CLAC: Cooperativa de Laticínios Curitiba - voltar

Referência: FAJARDO, Sérgio. Algumas considerações sobre a participação das cooperativas


agropecuárias no setor agroindustrial para o Estado do Paraná: o caso da COCAMAR, Revista
Paranaense de Geografia, Nº 7, Curitiba, pp. 101-109, 2001

© Associação dos Geógrafos Brasileiros - seção Curitiba


Permitida a reprodução desde que citada a fonte.

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