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INTRODUÇÃO
Tudo que consegui apurar na maioria dos livros e registros
sobre os templários, também chamados de membros da Ordem do
Templo de Salomão [1] e outras denominações semelhantes, me
pareceu meias verdades ou até inverdades facilmente perceptíveis
para quem aprofunda as pesquisas.
O interesse dos adversários ferrenhos dessa extraordinária
instituição sempre foi de passar a imagem de que os templários
[2] foram meros guerreiros, banqueiros mercenários ou até
assaltantes além de praticantes de Magia Negra e
homossexualismo, sendo que, por isso, devem ser neutralizados
de qualquer forma, pois se constituíram em todas as épocas um
grave perigo para a corrente católica, pretensamente para os bons
costumes e até para a preservação da moralidade.
As acusações contra os templários chegaram até à alegação
de prática de homossexualismo e Magia Negra.
Todavia, por vários meios que utilizei para as pesquisas,
verifiquei que, pelo menos no período abordado neste livro, os
templários dignos desse nome (pois os houve também os maus
elementos) foram homens da mais alta qualidade moral, que
pretendiam fundar na Aquitânia (região da França) [3] uma nação
onde implantariam as leis ditadas pela religiosidade mais pura,
haurida das inúmeras correntes de pensamento no que cada uma
tinha de mais elevado.
Não pretendiam o predomínio de nenhuma corrente
especificamente, mas sim o que havia de melhor em cada uma,
inclusive até determinados ensinamentos do próprio Islamismo,
sem contar do Hinduísmo, Budismo, Cristianismo, Judaísmo, das
religiões do Egito antigo, da Grécia de Sócrates e Pitágoras e
assim por diante.
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ÍNDICE
Capítulo I – A garantia de Charles de Valois como rei da França
em favor da fundação do país dos templários
Capítulo II – A Aquitânia como país
1 – O sistema religioso
2 – O sistema social
3 – O sistema jurídico
Capítulo III – A fé inquebrantável nos desígnios divinos
Capítulo IV – As figuras mais proeminentes desse projeto de
implantação do Reino de Deus na Terra
1 – Jacques De Molay
2 – Geoffroy de Charnay
3 – Gui Dauphin
4 – Geoffroy de Gonneville
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batalha, mas, quando era sua vez de assumir o trono, sempre era
passado para trás.
Consigna a Wikipédia:
“Carlos de Valois (12 de março de 1270 — 16 de
dezembro de 1325) foi filho da França e patriarca da Casa
de Valois. Era o quarto filho de Filipe III de
França e Isabel de Aragão. Em 1284, foi criado conde de
Valois (como Carlos I) por seu pai e, em 1290, recebeu o
título de conde de Anjou de seu casamento com Margarida
de Anjou.
Biografia
Carlos nasceu em 1270 (provavelmente em 12 de março),
no berço da família Capeto. Era o quarto filho do
rei Filipe III da França com sua primeira esposa, Isabel de
Aragão, Carlos foi conde de Valois, d'Alençon, de
Chartres e do Perche; e, por seu primeiro
casamento, conde d'Anjou e do Maine.
Ele foi filho, irmão, cunhado e genro de reis e rainhas
(da França, de Navarra, da Inglaterra e de Nápoles),
assim como, após sua morte, pai de um rei. Contudo,
durante toda sua vida, ele sonhou e planejou ganhar uma
coroa, embora sem sucesso.
Em 1284, o papa Martinho V reconheceu-o como rei de
Aragão (sob vassalagem papal) como neto de Jaime I de
Aragão, em concorrência com seu tio, Pedro III, que, após
conquistar a ilha da Sicília, tornou-se inimigo do papado.
Em 16 de Agosto de 1290, em Corbeil, Essone, Carlos se
casou com Margarida d'Anjou, filha do rei Carlos II de
Nápoles, Sicília e Jerusalém, que era apoiado pelo
Papa. Graças a esta cruzada contra Aragão, impelida por
seu pai, ele pensou que ganharia um reino, mas não
ganhou nada além da ridicularização, ao ser coroado com
um chapéu cardinalício, em 11 de junho de 1284, em Lers,
na Catalunha, o que lhe rendeu o apelido de rei do chapéu.
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1 – O SISTEMA RELIGIOSO
Engana-se redondamente quem acha que os
templários comandados por De Molay eram
submissos aos absurdos impostos pelo Vaticano.
Pelo contrário, seguiam o ideário de Pitágoras e
Sócrates, de Jesus e das crenças do Egito antigo, da
Grécia antiga, da Babilônia etc. etc.
Uma das birras do papa Clemente V contra os
templários daquele tempo foi justamente porque não
restringiam suas crenças e suas práticas ao
Catolicismo.
Aliás, o chamado Cristianismo representou uma
verdadeira deturpação do que Jesus ensinou,
principalmente através da sua exemplificação,
sobretudo nas suas vinte e quatro últimas horas de
vida, que cobriram o período da prisão, julgamento e
morte na cruz.
Naquele curto espaço de tempo Jesus ensinou o
que não tinha sido possível mostrar nos trinta e três
anos de vida que o precederam.
Religião é identificar Deus como Pai e as suas
criaturas como irmãos e irmãos, ligando-se pelos
laços mais puros, dentro da ideologia do “somos
todos um”, conforme frase dos xamanistas.
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2 – O SISTEMA SOCIAL
A instituição de castas, separação de pessoas em
classes estanques e coisas desse tipo: tudo isso
representa atraso, espírito antidemocrático e negação
do ideal de democracia e do instituto republicano.
As experiências, sobretudo, da Grécia e da
Roma antigas, no que tiveram de melhor, seriam
modelos a ser seguidos na nova nação, para que não
houvesse reis, imperadores, ditadores e outras
figuras retrógradas de dirigentes autoritários.
De Molay tinha sido eleito grão mestre da
Ordem e queria que seu país adotasse esse meio de
escolha dos dirigentes: as eleições, onde os
escolhidos não adquiririam o direito de comandar
vitaliciamente, mas sim apenas enquanto a maioria
lhes desse apoio.
Assim deve ser, não sendo, todavia, essa
fórmula adotada até hoje, porque, os eleitos julgam-
se no direito de terminar o mandato, mesmo quando
deixem de ser aceitos pelo povo que os elegeu.
O sistema eletivo e representativo adotado na
Ordem dos Templários seria o vigorante no novo
país, apenas que sem distinção de classes como
forma de classificar pessoas como inferiores.
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3 – O SISTEMA JURÍDICO
Alguns falam que os templários eram homens
de pouca cultura, mas a verdade é que estudavam
tudo que conseguiam quanto às novidades que iam
surgindo, bem como se informavam acerca das
antigas civilizações e seus melhores feitos e
realizações.
O sistema jurídico mais avançado que havia na
época era o Direito Romano, que não era novidade
para os templários mais eruditos, dentre os quais De
Molay.
Alguém perguntará como adquiri tanta certeza
sobre isso, mas respondo que a forma como esse
grande líder procedeu, inclusive conseguindo
controlar a eventual rebeldia dos amigos presos e
suas falas nos interrogatórios, sem contar o último
discurso, diante das autoridades e do povo enquanto
era queimado vivo em praça pública, tudo mostra
que se tratava de um homem de grande cultura,
liderança e inteligência.
A própria organização da Ordem, suas regras de
administração, o sistema bancário por ela inventado
e praticado e outras tantas programações, mostram o
quanto se conhecia de Direito nas intimidades do
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1 – JACQUES DE MOLAY
Jacques de Molay é homenageado por muita
gente que não entendeu sua vida e sua mensagem,
mas, de qualquer forma, ficou o nome como o de um
herói, que enfrentou a morte numa fogueira e
desafiou os maiores poderes do momento: o rei e o
papa.
Nesse ponto valeu também a lição, para que as
gerações lutem contra as injustiças perpetradas pelos
poderosos, pagando com a própria vida, se assim for
necessário.
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2 – GEOFFROY DE CHARNAY
Os historiadores divergem se foi Charnay quem
morreu ao lado de De Molay, mas tenho para mim
que essa confusão foi provocada pelos próprios
interessados em falsear a verdade, lançando várias
versões diferentes.
Interessava ao papa e ao rei que ninguém tivesse
certeza sobre quem eram os heróis que os
afrontaram na hora da morte na fogueira.
Acho que não foram apenas dois os que
pereceram pela ação do fogo, mas muitos mais e
seus nomes não foram registrados.
Todavia, isso não importa, porque o povo viu a
injustiça ser desmascarada e, depois, a morte dos
carrascos do povo e da religião de fachada.
Geoffroy de Charnay também falou
esclarecendo o povo enquanto suas carnes eram
dilaceradas pelo fogo e era um homem forte nas suas
convicções e respeitado pelos que o conheciam.
Ninguém tinha visto antes tanta firmeza diante
dos homens mais poderosos da França: o rei e o
papa, ambos desafiados publicamente.
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3 – GUI DAUPHIN
Esse foi outro que pereceu queimado em praça
pública, em 1314, junto com De Molay.
Não disse nenhum discurso, porque era discreto
e silencioso por natureza, mas sua credibilidade era
conhecida de todos.
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4 – GEOFFROY DE GONNEVILLE
Esteve preso de 1307 a 1317, ou seja, por onze
anos, mas conseguiu fugir e prosseguiu, longe da
França incentivando os ideais templários.
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NOTAS
[1]
“Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de
Salomão (em latim: "Ordo Pauperum Commilitonum
Christi Templique Salominici"), conhecida
como Cavaleiros Templários, Ordem do
Templo (em francês: Ordre du Templeou Templiers) ou
simplesmente como Templários”.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templ%C3%A1
rios)
[2]
“Revela a história que a Ordem do Templo passou por
muitas dificuldades e dissidências. Por consequência, hoje
em dia há muitas organizações de gêneros diferentes que
afirmam ser as “Autênticas Ordens do Templo”. Porém,
confirmamos que a “Ordo Supremus Militaris Templi
Hierosolymitani (OSMTH) é uma verdadeira Ordem
Eclesiástica de Cavaleiros Templários, afiliada e nascida
de sua Ordem Templária Mãe, com sede na cidade do
Porto, em Portugal. Identificada pelo uso da mesma cruz
de “barra dupla”, bem como pelo antigo lema da
Ordem. A OSMTH é uma Ordem de Cavaleiros do Templo,
não sendo, portanto, uma Ordem Maçônica e nem a ela é
conectada, a não ser historicamente, como qualquer das
Organizações Templárias dentro da Maçonaria. Muitos
conteúdos sobre os templários foram altamente
romantizados por vários historiadores e escritores ao
longo dos séculos. Atribui-se aos Cavaleiros Templários a
posse de segredos enigmáticos, e acredita-se que isso é
devido à longa natureza histórica da Ordem e à sua
considerável exposição às filosofias religiosas orientais
encontradas no Oriente Médio. Nem a OSMTH nem sua
Ordem Mãe, na Europa, afirmam estar de posse de
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(https://pt.wikipedia.org/wiki/Aquit%C3%A2nia)
[4]
“Democracia é um regime político em que todos os
cidadãos elegíveis participam igualmente — diretamente
ou através de representantes eleitos — na proposta, no
desenvolvimento e na criação de leis, exercendo
o poder da governação através do sufrágio universal. Ela
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[5]
“A República (do latim res publica, "coisa pública") é uma
estrutura política de Estado ou forma de Governo em que,
segundo Cícero, são necessárias três condições
fundamentais para caracterizá-la: um número razoável de
pessoas (multitude); uma comunidade de interesses e de
fins (communio); e um consenso do direito(consensus
iuris). Nasce das três forças reunidas: libertas do
povo, auctoritas do senado e potestas dos magistrados. A
República é vista, mais recentemente, como uma forma
de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou
seus representantes, tendo a sua chefia uma duração
limitada. A eleição do chefe de Estado, por regra
chamado presidente da república, é normalmente realizada
através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de
governo, o presidente da república pode ou não acumular
o poder executivo permanecendo por quatro anos.
A origem deste sistema político está na Roma antiga, onde
primeiro surgiram instituições como o senado. Nicolau
Maquiavel descreveu o governo e a fundação da república
ideal na sua obra Discursos sobre a primeira década de
Tito Lívio (1512-17). Estes escritos, bem como os de seus
contemporâneos, como Leonardo Bruni, constituem a base
da ideologia que, em ciência política, se designa
por republicanismo. O conceito de república não é isento
de ambiguidades, confundindo-se às vezes
com democracia, às vezes com liberalismo, às vezes
tomado simplesmente no seu sentido etimológico de "bem
comum". Hoje em dia, o termo república refere-se, regra
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governos em três
tipos: monarquia, aristocracia e democracia. Mas como,
segundo o próprio Maquiavel, é difícil destrinçar entre
uma aristocracia governada por uma determinada elite e
uma democracia governada por um conselho nomeado
pelo povo, no momento em que começou a trabalhar em O
Príncipe, Maquiavel já tinha optado por usar a
palavra república para se referir tanto
a aristocracias como a democracias.
Outra zona do globo onde se tem vindo a dar atenção ao
fenómeno das repúblicas antigas é a Índia. No início
do século XX, uma série de estudiosos indianos,
principalmente K.P. Jayaswal, começou a defender que
vários estados da Índia Antiga tinham formas republicanas
de governo. Como não há constituições ou obras
de filosofia política desse tempo que tenham sobrevivido
até aos nossos dias, as formas de governo têm de ser
deduzidas, a maioria das vezes, dos testemunhos dos textos
religiosos. Estes textos referem que determinados estados
eram Gana sangha, ou seja, baseados em conselhos, em
oposição aos governos monárquicos.
Outra fonte que atesta esta forma de governo são os
relatos gregos da Índia, durante o período de contato que
se seguiu às conquistas de Alexandre. Escritores gregos
como Megástenes e Arriano escreveram que diversos
estados indianos tinham governos republicanos
semelhantes aos da Grécia. A partir de 700 a.C.,
aproximadamente, as repúblicas foram-se desenvolvendo
numa faixa que ia do Vale do Indo, a noroeste, até
à Planície do Ganges, a nordeste. Eram, principalmente,
estados de pequeno porte, embora algumas confederações
de repúblicas parece terem-se formado, cobrindo vastas
áreas, como Vajji, por volta de 600 a.C., que
tinha Vaishali como capital.
Tal como na Grécia, a era republicana chegou ao fim
pelo século IV a.C., com a ascensão de um império
monárquico — o Império Máuria — que conquistou quase
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Estrutura
Nas repúblicas contemporâneas, o chefe de Estado é
geralmente designado por presidente da república ou
simplesmente presidente. O termo deriva do latim præ
sidere ("sentar à frente"), significando liderar, dirigir,
presidir, aplicável à direção de uma cerimónia, de uma
reunião ou de uma organização. Usado na Grã-Bretanha
nessa acessão, o título presidente foi aplicado em 1608 ao
líder da Virgínia e depois estendido a outras das Treze
Colónias inglesas na América do Norte, com a designação
de "Presidente do Conselho". Os Estados Unidos foi a
primeira república a usar este título, mantendo o
significado inicial da palavra: "Presidente do Congresso
Continental", o líder do primeiro parlamento. Quando a
nova Constituição foi escrita o título de "Presidente dos
Estados Unidos" foi atribuído ao responsável pelo poder
executivo.
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a extrema unção.
— Narração do atentado de
Anagni
segundo a tradição popular.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Clemente_V)
[8]
“A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo
de Salomão (em latim: "Ordo Pauperum Commilitonum
Christi Templique Salominici"), conhecida
como Cavaleiros Templários, Ordem do
Templo (em francês: Ordre du Templeou Templiers) ou
simplesmente como Templários, foi uma ordem
militar de Cavalaria. A organização existiu por cerca de
dois séculos na Idade Média (1118-1312), fundada no
rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito
original de proteger os cristãos que voltaram a fazer
a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros fizeram voto de pobreza e castidade para
se tornarem monges, usavam mantos brancos com a
característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser
um cavalo montado por dois cavaleiros. Em decorrência do
local onde originalmente se estabeleceram (o monte do
Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão,
e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) e do voto de
pobreza e da fé em Cristo denominaram-se "Pobres
Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das
Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à
ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimônia de
iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e
o rei Filipe IV de França - também conhecido como Felipe,
O Belo - profundamente endividado com a ordem, começou
a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra
eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França
foram detidos e queimados publicamente. Em 1312, o papa
Clemente dissolveu a ordem. O súbito desaparecimento da
maior parte da infraestrutura europeia da ordem deu
origem a especulações e lendas, que mantêm o nome dos
templários vivo até aos dias atuais.
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História
Fundação
A ordem foi fundada após a Primeira Cruzada, por Hugo
de Payens, em 1118, com o apoio de mais 8 cavaleiros,
entre eles André de Montbard, tio de Bernardo de
Claraval, e do rei Balduíno II de Jerusalém, que os
acolheu em seu palácio em uma das esplanadas do
Templo. Nascem assim os Pobres Cavaleiros de Cristo,
que, por se estabelecerem no monte do Templo de
Salomão, vieram a ficar conhecidos como Ordem do
Templo, e por Templário quem dela participava. A
finalidade da Ordem era proteger os peregrinos que se
dirigiam a Jerusalém, mais precisamente o caminho
de Jafa a Cesareia, vítimas de ladrões em todo o percurso
e, já na Terra Santa, dos ataques que
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Biografia
Nascido em Molay, comuna francesa atualmente
localizada no departamento de Alto Sona, França, embora
à época o vilarejo pertencesse ao Condado da Borgonha.
Muito pouco se sabe sobre sua infância e adolescência;
aos seus 21 anos de idade, como muitos filhos da
nobreza europeia, de Molay entrou para a Ordem dos
Cavaleiros Templários (organização sancionada
pela Igreja Católica para proteger as estradas
entre Jerusalém e Acre - importante porto no mar
Mediterrâneo).
Nobres de toda a Europa enviavam os filhos para serem
cavaleiros templários, e isso fez com que a Ordem
passasse a ser muito rica e popular em todo o continente
europeu e Oriente Médio.
Em 1298, Jacques de Molay foi nomeado grão-mestre dos
templários (assumiu o cargo após a morte de seu
antecessor, Teobaldo Gaudin), uma posição de poder e
prestígio. Mas passou por uma difícil situação:
as Cruzadas não estavam atingindo seus objetivos.
O anticristianismo sarraceno derrotou as Cruzadas em
batalhas, capturando algumas cidades e portos vitais dos
cavaleiros templários e dos hospitalários (outra ordem de
cavalaria). Restou apenas um único grupo do confronto
contra os sarracenos.
Os templários resolveram, então, se reorganizar e
readquirir sua força. Viajaram para a ilha de Chipre,
esperando que a população se levantasse em apoio à outra
Cruzada. Em vez de apoio público, os cavaleiros atraíram
a atenção dos poderosos senhores feudais, muito deles seus
parentes, pois para se entrar na ordem teria de se
pertencer à nobreza.
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