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UFCD 6576 – Cuidados na Saúde do Idoso

Formadora: Amélia Andrade

Formando: Mara Pires

Erik Erikson
Erik Erikson nasceu em Frankfurt a 15 Junho de 1902 e morreu aos 91 anos, a
12 Maio de 1994 em Massachusetts (EUA).
O pai abandonou a mãe após o seu nascimento, informação que só veio a conhecer
mais tarde. Foi criado apenas pela mãe, até esta se casar com o psiquiatra de Erikson,
Theodor Homberger em 1905. Em 1908 o seu nome, Erik Salomonsen passa a ser Erik
Homberger e em 1911 é oficialmente adotado pelo padastro.

Apesar de ser bom aluno, não se destacava dos outros. Tinha dificuldades de
adaptação e reintegração, tanto pela aparência nórdica, era um rapaz alto, loiro, de
olhos azuis como pela ascendência Judaica. Era desalinhado e sem objetivos claros
para a sua vida.

Escreveu a obra “Notas Autobiográficas Sobre a Crise de Identidade” baseada


na sua fase de vida de incertezas.

Voltaria a alimentar as dúvidas novamente sobre a sua identidade, tanto a nível


religioso, étnico e nacional quando descobre que o seu pai de sangue não é o seu
padrasto.

Foi aos 25 anos que se começou a encontrar consigo mesmo e a definir um


projeto de vida. Interessou-se pela pedagogia e obteve um certificado em “Educação
Montessoriana”. Após um convite do amigo Peter Blos para ser tutor de arte para
crianças em Viena e com a influência de Anna Freud, estudou psicanálise infantil e foi
esta quem lhe fez uma psicanálise, condição exigida para ser terapeuta.

Casou com uma bailarina Joan Mowat Serson em 1931, com quem teve 3 filhos.
Só nos é dado a conhecer o nome da que viria a ser psicoterapeuta e psicanalista Sue
Bloland e o conhecido Sociólogo Kai T. Erikson. Converteu-se ao cristianismo.

Em 1933 recebe o diploma do Instituto Psicanalítico de Viena e com a ascenção


de Hitler ao poder na Alemanha, deixam Viena e partem para os Estados Unidos. Em
1936 adotou o apelido Erikson, após naturalizar-se norte-americano.

Erikson tornou-se o primeiro psicanalista infantil em Boston e ocupou cargos no


Massachusetts General Hospital e em Harvard, estabelecendo uma reputação singular como
clínico.

Em 1939 deixam Yale e mudam-se para a Califórnia, onde abriu uma clínica
privada de psicanálise infantil.

O seu livro, pelo que é mais conhecido, “Infância e Sociedade” foi publicado em 1950,
altura em que deixou a universidade da Califórnia.
Voltou a Harvard em 1960 onde era professor de desenvolvimento humano e onde
permaneceu até se reformar em 1970.

Erik Erikson é o responsável pela Teoria Do Desenvolvimento Psicossocial, em que


afirma que o desenvolvimento psicológico ocorre através de 8 estádios:
1. Confiança/ Desconfiança, ocorre até aos 18 meses;

Estádio marcado pela relação que se cria entre o bebe e a mãe. Se a mãe aconchega,
brinca e fala de forma calma, cria no bebe um sentimento de confiança, enquanto o
contrário desenvolve uma atitude de desconfiança.

2. Autonomia/ Dúvida, ocorre entre os 18 meses e os 3 anos;

Estágio em que a criança explora o mundo através das suas habilidades. Uma criança
que pode segurar, empurrar, puxar, desenvolve o controlo dos próprios músculos,
contribuindo para que ganhe autonomia. Se é impedida de usar as suas capacidades ou
que é exigido precocemente pode surgir o sentimento de dúvida ou vergonha.

3. Iniciativa/ Culpa, ocorre entre os 3 e os 6 anos;

Neste estágio, o desejo de experimentar coisas novas mantém-se e até aumenta,


usando o pensamento e a linguagem. Quando é aceite pelos pais, estas sentem a sua
iniciativa valorizada, enquanto que o contrário, desenvolvem sentimentos de culpa e
insegurança.

4. Indústria (produtividade)/ Inferioridade, ocorre entre os 6 e os 12 anos;

Fase escolar, em que se espera o adquirir de competências escolares e sociais. Sonha


com o sucesso e quando se sentem menos capazes do que os restantes, sentem-se
inferiores.

5. Identidade/ Confusão de Identidade, ocorre na puberdade, adolescência;

Estádio de formação de identidade pessoal e reconhecimento de papéis a seguir.

Quando nos estádios anteriores obtêm confiança, autonomia e iniciativa, conseguem


construir a sua identidade. Pelo contrario, poderá surgir uma confusão de identidade e
a interpretação de vários papéis e identidades.

6. Intimidade/ Isolamento, ocorre entre os 21 e os 40 anos

Com identidade definida, o jovem adulto desenvolve relações de amizade e afeto pelos
outros. Procura uma relação de intimidade que pode desenvolver uma relação sexual.
Se não consegue estabelecer relações sociais levará ao isolamento, distanciando-se dos
outros.

7. Generatividade/Estagnação, ocorre entre os 35 e os 60 anos;

Estádio em que surge a vontade de mudar o mundo, transmitindo valores e principios


aos mais novos, num processo de compromisso social, generatividade. Quando se
preocupa apenas consigo próprio, gera a estagnação.

8. Produtividade/Desespero, ocorre após os 60 anos;

O individuo faz a análise da sua vida, experimentando os sentimentos de satisfação ou


fracasso. Da avaliação positiva, surge a integridade, aceitando a sua vivência como
valiosa. O desespero surge da avaliação negativa e da impossibilidade de começar tudo
de novo

As virtudes sociais desenvolvidas em cada estádio são: Esperança, desejo, propósito,


competência, fidelidade/lealdade, amor, cuidado do outro e sabedoria.

Foi esta sua teoria que o levou a ter um lugar próprio no mundo da psicologia, apesar
de ter trabalhado com inúmeros temas. Reinterpretou as fases do desenvolvimento
psicossexual sugeridas por Sigmund Freud.

Erikson defendeu que a cada etapa da vida, são adquiridas competências específicas e
que implicam um conflito entre o estado anterior e o novo.

A resolução ou não desse conflito contribui para a formação da sua identidade, apesar
de cada estádio surgir idenpendente da natureza da resolução do estádio anterior.
Quando resolvido com sucesso, Erikson define como Sucesso.

Ainda hoje, exerce influência na pesquisa no campo terapêutico.


Robert C. Peck (1955)
Robert Peck desenvolveu a Teoria de Erikson e procurou uma definição mais
pormenorizada para as questões relacionadas com a maturidade e a velhice, por
considerar que quase metado do ciclo de vida é abrangido apenas em 2 estádios.

Peck, propõe dividir os ultimos 2 estádios de Erikson em várias fases, sempre com a
lógica idêntica à utilizada por Erikson, do forma bipolar.

Sobre a Maturidade, Peck identifica 4 esdtádios que podem ocorrer em diferentes


sequências e a idade variar de individuo para individuo.

1. Valorização da capacidade intelectual/Valoriazção da capacidade física;

O individuo deverá conseguir desenvolver capacidade para ultrapassar o declínio físico,


ou então poderá cair em depressão e amargura com o avançar da idade. Se conseguir
fazer um maior uso da cabeça do que do físico, de forma calma e serena, conseguirá
passar melhor esta fase. Com isto, terá um melhor rumo o individuo que ao chegar a
esta primeira fase de declínio físico, conseguir uma inversão nos valores físicos para os
valores da sabedoria.

2. Socialização/Sexualização nas relações humanas

Com esta segunda fase de declínio verifica-se mas de uma forma um pouco diferente,
para alem do avançar do declínio físico uma perda a nível da sexualidade. Neste
estádio, é mais fácil o desenvolvimento de relações de amizade, sem que a sexualidade
esteja sempre como base.

3. Flexibilidade/Empobrecimento de personagem

Estádio em que o individuo se confronta com a perda,seja porque os filhos saem de


casa, morte de um dos pais ou até na diminuição das relações sociais. Oportunidade de
criar novas e diferentes relações na flexibilidade mental, enquanto que o contrário
pode levar a que fique deprimida.
4. Flexibilidade mental/Rigidez mental

O individuo flexivel está aberto a novas experiências e aprendizagens, enquanto que a


rigidez mental surge do facto deste considerar como absoluto as suas vivências.

Sobre a Velhice, Peck identifica 3 estádios:

1. Diferenciação do Ego/Preocupação com o papel ocupacional

Importância de manter variadas atividades ocupando o tempo livre que suge com
reforma, e para que nao se sinta inútil.

2. Transcendência do corpo/Preocupação com o corpo

O individuo deverá ter capacidade de aceitar o declínio físico e perceber que pode
compensar através de relações interpessoais e atividades intelectuais, conseguindo
assim passar esta fase com um grau razoável de qualidade de vida e bem estar.

3. Transcendência do ego/Preocupação com o Ego

Consciência da proximidade com a morte. A aceitação e reconhecimento pelo que


fizeram e o seu significado, passando a contribuir com os outros, através de
descendestes, tanto biológicos como culturais.
Webgrafia

 https://amenteemaravilhosa.com.br/erik-erikson-psicanalista-diferente/
 http://eueapsicologia.com.br/impressoes/envelhecimento-vida-aos-anos-ou-
apenas-anos-vida/
 http://proffranci-aprendendoaviver.blogspot.com/2012/07/desenvolvimento-
humano-senilidade-ou.html
 https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/4934/000506797.pdf?...1
 http://w3.ualg.pt/~jfarinha/activ_docente/psi_adid/man_pedag/PAI_ManPeda
g-v0915.pdf

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