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12.1 Alinha elastica ‘Antes de determinar a inclinagio ou o deslocamen- fo em um ponto de uma viga (ou eixo), geralmente -eonvém tragar um rascunho da forma defletida da vi quando carregada, de modo a ‘visualizar’ quaisquer resultados calculados e, com isso, fazer uma verifica- ‘glo parcial desses resultados O diagrama da deflexio docixo longitudinal que passa pelo centroide de cada read secdo transversal da viga ¢ denominado linha eléstica. Na maioria das vigas,o rascunho da linha elds {ica pode ser tragado sem muita dificuldade. Todavia, antes disso € necessério saber como a inclinagio ou 0 dedocamento da viga so restringidos pelos vérios ti- ‘posde apoio, Em geral, os apoios que resistem a uma forca,como um pino, restringem o deslocamento, € 0 apoios queresistem a um momento,como uma parede ‘fixa,restringem a rotacdo ou a inclinagdo bem como 0 -deslocamento, Com isso em mente, mostramos na Fi- {gura 12.1 dois exemplos tipicos de linhas elsticas para | Yigas ou eixos carregados, tragados em escala ampliada. ‘Sea linha eléstica de uma viga parecer dificil de se determinar, sugerimos primeiramente tragar o diagra- 1a de momento fletor da viga. Utilizando a convengio -desinal estabelecida na Segdo 6.1, um momento inter- 40 positivo tende a curvar a viga com a concavidade aS Figura 121 para cima (Figura 122a). Da mesma maneira, um mo- ‘mento negativo tende a curvar a viga com a concavi- dade para baixo (Figura 12.2b). Portanto, se 0 diagra- ‘ma de momento for conhecido, seré fécil representar a linha eléstica. Por exemplo, considere a viga na Figura 12.3a¢ seu diagrama de momento associado mostrado\ ‘na Figura 12.3b. Devido aos apoios de rolete e pina, © deslocamento em Be D deve ser nulo. Dentro da regido de momento negativo, AC (Figura 12.3b), a li- nha elistica deve ser cOncava para baixo, e dentro da regio de momento positivo, CD, ela deve ser cdncava para cima. Por consequéncia, deve haver um ponto de inflexao em C,no qual a curva passa de concava para cima a cOncava para baixo, visto que 0 momento nes- se ponto € nulo. Utilizando esses fatos, a Figura 12.3¢ ‘mostra o rascunho da linha eldstica da viga em escala ampliada. Devemos observar também que os desloca- mentos A., ¢ A, so especialmente criticos. No ponto E, ainclinagao da curvaelistica € nula e,ali,a deflexdo: da viga pode ser méxima. Porém, 0 que determina se A, € realmente maior que A, sio os valores relativos de P, e P, ¢ a localizacio do rolete em B. Bey Seguindo esses mesmos principios, observe agora como foi construfda a curva da linha eléstica na Figu- ra 12.4, Nesse caso, a viga esta em balango, engastada 1no apoio fixo em A e, portanto, a curva eléstica deve ter deslocamento e inclinagio nulos nesse ponto. Além disso, 0 maior deslocamento ocorreré em D, onde a inclinagdo € nula, ou em C. Momento interno negativo ‘concavidade para baixo @ © Figura 12.2 (a Diagrama de momento fletor @a Relagdo momento-curvatura. Agora desen- volveremos uma importante relagio entre o momen- to Mletor interno na viga ¢ o raio de curvatura p (r0) da curva da linha elfstica em um ponto. A equacio resultante seré usada em todo o capitulo como base [pra estabelecer cada um dos métodos apresentados para determinar a inclinagio e 0 deslocamento da linha celstica para uma viga (ot eixo). A anélise a seguir, que faremos nesta ¢ na proxima segiio, exigiré a utilizagio de trés coordenadas. Como mostra a Figura 12.5a, 0 eixo x estende-se na diregio positiva para a direita, ao longo do eixo longitudinal inicialmente reto da viga. Ele é usado para localizar 0 elemento diferencial,cuja largura nfo deformada é dx. © cixo vestende-se na diregdo positive para cima en relagio ao eixo x e mede o deslocamento do centroide na drea da segfo transversal do elemento. Com essay ‘duas coordenadas, mais tarde definiremos a da curva da linha eléstica, v,em fungi de x. Por fim, lusa-se uma coordenada y "localizada’ para especiiar 4 posicio de uma fbra no elemento da viga. Essa coc ‘donada 6 positiva para cima ea relagio ao cixo nour, como mostra a Figura 12.5b. Lembre-se de que esa ‘mesma convengio de sinal para x e y foi usida na de- dugio da formula da flexdo. ‘Para deduzir a relagdo entre o momento intemo e 2 limitaremos a andlise a0 caso mais comum de um Wien inicialmente reta que deformada elasticamente por cargas aplicadas de modo perpendicular a0 eixo.x ‘Ga viga e que se encontra no plano de simetria para 4 Grea da sogio transversal da viga. Devido & carga,a deformago da vign & provocada pela forga conante interna, bem como pelo momento fletor. Se 0 comp. mento da viga for muito maior do que sua altura, maior deformaco sera causada por flexBo e, portania, ‘concentraremos nossa atengio em seus efeitos. Dele. x3es causadas por cisalhamento serio discutidas mas adiante neste capitulo. Figura 12.5 E “Quando 0 momento fletor interno M deforma o rento da Viga,o angulo entre as secOes transversais Hfoma-se @@ Fgura 12.5b).O arco dx representa uma ‘Mico da linha eldstica que intercepta o eixo neutro (Paty cada seed transversal. O raio de curvatura para Foe arco ‘6 definido como a distancia p, que é medida “Gocentro de curvatura O' até dx. Qualquer arco sobre | gelementa, exceto dx, esté sujeito a uma deformacao “Formal. Por exemplo, a deformagio no arco ds, locali- ‘gado em uma Posicao y em relacdo ao eixo neutro, é Fo (as ~ dds: Todaviads = dx = pdd eds’ = (p~ y)d0 ‘e,portanto,¢ = [(p ~ y)d0 ~ p dep da ou 1_ie oy 2a) Se o material for homogéneo e comportar-se de ‘uma maneira linear eldstica, a lei de Hooke, € = o/E, Gaplicdvel. Além disso, a f6rmula da flexdo também se aplica, o = —My/f. Combinando esas equagdes ‘substituindo na equagdo anterior, temos i p EL (122) ‘onde p= raio de curvatura em um ponto especifico s0- bre a curva dallinha eldstica (U/p € denomina- do curvatura) ‘M ~ momento fletor interno na viga noponto onde pdeve ser determinado E = médulo de elasticidade do material 1 =momento de inércia calculado em torno do eixoneutro O produto ET nessa equagdo é denominado rigidez ‘iflexio e sempre representa uma quantidade positiva. Rortanto, o sinal de p depende da diregio do momen- to. Como mostra a Figura 12.6, quando M é positivo, p ‘prolonga-se acima da viga, ou seja, na directo positiva e y; quando M € negativo, p prolonga-se abaixo da viga,na diregio negativa de v. A utilizagdo da f6rmula da flexio ¢ = —My/Itam- bém nos permite expressar a curvatura em termos da tensio na viga,a saber, ep Ey (123) Ambas as equagbes, 122 e 123, so vilidas para raios de curvatura pequenos ou grandes. Todavia, valor calculado de p € quase sempre uma quantidade ‘muito grande. Por exemplo, considere uma viga de ago ‘A-36 construda com um perfil W360 x 70 (Apendice B), onde E,,, = 200 GPa e 7, = 350 MPa. Quando o material nas fibras externas y= +180 mm, esté a pon- to de esconr; entio, pela Equagio 12.3,p = 6.144 m. Valores de p calculados em outros pontos ao longo da curva da linha eléstica da viga podem ser ainda maio- res, J que ono pode ser maior do que o, nas fibras externas, 12.2 Inclinagdo e deslocamento por integragao ‘A curva da linha eldstica para uma viga pode ser ‘expressa matematicamente como a = f(x). Para se ob- ter essa equagio, em primeiro lugar temos de repre- sentar a curvatura (1/p) em termos de v ex. A maioria dos livros de célculo mostra que essa relagio é évfde p(t + (dvfdxyP? Substituindo na Equagio 12.2, obtemos dvjdx M I+ @ojayp? ET «azay Essa equagdo representa uma equagio diferencial ndo linear de segunda ordem. Sua solucio, denomi- nada eléstica, dé a forma exata da linha eléstica con- siderando, é caro, que as deflexdes na viga ocorram apenas por flexio.A utilizagio de matematica superior nos fornece solugdes da eléstica apenas para casos sim- ples de geometria ¢ carga de vigas. Para facilitar a solugio de um ntimeromaior de pro- bblemas de deflexio, a Equagio 12.4 pode ser modifica-

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