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Fundamentos de Refrigeração
Profa. Karla
1-2015
Evaporadores vistos em Operação Unitária
“Trocador de calor: retira calor provocando evaporação de um fluido”
Evaporadores vistos em Operação Unitária
“Trocador de calor: retira calor provocando evaporação de um fluido”
Corte esquemático de um modelo de uso fora da Refrigeração Industrial
(Apenas fazendo um “link”)
Evaporadores
Definição em Refrigeração
“Qualquer superfície de transmissão de
calor na qual o líquido refrigerante é
vaporizado removendo calor do
ambiente ou produto”
• Classificações de Evaporadores
• Características de Desempenho
• Balanço de Energia
Formas de Classificação de Evaporadores
• Tipo de construção;
• Condição de operação;
• Aplicação;
Aplicações:
I. Resfriamento de Ar II. Resfriamento de Líquido
Classificação por Tipos de Construção
B. Evaporador de Placas;
Formas:
– Serpentina plana em ziguezague;
– Serpentina em espiral para
resfriamento de líquidos.
Utilização:
Câmaras de armazenagem
frigorífica onde é necessária a
circulação de grande quantidade de ar a
baixa velocidade.
Classificação por Tipos de Construção
B. De Placa
•Construção:
1. Duas placas de metal soldadas
(lisa e corrugada) :
O relevo da placa corrugada
permite o escoamento do
refrigerante entre as placas;
Tipos de Aletas:
Evaporadores com Aletas (continuação)
• Construção:
– Serpentina de tubos lisos sobre
as quais se instalam aletas.
Externa e Horizontal
Interna e Vertical
Túnel de Congelamento a Placas:
Resfriador de Líquido:
• Nos resfriadores de líquido ocorre o resfriamento
de água ou salmoura pelo emprego da expansão
direta;
– O refrigerante secundário
flui no tubo interior e o
refrigerante no tubo externo
em contra-corrente;
•Operação inundada: o
líquido é circulado
através dos tubos e o
refrigerante na carcaça.
Resfriador de Líquido:
• Mais usuais:
– Tipo tubo e carcaça
– Tanque aberto
RESFRIADOR DE LÍQUIDO
Sistemas Diretos e Indiretos de Resfriamento
Sistemas Diretos:
Refrigerante muda de estado e troca
calor com fluido de aplicação
Sistemas Indiretos:
Refrigerante Secundário
Troca de calor sensível
Locais de Resfriamento distante do
compressor
Justificativa de Uso:
•Maior perda de pressão nas tubulações
•Maior velocidade do refrigerante
•Maior massa total de refrigerante
•Baixo retorno de óleo
•Maior probabilidade de vazamentos
Ex.: Sistema Central de Ar Condicionado
Evaporadores para
Resfriamento de Ar
• Expansão seca;
Bulbo
V.E.
Controle Vazão
Vantagens: Desvantagens:
Menor custo inicial Menor controle na linha de sucção
(existência de líquido)
Compactos Variações de temperatura de câmara
Com retorno do Óleo Superaquecimento útil
Projeto simples Menor eficiência de Transferência de Calor
• Controle da alimentação:
– Redução no orifício de entrada do evaporador;
– Válvulas de expansão automática ou manual.
• Emprego:
– Sistemas industriais com pouca variação na carga
térmica;
– Ciclos de múltiplos estágios.
Métodos de Alimentação do Refrigerante
B) Inundado :
Características:
Massa Líquida Circulada 5 vezes a massa evaporada com Tevaporação Cte.
Compressor
Opções:
Por Gravidade Separador
Por Bombeamento de Líquido
V.E.
Vantagens: Evaporador
Evaporador inundado:
1. Entrada de líquido;
a e b: Expansão Seca
2. Controle de nível;
c: Expansão Úmida 3. Bomba;
4. Evaporador;
5. Separador de líquido;
6. Sucção.
Alimentação de Ar dos Evaporadores
• Circulação de ar no espaço refrigerado é essencial para a
movimentação do fluxo de calor do ambiente e produto para
o evaporador.
• Circulação de ar inadequada
– Baixo fluxo de ar:
• Diminui a capacidade do evaporador;
• Baixa taxa de resfriamento do produto;
– Taxa de ar excessiva:
• Maior evaporação da umidade na superfície do
produto;
• Desidratação, aparência inadequada e menor tempo
de vida útil.
Alimentação de Ar dos Evaporadores
A taxa de circulação de ar desejável varia com as aplicações
e dependem:
o Da umidade da câmara;
o Do tipo de produto;
o Da embalagem do produto.
Propriedades do ar úmido:
o Evaporadores resfriamento de ar;
o No resfriamento de ar deve-se conhecer a relação
ar/vapor d’água que irá passa pelas serpentinas;
o Principal ferramenta: Carta psicrométrica.
Alimentação de Ar dos Evaporadores
A) Convecção Natural:
Baixa Velocidade do Ar
Mínima Desidratação do Produto
Aplicação:
Refrigerador Doméstico
Espaçamento de Aletas:
- Temperaturas Baixas: 2 A 3 aletas/pol.
- Temperaturas Altas: 14 aletas/pol.
Aplicação:
Evaporadores de Tubos Lisos e Aletados
com Ventilação Forçada.
Evaporadores com Convecção Natural de Ar
• Utilizado em condições onde a velocidade do ar desejada seja baixa, para
evitar desidratação do produto.
• Instalações típicas de emprego:
– Refrigeradores domésticos;
– Expositores frigoríficados;
– Resfriadores móveis e transitáveis (caminhão);
– Grandes câmaras de armazenamento refrigerado
• A circulação do ar através das serpentinas do evaporador é função do
diferencial de T entre o evaporador e o espaço refrigerado
– Quanto maior o T maior a circulação de ar;
• Devem ser instalados mais alto possível do piso ar frio é mais denso que
ar quente;
• O tamanho e quantidade depende das dimensões do espaço refrigerado;
• São, normalmente de tubo liso ou placas;
– Quando de tubo liso podem abranger toda a extensão da câmara;
– Placas defletoras são instaladas para direcionar o fluxo livre de ar
sobre a serpentina
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
Funcionamento:
Evaporadores com ventiladores acoplados que aspira ou descarrega o ar
sobre a superfície do evaporador, lançando-o sobre o produto.
Vantagens:
• Melhor distribuição de ar;
• T mais uniforme na câmara;
• Maior eficiência na transmissão de calor.
Construção:
•Serpentina onde passa o refrigerante:
Construídas em cobre: evaporadores menores;
Construídas em aço: evaporadores grandes que empregam R-717
•Aletas para aumentar a transferência de calor;
•Ventiladores destinados à circulação de ar;
•Bandeja para recolher água condensada;
•Pontos para fixar o evaporador.
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
O desempenho do evaporador é afetado:
Pela circulação e velocidade do ar;
Distribuição do ar no espaço refrigerado e sobre a serpentina.
Importante:
Ar deve ser distribuído igualmente.
Fraca distribuição T desiguais Pontos mortos na câmara e
funcionamento ineficiente das serpentinas
Velocidade do ar:
Baixa
ar fica muito tempo em contato com a superfície das serpentinas
menor a taxa de transferência de calor;
Alta
aumenta a quantidade de ar em contato com a serpentina por tempo
maior a taxa de transferência de calor;
quebra a fina película de ar estagnado adjacente às superfícies
(barreira de calor que isola a superfície).
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
– Volume de ar:
• 30 m3/min/ton para baixas velocidades do ar;
• 70 m3/min/ton para altas velocidades.
Quantidade de ar (m 3 / min)
Velocidade (m/min)
Área de face (m 2 )
Evaporadores com Convecção Forçada de Ar
• Ventiladores (Arranjos):
Ar insuflado sobre o evaporador;
• Instalação
– Parte superior das paredes ou no teto;
• Seleção Básica:
Catálogo de fabricantes.
Seleção de Evaporadores
T; Qo; Tev
Capacidade do Evaporador
Q U A DLMT
Diferença Logarítmica Média de Temperatura
Coeficiente Global de Trans. Calor
Capacidade do Evaporador
1 R L 1
U fi K fe
– fi = fator de condutância da película da superfície interna;
– L/K = resistência ao fluxo de calor do metal dos tubos e aletas;
– fe = fator de condutância da película da superfície externa;
– R = relação entre a superfície externa e interna.
Capacidade do Evaporador
• Acúmulo de poeira;
• Borra;
• Graxa e outros contaminantes;
• Neve evaporadores que operam a baixa
temperatura.
• Diferença Logarítmica
Média de Temperatura
(DLMT)
– A T do ar diminui
quando passa através
das serpentinas;
– A queda de T é maior
na primeira fileira e
diminui quando o ar
passa através de cada
fileira seguinte.
Capacidade do Evaporador
• Assim o perfil de T
através das serpentinas é
dado pela DLMT.
Capacidade do Evaporador
DLMT
Te Tr (Tl Tr )
(Te Tr )
ln
Tl Tr
OPCÃO “A” :
Melhor desempenho
Maior LMTD
Exercício: Evaporação num Ciclo de
Refrigeração Saturado Simples
Traçar num diagrama Ph um ciclo saturado simples
para um sistema que opera com R-12. O sistema opera
sob tais condições que a pressão de vaporização é
35,75 lb/pol2 e a pressão de condensação no
condensador é 131,6 lb/pol2. Os pontos A, B, C, D e E,
no diagrama ph correspondem aos pontos do sistema de
refrigeração.
Proposta do Exercício: Verificar a influência da
Variação da Temperatura de Evaporação
ln P
ln Pcond A E D D’
B C
ln Pev
ln Pev” B” C”
ho
ho” h [kcal/kg]
hcond”
hcond
Ciclo Saturado Simples no Diagrama pressão-entalpia
R-12 operando a uma Tvaporização = 20F e a uma Tcondensação = 100F
100F Exaustão
112F
A Condensação E D
131.6
CONDENSADOR
Pressão absoluta (lb/pol2)
Expansão
Admissão
Vaporização
35.75 20F
B EVAPORADOR C
X
Calor Latente de Vaporização
hx hA = hB hC hE hD
12,55 31,16 80,49 88,62 90,6
Entalpia específica (Btu/lb)
Figura: Diagrama pressão-entalpia de um ciclo saturado simples, operando a uma temperatura de vaporização de
20°F e uma temperatura de condensação de 100°F (Refrigerante R-12)
Exemplo: R-12 operando a uma Tvaporização = 20F e a uma Tcondensação = 100F
Quantificando o Ciclo Saturado Simples
Expansão
40F B’ C’
51,68
Vaporização
29,35 10F
B EVAPORADOR C
X
90,90
31,16
88,62
79,36
90,20
82,71
12,55
hx hA = hB hC hC´ hE hD´hD
qE = Efeito Refrigerante
Uma fração menor vaporiza no controle e uma fração maior vaporiza no evaporador.
Influência da Variação da Temperatura de Evaporação
Causas:
Conseqüências:
TEV C.O.P.
Descongelamento Degelo
Métodos de Degelo para Evaporadores
A) Interrupção de Alimentação de Refrigerante (Natural)
Operação:
Ventilação com Ar de Retorno (Sem Evaporação)
Aplicações Acima de 0 C
Desvantagens:
Elevação da Temperatura de Estocagem
Tempo Longo
Vantagem:
Melhor para Estocagem Acima de 2 C
D) Elétrico
Aplicações: Câmaras de Pequeno Porte
Operação :
Ventilação e Evaporação Desligados
Acionamento do Circuito Elétrico (Timer, Relê)
Resistências Elétricas Embutidas no Evaporador
Desvantagens :
Maior Custo Operacional
Maior Consumo de Energia
Vantagens:
Rápido e de Baixo Custo Inicial
Tabela de Classificação
de Evaporadores
Posicionamento dos Evaporadores em Câmaras
Parte Superior (Fixado no Teto ou Por Estrutura)
Distanciado de Paredes, Devido ao Ar de Retorno
Seleção:
Capacidade = Q0 , TSeleção , Dimensões e Parâmetros Operacionais
APLICAÇÃO T
Câmaras de Congelados
Abaixo do Ponto de Congelamento 5,5 a 6,5 C
Túneis de congelamento
Custo Inicial
Custo Energia
de compressão
AEVAP
TEv = Tar_entra - T
T
Temperatura de Evaporação