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PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DIGITAL E COMPLIANCE

MÓDULO: GOVERNANÇA DE T.I. E COMPLIANCE

Professores: Demi Getschko e Felipe Dal Belo

1. Material pré-aula

a. Tema

Governança da Internet no Brasil e no mundo;


Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico para
prevenção de riscos corporativos.

b. Noções Gerais

 Governança da Internet no Brasil e no mundo

Estudamos anteriormente a importância das organizações estarem


atentas e em conformidade com as legislações e recomendações de
boas práticas, a fim de dirimir riscos, bem como confluir para maior
efetividade, lucro e visibilidade de seus negócios.

E como foi visto, a governança também é essencial no cenário da


internet, principalmente diante do impacto que a mesma tem em
todos os setores da sociedade, contribuindo não só para a
comunicação, sobretudo para o conhecimento, cultura, economia e
política.

A consciência crescente do impacto social, econômico e político da


Internet sobre a sociedade pôs em destaque a questão da
Governança da Internet.

No caso da Internet, a governança é necessária, entre outras


coisas, para:
• evitar ou pelo menos minimizar o risco de fragmentação da
Internet;
• manter a compatibilidade e a interoperabilidade;

• salvaguardar direitos e definir as responsabilidades dos vários


atores;
• proteger usuários finais contra maus usos e abusos;
• estimular desenvolvimentos futuros.1

Conforme bem delineado por Jovan Kurbalija e Eduardo Gelbstein, na


obra “Governança da Internet – Questões, atores e cisões”, o
desenvolvimento da governança da Internet é peculiar. A Internet
surge, no final da década de 1960, como um projeto dos Estados
Unidos – Rede da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada do
Departamento de Defesa (DARPANet). Até ser chamada de Internet,
em 1980, época em que a comunidade internacional já fazia uso da
mesma2.

Em 1986, foi fundada a Força-Tarefa de Engenharia da Internet


(IETF). A IETF gerenciou o desenvolvimento subsequente da
Internet através de um processo de tomada de decisão cooperativo
e consensual, envolvendo uma ampla variedade de indivíduos. Não
havia governo central, não havia planejamento central, não havia
plano diretor.3

No ano de 1994, teve início a chamada “Guerra do DNS”. Essa foi


deflagrada pela inclusão do setor privado, pela Fundação Nacional de
Ciências dos Estados Unidos, com o fito de terceirizar a administração
do Sistema de Nomes de Domínio (DNS) para a Network Solutions
Inc. Tal decisão não foi bem aceita pela comunidade da Internet, haja
vista o conceito livre, aberto e descentralizado da mesma 4.

Como consequência, novos atores foram inclusos nas discussões –


setor empresarial, organizações internacionais e Estados-nação. Ao

1
KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Governança da Internet – Questões, Atores e Cisões.
Tradução de Renato Aguiar. p. 09-10. Disponível em:
<http://archive1.diplomacy.edu/pool/fileInline.php?IDPool=590> Acesso em: 31.07.2018.
2
Ibid. p. 10.
3
Ibid, p. 10.
4
Ibid. p. 11.
final de 1998, a Guerra do DNS chega ao fim com a criação da
Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números
(ICANN), possibilitando que o debate acontecesse através da
estrutura da ONU . 5

E, assim, em 2003, com a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da


Informação, o tema é oficialmente declarado como imprescindível
para as agendas diplomáticas 6
. Decorrendo daí outros eventos
essenciais para a Governança da Internet, como o NETmundial.

Fato é que a Governança da Internet no âmbito mundial é


hierarquizada e que no topo desta hierarquia estava a já citada IANA
(Internet Assigned Numbers Authority), vinculada ao ICANN (Internet
Corporation for Assigned Names and Numbers), que coordena as
atividades globalmente.

Em 2016, os Estados Unidos concluíram um processo de transição há


muito iniciado e passaram o controle das funções da IANA para outra
instituição subsidiária à ICANN, a PTI (Public Technical Identifiers),
com sede na California. As funções não mudaram, a PTI continua a
comandar as atividades antes coordenadas pela IANA. A diferença é o
viés buscado pelo governo norte-americano com esta transição:
buscou-se um meio termo entre as pressões por um processo de
governança mais democrático, internacional e multisetorial, mas ao
mesmo tempo mantém um certo controle ao submeter o PTI às
regras e às leis do Estado da Califórnia (berço do Vale do Silício e das
empresas de tecnologia).

A importância desta mudança reside no fato de que a IANA tinha


como principal atribuição a administração dos servidores de DNS raiz:
aqueles que traduzem tudo que você escreve na barra de endereço
do seu navegador para os números IP necessários para que seu
computador tenha, de fato, acesso ao conteúdo de uma página, por
exemplo.

Nos anos 90, a internet tinha o uso primordialmente acadêmico, e as


funções da IANA eram executadas também por grupos acadêmicos.
Com o aumento da complexidade e da expansão vertiginosa de

5
Ibid. p. 11.
6
KURBALIJA, Jovan; GELBSTEIN, Eduardo. Op. Cit. P. 11.
usuários, a constituição de um processo mais formal de governança
foi tomando forma.

Como muitas das pesquisas que deram origem ao que é a internet


hoje foram financiadas em grande parte pelo Departamento de
Defesa e pela Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos, o
Departamento de Comércio Americano estava encarregado de
supervisionar as atividades da IANA. Ou seja, grosso modo, a
internet estava sob supervisão unilateral dos EUA.7

O resultado prático disso foi colocar nas mãos do governo


americano o controle de um ponto nevrálgico da rede que, em
última análise, poderia ser utilizado com finalidades políticas e
militares, uma vez que é possível “bloquear” a Internet de todo
um país, apenas impedindo-se o acesso aos servidores DNS raiz. 8

Diante deste cenário é que as pressões por uma nova forma de


regulação por parte da ICANN foram tornando-se insuperáveis, e o
Governo Obama optou pela não renovação do contrato com a IANA,
passando suas funções para a PTI.

Esta transição é um marco histórico na governança da internet, e


ainda está em andamento. Portanto, não há como assegurar quais
serão os efeitos dessa mudança. Seus frutos só serão conhecidos
daqui alguns anos. Otimistas esperam por mais democracia e
transparência. Pessimistas, que tenhamos trocado “seis por meia
dúzia”.

A IANA, hoje a PTI, no poder de suas atribuições, delega parte dessas


atividades para autoridades com abrangência menor, normalmente
da área de continentes que são denominadas RIR (Regional Internet
Registry). Atualmente existem 5 entidades regionais que são: ARIN,

7
CANABARRO, Diego Rafael. O fim da Supervisão Unilateral dos Estados Unidos sobre a Raiz da
Internet. In: Boletim CEGOV. Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/cegov/new/n/619?n=Boletim_CEGOV_-
_O_fim_da_supervis%C3%A3o_unilateral_dos_Estados_Unidos_sobre_a_raiz_da_Internet>. Acesso em:
31.07.2018.
8
ZAIDAN, Kemel. A transição da IANA. Texto publicado originalmente na coluna “Post do Kemel”
na revista Locaweb #67. Disponível em: <https://imasters.com.br/gerencia-de-
ti/tendencias/transicao-da-iana/?trace=1519021197&source=single>. Acesso em: 31.07.2018.
RIPE NCC, APNIC, LACNIC e AfriNIC. A área de atuação de cada uma
dessas entidades está assim distribuída9:

O LACNIC (Latin American and Caribbean Network Information


Centre) é a autoridade regional responsável pela América Latina. No
Brasil tais atribuições são de responsabilidade do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) que, por sua vez, foi
instituído pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br). Na maior parte do
mundo essas autoridades seguem um modelo de governança
pluralista, ou seja, aquele em que há participação dos três setores:
governo, indústria e sociedade civil.10 Aqui no Brasil não é diferente:
adota-se um modelo pluralista e multiparticipativo de governança da
internet: as propostas e as decisões são sempre baseadas no
consenso desses representantes.

O NIC.br implementa as decisões e projetos do CGI.br (Comitê


Gestor da Internet). O CGI é o responsável por coordenar e integrar
todas as iniciativas de serviços de internet no país, promovendo a
qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços

9
BRITO, Samuel Henrique Bucke. Governança da Internet no Mundo. In Blog LabCisco. Publicado em:
27.01.2013. Disponível em: <http://labcisco.blogspot.com.br/2013/01/governanca-da-internet-no-
mundo.html>. Acesso em: 31.07.2018.
10
BRITO, Samuel Henrique Bucke. Op. Cit.
ofertados. Desta forma, a Governança da Internet no Brasil tem no
CGI a participação das diferentes representações da sociedade:
segmento acadêmico, empresários, terceiro setor e governo. O CGI é
formado por 21 (vinte e um) membros, sendo 11 (onze) da sociedade
civil, 09 (nove) do governo e um representante de notório saber em
assuntos de Internet.
Entre a criação do CGI (1995) e 2003, o Governo indicava os seus
representantes e aprovava as indicações dos demais setores. A partir
de 2003, com o redimensionamento do CGI.br, os membros da
Sociedade Civil passaram a ser eleitos pelos respectivos colégios
eleitorais. Todos os 11 membros da sociedade civil são eleitos a cada
três anos, o Governo continua indicando seus 09 representantes, e
um destes representantes é indicado pelo Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT) como especialista em assuntos da internet (notório
saber em assuntos de internet).

Demi Getschko é este especialista desde junho de 2017, e foi


indicado sucessivamente desde a criação do CGI.br: em novembro de
1995, agosto de 2002, novembro de 1999, janeiro de 2004, janeiro
de 2008, janeiro de 2011, julho de 2014 e junho de 2017. Não à toa
ter recebido a alcunha de “pai da internet” no Brasil.11

Independentemente da forma como cada país faz a governança da


internet, importante é sempre ter a liberdade como norte. Getschko,
Gatto e Moreiras, em trabalho apresentado no 27º Simpósio
Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos, assim
concluíram o tema:

A Governança da Internet deveria ser exercida sempre de forma


transparente, pluralista e democrática. A Internet foi construída
com base na colaboração de muitos indivíduos e instituições e este
caráter pluralista deve ser refletido e preservado na forma como ela
é gerida, sob pena de se perder o cerne daquilo que se logrou o
sucesso da rede: a colaboração global.

11
Globo.com. Demi Getschko é o 1º Brasileiro a entrar para o Hall da Fama da Internet. Disponível em:
<http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/04/demi-getschko-e-o-1-brasileiro-entrar-para-o-hall-da-
fama-da-internet.html>. Acesso em: 31.07.2018.
A Internet deveria ser sempre uma ferramenta de incentivo ao
desenvolvimento humano, ajudando a sociedade a se tornar cada
vez mais inclusiva. Todos deveriam ter o acesso à rede mundial de
computadores assegurado, independentemente da origem cultural.

A Governança da Internet deveria salvaguardar princípios como a


liberdade de expressão, a privacidade dos indivíduos e à dignidade
da pessoa humana, na medida em que consistem em alicerces do
próprio desenvolvimento sustentável da rede mundial de
computadores.

Os mecanismos de Governança da Internet deveriam assegurar que


haja um ambiente propício à inovação, favorecendo também a
competição e a colaboração criativa, assegurando sua evolução
contínua. Esses foram pilares que garantiram a rápida propagação
da Internet e devem ser mantidos para que haja constante evolução
das tecnologias, em sintonia com a nova era denominada Sociedade
da Informação.12

 Ciência dos Dados e Analytics como recurso estratégico


para prevenção de riscos corporativos.

O avanço da tecnologia e a mudança na forma como vivemos,


dependendo dela, fez com que os dados (nossos e das empresas)
passassem a ser tão ou mais preciosos que moedas. Ou melhor, os
dados são a nova moeda. A economia digital gira em torno dos dados
pessoais, e “a informação passou a ser a principal moeda de troca
utilizada pelos usuários para ter acesso a determinados bens,
serviços ou conveniências”.13

A Ciência dos Dados é a exploração e análise de todos os dados


disponíveis, com o objetivo de desenvolver compreensão, extrair

12
GETSCHKO, Demi; GATTO, Raquel F.; MOREIRAS, Antonio M. Governança da Internet: Conceitos,
evolução e abrangência. In: 27º Simpósio Brasileiro de Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos.
Disponível em: < http://ce-resd.facom.ufms.br/sbrc/2009/081.pdf>. Acesso em: 31.07.2018.
13
CRESPO, Marcelo. PECK, Patrícia. Brasil a um passo de ter sua Lei de Proteção de Dados Pessoais. In:
CIO. Publicado em: 11.07.2018. Disponível em: <http://cio.com.br/opiniao/2018/07/11/brasil-a-um-
passo-de-ter-lei-de-protecao-de-dados-pessoais/>. Acesso em: 06.08.2018.
conhecimento e formular ações a partir do resultado desta análise.14
Os dados utilizados por um cientista de dados (ou analista) podem
ser estruturados (banco de dados transnacionais de sistemas ERP ou
CRM, por exemplo) ou não estruturados (e-mails, imagens, vídeos ou
dados de redes sociais). Eis, de forma resumida, a função do
chamado cientista ou analista de dados:

O cientista de dados cria algoritmos para extrair insights desses


dados. Em seguida, cabe ao cientista de dados, apresentar estes
dados, de forma que os tomadores de decisão possam utilizar o
resultado da análise ao definir as estratégias empresariais ou
mesmo para criar novos produtos ou serviços baseados em dados.15

Através do trabalho desempenhado pelo cientista de dados, percebe-


se a importância prática da Ciência de dados: é capaz de trazer a
mudança para uma organização através da análise de diversas fontes
de dados.

A análise de dados em grande quantidade – Big Data Analytics (ou


apenas Analytics) – tem assumido papel de destaque em muitos
processos empresariais e até eleitorais, como sabemos (Caso
Cambridge Analytica). Porém, apenas abordar Big Data Analytics não
esgota o assunto, já que existem quatro tipos de análises distintas,
cada uma voltada para um tipo de abordagem e resultado:

 Análise Preditiva: dos tipos de análise de Big Data, é o mais


conhecido. “Trata-se de uma análise de possibilidades futuras,
em que, a partir da identificação de padrões passados em sua
base de dados, esse tipo de análise permite aos gestores o
mapeamento de possíveis futuros em seu campo de atuação”.
Com esta análise, passa-se a estabelecer um prognóstico mais
sólido para cada ação. “Conhecida por ‘prever o futuro’, a
análise preditiva usa mineração de dados, dados estatísticos e
dados históricos para conhecer futuras tendências”. 16

14
PEREIRA, Tiago. Cientista de Dados – Por onde começar em 8 passos. In: Data Science Academy
Publicado em: 22.03.2018. Disponível em: <http://datascienceacademy.com.br/blog/cientista-de-
dados-por-onde-comecar-em-8-passos/ >. Acesso em: 06.08.2018.
15
Idem, ibidem.
16
HEKIMA. Tipos de Análise de Big Data: Você conhece todos os 4? In: Big Data Business. Disponível
em: <http://www.bigdatabusiness.com.br/conheca-os-4-tipos-de-analises-de-big-data-analytics/>.
Acesso em: 06.08.2018.
 Análise Prescritiva: trabalha com a mesma lógica da análise
preditiva, mas tem objetivo distinto. Enquanto a análise
preditiva identifica tendências futuras, a prescritiva traça as
possíveis consequências de cada ação. “Dentro de uma
indústria, por exemplo, o valor deste tipo de análise se dá pela
capacidade de numerar determinados padrões e filtrá-los por
especificidades, obtendo um cenário bastante fiel da situação
e como cada intervenção responderá”.17

 Análise Descritiva: permite a compreensão dos


acontecimentos em tempo real. É a mineração de dados na
base da cadeia de Big Data. É uma maneira de visualizar
dados, entender como uma base de dados se organiza e o que
significa para o presente sem necessariamente relacioná-la
com padrões (passados ou futuros).

Um exemplo da sua aplicação é a análise de crédito feita por


instituições financeiras. Elas analisam as informações de um
indivíduo, de uma empresa ou de um grupo social para
compreender os riscos envolvidos na concessão de crédito, tudo
com base em informações que estão lá, colhidas conforme o tempo.
Dessa análise vem a definição de taxas de juros em
financiamentos.18

 Análise Diagnóstica: tem como objetivo compreender de


maneira causal (Quem, Quando, Como, Onde e Por que) todas
as suas possibilidades. Por exemplo: se uma empresa executa
uma ação de marketing, este tipo de análise é o meio mais
eficiente para que os profissionais avaliem os impactos e o
alcance dessa ação após sua realização.19

Big Data Analytics opera de várias formas diferentes. Os dados,


sozinhos, não podem fazer nada. Quem os analisa é responsável
por aplicá-los da melhor maneira possível. Cada tipo de análise tem

17
HEKIMA. Op. Cit.
18
Idem, ibidem.
19
Idem, ibidem.
seu próprio escopo e sua própria finalidade. Por isso é preciso
compreendê-las bem.20

Na prevenção de riscos corporativos mostra-se como ferramenta


indispensável. Se hoje temos uma estrutura de compliance clássica e
tradicional, no curto prazo a modernização pede a integração entre
compliance, estratégia e analytics, conforme apregoa o Prof. Dal
Belo.21 Para os próximos anos, a presença da análise preditiva será
ainda mais importante no mapeamento dos riscos, aliando robótica,
talentos e ROI (Return on Investment) e criação de valor.

A análise preditiva e sua função de “prever o futuro” é a que mais se


alia ao compliance enquanto ferramenta de prevenção de riscos.
Como abordamos na definição dos tipos de análise de dados, a
preditiva é aquela que trata de possibilidades futuras, “em que, a
partir da identificação de padrões passados em sua base de dados,
esse tipo de análise permite aos gestores o mapeamento de possíveis
futuros em seu campo de atuação”.22

Assim sendo, informação de qualidade é um valor perseguido pelas


instituições para que possam produzir um eficaz gerenciamento de
riscos. Big Data apresenta-se como uma revolução nos tradicionais
processos, promovendo avaliações mais precisas, análises de
crédito acuradas, detecção de fraudes e ainda identificação de
padrões de comportamento, tanto em relação ao cliente quanto ao
produto ou a um portfólio de produtos.
(...)
Ter pleno controle e comando das informações significa a
possibilidade de desenhar o próprio futuro com mais previsibilidade,
o que se traduz em vantagem competitiva e eficiência operacional.
Quanto mais informações, principalmente em tempo real,
compuserem o universo Big Data maiores as oportunidades de
mitigação de riscos. No entanto, é importante ressaltar que o

20
HEKIMA. Op. Cit.
21
DAL BELO, Felipe. Como o Compliance pode alavancar o Business. In: Harvard Business Review. P.
29. Publicado em: 27.11.2017. Disponível em: < https://pt.slideshare.net/FelipeDalBelo1/risk-
compliance-trends-2017-hbr >. Acesso em: 06.08.2018.
22
HEKIMA. Op. Cit.
diferencial reside não na capacidade de armazenar o dado, mas de
tratá-lo de forma inteligente.23

O universo Big Data e a Análise Preditiva, principalmente, garantem


aos compliance officers, risk managers e outros profissionais que
trabalham com o gerenciamento de riscos, um mapeamento muito
melhor do que tínhamos tempos atrás. Porém, isso não é o bastante.
Não se esta informação não for utilizada de forma perspicaz,
inteligente. Se os criminosos aprendem a cada dia uma nova forma
de praticar um delito, cabe ao profissional de gerenciamento de risco,
de posse deste mapeamento, também usar de formas não
tradicionais de prevenção – já que as antigas técnicas não mais
surtem efeito.

Dessa forma, não basta uma ótima estrutura de big data se a


empresa não investir, também, no profissional que vai fazer as
perguntas certas, estabelecer as estratégias de mapeamento e
abordagem dos riscos. Tanto na coleta, validação e análise dos
dados, quanto no compliance, no gerenciamento dos riscos.
“Portanto, estamos também diante do nascimento de uma nova
geração de líderes inovadores que irão estimular o desenvolvimento
de uma nova forma de se fazer negócios”.24

Hoje, a empresa que investe no big data também como ferramenta


de compliance apresenta uma evidente vantagem competitiva,
integrando a revolução na metodologia de gerenciamento de riscos.

c. Legislação

- Decreto nº 4.829/2003 - dispõe sobre a criação do Comitê Gestor


da Internet no Brasil – CGI.br;

- Portaria Interministerial nº 147/1995 – Ministério das


Comunicações. Disponível em:
<http://www.cgi.br/portarias/numero/147> Acesso em: 31.07.2018.

23
CANDELORO, Ana Paula P. Integrando Big Data no Gerenciamento de Risco de Compliance. In:
Revista RI. Publicado em: fevereiro, 2017. Disponível em: < http://www.revistari.com.br/209/1193>.
Acesso em: 06.08.2018.
24
Idem, ibidem.
- Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965/2014: Estabelece princípios,
garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil.

d. Julgados/Informativos

Declaratória. Sentenças de improcedência de ação declaratória


incidental e procedência de ação indenizatória. Julgamento
conjunto. Transferência de nome de domínio à recorrida deliberada
em procedimento administrativo, autorizado pelo Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR, e não procedimento
arbitral. Afastada aplicação das disposições da Lei 9.307/96.
Recorrente que, ao registrar o nome de domínio, concordou com o
procedimento, inclusive com o envio das comunicações por e-mail.
Havida, ademais, manifestação de sua parte no procedimento, a
demonstrar que dele estava ciente. Acertada a decisão
administrativa, pois, de fato, indevido o registro procedido pelo
recorrente. Deslindes mantidos. Recursos desprovidos. Cuida-se de
recursos tirados de sentenças que, respectivamente, julgaram
improcedente ação declaratória incidental de nulidade de
procedimento dito arbitral (processo n. 1005835-
98.2015.8.26.0624) e procedente ação indenizatória, condenado o
réu a ressarcir à autora os custos do referido procedimento
(processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Julgada primeiro a ação
declaratória incidental, o lá autor interpôs agravo de instrumento
(AI 2229729-97.2016.8.26.0000). Sustenta, em sua irresignação,
que irregular o procedimento administrativo realizado a respeito do
uso de nome de domínio. a cuja titularidade a agravada se irroga,
porquanto desrespeitado o contraditório, ademais da exigência de
ciência e aquiescência específica em relação a cláusula
compromissória em contrato de adesão. Acrescenta que, além disso,
a cláusula não era cheia. Afirma que não pode ser considerado
cientificado do procedimento arbitral por força de simples e-mail,
que não lhe chamava a atenção para o conteúdo, confundido com
mensagens publicitárias, spam ou semelhante. (...) Posteriormente
julgada a ação principal, o mesmo recorrente, lá réu, interpôs
apelação (processo n. 1005471-29.2015.8.26.0624). Sustenta, de
igual modo, que irregular o procedimento administrativo realizado a
respeito do uso de nome de domínio a cuja titularidade a apelada se
irroga, porquanto desrespeitado o contraditório. Afirma que não
pode ser considerado cientificado do procedimento arbitral por força
de simples e-mail, o qual nem se pode garantir que lido. Alega que
não havida qualquer relação negocial entre as partes, logo, não
havida presunção de que existente compromisso arbitral. Traz à luz
o art. 6º da Lei 9.307/96, que exige comprovação de recebimento
para o início do procedimento. Aduz que a expressão “Ninho Verde
Eco Residence” dá nome a loteamento irregular, e não
empreendimento, ademais da menção a precedente do STJ, no qual
consta não violarem direitos marcários os nomes de condomínios
fechados. Afirma, assim, que foi desnecessário o procedimento
arbitral. respondido (fls. 157/167). É o relatório. Assente-se, de
início, não se olvidar a questão prejudicial aventada quando
indeferida a liminar no agravo de instrumento (fls. 14/16 do
agravo). Naquela ocasião, ponderou-se a questão da discussão
sobre cabimento do recurso, voltado contra deslinde de declaratória
incidental, proferida já na vigência do CPC/15. Pontou-se que tal
ação não foi repetida no novo regramento processual, mas que o
cabimento poderia se aventar, não apenas com fundamento no art.
1.015, inciso II, do Código, mas também dada a fungibilidade que
não lhe é incompatível, inclusive já admitida no regramento
anterior, a depender do momento em que julgada a ação incidental.
Mas o fato é que agora a questão perde relevo, ante o deslinde
meritório que, de toda sorte, a tanto se reserva, ademais de julgada
já a ação principal e neste instante concomitantemente apreciada, a
rigor com mesma questão de fundo. Ao que se vê, a recorrida
ingressou com procedimento administrativo junto ao Comitê de
Controvérsias sobre Registro de Domínio, gerido pela Câmara
de Comércio Brasil Canadá, para o fim de afastar indevida
utilização, pelo recorrente, do domínio
“www.ninhoverdeecoresidence.com.br” (fls. 28/39 da ação
principal). O procedimento foi acolhido, sendo determinada a
transferência da titularidade do domínio para a reclamante, ora
apelada (fls. 40/45 da ação principal). Forçoso, de início, asseverar
não se tratar, propriamente, de procedimento arbitral. Em verdade,
trata-se de procedimento administrativo previsto para dirimir
controvérsias envolvendo o nome de domínio em questão. Na
verdade, o Núcleo registrador, ao invés de deliberar
diretamente sobre dúvidas acerca destes atos que pratica,
acaso suscitada por terceiros, delega esta função, aí sim,
com a aceitação dos particulares. Não se tem, portanto, um
terceiro estranho ao litígio, senão o próprio órgão registrador, em
última análise, dirimindo controvérsias, na esfera administrativa,
por comitês que escolhe. Tanto assim é que, conforme se vê em
resposta do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto
BR a ofício expedido na origem, o recorrente, ao obter o
domínio do site, firmou contrato com Núcleo (fls. 115/121 da
declaratória incidental), no qual expressamente concordou
que as controvérsias seriam dirimidas por meio do chamado
SACIAdm - Sistema Administrativo de Conflitos de Internet
Relativos a Nomes de Domínios (cláusula décima primeira fls.
173 da ação principal). E tal sistema, veja-se, expressamente
elencou a referida Câmara Arbitral como uma das entidades
credenciadas para resolver tais disputas (fls. 110 da ação principal).
(...) No mais, havida, repete-se, expressa anuência do recorrente à
aplicação das normas do SACI-Adm, não há que se aventar não
concordância com o modo pelo qual se procedeu ao procedimento
administrativo. Tampouco, veja-se, se pode insurgir contra a
determinação de que as comunicações se dariam por e-mail,
prevista no regulamento do SACI-Adm (art. 8º - fls. 179 da ação
principal) e o que, inclusive, já se admite no processo civil judicial,
posto que para as pessoas jurídicas (art. 246, inciso V, par.1º
do CPC). Depois, tem-se que o recorrente estava efetivamente
ciente do procedimento, tendo enviado e-mail para a Câmara,
contendo breves explicações de sua atuação profissional (fls.
129/131 da ação principal). Certo que, já decorrido, naquele
momento, o prazo para resposta, e houvesse realmente algum
problema no envio da mensagem inicial ao recorrente, deveria ele
ali comunicar a ocorrência ao órgão. Preferiu, repete- se, apresentar
explanações genéricas, sem sequer, posteriormente decidido o
procedimento, apresentar pedido de esclarecimentos. Ademais,
havida a possibilidade de impugnar a decisão, aí sim por meio de
procedimento arbitral, ou de processo judicial, o recorrente não o
fez. Insurgiu-se, apenas, depois de ajuizada a ação indenizatória,
por meio da ação declaratória incidental de nulidade da alegada
arbitragem. Por fim, e agora quanto ao mérito da determinação de
transferência do nome de domínio, vê-se que acertada a decisão
administrativa. Afinal, e independentemente de eventual
irregularidade no empreendimento Ninho Verde Eco Residence, vê-
se que tal denominação, há muito, já era explorada pela
empreendedora recorrida (fls. 32/33 da ação principal). E, ciente
disso, o recorrente, corretor de imóveis, aproveitou-se do nome de
domínio “www.ninhoverdeecoresidence.com.br” para, uma vez
digitado tal endereço no navegador, direcionar os usuários ao site
de sua corretora imobiliária, a qual vendia unidades do referido
empreendimento (fls. 34). Nesse sentido, e sem se olvidar do
precedente mencionado, do qual se apreende que “o nome de um
condomínio fechado, a semelhança de nome de edifício, não viola os
direitos de propriedade industrial inerentes a uma marca registrada
e protegida, ainda que seja no ramo de serviços de administração,
locação e auxiliares ao comércio de bens imóveis” ( STJ, REsp
862.067, Rel. Min. Vasco DellaGiustina, j. 26/04/2011 ), certo que a
questão aqui é outra, de reprimir-se a concorrência parasitária,
praticada pelo recorrente, corretor de imóveis, ao registrar nome de
domínio contendo expressão, há muito, vinculada à recorrida,
empreendedora imobiliária. Daí que, por estas razões, acertada a
improcedência da ação declaratória de nulidade do procedimento
arbitral, bem assim a procedência da ação indenizatória, devendo,
tal como asseverou a sentença, o agravante-apelante restituir à
agravada-apelada os gastos tidos com o procedimento
administrativo. Interpostos os recursos já na vigência do CPC/15,
entende-se de majorar os honorários sucumbenciais fixados, de
10% para 15% do valor da causa, em ambas as ações. Ante o
exposto, NEGA-SE PROVIMENTO aos recursos. CLAUDIO GODOY,
relator. (grifos nossos)

f. Leitura sugerida

ARNAUDO, Daniel. O Brasil e o Marco Civil da Internet – O Estado da


Governança Digital. In: Igarapé Institute. Disponível em:
<https://igarape.org.br/marcocivil/pt/>. Acesso em: 31.07.2018.

CANABARRO, Diego Rafael. O fim da Supervisão Unilateral dos


Estados Unidos sobre a Raiz da Internet. In: Boletim CEGOV.
Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/cegov/new/n/619?n=Boletim_CEGOV_-
_O_fim_da_supervis%C3%A3o_unilateral_dos_Estados_Unidos_sobr
e_a_raiz_da_Internet>. Acesso em: 31.07.2018.

CANABARRO, Diego R. RODRIGUES, Everton T. A Transição IANA


chegou à outra margem do Rubicão*. In: poliTICs. Publicado em:
Maio de 2016. Disponível em:
<https://politics.org.br/edicoes/transi%C3%A7%C3%A3o-iana-
chegou-%C3%A0-outra-margem-do-rubic%C3%A3o>. Acesso em:
31.07.2018.

CANDELORO, Ana Paula P. Integrando Big Data no Gerenciamento de


Risco de Compliance. In: Revista RI. Publicado em: fevereiro, 2017.
Disponível em: < http://www.revistari.com.br/209/1193>. Acesso
em: 06.08.2018.

CRESPO, Marcelo; CAMARGO, Coriolano Almeida. Uma Breve História


da Internet e do Comitê Gestor da Internet no Brasil. In: Migalhas.
Disponível em: <http://m.migalhas.com.br/coluna/direito-
digital/227866/uma-breve-historia-da-internet-e-do-comite-gestor-
da-internet-no>. Acesso em: 31.07.2018.

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nova regulamentação de proteção aos dados pessoais na Europa –
“General data protection Regulation”. In: Migalhas. Publicado em:
01.07.2016. Disponível em:
<http://www.migalhas.com.br/DireitoDigital/105,MI241692,21048-
Uma+visao+geral+da+nova+regulamentacao+de+protecao+aos+da
dos+pessoais>. Acesso em: 06.08.2018.

CRESPO, Marcelo. PECK, Patrícia. Brasil a um passo de ter sua Lei de


Proteção de Dados Pessoais. In: CIO. Publicado em: 11.07.2018.
Disponível em: <http://cio.com.br/opiniao/2018/07/11/brasil-a-um-
passo-de-ter-lei-de-protecao-de-dados-pessoais/>. Acesso em:
06.08.2018.

CRESPO, Marcelo. Rumo à Lei Geral de Proteção de Dados! Por que


precisamos da LGPD? In: LinkedIn. Publicado em: 03.07.2018.
Disponível em: < https://pt.linkedin.com/pulse/rumo-%C3%A0-lei-
geral-de-prote%C3%A7%C3%A3o-dados-por-qu%C3%AA-
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In: Data Science Academy Publicado em: 22.03.2018. Disponível em:
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Governança e o Uso da Internet no Brasil. Disponível em:
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TEIXEIRA, Marcelo. Governança da Internet no Brasil. In:


TechInBrasil. Disponível em:
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Acesso em: 31.07.2018.

g. Leitura complementar
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In: BYGRAVE, Lee A.; e BING, Jon (2009). Internet Governance:
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Disponível em:
<http://www.oxfordscholarship.com/view/10.1093/acprof:oso/97801
99561131.001.0001/acprof-9780199561131-chapter-2> Acesso em:
31.07.2018.

BLUMENTHAL, M.; e CLARK, D. D. (2009). The Future of the Internet


and Cyberpower. In: KRAMER, Franklin; STARR, Stuart; WENTZ,
Larry [Eds.] (2009). Cyberpower and National Security. Washington,
Estados Unidos: National Defense UP.

BYGRAVE, Lee A.; e BING, Jon (2009). Internet Governance:


Infrastructure and Institutions. Nova Iorque: Oxford University Press.

CGI.br. Gestão multissetorial da Internet no Brasil completa duas


décadas de referência para a comunidade internacional. Revista br.
Ed. 10, ano 10, 2016. Disponível em:
<http://cgi.br/media/docs/publicacoes/3/revista-br-ano-07-2016-
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CGI.br. Regimento Interno do Comitê Gestor da Internet no Brasil.


Disponível em: <http://www.cgi.br/pagina/regimento-interno-do-
comite-gestor-da-internet-no-brasil/308> Acesso em: 31.07.2018.

h. Vídeos

CGI.br: Governança multissetorial e pluriparticipativa da Internet no


Brasil. Disponível em: <http://www.cgi.br/noticia/videos/cgi-br-
governanca-multissetorial-e-pluriparticipativa-da-internet-no-
brasil/10062> Acesso em: 31.07.2018.

KLEINWÄCHTER, Wolfgang. The History of Internet Governance.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=5QUrkRtC2Js>
Acesso em: 31.07.2018.
i. Sites de Organizações Relacionadas

CGI.br – Comitê Gestor da Internet (no Brasil). Disponível em:


<https://www.cgi.br/>. Acesso em: 31.07.2018.

ICANN – Internet Corporation for Assigned Names and Numbers.


Disponível em: <https://www.icann.org/> Acesso em: 31.07.2018.

IETF – The Internet Engineering Task Force. Disponível em:


<https://www.ietf.org/> Acesso em: 31.07.2018.

IRTF – Internet Research Task Force. Disponível em:


<https://irtf.org/> Acesso em: 31.07.2018.

ISOC – Internet Society. Disponível em:


<http://www.internetsociety.org/> Acesso em: 31.07.2018.

LACNIC – Latin American and Caribbean Network Information Centre.


Disponível em: <http://www.lacnic.net/web/lacnic/inicio>. Acesso
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NIC.br – Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR.


Disponível em: <http://www.nic.br/>. 31.07.2018.

PTI – Public Technical Identifiers. Disponível em:


<https://pti.icann.org/>. Acesso em: 31.07.2018.

j. Cases/Notícias

 A Internet no Brasil
O Início da Internet no Brasil, por Demi Getschko: Entrevista
dada por Demi Getschko ao site Canaltech, em agosto de 2015.
Disponível em: <https://canaltech.com.br/video/canaltech-
entrevista/o-inicio-da-internet-no-brasil-demi-getschko-ct-
entrevista-7250/>. Acesso em: 31.07.2018.

 Big Data e Compliance


IJAZ, Rehan. Will Big Data Simplify or Complicate Compliance
Requirements? In: SmartData Collective. Publicado em:
14.05.2018. Disponível em: <
https://www.smartdatacollective.com/will-big-data-simplify-or-
complicate-compliance-requirements/>. Acesso em: 06.08.2018.

 GDPR, Big Data e Compliance


TIAO, Sherry. GDPR and Big Data: 4 Steps to Compliance. In:
Oracle Big Data Blog. Publicado em: 25.01.2018. Disponível em:
<https://blogs.oracle.com/bigdata/gdpr-big-data-steps>. Acesso
em: 06.08.2018.

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