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Infantário

Durante os primeiros anos, o movimento é essencial.

Muito mais
que ginástica
O que se trabalha na psicomotricidade
Motricidade grossa n Entre a escola e os pais devem
N o infantário, mais que
falar de ginástica ou de
educação física (como se de-
Está relacionada com as capacidades que permitem
movimentos globais. As actividades dirigem-se no
existir redes de comunicação
que lhes permitam trocar opini-
ões sobre as distintas formas que
nomina a actividade física em sentido das crianças conhecerem e controlarem pro- as crianças têm de, dependendo
da sua idade, explorar o seu cor-
etapas posteriores) devemos gressivamente o seu corpo, descobrindo todas as suas po, os objectos e o espaço.
falar em psicomotricidade. O possibilidades e limitações. Brincando e desfrutando,
desenvolvimento psicomotor irão adquirindo o controlo da postura (de pé, sentadas, n O educador pode propor
para casa jogos adequados
é fundamental nos primeiros de joelhos, deitadas); o equilíbrio tanto estático como ao momento evolutivo da
anos de vida e, por isso, é dinâmico (quietas ou em movimento); as deslocações criança. Não se trata de um
trabalhado no infantário de (voltas, gatinhar, saltos, marcha, corrida); a direcção programa de estimulação
precoce, mas antes de brincar
modo sistemático. do movimento (à frente, atrás, entre, abaixo, à volta); e desfrutar juntos, tendo em
A psicomotricidade é uma o controlo da tensão muscular, etc. Todas estas activi- conta nunca forçar posturas
disciplina que parte do cor- dades podem fazer-se de mil maneiras divertidas: no ou movimentos.
po e das suas habilidades chão, a ritmo rápido ou lento, com os olhos abertos n Em casa, devemos criar
motoras para atingir o de- ou fechados, em espaços livres, seguindo itinerários um ambiente estimulante
à volta da criança que lhe
senvolvimento psicológico e trajectórias…
global da criança. Desde que
permita manipular materiais A psicomotricidade é tão importante no desenvolvimento global
variados (água, barro, pintura)
nasce, e até aos seis ou sete e facilitar-lhe a brincadeira das crianças, que não podemos delegar totalmente na escola
anos, as experiências mais ao ar livre para que desenvolva esta tarefa educativa. Os pais também devem estimulá-la
movimentos globais,
enriquecedoras são as que Motricidade fina assim como brincadeiras
obtém do seu próprio corpo.
Mediante os seus movimen-
A motricidade fina faz referência àquelas habilidades
que exigem maior precisão de movimentos, uma correc-
que potenciem a sua
actividade manual.
Objectivos
n Construção do esquema corporal n Tónus muscular
tos e as suas acções sobre os ta coordenação olho-mão e destreza manipulativa com
O esquema corporal é uma representação mental O tónus é necessário para qualquer movimento. É regulado
objectos e as pessoas em seu as mãos e os dedos. Experimentando e divertindo-se, Todos os educadores do próprio corpo, das suas partes e dos seus limites. pelo sistema nervoso, mas necessita de aprendizagem.
redor, as crianças conhecem irão – com a ajuda do educador - melhorando a sua estão qualificados As crianças não nascem com o seu esquema corporal construído As crianças devem aprender a controlar a tensão muscular
e compreendem o mundo que habilidade para agarrar e segurar objectos (preensão) e (ao princípio, não se diferenciam do corpo da sua mãe), para que os seus movimentos sejam cada vez mais eficazes,
para trabalhar a vão-no elaborando a partir das suas experiências motoras precisos e adaptados à actividade que está a realizar.
as rodeia. Assim, partindo do aprenderão que cada dedinho se pode mexer de modo
seu corpo e das suas expe- independente. Além disso, ir-se-ão acostumando a
psicomotricidade, uma e sensitivas. O contacto físico, os espelhos e as massagens ajudarão.

riências, vão construindo o seguir atentamente com a vista tudo aquilo que fazem disciplina que, tal como n A lateralidade
n Coordenação corporal

seu pensamento. l com as mãos. a comunicação, envolve Ser destro ou canhoto não é uma questão de capricho,
Mediante jogos e brincadeiras, ajuda-se as crianças a fazer
deslocações autónomas, a realizar mudanças de postura
todas as áreas estando determinada pelos hemisférios centrais coordenadas (estar sentado a pôr-se de pé não é tão fácil
No infantário, devem estimular-se (sem forçar, nem contrariar) como parece), a que adquiram controlo sobre o impulso
as duas mãos da criança (e as duas metades do corpo) (não é o mesmo parar e encontrar um obstáculo e ter que se deter),
Materiais para o desenvolvimento psicomotor para que seja ela a escolher a sua mão preferencial. a aumentar o equilíbrio, etc.

Até aos 3 anos: torres de argolas, cubos empilháveis, jogos Dos 3 aos 6 anos: instrumentos de ritmo, teatros n Habilidades manipulativas
de abrir e fechar, de enfiar e tirar; andarilhos e aranhas; caixas de marionetas e fantoches, mosaicos, construções, bolas, arcos,
com formas geométricas, jogos de enroscar, construções, espelhos, cordas, discos para lançar, pintura de dedos, lápis de cor e de cera, No início, as suas mãos são torpes e descoordenadas mas, pouco a pouco, a sua preensão sobre os objectos será mais fina,
escorregas, baloiços e balancés, bolas de diferentes tamanhos impressões digitais com mãos e pés, tapetes túneis para gatinhar, adquirirá destreza com a pinça digital (polegar e indicador) e poderão apanhar pequenos objectos. As brincadeiras
e texturas; argolas, cordas e ladrilhos de plástico ou madeira; livros e jogos para aprender a escrever, quadros para desenhar, com as mãos e dedos vão preparando a criança para uma grande aprendizagem: a escrita, que exige precisão
centros de actividade, almofadas, telas, etc. bolichas, cestos… de movimentos, coordenação olho-mão e uma preensão adequada.

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