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Informações preliminares
para a programação das
máquinas CNC
Sistema de coordenadas
Sistema de coordenadas
Coordenadas: +Y 80
A = X40 Y30 70
B = X-30 Y20 60
C = X-20 Y-30 50
D = X40 Y-20 40
A
30
B
20
10
-80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 10 20 30 40 50 60 70 80
-X -10 +X
-20 D
C -30
-40
-50
-60
-70
-80
-Y
Para que este sistema possa ser usado no espaço tridimensional, criou-se um terceiro
eixo, identificado pela letra Z ortogonal aos outros dois como mostra a figura a seguir:
Z+
Y+
A
Coordenadas:
10 A = X20 Y30 Z10
30
20
X+
Para que a máquina possa trabalhar com as posições especificadas, estas têm que ser
declaradas em um sistema de referência, que corresponde aos sentidos dos
movimentos dos carros (eixos X, Y, Z). O sistema de coordenadas da máquina é
formado por todos os eixos existentes fisicamente na máquina.
Coordenadas absolutas
Y
Exemplo:
P2
Eixo X Eixo Y
Ponto 1 20 35 P1
60
Ponto 2 50 60 P3
35
X
20
Ponto 3 70 20
20
50
70
Exercício 01.
E A G
B F
40
F
X
22
G
H O 20 H
O 55
75
Coordenadas incrementais
Coordenadas incrementais são definidas através do código G91 e seus valores sempre
serão obtidos em relação ao último posicionamento da ferramenta.
Exemplo: Y
Eixo X Eixo Y
Ponto 1 20 35
Ponto 2 30 25
P2
Ponto 3 20 -40
25
P1
P3
15
X
20
20 30 20
Exercício 02.
Faça o deslocamento, partindo da referência dada, contornando o perfil da peça a
seguir utilizando o sistema de coordenadas incrementais.
55
75
Coordenadas polares
Até agora o método de determinação dos pontos era descrito num sistema de
coordenadas cartesianas, porém existe uma outra maneira de declarar os pontos em
função de ângulos, e centros.
O ponto, a partir do qual saem as cotas chama-se “pólo” (centro dos raios).
Exemplo: Y
Ângulo Raio P2
Ponto 1 30º 100
Ponto 2 75º 60 P1
60
75
°
Polo
100 X
30
14 15Ricardo Junior”
Escola SENAI “Gaspar
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
A trigonometria
do triângulo retângulo
Você já sabe que triângulo retângulo é qualquer triângulo que possua um ângulo reto e
que, para este tipo de triângulo, há várias propriedades importantes.
Dois de seus lados são perpendiculares entre si e são, portanto, alturas do triângulo, o
que facilita o cálculo de sua área:
A = Cateto + Cateto
2
Teorema de Pitágoras:
Como a soma dos ângulos de qualquer triângulo é 180º, num triângulo retângulo um
dos ângulos é reto (90º) e os outros dois são sempre agudos e complementares
(soma = 90º).
Você já sabe que, em todo triângulo retângulo, os lados são chamados hipotenusa (o
maior lado) e catetos (lados perpendiculares). Precisamos, em função do ângulo,
diferenciar a nomenclatura dos catetos. Veja a figura abaixo.
Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 21
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
Observe que, se o
ângulo do problema for
o outro ângulo agudo do
triângulo, a
nomenclatura oposto e
adjacente troca de
posição (veja a figura ao
lado), pois depende do
ângulo utilizado.
Relações Trigonométricas
CATETO OPOSTO
SEN X = ----------------------------
HYPOTENUSA
CATETO ADJACENTE
COS X = ----------------------------
HYPOTENUSA
CATETO OPOSTO
TAN X = ----------------------------
CATETO ADJACENTE
Funções preparatórias
Função N
Esta função, tem a finalidade de indicar a sequência que deve ser seguida para a
leitura e execução das sentenças que compõem o programa.
Representamos a função numero de sequência, pela letra "N", que deve vir
acompanhada de um número indicativo de sequência. Exemplo:
N50 G01 X10 Y50
N60 Y80
Funções Preparatórias ( G )
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
Um bloco G70 no início do programa instrui o controle para usar valores em polegadas
para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.
A função G70 é MODAL.
Um bloco G71 no início do programa instrui o controle para usar valores em milímetros
para movimentos dos eixos, avanços, planos de rápido e correções.
A função G71 é MODAL.
AS funções G17, G18 e G19 permitem selecionar o plano no qual se pretende executar
interpolação circular (incluindo compensação de raio de ferramenta).
Estas funções são modais.
Sintaxe:
G17 sendo plano de trabalho XY
G18 sendo plano de trabalho XZ
G19 sendo plano de trabalho YZ
Observação: O plano G17 é o mais utilizado para gerar perfis e por isso será utilizado
como padrão. Porém em alguns casos é necessário trabalhar nos demais planos.
Nota: Ao iniciar um programa é necessário definir o plano de trabalho (G17, G18, G19).
Esta função é utilizada para executar movimentos exatos, como, por exemplo, cantos
vivos. Com isso a cada movimento executado, o comando gera uma pequena parada
dos eixos envolvidos nestes movimentos (default).
Esta função é modal e cancela a função G64.
Esta função é utilizada para que o comando possa ler alguns blocos a frente e possa
fazer os movimentos de forma contínua, sem parar os eixos entre um bloco e outro.
Esta função é modal e cancela a função G60.
Funções : D, S, T, M6 / TROCA
Para liberar a troca da ferramenta deve-se programar a função M6 / TROCA junto com
a função “T” quando necessário, porém em blocos separados.
A uma ferramenta podem ser atribuídos corretores de ferramentas de 1 até 3 para cada
ferramenta. O endereço “D” corresponde tanto ao comprimento quanto ao raio. Estas
informações são cadastradas na maquina pelo operador. Como no exemplo abaixo.
Corretores de ferramenta
Corretores D1 D2 D3
Ferramenta Comprimento Raio Comprimento Raio Comprimento Raio
T1 123,96 6,00 135,06 6,00
T5 196,22 10,00 196,22 11,30 196,15 10,98
T 19 155,01 8,00
.... 201,45 4,00
Para ativar a rotação do eixo árvore deve-se programar a função “S” seguida do valor
da rotação desejada. Valor em (RPM)
Exemplo:
T01 (chama a ferramenta nº1)
M6 (habilita a troca)
D01 (ativa o corretor de altura e raio nº1)
S1500 M3 (liga a rotação do eixo árvore a 1500 rpm) ( M3 Rotação a Direira )
Função ( / ) barra
Se a barra ( / ) for digitada na frente de alguns blocos, estes serão ignorados pelo
comando, desde que o operador tenha selecionado a opção “inibir blocos” no painel
da maquina, caso contrário os blocos serão executados normalmente.
Exemplo:
N50 G01 X10 Y50 (bloco executado)
/ N60 Y80 (bloco ignorado)
/ N70 X40 (bloco ignorado)
N80 G0 X0 Y0 (bloco executado)
Função ( ; ) ponto e vírgula
Utilizamos a função ( ; ) quando for necessário inserir comentários para auxiliar o
operador.
Exemplo:
N50 T01 ; fresa dia 35mm
N60 M6
N70 D01
N80 S1500 M3
Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 29
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
Função MSG
Utilizamos a função MSG quando for necessário programar mensagens para informar o
operador, em que fase se encontra a usinagem ou operação a fazer.
Função F
Geralmente nos Centros de Usinagens CNC utiliza-se o avanço em mm/min, mas este
também pode ser utilizado em mm/r.
Este sistema pode ser estabelecido por uma das quatro funções G54, G55, G56, e
G57 e devem ser inseridos na página de Deslocamento de Zero Peça.
Y 30
Y
Zero
Z 20
Zero Peça
Máquina
X
X 70
Zero Peça
"X" "Y" "Z"
G54 -402,13 -189,45 -489,212
G55 -233,012 -136,809 -358,125
G56 0 0 0
G57 -201,333 -137,001 -503,778
A função G500 tem por finalidade cancelar o zero peça (funções G54 a G57),
deixando como referência para trabalho o zero máquina. Esta função é modal.
As funções G53 e SUPA têm por finalidade cancelar o zero peça (funções G54 a
G57), deixando como referência para trabalho o zero máquina. Estas funções não são
modais, ou seja, são válidas apenas para o bloco atual.
Funções de posicionamento
Funções de Interpolação
linear e circular
Com esta função obtêm-se movimentos retilíneos entre dois pontos programados com
qualquer ângulo, calculado através de coordenadas com referência ao zero
programado e com um avanço (F) pré-determinado pelo programador.
Esta função é um comando modal, que cancela e é cancelada pelas funções G00, G02
e G03.
Sintaxe:
Z = coordenada a ser atingida
G1 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ F_ _ _
onde:
X = coordenada a ser atingida, Y = coordenada a ser atingida, Z = coordenada a ser
atingida, F = avanço de trabalho (mm/min).
Exemplo de aplicação de G00 e G01.
7
Z
X
Y
50 20
70
30
40
10
10
80
100
Exemplo 01 (acabamento)
Dispositivo A
N10 G90 G17 G71 G64 G94 ; Cabeçalho
N20 T5 ; Chama Ferramenta
N30 M6 ; Libera a Troca
N40 G54 S2000 M3 D1 M8 ; Pto. Zero + Config. Ferr.
N50 G0 X0 Y0 Z0 ; Posicionamento
N60 G1 Z-7 F300
N70 X10 Y10
N80 X80
N90 X100 Y40
N100 X80 Y70
N110 X60
N120 X10 Y40
N130 Y10
N140 G0 X0 Y0 ; Afastamento
N150 Z200 M5 M9 ; Liberar peça
N160 M30 ; Fim de pograma
Sintaxe:
G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ CR=_ _ _ F_ _ _
ou
G2 / G3 X_ _ _ Y_ _ _ Z_ _ _ I_ _ _ J_ _ _ K_ _ _ F_ _ _
onde:
X ; Y; Z = posição final da interpolação
I = centro da interpolação no eixo X
J = centro da interpolação no eixo Y
K = centro da interpolação no eixo Z (Utilizado para planos de trabalho G18 ou G19)
CR = valor do raio do círculo
CR = ( + para ângulo inferior ou igual a 180°; - para ângulo superior a 180°)
F = avanço de trabalho (opcional)
Y ...
...
N70 G0 X0 Y0
N80 G1 Z-5 F300
150
N90 G1 X100 Y0
N100 G2 X150 Y50 I0 J50
R5 ou
0 N100 G2 X150 Y50 CR=50
100
X
...
X = 180 …
...
...
N40 G01 X0.0 Y0.0
N50 G01 X180.0 Y0.0
I = 25
N60 G01 X180.0 Y34.62
Y = 165,38
200
R70 Ou
100
Função: G111
Y
…
N30 G0 X0 Y0 Z10 P2
N40 G111 X15 Y30 ; pólo
P1
60
N70 G0 Z10
N80 G0 AP=75 RP=60 ; ponto 2 Polo
100 X
30
Y …
N50 G0 X0 Y0 Z10
N60 G111 X43 Y38
° 72 N70 G0 AP=18 RP=30
72 °
N80 G1 Z-5 F300
N90 G0 Z10
18°
N100 G0 AP=90 RP=30
N110 G1 Z-5 F300
72°
R3 N120 G0 Z10
0
38
X
N150 G0 Z10
N160 G0 AP=234 RP=30
43 N170 G1 Z-5 F300
N180 G0 Z10
N190 G0 AP=306 RP=30
N200 G1 Z-5 F300
N210 G0 Z10
...
Não Contínuo !
…
Não Contínuo !
…
200
...
126
51
N140 G01 X0.0 Y0.0
Contínuo
...
170
Compensação de raio de
ferramenta
G41
G42
Explicação:
G40 = desligar a compensação de raio da ferramenta
G41 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a
esquerda do perfil
G42 = ligar a compensação de raio da ferramenta, quando a mesma trabalha a direita
do perfil
Centro da
Ferramenta
Compensando já
na peça.
G42
Regra geral: Para compensar ou descompensar, deve-se posicionar a ferramenta a
uma distância segura da peça, para que a maquina tenha espaço suficiente para
executar a compensação Recomenda-se uma distância no mínimo igual ao diâmetro
da ferramenta.
Centro da
Ferramenta
Compensando antes
de chegar na peça.
Dist.
Segura
G42
Segura
Linha
Dist.
Programada
Exemplo de aplicação
R1
0 5
70 R1
5
R1
R1
30
2
Profundidade = 10 mm
100
EXEMPLO:
N10 G90 G17 G71 G64 G94 ;Cabeçalho
N20 T3 ; FRESA DIA 12 mm ;Chama ferramenta
N30 M6 ; Abilita troca da ferramenta
N40 G54 D1 S1330 M3 M8 ; Chama pto. Zero peça,
corretor, giro do eixo arvore e óleo
N50 G0 X-20 Y-20 Z0 ; Posiciona fora da peça
N60 G1 Z-10 F370 ; Abaixa em “Z”
N70 G41 ; Ativa compensação à Esquerda
N80 G1 X0 Y0 ; Inicia o contorno
N90 Y70 RND=10
N100 G1 X85 RND15
N110 G1 Y45
N120 G03 X100 Y30 I15 J0
N130 G01 X100 Y0 RND12
N140 G01 X0
N150 G40 ; Desativa compensação
N160 G1 X-20 Y-20 ; Afasta da peça
N170 G0 Z5.0 ; Sobe eixo “Z”
N180 M30 ; Fim de programa
REPEAT, LABEL
Sintaxe :
................
..............
LABEL_INICIO:
...........
............
..............
.............
LABEL_FIM:
REPEAT LABEL_INICIO LABEL_FIM P=n
.............
..............
.............
M30
Y
60
X
40
20
20
80
SUBPROGRAMA
Subprograma
6
N30 M6
N40 G54 D1 Y
N50 S1330 M3
N60 G0 X0 Y0 Z10
N70 G1 Z0 F370
N80 TRIANGULO P3
60
N90 G0 Z200 M5 M9
X
40
20
N100 G53 G0 Z-110 D0
N110 M30
20
80
SUBPROGRAMA TRIANGULO
N10 G91 G1 Z-2 F200 ; Sistema Incremental
N20 G90 G41 ; Retorna ao Sistema Absoluto
N30 G1 X20 Y20 F370
N40 Y60
N50 X80 Y40
N60 X20 Y20
N70 G40
N80 G0 X0 Y0
N90 M17
Parâmetros de Corte
π . D . RPM Vc . 1000
Vc = RPM =
1000 π.D
Onde:
Vc = Velocidade de corte (m/min)
D = Diâmetro da ferramenta (mm)
RPM = Rotação do eixo árvore (rpm)
• Avanço (F)
O avanço é um dado importante de corte e é obtido levando-se em conta o material, a
ferramenta e a operação a ser executada.
Geralmente nos centros de usinagens utiliza-se o avanço em mm/min mas este pode
ser também definido em mm/rot.
F
F = RPM x fz x z fz =
z x RPM
Onde:
fz = Avanço por dente (mm)
z = Número de dentes
RPM = Rotação do eixo árvore
Se for utilizado fresamento facial, a profundidade radial do corte não deverá ser mais
de 0,9 do diâmetro, a profundidade axial do corte menor que 0,1 do diâmetro.
Tipo de fresamento
Concordante Discordante
Vantagens:
• A operação da faca não é uma função de características da superfície da peça
de trabalho.
• Contaminações ou escamas na superfície não afetam a vida da ferramenta.
• O progresso de corte é suave, desde que as facas da fresa estejam bem
afiadas.
Desvantagens:
• A Ferramenta tem a tendência de trepidar
• A peça de trabalho tem a tendência de ser puxada para cima, sendo importante
uma fixação adequada.
• Desgaste mais rápido da ferramenta do que no fresamento concordante.
• Os cavacos caem na frente da fresa, disposição dos cavacos é difícil.
• É necessária uma potência maior devido ao atrito aumentado ocasionado pelo
começo do cavaco na espessura mínima.
• O acabamento da superfície é prejudicado devido aos cabaços serem
carregados para cima pela aresta de corte.
Vantagens:
• O Componente para baixo da força de corte mantém a peça de trabalho no seu
lugar, especialmente para peças finas.
• Disposição dos cavacos mais fácil – os cavacos são removidos por detrás da
fresa.
• Menor desgaste – a vida da ferramenta aumenta em até 50%.
• Melhor acabamento da superfície – é menos provável que os cabaços sejam
carregados pelos dentes.
• Necessita-se potência menor – Pode ser utilizada fresa com ângulo de
incidência elevado.
• Este fresamento exerce uma força para baixo na peça de trabalho –
dispositivos de fixação simples e mais econômicos.
Desvantagens:
• Devido as elevadas forças de impacto que resultam quando as facas atingem a
peça de trabalho, esta operação exige uma montagem rígida e se deve eliminar
o contra golpe do mecanismo do avanço na mesa.
• Este fresamento não é adequado para usinar peças que tenham escamas
superficiais, tais como os metais trabalhados a quente, forjados e fundidos. As
escamas são duras e abrasivas, e causam desgaste excessivo e danos às
facas da fresa, reduzindo assim a vida da ferramenta.
Ø 12 2 SAE 1045
Ø 03 2 SAE 1020
Ø 50 5 H-13
Ø 12 4 SAE 1045
Ø 16 2 H – 13
Ø 16 4 - 150 0,1
Ø 20 2 - 7000 3000
Ø 03 2 H – 13
Ø 10 4 FoFo
GO TO
Função: GO TO
Exemplos: Descrição:
GOTOF busca O comando ao ler a função GOTOF
. busca, salta até o label busca: ;
retorno: Continuando a leitura o comando
G0 X10 Y10 encontra a função GOTOB retorno,
. saltando até o label retorno: ;
GOTOF fim Continuando a leitura o comando
. encontra a função GOTOF fim,
busca: saltando até o label fim: .
.
GOTOB retorno
.
fim:
.
“FRAME”
Obs.:
As instruções Frame mencionadas são programadas cada uma em um bloco próprio e
executadas pela ordem da sua programação.
TRANS e ATRANS
S
N
S
A
N
TR
A
TR
N S
T RA
G 54
Função TRANS XYZ é utilizada para deslocar a origem do trabalho em relação ao zero
peça G54.
50
N90 TRANS X20 Y50
X
20
N100 PERFIL P1
G54 20
N110 TRANS
70
N120 G53 G0 Z-110 D0 M5
N130 M30
ROT e AROT
Para cancelar a rotação, devemos programar a função ROT, sem RPL. Com isso
cancelamos qualquer frame programado.
Exemplo de programação:
N10 G17 G54
N20 TRANS X20 Y10
N30 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma
N40 TRANS X55 Y35
N50 AROT RPL=45
N60 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma
N70 TRANS X20 Y40
N80 AROT RPL=60
N90 PERFIL P1 ; Chama SubPrograma
N100 G0 X100 Y100
N110 M30
84 Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior”
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
Scale e AScale
Para cancelarmos a função escala devemos programar a função SCALE, sem declarar
o ângulo, com iso cancelamos qualquer frame programado.
MIRROR e AMIRROR
Exemplo de espelhamento:
N10 G17 G54
N20 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Direita em cima
N30 MIRROR X0 ; Espelhamento no eixo X
N40 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em cima
N50 AMIRROR Y0 ; Espelhamento aditiva em Y
N60 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em baixo
N70 MIRROR Y0 ; Espelhamento no eixo Y
N80 PERFIL P1 ; Sub-Programa, à Esquerda em baixo
N90 MIRROR ; Desliga o espelhamento
N100 M30
CICLOS FIXOS
Os ciclos fixos, são na verdade rotinas ou sub-rotinas que, na maioria das vezes, já
vem pré programadas pelo fabricante, para facilitar a vida do programador.
No comando Siemens, temos Ciclos de Furação como furos simples, furos com quebra
cavaco, rosqueamento, madrilhamento entre outros. Nos Ciclos de Usinagem, temos ,
usinagens de cavidades, faceamentos, desbaste, roscas interpoladas entre outros.
CYCLE 00 ( _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ , _ _ )
CYCLE81
Z
Plano de retração RTP
Distância segura SDIS
Plano de referência RFP
DPR
Deslocamentos:
G0
G1
Notas:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em
um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, “DP” (coordenada
absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
29
X
Ø12
60
25
X
25
50
PROGRAMA CYCLE81
N10 G17 G71 G90 G94
N20 T01 ; BROCA DIA 12
N30 M6
N40 G54 D01
N50 S2000 M3
N60 G0 X25 Y25 Z10 ; Coordenada da furação
N70 F100 ; Avanço para furação
N80 CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -29 , ) ; Furação
N90 G0 X50 Y60 ; Coordenada da furação
N100 CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -29 , ) ; Furação
N110 G53 G0 Z-110 D0 M5
N120 M30
CYCLE82
Z
Plano de retração RTP
Distância segura SDIS
Plano de referência RFP
Deslocamentos:
DP=RFP-DPR
G0
G1
G4
Notas:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em
um bloco separado.
Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja, “DP” (coordenada
absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
15
X
0
Ø2
60
50
PROGRAMA CYCLE82
N10 G17 G71 G90 G94
N20 T01 ; FRESA DIA 20
N30 M6
N40 G54 D01
N50 S800 M3
N60 G0 X50 Y60 Z10 ; Coordenada para furação
N70 F100 ; Avanço para furação
N80 CYCLE82 (5 , 0 , 3 , -15 , , 1) ; Furação
N90 G53 G0 Z-110 D0 M5
N100 M30
CYCLE83
Sintaxe:
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI)
RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP
DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.
DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)
FDEP Coordenada para a primeira penetração da furação (absoluta) ). A partir
do zero peça.
FDPR Primeira profundidade de furação relativa ao plano de referência (RFP)
DAM Valor de decremento. Valor do “quebra cavaco”
DTB Tempo de espera na profundidade final da furação (segundos)
DTS Tempo de espera no ponto inicial e eliminação de cavacos
FRF Fator de avanço para a primeira profundidade de avanço (FDEP ou
FDPR)
gama de valores: 0,001 (0,1%) ... 1 (100%)
VARI Modo de trabalho 0 = quebra de cavacos 1 = eliminar cavacos
Deslocamentos:
cavacos
Eliminar
G0
Z
G1 RTP
Quebrar
G4
cavaco
SDIS
RFP
DP
Notas:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em
um bloco separado. Devemos programar apenas um valor para o final do furo, ou seja,
“DP” (coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
Ø15
30
30 45
PROGRAMA CYCLE83
N10 G17 G71 G90 G94
N20 T01 ; BROCA DIA 15
N30 M6
N40 G54 D01 S1500 M3
N50 G0 X30 Y30 Z10 ; Coordenada para furação
N60 F100 ; Avanço para furação
N70 CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 ) ; Furação
N80 G0 X75 ; Coordenada para furação
N90 CYCLE83 (5 , 0 , 3 , -100 , , -20 , , 5 , 1 , 2 , 1 , 0 ) ; Furação
N100 G53 G0 Z-110 D0 M5
N110 M30
Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior” 99
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
MCALL
Z
PROGRAMA MCALL
XN10 G17 G71 G90 G94
15
N30 M6
N40 G54 D01 S1800 M3
N50 G0 X50 Y60 Z10
Y
N60 F100
N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 ,
0 2
Ø2 Ø1 -29,)
N80 X50 Y60
N90 X100 Y60
60
N100 MCALL
X
N110 G0 Z100 M5
N120 T02 ; FRESA DIA 20
50 50 N130 M6
N140 G54 D01
N150 S1000 M3
N160 G0 X50 Y60 Z10
N170 F80
N180 MCALL CYCLE82 (5 , 0 , 3
, -15, , 2)
N190 X50 Y60
N200 X100 Y60
N210 MCALL
N220 G53 G0 Z-110 D0 M5
RFP
Zero Pç RTP
30
SDIS
84
54
X
DPR
DP
Y
Ø15
30
70
FDPR Primeira Prof. Pela Referência
DPR Profundidade pela Referencia
Conforme tabela :
CYCLE 84
Notas:
Os dados de corte como avanço não precisa ser programado pois já esta incluído no
ciclo.
Devemos programar apenas um valor para o final da rosca, ou seja, ou programamos o
“DP” (coordenada absoluta), ou o “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
Exemplo.
Z
X N30 T01
N40 M06
Y M10x1.5 N50 G54 D01 S500 M3
N60 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0
N70 CYCLE84 (5,0,2,-40, , ,5, , 1.5,
,500,600)
N80 G53 G0 Z-112.2 D0 M5
30
X
N90 M30
30
CYCLE 840
Notas:
O ciclo Cycle840 permite roscar furos com mandril flutuante: com ou sem encoder.
Exemplo.
Z
N10 G17 G71 G90 G94
N20 G53 G0 Z-112.2 D0
N30 T01
35
X N40 M06
N50 G54 D01
N60 S500 M3
Y M10x1.5
N70 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0
N80 CYCLE840 (10,0,2,-40,,1,0,3,0,0,1.5)
N90 G53 G0 Z-112.2 D0 M5
N100 M30
30
30
CYCLE 85
Notas:
Deve-se programar a rotação do eixo arvore anteriormente em bloco separado.
Exemplo:
Z
30
35
X
N20 G53 G0 Z-112.2 D0
N30 T05
Y Ø30 N40 M06
N50 G54 D01 S850 M3
N60 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0
N70 CYCLE85 (5,0,2,-30, ,2,100,500)
30
CYCLE86
Notas:
Os dados de corte como avanço e rotação devem ser programados anteriormente em
um bloco separado.
Exemplo:
Z
N5 G17 G71 G90 G94
N10 G53 G0 Z-112.2 D0
N15 T01
30
35
N20 M06
X
N25 G54 D01 S500 M3
N30 G0 X30.0 Y30.0 Z10.0
Y Ø30
N35 CYCLE86 (5,0,2,-30, ,2,3,0,-5,0,90)
N40 G53 G0 Z-112.2 D0 M5
N45 M30
30
30
HOLES1
H
DB
IS
FD
SBCO
STA1
Notas:
A partir do ponto de referência (SPCA / SPCO) o ciclo se desloca, em movimento
rápido, ao primeiro posicionamento através de um movimento polar, ângulo (STA1) e
comprimento FDIS, programado.
PROGRAMA HOLES1 –
Z EXEMPLO A:
X
N10 G17 G71 G90 G94
25
Ø12 -25,)
X
N80 HOLES1 (30 , 60 , 0 , 0 , 30
30 30 , 4)
N90 MCALL
Z
PROGRAMA HOLES1 – EXEMPLO B:
X N10 G17 G71 G90 G94
N20 T01 ; BROCA DIA 10
30
N30 M6
Y N40 G55 D01 S1000 M3
N50 G0 X0 Y0 Z10
N60 F100
N70 MCALL CYCLE81 (5 , 0 , 3 , -30,)
N80 HOLES1 (50 , 95 , 0 , 0 , 40 , 4)
40
HOLES2
Sintaxe:
HOLES2 (CPA , CPO , RAD , STA1 , INDA , NUM )
Y CPA
IN D
A
ST
A1
CPO
RA
D X
Notas:
O círculo de posições é definido através do centro (CPA , CPO) e do raio (RAD).
R29
50
58
PROGRAMA HOLES2
LONGHOLE
Aplicação: Rasgos em círculo (largura igual ao diâmetro da fresa)
Este ciclo permite a usinagem (desbaste) de rasgos oblongos dispostos sobre um
círculo.
Sintaxe:
LONGHOLE (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , CPA , CPO , RAD , STA1 ,
INDA , FFD , FFP1 , MID )
RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto)
RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto)
SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP
DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.
DPR Profundidade da furação relativa ao plano de referência (RFP)
NUM Número de rasgos.
LENG Comprimento do rasgo (sem sinal).
CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto).
CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto).
RAD Raio do círculo (sem sinal).
STA1 Ângulo inicial
Valores: -180º < STA1 <= 180º ( O valor deve ser menor que 180 ).
INDA Ângulo de incremento.
FFP Avanço de penetração (avanço em Z).
FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y).
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe).
CPA IN D
A
STA
1
RAD
CPO
G
N
LE
Notas:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro
abordando a usinagem.
Z
Exemplo de aplicação com LONGHOLE: X
20
90°
1.
Y
45°
R20
60
PROGRAMA LONGHOLE
X
45
N10 G17 G71 G90 G94 60
N20 T01 ; FRESA DIA 10 CORTE NO CENTRO
N30 M6
N40 G54 D01 S1800 M3
N50 G0 X0 Y0 Z10
N60 LONGHOLE ( 5 , 0 , 2 , -20 , , 4 , 45 , 60 , 60 , 20 , 45 , 90 , 80 , 200 , 2 )
N70 G53 G0 Z-110 D0 M5
N80 M30
POCKET1
Sintaxe:
POCKET1 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , LENG , WID , CRAD , CPA , CPO , STA1 ,
FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF )
CRAD
CPA
STA
1
G2
CPO
WI
LE
D
Notas:
Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
POCKET2
Y
CPA
G3 G2
CPO
PRAD X
Notas:
Este ciclo requer uma fresa de corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que se possa atingir, sem
colisões, o centro do alojamento e o plano de retorno.
O ponto de início do alojamento é atingido através de um movimento rápido.
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,
pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
No final do ciclo a ferramenta movimentar-se-á para o centro do alojamento.
Devemos programar apenas um valor para o final do alojamento, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
Os parâmetros não necessários podem ser omitidos no bloco de programação ou
receberem valor zero (0).
X
15
20
70 R30
50
R8
40
60 100
SLOT1
Aplicação: Rasgos em círculo (diâmetro da ferramenta deverá ser maior que o raio
do oblongo)
Este ciclo permite a usinagem (desbaste e acabamento) de rasgos oblongos dispostos
sobre um círculo.
Sintaxe:
SLOT1 (RTP , RFP , SDIS , DP , DPR , NUM , LENG , WID , CPA , CPO , RAD , STA1 ,
INDA , FFD , FFP1 , MID , CDIR , FAL , VARI , MIDF , FFP2 , SSF)
RTP Plano (altura) de retorno da ferramenta após o fim do ciclo (absoluto).
RFP Plano (altura) de referência (Z inicial – absoluto).
SDIS Distância segura (folga para aproximação). A partir do RFP.
DP Profundidade final da furação (absoluta). A partir do zero peça.
DPR Profundidade do alojamento relativa ao plano de referência (RFP).
NUM Número de rasgos.
LENG Comprimento do rasgo (sem sinal).
WID Largura da ranhura (sem sinal).
CPA Centro do círculo no eixo X (absoluto)
CPO Centro do círculo no eixo Y (absoluto)
RAD Raio do círculo (sem sinal).
STA1 Ângulo inicial Valores: -180º < STA1 <= 180º ( Valor menor que
180).
INDA Ângulo de incremento.
FFP Avanço de penetração (avanço em Z).
FFP1 Avanço de desbaste (avanço em X e Y).
MID Profundidade de corte máxima (sem sinal / por passe).
CDIR Direção do desbaste Valores: 2 = para G2 e 3 = para G3
FAL Sobremetal para acabamento nas laterais (sem sinal).
VARI Modo de trabalho
Valores: 0 = desbastar e acabar, 1 = desbastar e 2 = acabar
MIDF Profundidade de corte para acabamento (sem sinal).
FFP2 Avanço de acabamento (avanço em X e Y).
SSF Rotação para acabamento.
CPA I ND
A
Ø Fresa
STA
1
WID
Rasgo
RAD
CPO
G
N
LE
Notas:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro
abordando a usinagem.
20
90°
15
45°
R20
60
X
45
60
PROGRAMA SLOT1
SLOT 2
CPA
D A
IN AFSL
Ø Fresa
ST
RAD
A1
Rasgo
CPO
WID
Notas:
Este ciclo requer uma fresa com corte pelo centro.
A posição de aproximação pode ser qualquer uma desde que não haja risco de colisão.
Devemos programar apenas um valor para o final dos rasgos, ou seja, “DP”
(coordenada absoluta) ou “DPR” (coordenada a partir do plano de referência).
No caso de violação do contorno dos furos oblongos, surgirá uma mensagem de erro
abordando a usinagem.
Z
X
20
Y
60
120°
70°
14
R20
60
X
PROGRAMA SLOT2
Exemplos:
G42
G01 x10.0 Y0.0
G02 X10.0 Y0.0 I-10.0 J0.0 TURN=3 (faz um circulo com 3 voltas completas, antes de
sair)
G40
G01 X-20.0 Y0.0
G42
G01 x10.0 Y0.0
G02 X10.0 Y0.0 I-10.0 Z -10 J0.0 TURN=20 (descreve uma espiral de 20 voltas até
atingir o pnto final em “Z”)
G40
G01 X-20.0 Y0.0
CYCLE90
Exemplo:
N10 G54
N20 T1 D1
N30 M6
N30 G54 S2500 M3
N40 G0 X50 Y50 Z2
N50 CYCLE90 (10,0,1,-25,0,36,34,1.5,400,2,0,50,50)
N60 G0 X80 Y100 Z50
N70 M30
CYCLE71
RTP
SDIS 1 2
FDEP
RFP
DP FDP
FALD
WID
4
PO
PA
LENG MIDA
Notas:
Antes de ativarmos o ciclo devemos ativar o corretor da ferramenta correspondente,
pois o comando monitora a ferramenta durante o ciclo.
40
20
20 50
PROGRAMA CYCLE71
Gerenciamento de arquivos e
transferência de programas
Para um manuseio mais flexível de dados e programas, estes podem ser visualizados,
armazenados e organizados de acordo com diferentes critérios.
Cada programa corresponde a um arquivo e todo arquivo possui uma extensão, esta
por sua vez define qual o tipo de arquivo estamos trabalhando.
Exemplos de extensões:
.MPF Programa principal
.SPF Subprograma (subrotina)
.TOA Correções de ferramenta
.UFR Deslocamento de ponto zero
.INI Arquivos de inicialização
.COM Comentário
Como a memória da máquina é limitada, as vezes, para se fazer uma usinagem mais
complexa (programa grande ±1500 KB), precisamos fazer essa usinagem transmitindo
o programa para a máquina enquanto ela está usinando, lendo o programa ON LINE de
um PC, ou seja, este programa não fica gravado na memória da máquina e para isto
chamamos de “Executar do Externo”.
Funções Preparatórias ( G )
As funções preparatórias indicam ao comando o modo de trabalho, ou seja, indicam à
máquina o que fazer, preparando-a para executar um tipo de operação, ou para receber
uma determinada informação. Essas funções são dadas pela letra G, seguida de um
número.
As funções podem ser:
NÃO MODAIS – São as funções que todas as vezes que requeridas, devem ser
programadas, ou seja, são válidas somente no bloco que as contém.
Funções especiais
CICLOS
NOTA: Para comandos de fabricantes diferentes uma mesma função pode ter
significados diferentes, mas a maioria das funções, é comum a quase todos os
comandos.
Manual de Operação
Lay-Out do Painel da Máquina
Ligar a máquina
Desligar a Máquina.
• Acionar "Machine”.
• Pressionar os botões de emergência.
• Fechar o Ar.
• Desligar a chave geral.
Referenciar a máquina
• Acionar “Machine”.
• Acionar “Jog”.
• No painel remoto, selecionar eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional).
• Manter pressionado o botão + ou o – para dar o sentido do movimento.
• Para ter um movimento mais rápido pressionar simultaneamente, com o sentido,
a tecla de avanço rápido ( ).
• Acionar “Machine”.
• Acionar “Jog”.
• No painel remoto, selecionar eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W” (opcional).
• Pressionar simultaneamente a “Trava de Segurança” atraz do Controle Remoto.
• No painel de operação, selecionar avanço desejado através das teclas:[1], [10],
[100], [1000].
• Executar o movimento dos eixos através da manivela observando o sentido
(+/-).
5,0 mm 5000
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
• Acionar “INC”.
• Digitar o valor do incremento valor milesimal.
• Acionar OK.
• Acionar [VAR].
• No painel de operação, selecionar o eixo desejado: “X”, “Y”, “Z” ou “W”
(opcional).
• Executar o movimento dos eixos através das teclas + ou -.
• Acionar “Machine”.
• Acionar “MDA”.
• Acionar “Reset”.
• Acionar (se necessário) “Apagar prog. MDA”.
• Digitar informações desejadas.
T01 (“Input”).
M6 (“Input”).
• “T01” e “M6” Sempre devem estar em linhas diferentes !
• Acionar “Cycle Start”.
Ex.: Z-350.700
• Acionar “Menu Select”.
• Acionar “Parâmetro”.
• Acionar “Deslocam. Pto. Zero” (caso esta opção não seja exibida, deve-se
então acionar a tecla .
• Posicionar o cursor no corretor desejado (G54, G55, G56 ou G57) e na linha
correspondente ao campo “Grosso”.
• Posicionar o cursor no eixo desejado “Z”.
• Digitar o valor anotado acrescentando o comprimento do padrão
Ex.: Encontrado = -350.700, padrão = 100.00, valor do preset = -450.700
• Acionar “INPUT”.
Preset de ferramentas
• Acionar "Machine”.
• Acionar "Jog “.
• Selecionar o eixo desejado [X], [Y] ou [Z], no painel remoto.
• Selecionar o avanço desejado através das teclas [1], [10], [100] ou [1000], ou
reduzir o potenciômetro.
• Movimentar a manivela até tocar a superfície da peça.
Observação.:
Este procedimento é para os casos em que não há como medir o comprimento da
ferramenta fora da maquina, portanto usa-se a máquina para medir este comprimento.
Observação.:
Os valores dos comprimentos de ferramentas deverão ser colocados sem sinal.
Após carregar os comprimentos das ferramentas deve-se fazer o zero-peça no eixo
“Z”, conforme capitulo 19.3
Manipulação de Programas
OBSERVAÇÕES:
• Se a opção “Alterar liberação” não for acionada o programa não poderá
ser executado.
• Os ciclos de usinagem (CYCLE 82..., POCKET 4...), podem ser programados
por um menu de ajuda para auxiliar o programador na edição dos mesmos
(softkeys Contorno, Furar, Fresar, Tornear).
Renomear um programa
Apagar um programa
• Acionar “Auto”.
• Acionar “Menu Select”.
• Acionar “Programa”.
• Acionar “Peças de trabalho”.
• Posicionar o cursor na pasta desejada.
• Acionar “INPUT”.
• Posicionar o cursor no programa desejado.
• Acionar “Seleção de programa”.
Obs.: Se a opção “Alterar Liberação” não estiver ativa, o programa não poderá ser
executado.
Testes de programa
• Acionar “Auto”.
• Acionar “Machine”.
• Acionar "Controle programa”.
• Posicionar o cursor em “PRT : Teste de programa”. ( Os eixos não serão
acionados durante a execução do teste.)
• Acionar "Select”.
• Posicionar o cursor em “DRY : Avanço marcha ensaio”. ( O programa
será executado em “ G0 “ , ou seja na maior velociade possível, mesmo que
haja avanço programado.)
• Acionar "Select”.
• Acionar "OK”.
• Acionar "Configurações”.
• No campo “Pç. Br.:”, selecionar a opção “Ligar”.
Escolher entre as telas de simulação, “Vista superior” (para visualizar a vista de cima
da peça). “Vista em Planos” (para visualizar, separadamente, as três vistas da peça).
“Vista tridimensional” (para visualizar a peça em 3D) Esta opção não é “animada”
• Acionar "Cycle start”.
Observações
A tela para simulação “Vista tridimensional”, não mostra a ferramenta se deslocando na
peça. Por isso de desejar simular com essa tela, deve-se sempre atualizar a página
para que a simulação seja melhor aproveitada. Para atualizar deve-se:
• Acionar "Detalhes”.
• Acionar "Atualizar”.
Executar Programa
• Acionar "Auto”.
• Acionar “Menu Select”.
• Acionar "Serviços”.
• Acionar "Execução Externa”.
• Acionar "Início”.
• Enviar programa via periférico.
• Acionar "Cycle Start”.
172 Escola SENAI “Gaspar Ricardo Junior”
Programação e Operação de Centro de Usinagem ROMI
Reinício do programa.
• Acionar "Machine”.
Verificar se o programa está carregado, confirmando o nome do arquivo na parte
superior da tela.
• Acionar "Auto”.
• Acionar "Busca de bloco”.
• Acionar "Posição da Busca”.
• Posicionar o cursor no numero da ferramenta desejada. Ex.: T03
• Acionar "Sem cálculo”.
• Acionar "Cycle Start”.
• Será mostrada uma mensagem perguntando se deve continuar.
• Acionar “Cycle Start”.
• Acionar "Machine”.
Verificar se o programa está carregado, confirmando o nome do arquivo na parte
superior da tela.
• Acionar "Auto”.
• Acionar "Busca de bloco”.
• Acionar "Indicador Busca”.
• Digitar “3” (Cadeia).
• Acionar “INPUT”.
• Posicionar o cursor no numero da ferramenta desejada. Ex.: T03
• Acionar “INPUT”.
• Acionar "Sem calculo”.
• Acionar "Cycle Start”.
Será mostrado uma mensagem para continuar.
• Acionar “Cycle Start”.
No meio da operação
Referências de ferramenta
• Acionar "Machine”.
• Acionar "MDA”.
• Digitar “T0”.
• Acionar "Input”.
• Acionar "M6”.
• Acionar “INPUT”.
• Acionar "Cycle Start”.
Apagar a ferramenta:
• Posicionar o cursor na ferramenta a ser excluída.
• Acionar "Apagar Ferramenta”.
Transmissão de dados
Recepção de dados