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APRESENTAÇÕES PARA O CURSO

MERCADO MOBILIÁRIO

UFRJ - UNIVERSIDADE FEREDAL DO RIO DE JANEIRO


FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS
CONTÁBEIS – FACC
CURSO DE CONTABILIDADE

PRIMEIRO SEMESTRE DE 2018

Prof. Luiz Alberto Pereira de Mattos

Prof. Luiz Alberto Mattos 1


MERCADO MOBILIÁRIO
1º SEMESTRE DE 2018

-Transparências para acompanhamento do


Curso. Elas não substituem o estudo nos
livros indicados –

Obs: Essas transparências podem ser


alteradas ao longo do Curso

Prof. Luiz Alberto Mattos 2


Recomendações
Por Favor

1. Não converse em sala. O ambiente não comporta


ruídos. Eles atrapalham muito seus colegas e o
professor.

2- Não use celular na sala, inclusive para passar


“torpedos” ou ler mensagens. Caso seja necessário,
saia da sala e faça seus contatos.

Grato
CONTATO PARA OBTER MATERIAL, NOTAS E
OUTRAS INFORMAÇÕES, COMO AUSENCIA DO
PROFESSOR.
ENTRAR NO MAIL

jaquebandeira@poli.ufrj.br
CALENDÁRIO DE AVALIAÇÕES 1º sem/2018
Primeira Avaliação

1ª AVL Gr. A => Dia 15 de maio


1ª AVL Gr. B => Dia 17 de maio
Obs. (Grupo A : alunos com nome de A até M)

Segunda Avaliação

2° AVL Gr. B =>Dia 19 de junho


2ª AVL Gr. A => Dia 21 de junho
Obs. (Grupo B : alunos com nome de N até Z)

Prova Final

Dia – 28 de junho. Para todos os alunos com


média inferior a 7
Prof. Luiz Alberto Mattos 5
Bibliografia

1. Versões Consolidadas das Leis n. 6385/76 e 6404/76


(consolidadas) e Lei 11638/07

2.Instruções CVM, nos 400 e 480 - vide site:


www.cvm.gov.br

3. Mercado de Capitais – Fundamentos e Técnica – Atlas


– Juliano Lima Pinheiro -

4. Governança Corporativa – Atlas – Adriana Andrade e


Jose Paschoal Rossetti
6
I – INTRODUÇÃO
A ORIGEM
Todos os sistemas econômicos, independente da
ideologia adotada, têm como lugar comum a
existência de unidades produtoras de bens e
serviços, quais sejam, as EMPRESAS e um
conjunto de instituições, como Bancos,
Corretoras, Administradoras, Fundos de
Investimentos, Seguradoras , Securitizadoras etc.
etc. denominadas de MERCADO.

Profs. LUIZ ALBERTO MATTOS 8


INCORPORAÇÃO DO PROCESSO DE FINANCIAMNTO
Aluguéis, Salários, Juros e Lucros

OFERTA Mercado de DEMANDA


Fatores de Produção

Terra 2
1
Trabalho
Capital
FAMÍLIAS/SOCIEDADE Tecnologia EMPRESAS

3 4

DEMANDA Mercado de OFERTA


Produtos e Serviços

DESPESAS DE BENS E SERVIÇOS

POUPANÇA Mercado FINANCIAMENTO


FINANCEIRO/ CAPITAIS
FINANCIAMENTO APLICAÇÕES
BCOS/COR/DISTR/BNDES 9
CONCEITO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

É o conjunto de Instituições Financeiras e Instrumentos


Financeiros que visam transferir recursos dos agentes
econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários
para os deficitários.

Origens

Lei da Reforma Bancária - nº 4595/64

Lei do Mercado de Capitais – nº 4728 / 65


Conselho Monetário Nacional - CMN

O CMN, criado pela Lei nº 4595/64, é o órgão superior do


Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a
responsabilidade de formular a política da moeda e do
crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do País.

O CMN é constituído pelos Ministros: (1) da Fazenda


(Presidente); (2) do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão e (3) pelo Presidente do Banco Central do Brasil
(Bacen). Os serviços de secretaria do CMN são exercidos
pelo Bacen.

11
Estrutura Básica do Sistema Financeiro Nacional

Congresso Nacional
Constituição e Leis

Conselho Monetário Nacional-CMN


Responsável : Políticas monetária, fiscal, cambial, rendas
CRSFN

CVM BACEN
DESENVOLVER - NORMATIZAR -FISCALIZAR GUARDIÃO DA MOEDA (COPOM )

Entidades Auto – Reguladoras Instituições


Mercados de Bolsa e Balcão Financeiras

Cia abertas, Auditores, Sistema de Distribuição 12


Gestores, Consultores, etc Banco, Distr. Corret.
Sistema Financeiro Nacional
C Cia. Abertas Não Financeiras
O
N Banco Central
S do Brasil Cia. Abertas Financeiras
E
L Bancos de Investimentos
H
O Comissão de Valores
Bolsa Sociedades Corretoras
Mobiliários
M
O
N Sociedades Distribuidoras
E
T Superintendência da
Seguros
Á Receita Federal
R
I Fundos de Investimentos
O
Superintendência de Fundos Mútuos;
N
A Seguros Privados Clubes de Investimento; e
C Carteiras Invest. Estrang.
I
O Caixa Líq. Custódia
N
A Superintendência
L Nacional de Previdência Entid. Fech. Previd. Privada
Complementar 13
Origem dos Fluxos Financeiros
Ex.Debênture
Ativos Passivos

Aplicação Ativo em Recursos de Títulos de


LTN/NTN Giro terceiros Dívida

Recursos
dos
Ativo
Acionistas
Permanente Acionistas
CAPITAL

Ações

14
CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Buscam recursos no Mercado,


Instituições
através das
Financeiras
Cias.

via

que buscam
1.Rentabilidade Mercado de
2.Baixo Risco Capitais
3.Líquidez

Investidores Qualificados Investidores Não


(Instr. CVM nº 554/14 Qualificados.

15
FLUXO DE CAIXA – ESTRUTURA SIMPLIFICADA
Resultado da atividade ou EBIT
(+) Depreciação e amortização
(=) EBITDA
(+/-) Variação da N.C.G.
(-) Pagamento de I.R. + C.S.
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
Fluxo de Investimentos
(-) Aquisição de imobilizado
(-) Novos Investimentos
(+) Venda de imobilizado
(+) Venda de Investimentos
(+) Venda do ativo diferido
(-) Aumento do ativo diferido
Fluxo Financeiro
(-) Outros ativos de curto e longo prazo
(+) Outros passivos de curto e longo prazo
(+) Novos financiamentos de curto e longo prazo
(-) Amortização de financiamentos de curto e longo prazo
(-) Pag de juros de financiamentos de curto e longo prazo
(-) Pagamento de participações e dividendos
(+) Recebimento de dividendos e JCP
(+) Subscrição de capital
GERAÇÃO DE CAIXA 16
Algumas Siglas Usadas no Mercado

CMN = Conselho Monetário Nacional


BACEN = Banco Central do Brasil
CVM = Comissão de Valores Mobiliários
CETIP = Câmara de Custódia e Liquidação

COPOM = Comitê de Política Monetária


Taxa Selic
CDI = Certificado de Depósito Interbancário

IGP-M = Índice Geral de Preço do Mercado


IPCA = Índice Nacional de Preços ao Consumidor

17
COMPETÊNCIAS DO BACEN

O Banco Central do Brasil (BC) é o responsável pelo


controle da inflação no país. Ele atua para regular a
quantidade de moeda na economia que permita a estabilidade
de preços. Suas atividades também incluem a preocupação
com a estabilidade financeira. Para isso, o BC regula e
supervisiona as instituições financeiras.
Em resumo: O BACEN tem por objetivo assegurar o poder de
compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.

O BC executa as orientações do Conselho Monetário


Nacional (CMN). Além disso, conduz as políticas monetária,
cambial, de crédito, e de relações financeiras com o exterior; a
regulação e da supervisão do (SFN); a administração do
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e os serviços do
meio circulante. 18
PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA CVM

•Registro de companhias abertas;

•Registro de distribuições de valores mobiliários;

•Credenciamento de auditores independentes e


administradores de carteiras de valores mobiliários;

•Organização, funcionamento e operações das bolsas de


valores;

•Negociação e intermediação no mercado de valores


mobiliários;

•Administração de carteiras e a custódia de valores mobil.

•Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos


19
TAXA SELIC

A taxa SELIC é divulgada pelo Comitê de Política


Monetária (COPOM) do BACEN. Ela tem vital
importância na economia, pois as taxas de juros
cobradas pelo mercado são balizadas pela mesma. A
taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (SELIC), expressa na forma anual, é a taxa
média ponderada pelo volume das operações de
financiamento por um dia, lastreadas em títulos
públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de
operações compromissadas. É a taxa básica utilizada
como referência pela política monetária. 20
Histórico das taxas de juros fixadas pelo Copom e
evolução da taxa Selic
Meta
SELIC
Reunião Taxa SELIC
%
Período de vigência a.a.
%
nº data viés (1)(6) % (3)
a.a. (4)

213ª 21/03/2018 22/03/2018 - 6,50


212ª 07/02/2018 08/02/2018 - 21/03/2018 6,75 0,72 6,65
211ª 06/12/2017 07/12/2017 - 07/02/2018 7,00 1,15 6,90
210ª 25/10/2017 26/10/2017 - 06/12/2017 7,50 0,8 7,40
209ª 06/09/2017 08/09/2017 - 25/10/2017 8,25 1,03 8,15
208ª 26/07/2017 27/07/2017 - 06/09/2017 9,25 1,05 9,15
207ª 31/05/2017 01/06/2017 - 26/07/2017 10,25 1,51 10,15
206ª 12/04/2017 13/04/2017 - 31/05/2017 11,25 1,35 11,15
205ª 22/02/2017 23/02/2017 - 12/04/2017 12,25 1,51 12,15
204ª 11/01/2017 12/01/2017 - 22/02/2017 13,00 1,45 12,90
203ª 30/11/2016 01/12/2016 - 11/01/2017 13,75 1,53 13,65
202ª 19/10/2016 20/10/2016 - 30/11/2016 14,00 1,46 13,90
201ª 31/08/2016 01/09/2016 - 19/10/2016 14,25 1,75 14,15
200ª 20/07/2016 21/07/2016 - 31/08/2016 14,25 1,59 14,15
199ª 08/06/2016 09/06/2016 - 20/07/2016 14,25 1,59 14,15
198ª 27/04/2016 28/04/2016 - 08/06/2016 14,25 1,53 14,15
197ª 02/03/2016 03/03/2016 - 27/04/2016 14,25 2,02 14,15
196ª 20/01/2016 21/01/2016 - 02/03/2016 14,25 1,48 14,15
1) No período de 1/7/96 a 4/3/99, o C OPOM fixava a TBC e, a partir de 5/3/99, com a extinção desta, passou a divulgar a m
(2) A TBAN foi criada em 28/8/96 e extinta em 4/3/99.
(3) Taxa de juros acumulada no período.
(4) Taxa média diária de juros, anualizada com base em 252 dias úteis.
(5) As taxas de juros fixadas na 17ª reunião não entraram em vigor.
Fonte: https://www.bcb.gov.br/Pec/Copom/Port/taxaSelic.asp#notas
(6) A partir de 2/01/98, as taxas de juros passaram a ser fixadas na expressão anual.
Taxa Selic
Taxa Selic
Mês/Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Janeiro 0,86% 0,89% 0,60% 0,85% 0,94% 1,06% 1,09% 0,58%
Fevereiro 0,84% 0,75% 0,49% 0,79% 0,82% 1,00% 0,87% 0,47%
Março 0,92% 0,82% 0,55% 0,77% 1,04% 1,16% 1,05%
Abril 0,84% 0,71% 0,61% 0,82% 0,95% 1,06% 0,79%
Maio 0,99% 0,74% 0,60% 0,87% 0,99% 1,11% 0,93%
Junho 0,96% 0,64% 0,61% 0,82% 1,07% 1,16% 0,81%
Julho 0,97% 0,68% 0,72% 0,95% 1,18% 1,11% 0,80%
Agosto 1,07% 0,69% 0,71% 0,87% 1,11% 1,22% 0,80%
Setembro 0,94% 0,54% 0,71% 0,91% 1,11% 1,11% 0,64%
Outubro 0,88% 0,61% 0,81% 0,95% 1,11% 1,05% 0,64%
Novembro 0,86% 0,55% 0,72% 0,84% 1,06% 1,04% 0,57%
Dezembro 0,91% 0,55% 0,79% 0,96% 1,16% 1,12% 0,54%
Fonte: Receita Federal do Brasil
Taxa CDI Mensal - Anual - Acumulada - 2017
Taxa %
Mês de Acumulada Acumulada
Referência Mensal Ano 252 Ano Em 12
No ano
dias úteis Calendário meses
dez/17 0,5377 6,99 6,65 9,93 9,93
nov/17 0,5675 7,39 7,03 9,34 10,56
out/17 0,6431 8 8 8,72 11,08
set/17 0,6377 8,34 7,93 8,03 11,53
ago/17 0,8015 9,14 10,05 7,34 12,05
jul/17 0,7972 10 10 6,49 12,51
jun/17 0,8081 10,14 10,14 5,65 12,85
mai/17 0,9256 11,13 11,69 4,8 13,25
abr/17 0,7853 11,57 9,84 3,84 13,45
mar/17 1,0504 12,13 13,36 3,03 13,75
fev/17 0,8638 12,8 10,87 1,96 13,88
jan/17 1,0846 13,15 13,82 1,08 14,03
TAXA CDI EM 2014 a 2017

Períodos 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011


Janeiro 0,583 1,085 1,0549 0,9293 0,8397 0,587 0,885 0,8606
Fevereiro 0,465 0,864 1,0014 0,8185 0,7826 0,482 0,742 0,8424
Março - 1,05 1,1605 1,0361 0,7599 0,538 0,808 0,9188
Abril - 0,785 1,0544 0,9482 0,8154 0,601 0,7 0,8388
Maio - 0,926 1,1074 0,9838 0,8582 0,585 0,732 0,9852
Junho - 0,808 1,1605 1,0658 0,8174 0,592 0,639 0,9526
Julho - 0,797 1,1074 1,1773 0,9404 0,709 0,675 0,9665
Agosto - 0,801 1,2135 1,1074 0,8595 0,696 0,687 1,0723
Setembro - 0,638 1,1074 1,1074 0,9005 0,699 0,537 0,9397
Outubro - 0,643 1,0474 1,1077 0,9448 0,803 0,607 0,8807
Novembro - 0,567 1,0368 1,0551 0,8378 0,711 0,544 0,8586
Dezembro - 0,538 1,1217 1,1613 0,9558 0,78 0,534 0,9046
ACUMULADO 1,051 9,925 13,998 13,239 10,813 8,064 8,397 11,595
Fonte: https://www.portalbrasil.net/indices_cdi.htm
INFLAÇÃO - IPCA
Índice
Índice do Índice
Mês/ano acumulado 12 Número índice
mês acumulado
meses

acumulado a
(em %) no ano (em %) (em %)
partir jan./13
fev/18 0,32 0,61 2,84 1.274,78
jan/18 0,29 0,29 2,86 1.270,71
dez/17 0,44 2,95 2,95 1.267,04
nov/17 0,28 2,50 2,80 1.261,49
out/17 0,42 2,21 2,70 1.257,96
set/17 0,16 1,78 2,54 1.252,70
ago/17 0,19 1,62 2,46 1.250,70
jul/17 0,24 1,43 2,71 1.248,33
jun/17 -0,23 1,18 3,00 1.245,34
mai/17 0,31 1,42 3,60 1.248,21
abr/17 0,14 1,10 4,08 1.244,35
mar/17 0,25 0,96 4,57 1.242,62
fev/17 0,33 0,71 4,76 1.239,52
jan/17 0,38 0,38 5,35 1.235,44
dez/16 0,3 6,29 6,29 1.230,76
nov/16 0,18 5,97 6,99 1.227,08
out/16 0,26 5,78 7,87 1.224,88
set/16 0,08 5,51 8,48 1.221,70
ago/16 0,44 5,42 8,98 1.220,72
jul/16 0,52 4,96 8,74 1.215,38
jun/16 0,35 4,42 8,84 1.209,09
mai/16 0,78 4,05 9,32 1.204,87
abr/16 0,61 3,25 9,28 1.195,55
mar/16 0,43 2,62 9,39 1.188,30
fev/16 0,9 2,18 10,36 1.183,21
Comparativo de taxas de juros

Comparativo Aproximado em %
Taxas em jan./fev - 2018
SELIC CDI INFLAÇÃO CDB (*)
0,47 0,46 0,32 0,41
(*) 90% do CDI

CDB x Inflação = 28% acima da inflação


A EMPRESA CETIP
A Cetip é depositária de
▪ títulos de renda fixa privados,
▪ títulos públicos estaduais e municipais e
▪ títulos representativos de dívidas de responsabilidade do
Tesouro Nacional,
Na qualidade de depositária, a entidade processa
▪ a emissão,
▪ o resgate e a
▪ custódia dos títulos, bem como, quando é o caso,
▪ o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados.

Com poucas exceções, os títulos são emitidos escrituralmente,


isto é, existem apenas sob a forma de registros eletrônicos.

As operações de compra e venda são realizadas no mercado de


balcão, incluindo aquelas processadas por intermédio do
CetipNet (sistema eletrônico de negociação). 27
O CDI
Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de
emissão das instituições financeiras, que lastreiam as
operações do mercado interbancário. Suas características
são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita
ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir
recursos de uma instituição financeira para outra. De forma
simplificada, para que o sistema seja mais fluido, quem tem
dinheiro sobrando empresta para quem não tem. As
operações se realizam fora do âmbito do BACEN, tanto que,
neste mercado, não há incidência de qualquer tipo de
imposto. As transações são fechadas por meio eletrônico e
registradas nos computadores das instituições envolvidas e
nos terminais da Câmara de Custódia e Liquidação
(CETIP). A maioria das operações é negociada por um só
dia, como no antigo overnight. 28
O IGP-M / FGV

É é calculado mensalmente pela FGV e divulgado no


final de cada mês. O IGP-M visava balizar as
correções de alguns títulos emitidos pelo Tesouro
Nacional e Depósitos Bancários. Posteriormente
passou a ser utilizado para a correção de aluguel e
como indexador de algumas tarifas como energia
elétrica. O IGP-M/FGV analisa as mesmas variações
de preços consideradas no IGP-DI/FGV, ou seja, o
Índice de Preços por Atacado (IPA), que tem peso
de 60% do índice, o Índice de Preços ao
Consumidor (IPC), que tem peso de 30% e o
Índice Nacional de Custo de Construção (INCC),
representando 10% do IGP-M. 29
O IPCA / IBGE

É o índice oficial do Governo Federal para medição das metas


inflacionarias, contratadas com o FMI, a partir de julho/99).
O Sistema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efetua a
produção contínua e sistemática de índices de preços ao
consumidor, tendo como unidade de coleta estabelecimentos
comerciais e de prestação de serviços, concessionária de
serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguel e
condomínio). A população-objetivo do IPCA abrange as
famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1
(hum) e 40 (quarenta) salários-mínimos, qualquer que seja a
fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das
regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador,
Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto
Alegre, Brasília e município de Goiânia.
30
VOLTANDO AS EMPRESAS
Origem dos Fluxos Financeiros
Ex.Debênture
Ativos Passivos

Aplicação Ativo em Recursos de Títulos de


LTN/NTN Giro terceiros Dívida

Recursos
dos
Ativo
Acionistas
Permanente Acionistas
CAPITAL

Ações 31
OS PROPRIETÁRIOS OU CONTROLADORES
DAS EMPRESAS, DE MODO GERAL, AS
EMPRESAS QUE INTEGRAM O SISTEMA
PRODUTIVO, SÃO CONTROLADAS POR
PESSOAS FÍSICAS, AINDA QUE, EM
INÚMERAS OCASIÕES, ESSES
ACIONISTAS ESTEJAM REPRESENTADOS
POR PESSOAS JURÍDICAS OU ATÉ
MESMO POR FUNDOS DE
INVESTIMENTOS.
ALGUNS TIPOS DE CONTROLES ACIONÁRIOS

JOSÉ KRAMER 10% CIA FUNDO


NORMA KRAMER 90% OFFSHORE
ABERTA INVES.

EMPRESA OU
HOLDING
FECHADA

EMPRESA EMPRESA
NPK OPZ
OBS:
ENTENDE-SE POR CONTROLE ACIONÁRIO,
O EFETIVO PODER DE MANDO QUE UMA
PESSOA, OU UM GRUPO DE PESSOAS,
EXERCE SOBRE OS NEGÓCIOS SOCIAIS DE
UMA EMPRESA. O PODER DE MANDO SE
MANIFESTA NAS ASSEMBLÉIAS E NA
ESCOLHA DOS ADMINISTRADORES DA
CIA.

Profs. LUIZ ALBERTO MATTOS 34


GESTORES E RESPONSÁVEIS PELA COMPANHIA (LEI 6404/76)
Algumas Cias Importantes

BAR DO
SUJINHO
VOLTANDO AS EMPRESAS
Origem dos Fluxos Financeiros
Ex.Debênture
Ativos Passivos

Aplicação Ativo em Recursos de Títulos de


LTN/NTN Giro terceiros Dívida

Recursos
dos
Ativo
Acionistas
Permanente Acionistas
CAPITAL

Ações 37
ITENS QUASE SEMPRE PRESENTES EM TODAS AS
ESTRUTURA PATRIMONIAL
EMPRESAS

CAPITAL DE OBRIGAÇÕES
GIRO COM TERCEIROS

IMOBILIZADO
CAPITAL
E
PRÓPRIO
INVESTIMEN.
ESTRUTURA PATRIMONIAL ALGUMAS CARACTERÍSTICAS:
POUCO “ALAVANCADA”

OBRIGAÇÕES
CAPITAL DE COM TERCEIROS
GIRO

IMOBILIZADO CAPITAL
E PRÓPRIO
INVESTIMEN.
ALGUMAS
ESTRUTURA PATRIMONIALCARACTERÍSTICAS:

MUITO “ALAVANCADA”

CAPITAL DE
GIRO
OBRIGAÇÕES
COM TERCEIROS
IMOBILIZADO
E
INVESTIMEN. CAPITAL
PRÓPRIO
ESTRUTURA BÁSICA DE RESULTADOS
RECEITAS
CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS

LUCRO BRUTO
DESPESAS OPERACIONAIS

LUCRO DA ATIVIDADE OU EBIT

DESPESAS FINANCEIRAS

IMPOSTO DE RENDA

RESULTADO :LUCRO OU PREJUÍZO 41


NOVAMENTE AGENTES DO SFN

Taxa Selic
6,75% a.a.
Reunião 7/2/18
ALGUNS ITENS BÁSICOS QUE AFETAM O
DESEMPENHO DAS CIAS.

TAXAS DE JUROS

TAXA DE INFLAÇÃO

DESEMPENHO DO PIB
OS GRANDES DILEMAS DAS CIAS

1. NÃO CRESCER = Risco de morrer

2. CRESCER EM RITMO MODERADO ( COM


RECURSO PRÓPRIOS) = Risco de perder
mercado.

3. CRESCER MAIS RÁPIDO COM RECURSOS DE


TERCEIROS = Risco de pagar caro pelos
recursos.

Profs. LUIZ ALBERTO MATTOS 44


Mercado Monetário

O mercado monetário encontra-se estruturado visando ao controle da


liquidez monetária da economia. Os papéis são negociados nesse mercado
tendo como parâmetro de referência a taxa de juros. Os papéis que lastreiam
as operações do mercado monetário caracterizam-se pelos reduzidos prazos
de resgate e alta liquidez.

São negociados, principalmente, os papéis emitidos pelo Banco Central do


Brasil voltados à execução da política monetária do Governo Federal (ex.: BBC-
Bônus do Banco do Central) e pelo Tesouro Nacional emitidos com o
objetivo de financiar o orçamento público (ex.: LTN – Letra do Tesouro
Nacional; LFT – Letra Financeira do Tesouro; NTN – Notas do Tesouro
Nacional, indexadas ao IPCA, ao IGP-M, etc.

Prof. Luiz Alberto Mattos 45


Mercado de Crédito
O mercado de crédito visa finalmente suprir as necessidades de caixa
de curto e médio prazos dos vários agentes econômicos, seja por
meio da concessão de créditos às pessoas físicas ou empréstimos e
financiamentos às empresas.
As operações desse mercado, dentro de uma política de especialização
do Sistema Financeiro Nacional, são tipicamente realizadas por
instituições financeiras bancárias (bancos comerciais e
múltiplos). Muitas vezes, são também incluídas no âmbito do
mercado de crédito as operações de financiamento de bens de
consumo duráveis praticadas pelas sociedades financeiras. Nessa
estrutura, a atuação do mercado torna-se mais abrangente, provendo
recursos a médio prazo, por meio de instituições financeiras não
bancárias, aos consumidores de bens de consumo.
Exemplos: desconto de duplicatas, contas garantidas, créditos
rotativos, hot money, empréstimo cap. giro, CDC, Res.63, ACC.
Prof. Luiz Alberto Mattos 46
Mercado de Câmbio
O mercado cambial é o segmento financeiro em que ocorrem
operações de compras e vendas de moedas
internacionais. A demanda por moeda estrangeira está
refletida nos importadores, investidores internacionais,
devedores que desejam amortizar seus compromissos com
credores estrangeiros, empresas multinacionais que
necessitem remeter capitais e dividendos etc. No grupo de
vendedores de moedas estrangeiras, incluem-se os
exportadores, os tomadores de empréstimos, os turistas que
deixam o país, entre outros.
Nesse mercado também são negociadas operações futuras,
de hedge e arbitragem de câmbio.

Prof. Luiz Alberto Mattos 47


Risco Infernal: Utilização do câmbio em operações de derivativos. Um
exemplo de como funcionavam derivativos que trouxeram perdas bilionárias
para algumas grandes empresas brasileiras
Se o US$ caísse, a empresa
ganharia 10 centavos para cada
dólar apostado (um total de US$ 11
milhões). Devolveria os US$ 10
milhões tomados ao banco e
Usou o lucrava US$ 1,0 milhão
dinheiro para
apostar na
Cia. tomou queda do Se a moeda americana ficasse
empréstimos de dólar. Do estável, ninguém ganharia nem
US$ 10 milhões outro lado perderia
de um banco da aposta
havia um Se o dólar subisse, a empresa
banco perderia 2 dólares para cada dólar
apostado. Além dos US$ 10
milhões apostados, teria de
entregar mais US$ 20 milhões ao
Fonte: Revista Veja 29/10/08 banco
Prof. Luiz Alberto Mattos 48
Prof. Luiz Alberto Mattos 48
Exemplo de valorização e desvalorização da moeda

Tempo Desvalorização do dólar Cotação Aquisição de um ativo nos EUA Quantidade de R$ necessários
T0 Para comprar US$ 1,00 se necessita de R$ 1,00 Uma casa nos EUA custa US$ 50 mil .+(US$ 50 mil x R$ 1,00) = R$ 50 mil
T1 Para comprar US$ 1,00 se necessita de R$ 0,85 Uma casa nos EUA custa US$ 50 mil .+(US$ 50 mil x R$ 0,85) = R$ 42,5 mil

Obs. O dólar desvalorizou 15% Obs. A divisão de R$ 42,5 mil por R$0,85,
frente ao Real ou o R$. Ou o resulta em US$ 50 mil
Real se valorizou 15% frente ao US$

Tempo Valorização do Dólar Cotação Aquisição de um ativo nos EUA Quantidade de R$ necessários
T0 Para comprar US$ 1,00 se necessita de R$ 1,00 Uma casa nos EUA custa US$ 50 mil .+(US$ 50 mil x R$ 1,00) = R$ 50 mil
T1 Para comprar US$ 1,00 se necessita de R$ 1,20 Uma casa nos EUA custa US$ 50 mil .+(US$ 50 mil x R$ 1,20) = R$ 60,0 mil

Obs. O dólar valorizou 20% Obs. A divisão de R$ 60 mil por R$ 1,20,


frente ao Real. Ou o Real resulta US$ 50 mil
se desvalorizou 20% em relação ao US$

Prof. Luiz Alberto Mattos 49


Prof. Luiz Alberto Mattos 49
Mercado de Capitais
O mercado de capitais é um dos mais relevantes no processo de desenvolvimento
econômico. É o grande municiador de recursos permanentes para a economia,
em virtude da ligação que efetua entre os que têm capacidade de poupança, ou
seja, os investidores, e aqueles carentes de recursos de longo prazo, ou seja,
que apresentam déficit de investimento.
O mercado de capitais está estruturado de forma a suprir as necessidades de
investimentos dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de
financiamentos a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo. O
BNDES é um dos principais agentes financiadores do mercado de capitais. O
mercado de capitais oferece também financiamentos com prazo indeterminado,
como as operações que envolvem a emissão e subscrição de ações.
As principais modalidades de financiamento realizadas e os instrumentos
financeiros negociados no âmbito do mercado de capitais nacional e internacional
são: financiamentos para capital de giro via commercial paper; repasses de
recursos externos, arrendamento mercantil, securitização de recebíveis, bonds e
ofertas públicas de ações e debêntures.
Prof. Luiz Alberto Mattos 50
Mercado de Valores Mobiliário – M.V.M.
O MVM é um segmento do Mercado de Capitais, que integra o Sistema Financeiro
Nacional, SFN, o qual foi estruturado e regulado pela Lei 4.595, de 31/12/1964,
que instituiu o Conselho Monetário Nacional (CMN), e diversos órgãos a ele
subordinados, dentre os quais, o BACEN, criado pela referida Lei, e que ficou
responsável, naquela ocasião, pelo Mercado de Valores Mobiliários no Brasil.
Posteriormente, com a Lei 6385, de 07/12/1976 – voltada para regular o Mercado
de Valores Mobiliários e criar a CVM - Comissão de Valores Mobiliários - os
poderes do BACEN, no âmbito do MVM, passaram para a CVM, cujo objetivo
maior é desenvolver, fiscalizar e normatizar o MVM e seus participantes.
Em paralelo foram instituídas as Leis 6385 e 6404 em dez.76 (ambas alteradas pela
Lei 10.303/01) e mais recentemente Lei 11.638/07 estabelecendo novas normas
para as S.A..
Dentre os participantes do MVM, as companhias abertas são aquelas que
possuem maior representatividade.

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Registros e Mercados de Negociações

Companhia aberta é aquela que possui registro na CVM


REGISTRO DE COMPANHIA ABERTA: Aquela que atendeu as
normas da Instrução CVM nº 480 de 7/12/09 (que cancela a Instr.
CVM 202/93), em sua versão consolidada.
REGISTRO DE EMISSÃO: Operação voltada para distribuir no
mercado valores mobiliários, dentro das normas estabelecidas
pela Instrução CVM nº 400/03 e 482 de 5/4/2010 – em sua
versão consolidada.
Tipos de Mercado:
1. Mercado de Bolsa de valores
2. Mercado de Balcão Organizado
3. Mercado de Balcão Não Organizado
Obs. Pesquise os dois tipos de Mercado de Balcão
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Valores Mobiliários – Lei 6385/76 – Versão Consolidada
Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:

I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;


II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de
desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II;
III - os certificados de depósito de valores mobiliários;
IV - as cédulas de debêntures;
V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de
clubes de investimento em quaisquer ativos;
VI - as notas comerciais;
VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos
subjacentes sejam valores mobiliários;
VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos
subjacentes; e
IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou
contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação,
de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de
serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de
terceiros.
Obs. Lei com atenção toda a Lei 6385/76 – versão consolidada – site www.cvm.gov.br
Prof. Luiz Alberto Mattos 53
Objetivos básicos de uma abertura de capital
Necessidade de captar de recursos a um custo inferior ao custo do capital
próprio
Necessidade de dar liquidez para as ações do controlador
Necessidade de geração de caixa para o controlador (distribuição secundária)
Destinação dos recursos
Os recursos captados na distribuição primária se destinam:
• Capital de Giro ( financiar estoques ou fornecedores)
• Ativo Permanente (investimento (compra) de equipamentos e/ou
participações
acionárias)
• Saneamento Financeiro ( amortização de dívidas cujo custo é elevado ou
transformação/eliminação de dívidas de curto para longo prazo)

Prof. Luiz Alberto Mattos 54


Abertura de capital : captação de recursos a custos mais competitivos
Do ponto de vista financeiro, a abertura do capital é uma opção
utilizada pelo acionista controlador, com o objetivo de maximizar a
rentabilidade da Companhia, mediante a captação de recursos junto a
sociedade, a um custo mais baixo do que o custo do capital próprio.

Exemplo:
Uma cia. possui R$100 de capital. Este foi aplicado em Giro, R$20 e
Imobilizado, R$80. O lucro liquido, normalmente, é de R$10. Estudos
indicam que se for comprada uma nova máquina, que custa R$80,00
o lucro dobra para R$20. Sabendo-se que o capital social é representado
por 100 ações, que o custo de um financiamento é de 8% a.a. e que a
taxa de aplicação é de 2%, monte uma operação que justifique a
abertura de capital?

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Alternativas do acionista controlador

Situação Atual Aumento de Capital-Controlador Empréstimo bancário


Giro 20 Capital 100 Giro 20 Capital 100 Giro 20 Capital 100
Aumt. K 80
Imobilizado 80 Imobilizado 160 Imobilizado 160 Financ 80

Ativo Total 100 Pas. Total 100 Ativo Total 180 Pas. Total 180 Ativo Total 180 Pas. Total 180

Lucro Líquido 10 Lucro Líquido 20 Lucro Líquido 20-6,4 = 13,6

Rentabilidade do Capital Próprio Rentabilidade do Capital Próprio Rentabilidade do Capital Próprio

Lucro Liq 10 10% Lucro Liq 20 11% Lucro Liq 13,6 13,6%
Patr. Liq 100 Patr. Liq 180 Patr. Liq 100

10% passa a
ser o custo
de oportunidade
do capital
Prof. Luiz Alberto Mattos 56
Alternativas do acionista controlador – continuação
Abertura de Capital

Configuração patrimonial antes da emissão Características da Emissão Nova configuração patrimonial

Giro 20 Capital 100 Venda de 20 ações a R$4,00 cada Giro 20 Capital 180
Valor arrecadado + 20 x R$4,00 = R$80,00
Imobilizado 80 Imobilizado 160
Nova composição do capital e seu %
Tivo Total 100 Passivo Total 100 Controlador 100 ações 83% Tivo Total 180 Passivo Total 180
Minoritarios 20 ações 17%
Total ações 120 ações 100%

Destinação do Lucro Líquido Rentabilidade do investimento Comparação das rentabilidade


Cap. Própr. Com outr. Ac
Lucro líquido R$20,00 Controlador: R$16,67/R$100,00 = 16,7% Do controlador 11% 16,70%
Acionista Controlador R$16,67 83%
Acionistas Minoritários R$3,33 17% Minoritários: R$3,33/R$80,00 = 4,16% Dos minoritários 2% 4,16

A venda das ações contemplou


um ágio de 300% sobre o VP

Obs. Pesquise as razões do elevado aumento de rentabilidade do


controlador
Prof. Luiz Alberto Mattos 57
Tipos de Ações
As ações que integram o capital social de uma S.A. podem
ser ordinárias e preferenciais, ou somente ordinárias.
As ações ordinárias possuem o poder de voto nas
assembléias. Cada ação ordinária tem direito a um voto.
As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas
possuem determinadas vantagens a preferências sendo,
também, admitida a emissão de ações preferenciais de
diversas classes, com características distintas.

Atualmente, o limite máximo de ações preferenciais no


capital social é de 50% do total das ações emitidas.

Obs. Pesquise as vantagens relativas as ações preferenciais na Lei 6404


Prof. Luiz Alberto Mattos 58
Tipos de distribuições de valores mobiliários no mercado
A DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA se caracteriza pela venda de novas ações,
ou seja, de ações que estão sendo emitidas para serem vendidas no
processo de emissão. Os recursos obtidos vão para o caixa da
companhia.

A DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA se caracteriza pela venda de ações já


existente, de propriedade do acionista controlador. Os recursos
obtido vão para o bolso do acionista controlador. A empresa não se
capitaliza. O efeito resultante dessa distribuição é a disseminação
das ações dos acionistas entre diversos investidores.

Prof. Luiz Alberto Mattos 59


O que é I.P.O

Oferta pública inicial, usualmente referida como IPO


(do inglês Initial public offering) é o evento que marca a
primeira venda de uma empresa no mercado de ações.
Seu principal propósito para empresas novas/pequenas
é levantar capital pela sociedade para utilizar como
investimento para expansão da empresa, porém
também ocorre em empresas/corporações maiores por
motivos de alavancagem.

Obs. Pesquise algumas empesas que fizeram IPO em 2007,2008 e 2009

Prof. Luiz Alberto Mattos 60


Tipos de Subscrição

PRIVADA : É o processo pelo qual, em princípio, somente os acionistas da


companhia, na data da AGE que deliberou a emissão, poderão subscrever as
novas ações a serem emitidas.Neste caso tem-se, após a AGE um prazo de
preferência de 30 dias, onde os acionistas subscrevem as ações, na proporção
das participações acionárias possuídas.Findo esse prazo é feito um rateio das
eventuais sobras das ações,entre os acionistas que manifestaram interesse de
subscrever essas sobras. Este prazo normalmente é de 10 dias. Em ainda
existindo sobras, a cia. as venderá em bolsa.
Obs. é permitido por Lei a venda dos direitos de subscrição

PÚBLICA: as sobras de ações existentes após o prazo de preferência, se este


tiver existido, serão colocadas no mercado, através de um intermediário
financeiro (banco, corretora e distribuidora) , consoante Contrato de
Underwriting firmado pela cia. com a instituição financeira.

Prof. Luiz Alberto Mattos 61


Doze passos no processo de Emissão de Valores Mobiliários e Abertura de Capital ou
IPO – Initial Public Ofering
5.1
RATING
1 2 3 4 5 6

CONTRATA- REALIZAÇÃO AJUSTES ELABORAÇÃO DEM. ELABORAÇÃO


OBJETIVO ESTUDO DE VIABILIDADE,
CÃO DE SOCIETÁRIOS (CISÃO, FINANCEIRAS MINUTAS ESTA-
E VALUATION E MODELA-
INST. FUSÃO, INCORPOR- E OBTENÇÃO PARE- TUTOS E OUTROS
TIPO VALOR MOB. GEM DA OPERAÇÃO
FINANCEIRA PORAÇÃ) E ADMIN. CER AUDITOR ATOS SOCIET.

DRI
12 11 10 9 8 7

MONTAGEM ENTRADA REALIZ. ASSEMBL. ELABORAÇÃO


LIQUIDAÇÃO ROAD SHOW
FINAL DO PROSPECTO E . RCA DOCUMENTAÇÃO
FISICA E MONTAGEM
DO POOL DE PEDIDO DE . AGE PREVISTA INSTR.
E FINANCEIRA DA GRI NA CIA.
LANÇAMENTO REGISTRO CVM . AGO CVM 400 E 480

APROVAÇÃO PROSPECTO
DOS REGISTROS PEDIDO
DE
NA CVM E REGISTRO
NA BOLSA OU EMISSÃO
PUBLICAÇÃO
EDITAL NA SOMA
62
Obs. A INSTRUÇÃO CVM N. 480, TRATA DA CONCESSÃO DO REGISTRO DE CIA. ABERTA
Prof. Luiz DE
A INSTRUÇÃO CVM N. 400, TRATA DO REGISTRO Alberto Mattos DE VALORES MOBILIÁRIOS.
EMISSÃO
RATING : classificação de Risco atribuída a Empresa ou ao Título, por Cia. Independente

Esta classificação é dada apenas para obrigações com excelentes garantias primárias,
AAA secundárias e terciárias, com alta liquidez e valor compatível com o valor do principal
corrigido, acrescido dos juros. O risco de inadimplência é praticamente nulo.
As obrigações classificadas nesta faixa apresentam muito boas garantias primárias,
AA secundárias e terciárias, com liquidez e valor compatível com o valor do principal
corrigido, acrescido dos juros. O risco de inadimplência é muito baixo.
As obrigações classificadas nesta faixa apresentam boas garantias primárias,
secundárias e terciárias, com liquidez menor que às da faixa anterior e valor
A compatível com o valor do principal corrigido, acrescido dos juros da obrigação. O
risco de inadimplência é baixo.
Nesta faixa estão as obrigações que apresentam garantias primárias, secundárias e
BBB terciárias que ainda permitem a realização do valor do principal corrigido, acrescido
dos juros da obrigação. Risco de inadimplência baixo, mas superior ao da faixa anterior

Nesta faixa estão as obrigações que apresentam garantias primárias, secundárias e


BB terciárias com probabilidade de realização em valor menor que o valor do principal
corrigido, acrescido dos juros. Risco de inadimplência possível.
As obrigações desta faixa possuem garantias primárias, secundárias ou terciárias com
B pouca possibilidade de cobrirem o pagamento do principal corrigido, acrescido dos
juros da obrigação. Risco de inadimplência provável.
As obrigações que recebem esta classificação possuem garantias insuficientes para
C honrarem os compromissos de principal corrigido, acrescido dos juros da obrigação.
Risco de inadimplência muito alto.
D Nesta faixa, estão as obrigações que já se encontram em processo de inadimplência. 63
Obs. Leia com atenção as Instruções de ns. 400 e 480 no site da CVM:
www.cvm.gov.br .

INSTRUÇÃO CVM N. 480 DE 7 – 12- 2009


Conceitos básicos

Dispõe sobre o registro de emissores de valores mobiliários admitidos à negociação


em mercados regulamentados de valores mobiliários.

A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna público que o


Colegiado, em reunião realizada em 18 de novembro de 2009, com fundamento nos
arts. 21 e 22 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, APROVOU a seguinte
Instrução:

CAPÍTULO I – CATEGORIAS DE EMISSOR DE VALORES MOBILIÁRIOS

Art. 1º A negociação de valores mobiliários em mercados regulamentados, no Brasil,


depende de prévio registro do emissor na CVM.

§ 1º O pedido de registro de que trata o caput pode ser submetido


independentemente do pedido de registro de oferta pública de distribuição de
valores mobiliários.
Prof. Luiz Alberto Mattos 64
§ 2º O emissor de valores mobiliários deve estar organizado sob a forma de sociedade
anônima, exceto quando esta Instrução dispuser de modo diverso.

§ 3º A presente Instrução não se aplica a fundos de investimento, clubes de


investimento e sociedades beneficiárias de recursos oriundos de incentivos fiscais.

Art. 2º O emissor pode requerer o registro na CVM em uma das seguintes categorias:

I – categoria A; ou

II – categoria B.

§ 1º O registro na categoria A autoriza a negociação de quaisquer valores mobiliários


do emissor em mercados regulamentados de valores mobiliários.

§ 2º O registro na categoria B autoriza a negociação de valores mobiliários do emissor


em mercados regulamentados de valores mobiliários, exceto os seguintes valores
mobiliários:

I – ações e certificados de depósito de ações; ou

Prof. Luiz Alberto Mattos 65


II – valores mobiliários que confiram ao titular o direito de adquirir os valores
mobiliários mencionados no inciso I, em consequência da sua conversão ou do
exercício dos direitos que lhes são inerentes, desde que emitidos pelo próprio emissor
dos valores mobiliários referidos no inciso I ou por uma sociedade pertencente ao
grupo do referido emissor.

CAPÍTULO II – PEDIDO DE REGISTRO DE EMISSOR DE VALORES MOBILIÁRIOS

Seção I
Pedido de Registro

Art. 3º O pedido de registro de emissor deve ser encaminhado à Superintendência de


Relações com Empresas – SEP e instruído com os documentos identificados no Anexo
3.

Art. 4º A SEP tem 20 (vinte) dias úteis para analisar o pedido, contados da data do
protocolo, desde que o pedido venha acompanhado de todos os documentos
identificados no Anexo 3.

Prof. Luiz Alberto Mattos 66


§ 1º Caso qualquer dos documentos indicados no Anexo 3 não seja protocolado com
o pedido de registro, o prazo de que trata o caput será contado da data de protocolo
do último documento que complete a instrução do pedido de registro.

§ 2º A ausência de manifestação da SEP no prazo mencionado no caput implica


deferimento automático do pedido de registro.

Art. 5º O prazo de que trata o art. 4º pode ser interrompido uma única vez, caso a SEP
solicite ao requerente informações ou documentos adicionais.

§ 1º O requerente tem 40 (quarenta) dias úteis para cumprir as exigências formuladas


pela SEP.

§ 2º O prazo para o cumprimento das exigências pode ser prorrogado, uma única vez,
por 20 (vinte) dias úteis, mediante pedido prévio e fundamentado formulado pelo
emissor à SEP.

§ 3º A SEP tem 10 (dez) dias úteis para se manifestar a respeito do atendimento das
exigências e do deferimento do pedido de registro, contados da data do protocolo dos
documentos e informações entregues para o cumprimento das exigências.

Prof. Luiz Alberto Mattos 67


ANEXO 3
Documentos para a Instrução do Pedido de Registro

Art. 1º Se o emissor for nacional, o pedido de registro como emissor de valores


mobiliários deve ser acompanhado dos seguintes documentos:

I – requerimento de registro de emissor de valores mobiliários, assinado pelo


diretor de relações com investidores, indicando a categoria de registro
pretendida;

II – ata da assembleia geral que houver aprovado o pedido de registro ou


documento equivalente, caso o emissor não seja constituído sob a forma de
sociedade anônima;

III – ata da reunião do conselho de administração ou da assembleia geral que


houver designado o diretor de relações com investidores ou documento
equivalente, caso o emissor não seja constituído sob a forma de sociedade
anônima;

IV – estatuto social, consolidado e atualizado, ou documento equivalente, caso o


emissor não seja constituído sob a forma de sociedade anônima, acompanhado
de documento que comprove:
Prof. Luiz Alberto Mattos 68
a) aprovação dos acionistas, cotistas, cooperados ou pessoas equivalentes; e

b) aprovação prévia ou homologação do órgão regulador do mercado em que o emissor


atue, quando tal ato administrativo seja necessário para a validade ou a eficácia do
estatuto;

V – formulário de referência apropriado para a categoria de registro pretendida;

VI – formulário cadastral;

VII – demonstrações financeiras referentes aos 3 (três) últimos exercícios sociais,


elaboradas de acordo com as normas contábeis aplicáveis ao emissor nos respectivos
exercícios;

VIII – demonstrações financeiras especialmente elaboradas para fins de registro, nos


termos dos arts. 25 e 26 da Instrução, referentes:

a) ao último exercício social, desde que tais demonstrações reflitam, de maneira razoável,
a estrutura patrimonial do emissor quando do protocolo do pedido de registro; ou

Prof. Luiz Alberto Mattos 69


b) a data posterior, preferencialmente coincidente com a data de encerramento do
último trimestre do exercício corrente, mas nunca anterior a 120 (cento e vinte)
dias contados da data do protocolo do pedido de registro, caso:

1. tenha ocorrido alteração relevante na estrutura patrimonial do emissor após a data


de encerramento do último exercício social; ou

2. o emissor tenha sido constituído no mesmo exercício do pedido de registro;

IX – comentários da administração sobre as diferenças das demonstrações financeiras


relativas ao último exercício social apresentadas em conformidade com o inciso VII e
aquelas apresentadas em conformidade com o inciso VIII, se for o caso;

X – atas de todas as assembleias gerais de acionistas realizadas nos últimos 12 (doze)


meses ou documentos equivalentes, caso o emissor não seja constituído sob a forma de
sociedade anônima;

XI – cópia dos acordos de acionistas ou de outros pactos sociais arquivados na sede do


emissor;

XII – cópia do contrato mantido com instituição para execução de serviço de valores
mobiliários escriturais, se houver;
Prof. Luiz Alberto Mattos 70
XIII – formulário de demonstrações financeiras padronizadas – DFP, referente ao
último exercício social, elaborado com base nas demonstrações financeiras
mencionadas no inciso VIII;

XIV – política de divulgação de informações;

XV – formulário de informações trimestrais – ITR, nos termos do art. 29 da Instrução,


referentes aos 3 (três) primeiros trimestres do exercício social em curso, desde que
transcorridos mais de 30 (trinta) dias do encerramento de cada trimestre;

XVI – cópia dos termos de posse dos administradores do emissor, nos termos das
normas específicas a respeito do assunto;

XVII – política de negociação de ações, se houver; e

XVIII – declarações a respeito dos valores mobiliários do emissor detidos pelos


administradores, membros do conselho fiscal, e de quaisquer órgãos com funções
técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária, nos termos das normas
específicas a respeito do assunto.

Prof. Luiz Alberto Mattos 71


Parágrafo único. Para cumprimento do previsto no inciso XI, não serão aceitos
pareceres de auditoria que contenham opinião com ressalva ou adversa sobre
distorções relevantes nas demonstrações financeiras.

Prof. Luiz Alberto Mattos 72


Debêntures

•Definição
São valores mobiliários que conferem aos seus proprietários, ou
titulares, o direito de crédito contra a companhia emissora, nas
condições constantes da Escritura de Emissão.
• Quem pode emitir debêntures?
A captação de recursos no mercado de capitais através da
emissão de debêntures pode ser feita por sociedade por ações
(S.A.), aberta ou fechada, mas somente sociedade anônimas de
capital aberto podem efetuar emissões públicas de debêntures

73
Características Basicas
Quanto à forma Nominativa
Endossável

Quanto ao vencimento
{ Com época prefixada
Sem época determinada

Quanto ao tipo
{ Conversível em ações
Simples

{ {
Quanto às espécies de garantias Sem garantia Subordinada
Quirografária
Com garantia fidejussória
Com garantia flutuante
Com garantia real

74
Atrativos da emissão de debêntures

Reside na possibilidade da empresa emissora determinar o


fluxo de amortização e a forma de remuneração do título.
Esta flexibilidade permite que as parcelas de amortização e
as condições de remuneração se ajustem ao fluxo de caixa da
companhia, ao projeto que a emissão está financiando – se
for o caso – e às condições de mercado no momento da
emissão

75
Escritura de Emissão de Debêntures

É o documento em que estão descritas as condições sob as quais a


debênture foi emitida, tais como: direitos conferidos aos títulos,
deveres da emissora, montante da emissão e quantidade de títulos,
datas de emissão e vencimentos, condições de amortização e
remuneração, juros, prêmio etc
A Escritura de Emissão é o documento mais importante num
processo de emissão e deverá ser, obrigatoriamente, registrado no
registro de comércio, (antes da Lei 10303 era registrada no Registro
de Imóveis) juntamente com a ata da AGE ou RCA que deliberou
sobre a emissão.
Qualquer alteração nas condições inicialmente propostas na
escritura - e cada nova série da mesma emissão - deverão ser feitas
através de aditamentos à respectiva escritura, que também serão
averbados no mesmo registro. 76
Origem da debênture

A deliberação sobre emissão de debênture é da competência privativa da AGE


que deverá fixar, observado o que a respeito dispuser o estatuto:
I – O valor da emissão ou os critérios de determinação do seu limite, e a sua
divisão em série se for o caso;
II – O número e valor nominal das debêntures;
III- As garantias reais ou a garantia flutuante se houver;
IV- As condições de correção monetária se houver;
V- a conversibilidade ou não em ações e as condições a serem observadas na
conversão
VI – a época e as condições de vencimento, amortização ou resgate;
VII – a época e as condições do pagamento dos juros, da participação nos
lucros, e do prêmio de reembolso se houver;
VIII – o modo de subscrição ou colocação, e o tipo das debêntures

77
Prof. Luiz Alberto P. de Mattos
Obs. relativa ao processo de emissão

Na cia. aberta o CA pode deliberar sobre a emissão de


debênture simples, não conversível em ações e sem garantia
real. A AGE pode delegar ao CA a deliberação sobre as
condições de que tratam os incisos VI a VIII e sobre a
oportunidade da emissão:
VI – a época e as condições de vencimento, amortização ou
resgate;
VII – a época e as condições do pagamento dos juros, da
participação nos lucros, e do prêmio de reembolso se
houver;
VIII – o modo de subscrição ou colocação, e o tipo das
debêntures
78
Requisitos básicos para a realização de
emissão
Nenhuma emissão de debênture poderá ser feita sem
que tenha sido satisfeito os seguintes requisitos:
I- Arquivamento, no registro do comércio, e
publicação da ata da AGE, ou do CA, que deliberou
sobre a emissão;
II – Inscrição da escritura de emissão no registro de
comércio;
III – Constituições de garantias reais, se for o caso;
IV- Registro na CVM no caso de distribuição pública
79
Limites da emissão de debêntures

Excetuados os casos previstos em lei especial, o valor total da


emissão de debêntures não poderá ultrapassar o capital social
da companhia.
Esse limite poderá ser excedido até alcançar:
• 80% do valor dos bens gravados, próprios ou de terceiros, no
caso de debêntures com garantia real;
•70% do valor contábil do ativo da cia. diminuído do montante
das dívidas garantidas por direitos reais, no caso de debênture
com garantia flutuante;
•Os limites previstos acima, não se aplicam à emissão de
debêntures subordinadas

80
ADR’s

Os ADR’s - American Depositary


Receipts- ou Recibos de Depósitos Norte-
Americanos, são certificados, negociáveis
nos mercados de ações dos EUA e que
representam a propriedade, por parte do
investidor americano, de ações emitidas
por empresas não americanas, inclusive
as ações das empresas brasileiras

81
Prof. Luiz Alberto P. de Mattos
Os ADRs são emitidos a partir das seguintes
situações

•um investidor americano, em função das


oportunidades de mercado, pede ao seu
corretor que compre um ADR de uma ação de
empresa brasileira. O corretor pode adquirir
um ADR já existente no mercado ou solicitar a
um banco depositário nos EUA que procure
uma nova emissão brasileira;

•para emitir um novo ADR, o banco americano


contrata um corretor no Brasil e compra ações
de uma empresa brasileira, através da bolsa
de valores do Brasil.

82
Prof. Luiz Alberto P. de Mattos
As ações são, então, depositadas com um
banco custodiante no Brasil. O banco
custodiante brasileiro instrui o banco
depositário americano a emitir os ADR que
representem as ações aqui recebidas e
custodiadas. O banco depositário americano
emite os ADR e os entrega ao corretor
americano que, por sua vez, faz a entrega do
ADR ao investidor americano.

Cada programa de ADR recebe um


Certificado de Registro que é o instrumento
oficial através do qual serão registradas as
movimentações cambiais referentes às
operações envolvendo os ADR. 83
Tipos de ADR’s

Há quatro tipos de ADR, divididos em níveis, que


seguem diferentes critérios.

Nível I:

•Não precisa atender normas contábeis


americanas;
•Negociados no mercado de balcão (fora do
mercado organizado);
•Não é lançamento de novas ações;
•Ações adquiridas no mercado secundário;
Tem o objetivo simples de colocar ADRs no
mercado norte-americano, preparando o terreno
para futuros lançamentos primários;
84
Nível II:
•Deve atender normas contábeis americanas;
•Não é lançamento de novas ações;
•Maiores exigências da SEC, por ser obrigatório o
registro do ADR em Bolsa de Valores;
•Há negociação em Bolsa.
Nível III:
•Mais completo e oneroso;
•Deve atender requisitos da SEC e das Bolsas;
•Deve atender normas contábeis americanas;
•Tem como objetivo o levantamento de recursos
para a empresa;
•Atendimento total às exigências da SEC;
•Como o nível II, deve prever um programa de
divulgação institucional de alta qualidade.

85
Nível 144 A:
•Menos oneroso que o nível três;
•É lançamento privado;
•Negociado no Sistema Portal;
•Colocado apenas para investidores institucionais
qualificados;
•Não há necessidade de formalidades de registro em Bolsa.

86
GOVERNANÇA CORPORATIVA

• CVM
Governança Corporativa é o conjunto de práticas
que tem por finalidade otimizar o desempenho de
uma companhia ao proteger todas as partes
interessadas, tais como investidores, empregados e
credores, facilitando o acesso ao capital. A análise
das práticas de governança corporativa aplicada ao
mercado de capitais envolve, principalmente:
transferência, equidade de tratamento dos
acionistas e prestação de contas.

87
Gestores e instrumentos de Governança

ASSEMBLÉIA DE ACIONISTAS

CONSELHO COMITE DE
FISCAL AUDITORIA

CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO

DIRETORIA
EXECUTIVA

88
As Melhores Práticas de Governança Corporativa – Os 10 pontos que
são comuns a todos os Programas

1. O presidente do Conselho não deve ser presidente da diretoria

2. Maioria de conselheiros externos sobre conselheiros acionistas

3. Conselheiros externos vindos do mercado e não ex-diretores

4. Presidente da diretoria profissional contratado

5. Avaliação anual do diretor-presidente da diretoria.

6.Ausência de conflito de interesse ou de negócio comum entre o


conselheiro externo e a empresa: fornecedor, distribuidor, prestador
de serviço, amigo do presidente

89
As Melhores Práticas de Governança Corporativa – Os 10 pontos que são
comuns a todos os Programas (continuação)

7. Avaliação anual dos conselheiros

8. Máximo de cinco participações em outros conselhos

9. Dois dias por mês na empresa, um para o conselho, outro para se


inteirar dos negócios da companhia

10. Participação em comitês do conselho: auditoria, finanças, estratégia,


jurídico etc.

90
MERCADO MOBILIÁRIO

O NOVO MERCADO
DA
BOLSA DE VALORES DE SÃO
PAULO - BOVESPA

91
Governança Corporativa: Aspectos Práticos:

Contratos a serem examinados com cuidado


• Acordo de acionistas • Empresas no exterior
• Aluguéis (leasing) • Instituições financeiras
• Escritórios de advocacia (aplicação e captação)
• Agencias de viagens • Prestadores de serviços
• Agências Pp/ Mk/ Ev (manutenção,vigilância,
alimentação etc)
• Auditores & consultores
• Remuneração por metas
• Controladora, controladas e
coligadas • Revendedores e agentes
• Corretoras (títulos, câmbio) • Seguradoras
• Entidades beneficentes • Stock option
• Fornecedores • Transportadoras

92
NOVO MERCADO

 Listagem de companhias abertas,


por segmentos diferenciados de
Governança Corporativa, Nível 1,
Nível 2 e Novo Mercado, segundo
a capacidade de atendimento às
normas fixadas pela BOVESPA.

93
NOVO MERCADO
Características
Enquadramento das companhias em dois níveis intermediários, ou em um nível
superior denominado Novo Mercado, segundo padrões de transparência,
dispersão acionária e tipo de ação.

 NÍVEL 1

 NÍVEL 2

 NOVO MERCADO

94
SITUAÇÃO DAS CIAS. EM RELAÇÃO AO TIPO DE MERCADO
POSIÇÃO EM 09-10-2010
COMPANHIAS LISTADAS NA BOVESPA 537 100%
COMPANHIAS NO NIVEL 1 DE GOVERNANÇA 35 7%
COMPANHIAS NO NIVEL 2 DE GOVERNANÇA 19 4%
COMPANHIAS DO NOVO MERCADO 110 20%
SEM ESTAREM NO "NOVO MERCADO" 373 69%

95
CONDIÇÕES INERENTES AO NÍVEL 1
Assinatura do CAPDGC(*) pelos controladores e
administradores, comprometendo-se com as normas
regimentais do Nível onde a cia. se insere;
Atingir Free Float mínimo de 25% em prazo a ser
determinado quando da assinatura do contrato;
Não elevar o % de ações preferenciais existente na data da
assinatura do CAPDGC;
Estabelecer procedimentos de política de auto-regulação –
Inst. CVM 358/2002;
Resgatar Partes Beneficiárias, eventualmente existentes.

(*) CAPDGC - Contrato de Adesão de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa


96
ITR’s contemplando:
1- Demonstrações contábeis, acompanhadas do
demonstrativo de fluxo de caixa, inclusive consolidados,
com comentários de desempenho;
- Relatório da Revisão Especial (RRE) por auditor
independente;
3 - Listagem dos acionistas detentores de mais de 5 % das
ações do capital social;
4 - Participações acionárias possuídas de forma direta ou
indireta pelos controladores, administradores e membros do
conselho fiscal;
5 - Evolução das referidas participações nos doze meses
anteriores;
6 - Quantidade ações em circulação e % sobre total de ações
emitidas.
97
DFP’s contemplando:
Demonstração do Fluxo de Caixa, inclusive consolidados.

IAN’s contemplando:
Incluir informações mencionadas nos itens 3, 4 e 5 do ITR, a
saber:
•Listagem dos acionistas detentores de mais de 5% das
ações do capital social;
•Participações acionárias possuídas de forma direta ou
indireta pelos controladores, administradores e membros do
conselho fiscal;
•Evolução das referidas participações nos doze meses
anteriores;
98
Distribuição Pública
As operações deverão contemplar:

• garantia de acesso a todos os investidores


interessados ou;
• colocação de, no mínimo, 10% do total da emissão
junto a pessoas físicas ou investidores não
institucionais;
• os prospectos devem incluir descrição da
Companhia e de seus negócios, incluindo os fatores
de risco e discussão da administração a respeito das
demonstrações financeiras – Obs. Código ANBID -
99
COMPROMETIMENTO

Termo de Anuência

• Os atuais (e os futuros) administradores e membros do


conselho fiscal, se existente, subscreverão os
respectivos Termos de Anuência, como condição para
posse.

• O acionista controlador somente deverá transferir suas


ações após o comprador subscrever o Termo de
Anuência.
100
 Contratos entre Empresas e Partes Relacionadas
Divulgar, através de comunicado à Bovespa e aviso aos
acionistas, os contratos, de valores iguais ou superiores a R$
50 mil, celebrados de forma individual ou coletiva, no período
de 12 meses, entre a Companhia e:
• controladas e coligadas;
• administradores;
• acionistas controladores;
• sociedade controladora ou coligada, de propriedade do
controlador ou dos administradores;
• sociedades onde o acionista controlador e/ou
administradores tenham interesses ou participações no capital.
101
Fatos a serem divulgados:
•Objetivo, prazo e valor;
•Condições de rescisão ou término;
•Influência sobre a administração ou negócios da Cia.

Negociação com Ações da Própria Companhia

Deverão ser comunicadas quaisquer negociações com ações


da própria Companhia que vierem a ser efetuadas, relativas
a valores mobiliários e seus derivativos, no prazo de 10
(dez) dias após o término do mês da negociação, através de
aviso aos acionistas.
102
Calendário de Eventos Corporativos
A Companhia deverá enviar à BOVESPA e divulgar, até o final de
janeiro de cada ano, um calendário anual, informando sobre eventos
corporativos programados, incluindo pelo menos uma reunião pública
com analistas. Eventuais alterações no calendário de eventos, deverão
ser enviadas à BOVESPA e divulgadas imediatamente.

Política de auto-regulação
Adoção de política interna de auto-regulação que impeça a negociação
de valores mobiliários de emissão da própria companhia e seus
derivativos, mediante o uso de informações privilegiadas.

Programa de Opção de Aquisição de Ações


Divulgação dos programas de opções de aquisição de ações e de
outros títulos ou valores, destinados aos seus funcionários ou
administradores, através de aviso aos acionistas.
103
NÍVEL 2
Atendimento de todas as regras do Nível 1, adicionando alguns
procedimentos, a saber:
adesão à Câmara de Arbitragem;
divulgação de demonstrações financeiras elaboradas de acordo com padrões
internacionais (US GAAP ou IASC GAAP), no prazo de 4 meses após o término
do exercício social;
ITRs elaboradas de acordo com padrões internacionais ou no padrão do Nível 1
traduzido para a lingua inglesa;
Utilização do Valor Econômico - para o caso do fechamento de capital ou
“deslistagem” do Nível 2;
Tag Along (100% para ON e 70%, no mínimo, para PN);
Conselho de Administração composto por, no mínimo, cinco membros, com
mandato unificado de um ano;
 se emitidas ações preferenciais, conferir direito de voto restrito nas situações de:
transformaçãp, incorporação, fusão ou cisão da companhia; aprovação de
contratos com o controlador ou sociedades nas quais o controlador tenha
interesse; avaliação de bens que concorram para aumento de capital e; na escolha
de empresa especializada para determinação do valor econômico da companhia
nos casos de fechamento de capital e “deslistagem” do Nível 2. 104
Câmara de Arbitragem
A Câmara visa oferecer um foro adequado de discussão de
matérias relativas à esfera da Lei das S.As., dos Estatutos
Sociais das companhias, das normas editadas pelo Conselho
Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela
Comissão de Valores Mobiliários, dos regulamentos da
Bovespa e das demais normas aplicáveis ao funcionamento do
mercado de capitais em geral.
A Câmara de Arbitragem será composta por árbitros em
número mínimo de 20 e máximo de 30 e um Secretário Geral.
A adesão à Câmara se dá através da assinatura pelos
Administradores, Conselheiros Fiscais e Controladores
simultaneamente, em separado, de um Termo de Anuência
individual. Os investidores poderão assinar o Termo de
Anuência.

105
NOVO MERCADO

As empresas do Novo Mercado, assumem todas as regras dos


Níveis 1 e 2, acrescidas de mais fortes compromissos
societários, garantindo assim maior equilíbrio de direitos
entre todos os acionistas.

Capital social composto exclusivamente por ações


ordinárias;

Futuras emissões exclusivamente em ações ordinárias;

Em caso de venda do controle acionário, o comprador


estenderá a oferta de compra a todos os acionistas,
assegurando-lhes o mesmo tratamento dado ao controlador
vendedor.
106
CONCLUSÃO
Não existem evidencias de que a entrada no Novo
Mercado garanta um aumento imediato das cotações
e liquidez.
A valorização dos títulos dá-se, basicamente, em
função de:
capacidade de gestão;
perspectiva de crescimento/desenvolvimento dos
negócios;
perspectivas de resultados;
desempenho do mercado acionário. 107
OPERAÇÕES ESTRUTURADAS
OU SECURITIZADS

108
Instrumentos financeiros mais recentes –
Operações Securitizadas
• Legislação:

• Resolução CMN 2.907/01 – Cria FIDC


• Autoriza a constituição e o funcionamento de fundos de
investimento em direitos creditórios e de fundos de aplicação em
quotas de fundos de investimento em direitos creditórios

• Intr. CVM 356/01 alterada pela 399/03 – Regulamenta FIDC


Regulamenta a constituição e o funcionamento de fundos de
investimento em direitos creditórios e de fundos de investimento
em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios

• Lei n.º 9.514 /97 – SFI e Alienação Fiduciária


• Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a
alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências
109
• Lei 10.931 de 2 de agosto de 2004: Dispõe sobre o
patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, Letra de
Crédito Imobiliário, Cédula de Crédito Imobiliário, Cédula de
Crédito Bancário, altera o Decreto-Lei no 911, de 1o de
outubro de 1969, as Leis no 4.591, de 16 de dezembro de
1964, no 4.728, de 14 de julho de 1965, e no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, e dá outras providências.

• Intr.CVM 414 de 30 de dezembro de 2004


• Dispõe sobre o registro de companhia aberta para
companhias securitizadoras de créditos imobiliários e de
oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis
Imobiliários - CRI.

- Instrução 472 de 31 outubro 2008 e Instr. 478


Dispõe sobre a constituição, a administração, o
funcionamento, a oferta pública de distribuição de cotas e a
divulgação de informações dos Fundos de Investimento
Imobiliário - FII.
110
-
Resolução nº 3456, de 01.06.2007: MF – BACEN –
Dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos
garantidores dos planos de benefícios administrados
pelas entidades fechadas de previdência
complementar

Instrução CVM 476 de 16-01-2009 – Debênture sem Registro


Dispõe sobre as ofertas públicas de valores mobiliários
distribuídas com esforços restritos e a negociação desses
valores mobiliários nos mercados regulamentados.

111
Fluxo Simplificado de Emissão CRI
0

Empresa Proprietária Devedores


de Créditos Imobiliários (Compradores Imóveis)
1 5 6

Securitizadora
(aparta os créditos no Patr)

2 4 7

Registra emissão 3 Vende os CRIs p/


CRI na CVM Investidores Qualificados

Securitização: Substituição de intermediário financeiro


por integrante do mercado (IQ) financiador de dívida
112
• São considerados Investidores Qualificados
• I - instituições financeiras;
• II - companhias seguradoras e sociedades de
capitalização;
• III - entidades abertas e fechadas de previdência privada;
• IV – pessoas jurídicas não financeiras com patrimônio
líquido superior a R$5.000.000,00;
• V – investidores individuais que administram carteira com
mais de R$ 250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil reais);
• VI – fundos de investimento em cotas destinados
exclusivamente a investidores qualificados;
• VII – pessoas físicas com patrimônio superior a R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais)

113
CRI
• Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)
• Integrantes do processo
1. Originador
2. SPE (se criada)
3. Entidades Emissoras (Cias. Securitizadoras)
4. Agência Classificadora de Risco
5. Auditorias
6. Agentes Fiduciários
7. Services
8. Assessoria Jurídica
9. Liquidante

114
CRI
• A emissão é exclusividade das
securitizadoras;
• O valor nominal mínimo do CRI é R$300mil;
• Toda emissão de exige registro na CVM;
• A base de sustentação da operação é
alienação fiduciária do imóvel;
• O imóvel é a garantia primária do CRI;
• Quando se trata de imóvel já construído, diz-
se que o CRI está “performado”;
• Além do imóvel podem ser oferecidas outras
garantias (overcollateral);
• O CRI pode ser emitido em séries;

115
Cia. Controle
Operação de CRI Auditoria 2.2 Rating 2.3
Cobrança e Exec
2.1 Verificação dos
direitos creditórios
VILLAGE BB 8 cedidos Cia. Fiscaliz.
Verificação da execução das etapas da obra Obra
3
Relatório de
Termo de Securitização
1 9 Avaliação
Patrimonial
Crédito referentes às
unidades financiadas 2
Construtora SPE Secutizadora
1 Cessão dos Direitos Creditórios
Liberação dos Recursos
para a construção 11

Contrato de Compra e
2 Venda, com Alienação Verificação da 10 R$ 4 CRI
12 liberação de 100% Gestão da Conta
Fiduciária
dos recursos 9.1

Scrow R$ Conta no
Mutuários Auditoria CVM
Account I 7 CETIP

9.2 Colocação
Gestão da Conta
dos CRI´s
R$ 6 5 no mercado
Pagamento Agente investidor
1 das
Fiduciário Seguradora
prestações
3
3.1
Gestão da Conta
Investidores
Amortização
1.1 Gestão da Conta
dos
Certificados
Scrow 2
Account II Liberação mensal dos recursos para a Cia. Emissora

116
Legenda: Fluxo de comercialização das unidades Fluxo do CRI Fluxo dos Clientes
FIDC

• São direitos creditórios:


• os direitos e títulos representativos de
crédito, originários de operações realizadas
nos segmentos financeiro, comercial,
industrial, imobiliário, de hipotecas, de
arrendamento mercantil e de prestação de
serviços, os contratos referidos no § 8o do
art. 40, desta Instrução CVM nº 356, bem
como direitos e títulos representativos de
créditos de natureza diversa assim
reconhecidos pela CVM;
117
Algumas Característica do FIDC

• Registro na CVM
• Documento básico: Regulamento do Fundo
• Fundos: Aberto ou Fechados
• Aplicação Mínima : R$25.000,00
• Responsável: diretor ou sócio-gerente da
instituição administradora
• Participantes: Cotista, Auditor, Rating,
Custodiante
• Agencia rating: classifica risco para cada
classe ou série de cotas;
• Adquirente: Investidor Qualificado
118
Algumas Característica do FIDC
• Custodiante : Examina os documentos
relativos ao lastro, valida os direitos
creditórios e faz a liquidação física e
financeira
• Patrimônio: 50% no mínimo aplicadas em
recebíveis;
• Tipos de Cotas: Sênior e Subordinada
• Séries: subconjuntos de cotas da classe
sênior dos fundos fechados;
• As cotas seniores terão uma única classe,
admitindo-se classes de cotas subordinadas
às cotas seniores, para efeito de amortização
e resgate

119
Fluxo Simplificado FIDC
0

Empresa Proprietária Devedores -


de Créditos faz cessão (1) Comprador Produto ou Serv

1 5 6

Instituição
Financeira
7
2 4
3
Registra Fundo CVM Vende Cotas do Fundo
que recebe os Créditos para Invest. Qualificados

(1) Cedente
120
Fluxo Simplificado do CCB – Lei 10931
Oferece recebíveis/garantias
2 1
Empréstimo
Credor
Devedor
(Inst.Fin.)
CCB

R$ CCB
Promessa de pagamento
da dívida em R$

Investidores 3

121
Conceituação do CCB

 CCB – título emitido para representar crédito


concedido por I.F. a pessoas físicas ou jurídicas.
Nada mais são do que a representação da
operação de financiamento bancário que
originou.

 IF – é a detentora original em favor de quem


deve ser as CCBs emitidas.

122
Conceituação do CCB

 CCBs – representam créditos, certos, líquidos e


exigíveis, sendo aceitas como evidência
suficiente para promover a execução dos
devedores.

 Garantias – podem ser emitidas com qualquer


espécie de garantia, seja pelo devedor, seja por
terceiro. Podem ser garantias pessoais como
reais.

123
Conceituação do CCB

 Registro – Não existe obrigação de registro das


CCBs em qualquer registro público, as garantias
ofertadas é que podem demandar tal registro. Ex:
penhor, cartório de títulos e documentos.

 Aquisição– Segundo resolução do CMN n.º


3121/03 podem integrar carteira renda fixa das
entidades fechadas de previdência
complementar.

124
V – Instrumentos financeiros mais
recentes

• Fatores de risco
1. Ainda não existe um mercado secundário de
CRIs.
2. Se o indexador (IGP-M) aumentar em nível
muito superior ao crescimento dos salários,
a inadimplência será muito alta.
3. Não existe um histórico consistente de
retomada de imóveis objeto de alienação
fiduciária.

125
Operação Petrobras
O Governo vendeu para a Petrobras 5 bilhões de barris de petróleo que ainda estão
no fundo do mar para serem explorados (caso existam realmente).

Cobrou por essa venda, em números redondos R$ 72 bilhões, ou seja, cerda de R$ 14,40.
Considerando uma conversão na base de R$1,00=US$1,70, tem-se que foi pago US$8,47 por
barril. (atualmente o barril está cotado entre 80 e 90US$)

 A Petrobras ficou devendo essa quantia ao Governo pelo direito de, lá na frente,
pesquisar, perfurar, explorar e finalmente retirar o óleo do fundo do mar.

Para poder arranjar dinheiro para pagar ao Governo, a Petrobras realizou um aumento de
capital no valor de R$ 115 bilhões.

No entanto, o Governo é o dono da Petrobras, participou desse aumento usando os


créditos objeto da venda mencionada no item 1, acima. Para tanto utilizou R$ 45 bilhões e
ainda ficou com créditos a receber da Petrobrás de R$ 27 bilhões.

 A priori poderia se pensar que a Petrobras pagaria esse valor para o Geverno. No entanto
isso não ocorreu. No entanto o Tesouro Nacional registrou tal fato como uma receita,
gerando um grande superavit.

Para fechar, o Tesouro por conta do superavit obtido, empresta esse crédito para o BNDES,
126
que o utiliza para também subscrever a sua parte no capital, pois ele tb é acionista.

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