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SERGIPE–BR | EDIÇÃO 1858 | ANO 35 | 19/11/2018

A NOVA ERA DA NOTÍCIA

DENÚNCIA

PREVARICAÇÃO
NAS FESTAS DE ARACAJU?
“Edvaldo Nogueira baixou um decreto no gabinete, ainda em
2017, mês de outubro, dando total e irrestritos poderes a uma
única organização não governamental, de nome ACRA...”
ACESSE P. 15
CINFORM

LEONARDO MEDINA

MANUTENÇÃO, PRECISA?
O ACASO RESPONDE!ACESSE P. 65

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A NOVA ERA DA NOTÍCIA

SERGIPE–BRASIL

t
ÍNDICE CADERNO 1 TOQUE E ACESSE

OPINIÃO
EDITORIAL – O duelo espetaculoso
do “Barba” contra a Togada 5

CHARGE | 8

CINFORMANDO |
Como fica o “Mais médicos”? 9

POLÍTICA
DENÚNCIA: Edvaldo pode responder por
compadrio e favorecimento (Prevaricação) 15

GERAL
Vacinas: cuidado com os
filhos e a comunidade 31

Idosos são tratados como


lixos nos transportes públicos 38

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 2


ENTREVISTA - Carlos Augusto 45

Decisão judicial exclui


divulgação de pesquisa da OAB 52

DIREITO DE RESPOSTA 55

Sindimuse promove
palestra para profissionais 61

PRÓ-SOLUÇÃO – Manutenção,
precisa? O acaso responde! 65

ENCARTE – Guanabara 72

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ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 3
E ACESSE
t
TOQUE
ÍNDICE
GERAL

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 4


1/3

EDITORIAL

O DUELO
ESPETACULOSO DO
“BARBA” CONTRA
A TOGADA
Os seguidores de Lula asseguram que o
“Barba” aplicou um chega-pra-lá na togada.
Os que não engolem o petista, afirmam o
contrário, dizem que foi a meritíssima quem
aplicou um ponha-se-no-seu lugar no “Barba”.

“Barba”, para quem não sabe, era o


pseudônimo de Lula, nos seus tempos
de colaborador com os mecanismos
repressores do Estado (a tal da ditadura),
segundo depoimento registrado em

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| EDITORIAL 2/3

livro autoral do delegado Tuma Júnior,


“Assassinato de reputações”.

Deprimente! Eis a melhor definição para as


mumunhas grotescas do “Barba”, tentando
subornar o rito da audiência, da mesma forma
como fez ao longo de sua carreira com a classe
política deste país, que lhe beija as mãos,
genuflexa, penitente, até os dias de hoje.

O cara é, artificialmente, performático. Todo o


seu gestual, suas caras e bocas, até suas caretas,
tudo é estudado no seu íntimo prestidigitador.
Ele não ensaia frente ao espelho, ele exercita
e antecipa, mentalmente, cada momento da
entrevista. Umas vezes, finge-se de inocente,
ingênuo; outras, arrota prepotência. Gente, há
de se concordar em um ponto: o “Barba” é um
gênio. Do mal? Do bem? O tempo dirá!

E a juíza Gabriela Hardt? A pouca idade não


a faz inexperiente, pelo contrário, conduziu
a ouvida com equilíbrio, embora, em vários
momentos, os arrotos do “Barba” tenham
desafiado sua paciência.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 6


| EDITORIAL 3/3

Chegou ao ponto de precisar ser enfática:


“Quem faz as perguntas aqui sou eu. A juíza
aqui sou eu!” Claro, a sociedade aguarda,
ansiosa, pelo ocaso de qualquer partido
político que deseje se sobrepor ao estado, e
que a Lei e seus representantes recebam o
respeito assegurado pelos normativos.

O “Barba” se supõe superior a tudo e a


todos, não reconhece limites de qualquer
natureza, é semelhante a um sumo-sacerdote
de uma religião, para quem os regulamentos
sociais não se aplicam, já que, para ele e seu
séquito, os fins justificam os meios.

Condenado em todas as instâncias da


Justiça, até pelo Supremo, que ele julgou
aparelhar para seu benefício, mesmo com
um verdadeiro entourage formado pela
caríssima elite jurídica do país, o “Barba”
não logrou êxito em sua ampla e irrestrita
defesa, inclusive, pasmem, ameaçando a
nação com o famigerado exército do líder do
MST, João Pedro Stédile, disposto a “pegar
em armas” para defendê-lo.

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| OPINIÃO

CHARGE | Percles
ENQUANTO ISSO... HAJA GRANA!

...ESPELHO, ESPELHO MEU,


SERÁ QUE EXISTE NESTE MUNDO...
PREFEITO QUE PREVARIQUE
MAIS DO QUE EU?

ANO 35 - ED. 1858


1857 -12/11/2018
-19/11/2018 - 8
| OPINIÃO 1/5

Edvar Freire
CINFORMANDO

COMO FICA O
“MAIS MÉDICOS”?
Esta semana houve uma grita nacional em
face da questão, envolvendo um dos melhores
programas implantados no Brasil no período
petista. Ocorre que a vinda de médicos do
exterior, principalmente de Cuba, envolve uma
discussão em duas vertentes: uma de viés
ideológico e outra de aplicação prática.

Tratando-se, inicialmente, da questão


político-ideológica, percebe-se que há um
alinhamento com a ilha do finado Fidel, já

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| OPINIÃO | CINFORMANDO 2/5

que se destinam àquele país 70% do salário


dos médicos cubanos, que hoje somam mais
de 8.500 profissionais.

O Brasil envia para Cuba, mensalmente, em


torno de R$88 milhões, ou seja, mais de R$1
bilhão por ano. Deste valor, Cuba paga aos
médicos o equivalente a 30%. Resumindo: o
médico ganha R$11 mil, mas só recebe R$3,3
mil. A ilha fica com pouco mais de R$700
milhões de reais por ano.

Por conta disso, há quase 200 ações


judiciais de médicos cubanos que atuam
aqui, pedindo a sua permanência no Brasil,
recebendo o pagamento integral do valor.

Existe um intermediário, a Organização


Panamericana de Saúde (OPAS), que faz a
burocracia de intercâmbio do pessoal e da
movimentação financeira.

Com o fim da política bolivariana,


comandada, de início, pela Venezuela de
Chaves, ideologizada via Fórum de São

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| OPINIÃO | CINFORMANDO 3/5

Paulo, que pretendia unir a América Latina


em um grande continente comunista, finda
também o perfil do programa Mais médicos,
que tem no seu contingente mais de 50% de
profissionais cubanos.

Na prática, como fica o programa? O


atual sucessor de Fidel e Raul Castro,
Miguel Díaz-Canel, irado com declarações
de Bolsonaro, exigiu o retorno imediato dos
médicos cubanos a Cuba.

Considerando-se o percentual de cubanos,


perdem-se, de repente, cerca de 8 mil médicos,
que atendem em locais mais afastados dos
centros, onde os profissionais brasileiros, de
perfil cosmopolita não querem trabalhar e
nem, muito menos, residir.

Resumindo, no jogo de interesses, fica


exposta a população mais pobre, aquela
que espera sempre mais do poder público,
provedor de políticas sociais que atendem
historicamente suas necessidades mais
básicas, como é o caso da saúde.

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| OPINIÃO | CINFORMANDO 4/5

A batalha da OAB
Causou impacto entre os candidatos à
presidência da OAB uma pesquisa encomendada
pelo Cinform, publicada na última edição deste
semanário. A pesquisa surgiu do interesse do
jornal em face da repercussão pública que essa
eleição tem causado, justamente pelo clima
de acusações e denúncias que proliferam,
levando programas de rádio e TV a comentarem
a verdadeira contenda instalada na Ordem.
Bastou um erro de digitação no texto livre
que comenta a pesquisa para que assessores
de uma chapa condenassem todo o trabalho,
esquecendo-se de que as tabelas e gráficos
estavam muito claros e imparciais.

Ainda sobre a OAB


Confirmando seu papel de imparcialidade,
o jornal Cinform abriu espaço para
entrevistas com os três candidatos, em
igualdade de condições, sendo duas delas
já veiculadas, com Inácio Krauss e Arnaldo
Machado, sendo que a de Carlos Augusto
ficou suspensa porque, no dia marcado, o
candidato não se sentia bem e adiou. Até o

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| OPINIÃO | CINFORMANDO 5/5

fechamento desta edição, não confirmamos


a entrevista com o terceiro candidato.

Fecomércio quer vender a prata da casa


Sergipano tem mania de fazer suas compras
fora do estado, mesmo existindo, no comércio
local, todos os produtos desejados e a preços
competitivos, semelhantes aos praticados fora de
suas fronteiras. Para estimular o sergipano a fazer
suas compras por aqui, a Fecomércio prepara
uma campanha de motivação que recupere o
sentimento nativista e evite a saída de divisas
do estado, o que redundará em circulação de
riquezas e geração de emprego e renda nas
fronteiras locais.

Para mais informações ou


qualquer dúvida, ligue:

(79) 3304 - 5414

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ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 14
1/16

POLÍTICA
DENÚNCIA
FESTAS DE ARACAJU: DESTINO, CURITIBA?

EDVALDO PODE
RESPONDER POR
COMPADRIO E
FAVORECIMENTO
(PREVARICAÇÃO)
l“Edvaldo Nogueira baixou um
decreto no gabinete, ainda em 2017,
mês de outubro, dando total e irrestritos
poderes a uma única organização não
governamental, de nome ACRA...”

PAULA COUTINHO | redacao@cinform.com.br


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| POLÍTICA | DENÚNCIA 2/16
CINFORM

Arraiá do Povo (Estado), evento investigado


pela PF para descobrir o esquema ilícito

“As festas de Sergipe têm dono”. O slogan,


de tão batido e antigo, de tão repetido –
coisa de 20 anos ou mais – já virou mote
de sindicalista, já virou chacota na boca de
quem faz troça, só não virou mentira. Porque
a PF de Sergipe (que reformulou o quadro e a
chefia), há poucos meses, está investigando
o elo “perdido” que liga um escândalo a outro.
‘Elo’ que pode explicar, por exemplo, porque
vira-e-mexe, entre ano sai ano, acontece
à mesmíssima coisa – a maior parte das
atrações locais vencedoras do edital do

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 3/16

Rasgadinho 2018

CINFORM
ser contratada com
exclusividade por
uma determinada
empresa.

E a forma que
isso está sendo feito
pode ser por meio
de chantagem ou
aliciamento. “Olha,
fulano*, eu vou
ter que deixar de
trabalhar com você
para ir trabalhar
com Edileuze,
Decreto municipal, hoje sem
porque senão validade, pode ser considerado
sicrana* me tira da ilegal pelo MP
programação do
Rasgadinho desse ano”. (Fulano é o nome do
empresário; sicrana, conforme alegam os
músicos locais, é a ‘dona’ do Rasgadinho).
E exatamente assim, um empresário do
ramo perdeu – um a um – quase todos os
forrozeiros que com ele trabalhavam.

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 4/16

Quem conta essa história são os músicos


sergipanos, forrozeiros; alguns vindos lá dos
rincões do sertão. É da boca de gente como
Ceará do Acordeon, radicado em Sergipe há
mais de 30 anos, que saem falas entrecortadas
na hora dizer como os acordos acontecem.
Ceará sequer tem noção da dinheirama que sai
dos cofres públicos para bancar esses eventos.
Baixinho, mirrado, tem voz firme e sorriso largo,
ele vai dizendo: “Pois com Luzy eu não fico mais.
Fiquei um ano, não fico mais. Voltei a trabalhar
com Tadeu, porque não gosto de coisa errada”.

O Tadeu a que se refere o forrozeiro Ceará


é Tadeu Machado, empresário que perdeu
16 sanfoneiros nestes últimos anos para a
empresa Luzy Eventos Produções, detentora
de 97% das contratações de músicos para
o Forró da Orla, para o Rasgadinho 2018, no
município; ou para o Arraiá do Povo, no Estado.

“Perdi vários artistas. Todo mundo sabe


quem é Edileuze, porque ela mudou o nome
da empresa de Luzy Eventos para Marya
Bunita Eventos, mas não trocou o telefone da

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 5/16

Forró Caju 2018, um dos maiores eventos


de Sergipe, deu o calote nos músicos locais

empresa. Antes a empresa dela se chamava


Beija-Flor. Aí teve problema e ela colocou
o nome de Luzy. Aí teve o escândalo das
subvenções com a empresa dela envolvida.
E agora, no Forró da Orla, o Arraiá do Povo
(Estado) tinha cinco empresas vencedoras do
edital, mas todos os telefones eram de Luzy. A
PF investigou isso”, explicita Tadeu Machado.

A história das perdas comerciais de Tadeu


já é um fato conhecido no meio artístico como
relata o também forrozeiro Piauí: “Tadeu é o
maior prejudicado nessa história, ele perdeu
quase os sanfoneiros todinhos, porque ele não

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 6/16

faz esse tipo de coisa,

CINFORM
e tá dando no que tá
dando. Eu não estou
tirando nota mais
com ela* não. Eu
estou trabalhando
com nota avulsa.
Quem quiser me
contratar é com nota
avulsa, quem não
quiser que contrate a
Marya Bunita”.

E continua: “Isso só
tem um significado,
No documento oficial da
isso que está sendo Prefeitura, ACRA tem todos
os poderes, mesmo sem
investigado aí é roubo chamamento público
né, porque a empresa
que está sendo investigada aí foi citada no
escândalo das verbas de subvenções com um
desvio de mais de R$ 7 milhões, Luzy realmente
já era para estar presa. Ela acabou com aquela
empresa, tirou o nome e montou a Marya Bunita
em nome de outras pessoas. Mas o telefone
é o mesmo. Eu já falei para a menina que está

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 7/16

com ela para sair desse bolo para não acabar


presa. Eu acho o seguinte: as prefeituras
sabem quem é Luzy Eventos, o Estado sabe.
Mas só contratam ela. Então alguma coisa
tem. Como é que você é um prefeito e vai
trabalhar com uma empresa que é indiciada
pela PF. Irineu já caiu fora da Cultura né, o
mês passado ele entregou, caiu fora.

De boca em boca a história corre. Outro


forrozeiro, Ararão do Acordeon, vai além e
lembra as dívidas antigas: “Ela (Luzy) acertou
comigo, em 2015, foi R$ 8 mil na Orla e R$ 5
mil no Forró Caju. No Forró Caju ela descontou
12%, na Orla ela descontou 17%. Ela acerta
uma coisa e faz outra. Eu assinei o recebi, vim
embora e saí dela. Teve uma amiga minha
(Edilza) que tocou, ela (Luzy) recebeu e não
pagou. A Mércia só não me paga né. Eu tenho
um cachê na mão dela que eu já dei por
perdido, ela não vai pagar mesmo. Ela disse
que eu não tinha passado no Edital. Depois me
chamou por fora, me pagou somente R$1.500.
Foi tudo de boca, ela ligou pra mim, disse: “eu
lhe botei, agora é R$1.500””.

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 8/16

LUZY NA PF
A empresária Edileuze, de que falam os
artistas, foi detida semana passada pela Polícia
Federal, para averiguações, pelo delegado
Antônio Carvalho, da equipe da delegada Érika
Marena, conhecida por dama da Lava Jato, sob
comando do juiz Sérgio Moro. Isso pode levar o
processo a Curitiba (PR), onde se localizam os
processos da Lava Jato, já que os recursos têm
origem federal. O celular pessoal dela ficou na
PF, porque é uma peça chave para desvendar
a história. Procurada pela reportagem, não
retornou aos contatos até o fechamento dessa
edição. Aos amigos mais próximos, como Jailson
do Acordeon, a empresária limitou-se a dizer
que irá provar a própria inocência nos próximos
dias. E acrescentou que “se 97% dos artistas
trabalham comigo, eu (a empresária) não trouxe
ninguém à força”. A boa relação de Jailson do
Acordeon no mundo da música o credencia
a análises sem julgamento passional e que
mostrem a verdade.

“Em 2014, a Casa Curta-Se juntou com a Beija-


Flor. Fizeram um contrato de R$ 90 mil em meu

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 9/16

nome sem eu saber. Mércia (da Casa Curta-Se)


me disse bem assim, venha sozinho, de carro,
pegar seu dinheiro. Eu fui. Foi lá no fundo do
teatro Tobias Barreto. Outro crime isso daí. Eu
recebi R$ 3 mil. Foi dentro do preço do mercado.
Tinha uma câmera filmando. Mas tem muitos
empresários que fazem isso. Só falo porque isso
aí já está na CGU, já é história antiga”.

RASGANDO O SEU DINHEIRO


E onde entraram as oportunidades para
que esse tal ‘elo’, citado logo no início dessa
reportagem, seja colocado em prática? Uma
das oportunidades pode começar assim.
Por meio de leis que facilitam festejos
como o Rasgadinho – uma festa popular
que caiu nas graças do povo. O Rasgadinho
é um famoso conhecido da sociedade
sergipana por divertir as pessoas na época
do carnaval trazendo artistas renomados
para cantarem em Aracaju. Isso todo mundo
sabe. O que ninguém sabe é que legalmente
uma associação particular não pode – sem
processo licitatório – ficar responsável
sozinha pelo dinheiro e pela organização de

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 10/16

um evento desse porte. E os bastidores dessa


história toda a população também não sabe.

Desconhece, por exemplo, que para a


realização dessa festa neste ano de 2018, o
prefeito Edvaldo Nogueira baixou um decreto
de próprio punho, no gabinete, com anuência
de duas testemunhas, ainda em 2017, mês de
outubro, dando total e irrestritos poderes a
uma única organização não governamental,
de nome ACRA, para realização do carnaval
popular Rasgadinho.

Por quê? Não se sabe. O que se sabe é que


o decreto só teve validade para aquele evento
de 2018 e atualmente não vale mais. Mas o
Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE-
SE) quer saber. Ao menos, se não for motivação
da Procuradoria do Patrimônio, a Procuradoria
do Terceiro Setor do MPE quer saber.

E toda a confusão: faz decreto, faz a festa,


cancela decreto, permeada pela lei estadual
que laureia o Rasgadinho, tudo isso instigou
a Procuradoria do Terceiro Setor a pedir

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 11/16

Rasgadinho 2018, um carnaval popular, feito com


direito do povo, mas com prestação de contas duvidosa

imediata prestação de constas da associação


ACRA responsável pela festa. “Chama-me
atenção o fato de não ter tido um chamamento
público para escolher a ONG responsável para
realizar o evento. Porque isso caracteriza o
descumprimento da Lei nº 13.119”, explicita
a promotora Ana Paula Machado, da
Procuradoria do Terceiro Setor.

ENTENDA O CASO:
O caso passa pela justiça porque para
realizar festas com dinheiro público é preciso
seguir trâmites. E quando há mistura de
organizações não governamentais um dos
quesitos, de acordo com a promotora, é a
realização de chamadas públicas, editais

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 12/16

prévios (com tempo hábil), para escolher quem


vai organizar o evento em questão.

No decreto municipal de nº 5.578, na


parte das considerações, o gestor (prefeito
Edvaldo Nogueira) expõe os objetivos para
tal iniciativa. Dentre eles, uma explicação
que legalmente é contraditória com o fato
de escolher uma empresa particular sem
licitação ou edital prévio: a explicação de
que a festa se tornou patrimônio cultural da
cidade. Observe o trecho do documento:

“Considerando que o evento foi declarado,


nos termos da Lei de nº 4.365, de 13 de abril
de 2015, patrimônio cultural de Aracaju
e da Lei (Estadual) nº 8.086, de 28 de
dezembro de 2015, inserido no calendário
local, regional e nacional, fato que atrai
grande quantidade de turistas dispostos a
participar da festa carnavalesca”.

TODO PODER É DADO À ACRA


Isso significa que o Rasgadinho, em termos
proporcionais e legais, se equipararia ao

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 13/16

carnaval do Rio de Janeiro, por exemplo.


Excelente iniciativa se não tivesse pecado
cometendo a ilegalidade de contratar
uma empresa privada para tal realização
sem tomada pública. No Rio, o carnaval
gera emprego e renda o ano inteiro, seja
nas agremiações seja no mercado de
entretenimento de moda e alegoria. Há
endereços corretos, prestação de contas,
contrapartida, tudo.

No decreto de Edvaldo, a associação


ACRA “fica autorizada, ainda, a proceder à
montagem e à exploração de arquibancadas,
camarotes, praças de alimentação e bares,
dentro do espaço público definido na forma
do Parágrafo único (...)”. Nos trechos que
seguem tal documento, nota-se, por parte
desse decreto, um poder absurdo dado à essa
associação. Como, por exemplo, no artigo 6º.

Veja: “Toda e qualquer promoção de marketing,


alocação de faixas, balões, placas e outros
veículos de propaganda publicitária, bem como
comercialização de produtos, que se pretenda

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 14/16

expor no espaço público visível do trajeto, deve


obter a prévia e expressa autorização da ACRA,
na qualidade de responsável e detentora exclusiva
dos direitos sobre o evento Rasgadinho (...)”. É a
ACRA toda, toda.

Hoje, a documentação do Rasgadinho de


2018 está sendo periciada. A promotora solicitou
documentação comprobatória da prestação de
contas dessa entidade. Nos autos do processo
constam dois documentos chaves para
compreender todo esse imbróglio. Um deles
é a última ata do Edital, em que está escrito,
muito bem legível, quem são os reais donos da
associação, sendo um deles um dos familiares
do deputado federal eleito em 2018, Robson
Viana. O outro texto fundamental é o documento
em que Mércia Barreto se responsabiliza, com
assinatura de próprio punho, pelo Rasgadinho
2018. Outro fato estranho, segundo o MPE, é a
mudança de nome para ACRA.

ACRA COM A PALAVRA


A assessoria do Rasgadinho está sendo
procurada pela reportagem desde o domingo

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 15/16

passado. O solicitado à assessoria foi a


viabilização de entrevistas com Mércia Barreto,
Robson Viana acerca do decreto municipal
e dos inquéritos judiciais. A assessoria
propôs uma entrevista com o departamento
jurídico, o que o jornal prontamente atendeu.
Porém, hoje até o fechamento dessa edição,
o departamento jurídico do Rasgadinho não
retornou. Veja o que citou a comunicação do
evento: Nesse caso não seria com Robson nem
tampouco com Mércia, seria com o jurídico.

De antemão, para dar um norte, a lei foi


elaborada baseada em leis já promulgadas em
outras grandes cidades, como São Paulo, Rio e
Salvador, para a realização do mesmo tipo de
evento. A lei dispõe sobre utilização de espaço,
a legislação da captação e comercialização
de produtos exclusivos, racional, já que esses
parceiros seriam os patrocinadores do evento.
Portanto, certamente você já deve conhecer
o teor da lei e pode tirar alguma conclusão
nesse sentido. A lei foi direcionada para a
Associação, com a supervisão da prefeitura
e de parceiros governamentais. A Associação

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| POLÍTICA | DENÚNCIA 16/16

não mais existe. A lei tem prazo executivo


exclusivamente para edição do Rasgadinho
passado, portanto, não mais tem validade sem
a autorização da gestão municipal. Em 2015, a
Associação não existia. A Associação não tinha
dono, obviamente e não tinha fins lucrativos.

PREFEITURA FICOU MUDA


Até o fechamento dessa edição, a assessoria
de comunicação da Prefeitura Municipal
de Aracaju não respondeu aos contatos da
reportagem do Cinform. As mensagens foram
visualizadas pelo assessor Luciano Corrêa,
que não retornou. Hoje, segunda-feira, dia
19, a partir das 8h30, os músicos estarão no
gabinete da vice-prefeita Eliane Aquino, que se
prontificou, semana passada, a recebê-los. A
iniciativa de solicitar para hoje essa audiência
com a vice-prefeita e prefeita interina partiu
do Sindicato dos Músicos Profissionais do
Estado de Sergipe (Sindimuse). “Quero que a
Prefeitura nos receba e diga quando vai pagar
nosso dinheiro do Forró Caju, que até hoje
nós não recebemos”, disse Tonico Saraiva,
presidente do Sindimuse.

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1/7

GERAL

VACINAS
CUIDADO COM
OS FILHOS E A
COMUNIDADE
lEspecialistas destacam que a
vacina é a melhor opção para
prevenção de alguns tipos de doenças

As vacinas foram criadas em 1798 por


Edward Jenner, A palavra vacina vem do latim
vaccinus, de vacca (vaca). Sua origem está
relacionada à descoberta do médico inglês,
que percebeu que algumas mulheres que
ordenhavam vacas eram imunes à varíola, por
terem se contaminado com cowpox (doença
benigna do gado semelhante à varíola).

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| GERAL 2/7

Hoje em dia a
VIEIRA NETO

ARQUIVO PESSOAL
vacinação é o método
mais eficaz de prevenção
de doenças infecciosas.
Porém, recentemente
um movimento anti-
vacina surgiu na internet,
juntamente com alguns
surtos de doenças como
sarampo e poliomielite,
Ana Patricia Fonseca
que estavam erradicadas mantém as vacinas
no Brasil. dos seus filhos em dia

Ana Patricia Fonseca é mãe de um menino


de sete e uma jovem de 19 anos e sempre
esteve atenta à vacinação dos seus filhos “Até
vacinas que não estão disponíveis pelo SUS
eu faço questão de pagar para eles tomarem
as vacinas já para evitar futuras doenças. A
cada três meses eu verifico a caderneta do
meu filho e acompanho o site do ministério
da saúde com as campanhas que são da faixa
etária dele. Inclusive minha filha estava fora
da faixa etária de cobertura da vacina HPV e
ela tomou particular”, conta.

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| GERAL 3/7

Ana Patrícia comenta


que o movimento anti-

ARQUIVO PESSOAL
vacina é voltar no
tempo. “Eu acho que
tem uma regressão
em relação a isso, já
que estamos tendo
surto de sarampo
e paralisia infantil.
Estava conversando
A infectologista, Josy Erreira,
com minha mãe um dia acha o movimento anti-vacina
desses que a última irresponsável

campanha de vacina
que teve relacionada ao sarampo eu fiquei
besta, porque o ministério foi prorrogando a
campanha e as mães não compareciam com
os filhos. Eu acho que as pessoas precisam
ter inserido nelas que isso é um cuidado com
seus filhos e a população em geral”, comenta.

A infectologista Josy Erreira destaca a


importância da vacinação para a população.
“Tomar vacina é a melhor maneira de se
proteger de uma variedade de doenças
graves e de suas complicações. Doenças, na

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 33


| GERAL 4/7

sua maioria, transmitidas pelo contato com


objetos contaminados ou quando o doente
espirra, fala ou tosse. Assim, se um indivíduo
é infectado pode transmitir a doença para
outros que também não foram imunizados.
Além da prevenção individual, as vacinas têm
um papel de prevenção de doenças em toda a
comunidade, pois à medida que a população
vai sendo vacinada vai diminuindo a circulação
viral e, por esse motivo, se erradicaram algumas
doenças graves como poliomielite e sarampo,
que agora estão reaparecendo”, comenta.

A médica destaca que não faz sentindo


a idéia anti-vacina e que já foi comprovado
que houve fraude no estudo que ligava a
doença autismo com a vacina tríplice viral,
colocando a população em risco de doenças
fatais já erradicadas. “Há um movimento
irresponsável contrário às vacinas que vem
crescendo no mundo inteiro, inclusive no
Brasil. Ideias naturalistas, baseadas em Fake
News das redes sociais e em um estudo que
relacionava o autismo com as vacinas. Estudo
fraudulento, já retirado dos registros médicos,

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 34


| GERAL 5/7

após comprovação de fraude e de estudos


posteriores confirmarem que não há relação
entre autismo e a vacina tríplice viral. Ainda
assim, baseado nesse estudo fraudulento e
com a ajuda das redes sociais, vem crescendo
um movimento anti-vacina perigosíssimo,
sem precedentes na História. Como essas
doenças graves como sarampo e poliomielite
já estavam quase erradicadas, muitas pessoas
não as viram e esqueceram delas é por isso
não percebem o risco ao qual o filho está
exposto sem vacina”, destaca.

A infectologista destaca a segurança das


vacinas. “As vacinas são seguras e eficazes, são
feitas com micro-organismos da própria doença
que previne. No entanto, esses microrganismos
estão enfraquecidos ou mortos, fazendo com
que não se desenvolva a doença, mas se torne
preparado para combatê-la. Algumas vacinas,
em especial, são constituídas por vírus vivos
atenuados; estas têm restrição para pessoas
com imunodepressão bem estabelecidas. Toda
vacina licenciada para uso, passou antes por
diversas fases de avaliação, garantindo sua

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 35


| GERAL 6/7

segurança. Também passam pela avaliação de


institutos regulatórios rígidos . No Brasil, essa
regulação cabe à Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA). Algumas pessoas podem
apresentar efeitos adversos leves depois de
tomarem uma vacina, como dor, vermelhidão
no local da injeção e febre baixa. Algumas
vacinas são preparadas com ovo e por isso, as
pessoas com alergia a ovo têm contra-indicação
a essas vacinas , mas sempre é perguntado e
esclarecido”, destaca.

Ainda assim, baseado nesse estudo


fraudulento e com a ajuda das redes
sociais, vem crescendo um movimento
anti-vacina perigosíssimo

A infectologista ainda explica o porquê do


perigo ao deixar de vacinar as crianças. “Quando
uma parte da população deixa de ser vacinada,
criam se grupos de pessoas suscetíveis, que
possibilitam a circulação de agentes infecciosos.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 36


| GERAL 7/7

Quando eles circulam não afetam apenas os


que escolheram não se vacinar, mas também
os que não podem se imunizar (pela idade ou
imunodepressão). Dificilmente a imunização
atinge 100% das pessoas, mas quanto maior o
número de pessoas vacinadas, maior a proteção
conferida inclusive aos não vacinados. Por tudo
isso, vacinar seu filho, além de ser um ato de
amor é um ato de cidadania .

CAMPANHA CONTRA O SARAMPO


Segundo informações da Secretária de
Saúde do Estado de Sergipe, o estado chegou
a 100% de cobertura vacinal contra sarampo
e poliomielite em agosto de 2018. Ao total,
133.400 crianças na faixa etária de um a
menos de cinco anos foram imunizadas.

Para a secretária o número foi além do


esperado. Na avaliação da gerente do Programa
de Imunização da Secretaria de Estado da
Saúde, Sândala Teles, o resultado foi excelente
e correspondeu ao esforço empreendido pelas
equipes das secretarias municipais de saúde
para garantir o alcance da meta.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 37


| GERAL 1/7

IDOSOS SÃO
TRATADOS
COMO LIXOS NOS
TRANSPORTES
PÚBLICOS
lNão há acessibilidade em alguns
transportes e falta educação por parte
de alguns motoristas e passageiros

THAYNÁ FERREIRA | redacao@cinform.com.br

Todos nós temos o direito de ir e vir, mas


para os idosos que necessitam de transporte
público isso não se aplica. São degraus altos
dos ônibus e motoristas que não têm um
bom senso de esperá-los. Sem falar da falta
de educação dos próprios passageiros, que
muitas vezes não cedem seus lugares. A falta

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 38


| GERAL 2/7
VIEIRA NETO

A reportagem do CINFORM flagrou o momento em que


um idoso tem a porta fechada na cara por um motorista

de respeito faz com que muitos se humilhem


para garantir seus direitos. Recentemente, foi
sancionada e publicada no Diário Oficial do
município a Lei 5.020 de 19 de abril de 2018,
que garante gratuidade para idosos acima dos
60 anos nos ônibus. Para ter acesso, o idoso
deve apresentar no momento do embarque
qualquer documento oficial com foto que
comprove a idade. Mas, apenas isto não
conta. As empresas devem assegurar políticas
afirmativas no tratamento deste público.

A pensionista Isaura da Conceição, de 67

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 39


| GERAL 3/7

anos, sofre por não ter como se locomover por


apresentar problemas de saúde. Ela evita sair
de casa de transporte público por medo de
não haver respeito por parte dos motoristas e
pelo fato de não ter acessibilidade em alguns
ônibus. “Eu tenho duas próteses nos joelhos.
Acabo tirando de onde não tenho para pegar
um táxi. Evito sair de ônibus, porque muitos
motoristas são mal-educados e não respeitam
a gente. Um dia muitos chegarão à nossa
idade e sofrerão na pele tudo isso. Merecemos
respeito”, declara.

OPINIÕES
A falta de educação revolta muita gente, até
mesmo não idosos. A reportagem do CINFORM
realizou uma enquete em uma determinada
rede social, questionando sobre como a
população avalia o tratamento dispensado aos
idosos nos ônibus. A seguir seguem algumas
respostas:

“Tirando o transporte de péssima qualidade


e o tratamento, ainda tem os próprios cidadãos
(não todos) que não cedem o lugar. Quando

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 40


| GERAL 4/7

VIEIRA NETO
ARQUIVO PESSOAL

O flagrante foi feito no terminal DIA

não tem mulher ou um homem no ponto,


muitos motoristas não param só para o idoso,
já presenciei várias vezes idosos pedindo para
dar sinal, porque para eles os motoristas (uma
grande parte) não param”, opina o vendedor
Raphael Rezende.

“Péssimo porque a maioria dos usuários


de coletivo não respeita os idosos, não deixa
os idosos (mulheres gestantes e/ou com
bebê), ocupar o banco dos ônibus”, destaca o
jornalista Renato Poderoso.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 41


| GERAL 5/7
VIEIRA NETO

A falta de respeito é revoltante

“Desrespeitoso, não só com idosos como


grávidas, bebês de colo. Eu pego ônibus
todo santo dia e presencio cada cena. Têm
cobradores e motoristas que falam com os
passageiros para dar lugar e tal, mas tem
outros que não. Enfim, é triste”, diz a estudante
Mayra Caroline.

“Violento, por parte de motoristas e


cobradores, que não respeitam a condição das
pessoas idosas, estão impacientes, preferem
não parar o ônibus para idosos (mas motoristas

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 42


| GERAL 6/7
ARQUIVO CINFORM - MÁRIO SOUSA

Os degraus são altos e alguns não possuem acessibilidade

também não param por causa da pressão da


empresa para cumprirem certo horário de
viagem), quantidade mínima de ônibus nos

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 43


| GERAL 7/7

horários que pessoas idosas costumam utilizar.


Por parte da qualidade dos ônibus e pontos de
parada, com degraus altos, grandes vãos entre
o ônibus e locais de parada, inseguros. Demais
passageiros que não oferecem ou deixam livres
as cadeiras. É sofrido”, declara a presidente da
ONG Ciclo Urbano, Sayuri Dantas.

“Os motoristas não param os ônibus nos


locais de parada quando só tem idoso à
espera”, fala a professora Edilma dos Santos.

“Péssimo. Tanto na questão das políticas


adotadas pelas empresas, pelo tratamento dos
profissionais, como pela falta de educação da
população”, ressalta o jornalista Joaber Rocha.

Para mais informações ou


qualquer dúvida, ligue:

(79) 3304 - 5414

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 44


| GERAL 1/7

ENTREVISTA
FOTOS DIVULGAÇÃO

Carlos Augusto quer ser presidente da OAB pela 3ª vez

l“OAB passa por situação dramática”,


critica candidato a presidente, Carlos
Augusto Monteiro

FREDSON NAVARRO | redacao@cinform.com.br

O CINFORM encerra a série de entrevistas


com os candidatos à presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil em Sergipe. A eleição
será realizada hoje, das 10 às 18h na sede em
Aracaju e também em Itabaiana, Estância,
Lagarto, Nossa Senhora da Glória e Propriá.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 45


| GERAL 2/7

Três candidatos estão na disputa, são eles:


Carlos Augusto Monteiro Nascimento (Chapa
1), Arnaldo Machado (Chapa 2) e Inácio Kraus
(Chapa 3). Quem vencer vai assumir a cadeira
ocupada hoje por Henri Clay, de 2019 a 2021. O
último entrevistado é Carlos Augusto Monteiro.

Carlos Augusto Monteiro é carioca, tem


55 anos de idade e 32 anos de advocacia.
Formado pela Faculdades Integradas Augusto
Motta – FINAM Rio de Janeiro. Casado
com a servidora pública federal Ana Karla
Bispo Carvalho Monteiro Nascimento, tem
dois filhos: Rodrigo Lima Nascimento e
Heitor Carvalho Monteiro Nascimento. É ex-
Conselheiro Federal, diretor-tesoureiro e
Conselheiro Seccional da OAB/SE e presidiu
a Ordem em dois mandatos emendados – de
2009 a 2015. Confira a entrevista:

CINFORM: O senhor já foi presidente


da OAB durante dois mandatos. Por que
decidiu ser candidato mais uma vez?
Carlos Augusto: A minha candidatura é
uma vontade coletiva. É a construção coletiva

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| GERAL 3/7

Rose Moraes é a candidata à vice

de 82 pessoas, advogados mais experientes,


mais jovens, advocacia pública, privada, do
interior, em busca de dias melhores para a
advocacia, para a instituição. O atual momento
que a advocacia e a OAB vivem é dramático,
de ferimento de prerrogativas, de aviltamento
de honorários, e, portanto precisamos retomar
a valorização, respeito e credibilidade da
nossa profissão e da nossa instituição. Presidi
a Ordem em dois mandatos consecutivos
e nunca tive a pretensão de retornar como
presidente. Entretanto, coloquei o meu nome
à disposição – juntamente com Rose Morais

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 47


| GERAL 4/7

– não como parte de um projeto pessoal, mas


como a representação do desejo de advogados
e advogadas, jovens e mais experientes, que
não se sentem mais representados pela Ordem
enquanto entidade de classe. Fomos a única
gestão eleita em chapa única na história da
OAB Sergipe, com 85% de aprovação em
pesquisa, sendo considerada a 5ª melhor
seccional em grau de satisfação pelos
advogados. O momento que vivemos hoje é
crítico. A Ordem precisa ser a voz da sociedade
civil organizada e isso vem sendo esquecido.

Como as prerrogativas dos advogados


serão defendidas na sua gestão? O modelo
da gestão atual já está ultrapassado. Basta
dizer que nos últimos três anos nós tivemos
mais de 3 mil advogados ingressando nos
quadros da Ordem. Nos próximos anos
teremos entre 4 e 5 mil novos ingressantes,
então não podemos mais, hoje, ter um modelo
como este, voluntário, em que os advogados
deixam seus escritórios para atenderem aos
colegas. A defesa das prerrogativas é uma das
missões mais importantes da Ordem e deve

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 48


| GERAL 5/7

ser exercida com eficiência e destemor. É por


isso que temos como proposta a instituição,
uma procuradoria profissionalizada, com
procuradores contratados pela seccional
realizando atendimentos presenciais,
bem como atos judiciais e extrajudiciais
na defesa dos advogados e advogadas de
todas as comarcas do estado. Faremos
desagravos públicos em conformidade com
o estatuto e adoção de providências legais e
/ou administrativas contra o ofensor e, em
nossa plataforma de campanha, propomos,
ainda, a elaboração de uma cartilha de bolso,
destacando as prerrogativas profissionais.

Quais as suas principais propostas? A


Procuradoria das Prerrogativas é um ponto
chave nas nossas propostas. Temos também
um projeto para valorização dos advogados
dativos, através de um projeto de uniformização
de critérios para o credenciamento e valorização
dos honorários advocatícios. Queremos fazer
uma gestão que devolva à OAB a respeitabilidade
junto aos tribunais, a altivez, a transparência e a
coragem para lutar pelas causas da advocacia.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 49


| GERAL 6/7

Uma das nossas principais bandeiras é o retorno


de uma Ordem transparente. Se eleitos, nossa
primeira medida será o retorno e a ampliação do
Portal da Transparência, para que a advocacia
e a sociedade tenham acesso às informações
administrativas e financeiras da instituição, que,
por seu caráter e conduta histórica, não pode
se furtar de prestar esclarecimentos, de ser
transparente. A OAB tem que dar o exemplo.
Dentre as nossas propostas para o interior do
estado, destaco a criação de sedes em Estância,
Propriá e Glória, a transformação das Comissões
Regionais em Subseções, o retorno do Colégio
de Presidentes entre as Comissões Regionais/
Subseções, dando empoderamento, valorizando
e descentralizando o poder concentrado
aqui em Aracaju para o interior do estado.
Vamos retornar o curso de formação do jovem
advogado que foi excluído na atual gestão.
Quanto à Caixa de Assistência, pretendemos
dinamizar ainda mais os serviços e o esporte
como espaço de integração para a advocacia.
Temos também a criação do transporte
interfóruns. Queremos mais representatividade
para a mulher advogada, com a participação

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 50


| GERAL 7/7

efetiva delas na representação da Ordem, um


calendário permanente da Conferência Estadual
da Mulher Advogada e instalação de sala de
amamentação em todas as sedes de regionais
da OAB. Pretendemos também continuar com a
missão de fortalecimento da Escola Superior de
Advocacia (ESA).

O Forró da Advocacia e a Corrida dos


Advogados serão mantidos? Claro. É um
momento de integração e entendemos que
os eventos da Ordem precisam ser cada vez
mais inclusivos. A Ordem, no período de
nossa gestão, abriu valor diferenciado para
advogados e não advogados, ampliávamos
para toda a sociedade, todos participavam dos
nossos eventos e as festas eram superavitárias
porque nós trazíamos atrações atrativas
para todos. Mas, na atual gestão, isso não
vem efetivamente acontecendo. Queremos
que os eventos da Ordem retomem o seu
protagonismo, trazendo de volta toda a
advocacia, a comunidade jurídica em geral e
a sociedade civil, que abraçam as causas e os
eventos da OAB.

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| GERAL 1/3

DECISÃO
JUDICIAL EXCLUI
DIVULGAÇÃO DE
PESQUISA DA OAB
Na sua última edição, este semanário
divulgou pesquisa de opinião dos filiados
à OAB, levantando dados referentes à
decisão de voto para presidente da Ordem.
O jornal apoiou-se na Carta Magna, mais
especificamente no parágrafo 1º do artigo 220,
que reza: Nenhuma lei conterá dispositivo que
possa constituir embaraço à plena liberdade de
informação jornalística em qualquer veículo de
comunicação social, observado o disposto no
art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. Tudo foi observado.

Diante da Decisão Judicial, motivada


pela denúncia de uma parte entre as três

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 52


| GERAL 2/3

que disputam o pleito, o Cinform esclarece


que tomou conhecimento por terceiros de
decisão proferida, em regime de plantão, pelo
desembargador Alberto Romeu Gouveia Leite,
nos autos do processo 201800832860, em
agravo de Instrumento movido por Carlos
Augusto Monteiro Nascimento.

O agravante aponta lá indícios de fraude na


soma dos resultados, quando, supostamente,
teriam sido entrevistados 400 advogados,
mas só 350 votos teriam sido contabilizados,
questionando ainda os critérios imparciais
adotados no trabalho desenvolvido na pesquisa.

Este jornal, antecipadamente, ainda sem


ter sido efetivamente intimado, mas movido
pelo respeito ao Judiciário, já retirou do
site a referida informação, muito embora já
tenha sido também publicada uma errata,
onde foi esclarecido o pequeno equívoco,
decorrente de mero erro material, provocado
por equívoco de digitação no texto livre do
editor da matéria. Este fato não compromete
o zelo do editorial, incansável na busca pela

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 53


| GERAL 3/3

transparência das informações e divulgação da


verdade. A pesquisa, realizada pelo Dataform,
foi encomendada pelo Cinform, motivado
diante da grande repercussão das eleições da
OAB, que tanto chamam a atenção, não só dos
eleitores, mas de toda a sociedade sergipana.

Portanto, ao tempo em que se respeita


a decisão judicial, enfatiza-se que é de se
estranhar a postura do candidato Carlos
Augusto Monteiro Nascimento, uma vez que
mais transparece uma tentativa de censura,
postura divergente do vanguardismo pela luta
em preservação da democracia, o que deveria
pautar a conduta de um candidato à presidência
da Ordem dos Advogados do Brasil.

Para mais informações ou


qualquer dúvida, ligue:

(79) 3304 - 5414

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| GERAL 1/6

DIREITO DE RESPOSTA
Mesmo sem recorrer à Justiça, a assessoria do
advogado Henri Clay procurou a redação deste
jornal para reivindicar, em nome dele, o direito
de responder matéria veiculada no CINFORM,
na sua edição 1857, de 12 último. A informação
é direito constitucional de todos.
FOTOS DIVULGAÇÃO

HENRI CLAY REAGE:


“A OAB/SE É DIGNA DE RESPEITO”.
Presidente reage às acusações veiculadas no
CINFORM e afirma que a OAB é ética e respeitada

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 55


| GERAL 2/6

OAB/SE
PRESIDENTE HENRI
CLAY REPUDIA
ACUSAÇÕES E
VÊ AS OFENSAS
À IMAGEM DA
INSTITUIÇÃO
COMO FALTA GRAVE
lPresidente Henri Clay nega acusações,
garante transparência e vê denúncias como
sinal de desespero de adversários

“A OAB/SE é digna de respeito”. A afirmação é


do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil

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| GERAL 3/6

Advogado
Henri Clay
Andrade

em Sergipe, Henri Clay Andrade, em resposta à


matéria veiculada na edição 1857 do CINFORM,
que publicou declarações do candidato
à presidência da OAB, Arnaldo Machado,
afirmando haver caixa preta na Ordem.

“Pelo contrário, as contas são


públicas, julgadas na sessão ordinária do
Conselho Seccional, transmitida ao vivo e
disponibilizadas em nosso canal no YouTube.
Além disso, são fiscalizadas por auditorias
externa e do Conselho Federal da OAB, e
também julgadas pelo mesmo Conselho em
sessão pública”, explicou o presidente.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 57


| GERAL 4/6

“Inclusive Arnaldo Machado é conselheiro


federal e conhece todo esse procedimento. Não
só tem acesso ao processo e ao julgamento das
contas, mas tem direito a voz e voto”, completou.
Segundo o presidente da Instituição, as contas
da sua gestão foram julgadas, aprovadas sem
qualquer ressalva e, inclusive, sem nenhuma
objeção feita pelo conselheiro federal Arnaldo
Machado, hoje candidato à Presidência. “Vale
ressaltar que o candidato a vice-presidente na
chapa dele, Gustavo Andrade, é atualmente
conselheiro seccional e também aprovou as
nossas contas sem qualquer ressalva”, relatou.

Outra inverdade apontada por Henri Clay


é que a contratação de uma empresa de
publicidade tenha tido interesses particulares.
Além disso, de acordo com ele, em pouco mais
de um ano, os números apresentados, graças
ao trabalho implementado, mostram o quanto
a Ordem ganhou com esse investimento.

“Lógico que isso não existe. Mais que


dobramos em seguidores nas Redes Sociais,
em quantidades de postagens, que chegaram

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| GERAL 5/6

a quase 4.700 até outubro desse ano, 1.931


matérias publicadas, 1.602 inserções da OAB/
SE na imprensa sergipana e 148 na imprensa
nacional. Enfim, uma ação estratégica que
atende à necessidade de qualquer instituição
em saber se comunicar com a sociedade e o seu
público, no nosso caso, a advocacia”, frisa Henri
Clay, reforçando que a empresa, ao contrário do
que foi veiculado na matéria, emite mensalmente
a nota fiscal pelos serviços, que inclusive foram
apresentadas nas prestações de contas e já
aprovadas pelo Conselho, sem qualquer ressalva,
e sem nenhuma irresignação do conselheiro
federal Arnaldo Machado e do seu candidato a
vice e conselheiro seccional, Gustavo Andrade.

Sobre a cláusula de barreira, o presidente


da OAB/SE disse que Arnaldo Machado mais
uma vez mente. “Como conselheiro federal, ele
precisa dizer onde estava, quando em Brasília,
no dia 02 de outubro desse ano, o Conselho
Pleno da OAB, na reunião onde estiveram
presentes os conselheiros sergipanos Paulo
Ralim e Maurício Gentil, aprovaram a extinção
da cláusula de barreira para os cargos eletivos

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| GERAL 6/6

no sistema OAB, e a redução para três anos do


exercício profissional para cargos de diretoria
e Conselho Federal. Aliás, essa extinção e
redução foram uma bandeira de luta da atual
diretoria da OAB de Sergipe, que sempre
valorizou a jovem advocacia. Trata-se de mais
um factoide do candidato”, critica Henri Clay.

“Lamentavelmente, o candidato Arnaldo


Machado, nessa entrevista ao CINFORM,
buscou desrespeitar e macular de forma grave
uma instituição séria e respeitável, cometendo
falta ética gravíssima. Algo degradante e que
não condiz com os 83 anos de história da
OAB/SE. Uma história marcada pela defesa da
advocacia, do Estado Democrático, da justiça
social, dos direitos humanos, dos princípios
republicanos e da soberania popular. Uma
trajetória que nos conferiu o respeito da
sociedade civil e a participação ativa e altiva nas
decisões democráticas do país, na vida social e
política do Estado de Sergipe e do Brasil, e não
será uma atitude isolada e desrespeitadora, que
maculará a honrada e bela história da nossa
Instituição”, garantiu o presidente da OAB/SE.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 60


| GERAL 1/4

HERIBALDO MARTINS

Músicos sergipanos durante palestra de Anjo Caldas na CUT

SINDIMUSE
PROMOVE
PALESTRA PARA
PROFISSIONAIS
lPercussionista Anjo Caldas
explica como realizar contratos e
ratifica a importância de nota

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 61


| GERAL 2/4

O Sindicato dos Músicos Profissionais do


Estado de Sergipe – Sindimuse – promoveu,
na tarde do último dia 13, a partir das 14h, no
auditório da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), uma palestra com o percussionista
Anjo Caldas. Com o título “Novas regras
para contratação do músico profissional,
direitos conexos e a OMS”, Anjo Caldas, com
um vasto currículo na área musical, que é
natural de Salvador, na Bahia, mas mora
atualmente no Rio de Janeiro, explicitou aos
profissionais sergipanos os motivos pelos
quais é importante entender quais são as
regras que definem a contratação na área do
entretenimento.

De acordo com Tonico Saraiva, presidente


do Sindmuse, o intuito do Sindicato é orientar
os profissionais para que estes saibam
quem pode tratar dos próprios contratos
diretamente com os gestores dos municípios,
prefeitos e prefeitas, sem a necessidade de
terceiros ou atravessadores.

“Se todo músico hoje tivesse seu contrato,

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 62


| GERAL 3/4

eles não estariam numa situação dessa


[investigação da PF acerca de empresas
terceirizadas que contrataram os serviços dos
músicos]. Nem um músico hoje tem contrato.
Quem está devendo estes músicos, na verdade,
acaba sendo as empresas terceirizadas. Isso
ocorre porque os músicos sergipanos, a maior
parte, são muito carentes de informação. Essa
palestra explica que todo músico precisa ter
seu contrato individual. Essa nota contratual
do músico é o único documental que serve
para ele pagar o INSS dele. Tem muitos
casos que o músico falece e ele não tem
nenhum documento que comprove que ele é
profissional da área. E com a nota contratual,
ele tem os direitos, tem remédio, tem direito a
se aposentar, contribui com a previdência”.

Anjo Caldas, que possui vasta experiência


na área, trouxe diversos casos e formas de
contratos e preceitos de leis para exposição
durante a palestra. Acerca dos direitos dos
músicos, o palestrante explicita a lei: “Não
se deve confundir a contratação direta por
meio de empresário exclusivo com aquela

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 63


| GERAL 4/4

intermediada por empresas de produção de


eventos de profissionais do setor artístico, que
possui regime jurídico próprio”.

E completamente: “Para a contratação


direta, é preciso demonstrar nos autos o
motivo de convencimento da consagração
do artista. Em nível nacional, por exemplo,
podemos citar que tais motivos seriam
a discografia de um cantor, premiações
recebidas, participações em eventos e; no
caso de notória fama, o nome do artista a ser
contratado já dispensa quaisquer outros itens”.

Anjo Caldas ainda acrescenta a importância


da nota contratual para o músico, citando a
legislação: “A nova lei nº 656, do Ministério
do Trabalho e Emprego, que passou a
vigorar a partir do dia 22 agosto de 2018, é o
documento que fixa as normas legais para a
contratação de músicos profissionais. E nessa
legislação está bem explicitada a importância
de o músico ter a nota contratual, que é o
instrumento legal de contrato para prestação
de serviço eventual”.

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| GERAL 1/7
FOTOS LEONARDO MEDINA

MANUTENÇÃO, PRECISA?
O ACASO RESPONDE!
lObras de engenharia, como
pontes, viadutos, edifícios sem
manutenção preventiva podem ser
bombas de efeito retardado

lENG. LEONARDO MEDINA


ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 65
| GERAL 2/7

Vegetação enraizadas na estrutura poe em risco a segurança da obra

Na última quinta-feira, dia 15 de novembro,


foi possível ver mais uma tragédia, pré-
anunciada. Um dos acessos mais importantes
da cidade de São Paulo, o viaduto da Marginal
Pinheiros, segunda via expressa mais
importante, parte dele, entra em colapso
estrutural. Sem vítimas fatais! Mais um
exemplo da cultura nacional impregnada com o
descaso da manutenção.

Entra governo e sai governo e o desprezo


é o único protagonista que permanece forte

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 66


| GERAL 3/7

e impávido, sob as vestes da ausência da


prevenção, da manutenção. Nesta situação,
a sociedade se beneficiou com a sorte, pois,
os governantes, por coincidência, sempre
são pegos de surpresa e tentam a todo custo
imputar a responsabilidade ao “ ACASO”,
à aleatoriedade objetiva. Entidade esta,
desprovida da possibilidade do contraditório.

Então, vamos tentar ajudar o requerido, o “


ACASO”, a se defender. A maioria das pontes e
viadutos no Brasil foram construídas durante
as décadas de 1960 e 1970 e, atualmente, boa
parte delas necessita de obras de reparo e
recuperação uma vez que o volume de veículos
que transita pelas obras de arte cresceu muito.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas


publicou, no dia 8 de abril de 2016, a terceira
atualização da norma ABNT NBR 9452 –
Vistorias de pontes e viadutos de concreto
– Procedimento, que revisa as atualizações
anteriores, sendo a elaboração inicial de
1986. Ou seja, norma vigente há 32 anos! Esta
norma padroniza, facilita a identificação e

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 67


| GERAL 4/7

Afastamento visível entre a estrutura


de concreto e a coluna de sustentação

avaliação do estado de conservação das obras


de arte especiais, por meio de parâmetros de
classificação do estado de conservação quanto
à gravidade dos problemas observados.

Uma das principais normas técnicas que


retrata projeto de estruturas de concreto e
procedimentos, a ABNT NBR 6118:2014, é
extremamente enfática quanto à necessidade

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| GERAL 5/7

Degradação do material compromete vida útil da construção

absoluta de manutenção para a durabilidade


das estruturas de concreto armado, incluindo
as juntas de dilatação e os aparelhos de apoio
de pontes e viadutos.

Ressaltamos que as normas da ABNT,


a partir de 1990, através da criação do
Código de Defesa do Consumidor, são
observadas pela justiça como força de

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 69


| GERAL 6/7

Estrutura danificada sem qualquer providência do poder público

lei. Não obstante, O DNIT – Departamento


Nacional de Infraestrutura de Transportes,
também trata desse assunto através de suas
instruções técnicas. Na tarefa final e árdua
de defender o” ACASO”, perguntamos: Diante
do arcabouço de informações técnicas e leis
existentes no Brasil, tais fatos não seriam

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 70


| GERAL 7/7

suficientes para dar o devido respaldo


preventivo às estruturas e à sociedade?
Ainda teríamos fragilidade técnica? Ou,
ainda assim, o “ ACASO”, seria o culpado? Só
existe uma única resposta para tudo isso!
Só depende dos nossos governantes agirem!
Eles só precisam tomar o CHA! O CHA (do
Conhecimento – da Habilidade – da Atitude).

Caso contrário, o “ ACASO” será sempre


o protagonista, será sempre o réu, matando
e mutilando a sociedade. Fica aqui o recado
à prefeitura de nossa cidade e dos demais
municípios do nosso estado: Não deixem de
olhar para as suas pontes e viadutos, talvez
eles já estejam agonizando e só esperando o
“ACASO” chegar!
lProf. Universitário, Especialista em Engenharia
Condominial, Patologia e Diagnóstico das Construções
e de Estruturas de Concreto, Perícias de Engenharia e
Ensaios não destrutivos em edificações.

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1/3

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2/3

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3/3

TOQUE E ACESSE

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EDIÇÃO 1858

AQUIDABÃ
REFERÊNCIA EM
SAÚDE PÚBLICA
Em dois anos de gestão
VIEIRA NETO

prefeitura emplaca uma


administração voltada
para o bem-estar da
população
|

ÍNDICE
TOQUE E ACESSE

INTERIOR | Cadê médicos para o interior? 77

GERAL
Aquidabã é referência em saúde 83

Reitora e novos diretores


do IFS tomam posse 93

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| | OPINIÃO 1/6

Paula Coutinho
INTERIOR

CADÊ MÉDICOS
PARA O INTERIOR?
O presidente eleito Jair Bolsonaro nem
iniciou o mandato e as ações e retóricas dele,
recheadas de inconsequências, já caminham
para a UTI da saúde pública. Talvez o local em
que, muito provavelmente, podem também
seguir os cerca de 60 milhões de brasileiros que
eram atendidos pelo programa federal, ‘Mais
Médicos’, implementado em 2013, pelo governo
da ex-presidente Dilma Rousseff, e podem ficar
sem nenhuma forma de atendimento médico.

Com um discurso verborrágico em que

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 77


| | OPINIÃO | INTERIOR 2/8

acusa Cuba de ficar com 70% do ‘salário’ dos


médicos cubanos, Bolsonaro – ainda sem estar
legalmente no comando do Brasil – extinguiu
um dos serviços que atendia 80% dos 5.570
municípios de nosso país. E aí? Quem atenderá
as pessoas nos locais em que os médicos
brasileiros se recusam a ir trabalhar?

Há casos de cidades, na Amazônia, em


Maranhão, no Pará, em que os prefeitos
ofereceram até 40 mil de salários para
médicos brasileiros. Mas ninguém se propôs
a se mudar. Claro, nestes locais não existem
shoppings centers, não dá para construir clínicas
dermatológicas modernas e esperar aparecer
somente a clientela endinheirada, não há glamour.

Essa é uma das verdades escondida por trás


daqueles que criticam o programa: a de que
a medicina, no Brasil, é curso para gente rica
atender gente mais rica ainda. A medicina aqui
não é vista como realmente é: um trabalho.
No Brasil, há quem defenda até carreiras para
a área médica como existem as carreiras do
judiciário; como se medicina fosse um poder.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 78


| | OPINIÃO | INTERIOR 3/8

Mas, para além dessa ideia mercadológica


e vil, em que nada se associa ao Juramento
de Hipócrates feito pelos acadêmicos ao se
formarem, em que juram atender as pessoas
acima de quaisquer interesses, há outras
ideias – igualmente vis – e escandalosamente
ingênuas, que tolhem o programa, e fazem
a maioria dos brasileiros desconhecer as
verdades. Vamos a algumas delas:

Sobre a forma como os médicos


cubanos vieram para o Brasil
O programa dá prioridade aos médicos
brasileiros, são quase 5 mil deles trabalhando
hoje pelo ‘Mais Médicos”. Depois, aos médicos
brasileiros formados no exterior, hoje cerca de
2 mil. Após isso, médicos europeus residentes
no Brasil, mais uns mil. E depois de todos
esses itens preenchidos, tem a categoria dos
médicos cubanos.

E por que Cuba? Simples. A ilha faz esse


tipo de ‘cooperação’ com 66 países em todo o
mundo, muitos países da Europa, inclusive. Isso
desde a época do furacão Katrina, em 2005,

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 79


| | OPINIÃO | INTERIOR 4/8

quando foi formada a brigada Henry Reeve,


para ajuda humanitária vinda de todos os lados
do planeta. Vários países ofereciam recursos,
Cuba ofereceu o trabalho dos médicos. Como a
iniciativa foi de Fidel Castro, os EUA se recusaram
a participar. Nessa brigada, os profissionais iam
para diversos continentes, de graça.

A questão do salário
Sobre o salário. Em Cuba, a medicina é
gratuita, todos os médicos trabalham para o
governo, não é uma profissão liberal. Como há
um isolamento econômico, uma das formas
do país se manter é sim vender seus produtos.
Um desses produtos é a mão de obra. Os
profissionais – ao assinarem os contratos –
sabem bem o que estão fazendo.

Será mesmo que o novo governo federal


está preocupado com cubano ganhando R$
3 mil e moradia, alimentação, transporte,
gratuito? Não, não está. Se está assim tão
condoído, o presidente eleito Jair Bolsonaro
estaria revendo os salários dos professores,
em que o piso nacional não passa de R$

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 80


| | OPINIÃO | INTERIOR 5/8

2500. Ou estaria revendo o salário mínimo


que nem chega a R$ 1 mil e que paga a
maior parte dos brasileiros.

Saúde Mental sem assistência


Em São Cristóvão, até hoje o Caps João
Bebe Água não foi instalado na chácara do
Rosa Maria. O imóvel continua do mesmíssimo
jeito que a proprietária entregou, sem
nenhuma previsão de quando o Caps será –
afinal – instalado. Mas o aluguel está sendo
pago, em dia. Cadê a fiscalização municipal
que faz ouvidos de moucos e ‘nada ouve’ ou
‘nada vê’? Enquanto isso, quem sofre são os
pacientes de saúde mental que precisam dos
serviços dessa unidade.

Poço Redondo
A edição digital do dia 5 de novembro
veiculou, no caderno Municípios, na matéria de
capa, acerca da seca no sertão nordestino, a
informação de que a cidade de Poço Verde é a
maior de Sergipe em extensão. Na realidade, o
município de maior extensão é Poço Redondo,
e não Poço Verde, como está escrito.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 81


| | OPINIÃO | INTERIOR 6/8

Seca que machuca


Os moradores das cidades do sertão
continuam sofrendo com as agruras da seca.
A mídia local denuncia frequentemente.
Gestores de alguns municípios, como o
prefeito de Poço Redondo, por exemplo, até
fazem o possível para auxiliar a população,
colocando caminhões-pipa para abastecer as
comunidades. Mas quem vive da agricultura
familiar ou da criação de animais continua sem
saber como irá sobreviver aos próximos meses
se as chuvas não vierem.

Interior, cuidado com as festas!


O fim de ano está aí, as programações
já começaram a ser montadas. E tem
muito artista sergipano reclamando que
as prefeituras estão fazendo contratações
erradas. Uma sugestão para os prefeitos
e prefeitas: gestores, fiquem de olho em
terceiros que se aproximem querendo
vender shows ou contratos exclusivos. A
recomendação dos Ministérios Públicos,
do TCE e da CGU é que os contratos sejam
diretamente com quem prestará os serviços.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 82


1/9

GERAL
FOTOS VIEIRA NETO

Uma das unidades de saúde do município

AQUIDABÃ É
REFERÊNCIA EM
SAÚDE
lEm dois anos de gestão, a prefeitura
já adquiriu veículos novos, aumentou
equipes de saúde, vai implementar dois
centros de referência psicossocial e
inaugurar uma unidade básica de saúde
que estava fechada há 10 anos

THAYNÁ FERREIRA | redacao@cinform.com.br

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| | GERAL 2/9

FOTOS VIEIRA NETO

O local é uma antiga UPA que servirá como


dois centros de referência psicossociais

A cidade de Aquidabã, que faz parte da


mesorregião do Agreste Sergipano e da
microrregião de Nossa Senhora das Dores,
é referência na saúde. Só nos dois anos de
gestão, o prefeito Dr Mário fez muito pelo
município. Um destes feitos foi a aquisição
de nove veículos equipados, sendo uma van
para fazer o tratamento fora do domicílio,
destinada ao transporte de pacientes da
oncologia, hemodiálise e outras demandas,
bem como transportes para unidades de
saúde e suporte para a secretaria.

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 84


| | GERAL 3/9

De acordo com o
secretário de saúde
de Aquidabã, Tony
Maciel, profissionais
de vários níveis, como
médicos, enfermeiros,
psiquiatras, psicólogos,
estão compondo o
quadro profissional da
cidade. “Começamos a
fazer o procedimento
de qualificação. Secretário de saúde
Tony Maciel
Ofertamos para todos
estes profissionais da
saúde cursos através de um projeto chamado
Cuidando do Cuidador, oferecendo todos esses
centros de atendimentos e cursos que focam
desde o acolhimento inicial da população, até
o acompanhamento final de quando essas
pessoas vão para um determinado tratamento
e retornam para o município”, explica.

A prefeitura implementou mais seis


especialidades, realizando exames como:
raio X, ultrassonografia, laboratoriais,

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 85


| | GERAL 4/9

atendimento especializado de ortopedia,


ginecologia e cardiologia. Segundo o
secretário, em um raio de 50 km, não há
nenhuma cidade que ofereça isso para
a população com o custo gratuito. Tony
Maciel afirma que Aquidabã conseguiu
diminuir o índice do Levantamento Rápido
de Índices para Aedes aegypti (LIRAa),
com uma redução de mais de 100% (sic)
desses vetores do período da gestão até
hoje. Assegurou índices de cobertura vacinal
acima de 90% em relação ao calendário
básico das vacinas. Além disso, promoveu
ampla divulgação das ações de imunização
na mídia e realizou campanha da pólio e
sarampo em 2018 com cobertura de 116%
[sic] (crianças com 01 ano), 97,5% (crianças
com 02 anos), 90,8% (crianças com 03
anos) e 95,7% (crianças com 04 anos).

No tocante às equipes de saúde da família, a


coordenadora de Atenção Básica do município,
Edna Araujo, garante que o gestor demonstra
total empenho no fortalecimento do serviço.
Sinal disto é o aumento do número de equipes,

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 86


| | GERAL 5/9

Sede da secretaria da saúde

de quatro passaram para oito. Faz referência


ainda sobre o processo de implantação do
Núcleo de Educação Permanente para esses
profissionais, visando a uma atualização
contínua do processo de trabalho.

ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE


Entre as atividades realizadas destacam-se
a concessão de órteses e próteses a pacientes
acamados e/ou que estão em necessidade do

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 87


| | GERAL 6/9

uso dessas. A prefeitura disponibilizou também


um programa que assegura pagamento de
diária para pacientes que recebem tratamento
intensivo de alta complexidade fora do território.

Aquidabã disponibilizou, através da


Farmácia Básica, uma medicação de
3.388 unidades/caixas trimestralmente,
além de 2.088 pessoas atendidas e com
recebimento de medicamentos controlados
(psicotrópicos). E ainda atendeu com
dispensação de fraldas descartáveis
(setembro a dezembro, 61 pacientes
atendidos, recebendo mensalmente uma
média de cinco pacotes por mês, totalizando
355 fraldas por cada mês), pacientes em risco
de vulnerabilidade social com necessidades
em relação ao que foi adscrito acima, a
dispensação foi feita mediante estudo social
pela profissional de Serviço Social da Saúde.

CAPS E NASF
O município dispõe, na rede própria de serviços,
de doze Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
(EAS), destes, uma das unidades funciona como

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 88


| | GERAL 7/9

referência da atenção especializada, o Centro de


Atenção Psicossocial (CAPS I).

Na Rede de Atenção a Saúde Mental


- CAPS I, cerca de 250 usuários foram
atendidos no serviço de modo intensivo
e semi-intensivo, com acompanhamento
da equipe multidisciplinar constituída
no serviço, sendo 7.284 procedimentos
realizados pela equipe multidisciplinar,
dentre oficinas, acolhimento e outros.

Ainda em 2017, teve aprovação da inclusão


de uma equipe de Núcleo de apoio à saúde
da família (NASF), que agora, em 2018,
está em processo de implantação, com
os seguintes profissionais: um pediatra,
um psiquiatra, uma psicóloga, uma
fonoaudióloga e um ginecologista.

“Há um prédio que era para funcionar como


uma antiga UPA, mas através da portaria de
6 de novembro, vem dar finalidade para que a
secretaria de saúde possa utilizar como um centro
psicossocial, onde estaremos implementando

ANO
ANO 35 35 - ED.
- ED. 1856
1858 -5/11/2018
-19/11/2018 - 89
| | GERAL 8/9

tanto o NASF como o CAPS, dois centros de


referências psicossocial, para que a gente possa
dar melhor qualidade no atendimento”, diz.

Segundo o secretário, a prefeitura está


trabalhando desde o início da gestão na
implementação do NASF, agora no período de
novembro, para fazer acompanhamento de porta
aberta a todas as oito equipes do município,
“Entre elas, teremos nutricionista, fonoaudiólogo
e outro psiquiatra. O município tem um número
muito grande em termos de suicídios. Aquidabã
está entre os 15 municípios com pessoas que
mais cometem suicídios proporcionalmente no
país. Vamos pensar o NASF como motivador
e minimizador desses problemas que são um
pouco culturais, além de saúde pública. E o
Núcleo vai trabalhar na cidade e nos povoados
também”, informa o secretário.

De acordo com Tony, até o fim do ano


Aquidabã estará inaugurando uma unidade
básica de saúde equipada, que depois de 10
anos fechada vai está dando assistência a 12
povoados, sendo referência para comunidade.

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| | GERAL 9/9

PROGRAMAS
Aquidabã dispõe ainda de alguns
programas, a exemplo do Saúde nas
Escolas, com atividades de avaliação clínica
e educação continuada entre as Equipes
de Saúde da Família e Equipes Escolares,
realizando avaliação antropométrica,
atualização de calendário vacinal, atividade
educativa sobre o Aedes e Reprodução
e Sexualidade; trabalho de atendimento
individual dos educandos para Saúde
Bucal, como escovação supervisionada,
aplicação tópica de flúor, orientação sobre a
boca, avaliação de agravos negligenciados,
dentre outros. A prefeitura realiza o
acompanhamento semanal das crianças
que realizam tratamento odontológico no
Hospital Universitário (HU).

O município dispõe ainda de uma equipe


de 28 profissionais no programa de controle
de endemias, que trabalham no campo
diariamente realizando visitas domiciliares para
orientar a população, realizar o levantamento de
índices de infestação e tratar focos.

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| | GERAL 1/7

REITORA E NOVOS
DIRETORES DO IFS
TOMAM POSSE
lRuth Sales é a primeira mulher a ocupar
o cargo de reitora e comandará o Instituto
neste quadriênio de 2018-2022

A última semana foi um marco para a


história do Instituto Federal de Sergipe (IFS).
Tomaram posse, em Aracaju, no auditório do
SergipeTec, na tarde desta quarta-feira, dia 14,
os reitores eleitos para o próximo quadriênio,
período entre 2018-2022. Com um campus
para contemplar quase todas as regiões do
Estado, o IFS hoje é um dos polos geracionais
de ciência, educação e cultura, principalmente
para o interior do Estado.

Desde julho, após as eleições, o momento


era esperado. Em outubro, especificadamente

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 93


| | GERAL 2/7
FOTOS VIEIRA NETO

Ruth Sales, a primeira mulher a ocupar


o cargo, no momento da posse

30 de outubro, ocorreu, em Brasília,


no Ministério de Educação (MEC), o
empossamento da nova reitora do Instituto
Federal de Sergipe, Ruth Sales Gama de
Andrade. Ruth Sales é a primeira mulher a
ocupar o cargo.

Em Brasília, o ministro da pasta, Rossieli


Soares da Silva, desejou sorte, sucesso e

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 94


| | GERAL 3/7

Na composição da mesa, novos diretores-gerais do Instituto

uma direção competente para o quadriênio


2018-2022 à gestora. Depois da assinatura do
termo de posse, Ruth Sales Gama de Andrade
agradeceu pela oportunidade de ter sido
escolhida para conduzir uma instituição ampla
e de origem centenária. Ruth é a primeira
reitora mulher do estado de Sergipe.

“Buscaremos compor um quadro de


colaboradores providos de espírito público,
de determinação e envolvimento profissional.
Caminharemos por trilhas adversas, por
dificuldades que, embora preocupantes,
jamais serão maiores do que a nossa
disposição de transpô-las. Semearemos o
solo já fértil por competência e promissores
gestores para lograrmos êxito e continuarmos

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 95


| | GERAL 4/7

somando na construção dessa edificante


instituição”, assegurou.

Ruth Sales possui graduação em Química


Industrial pela Universidade Federal de Sergipe
(1988), mestrado em Química pela Universidade
Federal da Bahia (1993) e doutorado em
Química pela Universidade Federal de São
Carlos (2003). É professora da instituição desde
1996. Foi coordenadora, no período de 2010
a 2011, do Núcleo de Inovação Tecnológica.
Desde 2010, ocupa a função de pró-reitora de
Pesquisa e Extensão. Abaixo os diretores-gerais
empossados e os respectivos currículos deles:

CAMPUS LAGARTO
José Osman dos Santos. Possui graduação e
mestrado em Física pela Universidade Federal
de Sergipe (1998 e 2001), doutorado em
Tecnologia Nuclear pela Universidade de São
Paulo (2007) e pós-doutorado pelo Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares. É professor
efetivo do Instituto Federal de Sergipe desde
2007. É professor colaborador no Programa
de Mestrado Profissional em Ensino de Física

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| | GERAL 5/7

Público, formado pela maioria de estudantes e professores,


lota auditório para acompanhar solenidade

da Universidade Federal de Sergipe e docente


efetivo do Mestrado Profissional em Educação
Profissional e Tecnológica do IFS.

CAMPUS ARACAJU
Elber Ribeiro Gama. Ele possui graduação
e especialização em Educação Física pela
Universidade Tiradentes (2005/2006) e
Mestrado em Educação Física pela Universidade
Federal de Sergipe (2012/2014). Foi Tenente
do Exército Brasileiro durante 07 anos. É

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| | GERAL 6/7

professor do IFS desde 2009 e da Rede Federal


desde 2007. Exerce a função de diretor geral do
Campus Aracaju desde 2014.

CAMPUS SÃO CRISTÓVÃO


Marco Arlindo Melo Nery. Ele possui
graduação e mestrado em Educação Física
(2001 e 2006) pela Universidade Federal
de Sergipe e doutorado em Educação pela
Universidade Federal da Bahia. É professor do
Campus São Cristóvão desde 2003. Desde
2017, é docente do Mestrado Profissional em
Educação Profissional e Tecnológica do IFS.

CAMPUS ESTÂNCIA
Sônia Albuquerque. Ela é graduada em
Letras Português pela Universidade Federal
de Sergipe (2003), Mestre e Doutora em
Educação também pela Universidade Federal
de Sergipe (2009 e 2015, respectivamente).
É professora efetiva do Instituto Federal de
Sergipe - Campus Estância desde 2011.

CAMPUS ITABAIANA
José Rocha Filho. Ele é formado em História

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 98


| | GERAL 7/7

pela Universidade Federal de Sergipe e


possui especialização em didática do ensino
superior pela Faculdade Pio Décimo. Exerceu
a profissão de docente durante três anos na
rede municipal e sete anos na rede estadual.
Em 1995, se tornou professor do IFS - Campus
Lagarto. Na trajetória política, assumiu o cargo
de vereador por uma legislatura no município
de Maruim. Em 2011, passou a exercer o cargo
de diretor pró-tempore do Campus Itabaiana.

CAMPUS GLÓRIA
José Henrique Dias dos Santos. Ele
possui graduação em Matemática (1978)
e especialização (1995) no Ensino da
Matemática pela Universidade Federal de
Sergipe. É professor da Educação Básica,
Técnica e Tecnológica desde 1982. Ocupou
o cargo de pró-reitor de Desenvolvimento
Estudantil do Instituto Federal Baiano. Além
da atuação no ensino tecnológico, foi diretor
artístico da Sociedade Filarmônica de Sergipe.

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ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 99


|

ANO 35 - ED. 1858 -19/11/2018 - 100


Emprego
EDIÇÃO 1858

Do setor
de serviços
ao de
tecnologia,
as mulheres
vem
ganhando
espaço no
mercado
PIXABAY

O PODER
DA MULHER
EMPREENDEDORA
Emprego

ÍNDICE
TOQUE E ACESSE

O poder feminino à frente dos negócios 103

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Emprego 2/10
FOTOS JULIA FREITAS

Raiane Pereira, empresária do ramo da alimentação

O PODER
FEMININO
À FRENTE DOS
NEGÓCIOS
lHoje, as mulheres mostram que podem
empreender nas mais diferentes áreas

JULIA FREITAS | redacao@cinform.com.br

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Há anos as mulheres vêm ganhando - com


muita luta e esforço - espaço no mercado
de trabalho. Nas mais diferentes áreas, do
setor de serviços ao de tecnologia, antes
dominado pelos homens. Mas, muitas
mulheres têm um objetivo diferente. Além
de trabalharem, elas querem empreender,
serem donas de seus próprios negócios.

Segundo o levantamento mundial Global


Entrepreneurship Monitor 2017, que no Brasil
é realizado em parceria com o Sebrae (Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas), mais de metade dos novos
negócios abertos em 2016 foi fundada por
mulheres. Naquele ano, a porcentagem foi de
48,5% para homens e 51,5 % para mulheres.

Aqui em Sergipe essa realidade não é tão


diferente. Várias mulheres e suas empresas
vêm ganhando espaço no mercado sergipano,
como é o caso de Márcia Cruz. Quando tinha
apenas 26 anos, a empresária fundou uma
empresa de serviço de locação de outdoor.
Ela lembra que o começo foi muito difícil

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porque, além de

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não ter muito
conhecimento
sobre o segmento,
ela concorria com
grandes empresas
já consolidadas e
experientes.

“Eu concorria
com empresas
consolidadas e
experientes, sendo
que eu não tinha Márcia Cruz, empresária e publicitária
conhecimento
algum a respeito daquele segmento. A facilidade
que eu tinha era a habilidade em vender os
anúncios, daí, com a demanda a gente partia
para a operacionalização. Uma solução que
eu encontrei na época foi contratar um ex-
funcionário experiente da concorrência para
executar os serviços”, lembra.

Trabalhando com locação de outdoors,


Márcia percebeu um novo caminho para

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empreender. Muitos de seus clientes a


procuravam para anunciar pagando com
permutas, ou seja, em troca de algum serviço
ao invés de dinheiro. A startup PermutBank
foi o primeiro banco de permutas criado no
Brasil e hoje possui mais de 200 associados e,
segundo sua fundadora, já movimentou mais
de R$ 1 milhão de reais dentro da plataforma.

“Quando surgiam produtos ou serviços


que não me interessavam, eu não perdia
a oportunidade de fechar negócios. Então
eu guardava as cartas de créditos e depois
procurava negociar com empresas que
comercializavam a matéria-prima das
quais eu necessitava. Assim percebi que se
existisse uma empresa que gerisse essas
trocas, poderia solucionar o problema de
diversas empresas”, comenta.

SEM FUGIR DO DESTINO


Em sua cidade natal (Nossa Senhora
Aparecida/SE), sua mãe sempre fez muitos
doces, mas Raiane Pereira não queria seguir
esse caminho. Mas, depois de trabalhar em

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três restaurantes de Aracaju, ela recebeu


a proposta para assumir a confeitaria de
uma famosa delicatessen da cidade, onde

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ficou por quase quatro anos. “Enquanto eu


trabalhava lá, eu fazia brownies em casa
sem muita pretensão. Apenas para ganhar
um dinheiro extra. Eu comecei vendendo
para amigos por encomenda. Foi algo bem
despretensioso, mas que aos poucos foi
ficando séria”, lembra.

Há dois anos, Raiane decidiu sair do


emprego na delicatessen e investir na sua
própria confeitaria. Segundo ela, no início as
vendas eram feitas apenas por encomenda,
até que, de tanto os clientes pedirem, ela
teve a ideia de colocar uma barraquinha na
Praça Alda Teixeira, que na época tinha um
grande fluxo de pessoas por causa dos food

Tempo de trabalho
dedicado

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trucks, e depois próximo a uma universidade


no bairro Farolândia.

“A nossa barraquinha ficava toda quinta-


feira próxima à universidade, e de sexta a
domingo na Praça Alda Teixeira. Quando
a prefeitura decidiu fazer o rodízio dos
food trucks pela cidade, a praça perdeu
movimento. Foi aí que tivemos a ideia de
abrir um cantinho onde as pessoas podiam
retirar as encomendas, comprar produtos

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de pronta entrega lá ou pelo delivery, e


durante toda a semana”, comenta. Hoje,
além da sua loja física, Raiane fornece
produtos para oito estabelecimentos que
atendem os mais variados públicos e, para
conseguir atender à demanda, ela já conta
com três funcionários fixos que atuam na
produção e entrega.

“Eu tenho plena consciência de que a


gente cresceu muito nesses dois anos.
Quando eu paro para olhar... eu cheguei
muito mais longe do que eu um dia imaginei
que iria chegar”, comemora.

DE FUNCIONÁRIA A EMPRESÁRIA
Kelly Sandes sempre teve o desejo de
inovar, investir em algo lucrativo e gerar
empregos. No ramo de calçados desde 2013,
quando passou a administrar uma loja, ela
batalhou até se tornar dona da sua própria
loja de calçados, já no ano seguinte.

A empresária conta que ao longo do tempo


precisou se reinventar devido à queda de

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vendas que o
mercado sofreu
nos últimos anos,

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e, para isso, as
redes sociais
foram suas
principais aliadas.

“Com a
queda no
comércio, vimos
a necessidade
de nos
reinventarmos, Kelly Sandes, empresária
através das mídias do ramo de calçados
sociais, e nos
adaptarmos ao mundo virtual, interagindo
mais com os clientes e proporcionando
uma maior comodidade em suas compras
e fidelidade à nossa loja. Acredito que essa
interação com nossos clientes através do
meio virtual, conseguiu, de certa forma,
amenizar essa queda, levando nosso produto
até o cliente, despertando, assim, o interesse
de vir até nossa loja”, comenta.

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