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Seminário

Edésio
1- Introdução
 O Sistema Nervoso é o mais complexo
 Tem função de receber informações sobre variações internas e externas
e produzir respostas a essas variações
 Possui as funções superiores: memória, aprendizado, intelecto,
pensamento, personalidade, etc.

2- Divisão Anatômica

Encéfalo – O encéfalo humano é compartimentalizado em diferentes regiões com


diferentes funções. Ele também tem mecanismos de salvaguarda em caso de falha.
Uma função pode ser feita por mais de uma região (uma característica conhecida
como processamento paralelo), e existe um certo grau de plasticidade nas redes,
de modo que a função de uma região lesada pode ser muitas vezes realizada por
outras seções do encéfalo.
Microscopicamente, o encéfalo contém dois elementos neurais: (1) corpos
celulares dos neurônios, alguns dos quais são especializados em secreção de
neuro-hormônios, e (2) fibras nervosas (axônios) organizados em feixes.
Cérebro
• Constitui cerca de 90% da massa encefálica
• Sua superfície é bastante pregueada (aumento da superfície)
• Dividido em dois hemisférios (esquerdo e direito)
• Dividido em duas partes
• Córtex (externo) – substância cinzenta (corpos neuronais)
• Região interna – substância branca (dendritos e axônios)

Funções: Sensações, Atos conscientes e voluntários (movimentos), Pensamentos, Memória,


Inteligência, Aprendizagem, Sentidos, Equilíbrio.

Thiago
Cerebelo : Responsável pelo equilíbrio do corpo, Tônus, vigor muscular, Orientação espacial e
Coordenação dos movimentos

Tronco encefálico

Mesencéfalo: Recepção e coordenação da contração muscular, Postura corporal

Ponte: Manutenção da postura corporal, Equilíbrio do corpo, Tônus muscular

Bulbo: Controle dos batimentos cardíacos, Controle dos movimentos respiratórios, Controle da
deglutição (engolir)

• Medula Espinal

Principal caminho da informação que flui para frente e para trás entre o encéfalo e a
pele, articulações e músculos do corpo. Além disso, a medula espinal contém redes
neuronais responsáveis pela locomoção .
Os interneurônios da medula espinal levam informações sensitiva a partir de
receptores periféricos para o encéfalo e comandos do encéfalo para os músculos e
glândulas do corpo. Em muitos casos, os interneurônios também modificam a
informação que passa através deles. Interneurônios medulares têm papel crítico na
coordenação do movimento.
A medula espinal está dividida em quatro regiões (cervical, torácica, lombar e sacral),
segundo as vértebras adjacentes correspondentes. Cada região é posteriormente
dividida em segmentos, e cada segmento dá origem a pares bilaterais de nervos
espinais ou medulares. Logo antes dos nervos medulares juntarem-se à medula
espinal, eles dividem-se em duas ramificações denominada raízes. A raiz dorsal de
cada nervo da medula é especializada em carregar informações sensitivas. Os gânglios
da raiz dorsal, intumescidos, são encontrados nas raízes dorsais antes que eles entrem
na medula espinal, e contêm corpos celulares de neurônios sensitivos. A raiz ventral
carrega informação do sistema nervoso central para os músculos e as glândulas.
A secção transversal da medula espinal tem uma forma de borboleta ou da letra H,
com a parte central feita de substância cinzenta e a parte circundante de substância
branca. A cor da substância cinzenta vem dos corpos celulares dos neurônios. Os
interneurônios no corno dorsal da substância cinzenta fazem sinapse com fibras
sensitivas provenientes das raízes dorsais. Os corpos celulares destes interneurônios
são organizados em dois núcleos distintos, um para a informação somática e o outro
para informação visceral. Similarmente, os corpos celulares dos neurônios levando
sinais eferentes para os músculos e glândulas são organizados em núcleos somáticos
motores e núcleos autônomos. As fibras eferentes saem da substância cinzenta pelo
corno ventral.
A substância branca da medula espinal é o equivalente biológico de cabos de fibra
ótica que as companhias telefônicas utilizam nos sistemas de comunicação. A
substância branca pode ser dividida em um número de colunas compostas por tratos
de axônios que transferem a informação que sobe e desce pela medula. Tratos
ascendentes que trazem informação sensitiva para o encéfalo ocupam as porções
dorsal e laterais externas da medula espinal. Os tratos descendentes que carregam
informações para os órgãos efetores ocupam a posição ventral e porções laterais
interiores da substância branca.
Nem toda a informação dos receptores periféricos deve ir para o encéfalo. A medula
espinal tem função própria e ela mesma é um centro de integração de reflexos
simples.

Nervos

Nervos Espinais
• São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela
inervação do tronco, membros e parte da cabeça.
• Saem aos pares da medula, a cada espaço intervertebral.
• São formados pela união das raízes dorsal e ventral, formam o tronco, saem pelo
forame intervertebral e logo em seguida formam os ramos anteriores e posteriores.

Nervos cranianos
Nervo craniano   via Função  
I-OLFATÓRIO sensitiva Percepção do olfato.
II-ÓPTICO sensitiva Percepção visual.
III-OCULOMOTOR motora Controle da movimentação do globo ocular, da pupi
IV-TROCLEAR motora Controle da movimentação do globo ocular.
Controle dos movimentos da mastigação (ramo mot
V-TRIGÊMEO mista
Percepções sensoriais da face, seios da face e dente
VI-ABDUCENTE motora Controle da movimentação do globo ocular.
Controle dos músculos faciais – mímica facial (ramo
VII-FACIAL mista
Percepção gustativa no terço anterior da língua (ram

Percepção postural originária do labirinto (ramo ves


VIII-VESTÍBULO-COCLEAR sensitiva
Percepção auditiva (ramo coclear).

Percepção gustativa no terço posterior da língua, pe


IX-GLOSSOFARÍNGEO mista
palato.

Percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tór


X-VAGO mista
torácicas e abdominais.

XI-ACESSÓRIO motora Controle motor da faringe, laringe, palato, dos músc

XII-HIPOGLOSSO motora Controle dos músculos da faringe, da laringe e da lín

Gânglios
Aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrados fora do sistema nervo
central.

Terminações Nervosas

Pode-se dividir o sistema nervoso em sistema nervoso da vida de relação, ou somático


e sistema nervoso da vida vegetativa, ou visceral. O sistema nervoso da vida de relação
é aquele que se relaciona com organismo com o meio ambiente. Apresenta um
componente aferente e outro eferente. O componente aferente conduz aos centros
nervosos impulsos originados em receptores periféricos, informando-os sobre o que
passa no meio ambiente. O componente eferente leva aos músculos estriados
esqueléticos o comando dos centros nervosos resultando em movimentos voluntários.
O sistema nervoso visceral é aquele que se relaciona com a inervação e com o controle
das vísceras. O componente aferente conduz os impulsos nervosos originados em
receptores das vísceras a áreas especificas do sistema nervoso. O componente
eferente leva os impulsos originados em centros nervosos até as vísceras. Este
componente eferente é também denominada de sistema nervoso autônomo e pode
ser dividido em sistema nervoso simpático e parassimpático. 

Lucas
Sistema nervoso autônomo

Movimentos Reflexos

• São padrões coordenados involuntários de contração e relaxamento elicitados


por estímulos periféricos cutâneos.
• Reflexo é uma reação corporal automática à estimulação. Comportamentos reflexos
ou respondentes são interações estímulo resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas.
Muitos reflexos permanecem entre os adultos mas o recém-nascido tem alguns
reflexos chamados de Reflexos primitivos que desaparecem na medida em que o
córtex vai se desenvolvendo totalmente.
• Os atos reflexos ou simplesmente reflexos são respostas automáticas, involuntárias a
um estímulo sensorial. O estímulo chega ao órgão receptor, é enviado à medula
através de neurônios sensitivos ou aferentes (chegam pela raiz dorsal). Na medula,
neurônios associativos recebem a informação e emitem uma ordem de ação através
dos neurônios motores (saem da medula através da raiz ventral). Os neurônios
motores ou eferentes chegam ao órgão efetor que realizará uma resposta ao estímulo
inicial. Esse caminho seguido pelo impulso nervoso e que permite a execução de um
ato reflexo é chamado arco reflexo.

Reflexo de Estiramento

• Num estiramento da musculatura, o Fuso Muscular envia estímulos à medula


pela fibra nervosa IA, excitando a fibra alfa e provocando a contração da
musculatura agonista e relaxamento da antagonista. Como exemplo temos o
lançamento de um livro sobre as mãos de alguém com os cotovelos fletidos à
90º. Ocorrerá um estiramento (estímulo) da musculatura flexora e imediata
contração para sustentar o livro, assim como o relaxamento dos extensores do
cotovelo

Ac
Reflexo de Piscar os olhos

• Quando um objeto é jogado rapidamente diante do olho, ou quando fazemos


um rápido movimento como se fossemos tocar o olho de uma pessoa com a
mão, a pálpebra se fecha. A resposta é reflexa e não pode ser inibida
voluntariamente. Fibras aferentes da retina vão ao colículo superior (através do
nervo óptico, tracto óptico e braço do colículo superior) , de onde saem fibras
para o núcleo do nervo facial. Pelo nervo facial, o impulso chega ao músculo
orbicular do olho, determinando o piscar da pálpebra. Interessante é que, se o
estimulo for muito tenso, impulsos do tecto vão aos neurônios motores da
medula através do tracto tecto-espinhal, havendo uma resposta motora que
pode fazer com que o indivíduo, reflexamente, proteja o olho com a mão.

• Piscar preserva e protege os olhos. Na verdade, há três tipos de piscadelas. O piscar


reflexo é uma reação de proteção, causada por qualquer estímulo, desde um barulho
alto e repentino ou uma batida de leve na testa até uma inesperada bola vindo na sua
direção. Existe também a piscadela voluntária, que dura mais do que o piscar reflexo e
é usada conscientemente para retirar um cisco, partículas de pó ou grãozinhos de
pólen que tenham caído na córnea. Além desses, há o piscar espontâneo, que possui
seu próprio ciclo interno. É o tipo mais comum. Para manter a córnea limpa, o piscar
espontâneo lava, espalha e mistura sobre a parte externa do globo ocular o líquido
lacrimal – uma película complexa constituída de óleos (que agem como lubrificantes
para o deslizamento das pálpebras), glicoproteínas ( que agem como agentes
umectantes), sais e enzimas bactericidas.
O piscar dos olhos funciona como força propulsora para extrair, por sucção, líquido
lacrimal novo das glândulas lacrimais (líquido este continuamente secretado à razão
aproximada de 1 milionésimo de litro lacrimal “usado” nos canais lacrimais e na
cavidade nasal. As lágrimas escoam pela garganta mesmo quando os corpo está de
cabeça para baixo. A pálpebra superior desempenha a função de uma espécie de
limpador de pára-brisa em miniatura, que desliza sobre a córnea exposta e empurra
quaisquer fragmentos para a área junto à margem da pálpebra inferior, de onde serão
retirados.
Os seres humano piscam, em média, cerca de 24 vezes por minuto (os cachorros e os
gatos, em comparação, piscam cerca de duas vezes por minuto). A freqüência com que
piscamos varia de acordo com o estado de espírito, Quando ficamos entediados ou
cansados, piscamos muito mais. Ao dirigir um carro, por exemplo, a princípio piscamos
em média quinze vezes por minuto. A duração de cada piscadela pode durar apenas
200 milésimos (ou 2 décimos) de segundo. Uma hora mais tarde, dirigindo por um
longo trecho de estrada, passamos a piscar com uma freqüência maior, cerca de
quarenta vezes por minuto, e a duração das piscadelas pode durar cerca de três vezes
mais do que no início da viagem

Reflexo Óculomotor

• Pesquisa-se este reflexo tocando ligeiramente a córnea com uma mecha de


algodão, o que determina fechamento dos dois olhos por contração bilateral da
parte palpebral do músculo orbicular do olho. O impulso aferente passa
sucessivamente pelo ramo oftálmico do trigêmeo, gânglio trigemial, e raiz
sensitiva do trigêmeo, chegando ao núcleo sensitivo principal e núcleo do
tracto espinhal deste nervo. Fibras cruzadas e não-cruzadas originadas nestes
núcleos conduzem os impulsos aos núcleos do facial dos dois lados, de tal
modo que a resposta motora se faz pelos dois nervos faciais, resultando no
fechamento dos dois olhos. Entende-se, assim, que a lesão de um dos nervos
trigêmeos abole a resposta reflexa dos dois lados quando se toca a córnea do
lado da lesão, mas não quando se toca a córnea do lado normal. Já a lesão do
nervo facial de um lado abole a resposta reflexa deste lado, qualquer que seja o
olho tocado. O reflexo corneano constitui mecanismo de proteção contra
corpos estranhos que caem no olho, condição em que ocorre aumento do
lacrimejamento. Deste modo, a abolição do reflexo é geralmente seguida de
ulcerações da córnea. Isto ocorre, por exemplo, como conseqüência indesejada
de certas técnicas cirúrgicas utilizadas para tratamento das nevralgias do
trigêmeo, nas quais o cirurgião secciona a raiz sensitiva deste nervo, abolindo
toda a sensibilidade e também o reflexo corneano. Já nas chamadas
tractotomias nas quais se secciona o tracto espinhal do trigêmeo, há abolição
da dor permanecendo o reflexo corneano, uma vez que a maioria das fibras
que compõe a parte aferente do arco-reflexo termina no núcleo sensitivo
principal e não são comprometidas pela cirurgia. O reflexo corneano é
diminuído ou abolido nos estados de coma ou nas anestesias profundas, sendo
muito utilizado pelos anestesistas para testar a profundidade das anestesias.

Reflexo da Tosse

• A ação fisiológica de tossir é responsável em parte ao nervo vago, que corre


dos pulmões até o cérebro. O nervo vago é ativado quando a capsaicina é
liberada, o que estimula as terminações nervosas sensoriais. Supressores de
tosse de ação central, como a codeína e dextrometorfano, reduzem a vontade
de tossir ao inibir o nervo sensorial induzido pela capsaicina por
despolarização do nervo vago.

• O reflexo da tosse envolve cinco grupos de componentes: receptores de tosse,


nervos aferentes, centro da tosse, nervos eferentes e músculos efetores.

• O mecanismo da tosse requer um complexo arco reflexo iniciado pelo estímulo


irritativo em receptores distribuídos pelas vias aéreas e em localização
extratorácica. O início deste reflexo dá-se pelo estímulo irritativo que
sensibiliza os receptores difusamente localizados na árvore respiratória, e
posteriormente ele é enviado à medula.Os receptores da tosse podem ser
encontrados em grande número nas vias aéreas altas, da laringe até a carina, e
nos brônquios, e podem ser estimulados por mecanismos químicos (gases),
mecânicos (secreções, corpos estranhos), térmicos (ar frio, mudanças bruscas
de temperatura) e inflamatórios (asma, fibrose cística). Também podem
apresentar receptores para tosse a cavidade nasal e os seios maxilares (nervo
trigêmio aferente), a faringe (nervo glossofaríngeo aferente), o canal auditivo
externo e a membrana timpânica, a pleura, o estômago (nervo vago aferente),
o pericárdio e diafragma (nervo frênico aferente), e o esôfago. Os receptores
de tosse não estão presentes nos alvéolos e no parênquima pulmonar.
Portanto, um indivíduo poderá apresentar uma pneumonia alveolar com
consolidação extensa, sem apresentar tosse. Os impulsos da tosse são
transmitidos pelo nervo vago até um centro da tosse no cérebro que fica
difusamente localizado na medula. Até hoje não se conhece o local exato do
centro da tosse. O centro da tosse pode estar presente ao longo de sua
extensão, já que ainda faltam evidências significativas capazes de definir sua
localização precisa no encéfalo. Os receptores da tosse pertencem ao grupo do
receptores rapidamente adaptáveis, que representam fibras mielinizadas,
delgadas e contribuem para a condução do estímulo, mas ainda permanece
não esclarecido seu potencial de indução de bronco-constricção. Os receptores
rapidamente adaptáveis têm a característica de sofrerem rápida adaptação
perante a insuflação pulmonar mantida por cerca de 1 a 2 segundos, e são
ativados por substâncias como tromboxane, leucotrieno C4, histamina,
taquicininas, metacolina e também pelo esforço inspiratório e expiratório com
a glote fechada. Agem sinergicamente comoutros subtipos de nervos aferentes
para gerar tosse.

Receptores de adaptação lenta ao estiramento também participam do


mecanismo da tosse de forma ainda não definida.

Reflexo do Órgão tendinoso de Golgi

• Quando ocorre variação na tensão, o Órgão Tendinoso de Golgi detecta e envia


estímulos à medula pelas fibras IB, excitando as fibras alfa e provocando o
relaxamento da musculatura agonista e a contração da antagonista. O exemplo
pode ser o mesmo do reflexo de estiramento acima, mas ao invés de lançar um
livro usa-se um peso de, por exemplo, 100 Kg. O resultado será o relaxamento
da musculatura flexora e a contração da extensora do cotovelo, pois a tensão
gerada será muito alta e a musculatura não suportaria esta carga.

Reflexo fotomotor direto

• Quando um olho é estimulado com um feixe de luz, a pupila deste olho contrai-
se em virtude do seguinte mecanismo: o impulso nervoso originado na retina é
conduzido pelo nervo óptico, quiasma óptico e tracto óptico, chegando ao
corpo geniculado lateral. Entretanto, ao contrário das fibras relacionadas com a
visão, as fibras ligadas ao reflexo fotomotor não fazem sinapse no corpo
geniculado lateral, mas ganham o braço do colículo superior, terminando em
neurônios da área pré-tectal. Daí saem fibras que terminam fazendo sinapse
com os neurônios do núcleo Edinger-Westphal. Deste núcleo saem fibras pré-
ganglionares que pelo III par vão ao gânglio ciliar, de onde saem fibras pós-
ganglionares que terminam no músculo esfincter da pupila, determinando sua
contração. O reflexo fotomotor é de grande importância clinica, podendo estar
abolido em lesões da retina, do nervo óptico ou do nervo oculomotor.

• VIA DO REFLEXO FOTOMOTOR OU REFLEXO PUPILAR (MIOSE)

• Quando projetamos um feixe de luz em direção da pupila ocular, ambas pupilas


reagem em uma resposta de constrição chama de miose. Esta constrição ou
contração do esfíncter pupilar se classifica em duas respostas: Ao olho
estimulado, chamamos de reflexo direto, e ao olho que não recebeu o feixe de
luz, chamamos de reflexo consensual.

• Receptores: São os cones e bastonetes da retina que estimulam o contato com o


primeiro neurônio.

• 1º. Neurônio: Corresponde com as células ganglionares da retina. Seus axônios


formam o nervo óptico e chegam à área pré-tectal de RANSON (é uma região
de neurônios encontrados entre o tálamo e mesencéfalo), através do braço
anterior da cápsula interna.

• 2º. Neurônio: Situado nos neurônios da área pré-tectal de RANSON, localizado


por diante dos tubérculos quadrigêmeos anteriores. Seus axônios chegam
diretamente ao mesmo lado, e parte destes, chega ao lado oposto através da
comissura posterior aos núcleos viscero-motores ou parassimpáticos de
EDINGER-WESTPHAL (em inglês). Este compartimento cerebral das fibras
pupilares explicaria o reflexo consensual.

• 3º. Neurônio: Localizado no núcleo de EDINGER-WESTPHAL do terceiro (III)


par craniano (Oculomotor). Seus axônios saem do mesencéfalo juntamente com
o nervo oculomotor (motor ocular comum), em direção ao quarto neurônio.

• 4º. Neurônio: Encontrado no gânglio ciliar ou oftálmico, dentro da cavidade


orbitária. Seus axônios mediantes aos nervos ciliares curtos, penetram no globo
ocular e inervam o músculo liso esfincteriano (constritor da pupila), como
também ao músculo ciliar. O músculo esfincteriano é responsável pela resposta
sensível a luz, chamada de miose.

Reflexo fotomotor cruzado

• Pesquisa-se este reflexo estimulando-se a retina de um olho com um jato de luz


e observando-se a contração da pupila do lado oposto. O impulso nervoso
cruza o plano mediano no quiasma óptico e na comissura posterior, neste caso
através de fibras que, da área pré-tectal de um lado, cruzam para o núcleo de
Edinger-Westphal do lado oposto.

Reflexo Braquicárdico

• Qualquer reflexo circulatório que estimule o nervo vago pode fazer a


freqüência cardíaca diminuir consideravelmente. devido ao efeito inibitório que
os sinais nervosos parassimpáticos têm sobre a função cardíaca. Talvez o
exemplo mais notável disto ocorra em pacientes com a síndrome do seio
carotídio. Nesses pacientes, um processo artenosclerótico na região do seio
carotídeo na artéria carótida causa sensibilidade excessiva dos receptores da
pressão (barorreceptores) localizados na parede arterial; como conseqüência,
uma leve pressão no pescoço evoca forte reflexo barorreceptor, causando
intensa estimulação vagal do coração e bradicardia extrema. De fato, por vezes
este reflexo é tão potente que até faz parar o coração. EXPLICAÇÃO PÁGINA
173 GUYTON IMPRESSO / GUYTON PDF-> 218

Reflexo Aquileu

• Reflexo aquileu é um reflexo que ocorre quando o tendão de Aquiles (também


conhecido como tendão calcâneo) é percutido enquanto o pé está em flexão
dorsal. Um resultado positivo ocorre quando o pé se move em direção à sua
superfície plantar. O reflexo checa se as raízes nervosas S1 e S2 estão intactas e
pode ser indicativo de patologia do nervo isquiático. Geralmente é retardado
no hipotireoidismo. O reflexo geralmente está ausente em hérnias de disco no
nível L5-S1. Sua redução também pode representar neuropatia periférica.

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