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T e o ló g i c o

IGREJA EV. ASSEMBLEIA DE DEUS- RIO VERDE / GO


CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA

RODRIGO MACHADO DE CARVALHO

RESUMO DO MÓDULO ANTROPOLOGIA DE MISSÕES

Rio Verde, 2018


RODRIGO MACHADO DE CARVALHO

PAULO, PLANTADOR DE IGREJAS: REPENSANDO OS FUNDAMENTOS


BÍBLICOS DA OBRA MISSIONÁRIA

Projeto de Pesquisa apresentado ao


Curso de Bacharelado Livre, da Ig. Ev.
Assembleia de Deus, como requisito para
aprovação do Módulo Antropologia de
missões

Orientador: Prof. Marinácia Leal

Rio Verde, 2018


Sumário
1. UM MODELO PARA TODOS ............................................................................... 1
1.1. William Carey ............................................................................................................. 2
2. MÉTODOS ........................................................................................................... 2
3. DONALD MCGAVRAN......................................................................................... 3
4. ORGANIZAÇÃO ................................................................................................... 4
5. WILLIAM CAREY: A VIDA E A OBRA DO PAI DAS MISSÕES MODERNAS ..... 5
5.1. Obstáculos .................................................................................................................... 6
6. SUPERAÇÃO....................................................................................................... 7
Conclusão ................................................................................................................... 8
Bibliografia................................................................................................................. 10
1. Um Modelo para todos

No Artigo do Reverendo Augusto Nicodemus (Paulo, Plantador de Igrejas:


Repensando os Fundamentos Bíblicos da Obra Missionária) percebe-se a
necessidade de uma reforma nos fundamentos da Igreja deste presente século, ele
cita um caso de uma igreja americana “Catedral da Esperança” em Dallas, Texas,
trata-se de uma igreja que atende a população homossexual e lésbica, com uma
média de 1600 pessoas, nos domingo pela manhã, e fica claro que é perfeitamente
possível fazer uma igreja local crescer sem que isso tenha algo a ver com a doutrina
bíblica correta.
Na obra do grande missionário batista William Carey, ele diz que tinha um
coração inflamado por missões e não podia compreender a obra missionária como
outra coisa senão a extensão das suas convicções como crente no Senhor Jesus.
A separação entre teologia e missões tem produzido grande desastres na
igreja atual, como se fosse um vírus. Michael Green afirma que “quase todo teólogo
não gosta de evangelização e quase todo evangelista não gosta de teologia,” e
quando não há essa união a evangelização se torna apenas em um ativismo, cheio
de métodos.
Teologia e o desejo de fazer a Igreja crescer encaixam-se
harmoniosamente, na história do maior missionário e teólogo do cristianismo, um
judeu chamado Paulo. Depois da morte do apóstolo Paulo o Império Romano
reconhecia o cristianismo como um fenômeno gentílico. Paulo passa para a história,
como uma combinação de teólogo profundo e missionário fervoroso. Pois ele estava
convicto com sua teologia e isso o impelia a ir ao mundo para proclamar o
Evangelho e plantar novas igrejas.
Destaca-se algumas dessas convicções :
A. Os Últimos Dias já Começaram pela entrada dos gentios na Igreja de
Cristo (cf. Rm 15.9-21).
B. Era na Igreja que a restauração de Israel, profetizada nas Escrituras do
Antigo Testamento, se consumava.
C. Paulo vê a Igreja como uma edificação cujo fundamento é o próprio
Cristo (1 Co 3.11), 1) Edificação como Expansão 2) Edificação como
Fortalecimento .

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1.1. William Carey

William Carey, o missionário calvinista que no século passado plantou 26


igrejas na Índia e traduziu parte das Escrituras em 34 das línguas faladas naquele
país, disse:
(Nós temos certeza de que somente aqueles que foram destinados à vida eterna
crerão, e que somente Deus pode acrescentar à Igreja aqueles que serão salvos.
Entretanto, vemos com admiração que Paulo, o grande campeão das gloriosas
doutrinas da graça livre e soberana, foi o mais destacado em seu zelo pessoal de
persuadir os homens a se reconciliarem com Deus.)

Para a Igreja apostólica e, em particular, para o apóstolo Paulo, as duas


coisas andavam juntas. Era pela Palavra de Deus que a Igreja seria edificada em
ambas as dimensões, tanto a sua expansão quanto o seu fortalecimento. Paulo fala
do seu ministério como sendo para dar pleno cumprimento à palavra de Deus (Cl
1.25)
As convicções de Paulo determinava sua atuação no crescimento da igreja
também em termos estatísticos, Paulo percorria as estradas romanas anunciando o
evangelho e organizando discípulos nas principais cidades das províncias imperiais.
Ele queria salvar todos os gentios e esperava a volta de cristo ainda na sua geração.

2. Métodos
Os métodos de Paulo era proclamar, no poder do Espírito, as boas novas,
e Deus haveria de edificar a sua igreja, pela proclamação da palavra, Paulo foi
perfeitamente consistente com a sua convicção de que aprouve a Deus salvar os
que crêem pela "loucura da pregação." Escrevendo aos coríntios ele diz: "Eu,
irmãos, quando fui ter convosco... decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo
e este crucificado... A minha palavra e a minha pregação não consistiram em
linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder"
(1 Co 2.1-4).

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Paulo se considerava pregador, apóstolo e mestre, (2cor 1.10-11), ele não
podia evangelizar sem ensinar e não podia ensinar sem evangelizar. Packer chama
de “pregação educativa.” Ele saiu de Tessalônica, por causa das perseguições dos
judeus mas algum tempo depois ele recebeu notícias de que os convertidos de
Tessalônica estavam fimes no evangelho. E é a única igreja que Paulo considera
como igreja modelo.
Paulo argumentava, discutia e debatia com o objetivo de convencer, não
somente os judeus mas os governadores romanos (At 20.9).
Entre os judeus, o apóstolo tinha de oferecer respostas convincentes a
questões polêmicas:
1. Se Jesus é o Messias, qual o lugar da Lei de Moisés no plano de salvação?
2. Se a salvação é pela graça, porque Deus outorgou os Dez Mandamentos?
3. Se Jesus é o Messias, por que a nação de Israel o rejeitou?
4. Qual o valor da circuncisão, das leis alimentares e do
calendário judaico para os judeus que se tornavam cristãos?
Paulo resolvia essas questões como teólogo profundo que era, e com o
intuito de evangelizar, ele era um grande expositor, e não da pra separa as duas
coisas no tempo que vivemos, onde as pessoas crêem em Deus mas são
analfabéticos de bíblia, profundos e duradouros. Há todo um trabalho de ensino, de
doutrinação, de preparação que deve anteceder, ou, ao menos, caminhar
conjuntamente com o trabalho de evangelização e plantação de igrejas.

3. Donald McGavran

Donald McGavran narra em seu livro Understanding Church Growth o


crescimento numérico extraordinário, nas décadas de 60 e 70, do número de
decisões por Cristo na tribo Dani, do oeste da Nova Guiné. Milhares de "convertidos"
poderiam ter sido batizados imediatamente após as queimas de fetiches. Isso porém
teria produzido muitos falsos professos, que depois se desviariam das igrejas. Uma
igreja sólida, fundamentada no conhecimento das Escrituras, era o alvo da missão.
Dos milhares que haviam se decidido por Cristo, somente oito Danis foram batizados
em Keila, no domingo 29 de julho de 1962.

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Em cada lugar que o apostolo Paulo iria, ele analisava como seria a
estratégia de evangelização, em Atenas, ao sair de Tessalônica, estava em outro
ambiente. Ali ele não começa com a exposição das Escrituras, mas começa com o
monoteísmo, quando é convidado a falar no Areópago.

4. Organização

Na questão de organização de Igrejas Locais Paulo organizava seus


convertidos em comunidades, as igrejas locais. O seu objetivo era promover os
meios pelos quais eles fossem edificados, instruídos, celebrassem a Ceia,
cultuassem a Deus e se envolvessem no próprio projeto de expansão do
cristianismo. Paulo os batizava, elegia presbíteros dentre eles a quem encarregava
do rebanho (At 14.21-23), e depois de algum tempo voltava para supervisioná-los (At
15.36; 16.4-5; 18.23).
Paulo não apenas evangelizava, mas também cuidava para que a igreja se
firmasse no senhor, e confiava na providência divina, porque o crescimento vinha de
Deus, aprendemos com Paulo que não podemos separar teologia e missões, temos
que:
A. Refletir Teologicamente Partindo das Escrituras.
A Igreja não pode se deixar seduzir por propostas de crescimento fácil
que se baseiam mais no pragmatismo do que no ensino das Escrituras.
B. Priorizar a Pregação Bíblica Expositiva.
É necessário, portanto, dar atenção aos institutos bíblicos que formam os
evangelistas, aos seminários que formam os pastores, de forma que preparemos
pessoas capazes de ensinar o evangelho e plantar igrejas sólidas em solo
brasileiro.
Finalmente, podemos aprender com Paulo que nosso alvo em tudo isso é
alcançar o maior número possível. Se tivermos de colocar um alvo em nosso
planejamento estratégico de plantação de igrejas, deve ser este: até que a plenitude
dos brasileiros haja entrado. É este o nosso alvo! Aprendamos com o apóstolo Paulo
que plantação de igrejas é obra de Deus. Dependamos dele, orando e fazendo tudo

4
o que estiver ao nosso alcance para persuadir os homens a entrarem no reino de
Deus.

5. William Carey: A vida e a obra do Pai das missões modernas

Com o objetivo de mostrar uma breve exposição da vida de William Carey,


Marcos Granconato, faz uma monografia com uma exposição sobre a missão de
William na Índia. Trazendo uma reflexão para os esses dias, sobre como está a
igreja, e que ela abandonou a obra missionária no seu aspecto transcultural, e
voltando-se apenas para sua necessidade interna.

William Carey nasceu em 1761, na Inglaterra. Coverteu-se aos 18 anos e


ingressou na igreja Batista. Durante certo tempo, acumulou as funções de pastor,
professor de tempo parcial e sapateiro na sua pequena aldeia, mais tarde pastoreou
a igreja em Leicester, Carey passou a desenvolver sua visão missionária,
concluindo, para surpresa da igreja e dos ministros cristãos de seus dias, que a
evangelização do mundo era a principal responsabilidade da noiva de Cristo.

Carey lança um tratado com exposição e análise do mundo de seus dias que
refletia a necessidade urgente da pregação do Evangelho ás nações de todos os
continentes, e também expõe argumentos lógicos e teológicos apresentando-os
como fundamentos para o envio de missionários aos pagãos, assim combatendo o
hipercalvinismo, onde dizia que a conversão dos pagãos ocorreria sem o auxílio de
quem quer que fosse.

Argumentos que resultaram na formação da Sociedade Missionária Batista,


em setembro de 1972, partiu com sua familiaem 1793 iniciando a grande era das
missões além mar promovidas pela Inglaterra e Estados Unidos.

Como Carey não tinha habilidade em redação, para traduzir a língua bengali,
se tornou uma tradução ininteligível, mas Carey não desistiu, fundava escolas, e em
1795 inaugurou uma igreja batista em Malda, mas como em 7 anos nínguem se

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converteu ele e sua família mudaram para Serampore, na Dinamarca perto de
Calcutá. E ali permaneceu até o fim de sua vida.

Carey passou a viver um tempo maravilhoso de trabalho em equipe marcado


por oração, respeito, mútua cooperação e compromisso sério com a obra do Senhor.
Marshman, Ward e Carey formavam o conhecido "Trio de Serampore" que conduziu
a missão a um notável sucesso.

Com dedicação sem igual, disposto a sacrificar seus bens, tempo e qualquer outra
coisa a que pudesse se apegar, dono de um caráter dócil e uma vida santa, Carey
organizava escolas (ele organizou, inclusive, o Colégio Serampore para treinamento
de evangelistas nativos), ensinava línguas orientais no colégio de Fort William em
Calcutá e continuava seus esforços na tradução da Bíblia - verteu-a inteira para três
idiomas: bengalês, sânscrito e marathi. Além disso, traduziu porções da Bíblia para
inúmeras outras línguas, ainda que a qualidade de seu trabalho não fosse muito
apreciada pelos críticos.

5.1. Obstáculos

Porém a evangelização progrediu, e 25 anos mais tarde, havia mais ou


menos 600 convertidos e batizados e mais alguns milhares que compareciam ás
aula e cultos. O trabalho de Carey na Índia foi extraordinário. O pai das missões
modernas, além das realizações mencionadas acima, lutou contra a queima de
viúvas e o assassinato de crianças. se a Grande Comissão se restringisse aos
apóstolos, então, a ordem de batizar também estaria restrita a eles. Também
argumentou que, se só aos apóstolos se aplicam as determinações da Grande
Comissão, os ministros que têm pregado o Evangelho a outros povos têm agido sem
autorização de Deus para tanto e a presença constante de Cristo prometida na
Grande Comissão também não se aplica a ninguém além dos ouvintes originais. Os
maiores obstpaculos de Carey era sua Igreja , a Companhia das Ìndias Orientais e a
sua esposa Dorothy, que se opusera á ida de Carey á Índia e se recusara a ir com
ele. A grande luta de Carey com a doença de sua esposa findou-se em 1807,
quando Dorothy faleceu aos 51 anos de idade. Foi o fim de um triste obstáculo para

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a obra missionária que jamais contou com o real apoio daquela mulher, mesmo em
seus dias de saúde física e psíquica. O quarto obstáculo para Carey foi com as
traduções, e para piorar em 1812, um incêndio destruiu anos de seu intenso
trabalho de tradução.

6. Superação

Superação era o modo que Carey, um homem que nunca desistia, o último
obstáculo de Carey foi a chegada de missionários que resultou em inevitável divisão.
Como resultado desse rompimento, terríveis problemas financeiros começaram. Não
havia como a missão de Carey se sustentar e também suprir as necessidades dos
diversos postos missionários ligados a ela sem o apoio da Inglaterra. Carey, como
em outras ocasiões, também soube lidar com esse obstáculo ao trabalho do Senhor.
A solução foi simples: auto-humilhação. Carey e Marshman, vendo que não havia
meios de continuar sem o sustento da sociedade, submeteram-se novamente e ela.
Assim, foi dada continuidade ao trabalho até que a morte, o último oponente,
levantou-se. Contra esse obstáculo o corajoso missionário não teve como lutar.
William Carey morreu em 1834.

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Conclusão

Com está visão das realidades enfrentadas por Paulo o apostolo e o


Missionário Willian Carey, ficamos extasiados e atônitos, ao perceber que as
dificuldades que eles enfrentaram, não é diferente aos problemas dos dias atuais da
nossa igreja tanto no mundo todo, como também na nossa nação,
E com um peso a mais que é o de ver tantas profecias se cumprindo, e que o
apostolo Paulo mesmo achando que era pra sua época o arrebatamento, ele não
pode ter tanta clareza como temos hoje, temos olhado pra Israel que é a figueira e o
relógio cronológico pra volta de Cristo, se movimentando.

Com 7 bilhões de habitantes no planeta, a estimativa é que tudo vai


multiplicar de forma muito rápida que o mundo nunca viu, tanto pessoas como
tecnologia, o mundo chegará ao desequilíbrio e ficará propicio para um libertador
trazendo soluções para uma paz(falsa) para o mundo, ao ponto de enganar a Israel,
que possamos entender o momento que estamos vivendo, e batalhemos como
esses missionários fizeram, para ganhar almas, porque a volta de cristo está mais
perto que o dia de ontem, inspiremos uns aos outros para esta grande comissão de
Cristo para nós.

Percebemos Paulo que não casou e como Willian que casou com alguém que
não era apto para ser esposa de missionário, que tudo afeta a obra de Deus: a falta
de dinheiro, de escolaridade, de estudo da bíblia, de amizades para fazer pontes
para outros lugares, prega-se salvação mas há um analfabetismo caso se alguém
pedir explicação da sua fé, se formos apenas evangelista, salvaremos os ignorantes,
mas quem pregará para o judeu que entende profundamente a bíblia e não aceita
qualquer barulho ou empolgação em um púlpito, ou para os ricos formados em
universidades, filósofos, cientistas, será a salvação limita somente aos pobres.

Deus não usa somente as coisas loucas desse mundo, mas também as
sábias, estudadas como Paulo, e também Salomão que somente escolheu para
construção da casa de Deus os mais inteligentes e escolheu os melhores materiais
pra casa de Deus.

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Temos que ser os melhores no que fazermos porque primeiramente fazemos
para Deus, e todas as coisas cooperam sempre para a salvação de almas, desde
que o homem abriu as portas para o pecado no mundo, agora o que nos resta é as
consequências desse ato, o mundo está morto no maligno e nós mortos em cristo,
uns serão para a morte eterna, e outro para a vida eterna, percamos nossa alma
agora para ganha-la depois, Paulo diz que a sua coroa são almas salvas para cristo,
tenhamos também essa mesma fé.

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Bibliografia
Augustus Nicodemus. (2017). Paulo, Plantador de igrejas: Repensando os
Fundamentos Bíblicos da Obra Missionária. Artigo para Resumo do Módulo
ANTROPOLOGIA DE MISSÕES, 20.
Marcos Granconato. (2017). William Carey: A vida de a obra do Pai das
missões modernas.

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