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1.

Tipificações de Plágio Acadêmico:

O plágio acadêmico pode ser definido como uma cópia de ideias ou trechos
publicados por outros autores, como sendo de sua própria autoria, não atribuindo o
merecido crédito ao criador e nem tampouco informando a procedência do estudo. É
essencial a pesquisa aprofundada acerca do estudo, para que o plágio não se faça
presente nas teses elaboradas pelos alunos. Por meio de tais estudos, os
acadêmicos serão aptos a ligar o ponto de vista dos autores junto às suas opiniões
pessoais, trazendo assim, um aperfeiçoamento teórico da temática apresentada aos
seus docentes.
Conforme consta na Legislação brasileira de 1988, o plágio é configurado
como crime, conforme disposto no Art.184 do Código Penal, onde violar direitos de
autor e os que lhe são conexos: Pena detenção de três meses a um ano, ou multa, e
ainda que o uso indevido da propriedade intelectual de outro, pode se encaixar como
crime de falsidade ideológica, tanto em documentos particulares ou públicos,
conforme o dispositivo do Art. 299 do Código Penal, que diz omitir, em documento
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer
inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.
O professor, LÉCIO RAMOS, citado por GRASCHAGEN, 2006, fala dos tipos
clássicos de plágio, porém, com a evolução das tecnologias da informação e da
comunicação, apresentaram-se novas tipificações oriundas do uso constante destes
dados. Assim, o plágio pode ser visto além de “copiar e colar” uma obra sem que
haja citação da fonte pela qual foi extraída.

1.1 Plágio integral, Total ou Direto

Segundo VALENTE, 1986, o plágio integral é aquele pelo qual a criação é


plagiada em sua íntegra, não apresentando modificações e ocultando os créditos da
fonte em que foi extraído o conteúdo apresentado.
Na atualidade, os trabalhos acadêmicos vêm apresentando muito esta
modalidade, tendo em vista a facilitação de pesquisas e o enorme acervo de
materiais disponíveis na internet. Como exemplo, podemos citar o site Wikipédia que
muitas das vezes seus dados são utilizados de maneira vasta na composição dos
trabalhos acadêmicos. A facilidade ao acesso a materiais online possibilitam este
tipo de plágio, podendo ser detectado por programas específicos, que detectam de
maneira satisfatória esta cópia extraída da internet.

1.2 Plágio parcial

O plágio parcial trata-se de uma “colcha de retalhos”, onde o acadêmico extrai


partes de criações de determinados autores, fazendo uma união de tais materiais ou
fazendo a alteração de algumas palavras e apresentando como uma única obra,
omitindo assim, os créditos dos autores reais.
A rede de internet é um meio de pesquisa que pode ser utilizada como fonte
de pesquisa, porém, tal uso deve ser de forma cautelosa e cuidadosa, mostrando
sempre claramente o link pelo qual foi retirado cada informação, especialmente em
se tratando de trabalhos acadêmicos.
Uma boa alternativa é dada ao aluno por meio das normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a qual disciplina a apresentação de
trabalhos que são utilizados fontes diversa, por meio da citação de trechos parciais.
Com isso, não há no que se falar em plágio.

1.3 Plágio Conceitual

No plágio conceitual o acadêmico utiliza a obra alheia como ideia, escrevendo


de maneira distinta, sem proporcionar os créditos àquele que teve a ideia originária
do assunto. Nesta modalidade, far-se-á mudança na totalidade das palavras
apresentadas no texto principal, deixando a ideia principal parecer do aluno.
Como é citado na LEI DE DIREITOS AUTORAIS, N. 9.610 DE 1998, EM SEU
ARTIGO. 47 “São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras
reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”.
É importante salientar ainda a diferença entre o plágio conceitual e a
paráfrase, que é definida como uma técnica de redação que se utiliza da
intertextualidade entre duas obras de autores distintos. Modalidade de redação esta,
muito aplicada em sala de aula para o domínio de conteúdos e sintaxes, sempre
apresentando os devidos créditos aos autores originários.
O plágio difere da paráfrase, pois a mesma não é uma mera reprodução da
obra originária, mas sim um novo texto redigido acerca da relação dos textos dos
autores, sem desfazer do crédito da obra principal.
O texto final do plágio conceitual pode parecer totalmente diferente das obras
originárias, mas as ideias, e concepções as quais eles foram baseados não são
originais, uma vez que suas fontes de pesquisa foram omitidas.

1.4 Plágio indireto

O plágio indireto pode ser exposto de variadas formas, usando sempre a


intenção de aproveitar a idealização de outra obra, revestindo-a com nova
apresentação para nomeá-lo como algo novo. Como exemplo, temos o
reaproveitamento de planilhas, gráficos e dados, apresentados em um novo trabalho
sem os devidos créditos ou fontes originais.
Em síntese, nesta tipificação, observa-se que o material é um
reaproveitamento de outras obras, utilizando de pesquisas e estudos de terceiros
sem a atribuição de crédito aos autores legítimos.

1.5 Plágio às Avessas

Assim como explana GRANDELMAN HENRIQUE, O QUE É PLÁGIO?


REVISTA ABPI, n 75, mar/abr. 2005, os conteúdos existentes na internet circulam
livremente, mas, tais materiais podem ser protegidos pelo Direito Autoral, que é um
dos principais componentes desta modalidade de plágio. O plágio às avessas
consiste no ato de trocar a autoria da obra, atribuindo-a terceiro de grande prestígio.
No campo acadêmico, pode acontecer do aluno ter acesso a uma obra de um
determinado autor, e com o intuito de dar maior credibilidade, o mesmo atribui a
autoria a um terceiro, de maior reputação e conhecimento na área. Nas redes
sociais, muitas vezes, estão poemas, frases, dentre outras obras a que é atribuído
um famoso escritor, sem que ele seja o autor de tal criação. Trata-se, porém, do
plágio às avessas.
1.6 Plágio invertido

Com o avanço da internet, surge também o plágio invertido, que se forma


quando o autor retira sua própria autoria da obra, para atribuí-la a outrem, que é
uma autoridade de maior reconhecimento na matéria, buscando assim, maior
validade e repercussão nos argumentos constantes na matéria.
O plágio invertido é uma nomeação de autoria, sem o consentimento ou
conhecimento do terceiro nomeado.

1.7 Plágio por encomenda

Os autores MARCOS WACHOWICZ, JOSÉ AUGUSTO FONTOURA COSTA,


PLÁGIO ACADÊMICO, CURITIBA: GEDAI PUBLICAÇÕES/UFPR, 2016, relatam em
seu livro que o plágio por encomenda nada mais é que muitas autobiografias onde
não são ou não foram escritas pelos próprios biografados configurados como autor
do livro. O plágio por encomenda ocorre exatamente assim, quando uma
celebridade política ou artística deseja ter sua vida publicada em uma obra e
contrata um autor para que escreva o livro, sem que lhe seja atribuído créditos.
Temos assim, o escritor-fantasma, que consente a publicação de sua obra em nome
de um autor terceiro.
No meio acadêmico há a existência de um escritor-fantasma, que aceita o
encargo de elaboração de um trabalho científico, para que o mesmo escreva e
posteriormente, a autoria será atribuída a pessoa que o contratou.
No plágio por encomenda, há duas figuras, a do plagiador, que usufrutuará da
autoria e a figura do terceiro, o que é contratado para escrever sem que lhe fosse
atribuído o crédito. Porém, deve-se observar que o legítimo autor sempre poderá
reivindicar a autoria de uma tese que escreveu sob encomenda, pois se trata do
direito da paternidade da obra.
O plágio por encomenda é uma conduta reprovável no meio acadêmico,
todavia, atualmente, tem-se verificado o crescimento de trabalhos acadêmicos
encomendados. Esta modalidade ganhou forças com o desenvolvimento das
tecnologias, com o avanço da informação.

1.8 Plágio Consentido

Nesta modalidade, temos por plágio consentido, aquele em que dois ou mais
acadêmicos trocam suas pesquisas para que seja usufruída por um ou por todos,
tendo como intuito, a intensificação de seus trabalhos acadêmicos.
Diferente do plágio por encomenda, no plágio consentido, não há uma relação
contratual, mas sim uma fraude na autoria de uma pesquisa acadêmica que trará
repercussão na instituição. É importante perceber, que o intuito desses alunos é
adulterar as pesquisas, apresentando à instituição de ensino uma produtividade que
não lhe é legítima. Tudo isso, para mostrar produtividade e alcançar pontuações
para a progressão acadêmica.
CONCLUSÃO

Diante o exposto, concluímos que a evolução da tecnologia e da


comunicação trouxe o acesso fácil a milhares de materiais disponíveis na rede, os
quais em sua maioria possuem a autoria oculta. Apesar de a internet ser conhecida
como “terra de ninguém”, é de grande valia lembrarmos do sacrifício de uma
pesquisa bem feita, o que r

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940

NERY, Guilherme. BRAGAGLIA, Ana Paula. CLEMENTE, Flávia. BARBOSA,


Suzana. Nem tudo que parece é: entenda o que é plágio. IACS. Niterói, RJ.

WACHOWICZ, Marcos. COSTA, José Augusto Fontoura. Plágio acadêmico.


GEDAI publicações. UFPR, 2016. Curitiba, PR.

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