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A SEMIÓTICA
NO SÉCULO XX
WINFRIEID NGTR
A SEMIÔJICA
NO SÉêULoXX
Catalogaçâo na Fonte do Departamento Nacional do Livra
Noth, Wnfiied
Biljicgafla
1. Comunicaçâo 2. Lingüistica 3. Semi6tica-Século 201.
Tltulo Il. Série.
93-1041 CID410
ASEMIÔîlcANOSÉCULOXX
Winfried Noth
ISBN:85-85596-60-0
Revisao:DidaBessana
Editoraçâo Eletronica:Giuliano deBarros
CONSEU-IOEDITORJAL
Eduardo Peiiuela Canizal
WilUBolle
NarvalBaltellojûnior
Carlos Gardin
Lucrécia D'Aléssio Ferrara
P!înio de ArrudaSampaio
Maria Odila Lelte da Silva Dias
lvanBystrina
Salma T. Muchail
Ubiratan D'Ambrôslo
Gilberto Mendonça Teles
Maria de LourdesSekeff
@WinfriedNëth
INTRODUÇÂCY 11
.A contrtbuiçâode Hjelmslev,�raa.semiépca �
Li nguagerrr, sistemaisemi6fitOOlsemi6tica e
semiolo;Jia 52
0 modela sfgnico deHjelms lev fi
Digressão: Linguagem ecódigos não-verbais m
Semiótica conotativa e estética glossemática i5
X. ECOSSEMIÓTICA 227
BIBLIOGRAFIA 243
Introdução
O trabalho de Saussure e os
estudos saussureanos
Psicologia individual
teis da s·emiolôgia
Carrfu' ,··~
Semiologiacomoantr0possemiótica,
Odogma da arbitrariedade
Precursores
Atese saussureana
Anatur~za,daarbitraciedadei ·
Omodelo bilateral
,°
Fig~ra 1. modal.o ~a~ssurean9 do signo lingüístico.
1
V~n,% à·~\ ~tiêMa,, .o.mo~elo ?ºsi~b~ lin~üí.stico.saussLJ.reano.
~' à àlr~,t~;;~i e~pljficiação.de. ~aJ~s.uré (19.16?.;BP-1). Ô' ~J~~
1
e~}tq é ilustrado ~ela lmag~m~.de Úmà "~rvorê ~ imatfêni
11
: actís-
tÍ~a, pel~ ?dl~~ia)~tinr. arb~f. J ¼ • • • • • •
araó
c~Ôn~djto) e
signifianf (parn/ a image~ ;cúsJicaf(1916d:l31\ A
1 0
triduçâo
portugµes~ é signiffcado slgnjfieante. A·raz~o:p;ràesta;inoyação
~
Figura2
Os três termos do modelo sígnico diádico de Saussure
SIGNIFICADO
SIGNO
SIGNIFICANTE
A concepção mentalista
1 1
. :, .8•
': J, · '- "} .t~L-
,E,9~9S,
* ............................... a}
Objetos
{ * ............................... b
• ............................... e
nomes
Sistema
A BRUXA É FEIA
ESS~ LUA~ É ~ LINDA
NENHUMA MENINA PARECE ~ MENTIROSA
As estruturas do sistema
Figura 3
Etapas do desenvolvimento do vocabulário das ?ores conforme
Berlin & Kay (1969).
Ili IV V VI VII
roxo
branco/
7-..... vermelho
preto _J r
< verde __. amarelo '---~
amarelo -.. verde
~ azul --+ marron ~
[ cor-de-rosa
alaranjooo
cinza
ijuyssens, 1943:5.-;6),
HJELMSLEV
E A ESTRATIFICAÇÃO
DO MUNDO SEMlÓTICO
Lpuis 1:ije.l01sli3v (189~:.,1~69) f0i o.fung,aqQ[ de u.mª·ª's-
qola rndJcªI p;e,, lingQístJcª' estrµtur~li~tc,1, cqnbecida çqm.9 9.J.0,$-
s~m~tipª qu· a t;sc:q~8~de qqRe~~.ç1g1.1e,: Alit:i,Qµag~m; np ty~fip
glossemática, compreende tanto "linguagens lir19üJ§\tcf!f q~~n,t0
"linguagens não-lingüísticas", e este campo de pesquisa assim
estendido f(tz 9.ª gl9s,semátjca; umª)OlRQ~biJÜ;e. e.sc.o:!ª·:dJ~
semiótica. O modelo sígnico e lingüístico de Hjelmslev e seus
.~qt1qeitQS ge .e§trntµfa,,.texto e, SiSt~mati'{e.r,çl.mi~fluência
tq9osjçle,r~ve,l,e,m.d~sen~ol'-!imentpsp9~te,rtore,~,dª ~erpiqtipçi 1).~t.~1.
~u~ te,oria d.a çonotação é. iR fµndJ3merto de. u·l'.11,ª1, teoric,1
9los.sem~tLca da literaturª ~ ga e,~tética-1°
'l
lógica não menos ingênua"; Por, outro lado, Guseriu. (1962: 156)
compara o lugar de Hjelmslev na füsfôriàda lingüística àquele de
Wilhelm von Humboldt, enquanto, de acordo com Trabant
(1981a:90), "o aspecto realmente original de seu trabalho está
no desenvolvimento de uma teoria,serniótica, ma"is dp quE3 ·ae
uma teoria lingüística. Pois ele é nàtJã mehOsZC:fu&o originador
daquele desideratum saussureano, a saber, uma ciência geral
dos signos (sémio1ogie) baseada na lingüística ,imanente e
estruturar. Hjelmslev teve grande infü.1êhciasobre ®reimàs e suá
Escola de 'Paris, mas ·também a teoria semiótictvde 6c·o é
baseada em princípios hjelmslevianos centrais. Em um rneno'r
grau, os Elementos deSemiologiáâe Barthes e a sémlQtiéa do
filme de Metz (1971 ;19t'ia) sãôfundarnentados r:ia sen,iótica'<:Jé·
rljelmslev: Q.elementofüíteoriá de Hjelmslev,(:JU"e:se.tornoumais
popular na semiótica aplicada é süa teoria da conotação. Jansen
(1978) elaborou uma teoria hjelmsleviana do teatro. 13 Uma
avaliação da obra deJ'ljelmslevqaefazjui:àinfluênoia'.âó liligijlstâ
dinamarquês na semiótica moderna, sem omitir seus limites, é
dada por.Umberto·Eoo: ·
Linguagem esemiótica
Esquema euso
Semiologia e metassemiótica
O, r:nºdelo.~ígnlco. de Hjelr:nsle~
' -----~--.,'de.~~-~.~~.
FiguraH1 ..
· . :.,,- ··· mátéria1 tohteúdó ·· , ·-
/ ' / . .(SEr,1:n1pt!GaJnef}te pm~g~) :. . '"'-·~.
fôrtna"d~*xpressãd,.·
''LI"'
sub&tãncia de eXJ)re.ssãp
i
.. /. .. ,
sem16t1camen1e formada .. /,,.,,,
',· · m~fédfo~'êx'tes~Q ,.. ··;,;;,
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. .__.;-- ..-· ~ ..; .
.. , . '1-., (~~ll)~qt,1ç~1J1~.o.t.fJ~rrwa:~b
........
~) :1 -,.._ -.".·._-.:~- :. ~~··. ___ -,:7r'_ ~-~, :_ . _:/ -. .:···J~, :.-"- . r_::
. ô 111odeló estratifiegdo djádjco 8Ó sigriô de H~ms.l~v. [~] simbô!~." \\' .
.um~ réla1çâó delfite~dêífen~éridJ: é, fÓrii1à llfGõhfüúd6eafõtfüâ! de
1
':
' ; expressãosâoaí1ascbnsra~êsqóêdêpe11dem•ürnírdaótitra·êómo() ·
· verso e;o·anverso,dà metárorcl~i.íss1:1reanai1[~] siinboliiaa:relaçâo. 1 1
·. · ,4~~ioa~o1~~!11f!-n~W9.n~9(g,~~)~tjY~é,a,~"~ ·:
,~~09,u_ge~o;.~,Y!lJfu.p~~n~9;~~~~rl)~.
,9u,~$~$,4~nciª·~~;w~~~9qu:?efxp~~'. .:. / 1
' ·" * /
Substância formada
Formapura
Mjelmslevdefiniu.os dois'estrat.osdaformacomosis-
temas de relações puras: "As entidades daforma lihgüístiea•~o
de.natureza 'algébriea'-e não possuem uma designação nat1:1ral;
elas podem, portanto, ser designadas arbitrariamente de várias
maneiras" (1943:105). I;esse.sisi~mc1de relaçõasfçirrnal;.abstfato
que, de acordo com Hjeli'nslev, deveria ser o objeto da pesquisa
64 ASEMIÓTICA NO SÉCULO XX
Comessaalu.sã0,<l-djelmsJevselreferia,.comrazão, ao
fracassodos·inúmeros projetos d~.uma liriguagemui;iiversal desde
o séculoXV:I, mas; 'ao mesmo tempol caiu, vítima·da mesma
absolutização dó ctógma daarbitrariedade,.assim como Saussure.
Signo e figuras
O D V Sim.
Ü '/ '/Não.
DO ESTRUTURALISMO SEMIÓTICO
À SEMIÓTICA FUNCIONALISTA:
A ESCOLA DE PRAGA
E ROMAN JAKOBSON
Função: e. ,abo.rdagens ifuncionali.stas .
dos 1sis.temas semiótico.s,
da pa·ra tornar uni texto uma olira deiarte foi châmàdalde recurs0:
De acordo com Sklovskij (1916), os recursos dàartê possüem
uma fünção cê Atrai de ''câúsàr:estranhamento" ·( ostranenie),
prodüzitidb ümá renovação tla pernepção dohtra o paho dMurtdb
dê pfocesso de autdmatízação, ·pelo qual nós: nos aêostliniâniõs·
a ações Erpercêpçõés,cotitliartas.
A bpósição;entre aútdmatização eestranhaniénto dês'-.
cr,evé dois môêlós déVer· omu·ndb seniiótido. A Visão auU5mati""
zàdá dos textos ê·dOs oojetos seniiótioos é determir:iãdã por:Ur:n ·
háoitôquenos impédedevér eâê sentir óssigttósi'Afünção,e"
os ·sighos1 são meràniéntê: instrumentais. Nó proôessoi· dê
estranham'ento ôêorre unia deforma'ção dos·sigrfüsqueinioiàum
novo máâá' dê ,ver·ãSthensàg(ms.1Na ri6vavisã0·dã mensãgêlllf
os:sigflds,já nãosãé instrumerit(fs,mas{é110menbs{éonsiâéradéís 1
por·sr mêsniós: O'~õt1ôeltó' de âUfoniatiíaçãb fói,. posteribrrhéAfê/
também empreggdo por Tynjâhov (1921) 'ha sua têôria da
evolução literária. Ele descreveu g literatura como um sistema
cujos recursos tendem a se automatizar, qúerdizer, perdem seu
efeito artístico como tempo. Gomo uma úôtisê~ã~héh:f;fü5~õs;
recursos inovativos são introduzidos no siste.ma para garantir
sua literaNéâaãe: Tais artifícids se 0põem;aos anteriore·s, que
eles substitúern: Assim/a literatufã se desenvolvEf oômo,urn
sistema dinâmico, integrando inôv~rções é'ãband0r:iaridb as
estruturas já automatizadas.
Essas consideraçQE3S pragrrJátióás MUncióh'ais dá arte
mostram que os formalist9s e~tenderam sua análise além do nível
fôrrnalista das estruturas imanentes à obra. Nas suas con.,
tribuições ao éstudó ·da· narratividade, os fürrhalistas s·e
preocuparamaté.corn estruturas de conteúdo. Um dos cónoeitos
mais influer:ités .neste can,po é a distinção' de Sklovskij,éntre
história (fà/Ju/à) e trama (syuihet). História é à sucessão de
eventos pré-diterária e, portar:ito, a matéria cruado artisfat TFarria
é a trànsforn,pção literária da narrativa naseqüênoiá determinada
pelas escolhas do narrador; Assim, o enredo é â:n,aheira pela
90 A SEMIÓTICA NO SÉCULO XX
A Escola de Praga
Funcionalismo lingüístico
Jakobson semioticista
OEMISSOR
i;'; f" >
envia< uma.MENSAGEM
:t"",
> ' > - ~'
ao RÊCEP-
, A :; A ~> , \
CONTEXTO
(função referencial)
CONTATO
(função fática)
CÓDIGO
(função metalingüística)
Afunção poéticá
Estruturas de parentesco
11
construídos pela mente no nível do pensamento inconsciente
(Lévi-Strauss, 1958:34). Sistemas de parentesco expressam
regras de casamentos proibidos (p.ex., o tabu do incesto) el em
certas culturas! prescrevem certas categorias de parentes que
devem ser casados. Em sociedades primitivas! estas regras
formam um sistema de troca, no qual mulheres são trocadas por
homens. Assim Lévi-Strauss interpretou o parentesco como um
1
S(ignificante)
s(ignificado)
Comunicação
A prisão da linguagem
Oestruturalismo deFoucault
Estrutura ediferênça
27. Ver Derriâà (1967a; b; e), Wahl (1968b); Jamesori {1972), Norris
(1982), Englert(1987), Kamuf, êd. (1991),;~vdodi êd: (1992).
28. VerGuller(1982),N0rris{1982), Ulmer(1985),Tallis(1988).
128 A SEMIÓTICA NO SÉCULO XX
Conotação e metalinguagem
Figura 8 1
O modelo da conotação de Barthes como a extensão se-
mântica de um signo denotativo (cf. Barthes, 1957:115; 1964a:90;
1967b:28)
sigroserurdário: 2) conteúdo
sigropimário:
Pigura:B2
O módêló de Bârthes1'di1 metalinuuagem (Batttrês,
1964à:90)
: 35. Gréimas&'Cóurtés{1979:132-4).Soórediscüssõêséapliéaçees,
vêrtambém Colirtés (1976), Gteirnâs &Nêf(1971}; Stõckinger
(1983}, Patte01984), Schleifer{1987}1
148 ASEMIÓTICA NO SÉCULO XX
Figura G.1
O modelo da trajetória gerativa de Greimas (Greimas &
Courtés, 1979: 160)
O nívelsêmânticb é onívél;semi0lôgioo
Oquadrado semiótico
37. VerGreimas(1970:160),Greimas&Courtés(1979:31)eonúmero
especial intitulado Le carré semiotique do Bulfetin du groupe de
recherches sémio-linguistiques 17 (1981 ).
38. Ver Reichenbach (1947:95); Libéria (1976) e Hendricks (1989).
GREIMAS !:;~PROJETO PÉ UMA·SEMIÓTICA... 155
'Fig1.1raG2
0 quadrado semiótiõódêSreimas
Asserção Negação
(VIDA) (MÓRTl:\)
Si Si
J ·f
=~
:3 .:g . :
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i
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"$2 :52
N.ao:-p~S~rçjo NãÔ:liE;lgpçãQ
(NÂÓ-MóRTE) ;(NÃpJ.1lôN
ls0t0pia
Figura G 3
O modelo actancial e as modalidades actanciais (Greimas,
1966:207)
r (desejo)
e.
A Sttf11ic5tlCij)>.e pr~RRURq ÇO!]J, (udp quJ~pod~
ser tpmaçi°: cgmo signp. Vrp $igo.o. á tu{J.o ªHuilg
que pqt;íf! ~er torrÍ~do ~Q/110 supstitu/ncfp!fÍgnifi-,
cativamente outra coi$q. Esta ouJrf! ç9is.a não
precisa necessariamente existir ou estar real-
mente em algum lugar no momento em que um
signo o representa. Assim, a se{fl[ç,Jiça é, em
princípio, a disciplina que estuda tudo que pode
ser usadq com p qbjetivo .de rnf;Jntír: (Epo,
1976:7).
Códigos e cultura
uma distinção entre os dois termos: para ele, cada código con-
tém dois sistemas de estruturas paradigmáticas em correlação,
um sistema do plano de expressão e um sistema do plano do
conteúdo. O código do semáforo, por exemplo, consiste de um
sistema de elementos visuais no plano da expressão com as
unidades "vermelho", "verde", "amarelo" e "amarelo+ vermelho".
Este sistema é correlato a um sistema de elementos da forma de
conteúdo que quer dizer "pare", "avance", "prepare-se para parar"
e "prepare-se para avançar". Um código, nesta definição, é uma
regra que liga elementos de um sistema do plano da expressão
com um sistema de elementos do plano do conteúdo. Como essa
distinção terminológica entre código e sistema sígnico não é
adotada em geral na terminologia semiótica, Eco, mais tarde,
introduziu os termos equivalentes código (próprio) e s-código ("ou
código como sistema") (Eco, 1976:37-8; 1984: 169). Na descrição
da língua, o chamado código fonológico é um exemplo de ums-
código, porque este código só correlaciona elementos no plano
da expressão (fonemas e elementos distintivos) sem ligação a
elementos do plano do conteúdo.
Eco (1976:122) propõe um estudo da língua como ums-
código com base em uma abordagem dinâmica e adota o modelo
enciclopédico do universo semântico elaborado no quadro dos
estudos da inteligência artificial por Ross Quillian. Com a plu-
ralidade das ramificações e conexões semânticas que este mo-
delo permite, Eco não só quer representar o uso do código como
um processo de semiose ilimitada, mas também os processos
criativos da modificação do próprio código.
A teoria da codificação
Os limiares:do camposemiótico
42. Sobre bibliografias dos trabalhos de Morris eda crítica à sua obra
ver, Eschbach (1975b) e Fiordo (1977: 191-5). Alguns resumos
das introduções à semiótica de Morris podem ser encontrados
nostextosdeSpang-Hanssen (1954), em Mounin (1970a:57-76),
Apel (1973), Eschbach (1975a), Rossi-Landi (1975b), Bentele &
Bysbina(1978), Posner(1981), Hervey(1982), Dutz(1983}, Petrilli
(1988) eNorrnand (1992). Monografias sobre aobra·semiótica de
Morris constam das obras de Rossi-Landi (1953), Fiordo (1977),
acoleção de estudos de Eschbach, ed. (1981} eas dissertações
de Müller(1970} e Eakins (1972) Dutz(1979}apresentou um
CHARLES MORRI$ .E OPijQJETQ BEHAVIORISTA... 183
Oescopo da semiótica
Peirce eMóniS
43. Sobre outras diferenças entre Peirce eMorris, ver Dewey (1946) e
Rochberg-Halton&McMurrey(1983).
CHARLES MPRRISE QPROJETO BEHf\VIORISTA... 185
Figura M 1
Os três correlatos da semiose e as três dimensões da semiótica
de acordo com Morris (1939:417).
Design atum
Denotatum
SEMÂNTICA
Outros Veículo
veículos cb
do signo signo
SINTATICA
PRAGMÁTICA Interpretante
ntérprete
44. Sobre acorrelação entre estes cinco ramos da semiótica ver Lieb
(1971).
CHARLES MQRRI~ §O PROJETO BEHAVIORISTA.. 187
A sintática
Aseínântica
Apragmática
Mediàção semiótica
A definiçãobehaviôrista do sighó -
Significação edenotação
Atipologia dos,signos
Modos de significação
A tipologia do discurso
Figura M2
A tipologia do discurso de Morris (1946:205)
Figura.1
O Universo semântico de Grei mas (1966:33) da "espacialidade11 ;
exemplificando a integração da prima e da sécunda na tertia @ma
hierarquia semântica.
Espacialici~de
! ·1
Dimensionâliâadé NãO-:âimensionalidaéfe·
1
. 1 . 1 • r
Horizr:mtalidad.e. Verticalidáde ·kêa. Võlufné
(altdlbàixo) (vasto/X) (denso'
1
1 ·· 1
difu~)
l?erspeçtivid~de tateralidade
(cornf?rido<çurto) .~argciegrefto)
Anti-simetria na oposição
seqüência temporal da gênese real: "A origem das coisas ... con-
tém a idéia de Primeiro, o fim das coisas a de Segundo, o pro-
cesso de mediar entre os dois a de Terceiro ... Mente é Primeiro,
Matéria é Segundo, Evolução é Terceiro" (C.P. 6.32). Se a
terceiridade da mediação vem entre o começo e o fim em que a
origem é negada, a seqüência temporal da evolução é pri-
meiridade, terceiridade, secundidade. No entanto, esta ordem
temporal dos eventos não é a ordem cognitiva no processo de
semiose. Do ponto de vista cognitivo, a díade da primeiridade
(mente, a fonte da cognição) e secundidade (matéria, o objeto da
cognição) precede a terceiridade, que é o processo dinâmico
(evolucionário) da cognição e da semiose como mediação entre
primeiridade e secundidade.
De uma maneira diferente, o processo de mediação en-
tre opostos é um princípio de evolução de acordo com a semió-
tica cultural evolucionária de Koch (1984: 136-48, 420; 1986a:2,
117; 1986b:49; 1986c:147). De acordo com esta teoria, a evolução
da cultura ocorre pela integração das polaridades em uma nova
tertia. Koch descreveu tal integração cultural de polaridades como
a terceira fase de uma evolução que começa com uma primeira
fase de dualidades simples e é seguida por uma segunda fase de
polaridades (prosforia e diaforia, ver p. 241 ). A transição da
oposição diádica à mediação triádica causa "uma mudança da
estrutura para o processo" (Koch, 1983:375). A lei evolucionária
que está na base deste processo é: "No começo era a díade que
imediatamente engendrou a tríade" (Koch, 1984:283). Há três
tipos de mediação cultural distinguidas por Koch (1983: 139-47;
1993a; b). Um tertium mediationis é o integrador das díades
oposicionais no domínio da metafísica. Por exemplo, "Cristo"
media entre o "humano" ou "mortal" e o "divino" ou "imortal" e a
metáfora de Pascal do homem sendo "um junco pensante" media
entre as idéias de "fraqueza natural" e "força". A mediação no
domínio da "metalinguagem concreta" ocorre por meio da tertia
comparationis. Alguns veículos de tal mediação são as metáforas
SEMIOSE NACOSMO ENABIOGÊNE:SE: OPOSIÇÃO...
da linguagem cotidiana. O terceiro tipo de mediação ocorre no
campo da "estética concreta"; que compreende fenôtnenos"co-.
mo a recorrência métrica e outras c0r:respondências repetitivas
na arte e na natureza. Este é chamado de tertium attractionis e
descreve o efeito semântico especial associado a um terceiro
elemento que continua, e, ao mesmõ tempo, quebra o padrão de
uma recorrência binária. Alguns exemplos deste efeito são ô Vên1,
vidt vici (Vim, vi, venci) de Césarou ftthorse, a horse, my kingdom
f<fi/1 horse (Um cavalo, urrfd~~ãlo, meu reino por utn tâVálô) dê
Ricardo Ili.
Mais recentemente, o proce~so de integração triádica
d~;polaridades foi investigadq1go,e Wilkins. (1987)_ ~.Spinks..
(199t:77-8) em vários domínio~,d1:1,semiose. Spinks destacou
que a integração triádica das po!9rid1:3des parece ser iner:ef:\te ª·
estrutura do "cérebro triunoD, que consiste da díade dos hemis-
férios direito e esquerdo com o·sistema límbico, o cérebroc.'1rep.:.
tílico: como um tertium (sobre ,este argumento, ver Koch
1983:421). No domínio da cultura, Spinks deu o exemplo da in-
tegração'pSicológicana mediaçãq deserita por G:.G, Jung entre
e
o cor:isciijnte o· incon·sciente' na,forma de uma ."conjunção' de
opostosn. Ilustrou,: assitni a integração divinatórta através da
produção de significação.de polaridades,semântieas db16)hing
chinês e interpreta a figura ambivalente do trapâceâdor comôio
protótipo da integração mítica entre as polaridades essenciais
da 'lida· húmãna. Spinks discutiu, ainda uma variedade de
processos triádicos da semiótica teórica e. da integração
epistemológica.
A ubiqüidade:.univeisal e a cosmogênese
dos opostos
Asemios8i]enética
Semiose imunológica
Asemiose neurológica
Adposição,ne éspáço'sêmió~l;iímico •
48. Oautor agradece Gerson Tenório dos Santos, que traduziu este
capítulo do texto inglês de Nõth (1994a).
X
ECOSSEMIÓTICA
Ecologia e ecossemiótica
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