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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

Bacharelado em Administração

RESUMO
Redes Como Fenômeno Cooperativo - Tríplice Hélice e Cooperação
SisDIA

Alexandre Maciel
Humberto Xavier
8º Período - Manhã

Recife
outubro/2018
Em todos os momentos da existência do homem, que o ato de inovar se faz presente.
O homem conseguiu ao longo do tempo, obter a capacidade de desenvolver a linguagem,
dominar o fogo, construir instrumentos diversos, armas e utensílios para a realização das suas
atividades de sobrevivência e convivência em sociedade.
Esse comportamento não mudou e com o passar do tempo essa capacidade de
modificar e aperfeiçoar, produtos, processos, serviços, etc. continua a todo vapor. A partir da
metade do século XX, com a revolução industrial e o aumento populacional, as demandas de
consumo e a busca por conhecimento, aumentaram exponencialmente. Para atender essa
realidade, os indivíduos, as organizações e Estado precisaram renovar ou introduzir
novidades para alcançar seus objetivos.
Os avanços tecnológicos fazem as empresas se tornarem cada vez mais competitivas.
A sociedade exige a praticidade e a comodidade das coisas e isso exige das empresas
investimento cada vez maiores em tecnologias.
Nesse contexto, foi se percebendo também a necessidade de se administrar os
recursos que são limitados, mas que abastecem toda a cadeia de consumo. Esse desafio
trouxe para todos a necessidade de buscar mais conhecimentos e de refletir a respeito do
desenvolvimento sustentável no tripé econômico, ambiental e social da atividade produtiva,
de maneira a garantir a sustentabilidade do planeta, através de inovações em
produtos/serviços e processos. Para isso, é preciso saber transformar o conhecimento prática
através da inovação tecnológica. A inovação tecnológica além de ser utilizada como uma
vantagem competitiva, é uma ferramenta fundamental para melhorar os processos produtivos
e aumentar o desenvolvimento socio econômico e ambiental das organizações.
Mas como obter, desenvolver e implantar a inovação tecnológica? Antes é
importante ressaltar que a inovação tecnológica se dá quando o conhecimento desenvolvido
nas universidades é direcionado para atender as demandas econômicas e sociais do
ambiente. Para isso, todo esse conhecimento produzido nas academias precisa ser apoiado
por políticas públicas que visem coordenar parcerias com a iniciativa privada que irá por sua
vez tirar do papel. Nessa perspectiva os atores (governos, indústria e universidades) precisam
aumentar sua interação para criar inovações que contribuam para o desenvolvimento
econômico sustentável, a competitividade e o bem-estar social.
Foi através dessa perspectiva que o professor Henry Etzkovitz ao pesquisar a
rede de inovação do MIT (governos, indústria e universidades), chegou a conclusão do
modelo da Tríplice Hélice. O modelo de Tríplice Hélice foi desenvolvido na década de 90, e
ele demonstra a capacidade de transformar o conhecimento científico em inovação
tecnológica.
No Brasil, temos várias iniciativas desse modelo implantado e trazendo bons
resultados. Podemos citar a BH-TECH em Minas Gerais, o Porto Digital em Recife, A Embrapa
e o (SisDIA) em nível nacional, etc.

Tomando como exemplo o (SisDIA), o Exército Brasileiro, percebendo o seu


dever de contribuir para a garantia da soberania nacional e de cooperar com o
desenvolvimento nacional e o bem-estar social, resolve instituir a Portaria nº 1.701, de 21 de
dezembro de 2016, criando o (SisDIA), Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação.
O (SisDIA) é um projeto de abrangência nacional, desenvolvido sob os fundamentos
da tríplice hélice, cujo principal objetivo é promover a inovação, protagonizando sinergia entre
as instâncias governamentais de todos os níveis, a base industrial brasileira e as
universidades.
O (SisDIA) conta com representantes nas diferentes regiões do País, atuando no
âmbito local (tático), regional (estratégico-operacional) e nacional (político), na promoção de
ações que visam a gerar oportunidades para o desenvolvimento de tecnologias de ponta para
a Defesa com aplicabilidade militar e civil. O Exército atua no (SisDIA) das formas mais
variadas: fomentando suas ações, oferecendo recursos humanos e capacitação, realizando
prospecção tecnológica e figurando como potencial comprador dos sistemas e produtos
desenvolvidos.
Como catalisador de todo esse sistema foi criada a Agência de Gestão e Inovação
Tecnológica (AGITEC), é uma organização militar subordinada ao DCT que cumpre tal papel,
gerando um ambiente favorável ao incremento das capacidades científico-tecnológicas e ao
desenvolvimento de novos Produtos e Sistemas de Defesa para a Força Terrestre que
privilegiem o uso de tecnologia dual. A AGITEC foi idealizada para executar a gestão da
inovação, por intermédio dos processos finalísticos de inteligência tecnológica, prospecção
tecnológica, gestão do conhecimento científico-tecnológico, divulgação da inovação,
promoção da cultura inovadora, mensuração e avaliação da inovação, incentivo e recompensa
à inovação, e gestão da propriedade intelectual.
Com essa iniciativa, o (SisDIA) que, pautado no modelo da Tríplice Hélice, contempla
um esforço sinérgico que busca incrementar a cooperação entre as instâncias
governamentais de todos os níveis, a base industrial de defesa e as universidades.
O resultado dessa iniciativa foi a realização seminários temáticos em São Paulo, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul e Brasília; participação em audiências públicas para inserção do
(SisDIA) no mais alto nível da esfera governamental; e trabalhos de campo para reconhecer
e avaliar centros, núcleos e institutos de ciência e inovação. Além disso, o DCT busca
maximizar articulações institucionais com ministérios, universidades, Embrapa, a
Confederação Nacional da Indústria e federações industriais estaduais. Na Região Sul, as
ações têm evoluído de forma gradual e constante. Em Santa Maria (RS), em conjunto com a
UFSM e com a participação da iniciativa privada, já foram desenvolvidos simuladores de
foguetes e mísseis do Sistema Astros 2020. Por fim, o Exército Brasileiro, representado pela
ciência, tecnologia e inovação, vetor mais importante para a transformação da força terrestre
e ingrediente indispensável ao crescimento econômico e ao bem-estar social, perfila-se com
as vistas para o futuro, no apoio à inovação tecnológica e ao empreendedorismo. Temos a
convicção que o amálgama formado pelos militares, cientistas, pesquisadores e trabalhadores
da nossa indústria é a chave para o retorno ao caminho do desenvolvimento e para recolocar
o Brasil no seu devido e destacado lugar no contexto mundial.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL, “Portaria nº 033-DCT de 11 de setembro de 2012 – Aprova a Diretriz de Iniciação do


Projeto do Polo de Ciência e Tecnologia do Exército em Guaratiba (PCTEG)”, Exército
Brasileiro, Departamento de Ciência e Tecnologia, 2012.1
BRASIL, “Portaria nº 046-DCT, de 20 de setembro de 2013 – Aprova a Diretriz de Implantação
do Projeto da Agência de Gestão da Inovação (AGI)”, Exército Brasileiro, Departamento de
Ciência e Tecnologia,2013.
BRASIL, “Portaria nº 548-Cmt Ex, de 27 de maio de 2015 - Cria a Agência de Gestão e
Inovação Tecnológica e dá outras providências”, Boletim do Exército, 2015.
BRASIL, “Portaria nº 109-EME, de 1º de junho de 2015. – Aprova a Diretriz para a Implantação
da Agência de Gestão e Inovação Tecnológica, Exército Brasileiro, Estado Maior do Exército,
2015.
REVISTA MILITAR DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Publicação de Pesquisa e
Desenvolvimento Científico - Tecnológico Do Exército Brasileiro. Vol. 34 - Nº1. Rio de Janeiro,
2017
FIESC. Revista Industria & Competitividade – Competências, definições atualizadas. Vol 13,
Santa Catarina, 2017.

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