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Universidade do Minho
40 000,0
30 000,0
20 000,0
10 000,0
0,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Analisando a evolução da Receita Total do estado português vemos que não segue uma tendência rígida. Desde o ano
de 2005 até ao ano 2008 as receitas totais aumentaram, contudo, as receitas correntes, aquelas provenientes dos
impostos e contribuições, apenas aumentaram até ao ano 2007. Todavia no ano 2008 as receitas de capital tiveram
um pequeno pico o que permitiu que o total das receitas também subisse. Entre 2008 e 2010 as receitas totais
diminuíram. A partir de 2010 verificou-se uma recuperação das receitas totais, contudo as receitas correntes
diminuíram, mas entre 2010 e 2012 verificou-se um aumento substancial das receitas de capital, o que mais uma vez
fez com que a receita total se mantivesse numa onda de crescimento que se verifica até ao momento. Na globalidade
da analise, as receitas correntes acompanham as receitas total sendo que as receitas de capital no geral são muito
reduzidas e comparando com o total das receitas correspondem a uma percentagem mínima.
Analisando agora as despesas do Estado, concluímos que na última década as despesas aumentaram entre 2005 e
2010, sendo que a partir de 2010 diminuíram para o patamar abaixo dos 50 000 milhões de euros e assim se
mantiveram até ao ano de 2015. Quanto às despesas com capital, o Estado não alterou o seu plano de consumo de
forma substancial, uma vez que se verifica uma tendência praticamente constante ao longo dos últimos 10 anos.
Relativamente as despesas correntes, a tendência foi aumentar de forma lenta, mas gradual, sendo que a variação
total das despesas correntes foi de 8,485.4 milhões de Euros (47111,1 M€-38625,7 M€).
Défice de Estado
Despesas Total Receitas Total Défice
2005 42 076,4 32 931,7 -9 144,7
2006 43 065,1 35 925,3 -7 139,8
2007 44 453,5 39 418,0 -5 035,5
2008 45 998,8 40 819,0 -5 179,8
2009 48 773,2 34 715,9 -14 057,3
2010 50 565,4 36 287,1 -14 278,3
2011 48 684,4 41 640,6 -7 043,8
2012 48 755,5 39 859,5 -8 896,0
2013 48 880,6 41 216,1 -7 664,5
2014 48 457,3 41 329,4 -7 127,9
2015 48 493,5 42 887,1 -5 606,4
40000
30000
20000
10000
0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
-10000
-20000
Despesas Totais Receitas Totais Défice
Para concluir, após analisar as Receitas e as Despesas do Estado, passo agora à análise da diferença entre esses dois
indicadores e sendo ela uma diferença negativa estamos perante uma situação de défice orçamental, ou seja, somos
um país que necessita de pedir ajuda exterior a países que tenham excedente orçamental para que o nosso Estado
cumpra todas as suas obrigações.
Analisando o gráfico realça-se imediatamente o fato de em todas as execuções orçamentais da última década as
despesas totais foram sempre superiores às receitas e por esse motivo, ao longo dos últimos anos o nosso Estado
incorreu em receitas negativas, gerando assim défice. A pior fase deu-se após o ano de 2008 certamente como
consequência da grande crise gerada nos Estados Unidos que criou grandes recessões a nível mundial. A partir de 2011
os valores do défice reduziram ligeiramente, contudo o seu valor ainda é negativo e espera-se que durante as próximas
décadas este problema se resolva e o país consiga gerar mais receitas do que despesas.