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PSICOLOGIA: CONCEITO E ESTRUTURAÇÃO CIENTÍFICA

O termo “Psicologia”, do ponto de vista estritamente etimológico, vem do grego e


significa estudo (“logos”) da alma (“psique”). A palavra psicologia significa, portanto,
“estudo da mente ou da alma”. Em nossos dias, a psicologia se define como a ciência que
estuda a conduta e os processos mentais em todos os animais. Ela é uma ciência porque
oferece procedimentos racionais e disciplinados para levar a cabo investigações válidas e
construir um corpo de informações coerente. Ela estuda a conduta como aquilo que abarca
praticamente tudo o que as pessoas e os animais fazem: ações, emoções, modos de
comunicação, processos mentais e de desenvolvimento. Ela estuda também os processos
mentais enquanto formas de cognição ou modos de conhecer, como a percepção, a atenção, a
memória, o raciocínio e a solução de problemas, bem como os sonhos, as fantasias, os
desejos, as expectativas e as antecipações.
A psicologia enquanto ciência pode ser remontada ao final do século XIX, quando os
fisiólogos começaram a usar os métodos científicos para estudar o cérebro, os nervos e os
órgãos dos sentidos. O mais importante deles foi Gustav Fechner (1801-1887), filósofo e
físico, que se interessou pela relação entre estimulação física e sensação. Quão forte deve ser
um ruído para que seja escutado? Quão pesado deve ser um contato físico para ser sentido?
Em seu “Elementos de Psicologia” (1860), ele mostrou claramente como, por meio de
técnicas engenhosas, como os procedimentos experimentais poderiam ser utilizados e
matemáticos para estudar a mente humana.
Contudo, até então, a psicologia e seu objetivo de estudo continuava pertencendo à
filosofia. Até que Wilhelm Wundt (1832-1920), ambicionando estabelecer a identidade
independente da psicologia, fundou, em 1879, o primeiro laboratório para realizar
investigações científicas psicológicas. Ele acreditava que os psicólogos deviam investigar os
processos elementares da consciência humana, suas combinações, suas relações e suas
interações, como se a psicologia fosse uma espécie de “química da vida mental”, estudando
sistematicamente seus “átomos”, os elementos da mente, no caso, os pensamentos, as
emoções, as memórias, as imaginações, as volições, as operações mentais, as intenções, as
metas, os motivos. Wundt estudou a consciência adaptando os métodos científicos da
fisiologia e as práticas de observação informal que usamos todos os dias no uso de uma
ferramenta chamada “introspecção analítica”, que consistia no treinamento cuidadoso dos
cientistas para responderem perguntas específicas em relação às suas experiências no
laboratório. Por exemplo, os psicólogos eram treinados a, ao verem uma lâmpada, dizerem
que vêem uma mancha cinza semicircular. A investigação tinha dois princípios: análise
seguida de síntese. Depois de decompor a consciência em seus elementos, tratava de uní-los
novamente, combinando-os com o objetivo de encontrar a chave dos juízos e percepções
completos.
William James (1842-1910) também instalou um laboratório, mas com o objetivo de
ensino e para demonstrar como influem os fatores fisiológicos na psicologia. Contudo, a
contribuição de James à psicologia advém de suas observações informais de si mesmo e de
outras pessoas no que diz respeito à maneira como enfrentavam os desafios da vida diária. Por
tentar capturar a mente em funcionamento, a escola que surgiu em torno dele passou a se
chamar funcionalismo.
No século XX, surgiram na psicologia quatro perspectivas:
1. Perspectiva behaviorista
John Watson (1878-1958) questionou a definição de psicologia como “ciência da
consciência” argumentando que os “fatos” que dependem das impressões idiossincráticas de
cada pessoa não podem ser avaliados e reproduzidos, como é necessário na ciência, de modo
que os psicólogos deviam abandonar a introspecção e, por meio de métodos objetivos
(experimentação, observação), estudar eventos ambientais (estímulos) e a conduta observável
(respostas). A principal premissa do behaviorismo é de que a principal influência sobre a
conduta é a experiência. Daí que um dos seus principais conceitos é o de aprendizagem. O
behaviorismo foi dominante entre os anos de 1930 e 1960.
2. Perspectiva cognitiva
Nos anos de 1970, com a emergência, principalmente, da teoria cibernética, que estuda
o processamento de informação que se realizava nas máquinas, abriu-se a possibilidade de
que se podia também estudar o processamento de informação que se realizava nas pessoas. Os
psicólogos, então, passaram a buscar entender o que sucedia no interior das pessoas, em
especial, as operações da mente, e buscaram estudar temas como a formação de imagens ou a
solução de problemas de maneira ordenada e científica. O enfoque cognitivo é provavelmente
o modelo dominante da psicologia contemporânea.
3. Perspectiva psicanalítica
Freud (1856-1939) não tentou influir na psicologia acadêmica, pois sua meta era ajudar as
pessoas com sofrimento, de modo que, percebendo que as alterações neuróticas não cediam
nem à abordagem de sintomas físicos, nem à hipnose, elaborou o procedimento da associação
livre, no qual o paciente eram estimulados a relatar, deitados num divã, tudo o que viesse à
mente. O material era, então, analisado, de modo a permitir a distinção de desejos, medos,
conflitos, impulsos e recordações que estivessem mais além da consciência do paciente. Freud
revolucionou o conceito e tratamento dos problemas emocionais. Ele considerava o
inconsciente um aspecto importante da personalidade, que devia ser estudada em uma relação
íntima e duradoura entre paciente e terapeuta. Ele acreditava que fazer consciente o
inconsciente era a chave do êxito.
4. Perspectiva humanista
Enfocando o que significa existir como ser humano e aderindo à filosofia europeia
denominada fenomenologia, segundo a qual as pessoas vêem o mundo desde sua própria e
particular perspectiva, o humanismo considerou como essencial em toda atividade humana a
interpretação subjetiva. A preocupação principal do humanismo é engrandecer e enriquecer
vidas humanas ajudando as pessoas a entender-se e desenvolver-se ao máximo. Questionando
se seccionar as pessoas em funções, como percepção, aprendizagem, motivação proporciona
informação significativa, o humanismo buscou estudar o ser humano em sua totalidade. Se os
psicólogos psicanalistas, behavioristas e cognitivistas buscam descobrir as leis gerais de
funcionamento que pode aplicar-se a todos, o humanista concebe importância ao indivíduo, ao
excepcional e ao imprevisível. Considerando a intuição como uma fonte de informação
válida, valem técnicas científicas relativamente objetivas até aquelas que são subjetivas, como
a introspecção e a análise literária. Para o humanismo, o tema das investigações psicológicas
deveriam ser os problemas e preocupações humanos relevantes, como a responsabilidade, os
objetivos vitais, o compromisso, a realização, a criatividade, a solidão e a autenticidade.

Referência Bibliográfica
Davidoff, L. L. Introducción a la Psicología. Terceira edição. Mexico: McGraw-Hill, 1998.

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