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Dep. de Matemática da F.C.T.U.C.

- Análise Matemática IV - 2005/2006 1

1 Transformada de Laplace

1. Usando a definição de Transformada de Lapace, mostre que


1
(a) L{1} = , s > 0;
s
1
(b) L{ekt } = , s > k;
s−k
n!
(c) L{tn } = n+1 , s > 0, n ∈ N;
s
k
(d) L{sin(kt)} = 2 , s > 0.
s + k2
Z +∞ √
2
2. Sabendo que e−x dx = 2π , prove que
0
r
−1/2 π
L{t }= , s > 0.
s

3. Determine as transformadas de Laplace das funções definidas pelas seguintes expressões


analíticas:
s−3
(a) f (t) = e3t cos 2t; R: F (s) = (s−3)2 +4

1 s
(b) f (t) = cos2 at; R: F (s) = 2s
+ 2(s2 +4a2 )

1
¡ 7 3
¢
(c) f (t) = sin 5t cos 2t; R: F (s) = 2 s2 +49
+ s2 +9

6s2 −2
(d) f (t) = t2 sin t; R: F (s) = (s2 +1)3

6
(e) f (t) = t3 e−t . R: F (s) = (s+1)4

(s−a)2 −b2
(f) f (t) = teat cos (bt) , a, b ∈ IR R: F (s) = 2
[(s−a)2 +b2 ]
4. Determine a transformada de Laplace da seguinte função:
5
f (t) = t 2 , t ∈ [0, +∞[.

15 √
R: F (s) = 8
π s31√s
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f (t)
5. (a) Seja F (s) = L{f (t)}. Supondo que t
tem limite quando t → 0, prove que
Z +∞
f (t)
L{ }= F (u)du
t s

(b) Determine a transformada de Laplace de cada uma das funções definidas pelas seguintes
expressões analíticas:
sin t
i. f (t) = ; R: F (s) = π2 − arctan s, s > 0
t
cos(at) − 1 √
2 2
ii. g (t) = ; R: G (s) = − ln s s+a , s > 0
t
eat − e−at ¯ ¯
iii. h (t) = . R: H (s) = ln ¯ s+a
s−a
¯, s > |a|
t
6. Calcule
© ª
(a) L−1 (s − 2)−2 ; R: te2t
½ ¾
−1 7 1
(b) L + ; R: 72 t2 et + 12 e−t sinh (2t)
(s − 1)3 (s + 1)2 − 4
½ ¾
−1 s
(c) L 2 2
; R: − 12 e−t t + 12 sin t
(s + 1) (s + 1)
½ −πs ¾ (
e 0 , t<π
(d) L−1 2
; R: 1
s + 16 4
sin (4t) , t ≥ π

(e) L−1 {arctan (4/s)} R: 1


t
sin (4t)
½ ¾
−1 1 1
(f) L R: 2
sin t − 12 t cos t
(s2 + 1)2
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1.1 Aplicação da Transformada de Laplace na resolução de equações


diferenciais lineares de coeficientes constantes
7. Use o operador Transformada de Laplace para determinar as soluções das seguintes equações
diferenciais que verifiquem as condições iniciais dadas.
(
y(0) = 0
(a) y 00 + 4y 0 + 4y = e−x , , x ≥ 0;
y 0 (0) = 1
R: y = e−x − e−2x
(
y(0) = 0
(b) y 00 + 4y 0 + 3y = 0, , t ≥ 0;
y 0 (0) = 1
R: y = 12 e−t − 12 e−3t
(
y(0) = 1
(c) y 00 + 6y − 7 = 0, , t ≥ 0;
y 0 (0) = 0
7
¡√ ¢
R: y = 6
− 16 cos 6t
(
y(0) = 0
(d) y 00 − y 0 − 2y = x, , x ≥ 0;
y 0 (0) = 0

1
R: y = 4
− 12 x − 13 e−x + 1 2x
12
e


 y(0) = 1

 y 0 (0) = 0
(e) y (iv) − k4 y = 0, , t ≥ 0;

 y 00 (0) = 0

 000
y (0) = 0

R: y = 14 ekt + 14 e−kt + 12 cos (kt)


(
y(0) = 0
(f) y 00 − 2y 0 + 5y = 0, , t ≥ 0;
y 0 (0) = 1

R: y = 12 et sin (2t)
(
y(0) = 1
(g) y 00 − 9y 0 = 5e−2t , , t ≥ 0;
y 0 (0) = 2

1 3 9t 5 −2t
R: y = 2
+ 11
e + 22
e
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(
y(0) = 0
(h) y 00 − 5y 0 + 6y = 3e3t , , t ≥ 0;
y 0 (0) = 0

R: y = 3te3t − 3e3t + 3e2t


(
y(0) = 0
(i) y 00 + 4y = 9t, , t ≥ 0;
y 0 (0) = 7

R: y = 94 t + 19
8
sin (2t)
(
y(0) = 0
(j) y 00 + y = cost, , t ≥ 0;
y 0 (0) = −1
R: y = − sin t + 12 t sin t


 y(0) = 0
(k) y 000 − 4y 0 = sinh t, y 0 (0) = 0 , t ≥ 0;

 00
y (0) = 0

1
R: y = 4
− 13 cosh t + 1
12
cosh (2t)
(
y(0) = 1
(l) y 00 + y 0 − 2y = 5e−t sin 2t, , t ≥ 0;
y 0 (0) = 0
13 t
R: y = 12
e − 13 e−2t + 14 e−t cos 2t − 34 e−t sin 2t

8. Utilizando o operador Transformada de Laplace, determine a solução geral de cada uma


das seguintes equações :

(a) y 0 + 2y = et , t ≥ 0 R: y = C1 e−2t + 13 et

(b) y 00 + 4y 0 + 3y = 0, t ≥ 0 R: y = C1 e−3t + C2 e−t

9. Usando a Transformada de Laplace, resolva o seguinte problema

y 00 − 3y 0 + 2y = e−t , y(1) = 1 e y 0 (1) = 0.

Sugestão: Faça uma mudança de variável conveniente.


R: y = 16 e−t + 4e−1 t
2e2
e + 1−3e 2t
3e3
e
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10. Determine a solução de cada um dos seguintes problemas de valor inicial:


 (

 1 se 0 ≤ t < 4

 00
 y + 4y = 0 se t ≥ 4
(a) .

 y(0) = 3


 y 0 (0) = −2
(
1 0 , 0≤t<4
R: y = 4
+ 11
4
cos 2t − sin 2t + 1
4
[−1 + cos (2 (t − 4))] , t≥4

 (

 2 se 0 ≤ t < 3

 00
 y +y = 3t − 7 se t ≥ 3
(b) .

 y(0) = 0


 y 0 (0) = 0
(
2 (1 − cos t) , 0≤t<3
R: y =
3t − 7 − 2 cos t − 3 sin (t − 3) , t≥3


 00 0
 y + 2y + y = 2(t − 3)u3 (t)
(c) y(0) = 0 .

 0
y (0) = 1

R: y = t e−t + 2 [(t − 5) + e3−t (t − 1)] u3 (t)



 00
 y + y = δ (t − 2π)
(d) y(0) = 0 .

 0
y (0) = 1

R: y = sin t (1 + u2π (t))



 00 0
 y + 4y + 13y = δ (t − π) + δ (t − 3π)
(e) y(0) = 1 .

 0
y (0) = 0

R: y = e−2t cos (3t)+ 23 e−2t sin (3t)+ 13 e−2(t−π) sin 3 (t − π) uπ (t)+ 13 e−2(t−3π) sin 3 (t − 3π) u3π (t)

 00 0
 y + 2y + 2y = cos t δ (t − 3π)
(f) y(0) = 1

 0
y (0) = −1
Z +∞
Sugestão: Atender a que f (t) δ (t − t0 ) dt = f (t0 ), sendo f contínua em ]−∞, +∞[.
−∞
R: y = e−(t−3π) sin t u3π (t) + e−t cos t
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11. Determine a solução de cada um dos seguintes problemas:


( Rt
y 0 (t) + 2y(t) + 0 y(u)du = sin t
(a) . R: y = − 32 te−t + e−t + 12 sin t
y(0) = 1
( Rt
y 0 (t) = sin t + y(t − u) cos udu
(b) 0
. R: y = 12 t2
y(0) = 0

12. Uma massa de 0, 1kg provoca um alongamento de 10cm numa mola. A massa é deslocada
5cm no sentido positivo e libertada sem velocidade inicial. Suponha-se ainda que o sistema
se move num meio que oferece uma resistência ao movimento da massa numericamente igual
a 2, 1 vezes a velocidade instantânea da massa e que uma força externa de 2N, vertical e
apontando para baixo, actua na massa a partir do instante t = 5s. Determine a posição
da massa em cada instante.

R: y(t) = 0.204e−14(t−5) u5 (t) − 0.408e−7(t−5) u5 (t) + 0.204u5 (t) + 0.1e−7t − 0.05e−14t

13. Um tanque contém 1000 litros de água com 30kg de sal dissolvidos e está ligado a duas
válvulas, A e B. A partir do instante t = 0 entram no tanque, através de A, 6L/ min
de uma solução com uma concentração de 0, 4kg/L de sal. A partir do instante t = 10 a
válvula A é fechada e passam a entrar, através de B, 6L/ min de uma solução com uma
concentração de 0, 2kg/L de sal. Existe também a válvula de saída C pela qual saiem
6L/ min de solução, mantendo-se constante o volume da solução dentro do tanque.
Suponha ainda que, em cada instante, as soluções são homogéneas.
Determine, em cada instante, a quantidade de sal dentro do tanque.
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(
3t
− 500 0 , 0 ≤ t < 10
R: x (t) = 400 − 370e − 200 3
− 500 (t−10)
1−e , t ≥ 10

14. Uma trave uniforme de comprimento L, fixa nas extremidades e suportando uma carga,
por unidade de comprimento, ω (x), sofre uma deflexão y (x) que satisfaz o problema
(
E I y (4) (x) = ω (x)
,
y (0) = 0, y (L) = 0, y 0 (0) = 0, y 0 (L) = 0

onde E e I são constantes.


Supondo que a carga é dada por
(
K , 0 ≤ x < L2
ω (x) = ,
0 , L2 ≤ x ≤ L

onde K é constante, determine a deflexão y (x).


11KL2 2 13KL 3 K L

 384EI
x − 192EI
x + 24EI
x4 , se x < 2
R: y =

 11KL2 2 13KL 3 K K
¡ ¢4
384EI
x − 192EI
x + 24EI
x4 − 24EI
x − L2 , se x ≥ L
2

15. Uma trave uniforme de comprimento L, fixa apenas na extremidade esquerda e suportando
uma carga, por unidade de comprimento, ω (x), sofre uma deflexão y (x) que satisfaz o
problema (
E I y (4) (x) = ω (x)
,
y (0) = 0, y 0 (0) = 0, y 00 (L) = 0, y 000 (L) = 0

onde E e I são constantes.


Supondo que a carga é dada por
(
k , 0 ≤ x < L2
ω (x) = ,
0 , L2 ≤ x ≤ L

onde k é constante, determine a deflexão y (x).


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(
KL2 2 KL 3 K L
x − x + x4 , se x <
R: y = 16EI
KL2 2
12EI
KL 3
24EI
K K
¡ ¢
L 4
2
L
16EI
x − 12EI
x + 24EI
x4 − 24EI
x− 2 , se x ≥ 2

16. Resolva o problema anterior no caso da carga ser dada por



L

 0 , 0≤x< 3
ω (x) = k , L3 ≤ x < 2L .

 2L
3
0 3
≤x≤L

 KL2 2 KL 3
 12EI2 x − 18EI x
 , se 0 ≤ x < L3
KL KL 3 K
¡ ¢4
R: y = 12EI
x2 − 18EI x + 24EI ³x − L3 ´ , se L3 ≤ x < 2L
3

 ¡ ¢
L 4
¡ ¢
2L 4
 KL2 x2 − KL x3 + K x− 3 − x− 3 , se x ≥ 32L
12EI 18EI 24EI

17. Uma trave uniforme de comprimento L, fixa apenas na extremidade esquerda e suportando
uma carga P0 , concentrada em x = L2 , sofre uma deflexão y (x) que satisfaz o problema
( ¡ ¢
E I y (4) (x) = P0 δ x − L2
,
y (0) = 0, y 0 (0) = 0, y 00 (L) = 0, y 000 (L) = 0

onde P0 , E e I são constantes.


Determine y (x).

( ¡ ¢
P0 L 2
EI 4
x − 16 x3 , se x < L
2
R: y = P0 L2 L
48EI
(6x − 1) , se x ≥ 2
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1.2 Aplicação da Transformada de Laplace na resolução de sistemas


de equações diferenciais lineares de coeficientes constantes
18. Use a Transformada de Laplace para determinar as soluções dos seguintes sistemas de
equações diferenciais que satisfazem às condições iniciais dadas.

( (
y10 + y2 = 0 y1 (0) = 1
(a) , com .
y20 + y1 = 0 y2 (0) = 0
(
y1 = cosh t
R:
y2 = − sinh t
( (
d2 x
dt2
− 6 dy
dt
− 7x = 0 x (0) = 0 = x0 (0)
(b) d2 y , com .
dt2
+x = 3 y (0) = 0 = y 0 (0)
(
x = 3 − 92 et + 95 e2t − 10
3 −3t
e
R: 49 7 9 t 9 2t 1 −3t
y = − 12 − 2 t + 2 e − 20 e + 30
e

( (
x0 + 4x + 3y = 0 x (0) = 0
(c) , com .
y 0 + 3x + 4y = 2et y (0) = 0
(
x = − 38 et + 12 e−t − 18 e−7t
R:
y = 58 et − 12 e−t − 18 e−7t

( (
0
y + 2y + z = sin x y (0) = 0
(d) , com .
z 0 − 4y − 2z = cos x z (0) = 1
(
y = −3x + 2 sin x
R:
z = 3 + 6x − 2 cos x − 3 sin x

( (
5y 0 + z 00 + 4z = sin t y (0) = 0 = y 0 (0)
(e) , com .
y 00 + 2z 0 + y = 0 z (0) = 0 = z 0 (0)
(
y = − 15 cos t − 15
2
cosh 2t + 13 cosh t
R:
z = 16 sinh 2t − 13 sinh t
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19. Determine a solução geral dos seguintes sistemas:


(
y100 + y2 = 0
(a)
y10 + y20 = 1
(
y1 = C1 et + C2 e−t + t + C3
R:
y2 = −C1 et − C2 e−t

(
y 00 + z = 0
(b)
y + z0 = 0
 ³√ ´ ³√ ´
 y = C1 ex + C2 e− x2 cos 3 x + 2C√
3 −C2 − 2
e
x
sin 3
x
2 2
R: ³ √ ´ 3 ³ √ ´
 z = −C1 ex + C3 e− x2 cos 3 x + C3√ −2C2 − x2
e sin 2 x 3
2 3

20. Suponha que num tanque A se encontram 50 litros de água pura, estando este tanque
ligado a um tanque B com 50 litros de água contendo 0.5kg de sal dissolvidos. É posto
em funcionamento um dispositivo que faz com que, por minuto,

• entrem no tanque A 4 litros de solução com uma concentração de 0, 2kg/L de sal;


• entre no tanque B 1 litro de solução com uma concentração de 0, 1kg/L de sal;
• passe do tanque B para o tanque A, 1 litro de solução;
• passem do tanque A para o tanque B, 4 litros de solução;
• saia solução do sistema por ambos os tanques: do tanque A, 1L e do tanque B, 4L
de solução.

Suponha ainda que, em cada instante, as soluções são homogéneas.


Determine a quantidade de sal em cada tanque e em cada instante.

( 7 3
x1 (t) = −2.8e− 50 t − 6.95e− 50 t + 9.76
R: 7 3
x2 (t) = 5.61e− 50 t − 13.92e− 50 t + 8.81
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2 Método da Álgebra Linear na resolução de equações


diferenciais e sistemas de equações diferenciais lineares
de coeficientes constantes
1. Resolva os seguintes sistemas de equações diferenciais:
( (
x0 = y x = C1 e2t + C2 e−t
(a) R:
y 0 = 2x + y y = 2C1 e2t − C2 e−t

 
 0  2x x
 y1 = y2  y1 = C1 + C2 e + C3 e
(b) y20 = y3 R: y2 = 2C2 e2x + C3 ex

 0 

y3 = −2y2 + 3y3 y3 = 4C2 e2x + C3 ex

( (
x0 = −y x = −C1 sin t + C2 cos t
(c) R:
y0 = x y = C1 cos t + C2 sin t

( (
x0 = y − 7x x = e−6t (C1 cos t + C2 sin t)
(d) R:
y 0 = −2x − 5y y = e−6t (C1 (cos t − sin t) + C2 (sin t + cos t))

 
 0  x −x
 y1 = y2  y1 = C1 e + C3 e
(e) y20 = y1 R: y2 = C1 ex − C3 e−x

 0 

y3 = y1 − y2 + y3 y3 = C2 ex − C3 e−x

 
 0  3x
 y1 = y1 + y2 + y3  y1 = C1 + C3 e
(f) y20 = y1 + y2 + y3 R: y2 = C2 + C3 e3x

 0 

y3 = y1 + y2 + y3 y3 = −C1 − C2 + C3 e3x


 0
 y1 = 2y1 + 5y2 + y3
(g) y20 = −5y1 − 6y2 + 4y3

 0
y3 = 2y3

 2x −2x
 y1 = 28C1 e + 5e (C2 cos (3x) + C3 sin (3x))
R: y2 = −5C1 e2x + e−2x (C2 (−4 cos (3x) − 3 sin (3x)) + C3 (−4 sin (3x) + 3 cos (3x)))


y3 = 25C1 e2x
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  ¡ t 1 t¢
 0  −t t
 x = −x + y + z  x = C1 e + C2 e + C3 te + 2 e
(h) y0 = y R: y = 2C3 et

 0 

z = y+z z = 2C2 et + 2C3 tet

 
 0  2x −x −x
 y1 = y3  y1 = 2C1 e + C2 e + C3 e (x + 1)
(i) y20 = y3 + y1 R: y2 = 3C1 e2x − C3 e−x

 0 

y3 = 2y2 + y1 y3 = 4C1 e2x − C2 e−x − C3 xe−x


 0
 y1 = y1
(j) y20 = 2y1 + 2y2 − y3

 0
y3 = y2
           1 
0 0 0 0 0 2
        2    
R: y = C1 et  1  +C2 et  1  t +  1  +C3 et  1  t2 +  1  t +  0 
1 1 0 1 0 0
(
y10 = 3y1 + 2y2 + 2e−t
(k)
y20 = −2y1 − y2 + e−t
" # " # " #
1
1 t
R: y = C1 et + C2 1
et + 2
e−t
−1 2
−t −2

0

 y1 = y1 − y2 − y3 + ex
(l) y20 = y2 + 3y3 + x

 0
y3 = 3y2 + y3 − x


 y1 = C1 ex − 2C3 e4x + xex
R: y2 = C2 e−2x + 3C3 e4x + 12 x − 14


y3 = −C2 e−2x + 3C3 e4x − 12 x + 1
4

2. Resolva as seguintes equações diferenciais:

(a) y 000 − 2y 00 − y 0 + 2y = 0
R: y = C1 e2x + C2 ex + C3 e−x

(b) y 00 − 2y 0 + y = 0
R: y = C1 xex + C2 ex

(c) y 000 − 2y 00 + y 0 = cosh x


R: y = C1 + C2 ex + C3 xex − 18 e−x + 14 x2 ex
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3 Superfícies Quádricas
1. Identifique e faça um esboço gráfico de cada uma das seguintes superfícies quádricas:

(a) x2 + 2y 2 + z 2 = 1
(b) x2 + z 2 = 9
(c) x2 + y 2 + z 2 = −2z
(d) x2 + y 2 = 4 − z
(e) (z − 4)2 = x2 + y 2
(f) y = x2
(
z = 2 − y2
(g)
x≥2
(h) x2 + 2y 2 − z 2 = 1
(i) x2 − y 2 − z 2 = 9

2. Represente geometricamente o sólido S definido pelas condições:

(a) x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x2 − y 2
(b) x2 + y 2 ≤ 4 e x2 + y 2 ≥ (z − 6)2
(c) x2 + y 2 ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ x + y
(d) 0 ≤ z ≤ 2 e x2 + y 2 − z 2 ≤ 1

3. Faça o esboço gráfico dos seguintes subconjuntos de IR3 :


© ª
(a) V = (x, y, x) ∈ IR3 : x ≥ 0, y ≥ 0, z ≥ 0, 6x + 3y + 2z ≤ 12
© ª
(b) V = (x, y, x) ∈ IR3 : x2 + y 2 = 6y e x2 + y 2 + z 2 ≤ 36
n p o
3 2 2 2 2
(c) V = (x, y, x) ∈ IR : 4 + z ≥ x + y e 2 − z ≥ x + y
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4 Cálculo Integral
4.1 Integral Duplo
4.1.1 Cálculo do integral duplo em coordenadas cartesianas
ZZ
1. Calcule f (x, y) dA, sendo:
D

2
(a) f (x, y) = x2 + y 2 e D = [0, 1] x [0, 1]; R: 3
(
1 − x − y se x + y ≤ 1 1
(b) f (x, y) = e D = [0, 1] × [0, 1]; R: 6
0 se x + y > 1
(c) f (x, y) = x y − 1 e D a região de IR2 definida por y ≥ x2 e x ≥ y 2 ; R: − 14
(d) f (x, y) = sin x e D a região de IR2 definida por y ≤ sin x, πy ≥ 2x e x ≥ 0;
π 2 −8
R: 4π

(e) f (x, y) = |x + y| e D = {(x, y) ∈ IR2 : |x| ≤ 1 , |y| ≤ 1}; R: 83


1
(f) f (x, y) = √ e
2a − x
D = {(x, y) ∈ R2 : (x − a)2 + (y − a)2 ≥ a2 , 0 ≤ x ≤ a , 0 ≤ y ≤ a};
¡ √ ¢ 3
R: − 83 + 2 2 a 2

2. Inverta a ordem de integração e calcule, nos casos em que é dada a função integranda, os
seguintes integrais:
Z 1Z 2
2
e4 −1
(a) ey dydx; R: 4
0 2x
Z 9Z 3
(b) √
sin(x3 ) dx dy; R: 1−cos 27
3
0 y

Z eZ ln x
e−2
(c) y dy dx; R: 2
1 0
Z 1Z 1
1 x
(d) sin y cos( ) dy dx; R: sin 1 (1 − cos 1)
0 x y y

Z 2 Z 4−x

2
2
(e) √
2
f (x, y) dy dx;
4−x
−2 − √
2

Z r Z √
2rx−x2
(f) dx f (x, y) dy;
0 x
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Z 1Z x2 Z 3Z 3−x
2
(g) f (x, y) dy dx + f (x, y) dy dx;
0 0 1 0
Z 1 Z y 2 +1
(h) f (x, y) dxdy;
−1 2y 2

Z 1Z √
2x
(i) √
f (x, y) dydx;
0 x−x2

4.1.2 Mudança de variável no integral duplo

3. Calcule os seguintes integrais, passando para coordenadas polares:


ZZ
(a) x dxdy onde D = {(x, y) ∈ IR2 : y ≥ x, x ≥ 0, x2 + y 2 ≤ 9 e x2 + y 2 ≥ 4};
D

−19( 2−2)
R: 6
Z 2 Z √4−x2
3
(b) (x2 + y 2 ) 2 dy dx; R: 32π
5
−2 0
Z 1Z √
1−x2 p
2 2
(c) e x + y dy dx; R: π
2
0 0
ZZ

(d) dxdy onde D = {(x, y) ∈ IR2 : x2 + y 2 − 2x ≥ 0, x2 + y 2 ≤ 4 e y ≤ 3x};
D

7π 3
R: 6
− 4

4. Calcule os seguintes integrais, efectuando a mudança de variável indicada:


ZZ (
x=u+v
(a) dxdy, fazendo , com
D y =u−v
D = {(x, y) ∈ IR2 : y ≥ 0, x ≥ 0 e x + y ≤ 1}; R: 12
ZZ
(b) (x + y) dxdy, fazendo u = x + y e v = 2x − y, sendo
D
D = {(x, y) ∈ IR2 : y ≥ 0, x ≥ 0 e x + y ≤ 1}; R: 1
3

5. Usando uma mudança de variável adequada, calcule:


ZZ
y−x
(a) e y+x dxdy, onde D é o triângulo limitado pelas rectas x = 0, y = 0 e x + y = 2;
D
R: e − 1e
ZZ
(b) (x − y)2 sin2 (x + y) dxdy, onde D é o polígono de vértices nos pontos de coor-
D
π4
denadas (π, 0), (2π, π), (π, 2π), (0, π). R: 3
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6. Usando a transformação (
x+y =u
,
y = uv
mostre que Z 1Z 1−x
y 1
e x+y dy dx = (e − 1) .
0 0 2
ZZ
7. Usando mudanças de coordenadas convenientes, calcule xy dxdy, onde
D

D = {(x, y) ∈ IR2 : (x2 + y 2 ≤ 4 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0) ∨ (4x2 + y 2 ≤ 4 ∧ x ≤ 0 ∧ y ≥ 0)} .

3
R: 2

8. Calcule ZZ
(x − y) ex+y dxdy,
E

onde
© ª
E = (x, y) ∈ IR2 : (x + y)2 + (x − y)2 ≤ 3, x + y ≥ 0, x − y ≤ 0 .
e

3 ¡ √ ¢ 1
R: 2
1− 3 + 4

4.1.3 Aplicações do integral duplo

9. Usando integrais duplos, determine as áreas dos domínios planos definidos por:

(a) D = {(x, y) ∈ IR2 : y ≤ 6x − x2 e y ≥ x2 − 2x}; R: 64


3

(b) D = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 16, (x + 2)2 + y 2 ≥ 4 e y ≥ 0}; R: 6π


√ √
3 3+π−6
(c) D = {(x, y) ∈ R2 : x2 + y 2 ≤ 2x, y ≤ 3x e y ≥ x}; R: 12
√ ³√ ´
2 arctan 22
(d) D = {(x, y) ∈ R2 : 2x2 + y 2 ≤ 1, y ≤ x e y ≥ 0}; R: 4
2 2 2
x x y
(e) D = {(x, y) ∈ R2 : + y 2 ≥ 1, + ≤ 1, y ≤ x, x ≥ 0 e y ≥ 0};
4 4 9
R: 3 arctan 23 − π
2
+ arctan 12
(f) D = {(x, y) ∈ R2 : y 2 ≤ 4x e y ≥ 2x − 4}; R: 9

10. Usando integrais duplos, calcule a área da região plana D definida por

D = {(x, y) ∈ IR2 : x2 + y 2 ≤ 1, (x − 1)2 + y 2 ≤ 1 e y ≥ 0} .



π 3
R: 3
− 4
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11. Calcule as áreas das superfícies seguintes:

(a) Porção do plano de equação 6x + 3y + 2z = 12 situada no primeiro octante; R: 14


(b) Porção do parabolóide de equação

x2 + y 2 = 2z situada no interior da superfície
2(2 2−1)π
cilíndrica x2 + y 2 = 1; R: 3

(c) Superfície esférica; R: 4πr2


(d) Porção da superfície cónica de equação x2 + y 2 = z 2 situada no interior da superfície

cilíndrica de equação x2 + y 2 = 1; R: 2 2π
¡ √ ¢
(e) S = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 = 4 e x2 + y 2 ≤ z 2 }; R: 8π 2 − 2 .

12. Usando integrais duplos, calcule o volume dos subconjuntos de IR3 definidos pelas seguintes
condições:
(
x2 + y 2 ≤ 1 √
(a) R: 23 2
0≤z ≤x+y

(b) x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x2 − y 2 R: π
( 2
x
4
+ y2 ≤ 1
(c) R: 22π
1 ≤ z ≤ 12 − 3x − 4y
(
x2 + y 2 + z 2 ≤ 4
(d) 2 2
R: 16
3
π − 649
x + y ≤ 2x
(
(z − 16)2 ≤ x2 + y 2
(e) 2 2
R: 323
π
x +y ≤4
(
z ≤ 2 − (x2 + y 2 ) π
(f) R: 32
y+z ≥2

13. Seja E = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + z 2 ≤ 1, x2 + z 2 ≤ y 2 e 0 ≤ y ≤ 2}.


Determine o volume de E usando integrais duplos. R: 43 π

14. Estabeleça, através de integrais iterados, o volume do sólido do 1o octante limitado pelas
superfícies
y = x, y = 2x, z = 1 − y 2 e z = 0,

considerando que o sólido é projectado

(a) no plano xOy;


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(b) no plano xOz;


(c) no plano yOz.

15. Utilizando integrais duplos, determine a massa m, os momentos Mx e My e o centro de massa


C(x0 , y0 ), de uma lâmina T , cuja densidade em cada ponto P (x, y) de T é dada por ρ(x, y),
quando:

(a) T é um triângulo rectângulo isósceles, cujos catetos medem a, e ρ(x, y) é directamente


proporcional ao quadrado da distância de P ao vértice do ângulo recto;
4 5 ¡ 2a ¢
R: m = ka6 ; My = Mx = ka 15
; (x0 , y0 ) = 2a
5
, 5

(b) T = {(x, y) ∈ IR2 : 0 ≤ y ≤ a2 − x2 } (a ∈ IR+ ) e ρ(x, y) é a distância de P ao ponto
O(0, 0);
a3 π a4
¡ 3a ¢
R: m = 3
; Mx = 2
; My = 0; (x0 , y0 ) = 0, 2π
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4.2 Integral Triplo


4.2.1 Cálculo do integral triplo em coordenadas cartesianas

16. Calcule os seguintes integrais triplos:


ZZZ
1
(a) 3 dxdydz, com
E (x + y + z + 1)
© ª
E = (x, y, z) ∈ IR3 : x + y + z ≤ 1 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0 ∧ z ≥ 0 .

R: − 5 + 1 ln 2
Z Z Z 16 2
(b) z dxdydz, em que E é a região do 1o octante limitada pelas superfícies
E

x + y = 2, x + 2y = 2 e y 2 + z 2 = 4.

R: 17
Z Z Z12
(c) y dxdydz, em que E é limitado pelas superfícies de equações
E

y = x2 + z 2 e y = 20 − x2 − z 2 .

76
R: 3
π

17. Em cada um dos integrais seguintes, identifique o domínio de integração, escreva, se pos-
sível, os integrais dados por uma ordem de integração diferente, e calcule-os:

Z 2Z √
2 x Z 4x−y2
2
(a) x dz dy dx. R: 43 π
0 0 0
Z 1Z √
1−x2 Z 3
π
(b) dz dy dx. R: 8
0 0 2+x2 +y2
Z 1 Z 4−x2 Z 6−z
304
(c) dy dz dx. R: 15
−1 3x2 0

4.2.2 Mudança de variável no integral triplo

18. Usando uma mudança de variável conveniente, calcule os seguintes integrais triplos
ZZZ
1
(a) 3 dV com
2 2
E (1 − x − y ) 2

E = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 − x2 − y 2 } ;

R: 4π
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ZZZ
1
(b) 3 dV com
E (x2 + y2 + z2) 2

E = {(x, y, z) ∈ IR3 : 4 ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 9} ;

R: 4π ln 3
Z Z Z p2
(c) x2 + y 2 + z 2 dxdydz com
E

E = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ x2 + y 2 + (z − 1)2 ≤ 1} ;

R: 3 π
Z Z Z10
(d) y dV com
E
p
E = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 ∧ z ≥ − x2 + y 2 } ;

R: 0
ZZZ
(e) z dV com
E

E = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 ≥ z 2 ∧ x2 + y 2 + z 2 ≤ −2z} ;

R: − π6
ZZZ r
x2 z2
(f) 1 − ( + y 2 + ) dxdydz com
E 4 9

E = {(x, y, z) ∈ IR3 : 9x2 + 36y 2 + 4z 2 ≤ 36} .

R: 32 π 2

19. Considere o integral triplo I escrito na seguinte forma


Z 2π Z 1 Z 2−rcosθ
I= 4r2 sin θ dz dr dθ .
0 0 r2 −1

(a) Calcule o valor de I; R: 0


(b) Represente graficamente o domínio de integração E;
(c) Escreva I como um integral iterado usando coordenadas cartesianas.
R1 R √1−x2 R 2−x
R: −1
dx √
− 1−x2
dy −1+x2 +y 2
4y dz
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4.2.3 Aplicações do integral triplo

20. Usando integrais triplos, calcule o volume das regiões de R3 definidas por:
(
x2 + y 2 ≤ (z − 1)2 π
(a) ; R: 3
0≤z≤1
p π
(b) x2 + y 2 ≤ z ≤ x2 + y 2 ; R: 6
(

x2 + y 2 + z 2 ≤ 8 64( 2−1)π
(c) ; R: 3
z 2 ≥ x2 + y 2
(
x2 + y 2 + z 2 ≤ 4 10
(d) . R: 3
π
x2 + y 2 + (z − 2)2 ≤ 4
(
x2 + y 2 ≤ z 3π
(e) . R: 2
1≤z≤2

21. Determine o volume dos seguintes sólidos

14
(a) V = {(x, y, z) ∈ R3 : 0 ≤ z ≤ 2 e x2 + y 2 − z 2 ≤ 1}; R: 3
π
¡√ ¢
(b) V = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 2z , x2 + y 2 + z 2 ≤ 3 e y ≥ x}. R: 3 − 98 π
128
(c) V = {(x, y, z) ∈ R3 : z + x2 ≤ 4 , y + z ≤ 4, y ≥ 0 e z ≥ 0}. R: 5

p p
22. Seja Q = {(x, y, z) ∈ R3 : −1 + x2 + y 2 ≤ z ≤ 1 − x2 + y 2 }.

(a) Calcule o volume de Q; R: 23 π


(b) Calcule o volume de T (Q), onde T : R3 → R3 é definida por

T (x, y, z) = (x − y, y + z, z − x).

R: 43 π

23. Determine a massa do sólido

Q = {(x, y, z) ∈ R3 : 1 ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 4} ,

sabendo que a densidade, em cada ponto, é directamente proporcional ao quadrado da


distância desse ponto à origem.
128
R: m = 5

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p
24. Supondo que o sólido V , limitado pelas superficíes de equações z = x2 + y 2 e z = x2 +y 2 ,
é homogéneo, determine a sua massa e o momento em relação ao plano XOY .
kπ kπ
R: m = 6
; Mxy = 12

25. Determine as coordenadas do centro de massa do sólido

Q = {(x, y, z) ∈ R3 : 1 ≤ z ≤ 5 − x2 − y 2 e x2 + y 2 ≥ 1} ,

sabendo que ρ(x, y, z) = k|z|.


¡ ¢
R: 0, 0, 94

26. Considere o sólido S definido por



S = {(x, y, z) ∈ R3 : x ≥ 0 , y ≥ 3x , z 2 ≥ 4(x2 + y 2 ) e 1 ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 4} .

Determine a massa total de S, sabendo que


1
ρ(x, y, z) = p .
x2 + y 2

π
R: m = 2
arctan 12

27. Seja E o sólido definido por



 2 2 2
 z ≥ 4(x + y )
x2 + y 2 + (z − 6)2 ≥ 17


0 ≤ z ≤ 5.

Calcule a massa total de E, sabendo que a densidade, em cada ponto (x, y, z) de E, é


directamente proporcional à distância desse ponto ao plano de equação z = 6.
11
R: m = 4
π
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Figure 1: Curva C e campo vectorial F

4.3 Integral Curvilíneo de uma função vectorial


4.3.1 Cálculo do integral curvilíneo de uma função vectorial
Z
28. Calcule F · dr onde
C

(a) F (x, y) = (x2 − 2xy)ı̂ + (y 2 − 2xy)̂ e C é o arco da parábola de equação y = x2 que


vai de A(−2, 4) a B(1, 1);
R: − 369
10

Curva C e campo vectorial F


(b) F (x, y) = (x − y )ı̂ + x̂ e C é o arco da circunferência de equação x2 + y 2 = 4,
2 2

orientada no sentido directo, que vai de A(0, 2) a B(2, 0);


8
R: 3π − 3

(c) F (x, y, z) = (y + z)ı̂ + (x + z)̂ + (x + y)k̂ e C é o arco da curva de equação


(
y = x2
z = x4
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que une os pontos A(0, 0, 0) e B(1, 1, 1) e orientada de A para B;


R: 3

Curva C e campo vectorial F


(d) F (x, y, z) = (2x − z)ı̂ + y̂ + xk̂ e C é a curva que se obtem por justaposição do
segmento de recta de extremos (0, 0, 0) e (1, 0, 0) com a curva parametrizada por


 x = cos t
y = sin t , 0 ≤ t ≤ π ;


z = πt

R: 2
(e) F (x, y, z) = −yı̂ + x̂ + z k̂ e C é a curva definida por
n p o
C = (x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 + z 2 = 1 e z = x2 + y 2 ,

orientada no sentido directo. R: π


(f) F (x, y) = (y + 1, −x2 ) e C é a curva definida por

C = {(x, y) ∈ R2 : (y = x2 ∨ y = 4) ∧ x ∈ [−2, 2]},

orientada no sentido directo; R: − 32


3

(g) F (x, y, z) = (y − z, z − x, x − y) e C é a elipse definida por

x2 + y 2 = 1 e x + z = 1.

R: −4π
p
29. Sendo Q = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 2 e x2 + y 2 ≥ 1} e C a curva fechada definida
pela intersecção de Q com o plano z = 1 e orientada no sentido directo, calcule
Z
y dx + x dy + z dz .
C

R: 0
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30. Determine o trabalho realizado pelo campo de forças F (x, y, z) = xı̂ + 2y̂ − z k̂, no deslo-
camento ao longo da curva C definida por:
(
z = y4
, desde (1, 0, 0) a (1, 1, 1) .
x=1

1
R: 2

31. Considere as duas superfícies de equações



S1 : x2 + 2y 2 + z 2 = 4 e S2 : z = 3,

e seja Γ a linha de intersecção de S1 com S2 . Calcule o trabalho realizado pelo campo

G(x, y, z) = −y 2 ı̂ + xy̂ + (z 2 + 1)k̂,

para deslocar uma partícula material ao longo da curva Γ, orientada no sentido directo.
R: 0
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4.3.2 Campos conservativos. Independência do caminho

32. Calcule Z
ex sin y dx + ex cos y dy,
C
³π π ´
onde C é uma curva entre o ponto P (0, 0) e o ponto Q , .
2 2
π
R: e 2
Z
33. Calcule (y − x2 ) dx + x dy, onde
C

C = {(x, y) ∈ IR2 : (y = 2x − x2 ∧ 0 ≤ x ≤ 1) ∨ (x + 3y = 4 ∧ 1 ≤ x ≤ 4)}

e está orientada de A = (4, 0) para B = (0, 0) .


64
R: 3

34. Determine a função


Z φ(x), com primeira derivada contínua, que se anula para x = 2 e tal
que o integral 2y dx + φ(x) dy é independente do caminho de integração .
C
R: φ (x) = 2x − 4
Z
y dx − x dy
35. Calcule o integral onde C é uma curva simples, fechada e parcialmente
C y2
suave, que não intersecta o eixo das abcissas.
R: 0

36. Calcule:
Z
(a) 2xyz dx + (x2 z + z 2 ) dy + (x2 y + 2yz) dz,
γ
onde γ é uma curva suave que liga os pontos A = (1, 5, 0) e B = (1, 0, −1) .
R: 0
Z
(b) y 2 cos x dx + (2y sin x + e2z ) dy + 2ye2z dz,
γ
¡π ¢
onde γ é uma curva suave que liga os pontos O e A = 2
, 1, 1 .
R: 1 + e2

4.3.3 Teorema de Green


Z
37. Por aplicação do Teorema de Green, calcule o integral −x2 y dx + xy 2 dy, onde C é a
C
circunferência de equação x2 + y 2 = a2 , orientada no sentido directo.
π 4
R: 2
a
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38. Sendo ½ ¾
2 2 y2
R = (x, y) ∈ IR : x ≥ y e x ≤ +2 ,
2
ZZ
use o Teorema de Green para calcular o integral y 2 dxdy.
R
64
R: 15
Z
39. Seja K = y dx + ey y 2 dy onde C é a fronteira, orientada no sentido directo, da região
C
plana R determinada pelas condições

x ≤ 2 e y 2 ≤ 2(x + 2).

Apresente o valor da área de R em função de K.


R: −k

40. Considere o campo de vectores definido por


µ ¶
1
F (x, y) = , x + 1 , (x, y) ∈ ]−1, 1[ × R.
arccos x

Calcule o trabalho realizado pelo campo F para deslocar uma partícula desde o ponto
¡ ¢ ¡ ¢
A = 0, − 12 até ao ponto B = 0, 12 , ao longo do arco de circunferência definido por
1
x2 + y 2 = e x ≥ 0.
4
1
R: 8
π +1

41. Calcule Z
2 ¡ ¢
ex dx + 1 + y 2 dy,
Γ

onde Γ é a curva que se obtém por justaposição da curva definida por x2 + y 2 = 4 com
x ≥ 0 e y ≥ 0, orientada de A (0, 2) para B (2, 0) , com a curva definida parametricamente
por (
x = 2 − 2t
, t ∈ [0, 1] .
y = 4t2 − 8t

R: −30

42. Considere a região plana

R = {(x, y) ∈ IR2 : y ≥ x e x2 + y 2 ≤ −2x} .


ZZ
1
(a) Calcule o valor da constante k dada por k = y dA. R: 6
R
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(b) Sendo C a curva com orientação positiva, que é fronteira da região R, mostre que
Z
(x + 2y 2 ) dx + (xy + y 2 ) dy = −3k .
C

43. Considere a seguinte região plana

R = {(x, y) ∈ IR2 : 0 ≤ y ≤ 1 − (x + 1)2 }

e a curva C que é a fronteira de R, orientada positivamente.

(a) Calcule Z
−x2 dy − y 2 dx .
C
56
R: 15

(b) Use o resultado anterior para determinar o volume do sólido

E = {(x, y, z) ∈ R3 : (x, y) ∈ R e 0 ≤ z ≤ y − x} .

28
R: 15

44. Recorrendo ao Teorema de Green, determine condições que definam um sólido cujo volume
é dado por Z
(y 3 + 2yx2 ) dx + (2x + y 2 x) dy ,
C

onde C representa a circunferência de equação x2 + y 2 = 1, percorrida no sentido directo.


R: z ≤ 2 e z ≥ 2 (x2 + y 2 ) ou z ≥ 0 e z ≤ 2 − 2 (x2 + y 2 )

45. Seja C a curva de equações paramétricas


(
a sin t , t ∈ [0, π]
x(t) = a cos t , t ∈ [0, 2π] e y(t) = .
0, t ∈]π, 2π]

Usando o Teorema de Green, determine a por forma a que


Z
x dx + xy dy = 18 .
C

R: a = 3

46. Seja
y x
F (x, y) = − ı̂ + 2 ̂ .
x2 +y 2 x + y2
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Z
(a) Prove que F · dr tem sempre o mesmo valor, qualquer que seja a curva C fechada,
C
simples e parcialmente suave que circunda a origem.
(b) Prove que esse valor é 2π.
(c) Prove
Z ainda que, se a curva C não circundar nem passar na origem, então
F · dr = 0.
C

47. Seja r um parâmetro real positivo e diferente de 2. Discuta, para os diferentes valores
de r, o valor de Z
−y dx + x dy
° ,
C x2 + y 2
sendo C a curva plana de equação (x − 1)2 + (y − 1)2 = r2 .
√ √
R: 0, se r < 2; 2π, se r > 2

48. Considere as funções u = u(x, y) e v = v(x, y) de classe C 2 numa região R de IR2 , que
contém uma curva simples, fechada e seccionalmente suave, C, que delimita uma região Q.
Prove a seguinte igualdade:
ZZ µ 2 ¶ ZZ Z
∂ v ∂2v ∂v ∂v
2
+ 2 u dxdy = − 5u · 5v dxdy + ° u dy − u dx .
Q ∂x ∂y Q C ∂x ∂y
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4.4 Integral Curvilíneo de uma função escalar


4.4.1 Cálculo do integral curvilíneo de uma função escalar
Z
49. Calcule o f (x, y, z) ds, onde
C

(a) f (x, y, z) = x + y + z e C é a curva de equações paramétricas




 x = sin t
y = cos t , t ∈ [0, 2π];


z=t

R: 2 2π2
(b) f (x, y, z) = x cos z e C é a curva de equações paramétricas


 x=t
y = t2 , t ∈ [0, 1];


z=0
1
¡ √ ¢
R: 12
5 5−1
z
(c) f (x, y, z) = 1+2x−y
e C é a curva de equações paramétricas

3 2

 x = 2t
y = 2t2 , t ∈ [0, 1].


z = 5t
¡√ ¢
R: 25 2−1

50. Calcule:
Z
1
(a) ds, em que C é o segmento de recta de equação y = 12 x − 2, compreendido
C x−y √
entre os pontos A(0, −2) e B(4, 0); R: 5 ln 2
Z
(b) xy ds, onde C é a circunferência de equação x2 + y 2 − 6x − 4y + 12 = 0; R: 12π
ZC

(c) x− y ds, onde
C

C = {(x, y) ∈ R2 : (y = x2 ∨ y = 4) ∧ |x| ≤ 2} ;
49 17

R: 6
− 6
17
R
(d) C
x2 − y 2 ds, onde

C = {(x, y, z) ∈ R3 : x2 + y 2 = 1 ∧ x + y + z = 0} .

R: 0
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4.4.2 Aplicações do integral curvilíneo de uma função escalar

51. Sejam C1 e C2 as curvas de equações paramétricas


( (
x = 2 cos t x = 2 cos 4t
, t ∈ [0, 2π] e , t ∈ [0, 2π] ,
y = 3 sin t y = 3 sin 4t

respectivamente.

(a) Faça um esboço de C1 e C2 ;


(b) Mostre que o comprimento de C2 é igual a 4 vezes o comprimento de C1 .

52. Considere uma lata cilíndrica cuja base é modelada parametricamente por (cos t, sin t, 0) ,
t ∈ [0, 2π], e à qual foi feito um corte, no topo, modelado pela função z = 2 + 12 sin (3t).
Calcule a área da superfície lateral da lata. R: 4π

53. Calcule a área da superfície S definida por


½ ¾
3 |y|
S = (x, y, z) ∈ R : (x, y) ∈ C ∧ 0 ≤ z ≤ √ ,
3 − 2x
¡ √ ¢
onde C é o arco da curva de equação 2 (1 − x) = y 2 que une os pontos A = 0, − 2 e
¡ √ ¢
B = 0, 2 .
R: 2

54. Pretendem-se caiar ambos os lados de uma cerca que tem por base a curva
½ ³ x ´ 23 ³ y ´ 23 ¾
2
C = (x, y) ∈ R : + =1ey≥0
30 30

e em que a altura é dada em cada ponto (x, y) ∈ C por a(x, y) = 1 + y3 . Desprezando os


encargos com a cal, e sabendo que o pintor leva 10 euros por caiar 25 u.a., determine o
preço a que fica o trabalho.
R: 360 euros

55. Um anel de arame, com a forma da curva de equação x2 + y 2 = a2 , a > 0, tem densidade
f (x, y) = |x| + |y|. Determine a massa e o centro de massa do anel.
R: m = 8a2 ; (x0 , y0 ) = (0, 0)

56. Determine o comprimento e o centro de massa de uma catenária uniforme (a densidade é


constante), de equação y = 2 cosh x2 , entre os pontos de abcissas −5 e 5.
³ ´
5 5+sinh 5
R: l(C) = 4 sinh 2 ; (x0 , y0 ) = 0, 2 sinh 5
2
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4.5 Integral de Superfície de uma função escalar


4.5.1 Cálculo do Integral de Superfície de uma função escalar

57. Calcule os seguintes integrais de superfície


ZZ
(a) z 2 dS, onde S é a porção da superfície cónica
S
p
z= x2 + y 2 ,

limitada pelos planos z = 1 e z = 3;



R: 40 2π
ZZ
(b) z dS, onde S é o elipsóide de equação
S

x2 y 2 z 2
+ + = 1;
2 4 9
R: 0
ZZ
(c) (x2 + y 2 ) dS, onde S é a reunião da porção do parabolóide
S

z = 1 − (x2 + y 2 ),

situada

acima do plano XOY , com a porção desse mesmo plano definida por x2 + y 2 ≤ 1;
R: 25 5+1 π + π2
Z Z 60
(d) x dS, onde
S
n p o
S = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 = 2x e 0 ≤ z ≤ x2 + y 2

32
R: 3
.

58. Considere a superfície S definida por

S = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 = 4 e 0 ≤ z ≤ x + 3} .

Calcule os seguintes integrais:


ZZ
(a) y 2 dS; R: 24π
Z ZS
(b) z 2 dS. R: 60π
S
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4.5.2 Aplicações do Integral de Superfície de uma função escalar

59. Calcule a área de superfície de S quando:

(a) S é uma superfície esférica de raio igual a a, com a > 0; R: 4πa2


(b) S é composta pela porção do parabolóide x2 + y 2 = 4 − z, situada acima do plano
XOY , e pela porção da superfície esférica x2 + y 2 + z 2 = 4 situada abaixo desse
mesmo plano;
¡ √ ¢
R: π6 17 17 − 1 + 8π
(c) S é a superfície que limita o sólido Q definido por

Q = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 − (z − 6)2 ≤ 0 e 0 ≤ z ≤ 6} .


¡ √ ¢
R: 36π 1 + 2

60. Determine o centro de massa do hemisfério

x2 + y 2 + z 2 = a2 , z ≥ 0,
¡ ¢
se ele tiver densidade constante. R: 0, 0, a2

61. Determine a massa de um funil fino com o formato da superfície definida por
p
z= x2 + y 2 , 1 ≤ z ≤ 4,

se a sua função densidade for ρ (x, y, z) = 10 − z.



R: 108π 2
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4.6 Integral de Superfície de uma função vectorial


4.6.1 Cálculo do Integral de Superfície de uma função vectorial
ZZ
62. Calcule F · n̂ dS quando:
S

(a) F (x, y, z) = yı̂ − x̂ + 8k̂ e S é a porção do parabolóide z = 9 − x2 − y 2 que fica


situada acima do plano XOY , com n̂ dirigida para cima;
R: 72π
(b) F (x, y, z) = xı̂ − ̂ + 2x2 k̂, sendo S a porção do parabolóide z = x2 + y 2 , limitada
pelas superfícies x = 1 − y 2 e x = y 2 − 1, orientada com a normal n̂ dirigida para
baixo;
R: 0
(c) F (x, y, z) = −yı̂ + x̂ + z k̂ e S é a superfície esférica x2 + y 2 + z 2 = 4, orientada com
a normal n̂ dirigida para dentro;
R: − 32
3
π
(d) F (x, y, z) = xzı̂ + xy̂ + yz k̂ e S é definida por

S = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 = r2 ∧ x ≥ 0 ∧ y ≥ 0 ∧ 0 ≤ z ≤ h} (r > 0, h > 0)

e orientada com n̂ a apontar para o exterior.


r2 h2 hr3
R: 8
π + 3

(e) F (x, y, z) = (xz, y, z) e S é definida por


© ª
S = (x, y, z) ∈ 1o octante : y = x2 , 0 ≤ z ≤ 1, 0 ≤ y ≤ 4

e orientada com n̂ dirigida para a parte positiva do eixo Ox.


R: 0

63. Calcule o fluxo de


¡ x¢
F (x, y, z) = sin (xyz) , x2 y, z 2 e 5

através da parte do cilindro


4x2 + z 2 = 4

situada acima do plano xOy e entre os planos y = −2 e y = 2, com orientação para cima.
³ √ √ ´
5
R: 800 −4 5 e + e−1 .

64. Seja F (x, y, z) = xı̂ + x2 ̂ + yz k̂ o campo vectorial que representa a velocidade (em m/s)
de uma corrente de fluido.
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(a) Determine quantos metros cúbicos de fluido atravessam, por segundo, o plano XOY
através do quadrado definido por 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1. R: 0 m3
(b) Determine quantos metros cúbicos de fluido atravessam, por segundo, o plano z = 1
através do quadrado definido por z = 1, 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1. R: 0.5 m3

4.6.2 Teorema de Stokes


ZZ
65. Usando o Teorema de Stokes, transforme o integral de superfície rotF · dS num integral
S
curvilíneo e calcule o seu valor, para cada um dos casos seguintes:

(a) F (x, y, z) = 2yı̂ + z̂ + 3k̂ e S é a superfície do parabolóide z = 1 − (x2 + y 2 ), situada


acima do plano XOY, com a orientação canónica. R:−2π
(b) F (x, y, z) = xzı̂ − y̂ − x2 y k̂, S é composta pelas 3 faces, não situadas no plano XOZ,
do tetraedro limitado pelos 3 planos coordenados e pelo plano 3x + y + 3z = 6, com
orientação determinada pela normal unitária exterior do tetraedro. R: 43

66. Usando o Teorema de Stokes, mostre que cada um dos seguintes integrais curvilíneos tem
o valor indicado. Em cada caso diga em que sentido é que a curva C é percorrida, para
obter o resultado pretendido.
I
(a) (x2 − yz) dx + (y 2 − zx) dy + (z 2 − xy) dz = 0, com C uma curva simples, fechada
C
e parcialmente suave.
I (
x2 + y 2 = 1
(b) y dx + z dy + x dz = −π, sendo C a circunferência .
C z=0
I √
(c) y dx + z dy + x dz = π 3, sendo C a curva de intersecção da superfície esférica
C
x2 + y 2 + z 2 = 1 com o plano x + y + z = 0.
I
(d) (y + z) dx + (z + x) dy + (x + y) dz = 0, sendo C a curva de intersecção da su-
C
perfície cilíndrica x2 + y 2 = 2y com o plano y = z.

4.6.3 Teorema da Divergência

67. Utilizando o Teorema da Divergência, calcule:


ZZ
(a) (yz, xz, xy) · n̂ dS onde S é composta pelas faces do tetraedro limitado pelos
S
planos x = 0, y = 0, z = 0 e x + y + z = 3, e n̂ é a normal unitária exterior a
S; R: 0
ZZ
¡ 2 2 2¢
(b) x , y , z · n̂ dS onde n̂ é a normal unitária exterior a S e
S
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i. S é composta pelas faces do cubo de vértices

(0, 0, 0), (2, 0, 0), (0, 2, 0), (0, 0, 2), (2, 2, 0) e (2, 2, 2);

R: 48
ii. S é a superfície que limita o sólido

Q = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 1 e z ≥ 0} ;

π
R: 2
iii. S é a superfície que limita o sólido

Q = {(x, y, z) ∈ IR3 : 4(x2 + y 2 ) ≤ z 2 e 0 ≤ z ≤ 1} .

π
R: 8

68. Considere o sólido V definido por

V = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 25 e z ≥ 3} .

Sendo n̂ a normal exterior a S, com S = fr (V ), calcule


ZZ
(xz, yz, 1) · n̂ dS
S

(a) utilizando a definição;


(b) usando o teorema da divergência. R: 128π

69. O filtro de uma máquina de lavar loiça tem a forma aproximada da superfície que é a
fronteira do conjunto
p
V = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 ≤ z ≤ 3} ,

e está imerso, durante a lavagem, numa corrente de água com uma velocidade dada pelo
campo
¡ ¢
F (x, y, z) = 2yz cos y 2 , 2xz cos x2 , 1 .

(a) Mostre que a quantidade da água no interior do filtro se mantém constante durante
a lavagem.
(b) Calcule o fluxo de água que atravessa o filtro, através da sua parede curva. Interprete
o resultado obtido.
R: −9π
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Exercícios de Exames

70. Use a transformada de Laplace para resolver o seguinte problema de valor inicial:

 00
 y + y = 6 cos t
y (0) = 3 .

 0
y (0) = 1

R: y = 3 cos t + (3t + 1) sin t

71. Sendo L o operador transformada de Laplace, calcule:


(
2 se 0 ≤ t < 5
(a) L {f (t)}, com f (t) = .
e3t se t ≥ 5
2 e−5(s−3)
R: (1 − e−5s ) +
s s−3
n o
−1 3√
(b) L s2 s
.
3
R: √4 t 2
π

72. Usando transformada de Laplace, determine a função y (t), definida em IR+ , que verifica
y (0) = 0 e Z t
0
y (t) = 1 − sin t − y (τ ) dτ .
0

t sin t
R: sin t − 2

73. Seja F (x, y, z) = (x − 1) ı̂ − y ̂ e S a superfície definida por

z = 4 − y 2 e x2 + y 2 ≤ 1.
ZZ
(a) Calcule F · dS supondo S com orientação canónica; R: − π2
S
I
(b) Use a alínea anterior para calcular G · dr com
C

G(x, y, z) = x2 ı̂ + z ̂ + xy k̂
(
x2 + y 2 = 1
e C a curva definida por .
z = 4 − y2
R: − π2
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74. Seja S a fronteira da região Q de IR3 definida por

Q = {(x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 ≤ 4 , 0 ≤ z ≤ 6 − x2 − y 2 } .

Seja ainda
2 2 2
F (x, y, z) = exyz sin x ı̂ + cos(x + y + z)ex /2 ̂ + sin(ex + y + z ) k̂ .
ZZ
Determine rot F · n̂ dS sendo n̂ a normal exterior a S.
S
R: 0

75. (a) Calcule o volume do sólido Q determinado por

2z ≤ x2 + y 2 + z 2 ≤ 4z e x2 + y 2 ≤ z 2 .

R: 7π
(b) Seja
4
F (x, y, z) = (2x + y 2 ) ı̂ + (3y + z 3 ) ̂ + (4z + e x ) k̂
e sejam ainda S a fronteira do sólido Q e n̂ a normal exterior a S.
Recorrendo ao resultado obtido na alínea anterior, determine o valor de
ZZ
F · n̂ dS .
S

R: 63π

76. Seja S a fronteira da região D definida por

D = {(x, y, z) ∈ IR3 : z 2 ≥ x2 + y 2 e x2 + y 2 + z 2 ≤ 2z}

e suponha S orientada para fora..


Seja ainda

F (x, y, z) = (eyz sin2 z + x) ı̂ + (esin x − 3y) ̂ + (z 2 + 2z + x sin yexy ) k̂ .


ZZ
(a) Calcule F · n̂ dS. R: 73 π
Z ZS
(b) Calcule 3 rot F · n̂ dS. R: 0
S

77. Seja µ ¶
x2 y −x3
F (x, y) = , .
(x2 + y 2 )2 (x2 + y 2 )2
Z
Calcule F · dr, onde
C © ª
C = (x, y) ∈ IR2 : |x| + |y| = 4 ,
e está orientada no sentido directo. R: −π.
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78. (a) Calcule o volume do sólido Q definido por


© ª
Q = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 ≤ 1 e 0 ≤ z ≤ y .
2
R: 3
Z
(b) Usando o Teorema de Stokes, calcule F · dr, onde C é a curva definida por
C

r (t) = (cos t, sin t, sin t) , t ∈ [0, 2π] ,

e
¡ ¢
F (x, y, z) = 2xyz 2 , 2x2 yz, ez .
R: 0

79. Seja F o campo de vectores definido por


µ ¶
−y x+1
F (x, y) = , .
(x + 1)2 + y 2 (x + 1)2 + y 2
Z
(a) Calcule F · dr, com
C
© ª
C = (x, y) ∈ IR2 : 4x2 + 9y 2 = 36, x ≥ 0 ,

orientada de B = (0, −2) para A = (0, 2) .


R: −2 arctan 12
Z
(b) Calcule F · dr, com
C
© ª
C = (x, y) ∈ IR2 : 4x2 + 9y 2 = 36 ,

orientada no sentido directo.


R: 2π
(c) Calcule a área da região plana
½ ¾
2 2 2 2
R = (x, y) ∈ IR : 4x + 9y ≤ 36 ∧ y ≥ 0 ∧ y ≤ x .
3

R: 3 arctan 23

80. Calcule a área da superfície S definida por


© ª
S = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 = 4 e x2 + y 2 ≥ 1 e z ≥ 0

R: 4 3π
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81. Seja S a superfície definida por


© ª
S = (x, y, z) ∈ IR3 : 2x = y 2 + z 2 ∧ x ≤ 2 ,

b.
orientada com a normal unitária exterior n

(a) Faça um esboço de S.


ZZ
(b) Sendo F (x, y, z) = (1, 0, 3z), calcule F dS.
S
R: 8π
(c) Usando o resultado da alínea anterior, calcule o volume do sólido
© ª
E = (x, y, z) ∈ IR3 : 2x ≥ y 2 + z 2 ∧ x ≤ 2 .

R: 4π

82. Calcule Z
x2
2x arctan y dx + dy,
C 1 + y2
onde C é a curva
© ª
C = (x, y) ∈ IR2 : y = ln x ∧ e ≤ x ≤ e2 ,

orientada da esquerda para a direita.


2
R: −π e4 + e4 arctan 2

83. Calcule ZZ
b dS,
rotF · n
S

onde F (x, y, z) = (−y, x2 , x3 ) e


© ª
S = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 = 1 ,

b.
orientada com a normal unitária exterior n
R: 0

84. Efectuando uma mudança de variáveis, calcule


ZZ
sin (x + y) cos (x − 2y) dxdy,
D

© ª
onde D = (x, y) ∈ IR2 : −x ≤ y ≤ −x + π e 0 ≤ x − 2y ≤ π2 .
2
R: 3
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85. Considere o integral duplo escrito em coordenadas polares,


Z π Z 2
4 cos θ
r3 drdθ.
0 2 cos θ

(a) Faça um esboço gráfico do domínio de integração D. Apresente todos os cálculos que
efectuar.
(b) Usando coordenadas cartesianas, expresse o integral anterior através de integrais sim-
ples iterados.
2
86. Seja C a curva de equação x2 + yb2 = 1 com y ≥ 0 (b 6= 0).
R
Mostre que C yex dx + (ex + 2y) dy = 0.

87. Seja S o subconjunto de IR3 definido por:


© ª
S = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 = 2y e 0 ≤ z ≤ x2 + y 2 .

Determine uma expressão, em função de integrais simples, para calcular a área da superfície
S:

(a) através de um integral de superfície;


(b) através de um integral curvilíneo de uma função escalar.

88. Considere o sólido


n p o
3 2 2 2 2 2
E = (x, y, z) ∈ IR : x + y + z ≤ 4 e z ≤ 3 (x + y ) .

(a) Faça um esboço do sólido E.


(b) Estabeleça o integral triplo que lhe permita calcular o volume de E:
i. usando coordenadas cilíndricas;
ii. usando coordenadas esféricas.

89. Sejam
© ª
Q = (x, y, z) ∈ IR3 : −x ≤ z ≤ 6 − x2 e 0 ≤ y ≤ 4

uma região de IR3 e


¡ √ ¢
F (x, y, z) = x3 + e−y sin z, x2 y + arctan z, y

uma função vectorial.


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(a) Faça um esboço da região Q.


b, determine
(b) Considerando a fronteira de Q orientada com a normal exterior n
ZZ
bdS.
F ·n
f r(Q)

R: 500
© ª
90. Sejam D = (x, y) ∈ IR2 : x2 + y 2 ≤ 4 e x ≥ 1 e C a sua fronteira orientada no sentido
directo.
ZZ
x 2
¡ √ ¢
(a) Calcule K = 2 2
dxdy, usando coordenadas polares. R: 3
3 3 − π
D x +y
R p
(b) Mostre que C ln x2 + y 2 dy = K.

91. Considere o sólido


© ª
E = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 + z 2 ≤ 4 e x + z ≤ 0

Seja T a superfície plana que delimita E, orientada com a normal n b1 , exterior a E e


3
F (x, y, z) = (2y − z, x , z) .
ZZ
(a) Calcule F ·nb1 dS. R: 0
T
ZZ
(b) Usando o Teorema da Divergência, calcule b2 dS, sendo S a superfície curva
F ·n
S
16π
b2 exterior a E. R:
que delimita E, orientada com a normal n 3

92. Sejam
½ ¾
1¡ 2 ¢
T = (x, y, z) ∈ IR3 : z = 2 − x +y 2
e z≥0 ,
2
½ ¾
3p 2
U = (x, y, z) ∈ IR3 : z = 3 − 2
x +y e z ≥0 ,
2

duas superfícies com orientação canónica.

(a) Faça um esboço da região sólida Q que está situada acima do plano xOy e abaixo,
simultaneamente, das superfícies T e U .
(b) Usando coordenadas cilíndricas, apresente uma expressão que permita determinar o
volume de Q.
ZZ
(c) Sendo F (x, y, z) = (y, −x, sin z), calcule rotF · dS. R: −8π
T
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93. (a) Considere a superfície

S = { (x, y, z) ∈ R3 : z = 4 − 4x2 − y 2 , z ≥ 0, y ≥ 2x}.

i. Determine a área A da projecção ortogonal de S no plano XOY . R: π


ii. Estabeleça um integral curvilíneo cujo valor seja igual a A.
(b) Considere as superfícies
© ª
S1 = (x, y, z) ∈ IR3 : z = 4 − 4x2 − y 2 , x2 + y 2 ≤ 1

e
© ª
S2 = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 = 1, z ≤ 4 − 4x2 − y 2 e z ≥ 0 .
i. Através de um integral de superfície, estabeleça uma expressão que permita de-
terminar a área de S1 .
ii. Através de um integral curvilíneo de função escalar, estabeleça uma expressão
que permita determinar a área de S2 .
Nota: os cálculos das alíneas i) e ii) devem ser desenvolvidos até serem obtidos
integrais simples.
© ª
94. Considere a região sólida E = (x, y, z) ∈ IR3 : x2 + y 2 − z 2 ≤ 1, x2 + y 2 + z 2 ≤ 7 .

(a) Faça um esboço do sólido E.


¡ √ √ ¢
(b) Calcule o volume V de E, usando coordenadas cilíndricas. R: 43 π 7 7 − 6 3
ZZ
(c) Mostre que n dS = V , com F (x, y, z) = (2y, z − x3 , z) e n
F ·b b a normal exterior
f r(E)
à fronteira de E.
(d) Considere as superfícies
n √ o
U = (x, y, z) ∈ IR3 : z = 3 e x2 + y 2 + z 2 ≤ 7

e n o
3
√ 2 2 2
T = (x, y, z) ∈ IR : z ≥ 3 e x + y + z = 7 ,
com orientação canónica.
Sem efectuar cálculos, mostre que
ZZ ZZ
rot (F ) · dS = rot (F ) · dS.
U T

95. Uma fonte de água, que consideramos na origem do referencial, emite um fluxo com ve-
locidade F (x, y, z) = x2(x,y,z)
+y 2 +z 2
, em m/s.
Determine a quantidade de água que atravessa a semi-esfera x2 + y 2 + z 2 = 1 e z ≥ 0,
durante um minuto. R: 120π m3

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