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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO ÀS
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

AULA 01

PROF. ESP. ERINALDO CASTRO


EMERGÊNCIA E URGÊNCIA
Segundo o Conselho Federal de Medicina, em
sua Resolução CFM n° 1.451, de 10 de março
de 1995

Urgência significa a ocorrência imprevista de agravo à saúde,


com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de
assistência médica imediata.

Emergência como sendo constatação médica de condições de


agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico
imediato.
Marcos Legais das Redes de Atenção às Urgências
• Portaria nº 2.048/GM, de 05/11/2002 (Regulamenta o atendimento das urgências
e emergências)

• Portaria nº 1.863/GM, de 29/09/2003 (Institui a Política Nacional de Atenção às


Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão)

• Portaria nº 1.864/GM, de 29/09/2003 (Institui o componente pré-hospitalar móvel


da Política Nacional de Atenção às Urgências, por intermédio da implantação de
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o
território brasileiro: SAMU- 192)

• Portaria nº 2.072/GM, de 30/10/2003 (Institui o Comitê Gestor Nacional de


Atenção às Urgências)

• Portaria nº 1.828/GM, de 02/09/2004 (Institui incentivo financeiro para


adequação da área física das Centrais de Regulação Médica de Urgência em
estados, municípios e regiões de todo o território nacional)

• Portaria nº 2.657/GM, de 16/12/2004 (Estabelece as atribuições das centrais de


regulação médica de urgências e o dimensionamento técnico para a estruturação
e operacionalização das Centrais SAMU-192)

• Decreto 7.508, de 28/06/2011 (Estabelece a obrigatoriedade de existência de


Rede de Atenção á Urgência para constituir-se uma região de saúde)
URGÊNCIA

São situações que apresentem alteração do estado de saúde,


porém sem risco iminente de morte, que por sua gravidade,
desconforto ou dor, requerem atendimento médico com a maior
brevidade possível. O tempo para resolução pode variar de
algumas horas até um máximo de 24 horas.

Tais Como:
 Perda de consciência sem recuperação;
 Dor torácica sem complicações respiratórias;
 Alguns tipos de queimaduras;
 Fraturas sem sinais de choques ou outras lesões mais sérias;
 Vômitos e diarreia, acompanhados ou não por estado febril
abaixo de 39°C;
 Sangramentos e ferimentos leves e moderados.
EMERGÊNCIA
São situações que apresentem alteração do estado de saúde,
com risco iminente de morte. O tempo para resolução é
extremamente curto, normalmente quantificado em minutos.

Tais Como:
• Parada Cardiorrespiratória (PCR);
• Dor torácica acompanhada de desconforto respiratório;
• Politraumatismo em geral;
• Hemorragias de alta intensidade;
• Queimaduras extensas;
• Perda do nível de consciência;
• Intoxicações em geral;
• Ferimento por arma de fogo (FAF);
• Ferimento por arma branca (FAB);
• Estado de choque;
• Estado febril acima de 40ºC;
• Gestações em curso com complicações.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

RISCOS

ART. 135 – Deixar de prestar assistência quando possível


fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada e
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos o socorro da autoridade pública:
Pena – detenção de um a seis meses, ou multa.

Parágrafo Único – A pena é aumentada de metade, se


da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta a morte.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
A Resolução 311/2007 (Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem)

• Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à


comunidade em casos de emergência, epidemia e
catástrofe, sem pleitear vantagens pessoais.

PROIBIÇÕES:

• Art. 26 - Negar Assistência de Enfermagem em


qualquer situação que se caracterize como urgência ou
emergência.

• Art.129 - A pena de Cassação do Direito ao Exercício


Profissional é aplicável nos casos de infrações ao que
está estabelecido nos artigos: .....deste Código.
SISTEMAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

FILOSOFIA
 Universalidade de acesso;
 Integralidade na atenção;
 Equidade na alocação de recursos e ações do
Sistema.
SISTEMAS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Deve Envolver TODA a Rede Assistencial

Rede pré-hospitalar Fixa


 Unidades Básicas de Saúde
 Programa de Saúde da Família (PSF)
 Ambulatórios Especializados
 Serviços de Diagnóstico e Terapias
 Unidades não hospitalares
Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel
 SAMU
 Resgate
 Ambulâncias do setor privado
Rede hospitalar de alta complexidade
 Hospitais Especializados
REGULAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS DE ATENÇÃO

 A regulação operacionaliza fluxos pactuados, buscando


garantia de acesso equânime.

 Gera base de dados essencial para a projeção da correção


dos déficits.
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

Portaria GM/MS n° 1.600, de 07 de julho de 2001

Revoga a Portaria GM/MS n° 1863, de 29 de setembro de 2.003, que


instituiu a Política Nacional de Atenção às Urgências.

Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências


definida pela Portaria GM/MS n° 1863, de 29 de setembro de
2003 e institui a Rede de Atenção às Urgências em todas as
regiões de saúde do país, respeitadas as competências das
três esferas de gestão.
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

O atendimento aos usuários com quadros agudos deve ser


prestado por TODAS as portas de entrada do SUS visando:

 Resolução do problema ou

 Transporte Responsável para um serviço de maior


complexidade dentro de um sistema hierarquizado e regulado:
REDES REGIONAIS DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS.

BRASIL, 2011.
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

• Finalidade: articular e integrar no âmbito do SUS


todos os equipamentos de saúde objetivando
ampliar e qualificar o acesso humanizado e
integral aos usuários em situação de urgência nos
serviços de saúde de forma ágil e oportuna.

• Deve ser implementada gradativamente, em todo


território nacional respeitando-se critérios
epidemiológicos e de densidade populacional.

• Linhas de cuidados Prioritários: cardiovascular,


cerebrovascular e traumatológica.
Rede de Atenção às Urgências
CONCEITOS BÁSICOS

Quando existe uma situação que coloca em risco a saúde do


indivíduo, este deve ser acolhido de imediato em qualquer
serviço da rede pública mais próximo, seja em uma Unidade
de Saúde da Família, pronto atendimento ou pronto-socorro.
Se o caso for de alta complexidade, as centrais de regulação
têm a responsabilidade de identificar, entre os recursos
disponíveis no território de abrangência, aquele que possa dar
melhor resposta à demanda e redirecionar o atendimento.

Estrutura e Organização do Serviço


Fazem parte dessa estrutura:
» Componente pré-hospitalar fixo;
» Componente pré-hospitalar móvel;
» Equipes de suporte móvel;
» Atendimento hospitalar.
PRÉ-HOSPITALAR ( SAMU )

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

 Transporte primário de pacientes;


 Transporte secundário dos pacientes;
 Transporte inter-hospitalar de pacientes críticos.
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR FIXO

Conforme a Portaria GM/MS n. 2.048, que estabelece o


acolhimento de clientes com quadros agudos em unidades de
saúde de baixa complexidade, entre os estabelecimentos da
atenção primária, denominados pré-hospitalares fixos,
podemos citar:

Unidade Básica de Saúde;


Unidade de Saúde da Família;
Ambulatório de especialidades; e
Serviço de apoio diagnóstico.

É atribuição da equipe de enfermagem organizar os materiais


médico-hospitalares e mantê-los em local identificado e de
fácil acesso. Esses recursos próprios e organizados permitem
o atendimento e a estabilização do cliente até que seja
transferido, de forma adequada, para uma unidade de maior
complexidade.
COMPONENTE PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL

Estruturado e organizado para prestação de serviços de saúde à


pessoa que necessita de socorro em locais como domicílios, vias
públicas, estabelecimentos comerciais, entre outros.

Ao pedir ajuda por meio da central de regulação (192 - SAMU, em


alguns municípios, e pronto-socorro, em outros, ou 193 - Corpo de
Bombeiros), o socorrista recebe orientações do profissional
qualificado regulador (em alguns locais, são médicos) que decide
pelo envio de ambulância de suporte básico ou avançado com
equipe habilitada em atendimento a situações de urgência.

O médico regulador autoriza o transporte do cliente diante do


problema de saúde relatado pela equipe local de atendimento pré-
hospitalar (APH), por meio de comunicação por telefone ou rádio.

Quando se tratar de situações não caracterizadas como risco


iminente de vida, cabe ao médico regulador dar orientações sobre
outras medidas a serem efetuadas pelo solicitante.
EQUIPES DE SUPORTE MÓVEL

As equipes são divididas em:

Equipe de Suporte Básico de Vida (SBV)

Equipe de Suporte Avançado de Vida (SAV)

Cada veículo é equipado com materiais e equipamentos


específicos, com profissionais com diferentes atribuições que
compõem as equipes, segundo o tipo de atendimento destinado a
prestar, no caso, SBV ou SAV.

Os veículos do SAV são equipados com materiais médico-


hospitalares, equipamentos e medicamentos, permitindo a
estabilização do cliente e seu transporte para o hospital.
EQUIPES DE SUPORTE MÓVEL

Os profissionais responsáveis pelo atendimento são auxiliar ou


técnico de enfermagem, condutor de veículo, enfermeiro, médico e
condutor de veículo bombeiro militar - a ele é facultado realizar o
atendimento pré-hospitalar conforme protocolos institucionais.

As atribuições das equipes também são divididas:

» Atendimento de baixa complexidade: não realiza


procedimentos invasivos, atende em casos de vítimas de menor
gravidade;

» Atendimento de alta complexidade: pode realizar


procedimentos invasivos, atende em casos de vítimas graves.
CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIAS

 Elemento ordenador e orientador dos Sistemas;

 Porta de comunicação aberta ao público em geral, e as


unidades de saúde previamente pactuadas, através da qual
os pedidos de socorro são recebidos, avaliados e
hierarquizados;

 Tem a função de organizar a relação entre os vários


serviços, qualificando o fluxo dos pacientes no Sistema.
CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIAS
AMBULÂNCIA DE SUPORTE BÁSICO-USB

É um veículo destinado ao transporte inter-hospitalar de


pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré
hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido mas
que não apresenta risco de intervenção médica no local ou
durante o transporte até uma unidade secundária.
O envio de uma ambulância de suporte básico de vida é
decisão do médico regulador.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE USB

A equipe de suporte básico de vida é constituída por um técnico de


enfermagem e um motorista-socorrista, que deverão ser capaz de:

Reconhecer sinais precoces de disfunção respiratória


Aferir P.A, F.C, Glicemia e Saturação de O2
Iniciar medidas de manutenção de vida
Manejar equipamentos de suporte ventilatório
Reconhecer sinais precoces de doenças respiratórias agudas
Realizar monitorização cardíaca e eletrocardiográfica
Estar habilitado a auxiliar o trabalho de parto normal
Ser capaz de avaliar o Politraumatizado
Reconhecer e manejar adequadamente o TCE, TRM, queimados,
traumas em gestantes e crianças, entre outros traumas.
 er conhecimento e habilidade para realizar salvamento terrestre,
aquático e em alturas com equipamentos perigosos.
UNIDADE DE SUPORTE AVANÇADO-USA

É um veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes


com alto risco em urgência pré - hospitalares ou inter-hospitalar que
necessitem de atendimento médico permanente até o início do
tratamento definitivo.
Cada USA é constituída por equipamentos e materiais para
realização de procedimentos avançados e invasivos de reanimação
e estabilização realizados por um médico e enfermeiro.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE USA

A equipe da SAV é composta por médico, enfermeiro e


condutor.
AMBULANCHA (RIBEIRINHO)

As lanchas possuem todos os equipamentos necessários para


o atendimento às Urgências e Emergências e atuam em
regiões onde o transporte é feito prioritariamente por via
aquática. As AMBULANCHAS estão em:
Manaus/AM
Porto Velho/RR
Macapá/AP
Belém/PA
Rio de Janeiro/RJ
AMBULANCHA (RIBEIRINHO)
MOTOLÂNCIAS
HELICÓPTERO SAMU

Os helicópteros são utilizados em atendimento inter-hospitalar (de hospital


para hospital) em casos emergenciais com necessidade de remoção, vítimas
de acidentes automobilísticos graves e locais distantes onde o socorro
terrestre demore a chegar. Isso traz agilidade e um grande benefício em
locais de escassez de meios terrestres, o que diminui muito o tempo
resposta aos atendimentos
HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO

• A política Nacional de Humanização (PNH) foi


criada para toda a rede do SUS buscando a
qualidade do atendimento.

• Segundo o Ministério da saúde, alguns


aspectos da humanização foram relevantes,
entre eles destacamos:
HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO

• Valorização do diferentes sujeitos implicados no processo de


produção de saúde – usuários, trabalhadores e gestores;

• Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de


saúde e de sujeitos; estabelecimento de vínculos solidários e
de participação coletiva no processo de gestão;

• Identificação das necessidades sociais de saúde;

• Mudanças nos modelos de atenção e gestão dos processos


de trabalho.
HUMANIZAÇÃO NO ATENDIMENTO

Nos serviços pré-hospitalares e hospitalares de urgência, as


diretrizes para a implantação da PNH, apontam:

• Organização do atendimento com acolhimento: não se refere


a espaço ou local, mas a uma postura ética de abrigar e dar
resolutividade ao caso;
• Classificação de risco: permite identificar os pacientes que
necessitam de tratamento imediato, de acordo com o
potencial de risco, os agravos à saúde ou o grau de
sofrimento;
• Acesso referenciado ao demais níveis de assistência;
• Implantação de protocolos clínicos para eliminar
intervenções desnecessárias, respeitando-se a
individualidade do sujeito.
MISSÃO DO ACOLHIMENTO COM A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

• Ser instrumento capaz de acolher o cidadão e


garantir um melhor acesso aos serviços de
urgência/emergência.
OBJETIVOS

• Humanizar o atendimento mediante escuta qualificada do


cidadão que busca os serviços de urgência/emergência;

• Classificar, mediante protocolo, as queixas dos usuários


que demandam os serviços de urgência/emergência,
visando identificar os que necessitam de atendimento
médico mediato ou imediato;

• Utilizar o encontro com o cidadão como instrumento de


educação no que tange ao atendimento de
urgência/emergência;

• Construir os fluxos de atendimento na urgência/emergência


considerando a rede dos serviços de prestação de
assistência à saúde.
TRIAGEM DE TRAUMA EM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
REFERÊNCIAS

1. FORTES, J. I., et al. Curso de especialização profissional de nível técnico


em enfermagem. Livro do aluno: urgência e emergência. São Paulo:
Fundap, 2010.

2. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção às Urgências.


Série E - Legislação de Saúde. 3. ed. ampliada. Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006.

3. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às


Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2013.

4. CHAPLEAU, W. Manual de emergência: um guia para primeiros socorros.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

5. FORTES, J. I., et al. Curso de especialização profissional de nível técnico


em enfermagem. Módulo de habilitação: guia curricular. Área III -
participando da gestão em saúde. São Paulo: Fundap, 2009.
AGORA É COM VOCÊ!

1) Faça uma pesquisa sobre os componentes pré-hospitalar fixo e móvel,


apontando suas características principais.

2) Pesquise sobre os aspectos relevantes da humanização e apresente um


resumo com seus pontos principais.

3) Discuta com seus colegas de sala os tipos de grau de complexidade


dos hospitais e defina em qual situação seu município se encontra.

4) A quem compete ordenar o atendimento às urgências e emergências?

5) Como é composta a equipe de APH?

6) Como estão divididas as atribuições das equipes de APH?

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