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RONDONÓPOLIS
2018
KESLEY GABRIEL BEZERRA COUTINHO
RONDONÓPOLIS
2018
Sumário
1 RESUMO ................................................................................................................................ 1
2 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 2
2.1 Contextualização histórica.................................................................................................... 2
2.2 Objetivos............................................................................................................................... 3
2.2.1 Objetivos gerais ................................................................................................................. 3
2.2.2 Objetivos específicos ......................................................................................................... 3
2.3 Justificativa ........................................................................................................................... 4
3 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................... 4
4 METODOLOGIA.................................................................................................................... 6
5 RESULTADOS ....................................................................................................................... 7
6 DISCUSSÃO ......................................................................................................................... 15
7 CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 16
8 DIFICULDADES E AÇÕES ADOTADAS ......................................................................... 17
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 17
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1 RESUMO
Ao tratarmos de Shingeki no kyojin do mangá assim como no anime, estamos falando
de um território em que a população se apresenta a mercê das hierarquizações entre
populações e relações de poder-saber e subjugações dos enérgicos titãs, sendo obrigados a
viverem acuados e reclusos, na busca de sobrevivência. Neste trabalho propomos analisar as
relações de poder estabelecidas entre os diversos personagens da trama, verificando de que
modo estas relações se estabelecem e indicando os possíveis agenciamentos e acontecimentos
que mantém essa (des)ordem social. Propomos analisar por meio de estudos sociais e
filosóficos as condições em que a disciplina e o assujeitamento dos corpos ocorrem, levando
em consideração temáticas como: Biopolítica, Necropolitica, produção de subjetividade e
liberdade, temas estes que parecem estar ligados diretamente aos acontecimentos desta obra
da arte nipônica contemporânea e sucesso internacional entre crianças, jovens e adultos. A
metodologia adotada se remete a uma pesquisa bibliográfica e análise fílmica, a partir do
método cartográfico proposto pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari.
Partindo do pressuposto de que a ficção e a realidade se conectam e se compõem, podemos
por intermédio da análise dos processos de assujeitamento por meio de disciplina e controle
dos corpos entre os personagens de Shingeki no Kyojin seguir pistas que nos permitam
realizar comparações com os entrelaces vivenciados na realidade por diversas sociedades
contemporâneas - estas que buscam cada vez mais se enclausurar em redes protetivas dentro
de barreiras, muros e cercas vivenciando progressivamente uma privação de liberdade
consentida. O medo se constitui enquanto força imponente no que se refere a passividade
personificada nas populações, assim sendo, estes indivíduos tanto do universo ficcional
quanto do real adotam uma posição e fixam suas raízes, negando-se a apresentar quaisquer
atividades que rompam com aquilo posto enquanto normativo, em resumo não existe a
possibilidade para uma subjetividade nômade, uma desterritorialização de seus campos
subjetivos e existenciais, desta modo a ordem social bem como as relações de poder se
perpetuam. Em resposta a este medo não se produz, entretanto, conhecimento capaz de
elucidar as relações de dominação estabelecidas, ou seja, nos protegemos, mas não sabemos
de fato do que protegemos, nos escondemos dos monstros, dos titãs, dos marginais, entretanto
não conseguimos visualizar as relações responsáveis pela criação destes, as forças
responsáveis por sua produção.
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2 INTRODUÇÃO
A história por de trás do anime busca demonstrar através do personagem Eren Yeager
a realidade vivenciada pela população dentro das muralhas, toda a agonia, dor, angústia e
sofrimento ocasionado pelo encontro entre a humanidade e os vorazes titãs. Eren, o
personagem principal, é um sujeito descontente com sua realidade atual bem como a realidade
vivenciada por toda a população das muralhas. O acomodamento da sociedade dentro das
muralhas incomoda Eren de maneira profunda, pois segundo sua lógica: - Como estes sujeitos
poderiam estar satisfeitos pelo fato de estarem presos? Como estes poderiam ficar tranquilos
tendo sua liberdade tomada pelos titãs? Eren não aceita viver acuado e cercado como um
animal em confinamento; para o protagonista está realidade não basta, não serve ficar atrás
das muralhas seguro se a sua liberdade lhe for tomada, ele deseja ter e ver mais do que apenas
um horizonte cercado por longos paredões.
2.2 Objetivos
2.3 Justificativa
Saraiva e Mügge (2015, p. 117) ao discutirem sobre as possíveis relações existentes
entre o ficcional e o real fazem a seguinte afirmação: “Ao construir seu texto, o escritor
instala um universo ficcional que decorre de experiências humanas e para elas se volta, em
um movimento circular”. Por meio desse posicionamento, os autores apresentam uma
perspectiva de que a ficção e a realidade se conectam e se compõem a partir desse
agenciamento de conceitos. Os autores partem deste pressuposto afirmando que os atos
criativos de um autor são resultados de processos suscitados pela realidade em que está
inserido, sendo que esta mesma realidade o incita, em um processo de subjetivação singular, a
olhar para sua própria realidade e colocar-se de maneira crítica perante ela. Ao entendermos
que a realidade atravessa as obras ficcionais e que em concomitância esta obriga o autor a
olhar de maneira crítica para o seu meio podemos analisar que muito que existe na ficção, de
fato, é produto da experiência em sociedade, portanto a ficção habita a realidade.
Desse modo, a partir da análise dos processos de assujeitamento por meio de disciplina
e controle dos corpos entre os personagens de Shingeki no Kyojin, podemos seguir pistas que
nos permitam realizar comparações com os entrelaces vivenciados na realidade por diversas
sociedades contemporâneas - estas que buscam cada vez se enclausurar em redes protetivas
dentro de barreiras, muros e cercas vivenciando progressivamente uma privação de liberdade
consentida. Assim como no anime os sujeitos que estão atrás das barreiras, sentem-se seguros
daquilo que consideram ruim, ou prejudicial as suas vidas, entretanto, não vislumbram as
condições ideológicas que os segregaram, os enclausuram e os levam a necessitar de proteção.
Entender os processos e relações de poder no anime nos oferece mecanismos para investigar e
levantar pistas para análises de como estas relações se estabelecem também no mundo
contemporâneo.
3 REVISÃO DE LITERATURA
No que se refere a prática de pesquisa, leitura e revisão de literatura, devemos
esclarecer algumas temáticas vigentes que se instauraram enquanto base de sustentação para a
escrita e elaboração proposta por este trabalho. Entre os autores mais utilizados podemos citar
Michel Foucault, Gilles Deleuze, Felix Guattari dentre outros autores e pesquisadores pós-
estruturalistas. As obras utilizadas por este trabalho, em sua maioria, dizem respeito ao
constructo de subjetividades, mais precisamente as obras buscam lançar luz sobre sua
produção e elaboração, por meio da análise de macro e micro agenciamentos que interpelam-
se e se compõe.
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Para dar aporte teórico sobre a produção de subjetividade propriamente dita, fazemos
uso de autores como Gilles Deleuze e Felix Guattari, que assim como Foucault procuram
estabelecer conhecimentos frente a constituição e elaboração sobre a produção da
subjetividade e sendo assim, utilizamos obras como Caosmose (1992) e Mil platôs:
capitalismo e esquizofrenia (1995). O uso destes autores também foi necessário para
demonstrar e estabelecer possibilidades no que se refere aos modos de resistência frente as
relações de dominação estabelecidas por uma sociedade disciplinar e de controle e desta
forma ao utilizarmos o conceito de Subjetividade nômade, pensamos sobre a potência de
resistência aos mecanismos de controle do estado e de outras instituições sociais. Os autores
definem este constructo enquanto um elemento subversivo contrário as instituições do Estado
detentores do poder, enfatizando a necessidade de resistência e transgressão a toda e qualquer
forma de enrijecimento da vida plural e expansiva.
Outro ponto que merece destaque, refere-se a metodologia propriamente dita, esta que
se apresenta enquanto fuga dos padrões positivistas, essencialista e deterministas de análise
fechadas, priorizando o envolvimento do pesquisador com o campo a ser investigado, sendo a
implicação do pesquisador um modo de intervenção na elaboração e desenvolvimento das
análises. Para delinear o desenvolvimento desta pesquisa, utilizamos como referencial teórico-
metodológico a filosofia da diferença trazida nas obras dos autores Gilles Deleuze e Felix
Guattari, bem como também Lisiane Machado Aguiar (2010) e Luciano Bedin da Costa
(2014). O investimento no posicionamento metodológico aconteceu devido o suporte de
análises rizomáticas que buscam produzir conhecimento a partir de análises macro e
micropolíticos em diversas esferas das existências singulares e coletivas. Em resumo,
compreendemos que esses autores nos ofereceram subsídios filosóficos utilizados em
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intersecção com diversos saberes, entre eles: antropologia, ciências sociais, filosofia, arte,
cinema, entre outros.
4 METODOLOGIA
A metodologia adotada por este plano de trabalho individual, se remete a uma
pesquisa bibliográfica e analise fílmica, a partir do método cartográfico proposto pelos
filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari. Grande parte do método cartográfico foi
apresentada a partir da escrita destes dois autores na obra Mil Platôs: capitalismo e
esquizofrenia de 1980. A cartografia foi desenvolvida segundo Aguiar “pela atualização de
diversos projetos filosóficos, como o método intuitivo de Henri Bergson, ou a genealogia de
Michel Foucault.” (AGUIAR, 2010, p. 2).
O método cartográfico pode ser definido como uma forma de pesquisa inovadora,
visto que este propõe através de sua técnica descrever movimento, desviando dos padrões de
recortes estáticos que são adotados pelos métodos de pesquisas da atual academia bem como
da ciência positivista. A cartografia, antes de mais nada, se instaura enquanto processo,
inacabável que está sempre em fluxo, ou seja, a cartografia não possui começo e nem fim, ela
começa a partir da entrada do pesquisador cartógrafo na temática da pesquisa. Outra
característica predominante deste método, é a implicação do pesquisador com a proposta da
pesquisa, pois sua atuação se dá de forma direta, sem distinção de pesquisador e campo
experimental a ser cartografado.
[...] que o próprio cartógrafo esteja em movimento, afetando e sendo afetado por
aquilo que cartografa. O cartógrafo cartografa sempre o processo, nunca o fim. Até
porque o fim nunca é na realidade o fim. O que chamamos de final é sempre um fim
para algo que continua de uma outra forma. Se não conseguimos enxergar
movimento é porque alguma coisa está impedindo, e lançar o olhar para isto é
também função do cartógrafo. A cartografia é, desde o começo, puro movimento e
variação contínua. (COSTA, 2014, p. 4)
Ao propormos a cartografia como uma possibilidade de quebra com os métodos
tomados como padrões normativos pela ciência positivista, podemos fazer uso de elementos
teórico-metodológicos considerados antes inviáveis e inaceitáveis, como é caso das obras
cinematográficas, bem como também literárias de ficção. Deste modo propõe-se aqui a
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Uma segunda fase consiste, em seguida, em estabelecer elos entre esses elementos
isolados, em compreender como eles se associam e se tornam cumplices para fazer
surgir um todo significante: reconstruir o filme ou o fragmento. É evidente que essa
reconstrução não apresenta qualquer ponto em comum com a realização concreta do
filme. É uma “criação” totalmente assumida pelo analista, é uma espécie de ficção,
enquanto a realização continua sendo uma realidade. O analista traz algo ao filme;
por sua atividade, à sua maneira, faz com que o filme exista. (VAYONE &
GOLIOT-LÉTÉ, 2006, p. 15)
Desta maneira propomos como metodologia uma investigação minuciosa do
mangá/anime, buscando por meio deste entendimento construir uma análise problematizadora
no que se refere as práticas vivenciadas dentro deste universo ficcional. Propomos deste modo
estabelecer significados para obra aqui analisada e trazer visibilidade para entrelaces
vivenciados, utilizando estas como disparadores de discurso, problematizações e comparações
com as gestões políticas da vida coletiva contemporâneas.
5 RESULTADOS
social no qual este se insere, campo esse que passa a ser entendido agora enquanto parte
constitutiva do indivíduo, responsável pelos agenciamentos constituintes do eu (MANSANO,
2009). Deste modo ao buscarmos compreender este constructo devemos partir do pressuposto
não mais de uma subjetividade estática, inerte e passível, de antemão a subjetividade se
estabelece enquanto uma experiência não tão somente individual é, entretanto também
histórica, coletiva e ainda em desenvolvimento, Guattari ao realizar explanações frente a
subjetividade delimita que:
[...] subjetividade é: "o conjunto das condições que torna possível que instancias
individuais e/ou coletivas estejam em posição de emergir como território existencial
auto-referencial, bem adjacência ou em relação de delimitação com uma alteridade
ela mesma subjetiva"(GUATTRI, 1992, p. 19)
Ao propormos um trabalho que busca compreender o funcionamento do mecanismo
subjetivo torna-se então necessário desvencilharmo-nos de um olhar que seja meramente
individualizante, é impreterível que a percepção vá além e busque estabelecer um campo
teórico-metodológico capaz de investigar a produção da subjetividade em si, redirecionando
nossas averiguações para os agenciamentos responsáveis pela sua elaboração e
desenvolvimento. Guattari nos expõe que “A subjetividade não é fabricada apenas através das
fases psicogenéticas da psicanalise ou dos "matemas do Inconsciente", mas também nas
grandes maquinas sociais, mass-mediaticas, linguísticas, que não podem ser qualificadas de
humanas.” (GUATTARI, 1992, p. 20)
Deste modo ao realizarmos a análise que versa sobre a história de Eren bem como o
universo de Shingeki no Kyojin devemos partir da compreensão que suas relações, sejam elas
aspectos físicos/estruturais, questões econômicas ou políticas, interferem diretamente na
constituição subjetiva de seus personagens, deste modo torna-se necessário elucidar as
relações estabelecidas internamente a esta sociedade por meio do qual será possível investigar
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estabelecido poderíamos inferir deste modo que as condições existenciais até então delineadas
se estabelecem enquanto relações de dominação, tendo em vista que o rei enquanto autoridade
máxima exerce controle e manipula as relações vigentes dentro das muralhas em busca de sua
manutenção, para tal ele exerce controle sobre os comportamentos destes indivíduos, mais
precisamente ele exerce um controle biopolítico estabelecendo uma administração dos corpos.
Encontramos no discurso de Armin, um dos principais personagens, resquícios desta relação
de dominação. Armin ao se referir ao governo explica que este “declarou que manifestar
interesse no mundo exterior seria considerado um tabu.” (1º temp., 1º ep., 16:41 min.). Ao
adotar esta postura frente ao mundo exterior a muralha o governo busca promover maior
suscetibilidade no que diz respeito ao controle de sua população, o biocontrole. Foucault ao
explanar sobre este constructo afirma:
toda sem sair das paredes, só comendo e dormindo, mas assim é como se fossemos gado”.
Através deste pequeno dialogo fica claro a passividade vivenciada dentro das muralhas, pois
assim como afirma o protagonista, a população em geral estaria vivendo a espera do abate
pelos impiedosos titãs. Sobre esta docilidade Foucault afirma:
Esses métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que
realizam a sujeição constante de suas forças e lhes impõem uma relação de
docilidade-utilidade, são o que podemos chamar as "disciplinas". Muitos processos
disciplinares existiam há muito tempo: nos conventos, nos exércitos, nas oficinas
também. Mas as disciplinas se tornaram no decorrer dos séculos XVII e XVIII
formulas gerais de dominação docilidade (FOUCAULT, 2014, p. 118)
Elucidado os agenciamentos em vigência nas relações de poder estabelecidas dentro
deste universo, resta-nos esclarecer os modos e os mecanismos pelo qual esta dominação e
sujeição é aplicada, para explicar tais questões faz-se necessário a utilização do conceito de
Panóptico, pensado por Foucault enquanto técnica de manter sob vigilância uma quantidade
de pessoas em espaços limitados, utilizado necessariamente enquanto maquina disciplinar do
Estado,ou seja, busca através da disciplina já aqui estabelecida executar o controle e
administração dos corpos. Passamos a compreender este conceito enquanto:
Esse espaço fechado, recortado, vigiado em todos os seus pontos, onde os indivíduos
estão inseridos num lugar fixo, onde os menores movimentos são controlados, onde
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6 DISCUSSÃO
A investigação aqui estabelecida promove uma análise comparativa que traduz certa
similaridade entre a ficção descrita a outras sociedades contemporâneas que por não
apresentarem uma subjetividade nômade/resistente, tornam-se passivas do controle
estabelecido pelas instituições, sem se quer entender os reais agenciamentos responsáveis pelo
seu enclausuramento progressivo que se dá em redes protetivas dentro de barreiras, muros,
atrás das paredes, cercas e condomínios, apresentando grande satisfação frente a esta privação
de liberdade. Como afirma Marandola Jr (2008) ao descrever o ambiente nacional os
indivíduos usam sua liberdade como moeda de troca, eles a oferecem e em contrapartida
esperam estabelecer um ambiente suficientemente protegido, esta relação entre a privação da
liberdade e segurança está atada ao receio e ao medo, pois quanto mais protegido está o
indivíduo maior também será sua desconfiança frente ao que está fora de sua proteção, ou seja
aquilo que lhe é ainda desconhecido.
7 CONCLUSÃO
No que se refere ao material teórico-metodológico abordado neste trabalho, devemos
salientar o baixo número de produções referentes a cultura de animes, enfatizamos que o
trabalho aqui desenvolvido se estabelece enquanto material inovador e espera-se que por
intermédio do desenvolvimento deste um novo campo nesta área de pesquisa se instaure,
buscando dar visibilidade a esta arte ainda desconhecida enquanto material disparador de
pensamentos.
Já no que se refere a segunda queixa exposta, foi possível superá-la durante o próprio
percurso de investigação, análise e escrita do trabalho, isto através de constante supervisão e
participação de grupos de estudos, que estabeleceram um ambiente suficientemente
esclarecedor.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA COSTA, Luciano Bedin. Cartografia: uma outra forma de pesquisar. Revista Digital do
LAV. Santa Maria, UFSM. v. 7, n. 2, p. 066-077, 2014.
GOLIOT-LÉTÉ, Anne; VANOYE, Francis. Ensaio sobre a análise fílmica. Papirus Editora,
2º Ed, 2006.
GUATTARI, Félix; DELEUZE, Gilles. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Editora 34,
1995.