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FÍSICA EXPERIMENTAL
[2017/ I semestre]
RELATÓRIO
ÓTICA GEOMÉTRICA
I.INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
II.OBJECTIVOS......................................................................................................1
III.FUNDAMENTOS TEÓRICOS.............................................................................2
IV.MÉTODO EXPERIMENTAL................................................................................5
V.RESULTADOS.....................................................................................................8
VI.DISCUSSÃO E CONCLUSÕES.......................................................................14
VII.REFERÊNCIAS...............................................................................................17
II. OBJETIVOS
James Clerk Maxwell foi um físico, matemático escocês que deu um grande
contributo para o estudo da ótica, demonstrando que um raio luminoso nada mais é que
a propagação no espaço de campos elétricos e magnéticos (ou seja, é uma onda
eletromagnética) e que, portanto, a ótica, o estudo da luz visível, é um ramo do
eletromagnetismo. Na época de Maxwell (meados do século XIX), a luz visível e os
raios infravermelhos e ultravioletas eram as únicas ondas eletromagnéticas conhecidas.
O Sol, cujas radiações definem o meio ambiente no qual evoluímos e nos adaptamos é
uma fonte de ondas eletromagnéticas na qual estamos imersos, igualmente acontece
com os sinais de rádio, televisão, telefones, lâmpadas e etc. Uma onda eletromagnética
não necessita de um meio para se propagar, porém, pode existir no interior de um
material (a luz se propaga no ar e no vidro), podem ainda se propagar perfeitamente no
vácuo do espaço; pode ser representada por um raio (uma reta orientada que mostra a
direção de propagação da onda), por frentes de onda (superfícies imaginárias nas quais
o campo elétrico tem o mesmo módulo) ou das duas formas.
𝑩
𝟏 𝟏
= +
𝟏
(1) 𝒎=−
𝑮
= 𝒃𝒈 (2)
𝒇 𝒈 𝒃 e
Onde:
f- distância focal;
B- imagem do objeto;
m- inclinação lateral;
G- objeto.
Método de Bessel- a direção dos raios luminosos é reversível, por isso existem,
para cada distância fixa d entre objeto G e imagem B, duas posições da lente que
resultam em imagens nítidas, uma das imagens é maior e uma mais pequena do
que o objeto. [2]
f- distância focal;
4 5
LEGENDA
1) Suporte da lente;
2) Banco ótico ( 150 cm);
3) Fonte de alimentação para a lâmpada ( max. 10 V);
4) Suporte do objeto;
5) Fonte luminosa (lâmpada);
6) Tela de reflexão.
2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
iii. O terceiro exercício foi dividido em três fases em que a lente permaneceu
estática. Durante a primeira fase a lente assumiu a posição 32 cm, ou seja, a 12
cm de distância da posição do objeto, movimentou-se a tela até ter sido
observada uma imagem nítida na mesma, em seguida anotou-se a posição da
tela e a altura do objeto (usando um paquímetro).
iv. No quarto exercício utilizou-se o método de Bessel para verificar a distância focal
da lente, segundo a fórmula (3). Este exercício foi o oposto do terceiro, pois neste
caso a tela permaneceu estática na posição 80 cm e movimentou-se a tela e
verificou-se duas imagens nítidas, uma pequena e uma grande, anotou-se as
devidas posições.
NOTA1- A fonte luminosa (na posição 5 cm), e o objeto (na posição 20 cm)
mantiveram-se fixos em todos os experimentos.
EXERCÍCIO 2:
Logo abaixo encontra-se a tabela com os valores das posições em que estava
localizada a lente para que se pudesse obter uma imagem nítida no infinito:
1 30,5
2 30,8
3 30,4
MÉDIA 30,6
EXERCÍCIO 3:
Tabela com os dados experimentais em que a lente encontra-se diferentes
posições:
FASE 1
1 32 100 10,5
2 32 94,2 9,2
3 32 99,7 10,3
MÉDIA 10,0
1 36 64,4 3,5
2 36 63,3 3,3
3 36 63,0 3,1
MÉDIA 3,3
FASE 3
1 40 60,0 2,1
2 40 59,7 1,7
3 40 60,4 1,9
MÉDIA 1,9
FASE 1
1 6,6 5,7
2 5,75 5,21
3 6,4 5,64
FASE 2
1 2,2 1,8
2 2,1 1,7
3 1,9 1,7
FASE 3
1 1,3 1,0
2 1,1 0,9
3 1,2 1,0
𝑩 𝒃
Tabela 5- Tabelas com os dados de ampliação lateral para a verificação da relação, 𝒎 =− =
𝑮 𝒈
(consideramos o valor de m modular).
FASE 1
FASE 2
Tabela 8-Valores da distância objeto, distância imagem, distância focal, altura do objeto, altura
da imagem e ampliação lateral na fase 3.
EXERCÍCIO 4:
Tabela 10- Dados referentes ao exercício em que se manteve a tela fixa na posição 120 cm e
movimenta-se um sistema de lentes até que se obtenha duas imagens nítidas, uma pequena e uma
grande.
VERIFICAÇÃO DA FÓRMULA fs = f1 + f2 :
f1 = +10 cm
EXERCÍCIO 2:
Cristalino: funciona como uma lente biconvexa. Ele está situado na região
anterior do globo ocular;
Retina: localizada no globo ocular e funciona como um óbstaculo sensível à luz;
Nervo ótico: é a parte que recebe as sensações luminosas recebidas pela retina.
Quando olhamos para um objeto, a imagem é percebida pelo cristalino, que forma uma
imagem real e invertida, ou seja, de cabeça para baixo. Essa imagem deve ser
focalizada exatamente sobre a retina para que seja enxergada nitidamente. A imagem é
enviada para o cérebro através do nervo óptico. O cérebro, ao receber a imagem,
processa sua inversão, de forma que possamos observar o objeto em sua posição real.
Se a imagem que foi recebida pelo cristalino não se formar exatamente sobre a retina,
então a pessoa enxergará desfocadamente os objetos, o que caracteriza um defeito da
visão. Não foi verificado tal problema para este caso, já que, como foi dito mais acima, a
variação das posições da lente para a obtenção de uma imagem mais nítida não
diferem em valores exorbitantes, para cada um dos observadores, a experiência foi
precisa.[3]
FASE 2- Na fase dois, (g=16 cm), as variações são um pouco menores que no
caso anterior (ver tabela 3), porém a análise é análoga. Dados experimentais
demonstram que o ponto nítido da imagem pertencia [63;64], variando em 1 casa
decimal, em que tendo em conta a variação da fase 1, os dados tornam-se
ligeramente mais satisfatórios. Esta regularidade comportamental espelha-se
igualmente nos valores das distâncias focais calculadas (ver tabela 7). No
processo de constatação do cumprimento da equação (2),não foi verificado o
cumprimento da lei (ver tabela 4) como já foi justificado mais acima.
FASE 3 - Na fase três, (g=40 cm), as variações foram, igualmente, menores que
no caso anterior (ver tabela 4), Para esta fase os dados experimentais foram mais
regulares, em que o ponto nítido pertencia ao [59,7;60,4] variando em menos de 1
casa decimal. A mesma regularidade fez-se presente nos valores das distâncias
focais(ver tabela 8). E no processo de constatação do cumprimento da equação
(2) verificou-se o cumprimento da lei (ver tabela 5) com leves variações que
podem ser considerados erros de medição da experiência. Foi uma experiência
precisa.
EXERCÍCIO 5:
[1]
HALLIDAY, James, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl.Física Fundamental, Volume 4:
Óptica e Física Moderna, cap 33.9.Edição. John Wiley & Sons, Inc. 2011, [P. 1-23; 37-
55].
[2]
TIPLER, Paul A., MOSCA, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros, Volume 2:
Electricidade e Magnetismo, Óptica 6.Edição, LTC 2012, [P. 395 – 418].
[3]
Côrrea, Carlos, Nunes, Adriana: Biologia, 12classe. Porto Editora [P. 53-55]