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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU (UNINASSAU)

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

WESLEY ANTONIO RUFINO

PESQUISA SOBRE GERENCIAMENTO DE PROJETOS:

CONSTRUÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

FORTALEZA – CE

2017
1

WESLEY ANTONIO RUFINO

PESQUISA SOBRE GERENCIAMENTO DE PROJETOS:

CONSTRUÇÃO DE LINHA DE TRANSMISSÃO

Pesquisa sobre Gerenciamento de Projetos


para Construção de Linha de Transmissão
apresentado ao Curso de Engenharia de
Produção, disciplina de Estagio
Supervisionado I, com carga horária de 60
horas, sob a orientação do Tutor Moises
Euclides da Silva Junior.
Estágio realizado na área de Gerenciamento
de Projeto, na empresa SG Engenharia &
Construção LTDA, localizada na cidade de
Vargem Grande do Sul – SP, no período de
20/09/2017 a 07/12/2017.

FORTALEZA – CE

2017
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 5
2. JUSTIFICATIVAS .................................................................................................................................... 5
3. OBJETIVOS ............................................................................................................................................. 6
4. DELIMITAÇÕES ...................................................................................................................................... 6
5. PROBLEMA DE PESQUISA ................................................................................................................. 6
6. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................ 7
6.1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 7
6.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................................... 7
6.3. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO ................................................................................................ 9
6.3.1. PREMISSAS ................................................................................................................................. 10
6.3.2. RESTRIÇÕES .............................................................................................................................. 11
6.3.3. DECLARAÇÃO DO ESCOPO ................................................................................................... 11
6.3.4. EAP-ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO ..................................................................... 16
6.3.5. GERENCIAMENTO DO TEMPO ............................................................................................... 20
6.3.6. CRONOGRAMA........................................................................................................................... 23
6.3.7. EXECUÇÃO .................................................................................................................................. 26
6.3.8. GERENCIAMENTO DE CUSTO ............................................................................................... 39
6.3.9. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ...................................................................................... 44
6.3.10. GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS ................................................................. 44
6.3.11. GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................... 47
6.3.12. GERENCIAMENTO DE RISCOS .............................................................................................. 48
6.3.13. GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS DO PROJETO ..................................................... 57
6.3.14. GERENCIAMENTO DA ETAPA DE CONTROLE .................................................................. 59
6.3.15. ENCERRAMENTO DO PROJETO ........................................................................................... 63
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 64
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 65
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Estimativa de produção .............................................................................................................................. 23


Tabela 2 – Pacote de cuto por equipe .......................................................................................................................... 39
Tabela 3 – Plano de comunicação ............................................................................................................................... 48
Tabela 4 – Lista de riscos e ameaças ........................................................................................................................... 56
Tabela 5 – Controle de aquisições ............................................................................................................................... 57
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Estrutura Organizacional ........................................................................................................................ 8


Figura 2 – Processo de Gerenciamento .................................................................................................................. 9
Figura 3 – Ferramenta 5W2H ................................................................................................................................. 10
Figura 4 – EAP .......................................................................................................................................................... 19
Figura 5 - Histograma funcionários ........................................................................................................................ 20
Figura 6 – Cronograma ............................................................................................................................................ 24
Figura 7 – Gráfico de Marcos ................................................................................................................................. 25
Figura 8 - Fluxo do processo de construção ................................................................................................................ 35
Figura 8 – Modelo de plano de lançamento de cabos .................................................................................................. 36
Figura 9 – Modelo de plano de lançamento de cabos .................................................................................................. 37
Figura 11 – Layout de canteiro de obras com utilização de carpas .................................................................. 41
Figura 12 – Layout de canteiro de obras, carpintaria e armação ...................................................................... 41
Figura 13 – Layout de canteiro de obras, fabricação de pré-moldados ........................................................... 42
Figura 14 – Layout de canteiro de obras, armazenamento de estruturas metálicas e cabos ...................... 42
Figura 15 – Controle de custos............................................................................................................................... 43
Figura 16 – Perfil dos funcionários ......................................................................................................................... 45
Figura 17 – Organograma ....................................................................................................................................... 46
Figura 18 – Plano de compras................................................................................................................................ 58
Figura 19 – Gráfico de desempenho. .................................................................................................................... 59
Figura 20 – Diagrama de acompanhamento de desempenho. ......................................................................... 60
Figura 21 – Cronograma de desempenho e tendência. ..................................................................................... 61
Figura 22 – Controle de Matriz de atribuições ..................................................................................................... 62
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1. INTRODUÇÃO

Em obras de linhas de transmissão ofertadas pela Aneel são definidas tanto as


datas de assinatura do contrato quanto às datas em que as LTs devem entrar em
operação. Sendo assim, as Concessionárias devem se planejar para realizar a
licenciamento, estudo técnico, mobilização, construção e desmobilização e dentro deste
prazo.

Trata-se de uma atividade complexa, que exige diversos estudos preliminares,


como as atividades ocorrem em áreas extensas e passa por diversas propriedades
publicas e privadas, também existem problemas com embargos que muitas vezes
impedem a execução ocorra de forma sequenciada, além serem necessárias execução
de inúmeras atividades de campo, onde é necessário organização e planejamento para
que a entrega do empreendimento seja realizada dentro do prazo e com a qualidade
esperada. Dentre as atividades desenvolvidas, são observados serviços jurídicos e de
engenharia, obras civis e montagens eletromecânicas, além de gerenciamento e
supervisão do projeto.

2. JUSTIFICATIVAS

A maior responsabilidade em um projeto são as fases de planejamento,


integração e execução dos planos, ou seja, desde a concepção do projeto o investidor,
projetista e construtor devem realizar a interação para a otimização do projeto. Quanto
maior for o conhecimento das atividades a serem realizadas, melhor será o
desenvolvimento do planejamento e consequentemente da realização do projeto.
(KERZNER, 2001).
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3. OBJETIVOS

Formar estrutura analítica de projeto para auxiliar no planejamento e


gerenciamento, contendo as principais atividades para construção de linha de
transmissão.

4. DELIMITAÇÕES

Essa pesquisa abrange a área de construção, desenvolvendo processos para


gerenciamento e elaboração da estrutura analítica de projeto para de linha de
transmissão, tendo como pressuposto execução de atividades necessárias durante
construção de linha de transmissão. Para o desenvolvimento da estrutura analítica de
projeto focou-se nas atividades necessárias para abertura, planejamento, mobilização,
construção e término do projeto, não considerando etapas de definição de projetos,
escolhas e compras de materiais tais como estruturas metálicas, cabos e acessórios,
estão exclusos também etapas de aquisições e liberações de áreas necessárias para
implantações de LT. Esta pesquisa não tem a finalidade de restringir as atividades da
construção de linha de transmissão, mas sim fornecer os principais referenciais para
gerenciamento e elaboração da estrutura analítica de projeto da mesma.

5. PROBLEMA DE PESQUISA

Atualmente nas bibliografias, não existe uma estrutura analítica de projeto para o
planejamento da construção de linha de transmissão, após análise de manuais da
Eletrobrás, resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e de outras
fontes bibliográficas o que se encontram são menções as atividades necessárias,
porém fora de ordem ou incompleta. Assim o problema a ser solucionado nessa
pesquisa é a consolidação de uma EAP que determine de forma clara e sequencial as
etapas para construção de linha de transmissão.
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6. DESENVOLVIMENTO

6.1. INTRODUÇÃO

No Brasil é utilizado o modelo de contratação do serviço público de transmissão


mediante outorga de concessão, onde se inclui a construção, montagem, operação e
manutenção das instalações que compõem a rede básica do SIN, por um período de 30
anos.

As licitações são praticadas na modalidade de concorrência onde podem


participar empresas que apresentam garantias financeiras para realizar a proposta e
atendam as exigências de pré-qualificação jurídicas, técnicas, econômico-financeiras e
de regularidade fiscal.

Finalizado o processo de outorga, o contrato de concessão é assinado e a


transmissora inicia o processo de implantação do empreendimento, de acordo com as
Resoluções Autorizativas emitidas pela Aneel, a partir desse ponto as Concessionárias
podem convidar empresas terceiras para que as mesmas apresentem propostas para
construção das linhas de transmissão.

Normalmente nos contratos entre Concessionárias e empresas terceiras, são de


responsabilidade das Concessionárias o fornecimento de projetos executivos,
estruturas metálicas, cabos e acessórios necessários para construção de LT, além de
indenizações de proprietários das áreas por onde as linhas de transmissão serão
construídas e gestão junto aos órgãos públicos e privados para liberações de instalação
e execução do projeto.

6.2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Normalmente as empresa construtoras possuem estruturas organizadas por


projeto, onde o gerente de projeto exerce alta autoridade sobre o projeto e controla o
orçamento.
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Diretoria

Gerente de projeto

Planejamento

Administração

RH

Suprimentos

Transporte

QSMS

Produção

Figura 1 – Estrutura Organizacional


Fonte: AUTOR (2017)
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6.3. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO

Abaixo é apresentada a estrutura macro do processo de gerenciamento.

Figura 2 – Processo de Gerenciamento


Fonte: AUTOR (2017)

O projeto para construção da LT deve ser inicializado com um termo de abertura


publicada pela direção da empresa, que deve conter as linhas de reporte, atribuições do
gerente de projeto e o escopo do serviço a ser executado.

A ferramenta de gestão 5W2H deve ser utilizada no termo de abertura, onde


deve ser abordado:
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Figura 3 – Ferramenta 5W2H


Fonte: AUTOR (2017)

6.3.1. PREMISSAS

São fatores que para fins de planejamento são considerados como certos pelo
projeto:

Exemplos:

Parte-se do principio que para o Cliente emitir ordem de proceder com inicio das
atividades, o mesmo já tenha posse das licenças ambientais LI (licença de instalação) e
ASV (autorização de supressão vegetal), além de regularização fundiária nas áreas de
impacto do empreendimento em no mínimo 60% do total de áreas atingidas.

O Cliente deve disponibilizar os projetos executivos e lista de construção com


informações detalhadas sobre cada estrutura a ser construída.

Os materiais cujo fornecimento será de responsabilidade do cliente, devem ser


entregues no local acordado entre as partes de maneira que não atrase o progresso do
projeto.

A gestão junto aos órgãos públicos e privados para liberação de travessias sobre
rodovias, linhas de distribuição, ferrovias, gasodutos e sobre ou sob linhas de
transmissão e outros obstáculos, deve ser realizada pelo Cliente de forma que não
atrase o progresso do projeto.
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6.3.2. RESTRIÇÕES

São fatores que limitam as opções da equipe de gerenciamento do projeto:

Exemplos:

O projeto deve ser executado dentro do prazo estipulado e respeitando os


marcos contratuais.

As atividades devem ser executadas de acordo com projetos executivos e


características técnicas fornecidas previamente pelo Cliente.

Em períodos de fortes chuvas na região onde será executado o projeto, as


equipes de mão de obra direta serão desmobilizadas.

6.3.3. DECLARAÇÃO DO ESCOPO

Deve descrever detalhadamente quais atividades serão executadas, quais


critérios de aceitação das entregas, marcos temporais para entregas, exclusões, limites
do projeto.

É necessário que o Cliente forneça todo documento que contenha descrição dos
serviços a serem executadas, especificações técnicas, PBA (Plano Básico Ambiental),
entre outros.

Exemplo:

Os Serviços incluem:

1) Limpeza da Faixa de Servidão, necessária à execução dos serviços de


construção, obedecidas as exigências do Projeto Básico Ambiental – PBA; exceto Corte
Seletivo (CS) e Arvores Isoladas (AI);

2) Verificação total da topografia e reposição de locações faltantes e/ou


mudanças de locações, que seja executada, se necessário, por razões de projeto.

3) Construção e manutenção dos acessos, necessários à execução dos


Serviços Contratados, e de suas instalações auxiliares, mantendo os mesmos até o
momento da Recepção Provisória das Instalações por parte da Contratante. Nos
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acessos se colocaram placas com indicação de número e direção da torre, e placas de


sinalização, seguridade e outros nos cruzamentos com rodovias e caminhos
secundários;

2) Mão de obra para instalação de todos os materiais fornecidos pela


Contratante, na forma definida na cláusula 1.2 seguinte;

3) Carregamento e transporte dos materiais fornecidos pela Contratante,


especificados na cláusula 1.2 seguinte, desde os armazéns da Contratada até o local
onde serão instalados;

4) Execução de escavações, em qualquer tipo de terreno, com ou sem água,


correspondentes às fundações das estruturas (em seguida, também denominadas
Torres) e proteções, caso necessárias;

5) Fornecimento de Pré-moldados de concreto para as fundações das


estruturas metálicas do tipo ESTAIADAS, esse item poderá ser também fornecido pela
Contratante desde que acertado previamente entre as Partes;

6) Perfuração e instalação de barras de ancoragem em fundações em rocha


para torres autoportantes em blocos de mastro central de torres estaiadas e das barras
de ancoragem para tirantes das torres estaiadas. As hastes, barras e acessórios serão
fornecidos pela Contratante;

7) Corte, dobra, amarração, montagem e colocação de armação de aço, com


reforços para o concreto das fundações;

8) Colocação e nivelamento das ancoragens das estruturas (stubs).

9) Fornecimento de cimento, cascalho, areia, água e aditivos se for


necessário, ou de concreto pré-mesclado em os diferentes tipos de dosagem conforme
as necessidades da obra;

10) Colocar, amassar e vibrar o concreto necessário para as fundações;

11) Reaterro das escavações depois da colocação do concreto nas


fundações, usando preferentemente o solo proveniente das escavações;

12) Montagem da totalidade das estruturas estaiadas e autoportantes;

13) Tensão dos cabos de estais das torres estaiadas para as cargas indicadas
nas especificações técnicas. Medição da pré-carga mediante uso de dinamômetros
calibrados;
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14) Montagem e colocação das cadeias de isoladores e ferragens;

15) Esticar, regular, amarrar e engrampar em um circuito simples trifásico,


quatro condutores por fase e dois cabos de terra, Pra-Raios até o amarre nos pórticos
(entrada e saída);

16) Instalação de pesos em cadeias de suspensão ou pontes;

17) Instalação de sistemas de proteção e segurança em cruzamentos de


estradas, caminhos, linhas elétricas e de comunicação, vias férreas e de comunicação,
ou qualquer outro cruzamento em que exista risco de danos às pessoas ou ao próprio
elemento cruzado;

18) Instalação de amortecedores nos cabos condutores e de terra;

19) Instalação de placas de sinalização nas estruturas, inclusive e não


somente antipassaros, assim como de esferas de sinalização, tanto nos condutores de
fase como nos cabos de terra;

20) Instalação de aterramento em todas as estruturas, medição da resistência


elétrica do aterramento;

21) Previsão da mão de obra e de todos os meios mecânicos e materiais


necessários para a total Construção das Instalações, estando estas, explicitamente ou
implicitamente, estipuladas no presente Contrato;

22) Provas e ensaios relativos aos serviços executados pela Contratada, tais
como: ensaio para controle tecnológico do concreto através da determinação de
resistência a compressão simples de corpos de provas moldados; ensaio para controle
tecnológico de compactação e umidade de reaterros em solo; e medição de resistência;
ensaios de reação química alcalina dos agregados miúdos, graúdos (brita e areia) e
cimento; y) Revisão final e Comissionamento da linha de transmissão;

23) Lançamento completo de cabos de 03 (três) fases com 04 (quatro) cabos


1120 993 KCM;

24) Lançamento de um cabo para-raios;

25) Lançamento de um cabo OPGW;

26) Travessias sobre linhas energizadas com desligamento;

27) Equipamento e mão-de-obra qualificada em quantidade suficiente para


execução devidamente certificada para sua atividade;
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28) Fornecimento de EPIs, treinamentos e de toda documentação trabalhista e


de segurança exigida pela concessionária;

29) Fornecimento de qualquer outro material ou serviço que seja necessário


para a conclusão das Instalações, conforme os documentos do contrato e que não
estejam indicados na clausula 1.2 seguinte, como de fornecimento pela Contratante;

30) Execução da instalação do seccionamento de cercas e alambrados com o


fornecimento dos respectivos materiais;

31) Executar os cruzamentos de cabos com rodovias, ferrovias, rios e linhas


elétricas existentes, incluindo as proteções e segurança exigidas.

31) Realocação de linhas elétricas e caminhos que for indicada nos


documentos do projeto executivo.

32) Recomposição do terreno nas áreas de estradas e locais das torres e


proteções para evitar as erosões do solo e atingir os requisitos ambientais
estabelecidos nos documentos ambientais

1.2 Materiais e Serviços a ser fornecidos pela Contratante: Serão de única e


exclusiva responsabilidade da Contratante, nos limites adiante definidos, os seguintes
serviços e fornecimento de materiais, disponibilizados no canteiro de obra situado na
cidade de Goiânia no Estado de Goiás: • Componentes/perfis/chapas das estruturas e
de suas ancoragens, que serão fornecidas em pacotes escalonados por tipo de Torre,
assim como todos os parafusos, degraus, arruelas, porcas e contra-porcas. A
Contratante fornecerá um excesso de 2% (dois por cento) de todos os parafusos,
degraus, arruelas, porcas e contra-porcas necessárias segundo contagem sobre
plano/lista de materiais das estruturas. O escalonamento tem que ser controlado em
forma conjunta pelos representantes da Contratada e da Contratante e não serão
aceitos reclamos após que o material for retirado dos almoxarifados da Contratante.

• Cabo Condutor com excesso de 2,0% (um por cento), por perdas e flecha,
sobre o comprimento horizontal real das instalações.

• Cabo de terra com excesso de 1,0% (um por cento), por perdas e flecha, sobre
o comprimento horizontal real das instalações a cobrir com cada um deles.

• Cabo OPGW com o comprimento em mais determinado pela engenharia de


distribuição dos cabos e sem excesso para perdas adicionais.

• Cabo de aço para tirantes das Torres Estaiadas com excesso de 1,5% (um
vírgula cinco por cento) sobre quantidade teórica.
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• Conjunto de barra de ancoragem para tirantes das Torres Estaiadas, e


Conjunto inferior e superior de fixação dos tirantes com excesso de 0,2% (zero vírgula
dois por cento).

• Ferragem de suspensão e ancoragem, luvas de emenda, amortecedores e


espaçadores para cabo condutor e cabos de terra com excesso de 0,2% (zero vírgula
dois por cento).

• Caixas de emenda e ferragens para cabo OPGW com excesso de 0,2% (zero
vírgula dois por cento).

• Isoladores com um excesso de 0,2% (zero vírgula dois por cento) sobre a
contagem de necessidades dos mesmos, depois de completa a distribuição final das
Torres.

• Cabos para tomada de terra com excesso de 1% (um por cento), haste de
aterramento e acessórios / conectores de montagem, com excesso de 0,2% (zero
vírgula dois por cento).

• Placas de sinalização.

• Esferas de Sinalização sem excesso. A Contratada compromete-se a devolver


os materiais excedentes não utilizados, quando do término dos Trabalhos.

• Topografia (implantação do traçado das Instalações, levantamentos de perfil


planialtimétrico).

• Estudo geotécnico no site de locação de cada torre. • Obtenção das Licenças


ambientais. Documento assinado digitalmente.

• Permissão de faixas de servidão.

• Desenho das estruturas.

• Desenho das fundações.

• Tabelas de tensão de condutores.

• Desenhos de cruzamentos.

• Desenho das tomadas da terra.


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• Gestão com órgãos municipais, estaduais e federais e com empresas de


energia elétrica para programar os cruzamentos de cabos com rodovias, ferrovias, rios
e linhas elétricas existentes.

• Aprovação, junto aos órgãos competentes, dos projetos de travessias sobre


linhas de transmissão de tensão superior a 69kV, rodovias federais e estaduais e rios
navegáveis. • Toda a engenharia e os desenhos necessários para as Instalações,
excetuando-se aquela engenharia e os desenhos diretamente necessários à atividade
de construção das Instalações, que serão fornecidos pela Contratada.

1.3 A Contratada declara conhecer e aceita, para efeitos do presente Contrato,


os termos e condições implícitas e explicitas, estipulados no mencionado Edital
001/2014 da ANEEL, as características das Instalações e da região em que se
desenvolverão os Trabalhos, o Projeto Básico apresentado pela Contratante à ANEEL,
o Projeto Básico apresentado pela Contratante ao IDEMA e as licenças ambientais
emitidas pelo IDEMA para a Contratante.

1.4 As prestações de Serviços adicionais ao escopo deste Contrato, e que sejam


necessárias à perfeita execução e conclusão do objeto e escopo dos Serviços, como
definido nos documentos que o integram, bem como modificações supervenientes
solicitadas pela Contratante, serão considerados serviços suplementares, e sua
contratação deverá ser objeto de acordo mútuo entre as Partes, e alterado mediante
termo aditivo a este Contrato.

1.5 A Contratada examinou completa e cuidadosamente o Projeto Executivo, a


forma, o prazo e as condições exigidas pela Contratante para execução dos Serviços,
declarando estar devidamente capacitada e habilitada a realizá-los, com a qualidade
técnica exigida e aplicável.

6.3.4. EAP-ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO

A EAP deve ser utilizada no fornecimento de base para:

• Cronograma;

• Orçamento;

• Matriz de responsabilidades;

• Lista de riscos;

• Controle.
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Figura 4 – EAP
Fonte: AUTOR (2017)
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6.3.5. GERENCIAMENTO DO TEMPO

Para planejar o gerenciamento do tempo é necessário:

• Definir e sequenciar as atividades;

• Estimar os recursos;

• Estimar a duração das atividades.

Figura 5 - Histograma funcionários


Fonte: AUTOR (2017)
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Estimativa de produção e quantidade de equipes

As estimativas de duração das atividades podem ser realizadas a partir de:

1. Opinião especializada;

2. Estimativa análoga – Uso da duração real de uma atividade similar,


executada anteriormente como base para estimar a duração de uma futura atividade;

3. Estimativa paramétrica – Estimativa da base das durações realizada


multiplicando a quantidade de trabalho a ser realizado pelo valor da produtividade.
Exemplo 5m x 1h/m = 5h

4. Estimativa dos três pontos – Considera o total de riscos da estimativa


original, utilizando os valores mais provável, otimista e pessimista. A estimativa pode
ser constituída usando a média das três durações.

Descrição das atividades Quantidade Unid. Produção/dia Equipes

Armação 298465,00 kg 1.000 1,00

Fabricação de pré-moldados 502,49 m³ 10,20 1,00

Conf. De perfil 221,72 km/LT 2,00 1,00

Locação de cavas 426,00 Torre 4,00 1,00

Construção de acessos 221,72 km/LT 0,56 2,00

Supressão Vegetal 995812,00 m² 1.900,00 3,00

Escavação para instalação de pré-moldados 4325,70 m³ 12,89 4,00

Escavação tubulão 2488,30 m³ 16,54 1,00

Escavação manual 2039,56 m³ 88,00 1,00

Transporte de pré-moldados 502,49 m³ 8,26 1,00

Central de concreto 3624,05 m³ 20,15 1,00

Ancoragem em rocha (BST) 6821,60 m 22,00 1,00

Preparação e concretagem in loco Autoportantes 1873,40 m³ 9,95 1,00

Preparação e concretagem in loco Estaiadas 1248,16 m³ 11,84 1,00


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Desforma 3121,56 m³ 9,95 1,00

Reaterro normal (TORRE ESTAIADA) 2831,28 m³ 16,22 2,00

Carpintaria 4070,18 m² 63,60 1,00

Instalação de contrapeso com Trator de esteira 136320,00 m 320,00 3,00

Medição de resistência do aterramento 426,00 Torre 4,00 1,00

Teste de arranchamento 51,00 Torre 1,00 1,00

Regeneração/reaterro com solo cimento 3345,98 m² 9,00 2,00

Manutenção de acesso 221,72 km/LT 1,20 1,00

Distribuição de torres 3893,85 Ton 15,06 1,00

Pré-montagem / Montagem / revisão no solo


2281,49 Ton 7,15 2,00
(torres estaiadas)

Pré-montagem (torres Autoportantes) 1612,36 Ton 7,53 1,00

Montagem manual de autoportante/estaiada 1612,36 Ton 7,53 1,00

Içamento 2281,49 Ton 14,00 1,00

Revisão torres 3893,85 Ton 7,53 2,00

Retensionamento de estais 2281,49 Ton 7,15 2,00

Proteção de obstáculos 221,72 km/LT 1,04 1,00

Transporte de bobinas e isoladores 221,72 km/LT 1,04 1,00

TIRO OPGW (CONTR. MEIO DE VÃO) 221,72 km/LT 1,04 1,00

Preparação de praça para lançamento 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento do para-raios 3/8 + Pilotinho do opgw 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento do opgw freio 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento do opgw puller 221,72 km/LT 1,04 1,00

Grampeação do cabo opgw e para-raios 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento do pilotão 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento condutor puller 221,72 km/LT 1,04 1,00

Lançamento condutor freio 221,72 km/LT 1,04 1,00


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Acompanhamento da arraia 221,72 km/LT 1,04 1,00

Nivelamento do condutor e para-raios 221,72 km/LT 1,04 1,00

Grampeação do condutor 221,72 km/LT 1,04 1,00

Instalação de espaçadores 221,72 km/LT 2,00 1,00

Instalação de placas e esferas 221,72 km/LT 2,00 1,00

Ancoragem de cabo condutor 221,72 km/LT 1,04 1,00

Seccionamento de cercas 221,72 km/LT 2,00 1,00

Revisão de solo 221,72 km/LT 2,00 1,00

Comissionamento 221,72 km/LT 2,00 1,00

Montagem de canteiros 2 Canteiro 0,01 1,00

Desmontagem de canteiros 2 Canteiro 0,01 2,00

Transporte de materiais de canteiro 2 Canteiro 0,01 2,00

Tabela 1 – Estimativa de produção


Fonte: AUTOR (2017)

6.3.6. CRONOGRAMA

Para construir um cronograma, é necessário:

• Sequenciar as tarefas entre si;

• Identificar as tarefas predecessores;

• Identificar os riscos;

• Identificar as tarefas que podem resultar em gargalos;

• Considerar recursos e orçamento disponível (calendário de recursos);

• Considerar estratégia de implantação;

Quando o projeto for iniciado a linha base do mesmo deve ser salva.
24

Figura 6 – Cronograma
Fonte: AUTOR (2017)
25

Figura 7 – Gráfico de Marcos


Fonte: AUTOR (2017)
26

6.3.7. EXECUÇÃO

Fluxograma de processo:

Realizar análise de agregados para


aprovação do traço de concreto.

Construir formas e pista para


fabricação de pré-moldados

Observação: É aconselhável que se


Iniciar fabricação de pré-moldados fabrique de 70% a 80% dos pré-
moldados totais previstos, para
evitar perdas de peças, devido
mudanças de tipo de fundações.

Conferência de
planta e perfil

Caso projetista Locação de torres Observação: Em caso de necessidade de se


decida deslocar a realizar relocação da torre, levantar custos do
retrabalho para possíveis pleitos futuros..
torre, refazer a
locação.

Emitir formulário Torres em locais


solicitando mudança Sim inapropriados.
do local da torre

Não

Caso projetista Comentar


decida não deslocar projetos de planta
torre, seguir com as e perfis
atividades.

Observação: Elaborar croquis com melhores


Elaborar croquis opções para construção de acessos, evitando
de acessos se possível, passagem por córregos, APP e
locais com desníveis acentuados.

Construir acessos
27

Realizar Observação: Analisar se áreas liberadas para


realização de supressão vegetal são
supressão suficientes para execução de fundações e
vegetal montagem da torre, caso não seja, comunicar
o Cliente.

Caso projetista Locar as cavas e Observação: Em caso de necessidade de se


decida deslocar a pontos de realizar relocação da torre, levantar custos do
retrabalho para possíveis pleitos futuros.
torre, refazer a fincamentos, para
locação. execução das
fundações

Emitir formulário Cavas ou pontos


solicitando mudança Sim de fincamentos
do local da torre localizados em
locais
inapropriados

Não

Caso projetista Comparar tipo de


decida não deslocar solo previsto na
torre, seguir com as lista de
atividades. construção com o
solo encontrado
in loco

Solicitar alterações Caso encontre Observação: Em casos de se encontrar


divergência de tipo de solo como rochas
do tipo de solo e divergência de afloradas em locais onde é previsto
adequação do Sim tipo de solo, escavação, há grande ameaça de que seja
projeto de fundação antes mesmo do executado retrabalho, deve se fazer o
inicio da possível para evita-lo, caso o Cliente exija
que se realize a escavação e por
escavação. consequência da mesma ser inexequível
devido comprovação divergência, os custos
Não do retrabalho devem ser contabilizados e
apresentados em pleito futuro.
Solicitar atualização Setor técnico
da lista de deve elaborar
construção protocolos de
fundação.
28

Caso a torre seja


do tipo estaiada,
executar a Torres autoportantes
fundação definida
para torre
estaiada.

Tubulão, em caso Fundações pré- Fundação


de fundação deste moldadas (sapatas helicoidal e de
tipo, de preferencia e vigas), utilizar de ancoragens em
utilizar preferência rocha, utilizar
equipamento equipamento equipamentos
perfuratriz, se o retroescavadeira específicos para
tubulão tiver base para executar a execução destes
alargada, para escavação em tipos de fundações.
inibir o risco de solos tipo I, II e III,
soterramento de para fundações em
funcionário, utilizar solos com
de preferencia presença de rocha,
equipamento utilizar escavadeira
alargador de base com rompedor.
para perfuratriz.

Se durante execução da escavação ou instalação de fundações


helicoidais/ancoragens, for encontrado divergências de tipos de solos
que impossibilitem a continuidade da execução da atividade, o Cliente
deve ser consultado para realização de mudanças de projeto, os
Sim
custos incorridos com a tentativa de execução da atividade, devem ser
levantados para serem apresentados em pleitos futuros
Não

Tubulão, Fundações pré- Fundações


prosseguir com moldadas (sapata helicoidais, realizar
preparação para e vigas), teste de
concretagem prosseguir com convalidação,
armação e transporte, (teste de
carpintaria, caso instalação e arranchamento).
seja previsto nivelamento de Fundações tipo
concreto in loco, ou pré-moldados. ancoragens em
prosseguir com rocha para estai,
instalação e após período de
nivelamento de espera
pré-modados caso determinado pelo
seja previsto projeto, realizar
tubulões pré- teste de
moldados. convalidação.
29

Tubulão, que utiliza Fundações pré- Se o teste de


concreto in loco, moldadas (sapata convalidação
prosseguir com e vigas), realizar reprovar a
concretagem, teste de instalação da Sim
coletar amostra arrancamento nas fundação.
para controle vigas pré-
tecnológico, após 3 moldadas caso Não
dias realizar seja exigência do
desforma. Cliente.
Tubulões pré-
moldados,
prosseguir para
próxima etapa.

Reprovado Realizar teste de compressão para controle Aprovado


tecnológico do concreto, case teste seja
reprovado fazer teste com outras amostras, se
teste for aprovado seguir para próxima etapa.

Instalar cabo contrapeso para aterramento da estrutura.

Realizar medição de resistência do aterramento

Medição
reprovada
Aumentar
Medição comprimento de
aprovada cabo contrapeso,
Instalando fase
seguinte.

Observação: Se houver necessidade


Em caso de fundações tipo sapata e tipo viga, de realizar reaterro com solo
realizar reaterro. cimento, areia ou material de área de
empréstimo, devido característica do
Para fundações em tubulão, helicoidal ou solo, analisar no contrato se é
possível solicitar pleito devido essas
ancoragens, onde reaterros não se aplicam atividade não serem parte do escopo
prosseguir para próxima etapa. do contrato.
30

Tubulão, em caso Fundação do tipo Fundações dos


de fundação deste sapata, utilizar de tipos blocos
tipo, de preferencia preferência ancorados ou
utilizar equipamento sapatas
equipamento retroescavadeira ancoradas, se no
perfuratriz, se o para executar a local da execução
tubulão tiver base escavação em a rocha não estiver
alargada, para solos tipo I, II e III. aflorada e for
inibir o risco de necessário realizar
soterramento de escavação, utilizar
funcionário, utilizar escavadeira com
de preferencia rompedor.
equipamento
alargador de base
para perfuratriz.

Se durante execução da escavação ou instalação de fundação tipo


ancoragem em rocha, for encontrado divergências de tipos de solos
que impossibilitem a continuidade da execução da atividade, o Cliente
deve ser consultado para realização de mudanças de projeto, os
custos incorridos com a tentativa de execução da atividade, devem ser Sim
levantados para serem apresentados em pleitos futuros.

Não

Realizar
perfurações em
rocha com
utilização de
equipamentos
rockdrill, instalar
haste de
ancoragens e
injetar nata de
concreto, separar
amostra do
concreto para
controle
tecnológico.
31

Instalar cabo contrapeso para aterramento da estrutura.

Realizar medição de resistência do aterramento

Medição
reprovada

Aumentar
Medição comprimento de
aprovada cabo contrapeso,
Instalando fase
seguinte.

Preparação para concretagem, fabricação de formas, armação de


ferragens e nivelamento de stub.

Realizar concretagem das fundações, separar amostra de concreto


para controle tecnológico.

Realizar reaterro. Observação: Se houver necessidade


de realizar reaterro com solo
cimento, areia ou material de área de
Para fundações em tubulão, onde reaterros empréstimo, devido característica do
não se aplicam prosseguir para próxima solo, analisar no contrato se é
etapa. possível solicitar pleito devido essas
atividade não serem parte do escopo
do contrato.

Teste Teste
reprovado reprovado
Realizar testes de Realizar teste Quebrar
compressão para de contra concreto na
controle tecnológico do prova com fundação
concreto. outras reprovada e
amostras fazer limpeza.
Teste Teste
aprovado aprovado
32

Receber e
organizar materiais para
as etapas de montagem
e lançamento de cabos.

Transportar Observação: Para inicio de


montagem de torres, o ideal é que se
estruturas metálicas tenha em média de 40 torres com
para os locais das onde fundações concluídas.
serão montadas as
torres.

Torres estaiadas Torres autoportantes

Para montagens Para Para montagens Para montagens


manuais. Pré- montagens com manuais. Pré- com auxilio de
montar as torres auxilio de montar as torres guindastes ou
em pacotes guindastes. em pacotes caminhões
menores Montar as menores munck. Pré-
(painéis), torres no solo, (painéis), montar as torres
estrategicamente na horizontal, estrategicamente em pacotes
posicionados se possível por posicionados menores,
para facilitar completo, em para facilitar estrategicamente
posterior posição que posterior posicionados
montagem facilite o montagem para facilitar
manual. içamento com manual. içamento com
guindaste. maquinas.

Montagem Caso seja Montagem Os pacotes pré-


manual de torre, exigência do manual de torre, montados,
onde os painéis Cliente, o setor os pacotes pré- devem ser içados
já pré-montados técnico deve montados devem com auxilio de
são içados e elaborar o plano ser içados e maquinas, até
presos na vertical de rigging, o presos na que a torre esteja
até montagem guindaste deve vertical, montada por
completa da ser posicionado juntamente com completo.
sestruturas, os em local as peças que
cabos que serão estratégico para serão içadas
utilizados para posteriormente uma a uma, até
estaiar a torre, içar a torre. que a torre esteja
devem ser montada por
presos, completo.
tensionados por
iguais, mantendo
a torre na
vertical.
33

Os estaios das torres devem ser As torres devem ser revisadas por
tensionados com a carga definida em completo para que peças e
projeto, a verticalidade e flambagem parafusos posicionados em locais
das torres devem ser corrigidas, as errados sejam corrigidos, além de
torres devem ser revisadas por completar possíveis faltas de peças.
completo para que peças e
parafusos posicionados em locais
errados sejam corrigidos, além de
completar possíveis faltas de peças.

O setor técnico deve elaborar o plano de lançamento de cabos, com definição


dos comprimentos dos tramos (sub trechos), locais de praças de lançamento,
locais de posicionamentos dos equipamentos, locais de posicionamentos das
emendas dos cabos, sequenciamento das bobinas de cabos a serem utilizadas,
comprimentos dos vãos horizontais, comprimentos do cabos nos vãos,
localização de obstáculos, e demais dados solicitados pelo Cliente.

Os locais pré-definidos pelo setor técnico para as praças de lançamento, devem


ser confirmados in loco, de preferência pelos supervisores de lançamento.

Deve se iniciar o transporte de isoladores e bandolas para os locais das torres

Após confirmação in loco, os locais definidos para praças de lançamento devem


ser organizados, limpos, os locais onde serão presos os cabos ao solo, devem
ser escavados e neles devem ser instaladas ancoragens provisórias com
madeiras ou blocos pré-moldados, essas ancoragens provisórias devem ser
testadas com tração superior a duas vezes tração do total de cabos que a
mesma terá que prender, ou com tração determinada pelo Cliente. Devem ser
gerados documentos que comprovem a realização de testes de tração nas
ancoragens provisórias.

Setor técnico deve elaborar procedimento especifico para cada travessia sobre
ou sob obstáculos, além de emitir avisos e solicitações de autorizações para
execução de travessias.

Os locais onde por onde a linha de transmissão em construção cruza por cercas, estradas,
rodovias, linhas de distribuição, ferrovias, gasodutos, linhas telefônicas, teleféricos,
devem ser protegidos por traves de madeiras ou andaimes.

Os locais de cruzamento sobre ou sob linhas de transmissão, devem ter planejamentos


diferenciados, verificar necessidade de solicitação de desligamento da linha ou de
bloqueio de religamento automático, verificar necessidade de proteções com guindastes,
andaimes, ou madeiras, verificar necessidade de utilização de drones.
34

Deve ser içados e presos nas torres as bandolas de cabos para-raio 3/8/dotterel
e OPGW, também devem ser içados e presos as torres as bandolas de cabos
condutores e cadeias de isoladores

Equipes de corte de árvores isoladas e corte seletivo, devem cortas as árvores


conforme orientação do Cliente.
Caso seja encontrado árvores que possam oferecer risco a LT em construção e
caso essas árvores não estejam no planejamento de corte disponibilizado pelo
Cliente, o problema deve ser comunicado a gerência da construtora que
solicitará junto ao Cliente para autorização para corte das árvores.
Devem ser realizados as cubagem das madeiras e emitidos laudos para o
Cliente.

Todas as cercas que estiverem localizadas ao longo da faixa de servidão da


linha de transmissão, devem ser seccionadas e aterradas, conforme projeto
fornecido pelo Cliente.

O lançamento de cabos deve ser iniciado pelos cabos para-raio 3/8/dotterel e


cabo piloto do OPGW, posteriormente deve ser lançado os cabos piloto s dos
cabos condutores, todos os cabos devem ser presos passados nas suas
respectivas bandolas presas nas torres.

O cabo para-raio 3/8 deve ser puxado por arrasto no solo, com utilização de tratores, até
chegar a estrutura por onde deve passar pela bandola presa a torre, assim sucessivamente
até que se completo o tramo.

Cabos dotterel, OPGW e condutores, devem ser lançados com auxilio de equipamentos
puller e tensionadores, por serem cabos mais sensíveis, esses não devem ser arrastados
pelo solo.

O cabo piloto do OPGW e piloto do dotterel, devem ser presos aos cabos OPGW e
dotterel para que os pilotos para sejam recolhidos com auxilio de equipamentos puller e
tensionador que irão puxar o OPGW e dotterel, da mesma maneira os cabos pilotos dos
condutores devem ser recolhidos com auxilio de equipamentos de tração puller e
tensionador (específicos para este tipo de cabo), puxando os cabos condutores.

Posteriormente com os cabos já lançados, os mesmos serão nivelados de


maneira que fique com suas parábolas com formação (medidas de flecha),
determinadas pelo projeto.

Os cabos para-raio 3/8, dotterel e condutores, devem ser grampeados nas torres
que possuem configuração de suspensão e ancorados nas torres que possuem
configuração de ancoragem, obedecendo as medidas de off set determinadas
pelo projeto.

Os cabos OPGW serão ancorados nas torres determinadas pelo projeto, nessas
torres os cabos serão fixados por grampos e esticados até uma caixa onde será
realizada a emenda. Em cabos OPGW devem ser realizados testes de
atenuações, se possível imediatamente após lançamento de cada tramo, em
caso de reprovação, os cabos deve ser substituídos de maneira rápida.
35

Esferas de sinalização devem ser instaladas nos cabos para-raio e OPGW em


locais determinados pelo projeto, assim como amortecedores de vibrações e
sistemas anti pássaros.

Nos cabos condutores se a configuração do projeto for de mais de um cabo por


fase, devem ser instalados separados nos cabos.

Em torres com configuração de ancoragem, devem ser instalados jumpers nos


cabos.

Nas torres, devem ser instaladas placas de advertência, identificação, em


algumas torres determinadas pelo projeto, normalmente as que estão próximo a
aeródromos, aeroporto, algumas rodovias e cruzamentos com outras linhas de
transmissão, devem ser realizadas pinturas com pigmentos especiais para
sinalização.

Equipes de revisão final devem percorrer todas as torres e cabos para verificar e
sanar possíveis problemas.

Equipes de revisão de solo devem percorrer todas as áreas de torres, áreas de


praças de lançamento e acessos para as torres a fim de identificar e realizar
recuperação de áreas degradadas, manutenção de acessos, limpeza,
manutenção de porteiras, colchetes, bueiros, pontes, cercas, deste que essas
tenham sido danificadas pela empresa construtora.

Equipe de comissionamento deve percorrer toda a extensão da linha de


transmissão construída juntamente com representante da equipe de operação da
LT para fazer entrega final dos serviços de campo.

Caso seja encontradas pendências durante o comissionamento e a equipe que o encontrar


não consiga resolve-los, a pendencia deve ser informada ao setor técnico que mobilizará
equipe de revisão final para corrigi-la.
Pendências encontradas
Se não Deslocar equipe para sanar pendências
houver encontradas durante comissionamento.
pendências
Pendências
não
corrigidas
Equipe comissionamento deve verificar se
pendência foi sanada

Finalização das atividades de campo. Pendências corrigidas

Figura 8 - Fluxo do processo de construção


Fonte: AUTOR (2017)
36

Modelos de protocolos técnicos e planos emitidos pelo setor técnico:

Figura 8 – Modelo de plano de lançamento de cabos


Fonte: AUTOR (2016)
37

Figura 9 – Modelo de plano de lançamento de cabos


Fonte: AUTOR (2016)
38

Além dos protocolos e planos apresentados nas figuras 8 e 9, o setor técnico


deve elaborar protocolos para registrar execução de cada uma das atividades:
• Conferência topográfica;
• Levantamento de seção diagonais;
• Locação de cavas;
• Supressão vegetal;
• Construção de acessos;
• Instalação de barras ancoradas;
• Instalação de fundações helicoidais;
• Ensaios de aceitação de fundações ancoradas;
• Ensaios de aceitação de fundações helicoidais;
• Escavação;
• Instalação de fundações pré-moldadas;
• Armação;
• Concrategem in loco;
• Fabricação de pré-moldados;
• Reaterro;
• Regeneração;
• Seccionamento e aterramento de cercas;
• Instalação de cabo contrapeso
• Medição de resistência de aterramento;
• Pré-montagem de torres;
• Montagem de torres;
• Revisão de torres;
• Verificação de grio e prumo de torres;
• Lançamento de cabos;
• Nivelamento de cabos;
• Grampeação e ancoragem de cabos;
• Instalação de amortecedores em cabos;
• Outros protocolos solicitados pelo Cliente.
39

6.3.8. GERENCIAMENTO DE CUSTO

Para planejar o gerenciamento de custo é necessário:

• Elaborar estimativa de custos – Estimar o custo dos recursos para as


atividades do projeto;

• Orçamentação – Consiste em agregar os custos estimativos com vistas a


ter uma linha de base de custos;

• Controle de custos – Controle dos fatores que criam as variações de


custos e o controle das mudanças no orçamento.

Para realizar estimativa de custos é necessário elaborar pacotes com custo por
atividade, conforme exemplo abaixo:

Descrição de funções Quant Custo Mensal Subtotal

Topografo 1 R$ 20.070,52 R$ 20.070,52

Auxiliar de topografo 2 R$ 7.041,87 R$ 14.083,75

Ajudante geral 1 R$ 4.445,70 R$ 4.445,70

Motorista 1 R$ 6.102,89 R$ 6.102,89

Total de gastos com funcionários durante o mês R$ 44.702,86

Descrição de veículos Quant Custo Mensal Subtotal

Camionete 4 x 4 cabine dupla 1 R$ 8.435,00 R$ 8.435,00

Total de gastos com veículos incluindo combustível


durante o mês R$ 8.435,00

Pequenas ferramentas 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

Materiais de consumo 1 R$ 458,75 R$ 458,75

Estação total 1 R 1.200,00 R$ 1.200,00

Rádio móvel 1 R$ 362,50 R$ 362,50

Total de gastos com pequenos equipamentos, ferramentas, materiais de consumos


e outros. R$ 3.521,25

Total mensal R$ 56.659,11

Tabela 2 – Pacote de cuto por equipe


Fonte: AUTOR (2017)
40

Posteriormente os custos dos pacotes de atividades devem ser multiplicados


pelos períodos de permanência planejados no cronograma e somados aos custos de
instalação de canteiros, aquisições de móveis, viagens, alimentações, treinamentos,
materiais de escritório, energia elétrica, água, mobilização de equipamentos e veículos,
custos indiretos, etc.

Classificação de custos
Item Descrição do custo Custo Peso

1 Folha incluso 13º e férias R$ 40.813.084,79 49,2%


2 Locação de veículos R$ 17.598.000,00 21,2%
3 Principais materiais de consumo R$ 3.128.578,32 3,8%
4 Alimentação R$ 4.991.910,00 6,0%
5 Pequenos equipamentos e ferramentas R$ 3.091.036,46 3,7%
6 Combustível R$ 7.326.605,90 8,8%
7 Benfeitorias para canteiro R$ 3.617.350,00 4,4%
8 Viagens R$ 775.565,40 0,9%
9 Moradia R$ 305.826,50 0,4%
Exames médicos, plano de sáude e
10 ambulatório médico R$ 630.480,95 0,8%
11 Epi R$ 679.164,19 0,8%
12 Outros R$ - 0,0%

R$ 82.957.602,51 100%

CUSTO TOTAL R$ 82.957.602,51


1 HH R$ 44,52
2 BDI 2 36,40%
1 3
PREÇO MÍNIMO DE VENDA SUGERIDO R$ 130.436.481,93
4
3
Preço por km R$
12 869.576,55
4
5
5
11 6
6
7 7
8 10
8
9 9
10

11
12

Figura 10 – Classificação de custos


Fonte: AUTOR (2017)
41

Figura 11 – Layout de canteiro de obras com utilização de carpas


Fonte: AUTOR (2017)

Figura 12 – Layout de canteiro de obras, carpintaria e armação


Fonte: AUTOR (2017)
42

Figura 13 – Layout de canteiro de obras, fabricação de pré-moldados


Fonte: AUTOR (2017)

Figura 14 – Layout de canteiro de obras, armazenamento de estruturas metálicas e cabos


Fonte: AUTOR (2017)
43

Pressuposto
Custo Avanço Avanço
Item Descrição das atividades Qtd Status
Unid. Quantidade Produção diária Custo mês Meses Custo total apropriado previsto real
Equipes

4 Armação kg 298465,0 1000,0 2 R$ 178.006,16 5,8 R$ 1.033.056,30 R$ 330.578,02 32% 30%

5 Fabricação de pré-moldados m³ 502,5 10,2 1 R$ 44.058,95 1,9 R$ 84.408,64 R$ 26.166,68 31% 32%

6 Conf. De perfil km/LT 221,7 2,0 1 R$ 70.620,13 4,3 R$ 304.459,07 R$ 94.382,31 31% 29%

6.1 Locação de cavas Torre 426,0 4,0 1 R$ 56.659,11 4,1 R$ 234.663,15 R$ 72.745,58 31% 28%

7 Construção de acessos km/LT 221,7 0,6 3 R$ 133.585,63 5,1 R$ 685.615,87 R$ 226.253,24 33% 32%

8 Supressão Vegetal m² 995812,0 1900,0 3 R$ 132.568,43 6,8 R$ 900.675,07 R$ 297.222,77 33% 30%
Escavação para instalação de pré-
11 moldados m³ 4325,7 12,9 4 R$ 71.426,30 3,3 R$ 233.038,23 R$ 79.233,00 34% 28%

12 Escavação tubulão m³ 2488,3 16,5 1 R$ 121.718,68 5,9 R$ 712.114,76 R$ 220.755,58 31% 32%

13 Escavação manual m³ 2039,6 88,0 1 R$ 87.799,45 0,9 R$ 79.135,46 R$ 24.531,99 31% 30%

14 Transporte de pré-moldados m³ 502,5 8,3 1 R$ 63.839,71 2,4 R$ 151.030,20 R$ 46.819,36 31% 32%

15 Central de concreto m³ 3624,1 20,1 1 R$ 231.763,71 7,0 R$ 1.621.428,75 R$ 502.642,91 31% 30%

16 Ancoragem em rocha (BST) m 6821,6 22,0 2 R$ 206.069,08 6,0 R$ 1.242.430,02 R$ 397.577,61 32% 28%
Preparação e concretagem in loco
17 Autoportantes m³ 1873,4 9,9 1 R$ 294.993,07 7,3 R$ 2.161.041,35 R$ 669.922,82 31% 32%
Preparação e concretagem in loco
17.1 Estaiadas m³ 1248,2 11,8 1 R$ 244.666,65 4,1 R$ 1.003.041,43 R$ 310.942,84 31% 30%

18 Desforma m³ 3121,6 9,9 2 R$ 58.338,57 6,1 R$ 356.055,93 R$ 113.937,90 32% 32%

19 Reaterro normal (TORRE ESTAIADA) m³ 2831,3 16,2 2 R$ 117.597,59 3,4 R$ 399.140,64 R$ 127.725,00 32% 30%

21 Carpintária m² 4070,2 63,6 1 R$ 42.885,80 2,5 R$ 106.738,00 R$ 33.088,78 31% 32%


Instalação de contrapeso com Trator de
22 esteira m 136320,0 320,0 3 R$ 95.835,28 5,5 R$ 529.223,72 R$ 174.643,83 33% 29%

22.1 Medição de resistência do aterramento Torre 426,0 4,0 1 R$ 73.173,25 4,1 R$ 303.059,22 R$ 93.948,36 31% 28%

22.2 Teste de arrancamento Torre 51,0 1,0 1 R$ 104.349,26 2,0 R$ 206.959,37 R$ 64.157,40 31% 32%
Regeneração/reaterro com solo
22.3 cimento m² 3346,0 9,0 2 R$ 81.648,92 7,2 R$ 590.237,51 R$ 188.876,00 32% 30%

22.4 Manutenção de acesso km/LT 221,7 1,2 1 R$ 179.387,08 7,2 R$ 1.288.962,64 R$ 399.578,42 31% 32%

22.5 Supervisão fundação unidade 1,0 0,0 1 R$ 42.781,61 9,3 R$ 399.295,07 R$ 123.781,47 31% 30%
Figura 15 – Controle de custos
Fonte: AUTOR (2017)
44

6.3.9. GERENCIAMENTO DE QUALIDADE

Consiste nos processos requeridos para garantir que o projeto satisfará as


necessidades para os quais foi criado, incluí:

• Planejar o gerenciamento da qualidade;

• Realizar a garantia da qualidade;

• Realizar o controle da qualidade.

Para realizar o gerenciamento de qualidade é necessária a elaboração de


procedimentos específicos com descrições detalhadas de todas as operações
necessárias para a realização das tarefas para cada atividade.

Outras ferramentas que podem ser usadas são:

• Fluxograma.

• Cartas de controle.

• Diagramas de causa-efeito (espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa)

• Folhas de verificação.

• Histogramas.

• Gráficos de dispersão.

• Diagrama de Pareto.

6.3.10. GERENCIAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Consiste em mobilizar a equipe, desenvolver habilidades individuais e do grupo


para aumentar o desempenho do projeto.

O Plano de RH deve conter:

• Organograma funcional;

• Plano de gerenciamentos do pessoal – Mobilização do pessoal,


calendários de recursos, plano de liberação de pessoal, necessidades de treinamentos,
45

plano de reconhecimento e recompensas, conformidade com regulamentações,


sindicatos e políticas de RH.

Figura 16 – Perfil dos funcionários


Fonte: AUTOR (2017)
46

Organograma

DIRETORIA

1 Gestão de projeto
Antonio

2 Gestão da obra
Marcos

3 Sessão Técnica 4 Administração


Paulo Jorge
Colaboradores 2 Colaboradores 2

5 Recursos Humanos 6 Transporte


Matheus Mario
Colaboradores 2 Colaboradores 9

7 SESMT 8 Meio Ambiente


Patricia Paula
Colaboradores 6 Colaboradores 1

9 Suprimentos #
Ana
Colaboradores 5

# #

Obra Civil Montagem Lançamento Comissionamento Serviços Gerais


Figura 17 – Organograma
Fonte: AUTOR (2017)

,
47

6.3.11. GERENCIAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Determinar as necessidades de informação das partes interessadas no projeto e


definir a estratégia de comunicação.

Plano de comunicação

Responsável
Stakeholders Informação Forma Periodicidade pela informação Observação

Cliente, Relatório via e-


diretoria, mail,
gerência, programação e
QSMS, setor de Informe de produção de
transporte. produção atividades. Diário Setor técnico

Relatórios via e-
mail, diagrama
de produção,
Cliente, cronograma,
diretoria, Andamento do relatório
gerência. projeto fotográfico. Semanal Setor técnico

Relatório via e-
Cliente, mail,
diretoria, organograma e
gerência, RH, composição de
setor de equipes,
transporte e Informe de rendimento de
QSMS. equipes equipes. Semanal Setor técnico

Relatórios via e-
Cliente, Informe de mail, controle de
gerência materiais materiais. Semanal Setor técnico

Relatórios via e-
Gerência, setor Informe de mail, controle de Setor de
técnico. veículos veículos. Semanal transporte

Informe
qualidade,
segurança do
trabalho, meio Relatórios via e-
ambiente e mail, relatório
Gerência saúde. fotográfico. Semanal QSMS
48

Cliente,
gerência,
QSMS e setor Andamento do Reunião
técnico. projeto presencial Semanal Cliente

Gerência,
QSMS, RH,
setor de
transporte,
suprimentos,
setor técnico,
supervisão e Feedback ,
chefes de check list e Reunião
equipes. Brainstorming presencial Mensal Setor técnico

Relatórios via e-
Gerência e Informe sobre mail, relatório
setor técnico aquisições fotográfico. Semanal Suprimentos

Tabela 3 – Plano de comunicação


Fonte: AUTOR (2017)

6.3.12. GERENCIAMENTO DE RISCOS

Consiste em maximizar a probabilidade de ocorrência e os efeitos positivos


(oportunidades) e minimizar a probabilidade e os efeitos de eventos negativos
(ameaças).

No. Evento de Ameaça Probabilidade Impacto Valor

Causa Raiz Efeito Esperado

Desvios de Superalocação
1 20% R$ 1.341.847,75 R$ 268.369,55
Combustíveis do Projeto

Paralização da
2 Falta de Refeição 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
MOD E MOI

Quebra de Paralização de
máquinas uma ou mais
3 90% R$ 10.958,30 R$ 9.862,47
Transporte de equipes e
material e pessoas equipamentos

Quebra Máquinas
Paralização de
4 operacionais ex: 90% R$ 10.958,30 R$ 9.862,47
uma ou mais
munck, trator etc... equipes e
49

equipamentos

Quebra de
Paralização de
equipamentos
uma ou mais
5 operacionais ex. 90% R$ 10.958,30 R$ 9.862,47
equipes e
sapo, motor
equipamentos
bomba etc..

Transporte de
equipamento
6 Difal 50% R$ 187.714,70 R$ 93.857,35
interestaduais
(ICMS)

Escolha do Centro
7 Aumento de ISS 0% R$ -
logístico

notas fiscais de
prestação de Cobrança de
8 0% R$ - R$ -
serviços acima de CSLL
5 mil reais

Lançamentos de Multas por atraso


9 notas fiscais após no lançamento 60% R$ 154.166,67 R$ 92.500,00
o prazo. das notas fiscais.

Embargo de Paralização de
propriedade uma ou mais
10 30% R$ 10.958,30 R$ 3.287,49
Liberada pelo equipes e
fundiário equipamentos

Chuvas fora de Redução da


11 7% R$ 154.166,67 R$ 10.791,67
temporada produtividade

Morte de Bichos
12 Multa do IBAMA 30% R$ 42.101,73 R$ 12.630,52
silvestres

Morte de animais
Indenização ao
13 de criação 50% R$ 42.101,73 R$ 21.050,87
proprietário.
(bovinos equinos)

Derrubada de
14 Arvores de Multa do IBAMA 5% R$ 250.000,00 R$ 12.500,00
Preservação

Necessidade de
Poço Artesiano e
15 Licença R$ -
Fossa séptica
ambiental

Atraso de Paralização de
16 R$ -
Mobilização uma ou mais
(Ausência de equipes e
50

checklist) equipamentos

Paralização de
uma ou mais
17 Placa de Obra 2% R$ 10.958,30 R$ 219,17
equipes e
equipamentos

Degradação do
Reparação dos
18 Acesso do 40% R$ 369.029,35 R$ 147.611,74
acessos
proprietário

Sinalização e
arruamento no
Pátio de Bobina,
Retrabalho e
19 apresentando 35% R$ 10.958,30 R$ 3.835,41
desperdício
inconsistência
(Erro no Plano de
Lançamento)

Exceder horas
Trabalhos noturno
20 extras e 45% R$ 10.958,30 R$ 4.931,24
(iluminação móvel)
acidentes

Trabalho em dia
Redução da
21 de chuva (em 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66
produtividade
período previsto)

Distância da Vencimento do
22 10% R$ 385.332,60 R$ 38.533,26
concreteira Concreto

Concreto com o
Quebra ou
MPA abaixo do
23 rachadura na 30% R$ 192.666,30 R$ 57.799,89
permitido pela
estrutura.
engenharia

Corte errada de Retrabalho e


24 25% R$ 176.210,21 R$ 44.052,55
Estais desperdício

Cachimbo de estai Retrabalho e


25 10% R$ 176.210,21 R$ 17.621,02
mal nivelado desperdício

Chumbador / fust Retrabalho e


26 10% R$ 176.210,21 R$ 17.621,02
concretado errado desperdício

Medição de Variação na
27 Resistência com utilização de 25% R$ 28.003,11 R$ 7.000,78
terreno molhado cabo de cobre

Encontrar agua na Paralização de


28 5% R$ 10.958,30 R$ 547,92
Fundação da Torre uma ou mais
equipes e
51

equipamentos

Paralização de
Encontrar pedra
uma ou mais
29 na fundação da 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66
equipes e
Torre
equipamentos

Mudança e Paralização de
Aprovação de uma ou mais
30 0% R$ 10.958,30 R$ -
Projetos de equipes e
Fundação equipamentos

Contratação de
31 Travessia de Rio equipamento 0% R$ 67.500,00 R$ -
especial

Contratação de
32 Travessia de LD equipamento 10% R$ 89.130,34 R$ 8.913,03
especial

Roubo de conector
Retrabalho e
33 e Cabo de Cobre 20% R$ 103.512,00 R$ 20.702,40
desperdício
(proprietário)

Irregularidades,
Terraplenagem
erosão e desníveis
34 do Pátio de 0% R$ -
no pátio de
Bobina
bobinas.

Histograma de
Superalocação
35 Equipamentos 10% R$ 17.333.900,00 R$ 1.733.390,00
do Projeto
acima do previsto

Histograma de
Superalocação
36 MOD e MOI acima 10% R$ 29.485.552,20 R$ 2.948.555,22
do Projeto
do previsto

Paralização de
Ausência de
uma ou mais
37 Rompedor e 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66
equipes e
ponteiras
equipamentos

Distancia de
Redução da
38 Canteiro para a 30% R$ 154.166,67 R$ 46.250,00
produtividade
Torre

Paralização da
39 Enchentes 0% R$ -
MOD

40 Terremotos Paralização da 0% R$ 154.166,67 R$ -


52

MOD E MOI

Chuva acima da
Redução da
41 média para o 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
produtividade
período

Paralização da
42 Falta de Agua 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
MOD E MOI

Paralização da
43 Falta de Energia 10% R$ 154.166,67 R$ 15.416,67
MOD E MOI

Paralização da
44 Falta de Internet 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
MOD E MOI

Quebra de
Paralização de
Guindaste ou falta
uma ou mais
45 de continuidade de 7% R$ 1.306.116,98 R$ 91.428,19
equipes e
trabalhos com
equipamentos
Guindastes

Assalto as Retrabalho e
46 10% R$ 10.000,00 R$ 1.000,00
Republicas desperdício

Assalto ao Retrabalho e
47 5% R$ 60.000,00 R$ 3.000,00
Canteiro desperdício

Atraso de entrega
Superalocação
48 de relatórios 3% R$ 29.485.552,20 R$ 884.566,57
do Projeto
periódicos

Paralização de
Falta de Peças
uma ou mais
49 das Torres 5% R$ 10.958,30 R$ 547,92
equipes e
(Posições)
equipamentos

Diário de Obra
feito Anulação da
50 4% R$ 10.958,30 R$ 438,33
semanalmente, e Funcionalidade
não diariamente

Atraso dos
Projetos de Paralização da
51 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
Fundação e MOD E MOI
montagem

Erros no Plano de Retrabalho e


52 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
Lançamento desperdício

53 Ausência de um Paralização de 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83


bom Mecânico de uma ou mais
53

Puller e Freio equipes e


equipamentos

Danos e perdas
Transporte de dos
54 equipamentos equipamentos 5% R$ 866.695,00 R$ 43.334,75
entre canteiros. transportados
entre canteiros.

Desconhecimento
Ruídos nos
especifico da
controles de
55 principal 3% R$ 294.855,52 R$ 8.845,67
Produtividade e
ferramenta de
custos
Controle Excel

Feriados Locais no
56 Descontinuidade 50% R$ 154.166,67 R$ 77.083,33
meio da semana

57 Pontes (feriados) Descontinuidade 50% R$ 154.166,67 R$ 77.083,33

Alta rotatividade
Contratação de
58 de funcionários 10% R$ 1.474.277,61 R$ 147.427,76
mão de obra local
(Turnover)

Folgas de Campo Redução da


59 10% R$ 154.166,67 R$ 15.416,67
em massa produtividade

Planejamento de Planejamento de
60 Mobilização de Mobilização de 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
MOD MOD

Paralização da
61 Dissidio 0% R$ -
MOD

Aumento de
62 Dissidio salário da MOD e 0% R$ -
MOI

Adicionamento
63 Dissidio dos custos de 0% R$ -
plano de saúde

Adicionamento
64 Dissidio dos custos de 10% R$ 31.285,78 R$ 3.128,58
vale alimentação

Riscos
65 Trabalhistas Hora Ações Judiciais 20% R$ 31.285,78 R$ 6.257,16
extras

66 20% R$ 3.700.000,00 R$ 740.000,00


Encarregados sem Retrabalho e
54

experiência em desperdício
linha (MOD
Barata)

Assistente técnico
Retrabalho e
67 sem experiência 10% R$ 3.700.000,00 R$ 370.000,00
desperdício
em LT

Administrativo sem Retrabalho e


68 10% R$ 3.700.000,00 R$ 370.000,00
experiência em LT desperdício

Chefe de Obra
Retrabalho e
69 sem experiência 0% R$ 3.700.000,00 R$ -
desperdício
em LT

Supervisor sem Retrabalho e


70 0% R$ 3.700.000,00 R$ -
experiência em LT desperdício

Trabalho aos finais


71 de semana e Ações Judiciais 20% R$ 154.166,67 R$ 30.833,33
feriados (Sábado?)

Transporte de
Pessoas em
Acidente de
72 ônibus e vans 5% R$ 10.958,30 R$ 547,92
Trabalho
entre canteiros e
frente de trabalho

Planejamento do
Transporte de
funcionários locais Aumento do
e Alojados custo Indireto
73 0% R$ -
conforme administrativo do
histograma projeto (DAG)
(locação de
Ônibus)

Trabalhos sem
Acidente de
74 Treinamento de 0% R$ -
Trabalho
NR 35

Trabalhos sem
Acidente de
75 Treinamento de 0% R$ -
Trabalho
NR 10

Socorro a vitimas Baixa de efetivo


76 de acidentes no (morte, multas e 2% R$ 10.536.744,62 R$ 210.734,89
campo paralizações)

77 Queda de
Acidente de 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
Ferramentas
55

durante a Trabalho
montagem de torre

Paralização de
Epidemias de uma ou mais
78 5% R$ 10.958,30 R$ 547,92
Doenças tropicais equipes e
equipamentos

Falta de
Atraso na
diligenciamento e
79 entrega dos 5% R$ 154.166,67 R$ 7.708,33
controle de
Equipamentos
Fornecimento.

Multa e/ou
embargo pelo
80 Falta de EPI 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
Ministério do
trabalho

Multa e/ou
embargo pelo
81 Falta de EPC 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
Ministério do
trabalho

Interrupção do
Lançamento de
Paralização de
cabos devido a
82 uma ou mais 10% R$ 10.958,30 R$ 1.095,83
Locação de Puller
equipes
e Freio sem boas
condições.

Atraso na
Compra/locação
Paralização de
de Equipamentos
uma ou mais
83 para montagem: 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66
equipes e
Catrataca,
equipamentos
Camelong,
camisa, Raia etc...

Paralização de
Quebra de
uma ou mais
84 Compactadores 80% R$ 10.958,30 R$ 8.766,64
equipes e
Pneumáticos
equipamentos

Paralização de
Quebra de Motor uma ou mais
85 50% R$ 10.958,30 R$ 5.479,15
bomba equipes e
equipamentos

86 Ausência de Paralização de 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66


Mangueira para uma ou mais
56

Motor bomba equipes e


Reserva equipamentos

Paralização de
Mangueira para
uma ou mais
87 Motor bomba 20% R$ 10.958,30 R$ 2.191,66
equipes e
Maiores
equipamentos

Almoxarifado com Falta de


88 Espaço Suprimentos 1% R$ 3.128.578,32 R$ 31.285,78
insuficiente Básicos

Falta de
Falta de
Organização e
89 Suprimentos 1% R$ 3.128.578,32 R$ 31.285,78
rastreabilidade do
Básicos
almoxarifado

Falhas ou
ausências no
espoco das Superalocação
90 1% R$ 3.128.578,32 R$ 15.642,89
subcontratações do Projeto
causando Clain de
Fornecedores

Tabela 4 – Lista de riscos e ameaças


Fonte: AUTOR (2017)

Após identificação dos riscos as seguintes ações devem ser tomadas:

• Planejar respostas aos riscos;

• Realizar a análise qualitativa de riscos;

• Planejar respostas aos riscos;

• Realizar a resposta quantitativa dos riscos;

• Monitorar e controlar riscos.


57

6.3.13. GERENCIAMENTO DE SUPRIMENTOS DO PROJETO

Os processos de gerenciamento de suprimentos do projeto incluem:

• Planejar o gerenciamento das aquisições;

• Planejar contratações;

• Solicitar respostas de fornecedores;

• Selecionar fornecedores;

• Administrar contrato com fornecedores;

• Encerrar contrato com fornecedores.

Controle de aquisições
Ordem Custo Data de entrega Andamento
de
Descrição do item Pedido n° / data compra
n° / Orçado Real Programado Efetivada Observações
data

Tabela 5 – Controle de aquisições


Fonte: AUTOR (2017)
58

Figura 18 – Plano de compras.


Fonte: AUTOR (2017)
59

6.3.14. GERENCIAMENTO DA ETAPA DE CONTROLE

Indicador de Chave de Desempenho (KPI’s)

Características gerais:

• Evitam ambiguidades na comunicação;

• Mostram a dimensão do projeto;

• São bases para o monitoramento e o controle do projeto;

• São padrões para avaliar se os objetivos e resultados do projeto estão


sendo alcançados.

Tipos de relatórios:

• Forecast Report – Previsão de andamento e do progresso futuro do


projeto. Exemplos: Análise de tendências, estimativa de término;

• Progress Report – Descrição da produção da equipe. Exemplos:


Percentual completo, relatório de marcos;

• Status Report – Descrição do ponto em que o projeto se encontra.


Exemplos: Análise da variância, percentual completo.

Figura 19 – Gráfico de desempenho.


Fonte: AUTOR (2017)
60

Figura 20 – Diagrama de acompanhamento de desempenho.


Fonte: AUTOR (2017)
61

Atual
Atividade Unidade Quatidade Tipo jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

Linha Base 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 4% 4% 4% 4% 6% 6% 6% 6% 5% 5% 5% 5% 4% 4% 4% 4% 3% 3% 3% 3% 2% 2% 2% 2%
Mobilização, Instalação de
Vb. 100% Tendência
Canteiro e Administração 0% 0% 0% 0% 1% 1% 1% 1% 3% 3% 3% 3% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% 7% 7% 7% 7% 4% 4% 4% 4%
Executado 1% 1% 1% 1% 3% 3% 3% 3% 5%
Linha Base 3 3 3 3 6 6 6 6 12 12 12 12 10 10 10 10 8 8 8 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fundações Estruturas Torre 126 Tendência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 12 15 17 17 17 19 17 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Executado 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 8 4 12 19 18 18 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Figura 21 – Cronograma de desempenho e tendência.


Linha Base 0 0 0 0 4 4 4 4 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Aterramento Torre 126 Tendência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 12 12 12 18 18 18 18 4 0 0 0 0 0 0 0 0
Executado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 0 7 5 8 6 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Linha Base 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 6 6 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 8 0 0 0 0

Pré-Montagem Estruturas Torre 196 Tendência


0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 18 18 18 9 11 18 18 18 18 18 16 0 0 0 0
Executado 0 1 0 0 0 0 5 4 8 7 15 8 9 2 10 12 7 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Linha Base 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 6 6 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 9 8 8 8 8 0 0 0 0

Montagem Estruturas Torre 196 Tendência

Fonte: AUTOR (2017)


0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16 18 18 18 9 11 18 18 18 18 18 16 0 0 0 0
Executado 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 16 24 4 0 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Linha Base 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 4 4 4 4 4 4
Lançamento de cabo Km 80 Tendência 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 6 8 12 12 12 12 8 4
Executado

Linha Base 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100%


Energização Vb. 100% Tendência 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 100%
Executado 0
62

Figura 22 – Controle de Matriz de atribuições


Fonte: AUTOR (2017)
63

6.3.15. ENCERRAMENTO DO PROJETO

Atividades de encerramento do projeto:

• Realizar balanço final do projeto;

• Registrar e documentar lições aprendidas;

• Capitalizar ativos e encerrar os pedidos e contratos;

• Entregar Data Book do projeto para o Cliente;

• Termo de aceite assinado pelo Cliente;


64

7. CONCLUSÃO

Essa pesquisa propõe estrutura de gerenciamento de projeto e elaboração de


estrutura analítica de projetos – EAP para a utilização no planejamento da construção
de linha de transmissão visando à redução de tempo e custo, adotando as melhores
práticas. As metodologias aplicadas para o desenvolvimento desse estudo foram à
pesquisa bibliografia e o estudo de campo.

Assim, como ponto de partida para a montagem de uma EAP inicial, realizou-se
um levantamento bibliográfico que contemplou os manuais e resoluções elaborados
pela Eletrobrás e pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, além de projetos
básicos de linha de transmissão. Após a definição da EAP inicial, realizou-se uma
pesquisa de campo através de entrevistas com profissionais que atuam na área de
projeto e construção de LT’s, com o objetivo de validar e obter comentários e sugestões
de ajustes para melhoria. A EAP elaborada possui 12 atividades iniciais que fazem
parte da abertura do projeto, 7 atividades que fazem parte do planejamento, 6
atividades que fazer parte da mobilização, 92 atividades que fazem parte da construção
e 4 atividades que fazem parte do encerramento do projeto.
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e


documentos – Trabalhos acadêmicos – Apresentação NBR 14724/2005.

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza.


Fundamentos da metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Pearson/ Prentice Hall,
2007

PRADO, D. Planejamento e Controle de projetos. Belo Horizonte: Editora de


desenvolvimento gerencial, 2001. V. 2, 3 ed.

MENEZES, Luís César de Moura. Gestão de Projetos. Atlas, 2009.

Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, disponível em:


<http://www.ons.org.br>.

Paulo, Goret Pereira, A Utilização de Leilões em Modelos de Expansão da


Rede de Transmissão de Energia Elétrica, Tese de Doutorado, Fundação Getúlio
Vargas, São Paulo, 2012.

Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Relatório do Programa para


Orçamentos de Linhas de Transmissão – O L T, Divisão de Engenharia de
Transmissão – Eletrobras S/A, Fevereiro, 2005.

Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, Diretrizes para a Elaboração de


Projetos Básicos para Empreendimentos de Transmissão, 2013.

VALLE, André Bittencourt Do. et al.. Fundamentos do gerenciamento de


projetos Editora FGV, 2014. 3 ed.

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