Sei sulla pagina 1di 16

O indivíduo é usurpado de seu direito à igualdade entre seus pares desde a

concepção de uma sociedade que lhe atribuiria tal poder. Ao contrário do que
se propunha – a construção do bem coletivo – surge uma divisão de classes
em que de um lado encontrava-se àquela detentora dos recursos financeiros,
conhecida por proletária, que exerceria sua dominância sobre a proletariada , a
operária.

No “Discurso sobre as origens e os fundamentos das desigualdades entre os


homens”, veremos que Rousseau pressupõe um tipo de desigualdade como
sendo natural ou física e o outro tipo como sendo moral ou política:

Concebo na espécie humana dois tipos de desigualdade: uma


a que chamo de natural ou física, por ser estabelecida pela natureza, e
que consiste na diferença de idades, de saúde, das forças do corpo e
das qualidades do espírito ou da alma; a outra, que se pode chamar de
desigualdade moral, ou política, porque depende de uma espécie de
convenção, e é estabelecida, ou pelo menos autorizada pelo
consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes privilégios, de
que gozam alguns em prejuízo de outros, como o de serem mais ricos,
mais homenageados, mais poderosos ou mesmo o de se fazerem
obedecer (1973, p. 48).

Aqui se percebe que o capital se sobreporia ao direito à liberdade, fundamento


inerente ao homem. Um cidadão que deveria usufruir todos os seus direitos
fundamentais e legítimos que o tornariam um ser social.

Nesta sociedade que já nasce corrompida, a instituição escolar surge como um


transformador social que irá proporcionar um progresso pessoal, econômico e
cultural de qualquer indivíduo.

A educação possui sua legitimidade em, praticamente, todos os países do


mundo e como se trata de um direito reconhecido, é preciso que ele seja
garantido e, para isso, a primeira garantia é que ele esteja inscrito em lei de
caráter nacional.

Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das


análises dos fatos reais e cientificamente comprovados.

Em outras palavras, é um conhecimento comprovado, testado e que qualquer


um pode testar para ter certeza.

A inclusão do individuo em seu meio social como um ser capaz e autônomo


faz-se ,principalmente, pela aquisição da leitura e escrita. Tal habilidade
vincula-se ao mesmo através da instituição de ensino que possui a
responsabilidade de sistematizar os saberes.

Freire (1996) descreve que o processo de ensino-aprendizagem é contínuo e


não se caracteriza pela transferência de conhecimentos, mas pelas
possibilidades criadas no decorrer do processo. Pensar em educação
transformadora e autônoma é, portanto, pensar numa proposta que possibilite
ao aluno participar ativamente desse processo, construindo e reconstruindo; o
professor, nesse caminhar, será apenas um mediador, um facilitador dessa
construção coletiva. A construção do dizer e do fazer constitui a base para um
aprendizado contínuo de descobertas, porque o processo ou a prática de textos
em sala de aula têm uma relação direta com o discurso pedagógico e com o
processo de interlocução entre o produtor que é o aluno e o interlocutor que é o
professor.

A orientação para a prática da leitura nos PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais tem a
finalidade de formar leitores competentes e aptos a selecionar os textos que atendem suas
necessidades, de maneira que compreendam o que leem, inclusive elementos implícitos, e que
façam relações com outros textos já lidos.
_____________________________________________________________________________
LEITURA - PRODUÇÃO TEXTUAL COLETIVA 13 Os alunos devem ter competência para produzir
e interpretar textos, tanto para as necessidades do cotidiano quanto para o ingresso ao mundo
cultural. Por isso, é necessária uma prática constante de leitura. Ainda segundo os PCNs,
apresentar textos diversificados e agradáveis às crianças aumenta a probabilidade de
tornaremse leitoras competentes. Não se trata de reproduzir ou decodificar o texto, a intenção
é a compreensão do mesmo, considerando seus objetivos, seu conhecimento do assunto, do
autor e da língua portuguesa, o conhecimento de representar a grafia dos sons, compreender
o sistema alfabético dentro de uma ampla prática de leitura, "é preciso aprender a ler, lendo."
(BRASIL, p.42) A leitura na escola de hoje deve fazer sentido ao aluno, com diversos textos e
combinações entre eles, em diferentes objetivos e gêneros, buscando o que é importante, o
que diz o texto ou dados para a solução de um problema. A escola deve propiciar aos alunos,
para conhecimento e compreensão, materiais de qualidade,
É a educação que promove o desenvolvimento do individuo. Ela garante seus
direitos sociais, econômicos e culturais. Sua importância está garantida por lei,
tem sua legitimidade em, praticamente, todos os países do mundo e como se
trata de um direito reconhecido, é preciso que ele seja garantido e, para isso, a
primeira garantia é que ele esteja inscrito em lei de caráter nacional.

Vários são os documentos de caráter internacional, assinados por países da


Organização das Nações Unidas, que reconhecem e garantem esse acesso a
seus cidadãos. Tal é o caso do art. XXVI da Declaração Universal dos Direitos
do Homem, de 1948. Do mesmo assunto ocupam-se a Convenção Relativa à
Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino, de 1960, e o art. 13 do
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, de 1966.

Recentemente, temos o documento de Jomtien, que abrange os países mais


populosos do mundo. Constantes são os esforços levados adiante pela Unesco
no sentido da universalização do ensino fundamental para todos e para todos
os países.

No entanto, o funcionamento da sociedade acaba frustrando os ideais de


igualdade ao qual se refere à Lei. As desigualdades sociais ampliadas pelo
capitalismo desestruturam o que deveria ser um sistema democrático. Apesar
de a educação ser direito inalienável à formação do indivíduo e uma
ferramenta para o alcance de uma vida melhor, além de promover o acesso à
cidadania, percebe-se que a mesma não será ofertada a preservar os direitos
para todas as esferas sociais.

Exploração econômica e opressão política do homem pelo homem


sempre houve em todas as sociedades; só que no capitalismo há uma
diferença. Em todas as outras formas de dominação histórica anteriores,
o dominado sabia que era dominado e sabia quem era o dominador. O
escravo sabia que seu senhor o mantinha em cativeiro e o obrigava a
trabalhar para si à força, o servo sabia que o dono do feudo lhe
arrancava a maior parte do que ele plantava e colhia. No capitalismo, ao
contrário, o trabalhador acha que é justo que ele seja separado do fruto
de seu trabalho mediante o pagamento do salário. (RODRIGUES,
2000,p.47).
.

A educação é um direito fundamental do ser humano e, além


de colaborar para o desenvolvimento do indivíduo, é
determinante para o crescimento do país. Na verdade, a
educação é uma das maneiras mais eficientes de forjar
cidadãos completos, questionadores, engajados e proativos,
capazes de promover mudanças importantes na sociedade.

A evolução social, econômica e cultural acontece por meio do


conhecimento e do acesso a informações, necessários para
que todos compreendam melhor o mundo, a ligação entre os
fatos, os problemas, os desafios e, principalmente, o papel de
cada um, diante deste cenário complexo.

Neste sentido, inúmeras pesquisas, nacionais e internacionais,


já comprovaram que o estudo tem influência direta na
ascensão profissional, ou seja, a qualificação é um dos
aspectos mais relevantes na questão da mobilidade social. E,
paralelamente, afeta de maneira muito positiva, a economia.

O nível de escolaridade da população se reflete em fatores


como pesquisa científica e inovação, que, por sua vez,
garantem indústrias e processos mais eficientes e
automatizados. Neste cenário, o empreendedorismo também
aparece, através da abertura de novas empresas e da geração
de oportunidades e de renda.

Com melhores empregos e maiores salários, os indivíduos


podem consumir mais e investir, reduzindo drasticamente a
dependência em relação a políticas públicas assistenciais.
Deste modo, é possível progredir por meio da educação,
alcançar melhores condições de vida, construir um patrimônio e
realizar sonhos.

Porém, é preciso esclarecer que educação não é apenas um


diploma. Para conquistar novas oportunidades no mercado de
trabalho, é essencial que o aprendizado inclua competências
comportamentais, como a capacidade de analisar criticamente
o que acontece ao redor, de construir opiniões, de comunicar
claramente as próprias ideias, de negociar e de participar
ativamente da nossa sociedade.

Por isso, além dos cursos de graduação e de pós-graduação, é


preciso se manter integrado à realidade global e, neste caso, a
internet se torna uma excepcional aliada, já que as informações
estão disponíveis, em tempo real, prontas para serem
consumidas e analisadas.

A importância do estudo independe da faixa etária ou do poder


aquisitivo da família. Entretanto, se torna ainda mais relevante
nas classes mais baixas, pois serve para reduzir as diferenças
e a desigualdade em relação às oportunidades de crescimento
e de mobilidade social.

O contexto da educação
A educação no Brasil, em especial a pública, apresenta uma
série de deficiências, que se verificam facilmente em
instalações precárias, na desvalorização dos professores, na
falta de vagas, na qualidade do ensino e na evasão escolar. E
há também outras variáveis externas, muitas vezes
relacionadas às necessidades financeiras da família, que levam
os jovens ao mercado de trabalho, sem que estejam
verdadeiramente capacitados.

O atraso e o abandono dos estudos fazem com que boa parte


destes trabalhadores não atenda as demandas do mercado, e
por isso, ficam limitados a atividades operacionais, de menor
complexidade e com remuneração inferior.
Vale salientar que muitos recrutadores confirmam a dificuldade
de preencher determinadas posições, já que a escassez de
talentos e de profissionais preparados parece aumentar com a
passar dos anos.

Por isso, muitas empresas se viram obrigadas a investir em


treinamentos internos, visando reduzir as deficiências
existentes em seus colaboradores. Porém, é preciso dizer que
essa capacitação, apesar de muito importante, não substitui a
formação superior. E, assim, as bolsas de estudo também
ganharam espaço no planejamento corporativo, de modo que
os profissionais de maior destaque, tenham um incentivo
adicional para concluir a graduação.

A educação tem como objetivo preparar o indivíduo para o


desempenho de sua cidadania e para seu ingresso no mercado
de trabalho como mão de obra qualificada. Assim, possui um
papel decisivo no desenvolvimento de uma sociedade, por ser
responsável pela transmissão de sua herança cultural e,
também, pela integração com o novo, como o futuro e com os
temas que afetam todo o mundo.

Neste sentido, é preciso reforçar a importância dos estudos em


relação às tecnologias, que vêm transformando todas as
empresas, através da automatização de muitas tarefas. Esse
fenômeno tem reduzido o número de vagas operacionais, pois
essas atividades passaram a ser realizadas por robôs e por
softwares.

Em contrapartida, há mais oportunidades para profissionais


especializados, para a aplicação e para o desenvolvimento
destas tecnologias. Deste modo, é fundamental que os
profissionais busquem atualização para que não fiquem
obsoletos ou se tornem dispensáveis dentro deste ambiente.
Mais uma vez, a educação tem essa função de preparar o
capital humano para as demandas e exigências de um
mercado em constante mutação.

Entendendo Mobilidade Social


A mobilidade social é um campo de estudo da Sociologia
bastante usado para compreender a formação de diferentes
grupos, dentro de uma mesma cultura. De forma mais
específica, a mobilidade também tem a importante função de
avaliar as possibilidades de ascensão ou de rebaixamento dos
integrantes de cada um desses grupos.

Essa questão está intimamente relacionada aos ideais de


igualdade e alguns princípios democráticos, que tratam da
geração de renda e dos direitos comuns à educação, à saúde e
à segurança.

Os números de desenvolvimento social e econômico enxergam


na mobilidade ascendente indícios de sociedade mais
equilibrada, em que a riqueza passa a estar mais bem
distribuída. Contudo, mobilidade social não contempla apenas
a variação das condições materiais dos indivíduos,
dependendo também de aspectos culturais e conceitos
preestabelecidos, que podem envolver uma série de outros
fatores socioeconômicos, como índices de desemprego e
criminalidade.

Existem dois tipos de mobilidade social: a horizontal e a


vertical. Na mobilidade social horizontal, há uma alteração de
posição dentro do grupo, provocada por fatores geracionais ou
profissionais, mas não é o suficiente para uma mudança de
classe social.

Por exemplo, o caso de um trabalhador que migra do interior


para a capital ou de um morador que é eleito síndico do prédio.
Não existem aumentos significativos na renda, status ou poder
aquisitivo, mas percebe-se uma posição social de maior
destaque.

Já na mobilidade social vertical, há uma alteração de classe


social, que pode acontecer de forma ascendente, caracterizada
pela mudança de uma classe baixa para outra superior, ou
descendente, quando o caminho é inverso, com a queda de
uma classe alta para outra, inferior.
A mobilidade social é um conceito que reforça a possibilidade
de um indivíduo prosperar e atingir uma classe social mais
elevada nesta pirâmide. Neste caso, surge também a definição
de sociedade estratificada, como sendo aquela em que não há
mobilidade social, o que representa uma situação bastante
negativa, tanto para o indivíduo quanto para o crescimento e o
desenvolvimento do país.

Ditaduras e economias demasiadamente controladas pelo


Estado costumam apresentar essa caraterística. Em linhas
gerais, em uma sociedade estratificada, o indivíduo está fadado
a permanecer na mesma condição durante toda a vida, sem
qualquer possibilidade de evolução.

A mobilidade social no Brasil tem crescido rapidamente nas


últimas décadas e, segundo dados do IBGE, de 1970 até 2000,
aumentou para 63%. Entretanto, mobilidade social não pode
ser entendida como igualdade social. No país, ainda há
abismos a serem superados para que as distorções que
envolvem renda e, consequentemente, o acesso à educação e
à saúde sejam minimizadas.

O atual mercado de trabalho demanda profissionais cada vez


mais capacitados, o que exige uma educação de melhor
qualidade. A falta de qualificação dos trabalhadores funciona
como um freio para a mobilidade social, já que indivíduos com
pouco estudo costumam fazer parte das estatísticas do
desemprego ou, então, não conseguem empregos que
permitam uma progressão sustentável. Assim, o investimento
em educação é um fator essencial para consolidar a mobilidade
social e diminuir a desigualdade de riqueza e de oportunidades
entre as classes.

Heranças da desigualdade
Uma parcela da desigualdade de renda encontrada atualmente
é decorrente da diferença salarial associada à remuneração
variada entre as carreiras, normalmente definida pelo mercado
e pela disputa pelos talentos de cada área de conhecimento.
Neste caso, é algo natural e previsível. No entanto, a
desigualdade de oportunidades sempre é injusta, pois contribui
para a manutenção de focos de pobreza. Por isso, todos
deveriam ter oportunidades iguais de seguirem uma
determinada profissão, mas, para tanto, deveriam ter as
mesmas condições de educação.

O acesso a uma educação formal de qualidade é um fator que


influencia diretamente nas oportunidades que todo jovem terá
na vida adulta, mas também está associado à situação
econômica da família.

As ditas classes média e alta optam por escolas particulares


em tempo integral e que oferecem uma grade curricular
bastante variada, ideal para estimular as potencialidades dos
alunos e para ensiná-los a pensar de forma abrangente.

Normalmente, a agenda conta com aulas de idiomas e, ainda,


como prática de esportes ou de atividades extracurriculares,
que envolvem música e teatro, por exemplo. Esse tipo de
educação desenvolve outras inteligências dos alunos, de modo
a torná-los profissionais e cidadãos intelectualmente mais
capacitados.

Além disso, esse público demora mais para ingressar no


mercado, dedicando-se aos estudos por mais tempo.
Realidade muito diferente da vivida pelas classes mais baixas,
que utilizam, em geral, o ensino público, municipal ou estadual,
em que a educação encontra seus maiores desafios,
disputando espaço com a necessidade urgente de trabalhar.

Desta forma, a herança da desigualdade é reforçada, pois a


diferença na preparação destes jovens impacta fortemente no
futuro profissional destes dois grupos.

E há ainda desigualdades específicas, como a entre gêneros.


Mesmo estudando mais, as mulheres continuam sendo
discriminadas na disputa por determinadas vagas e,
comprovadamente, recebem salários inferiores aos pagos aos
candidatos homens. Da mesma forma, a desigualdade racial,
embora esteja diminuindo aos poucos, ainda impede que todos
os jovens tanto de classes sociais mais baixas quanto as que
possuem uma situação econômica mais favorável tenham
chances iguais de ascensão social.

Estudos como chave para o sucesso


O estudo tem sido o grande diferencial para a mobilidade social
nos últimos anos — e não apenas no Brasil. Apesar de todas
as dificuldades, muitos profissionais jovens e experientes
compreenderam a importância da qualificação e procuraram as
universidades.

Na verdade, mais do que os cursos técnicos e


profissionalizantes, os cursos de formação superior são
capazes de gerar novas oportunidades no mercado, mais
interessantes, desafiadoras e, claro, mais bem remuneradas.
Com a graduação, o profissional adquire conhecimentos
importantes, que o capacitam a atuar em um outro patamar,
com mais know-how e competência.

E é preciso lembrar também, que o mercado tem se modificado


rapidamente, principalmente, por conta do avanço da
tecnologia, da conectividade, do compartilhamento de
informações e das alterações percebidas nos próprios hábitos
de consumo da população.

Todas essas mudanças alteraram as carreiras, já que algumas


profissões ficarão mais restritas ou simplesmente deixarão de
existir. Porém, outras surgiram, devido às novas necessidades
da sociedade, em especial, relacionadas à geração de energia
limpa, à engenharia ambiental, ao marketing, à automação, à
biotecnologia, além de programadores e desenvolvedores de
softwares e aplicativos mobile.

Desta forma, a atualização passou a ser uma necessidade


básica para qualquer profissional, tanto para manter a
empregabilidade quanto para buscar a progressão social, por
meio de uma carreira de sucesso.

Assim, fica evidente a importância da educação para o


nivelamento das oportunidades e, consequentemente, para o
crescimento econômico do Brasil. Então, além das iniciativas
públicas para melhorar a qualidade e as opções de ensino, é
essencial que cada profissional compreenda que a mobilidade
social depende muito do esforço individual, do estudo e da
capacitação.

Somente através da educação é possível construir um plano de


carreira eficiente, orientado sempre para a conquista de novas
oportunidades de aprendizado e de crescimento.

Grandes exemplos de ascensão


De fato, existem muitos exemplos de ascensão profissional e
social por meio da educação. São pessoas que não
fraquejaram perante as diversas dificuldades e os obstáculos
encontrados no caminho, seguiram em frente, com
determinação, e atingiram seus objetivos. Entre guerreiros
desconhecidos e famosos, há muitas histórias inspiradoras.

Confira algumas:

 Paulo Rangel, 50 anos, em 2010, se tornou o primeiro


promotor negro do Ministério Público, nomeado
desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
de Janeiro. Ex-porteiro das Casas Pernambucanas, Paulo
se dedicou aos estudos, já publicou seis livros e hoje fala
três idiomas — inglês, italiano e espanhol. Sua última
conquista foi ser aprovado em primeiro lugar no concurso
para professor da UERJ.
 Wallace Martins, 29 anos, vivia na favela da Grota, onde o
jornalista Tim Lopes foi covardemente assassinado.
Apesar das adversidades, resistiu ao crime e ao tráfico de
drogas e se formou em Engenharia. Depois, concluiu o
doutorado pela UFRJ e já comprou um apartamento para
os pais.
 Joaquim Corsino, 63 anos, se formou em Direito.
Pedreiro, pedalava 42 km por dia para estudar. Nascido
em Itaumirim, Minas Gerais, chegou ao Espírito Santo aos
18 anos e, aos 20, concluiu um curso técnico em
Administração. Mas após não ser aprovado no vestibular
de Ciências Contábeis da Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES), em 1980, foi obrigado a deixar os
livros para trabalhar. A partir de então, Joaquim começou
a atuar como ajudante de pedreiro e, mais tarde, como
pedreiro. Mas a vontade de estudar não desapareceu,
apesar do passar do tempo e, por isso, Joaquim guardava
parte do dinheiro que ganhava. Além de construir sua
casa, o pedreiro juntou ao longo dos anos R$ 55 mil para
financiar os seus estudos.
 Vanderlei Vazelesk Ribeiro, 42 anos, o professor doutor
em História da América Latina, recebeu dos pais
operários o apoio necessário para superar a cegueira que
o acompanha desde a infância. Mesmo com algumas
limitações físicas impostas pela doença, foi aprovado em
oito concursos e conquistou a cadeira de professor doutor
na UniRio.
 Joaquim Barbosa, 66 anos, ex-presidente do Supremo
Tribunal de Justiça. Filho de um pedreiro, fugiu da
pobreza, fez bicos, trabalhou numa gráfica de madrugada
para poder estudar de dia e, nesse período, passou no
vestibular para Direito, na Universidade de Brasília (UnB).
Durante essa fase, foi aprovado em um concurso para o
Itamaraty. Então, a carreira deslanchou. Se tornou
procurador jurídico do Ministério da Saúde, fez mestrado,
doutorado e passou em outro concurso, desta vez, para
procurador do Ministério Público Federal. Aprendeu a
falar francês, inglês, alemão e chegou ao cargo máximo
da Justiça.

Nunca é tarde para começar a estudar


De fato, nunca é tarde para começar a estudar.
Independentemente da idade, da profissão e do grau de
escolaridade, é sempre importante buscar o conhecimento e a
atualização. Além disso, há uma série de vantagens em investir
no aprimoramento profissional.

Um diploma de nível superior, certamente, aumenta as


chances de alavancar a carreira, ed conseguir um emprego
melhor e de aumentar a remuneração no fim do mês.
Segundo relatório da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), no Brasil, a conclusão
de um curso superior pode significar um aumento de até 156%
no salário. Além disso, o profissional passa a estar qualificado
para concorrer a promoções ou a cargos mais importantes.

Quem já está no mercado de trabalho e atualmente ocupa


posições de nível técnico encontra no curso superior a
capacitação necessária para buscar uma progressão
profissional, na mesma área de atuação, fortalecendo o
currículo.

Há também quem queira seguir uma nova carreira e, para isso,


é preciso começar a estudar. Neste caso, o primeiro passo é
escolher o curso e, depois, pesquisar as universidades, a
reputação de cada uma delas, o conteúdo programático, o
corpo docente, a infraestrutura e os valores da mensalidade.

De fato, o curso superior é determinante em qualquer fase da


carreira, para os jovens que acabaram de sair do ensino médio
e que já escolheram a profissão, para os profissionais que
estão no mercado e que pretendem investir na educação como
forma de aprimoramento e também e para os empreendedores
que necessitam de uma formação gerencial para administrar os
negócios.

Aliás, esse é um ponto importante. Com o crescimento do


empreendedorismo no Brasil, é preciso que os novos
empresários também busquem a formação superior,
direcionada à gestão, para que estejam aptos a administrar a
empresa de forma segura e eficiente.

A graduação abre portas, amplia o networking, expande os


conhecimentos, qualifica o profissional e tem um impacto
bastante positivo nos recrutadores, pois demonstra que o
candidato tem consciência sobre as demandas do mercado,
além de força de vontade e determinação.

Por isso, é sempre tempo de estudar, mantendo o foco no


desenvolvimento profissional e pessoal, trabalhando também
competências especiais, muito requisitas pelas empresas,
como maturidade, equilíbrio emocional, empatia, humildade,
otimismo e potencial de liderança. Desta forma, surge um perfil
completo, que inclui conhecimento técnicos relevantes e
também, habilidades interpessoais bastante úteis para o
próprio desempenho.

Conclusão
Pelo prisma econômico, o crescimento de um país pode ser
considerado um sistema que opera em ciclos, começando pelo
acesso à educação e à formação qualificada, passando por
oportunidades de emprego de qualidade, que por sua vez, gera
renda e poder de compra.

O poder de compra aquece o consumo e o mercado, exigindo


um aumento da produção e da oferta de serviços e,
consequentemente, surge a necessidade de mais mão de obra.
As empresas, então, exigem profissionais especializados, que
voltam aos estudos, se capacitam e atualizam, iniciando o ciclo
novamente.

Com essa visão, é fácil perceber que a educação é o fator


gerador do crescimento econômico de um país, trazendo
desenvolvimento e combatendo a pobreza e a desigualdade.

Paralelamente, em uma sociedade em constante


transformação, é esperado que o mercado de trabalho e as
profissões também sejam impactados continuamente. Neste
contexto, é importante considerar ainda fatores econômicos,
que influenciam diretamente a rotina de todas as classes
sociais, com mais força nas classes baixas e média, como
desemprego, o endividamento, a restrição do crédito, a inflação
e o aumento de impostos e tarifas de serviços básicos.

Além dos sintomas da grave crise que assola o país, há


também temas que alteraram o cenário atual e, principalmente,
a estratégia das empresas em relação aos seus produtos e aos
serviços, como a consciência ambiental, o uso da tecnologia e
a preocupação com as causas sociais.

Todos esses aspectos fazem parte da realidade e, assim,


precisam ser gerenciados. Por isso, é essencial entender a
importância da educação, como meio para manter a
empregabilidade, para vencer a concorrência e para superar
todas essas dificuldades.

Por mais confuso e desanimador que pareça o momento, com


a retração da economia e com o retorno para as classes mais
baixas de indivíduos que há pouco tempo haviam progredido
para classes superiores, é necessário enxergar a situação de
forma ampla e encontrar soluções para minimizar esses
problemas.

Assim, capacitação ainda é o processo mais confiável para o


crescimento. Por meio do conhecimento, do aperfeiçoamento e
do amadurecimento, é possível progredir e conquistar a
ascensão social, de forma contínua e gradual, sempre de
acordo com o esforço e com a dedicação de cada profissional.

Quer saber mais sobre educação e ascensão profissional? Leia


também nosso artigo sobre como fazer um planejamento de
carreira antes de entra na faculdade?

Potrebbero piacerti anche