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Entre os anos de 350 e 450 d. C., surge uma figura histórica na religião cristão e na
filosofia: Santo Agostinho. Sendo um seguidor dos ideais platônicos, Agostinho
defendia que o mundo concreto é um resultado e uma reprodução das nossas ideias
internas do ser humano. Durante sua juventude viveu em pecado e por sua
curiosidade integrou-se a várias seitas e doutrinas até conhecer o Bispo Ambrósio
e se converter ao cristianismo, passando a dedicar-se a explicar o mundo a partir
de uma consciência divina. Santo Agostinho é um pioneiro na filosofia da educação
com sua obra De Magistro. Ele criou o 1º currículo e a primeira normatização do
ensino.
No capítulo 11- Não aprendemos pelas palavras que repercutem exteriormente, mas
pela verdade que ensina interiormente; Agostinho que não se pode ensinar as coisas
através dos sentidos e da mente se estas não representam nada a quem se quer
ensinar. O mestre ao ensinar precisa instigar o aprendiz a querer buscar saber mais
sobre as coisas e este deve buscar dentro de si as infirmações que já possuem. De
nada adianta as palavras serem jogadas sem significado, não irão modificar o ser.
Pode-se compreender que mesmo sendo um texto com muitos anos, o que o diálogo
entre Agostinho e seu filho Adeodato nos propõe sermos educadores que
possibilitem aos seus educandos a busca pelo conhecimento, onde o papel do
professor é mediar e instigar o alunar a buscar sua formação. Como defende Santo
Agostinho, não aprendemos as coisas apenas pelas palavras, mas pelos significados
que elas nos dão interiormente. Sendo assim, o papel das palavras/linguagem é
remeter ao homem as lembranças que ele já possui e a sua consciência.
Referência: