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Aerolevantamentos e

Fotogrametria
Prof. Eng. Jeferson Pedro Campos

07/04/2018
INTRODUÇÃO À FOTOGRAMETRIA E DE
FOTOINTERPRETAÇÃO
Fotogrametria

 Introdução
 Histórico
 Processos envolvidos no aerolevantamento
 Escala
 Aplicações
Introdução à Fotogrametria

 Definição de Fotogrametria:

▪ Fotogrametria é a arte, ciência e tecnologia de obtenção de informação


confiável sobre objetos físicos e o meio ambiente através de processos de
registro, medição e interpretação de imagens fotográficas e padrões de
energia eletromagnética;

• palavra grega photos, que significa luz,

• gramma, que significa algo desenhado ou escrito e

• metron, que significa "medir“;


Introdução à Fotogrametria

 Fotogrametria (métrica): métodos de obtenção de dados quantitativos,


como coordenadas, áreas, etc.., a partir dos quais são elaborados os
mapas e cartas topográficas

 Fotointerpretação, que consiste em obter dados qualitativos a partir da


análise das fotografias e de imagens de satélite.

 Videogrametria, Videometria, Fotogrametria eletrônica, Fotogrametria


digital, Fotogrametria em tempo real – relacionados à tecnologia de
imageamento de vídeo, de dispositivos de digitalização e de câmaras
digitais;
Introdução à Fotogrametria

 Quanto à participação instrumental:


▪ Fotogrametria analógica
▪ Fotogrametria analítica
▪ Fotogrametria digital
 Posição e orientação a plataforma de coleta:
▪ Aerofotogrametria
▪ Fotogrametria Terrestre e Fotogrametria à Curta-distância
▪ Fotogrametria Espacial ou Orbital
 Estereofotogrametria
 Fotogrametria Assistida por Computador
Fotogrametria

 Introdução
 Histórico
 Processos envolvidos no aerolevantamento
 Escala
 Aplicações
Histórico da Fotogrametria

 Aristóteles, em 350 A.C. já mencionava como projetar imagens por


meio ótico;
 Leonardo da Vinci, em 1492 demonstrou graficamente os
princípios da aerodinâmica e da projeção ótica. Também
projetou mecanismos para o polimento de lentes;
 Albrecht Drer, produziu um esboço das leis da perspectiva e, em
1525, construiu um aparato mecânico para desenhar perspectivas
verdadeiras; também construiu um mecanismo para produzir
desenhos estereoscópicos.
 O astrônomo alemão Johannes Kepler, por volta de 1600,
formulou uma definição precisa para estereoscopia;
Dispositivo mecânico renascentista para desenhar
perspectivas
O pintor florentino Jacopo Chimenti produziu o
primeiro par estereoscópico desenhado a mão
Conceito de estereoscopia foi usado pela primeira vez
em um levantamento prático, para construção de cartas
topográficas, pelo suiço F. Kapeller, em 1726;
Gerações da Fotogrametria

(SCHENK, 1999)
Histórico da Fotogrametria

 Gerações da Fotogrametria
▪ Primeira Geração (1840 - 1900)
• Fase iniciada com a invenção de Louis Daguerre;
• Primeiros resultados com Fotogrametria a bordo de balões e com
câmaras terrestres;
• primeiros livros textos sobre Fotogrametria;
▪ Segunda Geração (1900-1960)
• Fotogrametria Analógica;
• Uso de câmaras aéreas e aviões;
• retificadores analógicos e restituidores estereofotogramétricos;
• teoria e fundamentos matemáticos;
• instrumentos continuam sendo usados até hoje;
Histórico da Fotogrametria

 no século XVII o Dr. Brook Taylor publicou trabalhos sobre


perspectiva linear;
 1759 J. H. Lambert - tratado clássico sobre a perspectiva;
 1839 - invenção da fotografia - Louis Daguerre (Hercule
Florence);
 1840 - geodesista francês Arago demonstrou a viabilidade do uso de
fotografias nos levantamentos topográficos;
 1849 - Aimé Laussedat - fotografias a bordo de balões; depois concentrou
seus esforços no mapeamento usando fotogrametria terrestre;
 1909 - Carl Pulfrich iniciou experimentos com estereo pares – princípio
da marca flutuante;
Histórico da Fotogrametria

 1899 – T. Scheimpflug – Teoria do


duplo projetor óptico;
Histórico da Fotogrametria

 1913 - o avião foi utilizado pela primeira vez para a tomada de


fotografias aéreas com o objetivo de mapeamento;
 1918 – 1945 - a Aerofotogrametria tornou-se uma tecnologia
largamente utilizada para a produção de mapas; equipamentos
de restituição como Multiplex e do Estereoplanígrafo; principais
métodos analógicos como as técnicas de orientação empírica e a
aerotriangulação analógica;
Histórico da Fotogrametria

 Exemplo de restituidor analógico


Histórico da Fotogrametria

 Década de 1950 – utilização do computador para cálculos de


blocos de aerotriangulação;
 1958 – Helava - protótipo do restituidor analítico;
 1976 - modelos comerciais de restituidores analíticos;
 Década de 1990 – Fotogrametria Digital com fotos analógicas
digitalizadas em scanners fotogramétricos; automação de
processos fotogramétricos como a geração de ortofotos e de
Modelos Digitais de Terreno;
 2000 – Apresentação de câmaras digitais fotogramétricas em
Amsterdan;
Histórico da Fotogrametria

▪ Terceira Geração (1960-1990)


• Fotogrametria Analítica;
• Restituidores Analíticos e Restituição numérica assistida por computador;
• U.V.Helava, inventor do Rest. Analítico (1957);
• Aerotriangulação por modelos independentes e por feixes perspectivos;
▪ Quarta Geração (1990 - )
• Fotogrametria Digital e Visão de Máquina;
• todo o processo é numérico, desde a coleta até a saída dos dados;
• avanço na ciência da computação e no hardware disponível;
• câmaras digitais e scanners;
Histórico da Fotogrametria

 1976 - modelos comerciais de


restituidores analíticos;
Histórico da Fotogrametria

 Década de 1990 – Fotogrametria


Digital com fotos analógicas
digitalizadas em scanners
fotogramétricos; automação de
processos fotogramétricos como a
geração de ortofotos e de Modelos
Digitais de Terreno;
 2000 – Apresentação de câmaras
digitais fotogramétricas em
Amsterdan;
Vantagens da Fotogrametria

▪ O objeto a ser medido não é tocado;


▪ A aquisição dos dados é rápida;
▪ Os fotogramas armazenam grandes quantidades de informações
semânticas e geométricas;
▪ As fotografias são documentos legais relativos à época de sua
tomada;
▪ Podem ser medidos movimentos e deformações;
▪ Os fotogramas podem ser medidos a qualquer momento que se
desejar, podendo-se repetir a medida várias vezes;
▪ A precisão pode ser aumentada de acordo com as necessidades
particulares de cada projeto;
▪ Superfícies complicadas podem ser facilmente determinadas com
a densidade desejada;
Exposição de Problemas Básicos da
Fotogrametria
▪ Os técnicos envolvidos nos trabalhos fotogramétricos deparam-se
com obstáculos, quando da obtenção de dados e a confecção de
cartas a partir de fotografias analógica:
▪ Não há condições ideais para obtenção dos originais
fotográficos.
▪ Não há maneira de se transferir, com total exatidão, as
informações do original fotográfico para um plano de
projeção.
▪ A superfície da Terra não é plana nem uniforme.
NÃO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS PARA
OBTENÇÃO DOS ORIGINAIS FOTOGRÁFICOS
 A equipe encarregada da tomada das fotos não tem
condições de manter a câmara aérea em uma posição que
seria considerada exata.
▪ Devido à ação dos ventos e da variação da densidade do meio
atmosférico, o avião perde ou ganha velocidade, varia a
altitude, mergulha ou eleva o nariz (voando "picado" ou
"cabrado"), as asas oscilam em torno de um eixo longitudinal e,
ainda, a aeronave gira em torno de um eixo vertical. Somados aos
contra tempos citados acima, o movimento do avião é perturbado
por uma contínua vibração dos motores.
NÃO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS PARA
OBTENÇÃO DOS ORIGINAIS FOTOGRÁFICOS
 As consequências são as seguintes:
▪ As exposições não são feitas na posição exata, no espaço, nem na
atitude correta, previamente estabelecidas.
▪ A câmara não mantém o preciso nivelamento e o eixo ótico perde
a verticalidade.
▪ A câmara varia em azimute, se considerados os pontos de
exposição consecutivos.
▪ No instante da exposição, que é o intervalo de tempo decorrido
entre a abertura e o fechamento do obturador, a câmara se
desloca, relativamente ao terreno, provocando um
"arrastamento" da imagem no negativo.
NÃO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS PARA
OBTENÇÃO DOS ORIGINAIS FOTOGRÁFICOS
 Tomemos, como exemplo, uma aeronave voando à velocidade
de 400 km/h e fotografando com tempo de exposição de
1/100 seg.
▪ A distância percorrida, no espaço, nesse interregno, seria:

▪ Se considerarmos a escala da foto, por exemplo, de 1:20.000, o


arrastamento, no negativo, seria de 0,05mm.
▪ Se a foto fosse tomada na escala de 1:8.000 o arrastamento seria
de 0,12mm.
NÃO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS PARA
OBTENÇÃO DOS ORIGINAIS FOTOGRÁFICOS
 Como se vê, em escalas grandes, o arrastamento passa a ter
real significação, impondo uma diminuição da velocidade do
avião, ou redução do tempo de exposição; entretanto, essas
grandezas estão sujeitas a limitações, que analisaremos
posteriormente.
▪ A lente da câmara não é, oticamente, perfeita, isto é, não é
isenta de defeitos.
▪ Os defeitos das lentes compreendem as aberrações e as
distorções.
▪ As aberrações afetam a forma da imagem e a sua nitidez e as
distorções afetam a posição da imagem.
NÃO HÁ CONDIÇÕES IDEAIS PARA
OBTENÇÃO DOS ORIGINAIS FOTOGRÁFICOS
 Todas as lentes possuem aberrações e distorções, entretanto, mediante
o acoplamento de meniscos convergentes e divergentes, os sistemas
objetivos, resultantes, podem ser considerados isentos de aberrações. As
distorções é que continuam preocupando os fabricantes de câmaras
fotogramétricas.
 Os construtores de lentes têm se esforçado para eliminá-las ou, pelo
menos, conhecer suas grandezas e efeitos negativos.
 Todas as características métricas da câmara deveriam ser conhecidas e
permanecer estáveis.
 O filme e a placa que o suporta deveriam ser perfeitamente planos e
perpendiculares ao eixo ótico no instante da exposição. A emulsão
sensível deveria ter espessura uniforme, alto poder resolutivo e base
perfeitamente estável em suas dimensões.
 É essencial que a câmara seja, rigorosamente, testada e sua objetiva,
calibrada, principalmente, quanto à sua distância focal.
NÃO HÁ MANEIRA DE SE TRANSFERIR, COM TOTAL
EXATIDÃO, AS INFORMAÇÕES DO ORIGINAL
FOTOGRÁFICO PARA UM PLANO DE PROJEÇÃO
 A segunda dificuldade reside na confecção da carta pela transferência
de pormenores identificados, interpretados e medidos, por meio das
fotografias aéreas obtidas.
 Após a cobertura aerofotogramétrica, algumas operações intermediárias
são, obrigatoriamente, executadas, visando a elaboração das cartas.
NÃO HÁ MANEIRA DE SE TRANSFERIR, COM TOTAL
EXATIDÃO, AS INFORMAÇÕES DO ORIGINAL
FOTOGRÁFICO PARA UM PLANO DE PROJEÇÃO
 Estas operações resumem-se no processamento dos filmes, na confecção
dos positivos e na operação de instrumentos fotogramétricos
especializados para produzi-las.
 As primeiras etapas são críticas, exigindo cuidados especiais, material
adequado e de qualidade compatível com a técnica e o custo das
operações fotogramétricas.
 Nessa fase, os filmes são processados e posteriormente escaneados ou se
tomados com câmera digital devemos proceder ao processamento das
imagens.
NÃO HÁ MANEIRA DE SE TRANSFERIR, COM TOTAL
EXATIDÃO, AS INFORMAÇÕES DO ORIGINAL
FOTOGRÁFICO PARA UM PLANO DE PROJEÇÃO
 No caso de câmera digital
▪ deve-se conhecer bem o software de processamento para que
tenhamos uma boa composição da imagem RGB uma vez que a mesma
é capitada em bandas.
Prof. Eng. Jeferson Pedro Campos
jeferson.pedro@gmail.com

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