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Hélder Cardin
Angelologia
(Doutrina sobre os Anjos)
B - Leitura (40%):
Capítulos 17 a 28 do livro Teologia Básica, de Charles Ryrie (ed. Mundo Cristão)
Introdução
James Sire: Qual a natureza da realidade externa? (uma das perguntas para o
estabelecimento de uma cosmovisão...), ou seja, o que existe de real além daquilo que
vemos?
B - Experiencialismo (empirismo)
C - Ignorância
Falta de conhecimento do que a Bíblia fala sobre os anjos...
Desobrenaturalização do espiritual
Tendência contemporânea: desobrenaturalização: esvaziamento dos elementos
sobrenaturais da cosmologia, reduzindo a cosmovisão humana ao tangível, físico, material,
científico.
A. Terminologia
Hebraico
ַמלְַא ְך
(Mal‟akh), “mensageiro, anjo”, ocorre 109 vezes no AT. A idéia
básica é de um mensageiro sagrado, humano ou sobrenatural.
1
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Grego
ἄ γγελος (Angelos), “mensageiro, intermediário, anjo”, 186
ocorrências no NT. Com pouquíssimas exceções (Lc 7.24; 9.52; Tg 2.25),
quase sempre refere-se a anjos.
B. Outros nomes
Filhos de Deus - Jó 1.6; 2.1
Seres celestiais - Sl 89.6
Santos / Assembléia dos santos - Sl 89.5,7; Dn 4.13; Zc 14.5
Milícia celestial - Lc 2.13-15
Santas miríades - Jd 14
C. Ocorrências
Os anjos aparecem do início (Gn 3.24) ao fim da Bíblia (Ap 22.16), sendo
mencionados cerca de 325 vezes, em 33 dos 66 livros. Só em Apocalipse são
citados 76 vezes.
O próprio Senhor Jesus estabeleceu como verídica e definitiva a existência
dos anjos (Mt 18.10; 26.53).
2
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F. O Anjo do Senhor
As ocorrências, no AT, dessa expressão, pode se referir a uma teofania ou
cristofania, ou seja, uma aparição de Deus ou Jesus Cristo pré-encarnado (cf. Ex
3.2,6ss; Zc 3.1-6; Gn 16.7,10,13; 18.10,13; 21.17; 22.12; 31.11,13; Dn 3.25,28; Jz
13)
B. Executar juízo
Em determinadas situações e circunstâncias, Deus executa Seu juízo através
de anjos:
Gn 19.1,12,13 - Sodoma e Gomorra
2 Rs 19.35 - Destruição de 185 mil soldados de Senaqueribe, rei da
Assíria
3
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C. Auxiliar os santos
Os anjos desenvolvem um grande (e na maior parte das vezes,
desconhecido) ministério de apoio aos salvos.
Podemos classificar esse serviço de apoio em dois aspectos:
2. Proteção e livramento
Talvez o grande ministério atual do exército angelical (2 Rs 6.15-17; Sl
34.7; 91.11; Dn 3.24; Dn 10.12-22; At 12.5-11).
Conclusão
Os anjos são seres criados, “espíritos ministradores”, cujo ministério favorece ao
crente. Sua atuação é, muitas vezes, desconhecida e até desconsiderada.
Cuidado: Por terem sido criados, os anjos não são passíveis de adoração, nem tão
pouco carecem ser servidos pelos homens. A Bíblia é muito clara em suas advertências: 1
(Gl 1.8,9; Cl 2.18; Ap 22.8,9)
Exercício de Compreensão
1. Por que o estudo da doutrina dos anjos nos dias atuais é relevante?
2. Quem são os anjos e qual o ministério básico deles?
3. Qual a contribuição de Hb. 1.14 para a Angelologia?
4. Quais as categorias de anjos mencionadas na Bíblia e qual a função de cada
uma delas?
5. Os anjos atuam ainda hoje na vida das pessoas? Como?
6. Os anjos devem ser adorados? Justifique.
1
Ibid.pp.40ss
4
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Demonologia e Satanalogia
(Doutrina sobre Satanás e seus Demônios)
Introdução
Como conseqüência natural do interesse atual por anjos, tem se intensificado
também o estudo e a pesquisa sobre a pessoa e atuação de Satanás e dos demônios. O
aumento do número de adeptos de cultos satânicos, sua divulgação e propagação, os casos
sensacionalistas de libertação de possessão demoníaca (exorcismos) e a ocorrência
(aparentemente) mais intensa de casos de possessão dentro das áreas de atuação das
igrejas evangélicas (especialmente no Brasil) têm despertado o interesse nesse estudo.
Deve-se reconhecer que nem sempre o estudo e o ensino baseiam-se numa
hermenêutica ortodoxa, apoiando-se, antes, em fatos e interpretações contextualizadas.
Certamente a confusão, incerteza ou erro quanto à sua pessoa e sua forma de atuação são
altamente interessantes para o próprio Satanás.
“Há dois erros iguais e contrários em que nossa raça pode cair com respeito aos
demônios: Um é não acreditar na sua existência. Outro é sentir um interesse demasiado e
doentio por Eles.”2
I - Satanás
Há referências a Satanás em 7 livros do AT. Já no NT, todos os autores falam dele.
A. A queda de Satanás
1. O fato da queda
Ez 28.14 - segundo a interpretação tradicionalmente aceita, o rei de
Tiro aqui (como o rei de Babilônia em Is 14.12-15) é referência indireta a
Satanás.
Scott Horrell: No mundo antigo o rei era visto freqüentemente como
um semideus, mediador entre o deus nacional e a cidade ou nação
teocrática. Assim, os profetas não falam apenas ao rei, mas ao espírito em
operação por trás do rei. (vd. Dn 10.13, rei da Pérsia).
Satanás é apresentado como “querubim”, anjo de elevada posição,
que atuava junto a Deus.
Is 14.12 - apresentado como tendo caído; certamente refere-se à sua
posição e condição - perdeu sua função e seu estado de inocência -
mantendo suas características de anjo.
2. A causa da queda
Assim como todos os anjos, Satanás foi criado perfeito, cf. Ez 28.15.
Todavia rebelou-se voluntaria e deliberadamente contra Deus;
exerceu seu arbítrio em proveito próprio, egoisticamente.
De “querubim da guarda ungido” Satanás passou a inimigo definitivo
de Deus e Seus propósitos.
A essência do pecado de Satanás foi o orgulho (*1 Tm 3.6, *Is 14.13-
14).
2
C.S.Lewis, Cartas do Inferno
5
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3. Efeitos da queda
Arrastou consigo a terça parte dos anjos (*Ap 12.4, cf. 12.7-9)
Destes anjos caídos (maus), alguns foram encarcerados por ocasião
de sua queda (*2 Pe 2.4, Jd 6), enquanto os demais permanecem
em “liberdade”;
Pode ter havido um grande efeito sobre a criação original; não é im-
provável supor que a queda dos anjos tenha provocado a ruína da
criação original; alguns há que defendem que o caos de Gn 1.2 te-
nha sido ocasionado por tal queda (teoria do intervalo);
Possibilitou a tentação e a queda do homem; por ocasião dos episó-
dios de Gn 3, Satanás já estava caído e julgado
2. Diabo
gr. diábolos, “diabo, caluniador, difamador” (Lc 4.2,13)
Ele se realiza sempre que consegue reproduzir o seu caráter num
cristão que difama seu irmão ou a igreja.4
3. Maligno
“mal”
1 Jo 5.18,19; Mt 13.38
4. Tentador
“atrai para o mal”
1 Ts 3.5; Mt 4.3
O termo descreve de modo literal a atividade satânica natural de
tentar e induzir os justos a pecar ou abandonar a fé.
5. Assassino mentiroso
“homicida e pai da mentira” Jo 8.44
Ele não somente mata, mas tem prazer em conduzir à morte seus
seguidores ignorantes e iludidos (Rm 1.29,32). Ele tem o poder da morte (Hb
2.14) sobre toda a humanidade que está sob sua autoridade (Ef 2.1-3).
6. Enganador / Sedutor
“aquele que perverte, seduz” Ap 12.9,10; 20.10; Mt 24.24; 2 Ts 2.10; 2
Co 11.14. - Uma característica de Satanás é que ele não anuncia o destino
do caminho que recomenda nem revela as conseqüências das prazerosas
atividades que promove.
3
Russell P.Shedd, O Mundo, A Carne e O Diabo
6
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8. Serpente (fig.)
“sutileza” Ap 12.9 - Este nome nos lembra da primeira aparição de
Satanás na história (Gn 3.4-13, cf. tb. 2 Co 11.3)
9. Dragão (fig.)
“ferocidade” Ap 12.3,9 - Transparece o seu caráter destruidor, que
inspira terror.
10. Lúcifer
“brilhante, luminoso” Is 14.12, 2 Co 11.14
13. Belzebu
Maioral dos demônios (em alguns casos: senhor das moscas)
Mt 12.24
1. Satanás ainda tem acesso ao trono de Deus, *Jó 1.6-21; Zc 3.1-6; *Lc
22.31; Ap 12.7-10
2. Satanás reina sobre a hierarquia dos demônios, *Ef 6.11,12; Mt 25.41; Ap
12.7
3. Satanás reina, também, sobre este mundo, *2 Co 4.3,4; *Ef 2.1-3; Lc
4.5,6; 1 Jo 5.19-20
7
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Atenção !!!
Toda atividade de Satanás é limitada por Deus; ou seja, o diabo atua
apenas dentro dos limites da permissão de Deus, conforme é claramente
evidenciado na história de Jó (*Jó 2.6).
Deve-se evitar qualquer idéia dualista, em que o poder de Satanás é
equiparado ao poder de Deus. Cuidado com a “teologia prática” da pregação e
da oração.
“O Diabo acha que está livre, mas possui um freio em sua boca e Deus
segura as rédeas”. (B. B. Warfield)
D. As atividades de Satanás
1. Tentar - Gn 3.1ss; Mt 4.1-11; 16.23; Lc 22.31; At 5.3; 1 Jo 2.16; 1 Co 7.5; 1
Tm 3.6,7
2. Confundir, falsificar, imitar, enganar - 1 Co 10.20; *2 Co 4.3-4; *2 Co 11.13-
15; 2 Ts 2.9; Ap 16.13,14; 20.3; Ef 4.17-19
3. Destruir - Lc 8.12; 1 Pe 5.8; Ap 12.13-17
4. Contra o crente:
a. tenta (At 5.3; 1 Co 7.5)
b. engana e atrapalha (Mt 13.38ss.)
c. persegue (Ap 2.10)
d. difama e calunia (Ap 12.10)
e. oprime, às vezes até fisicamente (2 Co 12.7-10; Jó 2.1-6).
E. O destino de Satanás
Por ocasião de sua queda temporal, Satanás perdeu sua posição e
função no céu (Ez 28.16)
Foi julgado anteriormente no Éden (Gn 3.16)
Cristo veio para destruir as obras do Maligno (1 Jo 3.8; Cl 2.14,15)
Na cruz de Cristo foi quebrado o poder do pecado, da morte e de Satanás
(*Hb 2.14,15) e proclamada a derrota escatológica total de Satanás (*Cl
2.14,15)
Quando Cristo voltar, Satanás receberá um castigo temporário por um
período de mil anos (Ap 20.1-3)
No fim do milênio Satanás e os seus anjos serão lançados no lago de
fogo e enxofre para toda a eternidade (Ap 20.10)
II - Os Demônios
Os demônios são tradicionalmente aceitos como sendo os anjos decaídos. A
exemplo de Satanás, mantêm suas características angelicais, porém com caráter
corrompido.
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Eles conhecem a Jesus (Mc 1.24) e ocasionalmente são mandados para fazer a
vontade de Deus (1 Sm 16.14, 2 Co 12.7; 2 Cr 13.18s)
4
D. L. Moody
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Exercício de Compreensão
1. Comente a frase: “Há dois erros iguais e contrários em que nossa raça pode cair
com respeito aos demônios. Um é não acreditar na sua existência. Outro é sentir
um interesse demasiado e doentio por eles.” (C.S.Lewis).
2. Quem é Satanás?
3. Quem é o Diabo?
4. Que textos bíblicos sugerem a queda de Satanás? Por quê?
5. Explique a estratégia básica de Satanás e forneça a base bíblica.
6. Quem são os demônios e como atuam?
7. Satanás é o responsável pela queda do homem? Explique.
8. Qual a maneira bíblica de combater satanás e dos demônios?
9. Até que ponto Satanás pode atacar um cristão?
Aplicação
1. Se você se deparasse hoje com uma pessoa endemoninhada, estaria pronto
para atuar? O que faria?
2. Tente imaginar algumas maneiras sutis que Satanás tem usado para enganar as
pessoas. Você pode perceber alguns desses ataques na sua própria vida? Como
você pretende combater?
3. Faça uma breve pesquisa sobre o tema “Batalha Espiritual” e aliste algumas
práticas atuais que não têm apoio bíblico.
4. Qual a implicação para o ministério de aconselhamento, o ensino que identifica
pecados da carne como demônios? (Ex. demônio da sensualidade, demônio do
adultério, demônio da cobiça, etc.).
5. Discuta com seus colegas: como evitar a indiferença e a obsessão sobre a
questão da Batalha Espiritual?
6. Leia o artigo: “A Atualidade de Satanás” (Rev.Veja de 31/07/96).
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APÊNDICE 1
Progressividade da Revelação Divina
Incidência CÂNON
Revelação
ALTA
Subjetiva
Anjos
Visões
Sons
Fenômenos so-
brenaturais
Sonhos
TEMPO
Revelação
Objetiva
Tradição Oral
Escrituras
BAIXA
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APÊNDICE 2
NÍVEIS DA ATUAÇÃO DEMONÍACA
Não-Cristãos Não-Cristãos
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Pneumatologia
(Doutrina sobre o Espírito Santo)
Introdução
O estudo do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade, é fascinante.
Compreender Sua importância, Seu ministério e Seu método de atuação são fundamentais
para uma vida cristã equilibrada e madura. Isso é especialmente relevante na medida em
que vivemos a “Era da Igreja”, que pode ser também denominada de a “Era do Espírito
Santo”.
O surgimento do movimento pentecostal no icício do século passado e seu incrível
crescimento e fortalecimento trouxe ao debate o Espírito Santo. Diante do “carismatismo” e
do “neo-pentecostalismo” emergente, tal debate cresce em relevância.
Neste estudo vamos examinar as informações bíblicas a respeito da pessoa e das
obras (ministério) do Espírito Santo.
B. Pronomes pessoais são utilizados para o Espírito Santo: Jo.14-16 (ele, aquele, o).
A. Atributos divinos:
1. Onisciência - 1Co.2.10,11; Jo.14.26
2. Onipresença - Sl.139.7-10
3. Onipotência - Lc.1.35
B. Atividades divinas:
1. Regeneração - Jo.3.5,6; Tt.3.5
2. Criação - Jó 33.4; Sl.104.30
3. Ressurreição - Rm.8.11
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A. Convicção, convencimento
é função do Espírito Santo esclarecer (iluminar) o Evangelho ao não salvo,
para que este venha a compreendê-lo e aceitá-lo como verdade. (*Jo.16.8-11)
* Uma questão polêmica: a blasfêmia contra o Espírito - Mt.12.31
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EXPERIÊNCIA
SINAL
INTERPRE-
TAÇÃO
F. Enchimento ou Plenitude:
“Plerôma,” = “plenitude, estar completo, estar cheio”. Denota uma condição de
submissão ao Espírito e de controle do Espírito; implica em caráter santificado.
Mandamentos relacionados:
1. “Enchei-vos do Espírito” - *Ef.5.18
2. “Andai no Espírito” - Gl.5.16
3. “Não apagueis o Espírito” - 1Ts.5.19
4. “Não entristeçais o Espírito” - Ef.4.30
Outros exemplos: At.2.4; *At.4.8,31; *At.6.3,5
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COMPREENSÃO
1. Por quê é importante estudar a doutrina do Espírito Santo?
2. Quais as evidências bíblicas da personalidade do Espírito Santo?
3. Quais as evidências bíblicas da divindade do Espírito Santo?
4. Avalie a seguinte frase: “O Espírito Santo é óleo, vento, água e fogo”.
5. Resuma a obra do Espírito Santo na vida humana.
6. Cite três diferenças entre Batismo e Plenitude do Espírito.
7. Qual a importância de Efésios 1.13,14 para a Pneumatologia?
APLICAÇÃO
1. O fruto do Espírito descrito em Gl.5.22,23 estabelece um parâmetro importante para avaliar a
atuação do Espírito Santo nas nossas vidas. São características que dizem respeito ao nosso caráter.
Faça uma reflexão honesta do fruto do Espírito na sua vida. Aliste as características mencionadas no
texto, dando uma nota para si mesmo de 1 a 10. Ore pedindo o domínio (plenitude) do Espírito Santo
em sua vida.
2. Atos 1.8 revela que o propósito básico vinda do Espírito era dar poder para testemunhar até os
confins da terra. Baseados nisso, podemos dizer que evangelizar e fazer missões é uma grande
evidência do poder do Espírito Santo na vida da Igreja? Avalie se sua própria vida tem servido de
testemunho de Cristo às pessoas ao seu redor. Que contribuição você tem feito para a obra
missionária mundial?
3. Compartilhe com a pessoa ao seu lado como você responderia a alguém que lhe perguntasse:
“Como posso estar cheio do Espírito?”
4. Faça uma pesquisa no livro de Atos sobre as evidências da Plenitude do Espírito Santo na vida dos
discípulos.
5
“Quando falamos do Batismo do Espírito, estamos nos referindo a uma concessão definitiva; Quando falamos
da plenitude do Espírito estamos reconhecendo que é preciso apropriar-se continua e crescentemente deste
dom.” John Stott, Batismo e Plenitude do Espírito, p.35
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OS DONS DO ESPÍRITO:
O ministério do Espírito Santo visa capacitar os crentes ao desempenho de seu
serviço cristão para a edificação da igreja
“Dom Espiritual” é uma capacitação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo a
cada crente, visando o exercício de sua função no Corpo de Cristo afim de edificá-lo para a
glória de Deus.
O DOM DE LÍNGUAS:
A. A Glossolalia no Novo Testamento:
O dom de línguas é a capacidade de falar numa língua desconhecida para
quem fala.
B. A Glossolalia na Igreja:
O cap.14 de 1 Coríntios regulamenta o exercício do dom de línguas no culto
público da igreja.
Paulo não proíbe tal exercício, mas estabelece critérios específicos para a
ocorrência do fenômeno, evitando abusos e exageros.
Os critérios são:
No máximo duas ou três pessoas (v.27);
Uma pessoa de cada vez (v.27);
Deve haver interpretação visando o entendimento (v.28);
Não pode haver confusão (vv.26,33).
Se tais regras não puderem ser cumpridas, “fale consigo mesmo e com Deus”
é a recomendação (v.28).
C. Observações importantes:
Atos é um livro de transição histórica, em que o fenômeno de “línguas” surge
no cap.2 e desaparece no cap.19. Por causa do caráter e propósitos deste livro,
deve-se ter critérios em sua interpretação, especialmente na formulação de
doutrinas.
1 Coríntios é um livro de correções e exortações. A ocorrência não só do
“dom de línguas” mas de toda uma série de manifestações sobrenaturais se deu em
6
Millard J.Erickson, Introdução ao Ministério, p.357
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meio a um contexto eclesiástico confuso e imaturo. Tudo indica, porém, que tais
fenômenos declinaram quase que imediatamente, pois, não são citados nem em 2
Coríntios nem em 1 Clemente (c. 96 d.C.).7
Não obstante recrudesceu no início do século passado o interesse e a
reivindicação de ocorrência do fenômeno do “dom de línguas. Isso aconteceu à partir
do nascimento do moderno movimento Pentecostal. É de fundamental importância
uma teologia bíblica sólida, que permita compreender, diferenciar e explicar os
fenômenos espirituais.
CURAS E MILAGRES:
“Deus deseja atuar sempre miraculosamente onde haja fé e pregação ungida da
Palavra, assim como aconteceu na experiência dos apóstolos e do próprio Senhor Jesus
Cristo.”8
A afirmação acima, amplamente propagada nos círculos evangélicos, reflete
expectativas exageradas e irreais da maneira de Deus atuar e tornam incompatíveis e até
irreconciliáveis a fé e a soberania divina.
As afirmações abaixo refletem o ensino bíblico sobre o assunto:
Deus tem poder infinito, inerente a Sua própria natureza (Mt 19.26; Is 44.6; 1 Rs
8.27).
Deus tem o direito inerente de absoluto controle sobre toda a criação. Ele é o
regente supremo do universo, totalmente livre para agir segundo sua própria
determinação (Jo 1.211.7-9; Is 40.12-28; 46.9,10; 48.13; Dn 2.20-22; 4.34,35;
Rm 9.14-21; Ef 1.11).
Deus é imutável (Tg 1.17; Ml 3.6; Hb 13.8). Tendo como pressuposto a perfeição
de Deus, a Bíblia afirma que Ele não muda jamais na a essência da Sua
natureza e na disposição de tratamento com o ser humano. Isso não significa
que Deus está aprisionado às características de Sua manifestação nas diversas
e diferentes fases da história (Hb 1.1,2; Gl 3.23-26; Ef 1.10; 3.9; Cl 1.26).
A expiação realizada por Jesus na cruz, é suficiente para redimir o homem do
pecado e suas consequências, incluindo as doenças físicas (Is 53.4,5; Mt 8.17;
Ap 21.4). Entretanto, assim como não podemos sustentar que o homem
7
Livro apócrifo escrito aos coríntios por Clemente de Roma.
8
Pregadores neo-pentecostais adeptos da “Teologia da Prosperidade”.
18
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Assim, a experiência dos apóstolos com relação aos sinais e maravilhas, não deve
ser tida como um padrão para o ministério cristão hoje, tendo-se a expectativa de que
ocorram com a mesma intensidade e da mesma forma que ocorreram naquele período. Se
não há impedimentos para que ocorram, também não há garantias de que ocorram (são
possíveis mas não obrigatórios). Toda manifestação do poder de Deus depende, em última
instância, de Sua própria vontade (Hb 2.4). Podemos esperar que Deus realize milagres
segundo Sua perfeita vontade e propósitos e não segundo a experiência dos apóstolos. (cf.
Dn 3.17,18; Lc 22.42; 1Jo 5.14).
Não devemos ensinar que toda doença deva ser repreendida com sintoma de
ataque demoníaco. Devemos ensinar a prática da oração com discernimento,
procurando entender as reais causas da doença. Existem casos em que a doença
tem causa demoníaca (Mt 9,32,33) e outras não (1 Tm 5.23).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
Bruner, Frederick Dale. Teologia do Espírito Santo. São Paulo, Edições Vida Nova, 1983
Chefer, Lewis Sperry. O Homem Espiritual. São Paulo, Edições Vida Nova, 1983
D‟Araújo Filho, Caio Fábio. Espírito Santo, O Deus Que Vive em Nós. São José dos
Campos, CLC, 1991
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COMPREENSÃO
1. O que é “dom espiritual”, quem o concede, para quem concede, para que concede e
quando concede?
2. Como obtemos os dons espirituais?
3. O que é o dom de línguas?
4. Falar em línguas é evidência do “Batismo do Espírito Santo”? Justifique.
5. O dom de línguas pode ocorrer ainda hoje? Justifique.
6. Comente a frase: “Deus deseja atuar sempre miraculosamente onde haja fé e pregação
ungida da Palavra, assim como aconteceu na experiência dos apóstolos e do próprio Senhor
Jesus Cristo.”
APLICAÇÃO
1. Você é capaz de identificar o seu dom espiritual? Pergunte a opinião de alguém que o
conheça bem.
2. Que ministérios você poderia desenvolver com esse tipo de dom?
3. Caso prático: Você está dirigindo um culto público e uma pessoa se levanta e começa
falar em uma língua estranha. Como você procederia? Por quê?
4. Caso prático: Você recebe um telefonema avisando-lhe que um casal muito próximo
acaba de saber que seu filhinho de 2 anos tem um tumor maligno na cabeça. Você “corre”
para o hospital e é a primeira pessoa conhecida a se encontrar com o casal depois da
notícia trágica. Como você agiria? Que atitude usaria para tentar consolar o casal? Que
verdades bíblicas (textos) podem apoiar essa atitude?
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APÊNDICE 1
Razões para considerar “línguas estranhas” como idioma terrestre:
1. Paulo empregou a palavra “gene” para “variedade de línguas” em 1Co 12.10 –
normalmente “gene” significa “grupos familiares de línguas realmente existentes”.
2. Quando Paulo citou Is 28.11,12 (em 1Co 14.21) referiu-se a um incidente envolvendo
uma língua existente (a língua assíria) mesmo que desconhecida para os judeus.
3. A 1ª. ocorrência do “fenômeno” em At 2 claramente se referia à línguas conhecidas
(cf. At 2.6-11).
APÊNDICE 2
Contexto Histórico de “Sinais e Maravilhas”
Carismáticos
Afirmação Neo-Pentecostais
Ênfase
Dúvida
Silêncio
Negação
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Santificação
INTRODUÇÃO:
“Não podemos FAZER NADA para GANHAR a salvação,
mas devemos FAZER TUDO para DESENVOLVER a salvação.”9
“Afinal de contas...Deus leva anos para fazer crescer um carvalho, mas um pé de abóbora
Ele faz em três meses. O mundo já viu que chega de „abóboras‟ cristãs.”11
“Há três paradoxos que aprendemos aos pés de Jesus: perder para ganhar, dar para
receber e morrer para viver.”12
DEFINIÇÃO:
SANTIFICAÇÃO é um processo operado pelo Espírito Santo, em cooperação com o
cristão, a partir da conversão, pelo qual a condição moral da pessoa regenerada é moldada
para se conformar com a imagem de Jesus Cristo (Rm 8.29; Ef 1.4; Fp 1.6; 2.12-15; 1 Ts
4.3).
Pode-se observar no ensino neo-testamentário, três aspectos da santificação:
A. Aspecto Posicional - é a justificação aplicada ao pecador (1 Co 1.2; 6.11). Está
relacionado ao passado.
B. Aspecto Experimental (ou progressivo) - processo de aperfeiçoamento moral da
conversão até a volta de Jesus Cristo (Jo 17.17; 1 Pe 1.16). Está relacionado ao
presente.
C. Aspecto Final - a perfeição atingida na presença de Deus (1 Ts 5.23; Jd 24,25).
Está relacionado ao futuro.
9
Marcelo Correia e Silva
10
Robert Murray McCheyne, Na Dinâmica do Espírito – J.I.Packer
11
Ray Stadman, Igreja, Corpo Vivo de Cristo, p.
12
Lavastida, líder evangélico cubano.
13
J.I.Packer, Na Dinâmica do Espírito: Uma avaliação das práticas e doutrinas, p.
22
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O PROCESSO DE SANTIFICAÇÃO:
A. Fórmulas inadequadas:
IDÉIA PERIGO
1. Submeta-se e deixe Deus fazer tudo. Passividade
2. Luta e auto-disciplina. Santificação por obras
3. A morte da velha natureza e a perfei-
Super-espiritualidade
ção sem pecado.
4. Consagrações repetidas. Emocionalismo
B. Instrumentos da santificação:
A Palavra de Deus 2. O Espírito de 3. O Povo de Deus 4. A Oração
Deus
Sl 119.11,105; Jo
17.17; 1 Ts 2.13; Rm 8.26; Ef 5.18; Cl 3.16; Hb Mt 26.41; 1 Ts
Hb 4.12. Gl 5.16 10.24,25 5.17,23
14
Adaptado de Russell Shedd, O Mundo, A Carne e O Diabo
23
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BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
1. Edwards, Jonathan. A Verdadeira Obra do Espírito: Sinais de autenticidade. São Paulo,
Edições Vida Nova, 1992.
2. Packer, James I. Na Dinâmica do Espírito: Uma avaliação da práticas e doutrinas.
Traduzido por Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo, Edições Vida Nova, 1991
3. Shedd, Russell Phillip. Lei, Graça e Santificação. Edições Vida Nova, 1990
COMPREENSÃO
1. Qual é a definição de santidade?
2. Cite os 3 aspectos da santificação com a respectiva base bíblica.
3. Existe uma fórmula bíblica para desenvolver a santidade? Explique.
4. Que textos bíblicos sugerem que a santificação é um processo divino mas que não exclui
a cooperação humana?
5. Como você definiria “maturidade” do ponto de vista cristão?
APLICAÇÃO
1. Se a base da santidade é uma nova mente (mentalidade), aliste alguns dos pensamentos
mundanos que o cristão deve resistir. (Pense nos slogans publicitários, propagandas,
chavões de artistas televisivos, pensamentos da moda, etc).
2. Se a santificação é progressiva, pense um pouco e aliste algumas mudanças que já
ocorreram na sua vida, e outras que ainda precisam acontecer.
3. Ser santo é um projeto de vida para você? Você leva a sério esta idéia? Se sua resposta
for não, pare por um instante e procure reassumir esse alvo na sua vida. Aliste as decisões
que você precisa tomar agora para que sua santificação prossiga. Se sua resposta for sim,
aliste algumas razões que comprovam isso.
24
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Escatologia Geral
(Doutrina sobre as Últimas Coisas)
INTRODUÇÃO:
Escatologia diz respeito ao estudo das últimas coisas. Está relacionada, portanto, à
consumação da história e a conclusão do plano de Deus para o mundo. Em especial, está
relacionada à promessa de retorno de Jesus à Terra.
O estudioso Erickson destaca que o interesse pela escatologia vem crescendo
consideravelmente desde o final do século XIX e principalmente ao longo do século XX15.
Dentre as razões que aponta para isso, está o evidente interesse humano pelo futuro e a
inquietante busca de sentido para a existência.
Por estar baseada em textos proféticos que apresentam considerável simbolismo, o
tema escatologia tem sido muitas vezes caracterizado por especulação e confronto pelas
várias linhas de interpretação. Embora tenhamos que admitir e lidar com as dificuldades na
interpretação dos textos proféticos, o propósito das verdades escatológicas é trazer
exortação e conforto ao povo de Deus (2 Pe 3.11,14; 1 Ts 4.18).
2. Pós-Milenismo
Posição escatológica que afirma que o Reino de Deus está presentemente
sendo estabelecido no mundo através da pregação do evangelho e da obra
redentora do Espírito Santo nos corações de indivíduos. Afirma ainda que o mundo
eventualmente será cristianizado e que o retorno de Jesus Cristo acontecerá ao fim
de um longo período de justiça e paz mundiais comumente chamado de “milênio”. A
segunda vinda de Cristo será imediatamente seguida por uma ressurreição geral, por
um julgamento e pela introdução do céu e do inferno em toda a sua plenitude. O
milênio ocorre durante a presente dispensação, a era da Igreja.16
15
Erickson, Introdução à Teologia Sistemática, pp.479,480
16
Charles C.Ryrie, Três Posições Quanto ao Milênio (Apostila p.14a)
25
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3. Amilenismo
Sistema teológico que, com base numa interpretação alegórica ou
espiritualizante, entende que o milênio não tem uma natureza e duração literais. O
milênio, para esta posição, é descrito de duas maneiras básicas:
a) É a era da Igreja, caracterizada pelo senhorio de Cristo no coração dos
salvos.
b) É um estado intermediário de benção e alegria desfrutado pelos cristãos no
céu.17
2. Midi-Tribulacionismo
Colocam o arrebatamento no meio da Tribulação, procurando uma posição
intermediária entre pré e pós tribulacionismo. Acreditam que a igreja será livre da
segunda metade da 70a semana de Daniel, comumente chamada de a Grande
Tribulação.19
Identificam a trombeta de 1 Ts 4.16 e 1 Co 15.52 com a sétima trombeta de
Ap 11.15 que soa na metade da Tribulação.
3. Parcialismo
O arrebatamento ocorrerá em estágios, à medida que Cristo levar ao céu os
crentes que são dignos. Usam textos que exortam a vigilância e preparo, como Mt
24.32-51; 25.1-13; Lc 21.36; Hb 9.28
17
Ibid. p.14b
18
Ryrie, Vem Depressa, Senhor Jesus: o que você precisa saber sobre o arrebatamento.
19
Carlos Osvaldo Pinto, O Arrebatamento (Apostila do Curso de Dispensacionalismo), p.11
26
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4. Pós-Tribulacionismo
Colocam o arrebatamento ao fim da Tribulação, fazendo-o quase simultâneo
com a volta de Cristo para estabelecer o reino milenar. Acreditam que a Igreja passa
pela Tribulação, embora protegida por Deus.
Os pós-tribulacionistas não são literalistas com os pré-tribulacionistas,
entendendo que tanto a Tribulação como o Milênio, não têm um tempo definido de
duração e não fazem distinção entre Israel e Igreja.
Fazem distinção entre a ira de Deus e a tribulação. Embora acreditem que a
igreja passará pela tribulação, ela não sofrerá a ira de Deus (Rm 5.9). Para os pós-
tribulacionistas, as Escrituras deixam claro que a igreja passará pela tribulação nas
seguintes passagens: Mt 24.9,21,29; Mc 13.19,24; Ap 7.14).
ARREBATAMENTO
O termo arrebatamento não ocorre nas Escrituras. É a forma substantivada do verbo
arrebatar, usado em 1 Ts 4.17 para traduzir o verbo grego “arpázo”. A vulgata20 traduziu
este verbo grego por rapare, que nos sugere a idéia de rapto21. O significado da palavra é
“tirar, levar algo com força, arrebatar”.
Trata-se do evento futuro quando o Senhor Jesus vai ressuscitar os mortos salvos e
os crentes ainda vivos serão transformados e transportados para o encontro com o Senhor
nos ares.
A. Evidências Bíblicas:
1. No AT, Enoque (Gn 5.24) e Elias (2 Rs 2.11).
2. A ressurreição e ascensão do Senhor Jesus, At 1.9-11; Jo 14.1-3
3. At 8.39-40, o arrependimento de Filipe.
4. 2 Co 12.1-4, a experiência de Paulo.
B. Textos Principais:
1 Co 15.51-52
1 Ts 4.13-18
D. O Tribunal de Cristo:
Estando com Cristo no céu, os salvos comparecerão diante do seu Senhor
para receber ou não as recompensas por seu procedimento e obras (2 Co 5.10), Rm
14.10-12). Não se trata de um Tribunal de Julgamento, mas de Galardões. Não serve
para juízo (pois a justiça já foi satisfeita na cruz), mas para recompensa e regozijo.
20
Tradução latina da Bíblia empreendida por Jerônimo (c.347-420), sendo declarada “edição oficial” da Igreja
Católica Romana no Concílio de Trento (1546). Dicionário de Teologia, p.141
21
Pinto, op.cit.p.1
27
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E. As Bodas do Cordeiro:
Consuma-se a união completa entre o Senhor Jesus (o “noivo”) e a Igreja (a
“noiva” - sem defeito e sem mácula), Ap 19.7-9.
Ambos os eventos (o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro) ocorrem no
céu provavelmente enquanto os acontecimentos da Grande Tribulação se
desenrolam na Terra.
A GRANDE TRIBULAÇÃO:
A Grande Tribulação é um período de 7 anos que antecede a segunda vinda de
Cristo. Nesse período, o anti-Cristo se manifestará, opondo-se à Deus e os seus servos e
ostentando-se como se fosse o próprio Deus (2 Ts 2.3,4).
O propósito de Deus para este tempo será:
Trazer à conversão uma multidão de judeus, que entrarão nas bençãos do reino
milenar e experimentarão o cumprimento dos pactos de Deus com Israel;
Derramar juízo sobre os homens e as nações ímpias (Jr 25.32,33; Is 26.21; 2 Ts
2.11,12; Ap 6.15-17).
O MILÊNIO:
Com a vinda física do Senhor Jesus no fim da Tribulação, inicia-se o período de 1000
anos de reinado de Cristo sobre a terra. Satanás será preso no início desse período e não
influenciará a humanidade até que seja solto no final (Ap 20.1-4).
O Milênio será marcado pela presença dominante de Jesus como Rei supremo e
haverá paz e prosperidade jamais vistas na história da humanidade.
28
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B. Milenismo ou Amilenismo:
Apocalipse 20.1-7 tem sido entendido historicamente de maneiras bem
diferentes por milenistas e amilenistas. A questão básica é se os termos existentes
nesse texto devem ser entendidos literalmente ou figuradamente.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
Clouse, Robert G. (ed.). Milênio, Significado e Interpretações. Traduzido por Glauber Meyer
Pinto Ribeiro. Campinas, Luz para o Caminho, 1985
Erickson, Millard J. Opções Contemporâneas na Escatologia. Traduzido por Gordon Chown.
São Paulo, Edições Vida Nova, 1982
Hunt, Dave. Quanto Tempo Nos Resta? Provas Convincentes da Volta de Iminente de
Cristo. Traduzido por Carlos Osvaldo Pinto. Porto Alegre, Chamada da Meia Noite, 1996
Pentecost, J.Dwight. Manual de Escatologia: Uma Análise Detalhada dos Eventos Futuros.
Traduzido por Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo, Editora Vida, 1998
Ryrie, Charles C. Vem Depressa Senhor Jesus: O Que Você Precisa Saber Sobre o
Arrebatamento. Traduzido por Ebenezer Bittencourt e Ana Ruth Bittencourt. Porto Alegre,
Chamada da Meia Noite, 1997
Shedd, Russell P. Escatologia do Novo Testamento, 2a.edição, São Paulo, Edições Vida
Nova, 1985
Shedd, Russell P. e Pieratt, Alan (eds.). Imortalidade. São Paulo, Editora Vida Nova, 1992
Wenham, John W. O Enigma do Mal: Podemos crer na bondade de Deus? Traduzido por
Márcio Loureiro Redondo. São Paulo, Edições Vida Nova, 1989
29
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COMPREENSÃO:
1. Complete:
A. ________________ e _________________ são propósitos divinos ao nos revelar os
eventos futuros.
B. A posição ________________________ afirma que não haverá um reino literal de Cristo
na terra. Cristo reina entre a sua 1a. e 2a. vindas nos corações dos
crentes.
C. O __________________, o _____________________ e ______________________ são
os três personagens malígnos que atuarão na terra durante a Grande
Tribulação.
D. A segunda vinda de Cristo se dará em duas etapas segundo a posição
_________________________.
E. A posição ________________________ crê que o mundo será cristianizado e
experimentará um longo tempo de paz, justiça e prosperidade que terminará com a volta
de Cristo.
2. COLOQUE (F) PARA FALSO E (V) PARA VERDADEIRO: Se for falso, justifique.
A. ( ) Amilenistas, Pré-Milenistas e Pós-Milenistas concordam que Jesus Cristo virá uma
2a.vez.
B. ( ) A Grande Tribulação começará com o arrebatamento da Igreja.
C. ( ) A 2a.vinda de Cristo se dará em duas etapas para os Pré-Milenistas.
D. ( ) Mt 24, segundo os amilenistas, descreve o programa escatológico para Israel.
E. ( ) A principal causa das diferenças escatológicas é o pressuposto hermenêutico.
3. RESPONDA OBJETIVAMENTE:
A. Apresente a base bíblica (pelo menos 3 textos) para a doutrina da 2a. Vinda de Cristo.
B. Apresente a base bíblica (pelo menos 2 textos) para a doutrina do arrebatamento da
Igreja.
APLICAÇÃO:
1. Converse com um colega sobre a seguinte questão: De que maneira a escatologia pode
contribuir para nossa vida presente no mundo? Ou seja, como as revelações sobre o futuro
afetam o presente?
2. Aliste as virtudes que Deus gostaria de ver nos cristãos por ocasião do retorno de Jesus
Cristo (olhe para 2 Pe 3.11,12,14; Rm 13.11-14). Avaliando honestamente sua própria vida,
você se julga preparado para este retorno?
3. Pense: Como a escatologia bíblica contribui para refutar a “Teologia da Prosperidade” que
promete riqueza material e saúde perfeita aqui e agora? (Confira Rm 8.17ss; 2 Co 4.8-5.10).
4. Desenvolva uma mensagem em 2 Pe 3. O texto renova as nossas esperanças sobre o
retorno iminente de Jesus num contexto de incredulidade e descrédito quanto as promessas
de Deus.
5. Que conselho você daria para se evitar os extremos mencionados por Erickson22 da
“escatomania” (ênfase exagerada nos assuntos e textos proféticos) e da “escatofobia”
(medo e aversão a todo tipo de pesquisa profética)?
6. Pense e dê sua opinião: Qual o papel prático da escatologia no ministério de
aconselhamento?
22
Erickson, op.cit.p.481
30
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Escatologia Individual
INTRODUÇÃO:
Enquanto a “Escatologia Geral” trata do futuro da humanidade, a “Escatologia
Individual” enfoca
as implicações das revelações bíblicas sobre o futuro no plano mais pessoal e
individual. Questões como morte, estado intermediário, imortalidade da alma, céu e inferno,
são destacados nessa área da Escatologia.
De certa forma, todo ser humano se preocupa com estas questões pois o futuro
sempre exerceu certo fascínio sobre as pessoas. Temos preocupações existenciais (O que
é a morte? O que existe após a morte? Haverá memória depois da morte? O céu e o inferno
realmente existem? etc) que precisam ser encaradas sob a luz da revelação bíblica e do
advento de Cristo pois “...Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a
imortalidade por meio do evangelho.” (2Tm 1.10).
A MORTE:
Não há dúvidas de que a MORTE é o grande inimigo da humanidade e a mais
vergonhosa mancha que paira na face da Terra, resultado direto e humilhante da rebeldia da
raça humana. Nesse sentido, a morte foi algo introduzido na experiência humana como uma
conseqüência do pecado (Gn 2.17; 3.19; Rm 5.12,17; 1Co 15.21; Tg 1.15) e não como
ensinam alguns, que o homem tenha sido criado mortal, sujeito à lei da dissolução. A morte
é apresentada na Bíblia como uma expressão do juízo divino.
A. Tipos de Morte:
1. MORTE FÍSICA - a morte do corpo; estado de separação entre corpo e
alma/espírito, estabelecendo o fim da vida no plano físico atual (Gn 3.19; Jo
11.14).
Variações:
Extincionismo = o homem foi criado imortal, mas perde a imortalidade se
morre em pecado.
Imortalidade Condicional = o homem foi criado mortal, mas ganha a
imortalidade à partir de sua conversão (Jo 3.16).
Base - Sl 37.9,10,20,22,28,34,38. Passagens que falam da vida eterna
somente para os que crêem, enquanto falam de condenação e destruição
(não existência) dos ímpios (Rm 2.7,8).
C. Ensino Bíblico:
1. No Antigo Testamento não havia uma doutrina desenvolvida sobre o
estado intermediário e a ressurreição geral dos mortos. Existem expressões de
jubilosa expectativa, ou de alegria em face da morte, o que sugere uma certa
esperança de existência continuada (Nm 23.10; Sl 16.9,11; 17.15; 49.15; 73.24,26; Is
25.8; Dn 12).
32
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A IMORTALIDADE DA ALMA:
Apesar de que a morte é o fim físico do homem, não se deve pensar que a morte
estabeleça o fim da PESSOA. Assim, a morte pode ser definida como “a dissolução da
união existente entre o espírito (ou alma) e o corpo.” Nesse sentido, a alma não cessa
de existir (Ec 12.7; Lc 16.19-23).
O ensino bíblico é de que todos serão ressuscitados: os salvos terão a VIDA
ETERNA junto de Deus; Os ímpios, os não regenerados, terão MORTE ETERNA longe de
Deus, em permanente tormento (Ap 20.10-15).
Apesar das Escrituras não declararem explicitamente a imortalidade da alma, elas
“pressupõem claramente em muitas passagens que o homem continua a sua existência
incorpórea consciente após a morte.”24
O CÉU:
O céu é frequentemente citado no NT (52 vezes em Apocalipse), e especialmente
relacionado com Deus e Sua presença. As conclusões de Erickson parecem coerente:
“O aspecto principal do céu é proximidade e comunhão com Deus que é espírito
(Jo 4.24). Se Ele não ocupa espaço, favorece a idéia do céu com um estado. Por outro
lado, teremos corpos, Jesus está num corpo glorificado e o céu é contrastado com a Terra
que é um lugar (Mt 6.9,10)25. Negritos meus.
“É provável que seja mais seguro dizer que, embora o céu seja tanto lugar como
estado, é primeiramente estado. A marca distinta do céu não será um lugar específico, mas
uma condição de bem-aventurança, impecabilidade, gozo e paz.”26 Negrito meu.
24
Louis Berkhof, Teologia Sistemática, p.680
25
Millard Erickson, Introdução à Teologia Sistemática, p.531
26
Ibid.
27
Alan Pieratt, Imortalidade, p.227
33
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B. _______________________
1. Não haverá morte (1Co 15.26).
2. Não haverá escuridão ou noite (Ap 22.5).
3. Não haverá mar (Ap 21.1).
4. Não haverá maldição (Ap 22.3).
5. Não haverá doença, luto ou dor (Ap 21.4).
6. Não haverá mal (Ap 20.10-15).
7 Deus habitará com o homem (comunhão plena) - Ap 21.3
O INFERNO:
A. Idéias Sobre o Inferno:28
1. _______________________ (gr.”gnosis = conhecimento)
É impossível obter a certeza de que existe uma realidade chamada inferno,
pois não se pode determinar o que acontece depois da morte. O resultado é
“encolher os ombros.”
3. ________________________
A idéia de um inferno eterno contraria a revelação bíblica de um Deus
eternamente amoroso e poderoso. Assim, todos serão salvos no final.
4. _________________________
Algumas condições precisam ser preenchidas antes que o pecador possa
receber uma existência eterna. Essas condições são duas: Deus precisa outorgá-las
e o homem precisa recebê-la. A salvação inclui a outorga da imortalidade. Ninguém a
receberá, se não crer e ninguém que verdadeiramente crer deixará de recebê-la.
B. O Ensino Bíblico:
“Um inferno sem fim não pode ser retirado no Novo Testamento, tanto
quanto um céu sem fim.”29
28
Russell Shedd e Alan Pieratt, ibid.
29
J.I.Packer, ibid.p.120
34
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BIBLIOLOGIA SUGERIDA:
Erickson, Millard J. Os Salvos: Muitos ou Poucos? Artigo Revista Vox Scripturae, vol.VI, no
1, pp.97-113. São Paulo, Edições Vida Nova, 1996
Runia, Klass. Escatologia na Segunda Metade do Século XX. Artigo Revista Vox Scripurae,
vol.VII, no 2, pp.51-81. São Paulo, Edições Vida Nova, 1997
Shedd, Russell P. e Pieratt, Alan (eds.). Imortalidade. São Paulo, Editora Vida Nova, 1992
Wenham, John W. O Enigma do Mal: Podemos crer na bondade de Deus? Traduzido por
Márcio Loureiro Redondo. São Paulo, Edições Vida Nova, 1989
COMPREENSÃO:
1. Quais os tipos de morte apresentados na Bíblia?
2. Qual a definição de morte?
3. Qual a importância do conceito de imortalidade da alma para a escatologia individual?
4. Cite as teorias mais comuns sobre o “estado intermediário”.
5. Refute biblicamente a doutrina católica do “purgatório”.
6. Refute biblicamente a doutrina espírita da “reencarnação”.
7. Resuma o ensino bíblico sobre o “estado intermediário”.
8. Aponte as dificuldades da doutrina bíblica do “inferno”.
9. Explique e refute biblicamente a teoria “universalista” relacionada ao inferno.
10. Como é o céu?
APLICAÇÃO:
1. Caso prático: você está acompanhando um enterro de uma pessoa conhecida que não
era cristã. Um parente da pessoa falecida, que te conhece, solicita que você diga alguma
coisa naquela hora. O que você diria? Que texto bíblico usaria? Que verdades destacaria?
(escreva um breve discurso ou meditação de até 15 linhas).
35
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Dispensacionalismo
INTRODUÇÃO:
O dispensacionalismo é um sistema teológico de
interpretação bíblica que procura satisfazer a necessidade de certas distinções no
conteúdo da Bíblia, tendo em vista a progressividade da revelação divina (Hb 1.1-3; At
17.30; Jo 1.17).
Apesar de relativamente antigo como conceito teológico, foi à partir dos escritos de
John Nelson Darby (1800 - 1882) e, especialmente de C.I.Scofield (1843 - 1921) com sua
“Bíblia Anotada”, que o Dispensacionalismo tornou-se conhecido e polêmico.
DEFINIÇÃO:
A. Etmológica:
A palavra „dispensação” é a tradução da palavra grega “oikonomia” =
“administração”, “mordomia”, “dispensação”, e suas derivadas “oikonomeo” e
“oikonomós” respectivamente “administrar, prestar contas” e “mordomo,
administrador, despenseiro”.
Desmembrando a palavra em seus dois componentes léxicos teremos a idéia
de “dividir, repartir, administrar ou gerir a vida e os negócios de uma casa”. Esta é a
idéia central contida na palavra “dispensação”.
B. Teológica:
“Uma dispensação é uma economia distinguível no desdobramento do
propósito de Deus.”30
“Dispensação é um período distinto no relacionamento de Deus com o
homem, e caracterizado por aumento de revelação de Deus e diferente
responsabilidade humana.”
30
Charles C.Ryrie, Dispenationalism Today, p.29, citado por Carlos Osvaldo C.Pinto, Uma Apologia do
Dispensacionalismo, p.8
31
Pinto, Idid.
36
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HERMENÊUTICA DISPENSACIONALISTA:
O Método pela qual a Bíblia é interpretada irá determinar a construção do edifício
teológico do intérprete. Há, basicamente, duas maneiras distintas de interpretar as
Escrituras:
2. O MÉTODO ALEGÓRICO - que vai utilizar o sentido literal como um veículo para
encontrar um outro sentido, mais espiritual e mais profundo para o texto.
ISRAEL IGREJA
Recebe promessas terrenas. Recebe promessas celestiais.
Gn 12.1-3; Dt 20-30; 2 Sm 7.8-16 Fp 3.20; Hb 12.22-24
É a semente física de Abraão. É a semente espiritual de Abraão.
Gn 13.16; Rm 9.4-8; gl 6.16 Rm 4.1-3,17-24; Gl3.19
Existe através do séculos à partir da chamada de Existe desde a descida do Espírito Santo em
Abraão (Gn 12). Pentecostes (At 2).
Viveu sob a Lei. Vive sob a Graça.
Utiliza o Templo e os rituais, sombra do Tem acesso ao “Santo dos Santos”, o verdadeiro.
verdadeiro. Hb 10.19ss.
Será restaurado. Será arrebatada.
É evidente que existem semelhanças entre Israel e Igreja, mas tais semelhanças
ocorrem devido aos princípios espirituais que os regem. O Deus é o mesmo, mas os grupos
37
SBPV Teologia Sistemática 2 Prof. Hélder Cardin
são distintos. Gl 6.16 é evidência insuficiente para defender a idéia de um mesmo povo. O
dispensacionalismo compreende os dois povos pertencentes a diferentes momentos da
História.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
Guiley, Paulo G. O Plano Das Épocas. São Paulo, Missão Brasileira Messiânica, 1984
Ryrie, Charles C. Dispensacionalismo: Ajuda ou Heresia? Traduzido por Elizabeth Charles
Stowell Gomes. Mogi das Cruzes, Abecar, 2004
Pentecost, J.Dwight. Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futuros.
Traduzido por Carlos Osvaldo Pinto. São Paulo, Editora Vida, 1998
COMPREENSÃO
1. O que é o “Dispensacionalismo”?
2. O que significa literalmente e teologicamente a palavra “dispensação”?
3. Explique os princípios fundamentais da hermenêutica dispensacionalista. Você concorda
com eles? Por quê?
4. Aponte três diferenças que você considera significativas entre Israel e a Igreja. Dê um
exemplo de como esses diferenças podem interferir na interpretação bíblica.
32
Pinto, ibid.p.2
38
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APÊNDICE 1
33
GRÁFICO DE ESQUEMAS DISPENSACIONAIS REPRESENTATIVOS
Pierre Poiret John Ed- Isaac Watts John N.Darby James Broo- James C.I.Sco
1646-1719 wards 1674-1748 1800-1882 kes M.Gray field
1639-1716 1830-1897 1851-1935 1843-
1921
Infância Inocência Inocência Estado Éden Edênica Inocên-
(desde a Paradisíaco cia
criação até o Antidiluviana Adâmica (até o dilúvio) Antidiluviana Antidiluviana Cons-
dilúvio) ciência
Meninice Noaica Noaica Noaica Patriarcal Patriarcal Gover-
(desde o no
dilúvio até Huma-
Moisés) no
Abraâmica Abraâmica Abraâmica Pro-
messa
Adolescência Mosaica Mosaica Israelita Mosaica Mosaica Lei
(desde
Moisés aos
profetas)
Mocidade
(dos profetas
até Cristo)
Maturidade e Cristã Cristã Gentílica Messiânica Igreja
Velhice
do Espírito do Espírito
Santo Santo
Renovação Milenar Milenar Milenar Reino
de todas as
coisas
Plenitude dos
tempos
Estado
Eterno
33
Ibid.p.9
39
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APÊNDICE 2
Base das Posições Escatológicas
Interpretação Interpretação
Literal Alegórica
40