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CONTESTAÇÃO
1) PRELIMINARMENTE
Pelo que se afere dos documentos juntados com a exordial, têm-se que o
Autor/Contestado nunca desfrutou da posse sobre o bem que pretende assenhorear-se
injustamente, como tenta fazer crer em seu petitório, uma vez que este jamais foi ocupado por
ele e sobre o qual jamais teve o domínio, pelo fato de O TERRENO EM QUESTÃO SER
PROPRIEDADE DA COHAB E ESTAR EM LITÍGIO HÁ QUASE 20 ANOS COM OS
OCUPANTES DA ÁREA (PROCESSO DE Nº0001727-04.2003.8.14.0006, TRAMITANDO NA 1ª
VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA-PA, DISTRIBUIDO EM 27/03/2003), onde o
Contestante se encontra desde o ano de 2001 (doc.02), 10 (dez anos) antes da pretensa compra
do terreno pelo Contestado, ao contrário deste, que nenhum dos moradores reconhece como
sendo um deles.
Se o autor nunca teve a posse do imóvel, direta ou indireta, não pode ter sido vítima
de turbação ou esbulho e, por isso, É CARECEDOR DE INTERDITO POSSESSÓRIO, ANTE A
AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR, caracterizada pela INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA e A
LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ, devendo ser assim declarada e, diante da comprovada existência de
conexão entre as duas demandas (arts.337, VIII do CPC), requer a extinção do processo,
sem resolução do mérito, inclusive ex officio, tal como previsto pelos arts. 57 e 485, VI, c/c
o § 3º, do Código de Processo Civil, ou, nos termos do art. 58 do CPC, seja ordenada a
remessa dos presentes autos ao juiz da 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE
ANANINDEUA-PA sob o nº 0001727-04.2003.8.14.0006, a fim de que sejam as Ações
reunidas e decididas simultaneamente pelo mesmo juiz.
4) DO DIREITO
Como já dito alhures, se o autor nunca teve a posse do imóvel, direta ou indireta,
não pode ter sido vítima de turbação ou esbulho e, por isso, É CARECEDOR DE INTERDITO
POSSESSÓRIO, ANTE A AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR, caracterizada pela
INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA e A LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ, devendo ser assim declarada, a
fim de extinguir o processo sem resolução do mérito, inclusive ex officio, tal como previsto pelo
art.485, VI, c/c o § 3º, do Código de Processo Civil.
No presente caso, da narrativa constante da inicial não há qualquer tentativa de
demonstrar a ocorrência de ato de aquisição da posse do bem. Justificando, a parte autora
embasa o seu pedido possessório unicamente no documento particular de compra juntado aos
autos. Na exordial o Autor/Contestado não demonstra em nenhum momento, com provas
documentais ou testemunhais, que teve a posse do imóvel.
Ao intentar uma ação possessória stricto sensu, o autor deve comprovar, entre
outras coisas, que anteriormente exercia a posse efetiva sobre a coisa, sob pena de ver
indeferida sua pretensão por falta de interesse processual.
Àquele que detém o domínio, ou quaisquer de seus
desdobramentos, cabe apenas valer-se de ação petitória, como o
são a de Imissão de Posse e a Reivindicatória (TJSC-Apelação
Cível nº 2001.005199-0, de Tubarão, Relator Des.Luiz Carlos
Freyesleben).
No caso em tela, a questão posta em juízo não se funda no direito de posse (jus
possessionis), mas sim no direito à posse (juspossidendis).
O Artigo 5º do CPC impõe às partes e aos seus procuradores expor os fatos em
Juízo conforme a verdade; proceder com lealdade e boa-fé; não formular pretensões, nem
alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento.
Art. 5o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve
comportar-se de acordo com a boa-fé
Resta totalmente comprovado a LITIGANCIA DE MÁ-FÉ praticada pelo
Autor/Contestado, o chamado improbus litgator, pois age por meios escusos e inescrupulosos
para prejudicar o Requerido/Contestante, sendo que tais condutas definidas nos arts. 79 e
80 do CPC, em caráter positivo configuram exemplos do descumprimento do dever de
probidade previsto no Artigo 5º do CPC.
Art.79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé
como autor, réu ou interveniente.
Art.80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato
incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
(...)
O Autor/Contestado distorce e alterara fatos verdadeiros, dando-lhes
conformação diversa da real, além de omitir a situação fática atual, pois, muito diversa daquela
trazida em sua peça inaugural, devendo, portanto ser condenado como LITIGANTE DE MÁ-
FÉ, conforme se depreende dos fatos narrados, provas documentais emprestadas do
(PROCESSO DE Nº0001727-04.2003.8.14.0006, TRAMITANDO NA 1ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE ANANINDEUA-PA, DISTRIBUIDO EM 27/03/2003) e de fartas provas
testemunhais disponíveis à elucidação da verdade.
5) DOS PEDIDOS
c) A extinção do processo sem resolução do mérito, com fundamento no art.57 do CPC, diante
da comprovada existência de conexão entre as duas demandas (arts.337, VIII do CPC) ou, nos
termos do art. 58 do CPC, seja ordenada a remessa dos presentes autos ao juiz da 1ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA-PA sob o nº 0001727-04.2003.8.14.0006, a fim de
que sejam as Ações reunidas e decididas simultaneamente pelo mesmo juiz;
f) Protesta por todos os meios de provas em direito permitidos, sejam: depoimento pessoal do
Contestado e do Contestante e a produção de provas testemunhais, documentais, pericial e
todas as provas em direito admitidas;
Termos em que,
Pede Deferimento.
1. Procuração;
2. Ata da Associação e outros documentos;
3. Citação dos Demandantes com a Cohab:
4. Ata de Audiência no processo da Cohab, com a presença do Contestante;
5. Rol de Litigantes em Procuração juntada no processo da Cohab;
6. Fotografias do Contestante em sua casa;
7. Oficio da Associação p/ a Cohab informando as famílias que habitam na área do litígio.
ROL DE TESTEMUNHAS:
5) ANTONIO CARLOS
Tv. WE 33, 811, C.Nova V, Coqueiro, Ananindeua-PA
RG: 1.336.052 SSP/PA CPF: 061.150.472-34
7) JURANILDE DO S. VIANA
Tv. WE 34 B, 47, C.Nova V, Coqueiro, Ananindeua-PA
RG: 3.919.540 SSP/PA CPF: 782.068.552-20