Sei sulla pagina 1di 62

Teorias do

Envelhecimento
2018/2019
“Os anos não fazem sábios, fazem velhos” "A velhice é a segunda
meninice"
A velhice faz o homem
prudente

A velhice é a depositária da
experiência

Burro velho não aprende línguas

Seguindo a noção de representação social, gera-se uma forma de


pensamento na sociedade que reflete um conjunto de crenças,
produtoras de comportamentos e modeladoras da conduta dos
idosos.

Os provérbios são um exemplo destes tipos de crenças


(característicos da sabedoria popular, traduzem estereótipos que
correspondem a representações construídas).
A Velhice
é habitualmente concebida sob dois pontos de vista: como algo positivo, associada à
sabedoria,…

como algo negativo, associada à doença, à dependência,…

Em 2002 a OMS declarava que em todos os países, e nos países desenvolvidos em


particular, as medidas para ajudar as pessoas idosas a permanecerem saudáveis e ativas
eram uma necessidade e não um privilégio.

O envelhecimento ativo considera que, independentemente do envelhecimento estar


associado a situações de dependência, de fragilidade social ou de risco, a velhice deve
ser concebida como uma fase da vida potenciadora de novas oportunidades e, em
consequência, de novas capacidades.
O último autorretrato feito por Picasso
foi terminado em 1972.

Picasso trabalhou até o dia da sua


morte, com 91 anos de idade. O artista
faleceu em 8 de abril de 1972, horas
depois de pintar sua última obra.
Imagens dominantes sobre a velhice
 Sistema de práticas e de
representações que veiculam
estereótipos negativos sobre  Construção orientada para
a velhice desencadeiam uma imagem positiva do
processos sociais de envelhecimento,
marginalização e normalmente associada a
discriminação. capacidades mediadas pela
posição de classe, os níveis
de escolarização ou a
situação socioeconómica.

Ageism / Idadismo
Envelhecimento Saudável
Gerontofobia Bem Sucedido
Teorias
do envelhecimento
Porque se envelhece ?
Como se envelhece?
Porque estamos destinados a morrer?

Historia da Humanidade
Evolução Histórica das teorias do
envelhecimento
Aristóteles : observou as consequências do envelhecimento no ser
humano e estudou a diferença existente da longevidade em diferentes
espécies.

Cícero (106-42 antes de Cristo), cidadão e filósofo grego, no manuscrito


Senectude aborda “diversos problemas do envelhecimento como a
memória, a perda da capacidade funcional, as alterações dos órgãos dos
sentidos, a perda da capacidade de trabalho” ( que atualmente
continuam a ser debatidos pelos).

Idade Média : tema abandonado; unicamente vinculado ao aspecto


religioso; envelhecimento, doença e morte considerados castigos
divinos.

Renascença: teorias relacionadas com a observação; Leonardo da Vinci


relaciona envelhecimento com o engrossamento das veias provocando
degeneração na circulação sanguínea ( dissecação de cadáveres).
Evolução Histórica das teorias do
envelhecimento

Época dos Descobrimentos : o factor “ mágico” “… a procura


do “elixir da juventude”.

Séc XIX : As ciências experimentais ; Charles Darwin com o


desenvolvimento da Genética e da Teoria celular.

Séc XX o estudo de temas relacionados ao curso de vida,


desenvolvimento e inteligência evoluiu de forma contínua e
gradual. A partir de 1950, a teoria de ciclos de vida proposta
por Erik Erikson forneceu as bases para teorias que
versavam sobre o desenvolvimento ao longo do curso de vida
(life-span).
http://www.mmclip.com/viewmedia.aspx?ref=G7eiW7LK1ye%2bpKhQIlvSnXtbgz
6Br7pA7A2XFPNaXeZLaZW9Qe3s%2bBHmB%2fCCCWt%2fG6tDWJpaemAn2
PMdiys%2bR6EneiYLmAw36YtYG1uRr6Tw9mNZpH6QVV4BQXQsewPh
Teorias do Envelhecimento
Das diversas teorias do envelhecimento muitas delas estão
obsoletas, sendo as restantes ainda demasiado numerosas para
serem abordadas individualmente.

Explicar e sistematizar os fenómenos que observamos e levantar


hipóteses ou fundamentar intervenções – desenvolvimento
científico.

Teorias Fisiológicas, genéticas,


bioquímicas e metabólicas e Psicossociais.
Teorias do Envelhecimento

As alterações dos mecanismos O envelhecimento é consequência


fisiológicos e da homeostasia direta de um programa genético,
incapacitam o organismo na sendo o genoma um tipo de
resposta às alterações meio relógio molecular, biológico.
ambiente :  Teoria de acumulação de
 Teoria do stress oxidativo
erros
(erros na síntese enzimática
( o stress oxidativo conduz a principalmente de polimerases,
mutações no DNA mitocondrial responsáveis pela síntese de RNA
responsáveis pelas alterações a partir da transcrição do DNA)
na senescência)

 Teoria da Programação
 Teoria desgaste sistema Genética
imunitário
(aborda as alterações nas respostas
imunológicas associadas à idade)
Teorias do Envelhecimento
O envelhecimento é consequência de
alterações nas moléculas e nos
elementos estruturais das células que
conduzem à disfunção celular

 Teoria dos radicais livres


(Os radicais livres - subprodutos das reações
metabólicas) são altamente instáveis e
produzem alterações bioquímicas em cadeia
levando à destruição das estruturas celulares
e daí resultam perdas funcionais e, mesmo,
doenças graves.

 Teoria dos Telómeros


Nesta doença rara ocorre um envelhecimento
(O rápido encurtamento dos telómeros será prematuro em jovens nos quais os
devido à redução progressiva de telomerase à cromossomas apresentam os telómeros
medida que a idade avança) curtos
Teorias do Envelhecimento

 Teoria da Atividade (Havighurst e Albrecht, 1959)

 Teoria do Desligamento (Cumming e Henry, 1961)


Teorias psicossociais
 Teoria da Atividade

Com base nesta teoria o idoso que envelhece bem é o que


permanece ativo e mantendo uma imagem positiva de si mesmo.

Esta teoria constitui o modelo básico para a elaboração de


programas e políticas administrativas das instituições de idosos.
Teorias psicossociais

 Teoria do desligamento

Segundo esta teoria o idoso aceita ou deseja a


redução da interação com a sociedade, centrando-
se mais em si próprio.
Biologia do Envelhecimento
O envelhecimento:

 Problema biológico suscetível de ser abordado com métodos científicos


e consolidou-se como objeto de estudo importante da agenda científica
internacional
 Causa fragilidade dos organismos e suscetibilidade às doenças que
determinam a causa de morte dos indivíduos
 Não tem causa genética, mas a longevidade é influenciada por
caracteres geneticamente determinados
 Os modelos experimentais mostram que a taxa de utilização das calorias
( o metabolismo genericamente referido) contribui de modo relevante
para a duração da vida dos organismos
 A pesquisa atual da Biogerontologia tem como objetivo central melhorar
a saúde no envelhecimento e não meramente prolongar a vida
 Atualmente não existe terapia anti envelhecimento, mas é provável que
no futuro próximo se melhore o armamento terapêutico destinado a
mitigar sintomas e sinais associados
Concluindo….

 Para além do nascimento e da morte, uma das certezas da vida é que todas
as pessoas envelhecem.

 No entanto, a manifestação do fenómeno de envelhecimento ao longo da


vida é variável entre os indivíduos da mesma espécie e entre indivíduos
de espécies diferentes.

 O Envelhecimento é encarado como um processo interativo entre o indivíduo,


a sua função cognitiva e ambiente físico e social. O envelhecimento no
indivíduo não se processa só a nível biológico, também a nível psicológico, e
principalmente a nível social (Roach, 2003).
ENVELHECIMENTO HUMANO

 Processo Complexo, que se estende ao longo de


toda a vida e em que a história individual se
constrói progressivamente e se materializa em
resultados profundamente heterogéneos e
idiossincráticos – Envelhecimento Diferencial

A velocidade de progressão do envelhecimento


depende de fatores:
-Genéticos e Biológicos (não modificáveis)
-Ambientais, psicológicos, sociais e estilo de vida
(modificáveis)
Bibliografia e Webgrafia
 Tackling Ageism and Discrimination An Equinet Perspective in the context of the
European Year for Active Ageing and Solidarity between Generations 2012
September. ISBN 978-92-95067-56-1

 info@equineteurope.org | www.equineteurope.org

 BERGER L., MAILLOUX-POIRIER D- Pessoas Idosas – uma abordagem


global. Lisboa, Lusodidacta, 1995.ISBN:972-95399-8-7

 CARVALHO FILHO, E.T. NETTO, M. P. – Geriatria: fundamentos, clínica e


terapêutica. S.Paulo: Editora Atheneu, 2000.

 ROACH, Sally,S.- Introdução à Enfermagem Gerontológica. Rio de Janeiro:


Editora Guanabara Koogan S.A,2003. ISBN85-277-0860-4.
VIOLÊNCIA NA
PESSOA IDOSA
2018/2019
O modo negativo de olhar
o envelhecimento faz
emergir novos
fenómenos que
discriminam e anulam a
cidadania da pessoa
idosa.

Os maus tratos
constituem um exemplo
clarificador da construção
negativa da
representação e do papel
social dos idosos.
A violência
contra a pessoa
idosa é um
acontecimento
antigo, mas com
notoriedade
recente na
realidade
mundial
Violência na pessoa idosa : mau
trato
 1996 – 49ª Assembleia Mundial de Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS) – a violência é
declarada o maior problema de saúde publica
Maior consciencialização em relação aos valores da vida, dos direitos de cidadania e as mudanças
no perfil da morbilidade no mundo
 1997 – XVII Congresso Mundial de Gerontologia (IAG) ao ser fundada a organização não governamental
INPEA – Internacional Network for the Prevention on Elder Abuse
 fomentar a consciência e o conhecimento do público em geral acerca do problema;
 promover a formação de profissionais na identificação, tratamento e prevenção;
 defender os idosos vítimas de abuso e negligência;
 estimular a pesquisa (causas, consequências, prevalência, prevenção e tratamento de maus-tratos
aos idoso)

 2002 – II Assembleia Mundial do Envelhecimento ( Madrid): Aprova Plano de Ação Internacional para
o Envelhecimento e Declaração Política. Governos afirmam Conceito de ‘Sociedade para Todas
as Idades’

É aos governos que compete, primordialmente, aplicar o Plano de Ação, mas as


parcerias entre governo, sociedade civil, setor privado e as próprias pessoas idosas são também
importantes. Foram definidas medidas concretas para que o Plano seja posto em prática, em
função de três prioridades: as pessoas idosas e o desenvolvimento, promover a saúde e o bem-estar
na velhice, e ambientes propícios e favoráveis.
"Em Portugal é já possível aferir um
aumento do número das vítimas idosas,
apresentando agora 1.009 pessoas idosas
vítimas de crime (em média três por dia e
19 por semana). Das 1.009 vítimas
registadas em 2016, contra 774 em 2013,
679 tinham idades entre os 65 e os 79
anos (67,4%) e 330 tinham entre 80 e mais
de 90 anos (32,6%)",
O estudo revela que praticamente
metade (45,5%) dos participantes dos
sete países referiu ter tido pelo
menos uma experiência de violência.
A agressão psicológica é a mais
comum, com uma média de 34,5%,
seguida da violência financeira (18,5),
física (11,5%).
A APAV registou um aumento de 30% de crimes
contra idosos entre 2013 e 2016, sendo as
mulheres as principais vítimas, muitas delas a
sofrerem em silêncio há mais de 40 anos.

Os agressores são na maioria os filhos (39,6%),


o cônjuge (26,5%), mas também há casos em
que são os vizinhos (4,4%) e os netos (36%).

Na maioria, as vítimas são mulheres (79,5%),


com idades entre os 65 e 69 anos (26,8%),
casadas (42,8%) e a viverem numa família
nuclear com filhos (31,7%), o que faz com que a
maioria das situações de violência aconteça em
casa (48,9%).
http://www.apav.pt/intranet16/images/manuais/manuais_intranet/Manual_Titono.pdf
Mau Trato
 Ação única ou repetida, ou ainda a ausência de resposta
apropriada, que ocorre numa relação onde existe expectativa de
confiança e que causa sofrimento e angustia à pessoa idosa.

Rede Internacional de Prevenção dos Maus tratos aos Idosos

(OMS 2002 Declaração de Toronto)


Manifestações de Mau Trato
Familiar : ABUSO Físico
 Empurrar, Esbofetear, queimar;
 Contenção física ou química;
 Lesões inexplicáveis pela vitima
(por exemplo fraturas).
Manifestações de Mau Trato
Familiar: ABUSO Psicológico
Angustia
Dor
Difíceis de detetar Medo
Terror ou
Pânico
 Ameaças, humilhação, isolamento, insultos, ignorar
 Privação do poder de decisão
 Depressão, baixa auto estima, medo de falar, confusão…
 Alteração de atitude quando o cuidador / agressor
está presente
Manifestações de Mau Trato
Familiar: ABUSO Económico
 Uso ilegal ou
inapropriado de fundos,
propriedades ou bens
do idoso;

 Falsificação de
assinatura;

 Estilo de vida da vítima


inapropriado em
relação ao seu
rendimento económico
Manifestações de Mau Trato
Familiar: Violação dos direitos
Privação ou violação dos direitos fundamentais:

 Dignidade
 Intimidade
 Confidencialidade
 Respeito
 Direito a ser cuidado
Manifestações de Mau Trato
Familiar: Abandono
 Desamparo do idoso;

 Abandono em instituições
assistenciais : hospitais,
residências, lares;

 Abandono em centros
comerciais, locais
públicos ou via pública.
Manifestações de Mau Trato
Familiar: Negligência

 Higiene deficitária, malnutrição, desidratação….;

 Más condições de vida, barreiras arquitetónicas em


casa;

 Incumprimento do regime terapêutico.


Mau Trato Familiar
O abuso de idosos é um assunto subreferenciado, sobretudo
pelas próprias vítimas que temem as seguintes ocorrências:

 A perda do cuidador;
 Ficar só sem ter ninguém que o cuide;
 Ser colocado numa instituição;
 Perda de privacidade e de relações familiares;
 Recriminações pelo alegado abusador;
 Exposição pública e intervenção exterior;
 Ninguém acreditar no abuso.
Manifestações de Mau Trato
Familiar
Os laços existentes entre o idoso e o abusador fazem com que a incidência e
prevalência do abuso de idosos em contexto familiar possa ser difícil de detetar.
(são escassos os estudos sobre esta temática)

A maioria das situações apenas consegue ser devidamente detetada quando o


idoso recorre aos serviços de saúde.

É essencial que os profissionais de saúde estejam atentos e preparados para


sinalizar estas situações.
Indicadores de Maus tratos: na
Pessoa Idosa

 Desnutrição, desidratação;
 Quedas repetidas sem motivo aparente;
 Medo evidente do cuidador;
 Ansiedade e depressão;
 É acompanhado ao serviços de saúde por outra pessoa que não é o
cuidador principal;
 Versão contraditória de como ocorreu o acidente;
 Evita o contacto visual;
 Falta de comunicação da vitima com os profissionais quando o cuidador
está presente;
 História prévia de episódios suscetíveis de maus tratos.
Indicadores de Maus tratos: no
cuidador agressor

 Preocupação excessiva com os custos;


 Situação económica difícil, dependente da pessoa idosa;
 Agressividade manifestada face à pessoa idosa;
 Stress ou depressão;
 Abuso de drogas e/ou álcool;
 Explicações contraditórias dos factos.
Fatores de risco associados a maus-
tratos de pessoas mais velhas
 Idade avançada;

 Nível socioeconómico baixo, com escassos recursos económicos e sociais e/ou do


cuidador abusador

 Psicopatologia do idoso (depressão, demência, abuso de substâncias,…);

 Psicopatologia do cuidador (por abuso de substâncias, alterações psicológicas e


personalidade patológica);

 Nível elevado de dependência do idoso que causa frustração ou exaustão no prestador


de cuidados;

 Isolamento social do idoso;

 Relação do idoso com o cuidador de baixa qualidade (atual e remota).

Redondo, Firmino, Pereira e Correia (2016)


Tipos de violência de nível macro (perspectivam uma atitude geral que
actualmente as sociedades manifestam (A International Network for the Prevention of Elder Abuse
(INPEA)

1) Violência Estrutural e Social - Trata-se de qualquer comportamento


político praticado por partidos, governos ou outras instituições que promova ou
facilite a discriminação negativa dos mais velhos na vida social, cultural,
política e económica,
Exemplo : quando a falta de recursos para apoiar as pessoas idosas, a falta de
rendimentos (reformas ou subsídios); de acolhimento (inexistência de
subsídios para a habitação ou de equipamentos específicos) está na origem de
uma marginalização instituída das pessoas idosas numa determinada
sociedade;

2) Falta de Respeito e Preconceito contra as Pessoas Idosas - Trata-se de


qualquer comportamento que signifique desrespeito e discriminação negativa
em relação aos mais velhos.
Exemplo : a veiculação de certas mensagens na Publicidade e na
Comunicação Social, mas também por instituições, e que tendam a ser
miserabilistas ou ridicularizantes
Mau Trato Institucional
 O risco de abuso de idosos também existe em
instituições como Hospitais e Lares de Idosos.

https://youtu.be/YzxTSzaCZMo

https://youtu.be/akyUL9o7mCA
Mau Trato Institucional
 Infantilização;
 Despersonalização dos cuidados;
 Desumanização;
 Vitimização.

Tratar os idosos sem atender à sua singularidade e


individualidade e sem considerar a sua vontade é um
comportamento inaceitável, revelando desrespeito pelos seus
direitos, necessidades e sensibilidades.
Fatores de Risco Institucionais e
Estruturais
 Barreiras arquitetónicas;
 Espaços frios;
 Escassez de pessoal;
 Mobiliário/ decoração em mau estado de conservação;
 Ausência de programas de reabilitação. Terapia ocupacional, exercício
físico, oficinas, etc;
 Cuidados pouco individualizados;
 Menus pouco variados e horários não adequados aos ritmos
biológicos;
 Supervisão noturna inadequada ou ausente;
 Falta de supervisão adequada;
 Falta de recursos.
Perfil do profissional agressor
 Deficiente preparação / formação;
 Baixos salários;
 Sobrecarga de trabalho;
 Falta de controlo e valorização;
 Falta de auto controlo;
 História prévia de maus tratos;
 Conflito não resolvido com os progenitores;
 Falta de habilidades sociais.
INTERVENÇÃO

MANUAL SARAR - Sinalizar,


Apoiar, Registar, Avaliar,
Referenciar

Uma proposta de manual


para profissionais de saúde
A avaliação de um idoso com
suspeita de abuso
é composta por vários passos:

 História pessoal do idoso;


 História do (potencial)abusador;
 Exame físico da pessoa idosa;
 Testes confirmatórios.

Redondo, Firmino, Pereira e Correia (2016)


Técnicas de comunicação perante
situações de violência e maus tratos

 Ouvir o idoso e confirmar com ele toda a informação;


 Fazer perguntas ao idoso que lhe permitam relatar tudo o que aconteceu,
evitando questões cuja resposta seja sim ou não, no sentido de obter uma
perspetiva global dos acontecimentos;
 Mostrar interesse pela situação e que acredita nos factos;
 Explicar ao idoso que, provavelmente, mais pessoas terão que tomar
conhecimento da situação, mas que apenas as indispensáveis para garantir a
sua segurança;
 Assegurar ao idoso que tudo o que ouviu será tratado de forma confidencial e
com todo o respeito e que será dado e encaminhamento necessário.
Negação, culpa, vergonha, medo, crenças
religiosas, deterioração cognitiva,
Negação, não aceitar dependência física, falta de
a intervenção de reconhecimento do mau trato, aceitação
profissionais como algo normal
Falta de
vitima consciencialização,
idadismo, excessiva
valorização da juventude

agressor sociedade
Barreiras na
deteção de Falta de conhecimentos,
ausência de protocolos de
maus tratos atuação, dificuldades na
Desconhecimento a
identificação dos
quem recorrer ou o que
sintomas, medo das
fazer, falta de motivação
consequências, não
para se envolver, a
família / querer intervir em ações
própria vitima pede para profissionais
amigos legais
não intervir
Prevenção dos maus tratos
• Educação
• Politica Laboral Escolas, Associações, Meios de
• Programas de apoio socio sanitária Comunicação, Centros de
• Avaliação global de saúde (física, psicológica e socioeconómica) do Saúde, Poder Local, etc
Primária idoso
• Avaliação do cuidador

• Protocolos de atuação : Identificação, Avaliação e Acão


• Formação e Apoio aos Cuidadores
• Princípios éticos de beneficência e autonomia
Secundária

• Integrar a vitima num ambiente seguro e supervisionado


• Reabilitação do cuidador
Terciária
Onde pode ser apresentada
queixa?

 No Ministério Público (Agente, Procurador Adjunto, Procurador da


República), junto do Tribunal da área onde o crime foi praticado, ou
no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) em Lisboa,
Porto e Coimbra;
 Nas autoridades que tenham a obrigação legal de transmitir a
queixa ao Ministério Público, que são:
 PSP
 GNR
 Polícia Judiciária (crimes com pena superior a 3 anos).
 Institutos de Medicina Legal de Lisboa, Porto e Coimbra, Gabinetes
Médico-legais e nos Hospitais onde haja peritos médico-legais).

https://youtu.be/OEGhbbpel30
INSTRUMENTOS de avaliação
 Conflict Tactics Scale (CTS-1)
O CTS-1 (Straus, 1979), e um questionario de 19 itens que avaliam o
abuso fisico e psicologico. Avalia a vitima idosa ou em potencial risco
assim como o cuidador ou potencial agressor. Existe validação desta
escala no Brasil.
 Carer Abuse Assessment Protocol for Nurses (DAVIES)
O DAVIES (Davies, 1997), e um questionário de 41 itens que avaliam
o abuso físico, psicológico, financeiro, sexual e a negligencia. Faz uma
avaliação do cuidador ou potencial agressor.
 Elder Abuse Assessment Protocol for Nurses (EAAPN)
O EAAPN (Davies, 1997), e um questionário de 80 itens que avaliam o
abuso físico, psicológico, financeiro e negligencia. Avalia a vitima ou o
idoso em risco.
INSTRUMENTOS de avaliação
 Akron General Medical Center Geriatric (Abuse Protocol:
AKRON)
O AKRON (Jones, 1988), e um questionário de 46 itens que avaliam o
abuso fisico, psicologico, financeiro, sexual e negligencia, na vitima
idosa ou em potencial.
 Brief Abuse Screen for the Elderly (BASE)
O BASE (Reis, 1997), e um questionario de apenas 5 itens que
avaliam o abuso fisico, psicologico, financeiro e negligencia, na vitima
idosa ou em potencial.
 Caregiver Abuse Screen (CASE)
O CASE (Reis, 1995), e um questionário de 8 itens que avaliam o
abuso físico, psicológico, financeiro, e negligencia. Este instrumento
avalia o cuidador do idoso ou potencial agressor.
INSTRUMENTOS de avaliação
 Indicators of Abuse Screen (IOA)
O IOA (Reis, 1998), e um questionário de 22 itens que avaliam o abuso
físico, psicológico, financeiro e negligencia. Este instrumento avalia as
vitimas assim como potenciais vitimas.

 Health Status Risk Assessment (JOHNSON)


O JOHNSON (Johnson, 1991), e um questionário de 60 itens que
pretende avaliar o abuso físico, psicológico, financeiro, sexual, o
abandono assim como a negligencia. Este instrumento avalia as vitimas
assim como idosos em risco.
Escalas de avaliação
 QUALCARE Scale (QUALCARE)
O QUALCARE (Phillips, 1990), avalia o abuso físico, psicológico e
financeiro. E constituído por 40 itens que avaliam as vitimas idosas ou
em potencial assim como os cuidadores ou potenciais agressores.

 Risk of Elder Abuse in the Home (REAH)


O REAH (Hamilton, 1989), e um questionário constituído por 34 itens e
que se encontra dividido em duas secções de avaliação, uma para o
idoso e outra para o cuidador. Pretende avaliar riscos gerais de
violência, como a vulnerabilidade do idoso e sobrecarga do cuidador
mas não dimensões especificas de violência.
INSTRUMENTOS de avaliação
 Screening Protocol for Identification of Abuse and Neglect
(SCREENPROT)
O SCREENPROT (Johnson, 1981), esta dividido em 38 itens que
avaliam a vitima idosa ou em potencial, o cuidador do idoso ou
potencial agressor. Este instrumento pretende avaliar o abuso físico,
psicológico, financeiro e negligencia.

 Vulnerability to Abuse Screening Scale (VASS)


O VASS (Schofield, 2002), e um questionário de 12 itens que avaliam
o abuso físico, psicológico, financeiro e negligencia. Este instrumento
avalia as vitimas assim como idosos em potencial risco.
Referencias Bibliográficas
 Apav. (2016). Estatística Apav 2016. Bureau Veritas .
http://apav.pt/apav_v2/images/pdf/Clipping_Maio_2013.pdf
 Gil, A. P. M., Kislaya, I., Santos, A. J., Nunes, B., Nicolau, R., & Fernandes, A. A.
(2015). Elder abuse in portugal: findings from the first national prevalence study.
Journal of elder abuse & neglect, 27(3), 174-195.
 OMS (2002) Declaração de Toronto : Red Internacional de Prevencíon del Abuso
y Maltrato en la Vejez.
http://www.who.int/ageing/projects/elder_abuse/alc_toronto_declaration_es
.pdf
 Redondo , J. , Pimentel, I & Correia A.(coord.) (2012). Manual Sarar: Sinalizar,
Apoiar, Registar, Avaliar, Referenciar. Uma proposta de Manual para
profissionais de saúde na aérea da violência familiar/entre parceiros íntimos.
Coimbra: Administraçao Regional de Saúde do Centro. Recuperado
dehttp://material.violencia.online.pt//CONTEUDOS/SARAR/Manual%20SARA
R%20site.pdf
Referencias Bibliográficas
Fontes na Internet
1. Abuse of Elder in Europe: http://www.abuel.org
2. Action on Elder Abuse: http://www.elderabuse.org.uk
3. American Psychological Association: http://www.apa.org
4. Associacao Portuguesa de Apoio a Vitima: http://www.apav.pt
5. Direccao Geral de saude: http://www.dgs.pt
6. Instituto Nacional de Estatistica: http://www.ine.pt
7. International Network for the Prevention of Elder
Abuse:http://www.inpea.net
8. National Center on Elder Abuse: http://www.ncea.aoa.gov
9. Population Reference Bureau: http://www.prb.org
10. Portal de apoio ao cidadao: http://www.portaldocidadao.pt
11. Portal de Emergencia: http://www.centrodeemergencia.com
12. Portal do envelhecimento: http://www.portaldoenvelhecimento.net

Potrebbero piacerti anche