Sei sulla pagina 1di 5

CÁLCULO III: SÉRIES I

UNIVERSIDADE LUSÓFONA

PROF. LUCIAN RADU

1. Definições
(1) Seja (an )n∈N uma sucessão de números reais. A sucessão (sn )n∈N construída do seguinte
modo:
n
X
sn = a1 + a2 + . . . + an =: ak , ∀ n ∈ N
k=1
chama-se série de números reais e denote-se:
X∞ X
an ou an .
n=1 n
Os termos da sucessão (sn )n∈N chamam-se somas parciais .
(2) Se a sucessão (sn )n∈N for convergente então a série diz-se convergente. Nesse caso, o
limite da sucessão (sn )n∈N chama-se a soma da série e denote-se por
+∞
X
an .
n=1
Se uma série for convergente, diz-se também que existe a soma da série existe.

2. Propriedades gerais

P
(1) Seja an uma série convergente, então lim an = 0.
n=1 n→+∞
P∞
(2) Seja an uma série e n0 ∈ N, então
n=1

X ∞
X
an é convergente ⇐⇒ an é convergente
n=1 n=n0
e nesse caso:
+∞
X +∞
X 0 −1
nX
an = an − an .
n=n0 n=1 n=1

P ∞
P
(3) Sejam an e bn duas séries convergentes e c ∈ R. Então:
n=1 n=1

P
(a) a série c × an é convergente e
n=1
+∞
P +∞
P
c × an = c × an ;
n=1 n=1

P
(b) a série (an + bn ) é convergente e
n=1
+∞
P +∞
P +∞
P
(an + bn ) = an + bn .
n=1 n=1 n=1

1
2 PROF. LUCIAN RADU

3. Tipos de séries
3.1. Séries geométricas.
3.1.1. Definição. Sejam c, r ∈ R e

a1 = c,
an : (progressão geométrica)
an+1 = r × an , ∀ n ∈ N,
+∞
P
então a série an designa-se por série geométrica.
n=1

3.1.2. Propriedades.
(1) Pode-se mostrar por indução matemática que os termos de uma progressão geométricas
são dados por:
an = c × rn−1 , ∀n ∈ N,
(onde por convenção se r = 0 temos que r0 := 1).
(2) As somas parciais de uma série geométrica são dadas por:
sn =a1 + a2 + . . . + an
n−1
X
=c + c × r1 + . . . + c × rk = c × rk ,
k=0
para todo o n ∈ N. Portanto uma série geométrica tem a seguinte forma:

X X∞
an = c × rk .
n=1 k=0
(3) Uma série geométrica

X
c × rk
k=0
é convergente se e só se _
|r| < 1 c = 0.
A soma de uma série geométrica convergente é dada por
+∞
X 1
c × rk = c × .
1−r
k=0
∞ ∞
n
(c × rn0 ) rk é uma série geométrica e é convergente se e só se
P P
(4) A série c×r =
n=n0 k=0
_
|r| < 1 c = 0.
Além disso,


X 1
c × r n = c × r n0 .
n=n0
1−r
CÁLCULO III: SÉRIES I UNIVERSIDADE LUSÓFONA 3

3.2. Séries telescópicas ou de Mengoli.

. Exemplos:

1 Seja
1 1
an = − , ∀ n ∈ N.
n+3 n+4

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1
1 1

s1 = a1 = 4 − 5
1 1 1 1 1
− 16
 
s2 = a1 + a2 = 4 − 5 + 5 − 6 = 4
1 1 1
− 16 + 61 − 17 = 1 1
  
s3 = a1 + a2 + a3 = 4 − 5 + 5 4 − 7
..
.
 
1 1 1 1 1 1

sn = a1 + . . . + an = 4 − 5 + ... + n+3 − n+4 = 4 − n+3 .
∞  
1 1
P
Observemos que sn −→ 1/4 e portanto, a série n+3 − n+4 é convergente e
n→∞ n=1
+∞  
X 1 1 1
− = .
n=1
n+3 n+4 4

2 Seja
1 1
an = − , ∀ n ∈ N.
n+4 n+3

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1
1 1

s1 = 5 − 4
1 1 1 1 1 1
 
s2 = 5 − 4 + 6 − 5 = 6 − 4
1 1 1 1 1 1 1 1
  
s3 = 5 − 4 + 6 − 5 + 7 − 6 = 7 − 4
..
.
 
1 1 1 1 1
− 14 .

sn = 5 − 4 + ... + n+4 − n+3 = n+3
∞  
1 1
P
Observemos que sn −→ −1/4 e portanto, a série n+4 − n+3 é convergente e
n→∞ n=1
+∞  
X 1 1 1
− =− .
n=1
n+4 n+3 4

3 Seja
√ √
an = n + 1 − n, ∀ n ∈ N.

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1
√ √ 
s1 = 2−
1
√ √  √ √  √ √
s2 = 2− 1 + 3− 2 = 3− 1
√ √  √ √  √ √  √ √
s3 = 2− 1 + 3− 2 + 4− 3 = 4− 1
..
.
√ √  √ √  √ √
sn = 2 − 1 + ... + n + 1 − n = n + 1 − 1.
∞ √
P √ 
Observemos que sn −→ +∞ e portanto, a série n+1− n é divergente (i.e. não
n→∞ n=1
é convergente).
4 PROF. LUCIAN RADU

4 Seja
1 1
an = − , ∀ n ∈ N.
n n+4

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1

1 1

s1 = 1 − 5
1 1 1 1
 
s2 = 1 − 5 + 2 − 6
..
.
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
    
s5 = 1 − 5 + 2 − 6 + 3 − 7 + 4 − 8 + 5 − 9
..
.
 
1 1 1 1 1 1 1 1

sn = 1 + 2 + 3 + 4 − n+1 + n+2 + n+3 + n+4 .
∞  
1 1
P
Observemos que sn −→ 25/12 e portanto, a série n − n+4 é convergente e
n→∞ n=1

+∞  
X 1 1 25
− = .
n=1
n n+4 12

5 Sejam p ∈ N e
1 1
an = − , ∀ n ∈ N.
n n+p

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1
 
1 1
s1 = 1 − 1+p
   
1 1 1 1
s2 = 1 − 1+p + 2 − 2+p
..
.
     
sp+1 = 11 − 1+p1 1
+ 12 − 2+p + . . . + p+1 1 1
− (p+1)+p
..
.
   
sn = 11 + 12 + . . . + p1 − n+11 1
+ . . . + n+p .
  ∞  
Observemos que sn −→ 11 + 12 + . . . + p1 e portanto, a série 1 1
P
n→∞ n − n+p é conver-
n=1
gente e
+∞    
X 1 1 1 1 1
− = + + ... + .
n=1
n n+p 1 2 p
6 Sejam (un )n∈N uma sucessão real, p ∈ N e
an = un − un+p , ∀ n ∈ N.

P
As somas parciais da série an são dadas por:
n=1

s1 = (u1 − u1+p )
s2 = (u1 − u1+p ) + (u2 − u2+p )
..
.

sp+1 = (u1 − u1+p ) + (u2 − u2+p ) + . . . + up+1 − u(p+1)+p
..
.
sn = (u1 + u2 + . . . + up ) − (un+1 + . . . + un+p ).
CÁLCULO III: SÉRIES I UNIVERSIDADE LUSÓFONA 5

Observemos que, se a sucessão (un )n∈N for convergente então a sucessão (sn )n∈N é con-

P
vergente e nesse caso, a série (un − un+p ) é convergente e
n=1
+∞
X
(un − un+p ) = (u1 + u2 + . . . + up ) − p × lim un .
n→∞
n=1

3.2.1. Definição. Sejam p ∈ N, (un )n∈N uma sucessão real e


an = un − un+p , ∀ n ∈ N,

P
então a série an designa-se por série de Mengoli ou telescópica.
n=1

3.2.2. Propriedades.
(1) As somas parciais de uma série de Mengoli são dadas por:
sn = (u1 + . . . + up ) − (un+1 + . . . + un+p ) ,
para todo o n ∈ N e n > p.

P
(2) Uma série de Mengoli (un − un+p ) é convergente se e só se a sucessão (un )n∈N é con-
n=1
vergente.
A soma da uma série de Mengoli convergente é dada por
+∞
X  
(un − un+p ) = (u1 + . . . + up ) − p × lim un .
n→+∞
n=1

P ∞
P
(3) A série (un+p − un ) = ((−un ) − (−un+p )) é de Mengoli e é convergente se e só se
n=1 n=1
a sucessão (un )n∈N é convergente. Além disso,

+∞
X  
(un+p − un ) = p × lim un − (u1 + . . . + up ) .
n→+∞
n=1

P ∞
P
(4) A série (un − un+p ) = (un+n0 −1 − un+n0 −1+p ) é de Mengoli e é convergente se e
n=n0 n=1
só se a sucessão (un )n∈N é convergente. Além disso,

+∞
X  
(un − un+p ) = (un0 + . . . + un0 +p−1 ) − p × lim un .
n→+∞
n=n0

Potrebbero piacerti anche