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Instituto Luterano de Ensino Superior de Porto Velho

CST em Sistemas Elétricos de Energia

REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

ALEXANDRE FRANÇA EINHARDT

Porto Velho - RO
Dezembro / 06
ALEXANDRE FRANÇA EINHARDT

REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

Relatório de Estágio apresentado para a obtenção do


titulo de Tecnólogo em CST em Sistemas Elétricos de
Energia do Instituto Luterano de Ensino Superior - Ulbra
sob orientação do Professor(a) Esp. JOÃO LUIZ DE
ALMEIDA NETO

Porto Velho - RO
2

Dezembro / 06
ALEXANDRE FRANÇA EINHARDT

REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________
Prof. Esp. João Luiz de Almeida Neto
Orientador

____________________________________
Prof. Esp. Rubem Azevedo Campos
Instituição

____________________________________
Prof. Esp. Marcelo Antônio da Cruz Tavares
Instituição

Porto Velho - RO
Dezembro / 06
Dedico a minha família que tanto me auxiliou no
decorre desta caminhada.
Agradeço a Deus, pela sua bondade e grandeza para com
minha pessoa.
Ao meu orientador que tanto fez por mim. A todos os
professores que contribuíram para que eu aprendesse
cada vez mais. Aos colegas de classe pela constante
interação e troca de conhecimentos.
RESUMO

Este relatório tem por objetivo mostrar, uma implantação de Redes Aéreas de
Distribuição Urbana, para se ter uma boa qualidade de energia no âmbito da
CONCESSIONÁRIA.
Na construção de Redes Aéreas devem-se passar pelo requisitos básicos para
atender a norma desde a sua implantação através do projeto contendo no mesmo a
localização, lista de material, mão de obra e levantamento de carga da rede para se
dimensionar os transformadores.

Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de


extensão de rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão
da CONCESSIONÁRIA quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as
instalações sejam aprovadas e energizadas pela CONCESSIONÁRIA fazendo parte
integrante imediata do sistema de distribuição da Empresa ou por ocasião de
incorporação futura.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................................9

2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................10
2.1. CONCEITOS ............................................................................................................10
2.2 TIPOS DE PROJETO ................................................................................................14
2.2.1 Projetos de Implantação .........................................................................................14
2.3 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO ......................................................14
2.4 OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES.............................................................15
2.4.1. Características do Projeto .....................................................................................15
2.4.2. Planejamento Básico .............................................................................................15
2.4.3. Planos e Projetos Existentes .................................................................................15
2.4.4. Mapas e Plantas ....................................................................................................16
2.5. OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA ................................................17
2.5.1. Levantamento de carga .........................................................................................17
2.5.2. Projeto de Extensão de Rede ................................................................................17
2.5.3. Determinação da Demanda ...................................................................................18
2.5.3.1. Projeto de Implantação de rede em A T e B.T...................................................18
2.6. ANTEPROJETO .......................................................................................................19
2.6.1. Lançamento de Dados...........................................................................................19
2.6.2 Configuração Básica da Rede Primária ..................................................................20
2.6.3. Traçado da Rede Primária.....................................................................................21
2.6.4. Configuração da Rede Secundária........................................................................22

3. PROJETO....................................................................................................................23
3.1. LOCAÇÃO E VIABILIDADE......................................................................................23
3.2. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA ..............................25
3.2.1. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ........................................................................25

4. TRANSFORMADORES ...............................................................................................26

5. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA ...........................28


5.1. Critérios Gerais.........................................................................................................28
5.2. Tipos de Projetos......................................................................................................29
5.3. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO..........................................................................30
5.3.1. Proteção Contra Sobrecorrente .............................................................................30
5.3.2. Proteção Contra Sobretensão ...............................................................................33
5.3.3 Aterramento ............................................................................................................34
5.3.4. Seccionamento e Manobra ....................................................................................35
5.3.4.1. Localização dos Equipamentos de Seccionamento............................................35

6. CONCLUSÃO ..............................................................................................................36

7. BIBILOGRAFIAS .........................................................................................................37

8. A N E X O S.................................................................................................................39
9

LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Configuração Radial Simples ...........................................................................20
Figura 2: Configuração Radial com Recurso ...................................................................21
9

1.INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração
de projetos de Redes de Distribuição Aérea Urbana (RDU) de forma a assegurar boas
condições técnico-econômicas das instalações e a qualidade do serviço de energia
elétrica.

Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de


extensão de rede de energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão
da CONCESSIONÁRIA quando de interesse e iniciativa de terceiros de modo que as
instalações sejam aprovadas e energizadas pela CONCESSIONÁRIA fazendo parte
integrante imediata do sistema de distribuição da Empresa ou por ocasião de
incorporação futura.

Aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões de


Redes de Distribuição Aérea, nas tensões primárias até 34,5KV e nas tensões
secundárias de 220/127V em áreas que apresentam características urbanas (Sedes
Municipais, Distritos, Vilas e Loteamentos) com ou sem Iluminação Pública, bem como
projetos de extensão de Redes Aéreas de Distribuição em loteamentos particulares
elaborados por terceiros.
10

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. CONCEITOS

A) Sistema de Distribuição

Parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica.

B) Distribuição de Energia Elétrica

Transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera


terminada a transmissão (ou subtransmissão), até a medição de energia inclusive.

C) Rede Aérea

Rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em


relação ao solo e afastados de outras superfícies que não os respectivos suportes.

D) Rede de Distribuição Aérea Urbana (RDU)

Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição


e cujo traçado se desenvolve na área configurada urbana.

E) Rede de Distribuição Primária

Rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a


transformadores de distribuição ou a pontos de consumo.

F) Alimentador de Distribuição
11

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que
alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de
distribuição da concessionária e/ou de consumidores.

G) Tronco de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da


carga total.

H) Rede de Distribuição Secundária

Rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição


aos pontos de consumo.

I) Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma


ou mais unidades de consumo.

J) Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo


que, após concluídos os trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em
funcionamento.

K) Demanda

Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou


concessionária durante um período especificado.
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L) Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

M) Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma


classe deste grupo, tomada em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta
classe.

N) Fator de Carga

Razão da demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo


de tempo especificado.

O) Fator de Demanda

Razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga


instalada total.

P) Fator de Potência

É a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias ativa e reativa, num mesmo intervalo de tempo especificado.

Q) Queda de Tensão

Diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito


elétrico observado num mesmo instante.

R) Consumidores de Baixa Renda


13

Consumidores de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização


de aparelhos eletrodomésticos.

S) Consumidores de Média Renda

Consumidores de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de


aparelhos eletrodomésticos.

T) Consumidores de Alta Renda

Consumidores de alto recurso possuidores de carga elétrica muito significativa.

U) Consumidores Especiais

Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede


necessitando portanto de uma análise específica para o dimensionamento elétrico da
mesma.

V) Chaves de Proteção

São as chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos


primários de distribuição ou de equipamentos neles instalados, desligando
automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob condições de defeito ou
sob tensão e correntes anormais.

X) Chaves de Manobra

São as chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou


restabelecimento de circuitos, em condições normais, para fins de manobras como
transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc.
14

Z) Chave Seccionadora Tipo Faca

Chave com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da


rede nas manobras por ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de
reforma ou de construção, através de fechamento ou abertura de um de seus
componentes em forma de barra metálica basculante condutora, e operado
mecanicamente com auxílio de vara de manobra.

– Área Residencial tipo " A"

Área residencial com consumidores de alta renda.

– Área Residencial tipo " B"

Área residencial com consumidores de média renda.

– Área Residencial tipo " C"

Área residencial de periferia com consumidores de baixa renda.

2.2 TIPOS DE PROJETO

2.2.1 Projetos de Implantação

São aqueles que visam a implantação de todo sistema de distribuição


necessário ao atendimento a uma determinada localidade.

2.3 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

O projeto de RDU compreende, basicamente, as seguintes etapas, cujo


detalhamento está indicado nesta Norma:
15

2.4 OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES

2.4.1. Características do Projeto

Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das


causas de origem e/ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo
projeto e do estado atual da rede.
Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um
desenvolvimento progressivo, compatível com a área de estudo. Em áreas a ser
implantado totalmente o sistema elétrico (implantação) deverão ser analisadas as
condições locais, observando-se o grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes,
tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de
carga e taxas de crescimento conhecidas.
Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deverá ser feita uma
análise do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o
planejamento existente.

2.4.2. Planejamento Básico

Deverá ser feita consulta prévia a área de planejamento da empresa para a


obtenção de dados sócio-econômicos,bem como a viabilidade de atendimento às novas
cargas e ao programa de obras da distribuição.

2.4.3. Planos e Projetos Existentes

Deve ser verificada, junto a CONCESSIONÁRIA a existência de projetos


anteriormente elaborados e ainda não executados, abrangidos pela área em estudo, que
servirão de subsídios ao projeto atual.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, deverão também ser levados em
consideração, os planos diretores governamentais para a área.
16

2.4.4. Mapas e Plantas

Deverão ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de


1:5000 e 1:2000, para o planejamento do circuito primário e secundário,
respectivamente, devendo conter os seguintes dados:

a) Planta de rede Primária

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc.), rodovias e ferrovias;


- pontes;
- situação física da rua;
- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão
influenciar na
- escolha do melhor traçado da rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e
bitola), transformadores (número de fases e potência) etc.;
- indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as
respectivas tensões nominais;
- diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de
proteção, manobra, etc.

b) Plantas de Rede Secundária

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc.), rodovias e ferrovias;


- pontes;
- indicação de edificações e respectivas numerações;
- situação física da rua e benfeitorias porventura existentes;
- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão
influenciar na escolha do melhor traçado de rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como posteação (tipo,
altura, resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e
potência), Iluminação Pública (tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação, indicação
das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas tensões nominais;
- redes telefônicas porventura existentes com respectivos esforços;
17

Observar-se, que no caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem


ser obtidos mapas precisos, convenientemente amarrados entre si e com arruamento
existente;devidamente aprovados pelos órgãos oficiais de direito.

2.5. OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA

Consiste no levantamento de dados de carga e demanda dos consumidores


abrangidos pela área em estudo. Estas informações poderão ser obtidas através de
levantamento em campo, consulta a projetos básicos e dados do planejamento básico.

2.5.1. Levantamento de carga

2.5.2. Projeto de Extensão de Rede

a) Consumidores a serem ligados em A.T.

Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os


seguintes dados:

- descrição da carga e a capacidade a ser instalada;


- o ramo de atividade;
- o horário de funcionamento;

b) Consumidores a serem ligados em B.T.

Observar o disposto no sub-ítem 5.4.b.

c) Consumidores Especiais
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Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede


necessitando, portanto, de análise específica para o dimensionamento elétrico da
mesma, deverá ser preenchido o ANEXO 15 com os dados necessários em função do
tipo do aparelho (para instalação consultar orientação específica,constantes nas normas
da área comercial da CONCESSINÁRIA.)

d) Iluminação Pública

Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no


projeto, de acordo com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do
tipo das vias a serem iluminadas, conforme classificação recomendada na IT-003.03 –
Critérios de Projeto para de Iluminação Pública.

2.5.3. Determinação da Demanda

2.5.3.1. Projeto de Implantação de rede em A T e B.T

a) Rede Primária

Tronco e Ramais de Alimentadores

A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos transformadores


de distribuição e dos consumidores em A.T;observando-se a homogeneidade das áreas
atendidas e levando-se em consideração a influência das demandas individuais desses
consumidores.

b) Rede Secundária

b.1) Consumidores Residenciais


A estimativa de demanda neste caso será função dos valores individuais da
demanda diversificada em KVA, conforme sub-ítem 5.5.3.1.a.2 - Redes Secundárias.
19

Para núcleos habitacionais com alta densidade de carga poderão ser adotados
os dados obtidos em áreas com características semelhantes, já eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média ou alta)
pelas características de urbanização do local.
Após identificado o tipo de consumidor, utiliza-se o ANEXO 01 - Tabela de
Demanda Diversificada Média por Consumidor para o dimensionamento dos condutores,
circuito e potência do transformador.

b.2)Consumidores não Residenciais

Conforme sub-ítem

b.2 - Consumidores não Residenciais.

b.3)Iluminação Pública

Conforme sub-ítem iluminação Pública.

2.6. ANTEPROJETO

Consiste de um prévio compilamento de dados e procedimentos a serem


utilizados no projeto e uma análise da melhor maneira para elaboração do projeto.

2.6.1. Lançamento de Dados

Devem ser catalogadas todas as informações necessárias e já pesquisadas


anteriormente para que se possa ter uma prévia de como deverá se desenvolver o
projeto.
20

2.6.2 Configuração Básica da Rede Primária

A configuração da rede primária será definida em função do grau de


confiabilidade a ser adotado em um projeto de rede de distribuição urbana,
compatibilizando-o com a importância da carga ou da localidade a ser atendida.
Poderão ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo
primário:

Radial Simples

Os sistemas radiais simples deverão ser utilizados em áreas de baixa densidade


de carga, nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias
características de distribuição de carga, tornando anti-econômico o estabelecimento de
pontos de interligação.

Figura 1: Configuração Radial Simples


Fonte: CERON

Radial com Recurso

Os sistemas radiais com recursos deverão ser utilizados em áreas que


demandem maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade
devido às suas particularidades (hospitais, centro de computação, etc).
21

NA
NA

Figura 2: Configuração Radial com Recurso


Fonte: CERON

Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

- existência de interligações normalmente abertas, entre


alimentadores adjacentes da mesma ou de subestações diferentes;
- ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em
cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na eventualidade de
defeito;
- limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e
diminui o tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples.

2.6.3. Traçado da Rede Primária

Tronco de Alimentadores

O traçado deve obedecer as seguintes diretrizes básicas:

- procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela


Prefeitura, se possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas
desnecessários;
- acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões);
- procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores;
- procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes
evitando, sempre que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos;
- obedecer a seqüência de fases desde a S/E;
22

- sendo necessário mais de um alimentador, deverá ser prevista a


interligação dos mesmos para manobras de emergência, através de chaves
seccionadoras que permitam a transferência de carga de um para outro;
- o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deverá
ser de tal forma que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, tais
como, hospitais, torres repetidoras, bombas d'águas, laticínios, etc;
- para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da
rede secundaria deverá ser dimensionada de modo a permitir a sua futura
implantação;
- partindo-se do princípio que ao alimentador cabe a função de suprir as
cargas através de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de
transformadores de distribuição no tronco.

Ramais de Alimentadores

No traçado deve-se obedecer os seguintes critérios:

- os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo


uns aos outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro
por eles servidos;
- deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido
de se seguir o caminho mais curto;
- devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias.

2.6.4. Configuração da Rede Secundária

Sempre que possível serão adotados os circuitos típicos de acordo com as


combinações das bitolas dos condutores apresentados nos ANEXOS 10,11 e 12.
Essas configurações permitem o atendimento em 220/127V de toda gama de
densidades de carga característica de rede de distribuição aérea.
A adoção de um determinado circuito típico será função da densidade de carga
inicial, taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto
23

individualmente considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos


circuitos típicos caracterizados.
Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida
que a integração desses projetos individuais o permitam, e isto poderá ser alcançado
através de um planejamento orientado para as pequenas extensões.
Em nenhum caso poderá haver rede secundária distante mais de 350 metros do
transformador.

3. PROJETO

3.1. LOCAÇÃO E VIABILIDADE

Determinado o desenvolvimento dos traçados das redes primárias e secundárias


e definidos os centros de carga, deverão ser locados em plantas os postes necessários
para a sustentação da rede de distribuição.
A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de
grande importância, pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da
obra, provocando modificações no projeto original, com consequente alteração do custo
da obra.
Para que não surjam problemas de construção, a posição dos postes, sempre
que possível, deverá ser de acordo com as observações que precederão a locação dos
mesmos, levantadas em campo e assinaladas em planta, obedecendo-se aos critérios a
seguir:

- manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local;


- não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em
postos de gasolina, evitando-se a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos,
marquises e sacadas;
- verificar a existência de projetos de rede telefônica, previsão de instalação de
armários, potes de pupinização ou de capacitores, assinalando pontos de interferência
com a mesma;
- ídem para linhas de telégrafo Nacional e outras linhas existentes;
- em ruas sem arborizações como praças públicas;
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- evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes


aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias;
- verificar existência de muflas primárias e secundárias;
- verificar locação provável do transformador, analisando: facilidade de
instalação e retirada; operaçào de corta-circuito fusível em local seguro e livre de
qualquer obstrução;
- projetar vãos de 30 a 40 m, entretanto nos casos onde existir somente rede
primária, poderão ser utilizados inicialmente vãos de 60 a 80 m, prevendo-se futuras
intercalações de postes;
- procurar locar a posteação sempre que possível na divisa dos lotes, sendo vão
básico de 35 m;
- a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos, é recomendado o
uso de afastadores para redes secundárias;
- em ruas com até 14 m de largura, os postes deverão ser projetados sempre
num só lado (unilateral), observando-se o alinhamento da rede existente e a existência
ou futura implantação de arborização.

a) Posteação Unilateral

vão básico

L<14m

b) Posteação Bilateral Alternada

VÃO BÁSICO

14m < L < 20m

c) Posteação Bilateral Simétrica


25

VÃO BÁSICO

20m < L < 30m

- em ruas com largura superior a 14 m, até 20 m, a posteação deverá ser em


zigue-zague (bilateral alternada);
- em ruas com largura acima de 20 m, recomenda-se posteação bilateral
simétrica;
- deve-se considerar que nos critérios acima, de posteação, interferem além
da largura das ruas, a existência ou não dos canteiros centrais, implantação de mais
de um alimentador, da necessidade de nível de iluminação especial, etc;
- interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a uma diminuição
dos vãos, conforme o raio de curvatura; (ver IT-003.03...);
- Não usar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas, podendo usar
um par de postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só vértice
da esquina;
- as conexões elétricas nos cruzamentos de redes deverão ser do tipo
"flying-tap", devendo evitar-se contorno de esquinas com uso de vários postes;
- Nesse caso as distâncias X e Y dos postes à esquina, deverão
preferencialmente serem iguais e estar situadas entre 6 e 15 m;

A localização dos postes, que se refere à convivência com o sistema de


arborização.

3.2. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

3.2.1. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

As bitolas e características dos condutores a serem utilizados nos projetos de


rede primária de distribuição estão apresentadas no ANEXO 06.
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O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda


de tensão máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme
Anexos 06 e 07.
Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de
tensão compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável
onde se situa um transformador de distribuição ou um consumidor primário.
Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a
serem utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um
período mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento
estão em consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela
CONCESSIONÁRIA conforme ítens 3.4 e 3.5.

4. TRANSFORMADORES

Serão trifásicos na classe de tensão de 15KV com primário em triângulo e


secundário em estrela, com neutro acessível, nas potências nominais de 15; 30; 45; 75;
112,5; 150 e 225 KVA, e relações de tensões nominais prevista para as seguintes
ligações: - 13.800/13.200/12.600 e 220/127 V
A utilização dos transformadores de 150 e 225 KVA somente se justifica quando
a concentração de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no
atendimento a edifícios de uso coletivo através da rede secundária.
Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, deve-se
sempre preferir transformadores menores e redes mais leves.
Os transformadores deverão ser dimensionados de tal forma a minimizar os
custos anuais de investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do
projeto.
De modo geral os transformadores devem ser dimensionados em função do
crescimento da carga, projetando-se que, num período aproximado de 3 anos deva
atingir um carregamento em torno de 100% do carregamento nominal.
As instalações de transformadores devem atender os seguintes requisitos
básicos:

- localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;


27

- localizá-lo próximo às cargas concentradas, principlamente as que ocasionam


flutuação de tensão;
- localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.
No dimensionamento dos transformadores, deverá também ser levado em
consideração o modo de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades
da demanda diurna e noturna, e da diversidade das condições climáticas regionais.

Assim, quando o transformador alimenta somente a Iluminação Pública, o


carregamento deve situar-se em torno de 100% do KVA nominal.
28

5. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

5.1. Critérios Gerais

A rede secundária deverá ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos


anuais de investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte do
projeto normalmente de 5 anos.
O número de fases inicialmente deve se restringir ao mínimo necessário com
base na previsão de carga, ficando a complementacão do mesmo destinado a atender
futuros aumentos de carga, conseguindo-se desta forma, um projeto mais econômico.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área, a rede
secundária deverá ser dimensionada para atendimento à evolução da carga prevista até
o 10º ano subsequente, prevendo, se
possível, subdivisão do circuito no 5º ano.
Para o cálculo do crescimento da demanda deverão ser aplicados fatores
multiplicativos do ANEXO 08, em função do índice anual de crescimento e o tempo
considerado.
Considerando uma distribuição de carga basicamente homogênea nos circuitos,
e desde que no fato do 1º quinquênio a queda de tensão não ultrapasse a 5,0%, o novo
circuito reduzido em seu tamanho a 60% do inicial, resultará que no final do 2º
quinquênio não irá ultrapassar também os 5,0% de queda de tensão, conservadas as
mesmas bitolas dos cabos.
No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao
crescimento da carga será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede,
observando-se o limite de queda de tensão de 3,0% para projeto (inicial) e 5,0%
operativo (final), e também os limites de capacidade térmica dos condutores, conforme
ANEXO 09.
No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias deverão ser utilizados os
coeficientes de queda de tensão de (% por KVAx100m) indicados nos ANEXOS 10, 11 e
12, sendo a carga sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuida pelos
circuitos monofásicos existentes.
29

5.2. Tipos de Projetos

A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deverá atender


as características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de Reforma de Rede

- Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (KVA/poste),


multiplicando o KVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste
existente nos circuitos.
- Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a
configuração dos quarteirões existentes na área do projeto.
- Os esquemas deverão atender o perfil da tensão adotada para a área com
valores extrapolados para o 10 ° ano ; podendo-se prever a subdivisão do circuito no 5º
ano.
- Desta norma são apresentadas as configurações típicas técnico-
economicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do circuito
com a respectiva taxa de crescimento.
- Conferir os resultados obtidos levando-se em conta os consumidores trifásicos
de carga elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do circuito
cujo valor para o 10° ano deverá atender o perfil de tensão definido em 3.8.

b) Projeto de Extensão, Ampliação e Implantacão de Rede

- Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida no


ANEXO 01, pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito obtendo-
se o total da carga (KVA) residencial.
- Adicionar à carga residencial as demandas dos consumidores não residenciais.
- Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deverá ser
acrescentada a carga da Iluminação Pública.
- Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração
dos quarteirões existentes na área do projeto.
30

- Calcular a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10° Ano deverá
atender ao perfil da tensão definido em 3.8.
No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se
efetuar o cálculo da rede para a demanda noturna, deverá ser pesquisada
individualmente qual fração daquela demanda deverá ser incluída para o período
noturno.
Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devida a
consumidor especial, poderá ser considerada até 30% da demanda noturna dos
consumidores residenciais.
Nesse caso deverão ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando
o transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função
do período mais crítico.

5.3. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO

5.3.1. Proteção Contra Sobrecorrente

Localização dos Equipamentos

A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deverá ser


condicionada a uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de
proteção de cada circuito. Em princípio esses equipamentos devem ser instalados nos
seguintes pontos:

a) em troncos de alimentadores

- próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos


protegidos por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador,
levando-se em conta a coordenação dos mesmos com o disjuntor;
- após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade
de serviço, usando religador ou seccionalizador;
31

- onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para


sensibilizar dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave
fusível.

b) em ramais de alimentadores
- no início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade
elevada de interrupções tenham sido constatada através de dados estatísticos, deve-se
utilizar religador ou seccionalizador.
Nos demais casos não abrangidos pelo ítem acima, usar chave fusível, seja
ramal ou sub-ramal.

c) em transformadores

- todos os transformadores deverão ser protegidos através de chaves fusíveis,


com elos fusíveis de amperagem adequada à potência do transformador, observando-se
o ítem e) a seguir.

d) em ramais de consumidores em A.T.


- deverão ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidade adequada,
salvo nos casos onde a proteção é feita por disjuntor na cabine consumidora;

e) em sub-ramais que alimentam apenas um transformador

- desde que a extensão do sub-ramal seja igual ou inferior a 100m, não tenha
nenhum obstáculo para a visão das chaves do local do transformador, não tenha
empecilhos à locomoção direta no trecho transformador à chave, poderá ser instalado o
corta-circuito fusível apenas no início do sub-ramal.

Critérios para seleção de equipamentos de proteção

Os equipamentos a serem instalados nas RDU, devem ter a tensão nominal e o


nível básico de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também
atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de instalação.
32

a) Chaves e elos fusíveis

a.1. para proteção de redes primárias

- a corrente nominal da chave fusível deve ser igual ou maior do que 150% do
valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado;
- a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto
de instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;
- para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o
fornecimento a outros consumidores deverão ser utilizadas chaves fusíveis equipadas
com dispositivos para permitir abertura em carga, mediante utilização do "loadbuster";
- quando o ramal alimentar apenas um consumidor, poderá ser utilizada chave
fusível sem dispositivo para abertura em carga;
a.2. para proteção de transformadores de distribuição

Idealmente um elo fusível de proteção de transformador de distribuição deve


cumprir os seguintes requisitos:

- elo fusível deve operar para curto-circuito no transformador ou rede


secundária, fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na rede
primária;
- elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o
transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;
- os elos fusíveis para a proteção dos transformadores deverão possuir
capacidade de condução de corrente adequada, conforme ANEXO 13.
- deverá ser adotada para a interligação entre bornes do secundário do
transformador e o barramento da rede secundária cabos isolados, conforme ANEXO
14.

b) Religadores

Os religadores deverão ser empregados em derivações de alimentadores


sujeitos a defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga são elevadas e do
33

mesmo modo os seus curto fase-terra, de modo a interferir no relé de neutro da


subestação, comprometendo a coordenação;

c) Seccionalizadores

A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados


no lado da carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de
religamento automático na retaguarda, no caso do disjuntor.

5.3.2. Proteção Contra Sobretensão

Para proteção de redes e equipamentos, contra sobretensões de origem


atmosférica, deverão ser projetados pára-raios nos seguintes pontos:

Transformadores de Distribuição

a) Em todos os transformadores situados em fim de linha;


b) Em todos os transformadores que atendam cargas especiais (hospitais,
escolas, etc);
c) Em todos os transformadores com capacidade igual ou superior a 75 KVA;
d) Em transformadores situados em locais de alta incidência de surtos
atmosféricos;
e) Em todos os transformadores adjacentes à saída de rede rural ou de um
ramal extenso.

Reguladores de Tensão ligados em delta aberto

Instalar dois jogos de pára-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do
lado da carga, com exceção da fase central, onde deverá ser instalado apenas um pára-
raio.

Banco de Capacitores
34

Instalar pára-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave fusível.

Religadores e Seccionalizadores

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria


estrutura.

Chaves à Óleo

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria


estrutura nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das
chaves normalmente fechadas instalar apenas um jogo de pára-raios.

Zona de Transição Aéreo-Subterrâneo

a) Travessias

Deve-se instalar pára-raios tanto no ponto de descida, como no ponto de


afloramento do cabo subterrâneo.
Os pára-raios deverão estar localizados nas próprias estruturas.

b) Entradas Primárias Subterrâneas

Instalar pára-raios no ponto de descida.


Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 metros, instalar pára-
raios também junto ao transformador.

5.3.3 Aterramento

a) Os aterramentos das carcaças dos equipamentos especiais, pára-raios e


secundários de transformadores deverão ser interligados através do neutro, em toda
área de distribuição da cidade (sistema multi-aterrado com neutro contínuo).
35

b) Todos os transformadores da área urbana deverão ser aterrados com seis


hastes em alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da resistência de
terra local.
c) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, em todo o final da rede
secundária.
d) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, a cada 300 m, quando não
houver nenhum aterramento nesse trecho da rede.
e) Junto aos equipamentos especiais (Reguladores, Religadores,
Seccionalizadores, Bancos de Capacitores e Chaves a Óleo), instalados na área urbana,
deverá haver um aterramento específico para o local.
Deverá ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando
obter valores de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de segurança.
f) Quando a rede urbana tiver poucos transformadores (1, 2, 3 ou 4), os
aterramentos, também, deverão ser executados mediante projeto específico.

5.3.4. Seccionamento e Manobra

São os seguintes os tipos de equipamentos de seccionamento a serem


utilizados nas Redes Aéreas de Distribuição:

a) chave faca unipolar com dispositivo para abertura sob carga;


b) corta circuito fusível para abertura sob carga;
c) chave a óleo.;
d) chave faca tripolar com abertura em carga

5.3.4.1. Localização dos Equipamentos de Seccionamento

a) Chaves para operacão com carga

Essas chaves faca unipolar tipo loadbuster e tripolar para abertura em carga,
deverão ser utilizadas em pontos de manobras, visando a eliminação da necessidade de
desligamentos nas subestações para sua abertura, e a minimização do tempo
36

necessário à realização de uma determinada manobra e do número de consumidores


atingidos por ela.
Deverão ser instaladas em pontos de fácil acesso para maior facilidade de
operação.
Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves, temos:
- pontos de interligação de alimentadores;
- pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de cargas,
localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de manutenção e
construção, observando-se a não existência de outra chave com dispositivo para
abertura em carga, próximo ao ponto considerado pelo lado da alimentação;
- após os pontos de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar
continuidade de serviço por ocasião de manobras;
- pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de cargas.

b) Chaves para operação sem carga

Essas chaves se caracterizam por não admitirem abertura em carga, devendo


ser utilizadas em pontos onde as manobras deverão ser efetuadas sem carga.
Como em casos gerais de pontos onde podem ser instaladas essas chaves,
temos:
- pontos de instalação de chaves a óleo, antes da mesma pelo lado de
alimentação, ou de ambos os lados no caso de dupla alimentação;
- no tronco de alimentadores, alternadamente com chaves unipolares para
abertura em carga;
- junto aos transformadores até 45KVA inclusive, instalam-se corta-circuitos
fusíveis sem dispositivo para abertura em carga.

6. CONCLUSÃO
37

Através deste trabalho que vivenciei na construção de uma rede aérea de


distribuição, pode-se observar todo um processo de construção desde a sua iniciação
até a sua conclusão, como a topografia, a implatação dos postes, o tensionamento dos
cabos, o dimensionamento dos transformadores, a colocação de cruzestas e mão
francesa os tipos de estrutura e por fim a ligação dos ramais.
Desta forma, recomendamos que na elaboração dos projetos sejam observados
os critérios e as especificações referentes a:

a) previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;


b) traçado de alimentadores e circuitos secundários;
c) afastamentos ou distâncias mínimas;
d) proteção e manobra;
e) escolha de estruturas, locação e estaiamento;
f) áreas arborizadas.

7.BIBILOGRAFIAS

Na aplicação desta norma poderá ser necessário consultar:


38

Portaria DNAEE N°466 de 12 de novembro de 1997, Disposições Gerais para o


fornecimento de Energia Elétrica.
CONCESSINÁRIA- NC - 002 - Fornecimento de energia em tensão primária -
Padronização.
CONCESSINÁRIA - NT - 011 - Postes de concreto armado para redes aéreas de
distribuição de energia elétrica.- Especificação.
CONCESSINÁRIA - NTD - 012 - Postes de concreto armado para redes aéreas de
distribuição de energia elétrica.- Padronização.
CONCESSINÁRIA - NTD - 021 - Cruzeta de madeira para redes aéreas de distribuição
de energia elétrica. - Especificação.
CONCESSINÁRIA - NTD - 025 - Materiais para redes e linhas aéreas urbanas e rurais
de distribuição de energia elétrica.- Padronização.
CONCESSINÁRIA - NTD - 026 - Critérios para aprovação de projetos particulares de
redes aéreas de distribuição de energia elétrica.- Procedimento.
CONCESSINÁRIA - NTD - 027 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia
elétrica - Montagem em postes duplo T.- Padronização.
CONCESSINÁRIA - NTD - 030 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia
elétrica - Montagem em postes de madeira e concreto circular.- Padronização.
CONCESSINÁRIA - NTD - 033 - Iluminação pública. - Critérios de projetos. -
Procedimento.
39

8. A N E X O S

ANEXO 1
DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)
ANEXO 2
FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE
CONSUM CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO
ANEXO 3
FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES
ANEXO 4
MOTORES MONOFÁSICOS
ANEXO 5
MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ
ANEXO 6
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA
ANEXO 7
QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA
ANEXO 8
FATORES DE CRESCIMENTO
ANEXO 9
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA
ANEXO 10
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA
ANEXO 11
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA
ANEXO 12
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2
ANEXO 13
ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR
ANEXO 14
CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA
ANEXO 15
LEVENTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B.T.
ANEXO 16
DEMENDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS
ANEXO 17
EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR
CONSUMIDOR
ANEXO 18
PROJETO DE UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO URBANA E LISTA DE MATERIAL.
40

ANEXO 1

DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)

Nº CONSUM. BAIXO MÉDIO ALTO

1a5 0,99 1,64 4,80


6 a 10 0,88 1,52 4,21
11 a 15 0,77 1,39 3,63
16 a 20 0,69 1,28 3,02
21 a 25 0,64 1,16 2,61
26 a 30 0,59 1,05 2,23
31 a 40 0,55 0,94 1,83
mais de 40 0,51 0,85 1,45
41

ANEXO 2

FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE


CONSUMO - CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO

ATIVIDADE F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO

Laticínio 0,38 0,18


Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de Plásticos 0,42 0,24
Fábrica de Bebidas 0,30 0,21
Fábrica de Calçados 0,32 0,30
Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de Gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

CLASSE DE CONSUMO F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO

Comércio, Serviços e outras ativ. 0,42 0,30


Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder Público 0,51 0,39
42

ANEXO 3

FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES

Nº DE CONSUMIDORES FATOR DE REDUÇÃO


P/ DEMANDA
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou mais 0,66
43

ANEXO 4

MOTORES MONOFÁSICOS

POTÊNCIA POTÊNCIA CORRENTE CORRENTE COS ∅


NOMINAL ABSORVIDA NOMINAL DE PARTIDA MÉDIO
DA REDE (A) (A)
CV OU HP KW KVA 110 220 110 V 220 V
V V
1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66
1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67
3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1 1/2 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7 1/2 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,6 - 52,9 - 260 0,80
12 1/2 11,58 14,9 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,9 - 77,0 - 408 0,81

NOTA: As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não se
dispuser das mesmas nas placas dos motores.
44

ANEXO 5

MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ

POTÊNCIA POTÊNCIA CORRENTE À CORRENTE COS ∅


NOMINAL ABSORVIDA PLENA DE PARTIDA MÉDIO
DA REDE CARGA (A) (A)
CV OU KW KVA 380 V 220 V 380 V 220 V
HP
1/3 0,39 0,65 0,9 .1,7 4,1 7,1 0,61
1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1,05 1,52 2,3 4 11,9 20,7 0,69
1 1/2 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1,95 2,70 4,1 7,1 25 44,3 0,72
3 2,95 4,04 6,1 10,6 38 65,9 0,73
4 3,72 5,03 7,6 13,2 43 74,4 0,74
5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7 1/2 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 1/2 10,85 14,09 21,3 37 156 270,5 0,77
15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17,01 22,10 33,5 58 243,7 422,1 0,77
25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566 0,82
40 33,38 39,74 60,2 104,3 414 717,3 0,84
50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1095 0,85
75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1288 0,85
100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1619 0,85
125 100,6 117,0 177,3 307,2 1162 2014 0,86
150 120,0 141,2 214 370,8 1455 2521 0,85
200 161,6 190,1 288,1 499,1 1996 3458 0,85
45

ANEXO 6

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

ALUMÍNIO - CA COBRE
BITOLA CORRENTE BITOLA CORRENTE
(mm2 - MCM) ADMISSÍVEL(A)* (mm2) ADMISSÍVEL(A)*
33 152 25 173
67 235 35 221
107 314 70 333
336,4 419 120 500
477 519

(*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz.
46

ANEXO 7

QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA

CRUZETA:2000mm;ESPAÇAMENTO EQUIVALENTE:1.133mm;FP=0,8
CONDUTOR r(50° ) Ω /Km XL(60Hz) Ω /Km ∆v%MVAxKm
tipo mm2 13,8 KV
25 0,89 0,469 0,522
COBRE 35 0,602 0,455 0,396
70 0,317 0,430 0,296
120 0,166 0,402 0,196
33 0,958 0,456 0,546
67 0,479 0,429 0,337
ALUMÍNIO 107 0,302 0,412 0,257
CA 336,4 0,190 0,390 0,203
477 0,134 0,377 0,175
47

ANEXO 8

FATORES DE CRESCIMENTO

ÍNDICE DE
CRESCIMENTO ANOS
ANUAL
% 3 4 5 6 7 8 9 10
5 1,16 1,12 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63
6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79
7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97
8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16
9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37
10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59
11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84
12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11
13 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39
14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71
15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05
48

ANEXO 09

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

ALUMÍNIO - CA COBRE
BITOLA - mm2 CORRENTE BITOLA - mm2 CORRENTE
ADMISSÍVEL (A)* ADMISSÍVEL (A)*
33 152 25 173
35 221
67 235 70 333
107 314 120 500

(*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz.
Em casos especiais poderão ser utilizados cabos 336,4 MCM.
49

ANEXO 10

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL (%KVA x 100m)- ALUMÍNIO - CA


FIAÇÃO mm2 - MCM 3 fases + Neutro;e.e=0,252 m
cos φ = 1,0 cos φ = 0,80
3 # 21 (21) 0,313 0,295
3 # 33 (33) 0,198 0,202
3 # 53 (33) 0,132 0,140
3 # 67 (33) 0,099 0,119
3 # 107 (67) 0,062 0,087
3 # 336,4 (67) 0,039 0,066
FIAÇÃO mm2 - MCM 2 fases + Neutro;e.e=0,252 m
cos φ = 1,0 cos φ = 0,80
2 # 21 (21) 0,831 0,784
2 # 33 (33) 0,447 0,453
2 # 53 (33) 0,336 0,360
2 # 67 (33) 0,298 0,329
FIAÇÃO mm2 - MCM 1 fases + Neutro;e.e=0,200 m
cosφ = 1,0 cos φ = 0,80
1 # 21(21) 1,690 1,581
1 # 33 (33) 1,192 1,195
1 # 53 (33) 0,968 1,023
1 # 67 (33) 0,893 0,947

3 Fases (220 V): ∆ V% = R cos φ + X sen φ . 104



2 Fases + neutro (220 V): ∆ V% = [ ( R Φ + Rn/2 )cos φ + ( XΦ + Xn/2 ) senφ ] 1,5 x 104
V2

1 Fase + neutro (127V): [(R Φ + Rn )cosφ + (XΦ + Xn)sen φ ] 104


RΦ : Resistência do condutor fase , XΦ : Reatância indutiva do condutor fase

Rn : Resistência do condutor neutro , Xn : Reatância indutiva do condutor neutro


50

ANEXO 11

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL - (%KVA x 100 m) – COBRE


FIAÇÃO - mm2 3 Fases + Neutro; ee = 0,252 m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
3 # 13 (13) 0,280 0,339
3 # 16 (16) 0,193 0,200
3 # 33 (16) 0,121 0,140
3 #67 ( 33) 0,062 0,089
3 # 107 (67) 0,039 0,068
FIAÇÃO - mm2 2 Fases + Neutro; ee = 0,252 m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
2 # 13 (13) 0,630 0,765
2 # 16 (16) 0,434 0,449
2 # 33 (16) 0,327 0,360
FIAÇÃO - mm2 1 Fase + Neutro; ee = 0,200m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
1# 13 (13) 1,680 2,034
1 # 16 (16) 1,158 1,184
1# 33 (16) 0,943 1,006
51

ANEXO 12

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2

SISTEMA TRIFÁSICO 220/127 V (%KVA x 100m)


CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 3 Fases + neutro; e.e = 252 mm
3 # 25(25) 0,184 0,191
COBRE 3 # 35(25) 0,124 0,142
3 # 70(35) 0,066 0,092
3 # 0,034 0,063
120(70)
CABO Cos φ =1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 2 Fases + neutro; e.e = 252 mm
2 # 25(25) 0,414 0,430
COBRE 2 # 35(35) 0,280 0,319
CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 1 Fase + neutro; e.e = 200 mm
1 # 25(25) 1,104 1,135
COBRE 1 # 35(35) 0,747 0,839
52

ANEXO 13

ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR

TRANSFORMADOR ELO FUSÍVEL CORRENTE CORRENTE


TRIFÁSICO TIPO H OU K ADMISSÍVEL (A) NOMINAL DA
CHAVE
KVA 13,8 KV 13,8 KV (A)
15 2H 2 50
30 2H 2 50
45 3H 2 50
75 5H 5 100
112,5 6K 9 100
150 8K 12 100
225 12 K 18 100
53

ANEXO 14

CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA

TRANSFORMADOR (KVA) CABO ISOLADO - 750 V (mm2)


15 70
30 70
45 70
75 70
112,5 120
150 185
225 240
54

ANEXO 15

LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B. T.

Localização
Potência (KVA)
TRANSFORMADOR Medição (KVA)
Endereço
CONSUMIDOR Ramo de atividade
Raios-X
Solda a Transformador
Solda a resistência
Forno de indução a R.F.
TIPO DE Eletrólise
APARELHO Motor
Retificador
Inversor de frequência variável
DISPOSITIVOS DE ARRANQUE OU DISPARO
Autotransformador
Resistor ou reator
Chave estrela-triângulo
Horário de funcionamento
Potência nominal (KVA)
Tensão nominal (V)
Corrente nominal (A)
CARACTERÍSTICAS Corrente de pico (A)
Corrente de partida (A)
Demanda máxima medida (KVA)
Fator de Potência
Tensão de pico
Frequência
Ciclo de trabalho
55

ANEXO 16

DEMANDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS

TRANSFORMADOR
Endereço:
Transformador nº Potência -------------KVA
Tipo de medição Instantânea Maxímetro
Período Tensão Corrente (A) Demanda (KVA)
Diurno(h) Noturno(h) F - N (V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) V(Ia+Ib+Ic)

CONSUMIDORES ESPECIAIS
Endereço:
Ligação: B.T.----------------------V A.T.---------------------V
Período Tensão Corrente (A) Demanda KVA
Diurno(h) Noturno(h) F - N (V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) V(Ia+Ib+Ic)
56

ANEXO 17

EXEMPLO DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR


CONSUMIDOR

Transformador nº............................................. Cidade......................................................


Rua................................................................... Circuito.....................................................
Medição Noturna Medição Diurna
Medição feita em................................................ Medição feita em......................................
Correntes máximas 110, 112, 114 A Correntes máximas 84, 83, 80 A
Tensão mínima 121 V Tensão mínima 122 V
Demanda máxima 40, 65 KVA Demanda máxima 30, 13 KVA
Carga instalada..........................................KVA Carga instalada..............................KVA

Consumidores Cargas Instaladas Especiais


Força Forno ou Calefação Observaçõe
s
Tipo Quant. C. V. Total Demanda
Diurna
DiurnaNoturna Noturna
Reside 54 6 x 3/4
n c.v. Padaria (C)
ciais 2 4 x 1,5
e c.v. 10,0
não 1x3 Oficina
r c.v. Mecânica
e 5 x 1/3 c.v. (D)
si 3 x 1/2 c.v.
denciai 2 x 3 c.v.
s 1 x 5 c.v.
TOTAL 9,23 10,0
Obs.: Para cálculo de demanda de motores vide Anexo 54
57

ANEXO 18

LOCALIDADE:
PORTO VELHO

PROJETO: AMPLIAÇÃO DE RDU DATA: 14/12/2006

TÍTULO: BAIRRO CARGA PESADA MEDIÇÃO

PREÇO PREÇO
ITEM DESCRIÇÃO ud CÓDIGO QUANT UNITÁRIO TOTAL
POSTE DE CONCRETO DT TIPO D
1 PÇ 25,00 296,60 7.415,00
9/200 daN
POSTE DE CONCRETO DT TIPO D
2 PÇ 5780.06. 11,00 488,10 5.369,10
9/400 daN 966
POSTE DE CONCRETO DT TIPO B
3 PÇ 3,00 635,04 1.905,12
9/600 daN
POSTE DE CONCRETO DT TIPO D
3 PÇ 13,00 403,15 5.240,95
11/200 daN
POSTE DE CONCRETO DT TIPO B
4 PÇ 5780.07. 7,00 632,08 4.424,56
11/400 daN 965
POSTE DE CONCRETO DT TIPO B
5 PÇ 2,00 809,06 1.618,12
11/600 daN
PARAFUSO CABEÇA QUADRADA
17 PÇ 5210.01. 60,00 2,74 164,40
016x250mm 163
PARAFUSO CABEÇA QUADRADA
18 PÇ 284,00 2,98 846,32
016x300mm
PARAFUSO ROSCA DUPLA
19 PÇ 24,00 5,07 121,68
016x450mm
ARRUELA QUADRADA 57mm
20 PÇ 5230.01. 394,00 1,04 409,76
P/PARAFUSO 16mm 179
CRUZETA DE MADEIRA SEÇÃO
22 PÇ 30,00 25,03 750,90
90x115x2000mm
26 MÃO FRANCESA PLANA 619mm PÇ 60,00 3,83 229,80
OLHAL P/PARAFUSO 016mm CARGA
29 PÇ 21,00 5,64 118,44
RUPTURA 5000DAn
GANCHO OLHAL 018mm CARGA
30 PÇ 21,00 5,09 106,89
RUPTURA 5000DAn
MANILHA SAPATILHA CARGA
31 PÇ 21,00 6,67 140,07
RUPTURA 5000DAn
PINO ISOLADOR CABEÇA DE
33 PÇ 5780.01. 51,00 7,16 365,16
CHUMBO 025mm COMP. 290mm 185
ARMAÇÃO SECUNDÁRIA 2 ESTRIBOS
37 PÇ 5780.01. 142,00 9,84 1.397,28
PESADA 156
ISOLADOR DE PINO PORCELANA
39 PÇ 5755.01. 51,00 11,25 573,75
CLASSE 15 KV 150
ISOLADOR SUSPENSÃO PORCELANA
40 PÇ 5755.01. 42,00 28,45 1.194,90
CLASSE 15 KV 147
ISOLADOR ROLDANA PORCELANA
42 PÇ 5755.01. 284,00 3,65 1.036,60
CLASSE 600V 152
44 CABO DE AÇO COBREADO 25,1mm2 KG 39,30 19,29 758,10
51 CABO ELÉTRICO CA AL #33mm2 KG 5750.01. 835,00 14,18 11.840,30
238
58

52 CABO ELÉTRICO CA AL #67mm2 KG 5750.01. 425,00 14,18 6.026,50


239
CABO ELÉTRICO COBRE COBERTO
54 M 5750.02. 3,00 7,32 21,96
#33mm2 WPP 554
CABO ELÉTRICO COBRE COBERTO
55 M 5750.01. 9,00 14,43 129,87
#67mm2 WPP 446
59 FIO ELÉTRICO COBRE NÚ #16mm2 KG 46,00 21,01 966,46
ALÇA PRÉ-FORMADA ROLDANA 33
68 PÇ 94,00 1,06 99,64
mm2
ALÇA PRÉ-FORMADA ROLDANA 67
69 PÇ 24,00 2,08 49,92
mm2
LAÇO PRÉ-FORMADO DE ROLDANA
73 PÇ 5760.01. 132,00 1,25 165,00
#33mm2 109
LAÇO PRÉ-FORMADO DE ROLDANA
74 PÇ 5760.01. 48,00 1,60 76,80
#67mm2 159
LAÇO PRÉ-FORMADO DE DIST.
78 PÇ 5760.03. 45,00 1,28 57,60
#33mm2 427
CONECTOR PARALELO BIM 10-
105 PÇ 251,00 2,80 702,80
1/0//10-2 AWG
CONECTOR PARALELO BIM 1/0-
106 PÇ 120,00 2,58 309,60
4/0//6-1/0 AWG
CONECTOR ATERRAMENTO LIGA DE
109 PÇ 5935.03. 17,00 4,15 70,55
COBRE 546
5935.01.
110 CONECTOR GRAMPO DE LINHA VIVA PÇ 427 6,00 22,50 135,00
CONECTOR PARAFUSO FENDIDO
111 PÇ 4,00 3,75 15,00
COBRE #25mm2
TRANSFORMADOR DIST. TRIF.
118 PÇ 5705.01. 2,00 5.358,99 10.717,98
45KVA 303
PÁRA-RAIO DIST. TIPO VÁLVULA
125 PÇ 5740.01. 6,00 107,84 647,04
12KV 5KA 181
CHAVE FUSÍVEL DIST. 15KV 100A
130 PÇ 6,00 135,34 812,04
BASE B-C
HASTE DE ATERRAMENTO PADRÃO
134 PÇ 17,00 33,26 565,42
16mm X 2400mm
137 BASE DE AREIA LAVADA 1/2m3 M³ 31,50 39,38 1.240,47
142 ELO FUSÍVEL DIST. 3H PÇ 5920.02. 6,00 1,53 9,18
590
MATERIAL 1,00 68.846,03
MÃO DE OBRA 1.025,2 X 17,16 17.593,02
3
DATA: 14/12/2006 TRANSPORTE 126,78 X 15,84 2.008,15
1,00
VISTO POR: 1,00
DATA: 1,00
1,00
APROVADO 1,00
DATA: 1,00
TOTAL GERAL 1,00 88.447,20
59

ANEXO 19

FIGURA 01: ESTRUTURA N3


EINHARDT (2006)

FIGURA 02:ESTRTURA S4 BT FECHADA


EINHARDT (2006)
60

FIGURA 03: ESTRUTURA N3 AT E ESTRUTURA S4 FECHADA


EINHARDT (2006)

FIGURA 04: CRUZAMENTO DE BT (220-127 VOLTS)


EINHARDT (2006)
61

FIGURA 05: FIM DE CIRCUITO DA REDE SECUNDARIA


EINHARDT (2006)

FIGURA 06: REDE AÉREA DE DISTRIBUIÇÃO


EINHARDT (2006)
62

FIGURA 07: REDE AEREA DE DISTRIBUIÇÃO 2


EINHARDT (2006)

FIGURA 08: ESTRUTURA N1 AT E TRANSFORMADOR REBAIXADOR DE 45 KVA


EINHARDT (2006)
63

FIGURA 09: ESTRUTURA N1 AT E ESTRUTRA S1 BT


EINHARDT (2006)

FIGURA 10: FIM DE CIRCUITO E ESTRUTURA S1 BT COM ATERRAMENTO


EINHARDT(2006)
64

FIGURA 11: FLAY-TAP DE AT (13,8 KV)


EINHARDT (2006)

FIGURA 12: RAMAL DE CONSUMIDOR


EINHARDT (2006)

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